leomaran

Um post novo no meu blog, depois de muito tempo. Os 14 Piores Filmes Adaptados de HQs. O texto está em inglês, mas mesmo quem não se garante no idioma pode conferir a lista.
 
http://proscontras.wordpress.com/2012/09/20/the-14-worst-movies-adapted-from-comic-books/

Vomitei por causa do altíssimo e inexplicável grau de glicose no trailer. Mas vamos aguardar...

Bá, "túnel do tempo" esse tópico, hehehe.
 
Enfim, outro dos meus grandes pecados está sanado. É bem claro perceber a mão do Scorsese na direção, no balé que são as lutas, na significância dos olhares, no aparente fascínio pelo que está sendo mostrado. De fato, é um filme apaixonado. Entretanto, para mim, não foi um filme tão apaixonante quanto poderia ser, pelo simples fato de que eu não senti conexão com o personagem. Claro que isso, indiretamente, aumenta o crédito do Scorsa, já que a meu ver ele tirou leite de pedra ao contar tão bem a estória. E não há como deixar de exaltar a atuação do De Niro. É um grande filme, indubitavelmente, e um daqueles casos em que o filme não é emocionante por causa da estória que está contando, mas apesar dela.

Pô, sugiro ver a maioria, porque, dos que eu vi, gosto de quase todos.
 
Mas aí vão os 15 que considero melhores, sem ordem de preferência:
 
 
8 e Meio (1963)
 
Amor à Flor da Pele (2000)
 
Bonnie e Clyde – Uma Rajada de Balas (1967)
 
Como Era Verde o Meu Vale (1941)
 
Ed Wood (1994)
 
O Espião que Sabia Demais (2011)
 
O Grande Lebowski (1998)
 
O Homem Elefante (1980)
 
Magnólia (1999)
 
Na Natureza Selvagem (2007)
 
Persona (1966)
 
Rede de Intrigas (1976)
 
Se Meu Apartamento Falasse (1960)
 
A Separação (2011)
 
Trainspotting (1996)
 
Sou apaixonado por Na Natureza Selvagem, Se Meu Apartamento Falasse, Amor à Flor da Pele e Trainspotting. O Espião Que Sabia Demais também é filmaço.

Tanto no tópico do Batman quanto aqui tem gente caindo no mesmo erro. Foca-se mais nos defeitos do "rival" do que nas qualidades do proprio objeto de defesa.
 
Sobre a declaração do Whedon, é só a opinião dele. Depois do trabalho pronto, a opinião do criador sobre a sua obra tem o mesmo valor do que a opinião de qualquer outra pessoa.

Gostei da forma como organizaram as regras. Vou participar também.

Agosto/ 2012
 
Fausto (2011) - 3,5/5
Na Estrada (2012) - 2/5
Quando Fala o Coração (1945) - 4/5
Brüno (2009) - 1,5/5
Tudo O Que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo (Mas Tinha Medo de Perguntar) (1972) - 2,5/5
Amarelo Manga (2003) - 3/5
Memórias (1980) - 4/5
Santiago (2007) - 4,5/5
Sob O Domínio do Medo (1971) - 5/5
Superman - O Retorno (2006) - 2/5
Interiores (1978) - 4,5/5
Sonhos Eróticos de Uma Noite de Verão (1982) - 3/5
Broadway Danny Rose (1984) - 2,5/5
A Era do Rádio (1987) - 3,5/5
À Beira do Caminho (2012) - 2/5
Vou Rifar Meu Coração (2012) - 4/5
Primer (2004) - 4,5/5
Stalker (1979) - 4/5
Mistérios e Paixões (1991) - 3/5
Alucinações do Passado (1990) - 4/5
Woodstock - Onde Tudo Começou (1970) - 3,5/5
Ladrão de Casaca (1954) - 3,5/5
Basquete Blues (1994) - 5/5
Um Divã Para Dois (2012) - 3,5/5
O Vingador do Futuro (2012) - 2,5/5
Roger e Eu (1989) - 4/5
Melancolia (2011) - revisto 4,5/5
Jogos e Trapaças - Quando os Homens São Homens (1971) - 4/5
A Outra (1988) - 3,5/5
Crimes e Pecados (1989) - 4,5/5
O Exercício do Poder (2011) - 3/5
360 (2012) - 1,5/5
Surplus (2003) - 4/5
O Ditador (2012) - 2/5
Rock of Ages: O Filme (2012) - 4/5
O Gato do Rabino (2011) - 4/5
Neblina e Sombras (1991) - 3/5
Um Sonho de Liberdade (1994) - revisto 5/5
Scoop - O Grande Furo (2006) - 2,5/5
Desconstruindo Harry (1997) - 4,5/5
Corações Sujos (2012) - 1,5/5
Vicky Cristina Barcelona (2008) - 4/5
O Caçador (2011) - 3/5
Os Mercenários 2 (2012) - 0/5
Intocáveis (2011) - 4/5
O Silêncio (1963) - 3,5/5
 
Grandes filmes: Sob O Domínio do Medo (1971), Basquete Blues (1994), Um Sonho de Liberdade (1994)
 
De ruins para baixo: Na Estrada (2012), Brüno (2009), Superman - O Retorno (2006), À Beira do Caminho (2012), 360 (2012), O Ditador (2012), Corações Sujos (2012), Os Mercenários 2 (2012)

Footnote
Simpática produção israelense q aborda a relação conflituosa de um pai com seu filho, devido a sua rivalidade de egos em competições relativas á carreira acadêmica de ambos. Premissa interessante q poderia se tornar um dramalhão sacal não fosse a proposta apresentada ser tocada em tom excessivamente cômico e com trocentos recursos estético-narrativos q tornam o filme algo “modernoso”. Apesar disso, o filme vale mesmo pelas interpretações de Shlomo Bar-Aba e Lior Ashkenazi, respectivamente pai e filho. Destaque disparado pras cenas da reunião emergencial do conselho da facul e da entrega final do prêmio principal. Um filme pequeno q, tal como a nota de rodapé do titulo, poderia render mais caldo não fosse seu desfecho borocoxô. 8/10
 
 

O resultado final do filme é bom, mas muitas partes são problemáticas. E o início é o pior da trilogia, de longe. Chato, um falatório ininteligível sem fim. Achei que apresentaram mal os dois antagonistas, principalmente a Mulher-Gato, cuja personagem nunca chega realmente a decolar, apesar da atuação excelente da Hathaway.
 
Por outro lado, dou total suporte ao final com uma piscadela ao filme do Batman com o Adam West. Pelo menos acho que foi isso, porque o troço com a bomba é igualzinho

Putz, não tenho uma opinião tão bem definida sobre isso. Acho que continuam sendo feitos filmes fantásticos, talvez não na mesma quantidade que antigamente, mas isso não tenho como medir. Ao mesmo tempo, me preocupa o número de sequências, reboots, remakes, adaptações de séries, etc. Todos os dias ouço falar de um novo e não acho que isso seja normal. Só olhando a página de notícias do CeC agora, sem procurar muito, vi 8 deles que estão pra chegar (O Demolidor, Todo Mundo em Pânico 5, Kick Ass 2, The Wolverine, Branca de Neve e o Caçador 2, Soldado Universal 4, The Equalizer e até Doom 2), o que chega a ser bizarro. E, olhando bem, percebe-se que a maioria nem é de filmes bons ou cuja bilheteria justifique uma continuação. Acho também que há menos diretores geniais trabalhando (nem me venham com Nolan, por favor) e uma parcela considerável dos que há já estavam por aí desde os anos 70.

Procura-se Um Amigo para o Fim do Mundo (Lorene Scafaria, 2012) - 4/5
 
O filme consegue tirar caldo de uma premissa batida, à primeira vista. Ele reflete de forma interessante a falta de propósito de tudo que seus protagonistas procuram fazer antes que um gigantesco asteroide destrua a Terra. A química entre Carell (de quem eu gosto cada vez mais como ator) e Knightley é muito boa, apesar de parecer um par altamente improvável.
 
Acredito que o roteiro acerta em dar um tom mais sério ao filme, pontuado por momentos cômicos. Embora previsível durante a maior parte do tempo, o filme traz diversão de boa qualidade, consegue fazer com que nos importemos com seus personagens e ainda incita uma reflexão filosófica interessante. E não procura alternativas escapistas para lidar com os problemas de sua própria premissa, o que o destaca em relação às últimas comédias que têm alcançado a telona.