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Forum Cinema em Cena

Jorge Soto

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Everything posted by Jorge Soto

  1. Aqui É o Meu Lugar Curiosa comédia dramática q, sob formato de “road-movie intimista”, mostra o autoconhecimento e evolução do personagem principal, interpretado por um Sean Penn caracterizado quiném “Edward Mãos de Tesoura” . Cheyenne é um cantor decadente cinqüentão, mix de Robert Smith em maquiagem, Ozzy Osbourne em leseira e Michael Jackson em esquisitice, cujo sucesso estagnou sua tediosa vida como pessoa. Daí resolve cruzar o país atrás de um nazista (!?) q seu pai, recém falecido, tava atrás (!!??). A viagem é contada em tom agridoce, lenta e contemplativa, onde os vários personagens secundários servem apenas pra preencher o vazio daquele interpretado por Penn, q leva o filme nas costas noutra interpretação impecável. O desfecho é ao mesmo tempo emblemático e deixa a desejar pela mensagem apregoada, mas até ali a viagem de descobertas valeu a pena. Destaque pras varias ptas de luxo, em especial à do ex-Talking Head David Byrne interpretando ele próprio, e q aliás tb assina trilha sonora do longa. Este filme deixa uma pista de como Penn teria interpretado o Larry, dos “Três Patetas” , caso a escalação original deste tivesse vingado. 9/10
  2. entao ce tem q ver "Projeto X"... uma camera amadora a servico de .. uma balada definitiva... filme bacana = Superbad + Bruxa de Blair..
  3. Kamchatka Filmaço do Ricardo Darin q lembra mto um mix do brasileiro “O Ano q Meus Pais Sairam de Férias” e o chileno “Machuca” , ao mostrar os efeitos da ditadura (no caso, a argentina na década de 70) nos vinculos familiares, sob o olhar infantil, de forma bastante intimista e humana. Familia se esconde numa casa da perifa pra fugir dos milicos, e pra passar o tempo pai e filho jogam uma espécie de “War” (lembra?), q nada mais é uma metáfora espirituosa da resistência (em tds sentidos) naquela época difícil, assim como outras mais sutis (o livro do moleque e o seriado da TV). Bem humorado e com trilha sonora inspirada (tem até Roberto Carlos!), a sequencia de “fugas” conclui num comovente e amargo desfecho. A química dos personagens tb ajuda mto em especial a dos moleques, q interpretam os filhos do Darin, e conseguem a rara proeza de ofuscar o gde ator portenho. 9,5/10
  4. eita porra.... menos... A Centopeia Humana 3 terá 500 pessoas ou mais… Por Marcelo Milici– 15/03/2012 No primeiro filme, a centopeia era composta de apenas 3 pessoas. No segundo, o número aumentou para 12 (dez, na verdade). Agora, Tom Six afirmou em seu twitter que A CENTOPEIA HUMANA 3 “terá 500 ou mais pessoas. Estilo americano XXXXL.” Como sabemos que o cineasta costuma exagerar nos seus comentários, pode-se esperar algo numa proporção inferior, mas com a mesma apelação copofágica. Desde o início, a franquia foi imaginada como uma trilogia. No terceiro filme, teremos o retorno dos vilões de cada filme, interpretado por Dieter Laser e Laurence R. Harvey. Também foi dito que a trilogia encerrará de uma forma ainda mais politicamente incorreta.
  5. Primitivo Não confundir este terror irregular australiano com outro bem meia-boca do mesmo nome q trata de um jacaré gigante. Com ecos de “Abismo do Medo” , “Whrong Turn” e qq filme de zumbis, esta produção narra as desventuras de um grupo de jovens q se metem a explorar umas inscrições rupestres tribais q, do nada, infecta uma das vagabas da trupe e imediatamente se transforma no bicho q dá nome ao filme, disposta a devorar seus amigos. Repleto de gore, nojeiras e nenhuma originalidade, possui algum estilo videoclipe na tentativa de parecer cool. A película tem alguns achados pitorescos e boas sacadas como a inclusão de formigas-canibais (!?), sexo canibal e o bicho final, mas os furos homéricos e um jovem elenco tão inexpressivo qto burro até a medula tornam a película digna de esquecimento. Recomendavel apenas a quem curte o gênero, pois não tem nada de mais. 6/10
  6. credo, trailer medonho mesmo... O Downey Jr q deve agora ta rindo a toa ao ver o Chaplin dele ser obra prima se comparado a isso ai...
  7. Terra Firme Interessante produção neorrealista italiana q lembra facilmente o tb ótimo “O Segredo do Grão” e até mesmo o clássico do Visconti, “A Terra Treme” , com alfinetadas contra o descaso aos imigrantes. Comunidade de pescadores numa ilhota siciliana sente na pele (e no bolso) o passar dos tempos, pois ao invés de peixes o mar começa a desovar africanos ilegais, e quem se dispõe a ser benevolente pode ter problemas depois. Ajudar ou não ajudar, eis a questão da família Pucillo? Contando como a solidária “lei do mar” contrasta com a mesquinha “lei dos homens”, o filme contrapõe as belezas do turismo na região com as mortes/pobreza dos imigrantes etíopes q chegam ali aos montes (qdo conseguem, claro!). Com atuações sinceras e belíssimas tomadas do lugar, destacam-se de longe as sequencias q se passam no barco de turistas e o balé submerso dos mesmos. 9/10
  8. Poder Sem Limites: Nem todos os poderes criam heróis! Por Marcelo Milici– 10/03/2012 “Grandes poderes trazem grandes responsabilidades.” Essa é uma das mais célebres falas do filme “Homem-Aranha“, de Sam Raimi, proferida pelo Tio Ben como uma importante lição para Peter Parker. O que poucos sabem é que essa frase é considerada uma versão de uma máxima do Presidente dos EUA Franklin D. Roosevelt dita em 1945: “Today we have learned in the agony of war that great power involves great responsibility.”. Há aqueles que ainda apontam a fala como uma adaptação da Parábola de um Servo Fiel, de Jesus Cristo, onde foi dito: “Qualquer que muito for dado, muito se lhe pedirá“. De todo modo, trata-se de uma constatação interessante, fidedigna para aqueles que adquirem algum dom, alguma habilidade especial. Será que qualquer pessoa dotada de um novo poder se transformará em um herói para salvar o mundo ou fará uso para seu próprio prazer? Até então, o mais próximo que havíamos chegada desse debate foi no longa de M. Night Shyamalan, “Corpo Fechado“, de 2000, uma visão bastante realista da transformação de um homem comum num super-herói. Pois, essa produção acaba de perder seu primeiro posto para o filme de Josh Trank, “Poder Sem Limites“, que estreou nos cinemas brasileiros em 2 de março. Trata-se da abordagem mais realista do que poderia acontecer se pessoas comuns ganhassem superpoderes. Aqui ninguém será salvo, heroísmos não servem para nada, basta apenas usar o que você adquiriu para se divertir, tornar-se popular e até machucar aqueles que te incomodam. A partir de um roteiro de Max Landis – filho do cineasta John Landis (Um Lobisomem Americano em Londres) -, a trama de PODER SEM LIMITES traz três jovens que acidentalmente descobrem num buraco um objeto estranho e cristalino – que emite sons e brilha – e acabam ganhando poderes de telecinésia, alta resistência, além da capacidade de voar. Andrew Detmer (Dane DeHaan) é um jovem antissocial, atormentado na escola pelos valentões, pela bebedeira do pai e a doença terminal da mãe, tendo apenas como apoio seu primo Matt (Alex Russell). Ele é o oposto do popular Steve (Michael B. Jordan), que consegue fama e garotas com suas competências no esporte. Durante uma rave, os três se juntam para investigar o que parece ser o resultado de uma queda de algum meteoro ou coisa parecida e, ao tocarem no objeto, perdem a consciência. No dia seguinte, eles já não são mais os mesmos: resolvem, então, aproveitar os poderes adquiridos para se divertir e assustar as pessoas, até que algo não previsto começa a abalar o grupo, colocando em questão o caráter de um dos envolvidos. Para dar vida ao longa, Josh Trank fez uma aposta arriscada ao utilizar mais uma vez o desgastado recurso da câmera em primeira pessoa, produzindo uma espécie de “found footage“, mas sem aquelas informações que dizem que as fitas foram encontradas e todos estão mortos. Por mais que você não aguente mais o estilo, posso afirmar que em PODER SEM LIMITES ele serve adequadamente ao roteiro, quando a trama transforma Andrew num rapaz que usa sua câmera como uma barreira de contato social. Por outro lado, exagera ao incluir a namorada de Matt – Casey (Ashley Hinshaw) – como dona de um videolog, fazendo uso do material de filmagem para seu diário virtual. As gravações intensificam a sensação de verossimilhança, principalmente com as atitudes dos rapazes que, em nenhum momento, pensam em usar seus poderes para salvar o mundo, algo bem próximo do que poderia realmente acontecer. Eles começam fazendo brincadeiras com o movimento de objetos, voam pelos céus…até gerar um acidente com um veículo na estrada. Andrew já foi apresentado no filme como um rapaz problemático, um vulcão prestes a entrar em erupção, restando apenas alguns incidentes para que os problemas venham à tona. Nem todos sabem lidar com seus dons! Apesar do roteiro consistente e interessante, os efeitos especiais não foram tão eficientes em algumas tomadas: por exemplo, na cena em que os rapazes brincam de bola no céu e um deles é quase atropelado por um avião; e no terceiro ato, na sequência de confrontos entre os prédios. Contudo, no show de talentos e na observação dos acontecimentos por cima os recursos de movimentação da câmera e a qualidade técnica foram bem realizadas. Com a espera de alcançar $15 milhões em seu final de semana de estreia, com a divulgação no Super Bowl, enquanto a Fox projetava apenas $8, com o filme abrindo em 2900 salas nos EUA, PODER SEM LIMITES surpreendeu alcançando $22 milhões, em primeiro lugar, ultrapassando “A Mulher de Preto” ($21) e “Perseguição” ($9,5). Para um orçamento estimado em $12 milhões, o sucesso já está incentivando a realização de uma continuação, como é de praxe na América, local onde funciona a frase: “Grandes estreias trazem muitas continuações.“
  9. Suicide Room Grata surpresa vinda da Polonia q lembra um “Rede Social” , “Elefante” e até “Second Life” , ao inserir ao tema da falta de comunicação - e descoberta da própria sexualidade - elementos como videogames, realidade virtual e redes sociais. Nela acompanhamos o emo burguesinho e mimado Dominike q não sabe se engata a ré esporadicamente ou solta franga de vez. Mas como o mundo é cruel com gente como ele (sofre bullying pelo facebook!?) e seus pais tão nem aí, decide afogar as mágoas na sala virtual q dá nome ao filme onde vai “chatear” com uma birutinha com tendência suicida. Bem contado e interessante pelas sequencias misturando animação e imagem real, a película ganha contornos cada vez mais opressores e agoniantes até seu súbito final. A fotografia melancólica e fria aliada a uma trilha sonora bacana fazem deste filme ser merecedor de uma visita, tanto é q Hollywood já comprou os direitos pra refilmagem. 9/10
  10. um era motivado pela nece$$idade e outro, pelos fantasmas do passado..
  11. Reis & Ratos Comédia de erros nacional bem chinfrim q começa com premissa histórica bacana mas descamba numa paródia sem graça de filme noir ou B. Passada no Rio de 63, as vésperas do golpe militar, acompanhamos q um atentado a uma artista biscate tem participação de um grupo tão eclético qto curioso: um agente da CIA, um militar brasileiro, um fazendeiro, um cafetão e um radialista médium (!?). Repleto de flashbacks, ótima fotografia e uma excessiva narração q quebra os raros bons momentos, a película conta com um elenco estelar dos quais apenas alguns se salvam, mesmo com aquela sensação deliberada de “dublagem”. Rodrigo Santoro e Cauã Reymond são alguns deles, pois até o Selton Mello tá caricato e forçado demais. Cansativa e chata, a película peca pelo roteiro de “espionagem” confuso, bem mal desenvolvido e por ter pretensões demais q diluem qq boa expectativa. Lembra mto um quadro sem graça do Casseta esticado até o talo. Desperdicio de dinheiro nacional, seu e da produção. 4/10
  12. Me doi na alma ver atores como o otimo Mark Strong definharem ao extremo em bostas como essa e Lanterna Verde..
  13. Sete Dias com Marilyn Simpatica produção britânica do naipe A Educação q retrata um episodio da musa Marilyn Monroe, durante as tumultuadas gravações de um de seus filmes, “O Principe Encantado”. Narrado por um dos estagiários da dita produção, este drama simpático se desenvolve de forma satisfatória ao mostrar o quão mimada qto frágil e insegura era a loira ícone, gostosa e burra, interpretada com responsa e mto peito (literalmente falando) pela Michele Williams, q eleva esta produção simplória a outro patamar, bem mais charmoso e carismático. Do resto de personagens, Kenneth Branagh tb destoa como o histriônico ator e diretor Lawrence Oliver, responsável por colocar a atriz nos eixos no filme-dentro-do-filme. Já o estagiário achei q foi interpretado de forma bem fraca e insossa pelo feioso e desconhecido Eddie Redmayne, facilmente eclipsado pela sexy Michelle. 8,5/10
  14. Sob Dominio do Medo É incrível o numero de refilmagens de antigos clássicos, principalmente de películas do sub-genero “invasão de domicilio”, como por exemplo: “Reféns” (do espanhol “Sequestrados” ), “Funny Games” , “Doce Vingança” e até “Os Estranhos” . Claro q não poderia ficar de fora o clássico do Sam Peckimpah “Sob Dominio do Medo” , q ia além do tema e sugeria um estudo da construção (deliberada ou inconsciente) da violência, q pode ir da psicologica à física num piscar de olhos até pro mais pacífico nerd. Nele acompanhamos o choque cultural q passa um casal “muderninho” ao se mudar pruma cidade interiorana ( “Deliverance” ?), onde td mundo tem suas nóias e diferenças, até culminar numa explosiva e violenta sequência final. Copiando quadro a quadro o original, tal qual o “Psicose” de Van Sant, este filme não tem personalidade alguma, apesar de algumas poucas mudanças. É tenso, sim, mas sem o impacto do original. E convenhamos, Michael “Ciclope” Madsen e a testuda Kate Bosworth não são Dustin Hoffman nem Susan George. Quem destoa mesmo são mesmo Alexander Skarsgard e o sumido James Woods, como vilões. E olha lá, tanto q xerocaram até o cartaz! Resumindo: quem não viu o original deve gostar; mas quem conhece a obra de Peckimpah deve passar longe disto aqui. 7/10
  15. pois e, sempre descolo convitex de pre-estreias e raramente sobra tempo pra ir.. mas ontem deu pra ver esse trem da Disney na cia de uma amiga..
  16. eu sei q esse trem é uma adaptacao do Rice Borroughrs.. mas q ela poderia ser bem melhor tocada, podia.. o q quis dizer é q pra quem nao conhece a obra vai emular facilmente o sucesso do Cameron.
  17. Pipocão razoável q esperava fosse “pior” mas cumpriu sua função de me entreter desencanadamente durante duas horas. Imagine os aborígenes e bichos esquisitos de “Avatar” , a estória do “Principe da Persia” , design de produção de “O Retorno do Jedi” e uma sequencia td chupada de “Ataque dos Clones” , e pronto! Nele acompanhamos as aventuras do personagem-titulo, q subitamente se vê transportado dos States do séc. 18 pra Marte (!?), e cai de pára-quedas num conflito épico entre seus esquisitos habitantes.. O Taylor “Gambit” Kitsch destila canastrice e inexpressividade no papel-titulo, dando espaço pros divertidos seres de CGI brilharem na pelicula, a maior parte deles uma cópia deslavada dos N´avi, so q verdes e com quatro braços. Até o gde Mark “Siniestro” Strong é desperdiçado como vilão meia-boca, da mesma forma como ocorreu no filme do lanternoso. O Willem Defoe então nem se fala, tá irreconhecível como um dos marcianos “bonzinhos”. A caprichada produção Disney não poupou din-din na ótima caracterização tanto do planeta vermelho como de seus variados e escrotos habitantes, mas poderia ter se esmerado mais no roteiro, simples e as vezes confuso, e no desenvolvimento dos personagens, tds rasos. Mas e daí, quem busca o sentido “truffautiano” da vida num filme da Disney? Dá pro gasto, com ressalvas, pois o 3-D é totalmente dispensavel. 8,5/10
  18. John Carter Pipocão razoável q esperava fosse “pior” mas cumpriu sua função de me entreter desencanadamente durante duas horas. Imagine os aborígenes e bichos esquisitos de “Avatar” , a estória do “Principe da Persia” , design de produção de “O Retorno do Jedi” e uma sequencia td chupada de “Ataque dos Clones” , e pronto! Nele acompanhamos as aventuras do personagem-titulo, q subitamente se vê transportado dos States do séc. 18 pra Marte (!?), e cai de pára-quedas num conflito épico entre seus esquisitos habitantes.. O Taylor “Gambit” Kitsch destila canastrice e inexpressividade no papel-titulo, dando espaço pros divertidos seres de CGI brilharem na pelicula, a maior parte deles uma cópia deslavada dos N´avi, so q verdes e com quatro braços. Até o gde Mark “Siniestro” Strong é desperdiçado como vilão meia-boca, da mesma forma como ocorreu no filme do lanternoso. O Willem Defoe então nem se fala, tá irreconhecível como um dos marcianos “bonzinhos”. A caprichada produção Disney não poupou din-din na ótima caracterização tanto do planeta vermelho como de seus variados e escrotos habitantes, mas poderia ter se esmerado mais no roteiro, simples e as vezes confuso, e no desenvolvimento dos personagens, tds rasos. Mas e daí, quem busca o sentido “truffautiano” da vida num filme da Disney? Dá pro gasto, com ressalvas, pois o 3-D é totalmente dispensavel. 8,5/10
  19. dentinho, o filme nao discute causas nem pretende se aprofundar nisso.. é apenas diversão acerebrada... mas se busca o sentido da vida no formato de Truffaut num Piratas do Caribe ai ja sao outros quinhentos..
  20. eita povinho reclamando à toa.. podia ser pior: ter uma capa espalhafatosamente esvoaçante de cores quentes.. ou até ter uma cueca sobre o uniforme..
  21. to com dois convites na faixa pra pré-estreia desse trem em mãos... e eu na duvida cruel: vou ou não?
  22. The Grey Prefiro o titulo original e não o óbvio q recebeu aqui ( “A Perseguição” ) pois ele faz alusão aos lobos, “personagem” principal deste tenso thriller de ação independente q lembra mix de “Con Air” e “Alive” (aquele dos sobreviventes dos Andes). Nos cafundós do Alaska após queda do avião, os sobreviventes (criminosos) se viram não apenas às condições adversas de clima e terreno hostil, como tb pra se defender contra uma matilha de lobos famintos. Pronto. Contudo, o filme supera as expectativas apresentando não apenas um embate de sobrevivência e sim algo mais: uma metáfora espiritual e reflexiva sobre a morte, além do raro e diferenciado desenvolvimento dos personagens secundários. Os lobos apenas são a representação do conflito interno do soturno e calejado “macho alfa” dos sobreviventes, vivido com responsa pelo Liam Neeson. Apesar da matilha não aparecer mto está onipresente td tempo e é impossível não se arrepiar a cada rosnado ouvido. Cenas a destacar: o acidente; tds as mortes; a estória na fogueira; e o estupendo e abrupto desfecho. Ah, existe uma cena importantíssima após os créditos finais. 9,5/10 Jorge Soto2012-03-06 08:40:38
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