Jump to content
Forum Cinema em Cena

Mr. Scofield

Moderators
  • Posts

    18656
  • Joined

  • Last visited

Posts posted by Mr. Scofield

  1. Lembro muito pouco, mas era o auge de Neve Campbell, que estrelava a magnifíca Party of Five na época (e faria Scream nessa overdose, aproveitando o máximo). Pegou carona na carreira dela e por isso fez sucesso, mas qualidade que é bom, realmente...filme adolescente mesmo da categoria bobildo.

  2. Ninguém sabia? Memento concorreu a 2 Oscars, abocanhou um monte de prêmios e tem uma edição e um roteiro primorosos. Bebeu?

     

    Quantos filmes comuns você viu desenvolvendo teorias sobre buracos negros, quinta dimensão ou mundos paralelos para um grande público? Talvez você ache mais normal porque vê muito cinema indie, Soto.

     

    Eu acho Interstellar mediano, mas me parece é uma resistência sua contra os Nolanzetes (que são chatos mesmo e eu até entendo). :P

  3. O Nolan tem um estilo diferenciado e já mostrou uma capacidade peculiar em fazer filmes originais e inteligentes. Lógico que se espera muito dele. Procure nos filmes comuns aí roteiros no nível de profundidade de The Prestige ou Memento ou com o potencial de Inception. Dificilmente vai encontrar.

    Não é modinha, é justificável, o cinema dele tem estilo e chama a atenção (mesmo se você não gosta)

  4.  "ok, já fui ousado o suficiente, deixa eu puxar o freio de mão agora. O filme em muitos momentos quer alçar vôos maiores, mas Nolan não deixa, é como um pássaro ansioso para sair da gaiola, com a permissão do dono, mas o dono fica empatando essa saída. Mas apesar disso tudo, achei um ótimo filme, mas ele meio que prega para os Nolanzetes.  

     

    Impressionante como o Dook se expressa bem. Esta é PRECISAMENTE minha opinião sobre outro filme dele, o "Inception".

  5. Porque retrata a face pobre e problemática do Brasil apenas. Também não vejo nada de errado nem associo com complexo, mas é repetitivo pra carai. Parece a mesma história refilmada um milhão de vezes.

    Pior é quando vem diretores estrangeiros fazer a mesma coisa, como Daldry no sofrível e ingênuo Trash. Mas confesso que depois de Extremely Loud, eu já não esperava muito.

    Acho que Relatos é o melhor que vi dos "pré-candidatos" até agora. Só eu adoro o Darín? Acho um puta ator.

  6. Para mim as três primeiras são bem melhores que as últimas. "El Más Fuerte" é há anos luz o melhor (se Relatos tivesse o mesmo ritmo dele o tempo todo seria OP) e o filme vai progressivamente perdendo fôlego, mas mesmo assim é bem divertido. 

     

    Como disse, não vi nenhum filmaço esse ano que esteja cotado para concorrer ao Oscar (não vi Boyhood) e ainda aguardo uma grande surpresa.

  7. Eu não sou tão fã de Relatos Selvagens, exceto o terceiro conto (o da perseguição, que acho magnífico). Considero os três primeiros bem melhores que os últimos mas mesmo assim gosto bem mais do que de Interstellar e Gone Girl. Ainda não dei sorte de pegar um que virará uma torcida pra mim. : /

  8. Vocês não sabem o alívio de ler isso. Esse negócio de física e amor quase me provocou um infarto dada a tamanha bobagem que achei (sem contar a inconveniência), mas todo mundo parecia ter gostado tanto que eu que me senti no buraco negro. Bom saber que não estou só, hahaha.

  9. Engraçado o Felipe falar isso, estava pensando. Interestellar aborda temas supercomplexos de forma bem superficial (se você conhece um pouco dos assuntos, achará o nível das explicações bem básico), mas é complicado do mesmo jeito. :D  

     

     

    E não deixem de ler essa análise do Sérgio (o primeiro post da página), de Gone Girl, caso não tenham feito. Eu acho o filme mediano, mas o comentário dele é excelente. :)

  10. Vi Interstellar e só gostei do ato que o Dinho não gostou hahaha. Achei muito piegas a parte dramática, uma trilha chatissima e o destino dos personagens extremamente previsível e irritante. Mas a física, apesar de por vezes o didatismo ser inadequado, é muito razoável pra mim, sem contar a parte técnica excepcional. Imagens belissimas. Mas não vou torcer não.

  11. Eu estou louco para ver Interstellar e acho difícil sair decepcionado por causa da temática que é uma das minhas preferidas. Como não sou exatamente fã de Gone Girl, pode ser que me empolgue como favorito até então, vamos ver. Estranho que a rede cinemark aqui de BH (praticamente monopolizadora dos cinemas da capital) simplesmente ignorou o filme. Vou ter que ver em um dos cinemas da Cineart que são e estão em shoppings bem inferiores.

  12. Meu problema com The Babadook foi que detestei as atuações daí acho que peguei birra, hahaha. Logo no início achei a moça parecendo meio...retardada, sei lá, hahaha. O garoto também me pareceu bastante artificial. Fiquei surpreso em como o pessoal gostou, ainda mais que o filme é repleto de clichês manjadíssimos de filmes que retratam problemáticas do gênero (insetos, buracos, aposentos tremendo, etc). Ótimo comentário do Questão.

     

    Eu gosto bastante de Annabelle, acho um filme bem melhor e mais bem dirigido, apesar de ter algumas coisas bestas como o já mencionado "ficar feliz com uma boneca incrivelmente feia como aquela".

  13. Post assustador esse último.

     

     

    O conhecimento na arte, na minha opinião, é construído pela ampliação de significados e variabildade de visões, não por confrontos que levam a eliminações de "teorias" em busca de uma verdadeira. Arte não é ciência. Não é aplicável método científico.

     

    Tanto que Adler e Questão concordam sobre o filme e a discussão estava boa. Falar um outro ponto de vista não desconstrói o anterior, dá só outra perspectiva que não pretende e nem quer invalidar a anterior. Logo, não há porqie discutir falhas ou incoerências (a não ser que se tratem de problemas evidentes na história como - "não foi fulano que matou beltrano, foi cicrano").

     

    Então, Adler, com todo respeito, eu quero ser sempre medíocre e limitado. Porque curiosamente no final eu gosto muito de ter muitas visões possíveis e simultâneas do filme todas válidas e sem confrontos e desgastes.

     

    Outra: eu falei que não é o MEU estilo de debate, é um direito meu, como é seu me achar medíocre ou sei lá o que.

     

    Tô fora.

     

    Dica: não adianta você chamar alguém de idiota, besta, imbecil ou ignorante e depois explicar porque. Continua sendo escroto. Eu conversava com o Questão, aliás.

     

    Não precisa responder porque não vou entrar aqui mais.

     

    Questão, perdoe-me, mas prefiro conversar contigo sobre outros filmes no 19 dias de horror.

  14.  Não fiz nenhum questionamento sobre o tempo. Respondi o questionamento que você fez ao sugerir que " Talvez por ser mais recente, essa impressão esteja mais forte". Achei que você estava se referindo a mim e não a si próprio. Falha de comunicação, acho eu.

     

    Quanto ao resto do seu post, você basicamente disse em mais palavras a mesmíssima coisa que eu disse no post que o ADLER quotou acima do seu. Se quem está assistindo não se envolve com os personagens ou com a história, até VELOCIDADE MÁXIMA pode parecer arrastado. Isso é subjetivo. Concordamos nisso.

     

    Quanto a rebater exposições, é um fórum de debate, certo? Acho que ninguém aqui quer mostrar nada, e nem fazer com quem gostou de um filme passe a desgostar e vice versa. As pessoas só querem debater e trocar idéias. Quem não quiser, simplesmente não responde o post.

     

    Se você entendeu que eu disse a mesma coisa, melhor reler, pois acho que não entendeu.

    Não, também não é necessário rebater exposições. Podemos conversar sobre eventos do filme sem ficar com posturas defensivas quotando sistematicamente o que o outro achou do filme. Há milhares de outras formas de debater um assunto. Nunca questionei ninguém que não gostasse de Donnie Darko, que é meu filme preferido e já rendeu ótimas discussões.

     

    Enfim, se defesa/ataque é o que lhe agrada em debates, pode agradar a outros, mas não a mim. Darei pitacos sobre outras coisas que estiverem conversando e achar bacanas, mas não sobre isso, ok? A conversa está boa.

  15.   Não tem nada a ver com tempo. Até por que revi SEVEN a menos de um ano. E claro que SEVEN é mais objetivo. Até por que objetividade é a coisa que Fincher menos quer passar em GAROTA EXEMPLAR. É um filme que basicamente é construído em cima da subjetividade.

     

     

      Discordo. Vejo ali todos os mecanismos que prendem a atenção no(s) gênero(s) que o filme esta inserido. Se você não se envolver emocionalmente com os personagens que uma obra apresenta, qualquer filme se torna arrastado

     

    Não entendi seu questionamento sobre o tempo. Experiências pessoais não são passíveis de questionamentos. No meu caso tem a ver e pronto.

     

    Quanto ao envolvimento emocional com os personagens, não faz sentido algum avaliar uma perspectiva geral com uma frase desse cunho. É o mesmo que não podermos falar que um filme de Uwe Bowl é ruim porque filmes são experiências subjetivas, é claro que pode ser bom para algumas pessoas e elas podem argumentar, mas em geral o público avalia como ruim. Existem filmes que podem ser vistos por um grupo de pessoas como arrastados (aqui tratamos somente de um grupo significativo) por causa de uma série de fatores como o ritmo lento ou complexidade de enredo (este último não creio ser o caso aqui), por exemplo. Gone Girl é um filme lento, logo é razoável achar que existe um público que o achará arrastado. 

     

    Incêndios, que é um filme que adoro, pode ser visto como arrastado, e daí? É bem diferente de Haute Tension, que eu detesto, mas dificilmente será visto como tal.

     

    Pessoal, não é porque vocês gostam de um filme que tem que ficar rebatendo exposições com opiniões diferentes pra mostrar sei lá o que. Que bobagem. Deixem as pessoas não gostarem em paz, hahaha.

  16. Talvez por ser mais recente, essa impressão esteja mais forte mas Se7en me parece um filme impecavelmente mais objetivo, cujas emoções possuem um foco definido e não se dispersam assim. Não houve em mim uma montanha russa de emoções porque ela demorou tanto pra ocorrer e o filme mudou tanto antes que eu já não me importava, observava o relógio. O humor e até um certo tom caricatural em alguns momentos parece ser muito mais inconveniente para dissimular a atmosfera dramática (que depois mudará um bocado) em Gone Girl que em Se7en. O último, aliás, resolve ao fim uma problemática encadeada através de uma estrutura muito elaborada, que privilegia o ritmo e o denso envolvimento dos personagens no contexto. se7en é um filme melhor baseado em um roteiro melhor.

    E olha que sou muito mais fã de Saw hahahaha

    Mas, como sempre, é só questão de opinião. Vocês percebem como me incomoda a mudança de tom de Gone Girl? As transições realmente se sobrepuseram à minha interação com a história (muito embora eu ache o comentário do Adler, repito, imensamente melhor que esse filme do Fincher).

    Também sabem que os rapazes tem achado Coherence arrastadíssimo e eu vi 3 vezes em 2 semanas sem desvidrar os olhos. Filmes são experiências muito pessoais. XD

  17. Entendo. Só para você ter uma ideia e saber o tipo de construção perfeita para mim de personagens, cito todos os que compõem o clássico "Who's Afraid of Virginia Woolf?", que considero magnificamente interpretado (este sim, na minha humilde opinião, considero que todos os atores atingiram a quase perfeição), com um espectro absurdo reflexivo e um roteiro extraordinário.  Não precisava chegar em um nível tão alto, porque para mim esse é um extremo onde tudo funciona mas eu procurei algo tão diferente ou original em Gone Girl que me deixasse maravilhado como você e não achei. Eu ficava pensando: "tá, eu entendi que isso é uma crítica a isto, mas o que o filme traz de curioso a respeito?" - e acabava me frustrando porque eu esperava do Fincher muito mais.

    Talvez eu tivesse admirado se não houvesse tanta expectativa.  : /

  18.    Visto PUMPKINHEAD

     

      Na trama, Ed Harley (Lance Heriksen) é um fazendeiro viúvo, que perde o filho depois que um motoqueiro da cidade atropela o menino e foge. Cego de raiva, Ed procura a ajuda de uma bruxa (Florence Schauffer) para que ela conjure uma criatura demoníaca que ele viu na infância, e que segundo a lenda, faz justiça para aqueles que foram mortalmente injustiçados. A velha bruxa concorda em ajudar, mas ao libertar a diabólica criatura, Ed percebe tarde demais que condenou não só a si mesmo, mas o motociclista e seus amigos a um destino terrível.

     

      Bem bom esse horror oitentista estrelado pelo ícone do gênero Lance Herikson. Simples em sua proposta, PUMPKINHEAD mistura elementos do slasher, ao colocar um grupo de jovens que decide passar o fim de semana em uma cabana na floresta na mira do personagem título, com toques de contos de fada macabro, ao usar o arquétipo clássico da velha bruxa que vive em uma casa caindo aos pedaços na floresta, e ainda acrescenta a mistura toques do horror gótico popularizado pelos clássicos da Universal ao usar cenários como cemitérios e igrejas em ruínas, tomados por uma névoa quase sobrenatural.

     

      Não há muito o que falar sobre o núcleo jovem. Um problema do filme é que é muito fácil perceber quais jovens vão sobreviver a fúria assassina do monstro e quais não vão. Basicamente, quanto mais ajustada a bussola moral, maior a chance de sobrevivência. Mas diferente de filmes como HALLOWEEN e SEXTA FEIRA 13 por exemplo, não tem nada a ver com sexo. E pode ser usado no roteiro o já mencionado caráter de conto de fada macabro da história.

     

     Por outro lado, Lance Heriksen faz um papel admirável  como pai de luto, que acaba se tornando um anti herói trágico. Sua reação em busca de vingança é imediata. Totalmente guiado pela raiva, o fazendeiro nem sabe qual dos jovens atropelou o seu filho, e justamente por isso Pumpkinhead está disposto a eliminar todos eles. Mas assim que percebe a brutalidade com que o monstro atua, devido a visões que passa a ter, Ed percebe imediatamente que sua vingança é mais desumana do que aquilo que fizeram a ele, e passa a tentar deter a criatura. Heriksen faz um excelente trabalho ao mostrar que não sente simpatia nenhuma pelas pessoas que está tentando salvar, mas faz mesmo assim por que acredita ser o certo.

     

      Embora o momento do "nascimento" do Pumpkinhead na casa da bruxa seja digno de aplausos, e a própria criatura seja muito bem feita, lembrando um pouco até o design do Alien do filme homônimo (embora longe de ser tão genial) , senti que um pouquinho mais de gore faria bem ao filme. Não que o filme não saiba construir atmosfera, pois sabe. Mas excetuando uma cena ou outra (como aquela em que uma jovem tem o rosto esfregado contra a janela até esta quebrar) a brutalidade do monstro é muito entrecordada e pouco impactante.

     

     Mas no geral, vale a pena conferir o filme. Uma mistura de slasher e conto de fadas macabro, com um protagonista bem humano vivido por um ícone do gênero. 

     

    Esse é um clássico pra mim da época, hahaha. O elenco jovem conta com John D'Aquino, que participara da série Shades of LA (aqui chamada de Ghost - A Série - WTF?) e Cynthia Bain (de Spontaneous Combustion, outro "crássico" do trash com Brad Douriff, que depois vim a descobrir ser dirigido por Tobe Hopper). A qualidade é questionável, mas nunca revi - e provavelmente não o farei. Como a lembrança é a da época, é um dos filmes que ajudou a construir minha imagem do terror, portanto, guardo um grande carinho por ele.

×
×
  • Create New...