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Forum Cinema em Cena

conan

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Everything posted by conan

  1. Não gostei de Deadpool. Não considero uma referência a ser seguida. Sem graça e forçado... Não vejo como esses dois filmes podem ser referência para um filme sobre essencialmente o sobrenatural e o oculto. Me preocupo com a riqueza do universo a ser criado.
  2. Gosto da franquia. O primeiro é clássico. Mas tirando ele, os últimos foram melhores que os primeiros. E este daí passa um ar mais pé no chão. É mais divertido e se leva menos a sério que os Bourne da vida, e é mais atual que um James Bond da vida. James Bond está meio anacrônico. Ethan Hunt é fodão, mas apanha e sua a camisa para fazer acontecer, e leva uma vida mais outsider. E o elenco feminino não serve apenas de interesse romântico.
  3. Ou seja... mais um filme genérico sem personalidade
  4. Vale sim. O ideal seria assistir nas primeiras sessões, quando tinham mais fãs e o povo vibra na sala, eheh. É uma experiência legal essa reação coletiva. Além do mais, fuja dos spoilers. Será uma surpresa. Quanto ao 3D, não acho que é justificado.
  5. Acho que os dois! Hahah O fato é que esta história apresentou a interpretação mais sólida do Mark Hamill. E ele deveria agradecer por isso heheh
  6. Que povo chato, meu Deus do céu! Bando de a toa Mas irritar esta gente mostra que está indo para o caminho certo
  7. Eu achei que foi o final perfeito para o personagem dele. Foi belíssimo!
  8. (SPOILER) Também achei o design de Canto Bright destoa um pouco. Ficou meio 007. Mas acho que era a hora dele vestir a camisa do George Lucas e soltar a franga, kkkk. Ali pedia algo mais extravagante. Pedia algo da Nova Trilogia. Uma coisa meio Naboo (um dos pontos altos da nova trilogia).
  9. Quando foi esta declaração?? Acho que o filme alfineta um pouco o próprio Mark Hamill. Vejo um pouco de egocentrismo na maneira como ele vê o Luke. Como disse, a história não é mais sobre ele (se é que um dia foi). O pessoal se vê como perfeitos e intocáveis. Jedi erram também. Se não fosse assim, não teria os Sith. Não existia a tentação do lado negro. Isso que dá a graça. Ninguém gosta do Mickey, mas todos amam o Donald. É isso, ser o sr. certinho perfeito que salva o dia cansa um pouco. Mas acho que o Mark Hamill é meio bipolar. eheh. Em outra entrevista, ele reconhece que não dava para o Luke ser um novo Obi Wan (e competir com o Alec Guinness). Tinha que ir por um caminho diferente. No fundo, vejo estas declarações como falas de alguém que um dia já foi uma estrela, mas que ficou longe dos holofotes por muito tempo e ficou sentido com isso. É uma pessoa que quer chamar a atenção e acha que a trilogia devia girar em torno dele. Meio Crepúsculo dos Deuses...
  10. (SPOILERS) Por incrível que pareça, a morte do Han Solo foi melhor trabalhada no ep. VIII. Achei genial quando o Snoke diz que Kylo Ren perdeu a luta de maneira vergonhosa para a Rey justamente por estar afetado com a morte do pai. Além de justificar uma cena absurda (como uma amadora pode dar uma sova em um sith já treinado), acaba dando maior profundidade ao personagem. Falando em paralelos, acho interessante ninguém explorar mais o papel da morte do Snoke. Por mim não é apenas uma reviravolta barata na trama. É o desfecho de um processo que já tinha começado no ep VII, quando o Kylo Ren mata o Han Solo. Ao matar o Snoke ele mata o seu "segundo pai". Olhando por este lado (e pelo discurso de deixar o passado morrer e criar algo novo), isso já era de certa forma esperado. O cara já tinha feito isso uma vez, por que não faria uma segunda vez? Além disso, a série já tem um histórico de vilões foderosos serem descartados de supetão (Darth Maul, Bobba Fett), o que não deixa de dar uma pitada de imprevisibilidade para a história. Minha única questão é que a Primeira Ordem não apresenta vilões convicentes. Snoke era uma cópia barata do Imperador. Nunca me cativou enquanto vilão, seja pela sua concepção (muito clichê) seja pelo fato de ser captura digital. Não consegui comprar que ali tinha um ser de verdade. Mas tirando o Snoke, a Primeira Ordem é comandada por um bando de pateta. O general Hux é um bobalhão gozado por todos. Não duraria meio segundo com o Darth Vader. Kylo Ren enquanto personagem é fascinante. Mas não tem perfil de ser o vilão supremo e aquele que comanda um Império. Ele é muito instável e vacila bastante. Não passa um sentimento de liderança, imponência ou autoridade. Acho que este é um dos pontos fracos desta nova trilogia: os vilões não fazem jus ao embate épico/mitológico.
  11. Sempre rola este "melhor da série desde o Império Contra Ataca". Mas não tem como não ficar empolgado com as críticas. Especialmente por todas apontarem para a mesma direção: "é um filme intenso, emocional, e com surpresas"...
  12. O roxo tem dono já! E parece que é exclusivo do Samuel L. Jackson hahaha
  13. Estão falando que talvez uma nova cor de sabre de luz (para além da azul e vermelha) dará as caras. Torcendo para ser o sabre verde!
  14. O meu maior medo era que o Snoke ficasse muito fake. Pelo jeito ficará bem caprichado. Mas ainda assim, para o papel do principal vilão é arriscado ser um personagem criado por captura. E em tempo, ele vai ser o pesadelo de muita criança. Está medonho. Tem um quê de Freddy Krueger.
  15. Mas eram tensas do jeito que as crianças gostam. Atualmente as pessoas tratam as crianças como se fossem super frágeis. Mas elas adoram o desconhecido e sentir medo. As melhores histórias infantis tem um quê de macabro.
  16. Não vou ler a descrição. Mas gostaria de sabe é das primeiras impressões sobre o filme, mas sem revelar o que acontece.
  17. Não teve sucesso??? Era muito bom! Uma das melhores coisas para crianças que gostavam de horror. Deixava o fraquinho Goosebumps no chinelo, e este já ganhou um filme.
  18. Ou então a maior propaganda involuntária de todas! Para bem ou para mal todos agora vão ficar curiosos com o filme, ainda mais com esta troca radical de atores. A curiosidade move montanhas.
  19. Pois é. O cara parece ter mandado tão bem que ganhou carta branca para criar um universo próprio!! E olha que parece ser difícil agradar os produtores envolvidos em Star Wars.
  20. O Netflix é bem fraquinho para filmes de terror. Ou é o mais do mesmo ou são estas tralhas aí. A seleção do Cine Trash com Zé do Caixão deixa o netflix no chinelo
  21. conan

    Alien Covenant

    Nesta altura, sabe-se lá se as pessoas realmente se lembram de Alien 3, o que dirá do Alien Ressurrection. Desconfio, mas é um palpite, que as pessoas têm muito mais familiaridade com Alien e Aliens. Continuar de um filme pouco lembrado pode ter o problema da falta de uma conexão emocional com aquela história. Seria quase que começar do nada. No meu caso mesmo. Tenho o primeiro e o segundo filme inteiro na cabeça. Uma continuação deles seria bem orgânica. Ao passo que lembro pouca coisa do terceiro (e não faço muita questão de rever), e do quarto lembro mais coisas (por ser bem trash), mas nada de especial. Para continuar daí, o filme teria que ter um esforço multiplicado para estabelecer uma identificação da audiência com a protagonista e o arco narrativo em si.
  22. Faz sentido sim! Mas acho que seria mais interessante se a trilha fosse mais que apenas algo funcional. Afinal, como disse o George Lucas, a trilha sonora é o "pó mágico" que confere emoção aos filmes. Pensa nos grandes filmes sem a trilha sonora (Psicose, ET, Tubarão, Era uma Vez no Oeste, etc.). Tem até aquelas brincadeiras no youtube que pegam uma mesma cena e transforma em uma coisa completamente distinta com uma trilha sonora diferente. Claro que o silêncio pode ser igualmente poderoso! Mas uma boa trilha é fundamental também! Ainda mais este filme que mostra tanto cuidado na parte técnica, uma trilha sonora apenas funcional passa uma certa preguiça. Ainda mais que, olhando pelo histórico, parece que a elaboração da trilha sonora não foi lá tranquila. Parece que o compositor original, o Jóhannsson, entregou algo que não agradou o Villeneuve, e ele chamou outros dois compositores em cima da hora para consertar o que já tinha (o Zimmer e o Wallfisch). Nestas condições, é compreensível que a trilha não tenha sido mais marcante. Parece que o Villeneuve queria algo mais próximo da trilha original do Vangelis. Ele pretendia algo mais que apenas um pano de fundo para os outros sons. Ele buscava recriar uma certa atmosfera da trilha original. O Villeneuve disse: “The thing I will say is that making movies is a laboratory. It’s an artistic process. You cannot plan things. Jóhann Jóhannsson is one of my favorite composers alive today. He’s a very strong artist,” “But the movie needed something different, and I needed to go back to something closer to Vangelis. Jóhan and I decided that I will need to go in another direction — that’s what I will say. I hope I have the chance to work with him again because I think he’s really a fantastic composer.” “It’s hard to get to Vangelis’ angle,” Villeneuve explained. “We have Johann’s breathtaking atmospheric sounds, but I needed other things, and Hans helped us.” He also highlighted to Collider the importance of that “very specific sound” from the original; any worthy sequel needed to be “directly inspired by Vangelis’ work.”
  23. Acho que este trailer é tipo uma pegadinha gigante. As coisas que dão a entender ali deverão ser bem diferentes no filme mesmo. Igual aqueles seriados bem antigões, que criavam certas expectativas ao final de cada episódio só para, no próximo, desmentir e mostrar que ocorreu de outra forma. Sem contar que imagino que o trailer mostrou muito pouco do filme de fato. Ele explora basicamente dois espaços: a ilha do Luke e o deserto com os AT-AT's (e uma batalha no espaço que não dá para sacar muito). E o filme terá uma duração maior que os demais filmes. Então deve ter muita coisa mesmo para ser falada. Mas não dá para apostar em nada certo. Luke, Rey e Kylo Ren parecem estar bem incertos sobre o lugar que devem ocupar no mundo.
  24. Não precisava de umas palavras apontando isso. Bastava uma trilha sonora adequada no decorrer da trama mostrando a evolução, para no final explicitar esta dimensão de iluminação e redenção. Concordo com tudo o que você disse. A minha única questão é a escola Hans Zimmer (do modo mais recente) de fazer trilha sonora. Ela exerce uma função de ambientação, mas não é rica. É o tempo todo o mesmo som que remete ao som do ambiente. Ou então é o silêncio. Mas não tem nuances. Tanto é assim que justamente nesta cena poética os compositores resgatam a mesma trilha que o Vangelis compôs para o monólogo do Roy Batty. A parte mais emocional funciona pois resgata justamente o que o primeiro tinha de diferencial. Aí a riqueza de uma trilha sonora que eleva o primeiro filme a outro patamar. O futuro de Blade Runner não é somente pessimismo. A trilha sonora do Vangelis aponta para estas nuances, de um aspecto mágico, maravilhoso (no sentido de assombroso) e onírico do futuro, mas que é, ao mesmo tempo, melancólico alternado com momentos de paixão, ressentimento e remorso. A fotografia deste 2049 segue esta lógica riquíssima. Mas a trilha é o tempo inteiro martelando a mesma repetição.
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