Nelson Gadelha

Lincoln continua na frente para os votantes do Gurus of Gold. A disputa está cada vez mais acirrada, e, como sabemos, não podemos decretar que Zero Dark Thirty necessariamente vai ganhar o Oscar por causa desse ótimo momento que vem tendo nos prêmios da crítica. O filme de Bigelow se fortalece muito com esses prêmios e acredito que será melhor sucedido do que Guerra ao Terror nas bilheterias. Entretanto ainda acho difícil para a Academia premiar novamente Bigelow e cia, com um filme de temática semelhante e apenas três anos após a vitória acachapante de Guerra ao Terror. Ao menos uma divisão entre os prêmios principais me parece provável. http://moviecitynews.com/2012/12/gurus-o-gold-post-nyfccpre-globes-nominations/ Muito feliz pela lembrança a Emmanuelle Riva na premiação dos críticos de Washington, mas lamento que o magnífico Amour não tenha recebido mais indicações (além de Riva, foi naturalmente lembrado ao menos em Filme Estrangeiro).

Clooney é produtor de Argo, ou seja, mais um motivo para o filme ser um dos favoritos no NBR.

Não seriam indicações ao Satellite que fariam as chances de Hitchcock crescer, mas é ainda mais sintomático de quão mal das pernas vai o filme.

Best Animated Film: Frankenweenie Best Foreign Language Film: Amour

Best Supporting Actor: Matthew McConaughey (BERNIE, MAGIC MIKE)

Sally Field levou Melhor Atriz Coadjuvante! HAHAHAHAHA Toma, Anne!

Algumas surpresas e muuuuuuita demora até agora.

Prêmios de NYFCC até agora: Best Cinematographer: Greig Fraser (ZERO DARK THIRTY) Best Non-Fiction Film (Documentary): "The Central Park Five" Best First Film: David France (HOW TO SURVIVE A PLAGUE)

Tem um curta brasileiro e um dirigido por Bryce Dallas Howard entre os 11 finalistas em Melhor Curta-Metragem divulgados pela Academia: “A Fábrica (The Factory),” Aly Muritiba, director (Grafo Audiovisual) “Asad,” Bryan Buckley, director, and Mino Jarjoura, producer (Hungry Man) “Buzkashi Boys,” Sam French, director, and Ariel Nasr, producer (Afghan Film Project) “Curfew,” Shawn Christensen, director (Fuzzy Logic Pictures) “Death of a Shadow (Dood van een Schaduw),” Tom Van Avermaet, director, and Ellen De Waele, producer (Serendipity Films) “Henry,” Yan England, director (Yan England) “Kiruna-Kigali,” Goran Kapetanovic, director (Hepp Film AB) “The Night Shift Belongs to the Stars,” Silvia Bizio and Paola Porrini Bisson, producers (Oh! Pen LLC) “9meter,” Anders Walther, director, and Tivi Magnusson, producer (M & M Productions A/S) “Salar,” Nicholas Greene, director, and Julie Buck, producer (Nicholas Greene) “when you find me,” Ron Howard, executive producer, and Bryce Dallas Howard, director (Freestyle Picture Company)

Inclusive tenho que ver o Killer Joe urgentemente. Falta grande de tempo ultimamente. O Magic Mike fica para depois. Agora, é consenso que ele entrega uma atuação bem melhor no primeiro, mas, como isso não importa muito nas premiações, o buzz tem sido maior pelo segundo.

Daqui a pouco tem o anúncio dos indicados ao Independent Spirit Awards. Esse prêmio tem sido um ótimo parâmetro para o Oscar nos últimos anos, dentro das suas limitações, claro, já que apenas produções independentes são elegíveis, naturalmente.

Moonrise Kingdom levou o prêmio de Melhor Longa no Gotham Independent Film Awards, batendo The Master. Your Sister’s Sister ganhou em Melhor Elenco e Benh Zeitlin, de Beasts of the Southern Wild, ganhou em Diretor Revelação. Quvenzhané Wallis, entretanto, saiu sem o prêmio de Ator/Atriz Revelação, entregue a Emayatzy Corinealdi por Middle of Nowhere.

Acho que se referiam a Hooper ganhar consecutivamente por esse ser seu filme posterior a O Discurso do Rei.

Life of Pi estreou bem nas bilheterias, mas foi Lincoln que mais uma vez se destacou nesses últimos dias. Nesse ritmo ultrapassa Argo também aqui. Desfrute enquanto está na ponta, Spielberg, pois Os Miseráveis deve embolar tudo ainda mais nos próximos dias.

O último a ganhar por dois trabalhos consecutivos foi David Lean. O último a ganhar um segundo Oscar de Direção foi Clint Eastwood.

E nada como comparar essa virada no Gurus o' Gold com a do ano passado: em 22 de novembro Os Descendendes perdia a liderança para O Artista após semanas na frente. É, se Lincoln perder, o caso do Sync deve ganhar repercussão internacional. http://moviecitynews.com/2011/11/gurus-o-gold-november-22-2011/

Lincoln assume a liderança da corrida, de acordo com o Gurus o’ Gold. http://moviecitynews.com/2012/11/gurus-o-gold-thanks-about-to-be-given-the-last-3-films/

Beckin: ainda em Silver Linings Playbook, algum comentário sobre as chances de Jacki Weaver? E sobre The Master, só mais um detalhe que gostaria de saber: Laura Dern está no filme?

Essas reações que o Cremildo postou bem como a ótima bilheteria do filme me parecem ser mais do que suficientes para garantir uma vitória de Lincoln do ponto de vista de apoio popular, tendo como base, por exemplo, a vitória de O Artista esse ano. Some isso ao forte apoio da crítica, à conveniência da temática do filme nesse momento pós-eleitoral e temos um vencedor.

Que vergonha, Sync! HAHAHAHAHA Mas continuo achando que Lincoln leva. A recepção tem sido maravilhosa, a bilheteria do filme começou muito bem, e esse parece ser o filme certo para a Academia escolher em um momento pós-eleição, no qual a divisão dentro dos Estados Unidos foi considerada a maior desde justamente a Guerra Civil Americana.

Jessica Chastain deve ser indicada pelo segundo ano consecutivo. A mulher continua com tudo. E Sync, você já escolheu o do Spielberg ano passado, então dá um desconto esse ano.

Apostas enviadas. Não acho que vou me sair lá muito bem, mas fiquei com uma vontade de brincar e resolvi arriscar. E felizmente estou cada vez mais ansioso por essa temporada. Coloquei andtheoscargoesto como código.

Acho que mesmo na melhor das hipóteses de vitória para Argo, ele não levaria mais do que 4 estatuetas, que seriam Filme, Direção, Roteiro Adaptado e Montagem. Já Lincoln, no seu melhor, pode fazer uma limpa das grandes. Assim como ano passado a essa altura já parecia bem provável que O Artista e Os Descendentes seriam os filmes que conseguiriam ser indicados nas categorias principais do Oscar e em todos os prêmios principais, GG, BAFTA, BFCA, DGA, PGA, SAG e ACE, creio que Argo e Lincoln caminham para isso também. Os Miseráveis e Silver Linings Playbook também têm chances de chegarem próximos dessa marca, mas enquanto o primeiro ainda não foi visto e avaliado, o segundo vem um pouco atrás das recepções de Lincoln e Argo. E aproveito para reforçar o pedido ao Sync: não escolha Lincoln, por favor! HAHAHAHAHA

Acho que Lincoln já pinta como vencedor, e com uma daquelas vitórias grandes. É quase certo que deve ser o recordista de indicações, mas ainda é cedo para sabermos se vamos ter uma varrida desde os prêmios da crítica, que, para nossa alegria, começam logo, ou se o filme vai levar a partir dos prêmios dos sindicatos. Pode ser cedo para isso, mas acho que minha grande empolgação com esse novo filme do Spielberg já contagia minha visão crítica.

Saiu a seleção do Festival da Veneza OPENING FILM (OUT-OF-COMPETITION) “The Reluctant Fundamentalist,” Mira Nair (U.S.,Qatar) COMPETITION “To The Wonder,” Terrence Malick (U.S.) “Something in the Air,” Olivier Assayas (France) “Outrage:Beyond,” Takeshi Kitano (Japan) “Fill The Void,” Rama Bursztyn and Yigal Bursztyn (Israel) “Pieta,” Kim Ki-duk (South Korea) “Dormant Beauty,” Marco Bellocchio (Italy) “E’ stato il figlio,” Daniele Cipri (Italy) “At Any Price,” Ramin Bahrani (US, UK) “La Cinquieme Saison,” Peter Brosens, Jessica Woodworth (Belgium, Netherlands, France) “Un Giorno Speciale, ” Francesca Comencini (Italy) “Passion,” Brian De Palma (France, Germany) “Superstar, ” Xavier Giannoli (France, Belgium) “Spring Breakers,” Harmony Korine (US) “Thy Womb,” Brillante Mendoza (Philippines) “Linhas de Wellington,” Valeria Sarmiento (Portugal, France) “Paradise: Faith,” Ulrich Seidl (Austria, France, Germany) “Betrayal,” Kirill Serebrennikov (Russia) OUT OF COMPETITION “L’homme qui rit,” Jean-Pierre Ameris (France) “Love Is All You Need,” Susanne Bier (Denmark/Sweden) “Cherchez Hortense,” Pascal Bonitzer (France) “Sur un fil,” Simon Brook (France/Italy) “Enzo Avitabile Music Life,” Jonathan Demme (doc) (Italy/U.S.) “Tai Chi 0,” Stephen Fung (China) “Lullaby to My Father,” Amos Gitai (Israel/France) “Shokuzai” (Penance), Kiyoshi Kurosawa (Japan) “Bad 25,” Spike Lee (doc) (U.S.) “The Reluctant Fundamentalist,” Mira Nair (India/Pakistan/U.S.) “O Gebo e a Sombra,” Manoel de Oliveira (Portugal/France) “The Company You Keep,” Robert Redford (U.S.) “Shark (Bait 3D),” Kimble Rendall (China) “Disconnect,” Henry-Alex Rubin (U.S.) “The Iceman,” Ariel Vromen (U.S.) OUT OF COMPETITION – Special Events “Anton tut ryadom” (Anton’s Right Here), Lyubov Arkus (documentary) (Russia) “Ya Man Aach” (It Was Better Tomorrow), Hinde Boujemaa (documentary) (Italy) “Sfiorando il muro,” Silvia Giralucci & Luca Ricciardi (documentary) (Italy) “Carmel,” Amos Gitai (Israel/France/Italy) “El impenetrable,” Daniele Incalcaterra & Fausta Quattrini (documentary) (Argentina/France) “Witness: Libya,” Michael Mann (documentary) (U.S.) “Medici con l’Africa,” Carlo Mazzacurati (documentary) (Italy) “La nave dolce,” Daniele Vicari (documentary) (Italy/Albania) CLOSING FILM “L’homme qui rit,” Jean-Pierre Ameris (France)