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Forum Cinema em Cena

bs11ns

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  1. O único grande problema de A Árvore da Vida é o excesso de subjetividade. É diverso, amplo e reflexivo demais. Você não vê um objetivo claro ali. Tudo é muito bonito, bem filmado e tal.... Mas sei á, ao mesmo tempo que é grandioso carece de um conteúdo mais encorpado. Eu gostei do filme no geral mas não sei se será um dos grandes filmes da minha vida, embora eu entenda que ele ganhe vários prêmios porque foi um filme feito pra isso mesmo. Michael Shannon parece vir forte daqui pra frente! Indicado em vários prêmios de críticos. Será que belisca alguma indicação?
  2. Desculpa colcoar um post duplo mas não posso deixar de comentar o excesso de prêmios pro A Árvore e a ausência de Close nas indicações. Já ta me dando agonia!!! Fizeram tanta onda pra ela e nem ta aparecendo nas premiações de críticos!!! Será que isso é bom ou mal????
  3. Não sabia bem onde postar isso porque não faz parte do OSCAR. Queria até abrir um tópico pra Berlinale 2012 mas não sabia se podia e nem como fazer. Então vou colocar aqui mesmo. Me perdoem se for off topic ou extenso demais mas não podia deixar de postar: Meryl Streep será homenageada com Urso de Ouro no Festival de Berlim A atriz americana Meryl Streep será agraciada com o Urso de Ouro honorário na 62ª edição do Festival de Berlim, que será realizada na capital alemã dos dias 9 a 19 de fevereiro, segundo a organização do evento. "Estamos muito contentes de poder homenagear uma estrela mundial e artista tão extraordinária como Meryl Streep com o Urso de Ouro honorário. Seu talento, de múltiplas facetas, combina com a facilidade em interpretar papéis dramáticos e de comédia", destacou o diretor da Festival de Berlim, Dieter Kosslick. A atriz compareceu várias vezes como convidada do evento e recebeu em 1999 a Câmara do Festival de Berlim, e em 2003 o Urso de Prata como melhor atriz ao lado de Julianne Moore e Nicole Kidman por sua interpretação em "As Horas", do diretor britânico Stephen Daldry. Em 2006, também esteve presente na mostra alemã para defender "A Última Noite", do diretor americano Robert Altman, morto nesse mesmo ano. No dia 14 de fevereiro, Streep receberá o Urso de Ouro honorário no Palácio do Festival de Berlim em virtude da exibição de seu mais recente filme, "A Dama de Ferro", da cineasta Phyllida Lloyd, na qual a atriz interpreta a ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher. No marco desta homenagem à atriz, o Festival de Berlim projetará seis filmes protagonizados por Streep, entre elas "Kramer vs. Kramer", de Robert Benton (1979), e "A Escolha de Sofia", de Alan J. Pakula (1982), que lhe valeu o Oscar de melhor atriz. O público da mostra poderá ver também "Entre Dois Amores", de Sydney Pollack (1985); "As Pontes de Madison", de Clint Eastwood (1995), além de "A Última Noite" (2006) e "A Dama de Ferro" (2011). Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/1028844-meryl-streep-sera-homenageada-com-urso-de-ouro-no-festival-de-berlim.shtml Não preciso nem dizer que não é nada além do que ela sempre mereceu. Formidável o Festival homenagea-lá. Nem precisa dos outros prêmios!!! Só acho que poderiam exibir A Mulher do Tentente Francês e o próprio As Horas, no lugar do Kramer e A Última Noite...... Mas, quer saber, dane-se!!!!! Poderiam até exibir Mamma Mia rs. Aaaaaaahhhh...... to feliz pro resto do ano!!!! MERYL FOREVER!!!!!bs11ns2012-01-02 16:05:50
  4. Warrior acho que não vou conseguir ver a tempo. Não vi nenhuma data de estreia por aqui. Begginers já tenho e Super 8 dá pra alugar. Os outros dois conseguirei ver a tempo. Se A Separação estrear em SP vou ver. To morto de curiosidade pra assistir.
  5. E aí, vai rolar mesmo o bolão????
  6. Acabei de ver que A Dangerous Method, O Porto, We Need to Talk About Kevin, Anonymus e My Week with Marilyn também chegam por aqui até o OSCAR!!!! Se o Artist for pra SP antes do OSCAR, certamente irei ve-lo!!! Até agora: Albert Nobbs, The Help, A Árvore da Vida, Tudo Pelo Poder, Meia-Noite em Paris e Drive, em ordem do que menos gostei pro que mais gostei.bs11ns2012-01-02 13:30:06
  7. Meus três últimos filmes de 2011: 1 - Um Conto Chinês: ótima comédia dramática argentina que retrata através da solitária vida de um homem a importância do convívio em sociedade. A amargura, a tristeza, a falta de perspectivas, a mediocridade de uma vida com uma rotina imutável, metódica e que parece ser dominada por quem a vive, além da própria solidão são expostas de modo simples, bonito e sutil com a chegada de um chinês (cujo ator dá um show de interpretação) que é literalmente jogado na vida desse argentino rabugento, mal humorado, que fala inúmeros palavrões mas que tem uma capacidade de amar guardada por muitos anos e pronta para ser utilizada. A imprevisibilidade da vida afetará diretamente a rotina desse cara (vivido com maestria e muita sensiblidade pelo maravilhoso Ricardo Darín) e provará que nada é definitivo e controlado por nós. 9,0/10 2 - Juntos Pelo Acaso: como já diz o título em português, o casal (vivido por Josh Duhamel e Katherine Heigl, belíssimos mas muito melhores separados do que juntos em cena) se unirá pela inesperada presença de uma criança que terão de criar por causa de um acontecimento trágico. É claro que os clichês estão lá, a dissolução dos conflitos em soluções fáceis também, bem como o finalzinho bem água com açúcar. Mas o que funciona aqui é a exposição do casal ás dificuldades de assumir responsabilidades concernentes á uma família. Ainda mais quando você sabe que não está preparado para tal. A bagunça que a pequena e encantadora Sophie faz na vida dos dois mostra (sem muita profundidade, claro) que não é fácil viver um vida não planejada, não desejada e ter de abrir mão de planos, sejam eles pessoais ou profissionais, pra construir o que mantém uma família unida, por mais piegas que possa parecer: o amor. Obviamente não muda a vida de ninguém mas se tivesse pego um diretor com outra visão esse roteiro bacana certamente seria bem melhor desenvolvido. 6,5/10 3 - Bíutiful: embora goste bastante de Amores Brutos e 21 Gramas, esse filme de Iñárritu é muito aborrecedor. Ele bem que tenta realizar o retrato do sofrimento de um homem que leva uma vidinha medíocre e se vê ás portas da morte, sabendo que seus filhos (a única coisa boa de sua vida) estarão bastante desamparados já que a mãe deles é uma viciada descontrolada que se envolve seu irmão. Mas não rola! Todo o universo do Uxbal (encarnado com muita coragem, desapego e entrega pelo excepcional Bardem) é humilhante, pra não dizer desgraçado e nada atenua as dificuldades dele e seus métodos pouco ortodoxos de ganhar a vida. Acima de toda essa pobreza, miséria e desesperança sem fim, as subtramas são mal desenvolvidas e acrescentam bem pouco á uma estória que carece de uma linha narrativa mais enxuta, coesa, focada e dinâmica: há uma excessiva lentidão na montagem que faz você desistir do filme á certa altura. Cansa aguentar o cara passar mais de duas horas se culpando, lamentando e rastejando por não conseguir ser melhor e por sequer buscar alterar a realidade. É muito von Trier pro meu gosto (do lado negativo, claro). 4,0/10bs11ns2012-01-02 13:00:30
  8. A maioria dos filmes dessa temporada de premiação até que chegará cedo aqui em Santos. War Horse, Tintim, Tinker Taylor, The Descendants, Os Homens que não Amavam as Mulheres e J Edgar estreiam todos em Janeiro. Moneyball, Young Adult e Hugo em fevereiro antes do OSCAR. Só o The Artist e o Shame ainda não tem previsão de estreia aqui.
  9. Achei o MI 4 bem melhor que o terceiro e em pé de igualdade com o segundo só que com mais humor (muito bem inserido com o ótimo Simon Pegg). O roteiro é bem bobo mesmo, não há muita novidade e a intenção nem é a de fazer alguma coisa inteligente e sagaz: é só divertir, entreter e animar. Nisso, o filme é extremamente competente pois, além do humor, entrega ótimas cenas de ação (principalmente a do Kremlin) e sequências bastante movimentadas. Não é um puta filme, nem mudou nada no cinema ou na vida de ninguém. Mas é competente e eficiente e, claro, tem o Cruise....sempre o Cruise rs! 7,0/10
  10. Eu concordo com o que foi dito sobre Allen e, embora idolatre ele por me identificar com tudo o que ele constrói (principalmente os personagens geniais que são seu alter ego), Midnight In Paris não é propriamente um filme em que ele esteja em grande forma a ponto de concorrer a outro OSCAR, ainda que seu prestígio junto aos votantes seja extremo, especialmente num ano onde temos filmes como o Drive, TTSS e etc. Considero o Drive bem elegível pelo tema e a abordagem. Dos outros aspectos não posso falar mas em questão de qualidade Refn dá um banho no filme de Allen até porque os objetivos dos filmes são completamente diferentes e Drive é mais pesado desde sua concepção enquanto Midnight provoca reflexões menos profundas embora tão relevantes quanto as do primeiro. Gosto muito, demais mesmo de ambos os filmes mas, para questões de premiação (pela arte que representa o cinema), Drive é bem mais contundente e denso do que Midnight. Mas ficaria feliz se os dois fossem indicados em roteiro, diretor e filme, o que é um tanto impossível pelo que está se desenhando.bs11ns2011-12-29 08:57:09
  11. Copacabana. Assisti esse filme ontem levado pelo nome da Isabelle Huppert no elenco já que não conhecia nem o diretor nem os outros atores. E não me decepcionei! Tem um texto muito inspirado com diálogos extremamente realistas e crus (como o da estação de ônibus entre mãe e filha, o do restaurante entre a Babou e o namorado, etc.) que mostram que nem sempre as pessoas amadurecem como todos gostariam que fosse. As atitudes de Babou sempre estão relacionadas á sua personalidade jovial e esfuziante, dando um viés sutilmente naturalista a personagem, formidavelmente construída. Como o filme é todo em cima da visão dela do mundo, o diretor acertou em cheio ao executar os planos de modo a transparecer a percepção dela acerca de tudo e todos que estão a seu redor. Em cima disso, os atos dela são justificados e, mesmo que as consequências sejam inaceitáveis pra alguns, para Babou e pro que ela sente são absolutamente plausíveis, dando ao roteiro bastante credibilidade, uma vez que tudo o que acontece com ela condiz com o que espera da vida. A trilha sonora brasileira, quase toda permeada por músicas da época da bossa nova, é lindíssima e cai como uma luva pra construção do universo dela. Não há como não se encantar ao ouvir música brasielira de qualidade num filme rodado em belíssimas paisagens da Europa. Toda esse ótimo desenvolvimento do roteiro não seria suficiente se a personagem principal não fosse entregue a uma atriz tão talentosa a ponto de conseguir encantar, seduzir, divertir e emocionar ao mesmo tempo em um simples piscar de olhos. Huppert faz um trabalho formidável com sua Babou desde a primeira cena emprestando todo seu charme, beleza e força no olhar pra construir esta personagem tão possível e encantadora quanto qualquer outra mulher nesta idade. Embora simples e sem muitas pretensões, essa comédia dramática funciona justamente porque cumpre apenas aquilo a que se propõe de forma competente, honesta, inteligente, além de contar com a excelente performance de Huppert. 9,0/10bs11ns2011-12-28 08:44:50
  12. The Artist ganhando tudo que é prêmio de crítica! Já os atores cada hora ganha um diferente! Não sei se influenic amuito nas escolhas dos votantes da academia mas pelo menos está deixando a disputa mais interessante.
  13. Valeu Cremildo! Tem um cinema de arte aqui pode ser que venha pra cá no ano que vem!!!
  14. Vou morrer se tiver de esperar até junho pra assistir esse filme. Tomara que pelo menos nas categorias de coadjuvante ele seja lembrado.
  15. Comigo a Julia é assim: eu sei que não é grande atriz mas me conquistou da primeira vez que a vi no Linda Mulher. Em Dormindo com o Inimigo, Tudo Por Amor, O Segredo de Mary Reilly e Erin Brockovich ela está excepcional. Uma Linda Mulher, O Casamento do Melhor Amigo e Notting Hill são filmes belíssimos onde ela está maravilhosa. Mas mesmo quando ela está no piloto automático ou o filme é ruim eu não consigo não gostar dela. É mais forte do que eu...
  16. Ai, to doido pra ver!!!!! Desesperado!!! Todo mundo falando dele e do A Separação!!! Ontem vi We Bought a Zoo. Não vai pra premiações nem nada mas é bem bonitinho, fofo mesmo! Feel good movie bem feitinho e interpretado com competência. Mais comentários no tópico do filme!
  17. A Fita Branca não é entediante e bocejante, pelo contrário. A intensidade dele está justamente no que não diz, nas cenas paradas, na câmera que contempla tudo como quem somente assiste, sem julgar nenhuma atitude, por mais pavorosa e pérfida que ela seja. Pelo menos pra mim funcionou como um soco no estômago bem mais forte do que o Árvore da Vida, que também é bastante contemplativo mas mais complexo na medida que seus questionamentos são acerca da origem e do sentido da vida, algo muito amplo e com inúmeras e imprevisíveis conclusões. Herege foi ótimo Jujuba rs. Como eu falei, quero muito vê-la aqui pois estou com altas expectativas com relação a ela. Nos outros sete filmes que vi com ela (Michael Clayton, Benjamin Button, Burn After Reading, Constantine, Adaptação, Vanilla Sky e um outro independente que ela faz uma psiquiatra forense grávida que tenta descobrir através de uma adolescente como um crime ocorreu) nenhuma de suas atuações funcionou. Sempre a considero sem muita força, sem muita expressão, com rostos muitos blasés. Não vi Um Sonho de Amor no qual li que ela está divina. Mas, repito, quero muito assistir esses dois filmes dela pra ver se consigo enxergar atriz que todos dizem que existe ali.
  18. Não consegui não gostar do filme simplesmente porque ele é muito bonitinho, fofo mesmo!!! A escolha do Crowe de lidar com o tema da perda de modo suave, sutil e delicado aliando isso ás escolhas que alguém pode fazer quando tem a possibilidade de mudar a vida foi bem acertada porque ele colocou toda essa responsabilidade em cima dos personagens que criou e o fez bem feito, o que resulta no melhor do filme. Toda a parte do zoo, da dificuldade de lidar com animais, de saber do que eles precisam, de tentar reerguer um lugar é só um pano de fundo, faz parte do desafio do Benjamin de buscar um ressurgimento de sua família após os anos de sofrimento ao lado da esposa doente. É evidente que o longa foi feito na intenção de agradar, de agregar um espírito de união á família (até por isso deve ter sido lançado nessa época e, no Brasil, dublado), de passar uma mensagem de que tudo sempre pode dar certo mesmo quando parece que você não tem saída. As imagens dos animais ajudam a compor esse clima bonitinho bem como a trilha sonora que surge como um estímulo nas horas em que Benjamin mais precisa de força. Os atores que interpretam os coadjuvantes no filme também funcionam bem para sua leveza, com destaque para a fofura da filhinha dele (Rose) um encanto e uma graça até a última cena. Scarlet Johansson (linda como sempre) se esforça bastante pra dar vida a uma funcionária do zoo que tenta ajudar como pode a salvar o local sempre imprimindo bastante paixão no que faz. É claro que o seu desfecho era previsível e que ela não sairia muito da sua zona de conforto mas pelo menos não atrapalha o andamento do filme. O que já é muito pra ela. Matt Damon prova mais uma vez que é um ótimo ator. Longe da figura de galã ou da linha gélido-destrutiva que segue quando faz assassinos frios ou agentes sérios e calculistas, aqui ele encarna o pai de família que precisa fazer alguma coisa pra voltar a viver e recuperar a alegria que a família perdeu. Otimista o tempo todo, o personagem é bem construído por mostrar seus problemas, suas fragilidades, suas dificuldades até o ponto em que precisa pedir ao ajuda ao filho numa das melhores cenas do filme. Os olhares consternados de Damon pra rebeldia de Dylan e as expressões amorosas dele pra filhinha são comoventes. A última cena do filme é de cortar o coração. Uma beleza de linda. Tirando a Elle Fanning que me incomodou não por ela mas por ter que forçar uma adolescente graciosa e feliz não se preocupando com a espontaneidade, o resto do filme é bem agradável e eu não vejo problema nenhum em desenvolver um feel good movie de modo bem simples e padrão, desde que seja bem feito. E é exatamente o que acontece aqui! Filme so cute!!! 8,0/10
  19. É um bom entretenimento, divertido (pelo alívio cômico que colocaram na pele do Simon Pegg), agitado, com duas cenas-espetáculo, sempre acontece alguma coisa quando vc pensa que está tudo calmo, ou seja, é bem bacana, como todos da franquia. Mas não é nada fantástico, incrível, inacreditável até porque o roteiro é bem fraquinho, não foge dos clichês do gênero e nem é desenvolvido de outra forma mais original. É bem assistível principalmente pra quem gosta do Cruise como eu.
  20. Jura que vai ser lançado Cremildo? Sabe a data?? Se for pra SP pelo menos dá para eu ir ver. Michael Shannon entraria por qual filme? Ele é bom ator sim. Está bem no Foi Apenas um Sonho (única coisa que vale a pena no filme junto com a Winslet) e está bem no Boardwalk Empire também.
  21. Gosto muito desse aqui. Sobretudo pela cena do Matt com o menino quase no fim do filme. É de destruir teu coração em centenas de milhares de pedaços. Só o Clint pra fazer isso!
  22. Eu já prefiro a parte final do filme, embora também considere o desfecho previsível, do que o começo que não empolga porque parece que aquela apresentação dos personagens e introdução da estória não acabará nunca. Mas é inegável que o filme funciona e é bem feito sim. Todos aqui do fórum falam incessantemente nesse A Separação do Ashgar Fahradi (é assim que escreve?). Não tenho nem ideia se ele virá pra cá algum dia. É osso acompanhar essa época assim, sem tempo pra correr atrás desses filmes :/
  23. Aaaaahhhhh...... louco pra ver We Need to Talk About Kevin. Aquele trailer daquela criança chorando e a mãe fazendo de tudo pra se livrar do som do choro me deixou estupefato. Nunca gostei da Swinton mas to louquíssimo pra ver essa atuação dela. Não vejo muitas caras e bocas no Gosling até pq nem é de costume dele fazer isso e a falta de expressão é extremamente condizente com algumas das passagens dele. Por isso que a atuação funciona e é incrível pois ele oscila dessa letargia á incredulidade, ódio e desolação em passagens muito rápidas. Parece fácil de fazer, de fingir isso mas não é. Já é difícil de expressar o que está sentindo normalmente, imagina atuando.... Dois filmes em cartaz e fora de premiações: Gato de Botas. Catapultado pela baita arrecadação do Shrek e pela competência na criação do personagem no segundo da franquia, criaram uma história particular pro gatinho charmoso e pilantra que dá nome ao longa. Mais competente na parte técnica do que no roteiro, Gato agrada muito mais aos pequenos do que a nós marmanjos justamente por ter um personagem central infantil e que não tem uma grande lição de vida pra passar. Falha de um texto chato e com alguns momentos cômicos. Até mesmo o vilão é só um adendo pra que o gato brilhe sozinho. A ação é muito mais intressante do que o contexto em que se encontra e faz com que o filme não passe de uma baita diversão para uma tarde chuvosa. 6,0/10 Noite de Ano Novo. Do mesmo diretor do fofinho Idas e Vindas do Amor, esse aqui foca nos mesmos desvios de vários tipos de relações tendo como pano de fundo o reveillón. Tem um elenco de peso que conta com nomes como Sarah Jessica Parker, Hilary Swank, Jessica Biel, Robert de Niro, Ashton Kutcher, a estrela do Glee Lea Michele, Katherine Heigl, Bon Jovi, Halle Berry, entre outros. Um tanto melodramático demais, o longa parece buscar na data uma justificativa pra que erros sejam perdoados, desencontros se tornem encontros, amores nasçam e relacionamentos rompidos sejam refeitos. Um ou outro caso funciona bem, sendo o melhor deles o interpretado por Michelle Pfeiffer (feia, se é q isso é possível) e Zac Efron (bonitão e com um carisma ao qual tive que me render). Previsível, clichezinho, cheio de frases de efeito e com um fim meloso, vale mais pelos atores, embora nenhum deles esteja um espetáculo. 5,0/10
  24. Acredito mesmo na baita atuação do Nolte e muito mais ainda no Warrior. Ainda não tive tempo de ver o Beginners mas torço muito pelo Plummer e pelo filme também, embora não goste muito do McGregor. Já vi o Tudo Pelo Poder e, como comentei em outro tópico, achei um filme correto, bem dosado, objetivo, claro em sua proposta e, principalmente, com ótimas atuações, sobretudo a do Gosling (ainda que no Drive ele arrebente, literalmente). Mas não é um grande filme. Tem algumas falhas de andamento, especialmente em seu começo, que demora muito pra engrenar. Não é eletrizante em seu todo, apenas em algumas partes. Mas a direção do Clooney é eficiente na maior parte do tempo por mostrar os conflitos éticos e comportamentais daqueles que almejam o poder sobre todas as coisas. Entretenimento com boas doses de inteligência. A McTeer funciona muito mais no Nobbs do que todas as outras coadjuvantes funcionam nos filmes que vi até agora. Gosto do elenco inteiro do The Help mas ela consegue superá-lo justamente por ser o único personagem que desenvolve um vínculo emotivo pra quem assiste. E num filme em que esta emoção está ausente na maioria das vezes, isso é extremamente necessário. Pelo menos em duas cenas (que não vou citar pra não estragar a surpresa de quem não viu, mas uma é no começo e outra quase no final) ela rouba a cena de Close sim, o que é um grande feito uma vez que a atuação desta é excelente no filme inteiro, como já disse. Por enquanto é minha preferida.
  25. Não acho o Brooks tão bom assim no Drive. Tem boas cenas, boas falas, uma atuação decente e funcional mas não é esse espetáculo todo comparando com outros coadjuvantes como o Bale, o Ledger, o Cooper pra citar os que me lembrei agora de ter ficado felicíssimo por vencerem. Quero, com todas as forças do meu coração, gostar do Warrior. To louco pra ver mas ainda não consegui adquiri-lo. Até agora amei tudo o que vi sobre ele. E com as opiniões de vocês, mais empolgado ainda..... Amanhã devo ver Beginners que já peguei....Só pelo trailer o Plummer deve deixar o Brooks no chinelo. Provavelmente vou ficar desesperado com as atuações da Foster e da Winslet no Carnage mas a minha atriz coadjuvante do ano, do que vi até agora, é a Janet Mc Teer. Um espetáculo a atuação dela no insípido Albert Nobbs. Daquelas de te deixar doidinho de pena da mulher. Em pé de igualdade com a Close o tempo todo (isso quando não supera a eterna marquesa de merteuil). Um escândalo!!!! bs11ns2011-12-25 02:20:55
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