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conan

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    conan got a reaction from Jailcante in Ghostbusters: Apocalipse do Gelo   
    Por mim parece Stranger Things sobretudo por se passar em uma cidadezinha dos EUA. Isso foi o que que causou a sensação de estranhamento. O DNA dos Ghostbusters está associado à Nova Iorque. É estranho ver uma mudança de cenário tão brusca.
    Pode ser ruim ou pode ser bom. Só vendo para descobrir
    Mas o trailer não entregou muita coisa. Parece que só mostrou o início do filme
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    conan got a reaction from Gustavo Adler in Star Wars Ep. IX - A Ascensão Skywalker   
    Pois é. Não é só os novos fãs em idade. Mas tem muita gente velha aí que parece que nunca assistiu o Return of the Jedi, e idealizavam um Luke que não existiu. É uma galera tóxica que parece que nunca entendeu a mensagem explicita de toda a saga da luta dos oprimidos contra a opressão. É uma galera que se revoltou com a diversidade, com um arco mais complexo do Luke e por aí vai.
    É uma galera que ganhou espaço, como você colocou. Querem um universo chato, onde todos são iguais, os personagens sejam unidimensionais e a história trivial, vazia e não engajada. 
    Os novos filmes não são perfeitos, mas tem personagens interessantes e envolventes. Não consigo entender o nível de ódio que o ep. VIII gerou em uma galera. Não ter gostado é super compreensível, mas um ódio aberto é difícil de entender.
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    conan got a reaction from Jailcante in Star Wars Ep. IX - A Ascensão Skywalker   
    Estou assim também... não necessariamente por causa dos filmes. Apesar de uns serem melhores e outros desnecessários. Mas por causa dos fãs. Perdi o tesão na coisa quando a galera deixou de saber assistir. Galera que nunca curtiu o negócio agora se acha no direito de meter o dedão na mitologia, levando uma visão enviesada e distorcida daquele universo como se fosse "a verdade". Por mais que seja uma minoria, é uma galera que estraga a festa.
    Não basta achar o filme ruim, é um povo militante que tenta enfiar na goela dos outros, fazendo campanha contra, fraudando avaliações na net...
    Agora estúdio é obrigado a fazer algo sem sal para não criar polêmica. E acho que o final vai ser isso: um novo episódio VII, um mais do mesmo sonso. 
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    conan got a reaction from Gustavo Adler in Doutor Sono (Mike Flanagan)   
    Eu entendo. Mas a crítica é por ter desvirtuado o tom, e não por ser algo ruim.
    Discordo completamente sobre a Wendy do filme. Dizer que é um retrato misógino é desconsiderar que muitas famílias são disfuncionais daquele jeito. Os personagens do livro são chatos. É uma família perfeitinha, mas que é corrompida pelo vício e pelo hotel. A família do filme é mais densa. Um pai autoritário e abusivo, uma mãe submissa e um filho autista. Por que uma mulher forte abriria a mão da vida pessoal para seguir o marido por 6 meses longe de tudo e todos? O filme apresenta a receita para o desastre, e desde o início fica claro "isso não vai dar certo"
    O filme apresenta personagens vulneráveis isolados do mundo, sozinhos com um lunático em potencial. O livro é um novelão, cheio de lero lero em família, uma narrativa clichê de homem bom se corrompendo e com redenção no final, e é muito mais explícito quanto ao terror, é quase um terror infantil. O filme nunca deixa claroo que são as aparições no hotel e o modo como Jack se insere naquele universo.
    Ainda acho que é dor de cotovelo por ter transformado o livro em algo muito melhor. 
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    conan got a reaction from Jorge Soto in Doutor Sono (Mike Flanagan)   
    Eu entendo. Mas a crítica é por ter desvirtuado o tom, e não por ser algo ruim.
    Discordo completamente sobre a Wendy do filme. Dizer que é um retrato misógino é desconsiderar que muitas famílias são disfuncionais daquele jeito. Os personagens do livro são chatos. É uma família perfeitinha, mas que é corrompida pelo vício e pelo hotel. A família do filme é mais densa. Um pai autoritário e abusivo, uma mãe submissa e um filho autista. Por que uma mulher forte abriria a mão da vida pessoal para seguir o marido por 6 meses longe de tudo e todos? O filme apresenta a receita para o desastre, e desde o início fica claro "isso não vai dar certo"
    O filme apresenta personagens vulneráveis isolados do mundo, sozinhos com um lunático em potencial. O livro é um novelão, cheio de lero lero em família, uma narrativa clichê de homem bom se corrompendo e com redenção no final, e é muito mais explícito quanto ao terror, é quase um terror infantil. O filme nunca deixa claroo que são as aparições no hotel e o modo como Jack se insere naquele universo.
    Ainda acho que é dor de cotovelo por ter transformado o livro em algo muito melhor. 
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    conan reacted to Jorge Soto in Doutor Sono (Mike Flanagan)   
    Por que Stephen King tem tanto ódio de O Iluminado? Nós explicamos

    Doutor Sono, sequência de O Iluminado, entrou em cartaz nos cinemas nesta semana. Com Ewan McGregor no papel principal, o novo filme de Mike Flanagan pretende finalmente terminar a história de um Danny Torrance adulto. O Iluminado é considerado um dos melhores filmes de terror de todos os tempos, e uma das obras-primas de Stanley Kubrick. Aclamado mundialmente, o longa não conseguiu agradar alguém bem importante: Stephen King. O autor de O Iluminado nunca foi tímido em relação à sua antipatia pelo filme de Kubrick, criticando durante o projeto desde seu lançamento em 1980. Reunimos abaixo as principais razões pelas quais Stephen King odeia o filme O Iluminado; confira!
    Uma obra pessoal
    Em um panorama geral, a razão do ódio de Stephen King por O Iluminado é bastante simples: o autor acredita que a adaptação de Stanley Kubrick vai completamente contra a mensagem que ele tentou passar com o livro. E como a obra em questão foi O Iluminado, King levou para o lado pessoal. Para quem não sabe, O Iluminado é uma das histórias mais pessoais do autor. O livro explora o alcoolismo de Jack Torrance como principal força motriz, focando mais na relação do autor fracassado com sua família e as agressões cometidas contra Danny do que em assombrações no hotel.
    O Iluminado foi criado como reflexão sobre os problemas do próprio Stephen King com o alcoolismo. O livro nada mais é do que uma metáfora sobre os efeitos do vício em bebidas sobre uma família. Especialmente a parte em que Jack confessa ter agredido Danny em um momento de bebedeira, que traz para a trama um dos piores medos de Stephen King: machucar sem querer a própria família enquanto perde o controle. Felizmente, o autor já superou o alcoolismo e está sóbrio há muitos anos.
    A maior diferença entre o livro e o filme de O Iluminado acontece no final. Na obra de Stephen King, Jack Torrance consegue sua redenção e permite que sua família deixe o hotel. No filme de Stanley Kubrick, o personagem de Jack Nicholson simplesmente morre congelado.
    Os personagens
    Stephen King também não gostou da maneira como os personagens de O Iluminado são caracterizados no filme. Primeiramente, na versão literária de O Iluminado, o leitor conhece Jack como um homem comum que realmente tenta fazer o melhor para sua família. É na lenta descida de Jack a um estado de completa loucura que se estabelece uma das principais bases da trama. No filme, desde o início o espectador tem a clara noção de que Jack Torrance é um doido, prestes a explodir a qualquer momento. A escalação de Jack Nicholson para o papel deu toda uma dimensão a mais de loucura para o personagem, algo que Stephen King viu como uma traição a um dos aspectos principais do livro.
    Além disso, o autor detestou a maneira que Stanley Kubrick trata a personagem Wendy. Embora King tenha elogiado a performance de Shelley Duvall, descrita por ele como “impressionante e comprometida”, o escritor detestou a forma como o filme faz Wendy parecer fraca. Segundo ele, a esposa de Jack é bem mais dinâmica e bem desenvolvida no livro. Especificamente, Stephen King afirmou que Wendy é “uma das caracterizações mais misóginas de uma personagem que já vi no cinema. Ela está lá basicamente só para gritar e se comportar de forma estúpida. E essa não foi a mulher que escrevi”.
    Humanidade e frieza
    Na visão de Stephen King, O Iluminado sofre com a ausência do dinamismo e humanidade presentes no livro. O filme é, em comparação, bastante cínico e niilista, o que não agradou o autor. O longa de Stanley Kubrick não tem compaixão por seus personagens, o que é comprovado pelo final diferente de Jack.
    Em uma entrevista, King afirmou que O Iluminado é “uma experiência mórbida e ao mesmo tempo vazia, superficial e falsa”. Stephen King na maioria das vezes se esforça para enxergar o melhor até nas piores adaptações de suas obras. O grande problema de O Iluminado foi o fato de Stanley Kubrick desafiar exatamente alguns dos pontos principais de um livro pelo qual o autor tem um grande apreço pessoal. Para finalizar, Stephen King deu seu veredito definitivo sobre O Iluminado em 2006: “É um Cadillac sem motor. Você não pode fazer nada a não ser admirá-lo, como uma escultura. O propósito principal foi retirado: contar uma história”.
     
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    conan reacted to Questão in Doutor Sono (Mike Flanagan)   
    Na verdade, em termos de estrutura e acontecimentos, o filme e o livro são até bem parecidos na maior parte (embora tenha suas diferenças).
    O problema do King com o filme não é bem sobre o que acontece e sim na construção dos personagens(e aqui obviamente vai ter SPOILERS a frente, então só avisando...)
    Dito isso, o King colocou muito dos próprios problemas dele com o alcoolismo no Jack do livro. No livro, o Jack é um personagem mais afetivo com a família, e o hotel vai enlouquecendo e afastando ele aos poucos, funcionando como uma grande metáfora ao alcoolismo. Tanto que no fim, o Jack recupera a razão e se sacrifica, explodindo o hotel pra família poder escapar. É um final mais otimista (embora ainda trágico) de um homem que escolhe a família ao inves do mal na conclusão.
     No filme do Kubrick, o Jack já é um cara mais distante da família desde antes de chegar no hotel (pelo menos do que é mostrado). Nem o Danny e nem a Wendy patecem se sentir confortáveis perto dele em qualquer momento. O lance do alcoolismo tá presente, mas não tem o mesmo peso, e no fim, o Jack cede completamente ao mal, e o hotel segue de pé, em um fim.bem mais pessimista.
     Guardadas as devidas proporções, eu prefiro o filme do Kubrick ao livro do King, mas consigo compreender a birra do King com o filme, já que o Kubrick mexeu em aspectos da história que eram bem pessoais pro King.
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    conan got a reaction from Jorge Soto in Doutor Sono (Mike Flanagan)   
    Choradeira do King, só porque o Kubrick melhorou a história do livro
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    conan got a reaction from Jorge Soto in Star Wars Ep. IX - A Ascensão Skywalker   
    Isso dá que horas aqui no Brasil? 
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    conan got a reaction from Jailcante in Knives Out, Dir: Rian Jonhson   
    Culpa dos fãnzoides abobalhados que desceram o pau no episódio VIII. O cara manda muito bem, mas a galera é cheio de mimimi.
    Não querem ver um filme bom, mas fan fiction com mais do mesmo
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    conan got a reaction from Big One in Knives Out, Dir: Rian Jonhson   
    Culpa dos fãnzoides abobalhados que desceram o pau no episódio VIII. O cara manda muito bem, mas a galera é cheio de mimimi.
    Não querem ver um filme bom, mas fan fiction com mais do mesmo
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    conan got a reaction from Jorge Soto in Star Wars Ep. IX - A Ascensão Skywalker   
    Os troopers agoram viraram power rangers. Daqui a pouco lançam os troopers verdes. Tudo para vender bonecos.
    Não estou curtindo este lance de explicarem demais a linhagem da Rey. A história do Anakin mostra que jedi pode aparecer em qualquer lugar.
     
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    conan reacted to Jorge Soto in Rambo V: Last Blood (2019)   
    ?
    Odiar Rambo 5 não tem nada a ver com política – é ruim mesmo
    Devo dizer que estou surpreso por estar escrevendo esse artigo. Se havia um filme de 2019 que eu realmente não esperava nenhuma reação polêmica, especialmente envolvendo múltiplas ideologias e visões políticas, certamente era Rambo: Até o Fim – filme que marca a última (?) aparição de Sylvester Stallone na pele de um de seus personagens mais icônicos. Mas é justamente isso que aconteceu nos últimos dias.
    Na noite de quarta-feira (17), o embargo de críticas do filme foi finalmente liberado, e a recepção foi bem negativa em sua maior parte. Falando em um nível pessoal, eu achei o novo filme quase insuportável, e completamente pedestre (quase amador) em quesitos cinematográficos, tanto que – se não fosse um filme com John Rambo – eu poderia jurar que seu destino seria as prateleiras de uma locadora, porque é um filme todo pensado para o home video no começo dos anos 2000. Mas é outro problema que vem causando burburinho.
    Alguns críticos acusaram Rambo: Até o Fim de ser “ideologicamente perigoso”. Afinal, temos um filme lançado em 2019 que traz mexicanos como vilões extremamente caricatos e unidimensionais, algo no mínimo delicado de se fazer levando em conta as polêmicas do governo americano atual. Independente da minha visão pessoal, esse não deve ser o ponto para análise de uma crítica cinematográfica, e também não pode render uma generalização absurda: Não gostar de Rambo 5 “é coisa de esquerdista, Social Justice Warrior e geração mimimi” foram algumas das reações que vi pela internet nas últimas horas. Isso não faz o menor sentido.
    Há também um claro defeito com a crítica, isso não deve ser ofuscado. Vi por aí artigos apontando especificamente como Até o Fim ataca o “politicamente correto”, e isso é algo que a franquia nunca teve preocupação. Com exceção do primeiro filme, que é um drama e uma análise poderosa do estresse pós-traumático causado pela guerra, todos as demais continuações foram focadas em ação, e nunca se preocuparam em retratar a realidade. Rambo III está bem aí para provar isso, sejamos sinceros.
    Novelão mexicano
    Um ponto duramente criticado foi a violência do filme. Mas, convenhamos, é o único elogio que eu poderia aqui (além do carisma sempre presente de Stallone). A violência sempre fez parte da franquia Rambo, e Até o Fim nem chega a ser o mais grotesco. Rambo IV é infinitamente mais violento e gore do que o quinto filme, que só deixa ação para seus minutos finais. O difícil é chegar até lá, já que temos uma verdadeira novela mexicana de subtramas estúpidas (eu quero ver alguém tentar defender a historinha da menina indo atrás do pai) e péssimas, péssimas atuações.
    Rambo: Até o Fim é mal escrito, mal filmado e que descaracteriza o personagem de Stallone. É apenas uma aventura genérica e que parece mais uma cópia de Busca Implacável do que uma tentativa de aposentar o personagem titular. Talvez o maior absurdo que eu tenha lido foram as comparações com Logan e Os Imperdoáveis, rotulando o filme como um faroeste. Ter um rancho, cavalos e chapéu não transforma seu filme em um faroeste…
    Então fica aí o aviso: filmes não devem se tornar bandeiras de ideologias, ou “mártires” de uma visão política específica; independente de qual seja. Não confundam as coisas, Rambo: Até o Fim não merece ser criticado por qualquer ideologia que as pessoas possam encontrar ali. É um filme ruim, em termos de cinema.
     
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    conan got a reaction from Jorge Soto in Rambo V: Last Blood (2019)   
    Stallone devia deixar de bancar o roteirista e ter deixado alguém competente elaborar algo. Mas o ego dele é gigantesco
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    conan got a reaction from Jorge Soto in Rambo V: Last Blood (2019)   
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    conan reacted to Jorge Soto in Rambo V: Last Blood (2019)   
    Arnoldão desejando sucesso pro filme do amigo Sly, mas lembrando de quem é o maior... afirmando que sua faca em Predator é maior que a que o herói usa..kkkkk...adoro esses molecões medindo o tamanho do próprio pingulim em público..?
     
    esta critica detonou..bem se nem o último filme vi no cinema quanto mais este...?
    Crítica | Rambo: Até o Fim
    Filme encerra a saga de John Rambo com trama ultrapassada e escassez de ação. 1,5/5
    Quase quarenta anos após a estreia de Rambo: Programado para Matar, a franquia chega a uma suposta conclusão com Rambo: Até o Fim. Prometendo diferenciar-se, em parte, das três sequências anteriores, repletas de tiroteios explosivos, era de se esperar uma volta às origens, espelhando aspectos do original de Ted Kotcheff. No entanto, aqui isso se confunde como uma ida ao genérico, apostando num imaginário limitado que não dá conta de explorar os conflitos e traumas que o personagem carrega consigo e, por conta disso, tornando-o apenas em mais um brucutu vingativo qualquer interpretado por Sylvester Stallone.
    Assim como o quarto capítulo, Rambo: Até o Fim busca exaltar o heroísmo de seu protagonista através de efeito de comparação com cenas de violência exploratórias, aqui sofridas por sua protegida Gabriela (Yvette Monreal) nas mãos dos vilões que a sequestram. Na pior tradição de um cinema de vingança, com cenas repetitivas de violência física e abuso sexual direcionados às mulheres, o roteiro do próprio Stallone com Matthew Cirulnick mais parece emular um capítulo perdido da série Desejo de Matar, em que a catarse final da retribuição é associada ao volume de violência sofrida pelos entes queridos.
    Se Busca Implacável aliviava tais aspectos equivocados com um ritmo acelerado e distribuindo melhor suas lutas, este ainda mostra que quer brincar no mesmo playground de Logan e Gran Torino, mas sem a mesma sensibilidade e boas atuações para sustentar o drama. Muito tempo é passado com seu protagonista em posição passiva enquanto Gabriela é reduzida a alvo de inúmeras violências. Além disso, o desfile de estereótipos, principalmente dos mexicanos, sugere quão duvidosas são as intenções da “fita”, termo coerente já que poderia ser facilmente lançada no mercado home-video décadas atrás. Só boas cenas de ação podem salvar.
    Infelizmente, com exceção de uma luta com martelos, toda pancadaria que se faça notar está reservada aos últimos minutos de Rambo: Até o Fim, como um gozo rápido, e não aquele alongado que se espera. Porém nem o breve clímax no rancho armado de Rambo atinge seu potencial sob a fraca direção de Adrian Grunberg (do muito superior Plano de Fuga), que utiliza de uma decupagem frenética e picotada de planos, certas vezes remetendo ao infame Olivier Megaton, que em Busca Implacável 3 teve sua graça alcançada ao costurar uma dezena de planos de Liam Neeson pulando uma única cerca. Dito isso, Grunberg consegue encontrar a intensidade certa no gore das últimas mortes.
    Fica a dúvida: por quê não fazer deste um filme de uma locação só? Se três quartos da trama são conduzidos em linhas tão genéricas, com heróis, vilões e vítimas simplórios, nada de seu miolo é necessário para vender as motivações de John Rambo em sua vingança contra o cartel. Deixando de aprender com a simplicidade de John Wick, e obviamente sem a mesma capacidade de sustentar longos cenários de ação, Stallone e Cirulnick não veem que seus atos inicial e final eram tudo que Até o Fim necessitava para engrenar. A exemplo de Duro de Matar ou mesmo Esqueceram de Mim, o rancho poderia sediar um jogo ainda sangrento, mas muito mais tenso e metódico de gato e rato.
    Resta a impressão de que o personagem não foi o único que se perdeu neste ensopado de convenções. Rambo: Até o Fim é um caro exemplo da importância de saber o seu lugar. Os três longas anteriores, apesar de um tanto grosseiros, abraçavam a violência sem cérebro sem tentar legitimá-la a todo momento. Na tentativa de tornar-se sério no retrato desta violência, sem sacrificar o gore exagerado no final, o filme cria um paradoxo consigo mesmo e só acentua seu retrocesso. Ou seja, seus últimos instantes devem soar deslocados aos espectadores, isso se já não estiverem completamente entediados pela escassez de ação que os precede.
    Ao que parece, Stallone quer tanto conquistar o título de último herói de ação, como se atestasse que “não se fazem mais filmes como este”, que deixa de notar que esta espécie de fita apenas evoluiu, com uma variedade de cineastas e protagonistas talentosos que hoje são mais contemplados pelo mercado home-video do que nas telonas. Se Rambo: Até o Fim almejava ser um canto de cisne para este tipo de herói de ação nos cinemas, poderia pelo menos ter olhado para a frente e reprogramá-lo para os novos tempos. Infelizmente, o que poderia ser o triunfo final de John Rambo é apenas seu último e entediante lamento.
     
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    conan got a reaction from Questão in O Farol (Robert Eggers)   
    O Trailer 
    https://www.youtube.com/watch?v=01ddKEw85lM
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    conan got a reaction from Big One in O Farol (Robert Eggers)   
    Expectativa lá nas alturas. Fotografia fantástica, elenco sensacional, clima muito bem construído...
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    conan got a reaction from Big One in O Farol (Robert Eggers)   
    O Trailer 
    https://www.youtube.com/watch?v=01ddKEw85lM
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    conan got a reaction from Jorge Soto in Ghostbusters: Apocalipse do Gelo   
    O Winston merecia muito mais tempo nos filmes anteriores. Ele é a âncora de normalidade dentro daquele grupo de excêntricos.
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    conan got a reaction from Big One in O Rei Leão (Jon Favreau)   
    Meio que esperado por mim. Nenhuma vontade de assistir este dai. Já não gosto de filme com animal, esta versão realista então não tem o porque de existir. Acaba desmerecendo o desenho, que vira algo inferior, necessitando uma versão realista.
    Aladdin pelo menos se propôs a apresentar uma nova experiência estética (sem ser bem sucedido). 
    Eu não dou dinheiro para este tipo de produto.
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    conan reacted to Jorge Soto in Ghostbusters: Apocalipse do Gelo   
    deve ser por isso que foi a melhor coisa em Zumbilandia..?

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    conan reacted to Questão in Ghostbusters: Apocalipse do Gelo   
    'Caça-Fantasmas 3': Novo filme irá 'dar aos fãs o que eles querem', diz Ernie Hudson
    Por Thiago Nolla 
    Publicado em 05/07/2019 às 14:35
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    Em uma recente aparição ao Celebrity Fan Fest para promover 'Os Caça-Fantasmas 3', o ator Ernie Hudson fez questão de aumentar nossas expectativas para outro patamar ao dizer que a sequência "estará mais na linha [do longa] original" e que "dará aos fãs o que eles querem".
    O ator também comentou que Jason "era uma criança quando estávamos nas filmagens do original. Ele, na verdade, está no segundo filme, então sei que há bastante amor envolvido nessa produção".
     
    FONTE: CINEPOP
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    conan reacted to Jorge Soto in Brinquedo Assassino (Remake)   
    enfim a voz do eterno Mark Hammill no bonecão
     
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    conan got a reaction from Gustavo Adler in Invocação do Mal 3   
    Essa cena da sombra da freira e do quadro foi tensa demais no cinema.  Mas revendo, e sabendo o que vai acontecer, fica manjado e perde o impacto.
    Acho que cena deveria ter terminado com a ambiguidade do quadro no escuro. Era claramente a freira lá no escuro observando, mas quando acende a luz a Lorraine vê que era somente o quadro. Não precisava mais. Podia ir jogando mais nesta lógica, mas com um jump scare ali ou aqui. Mas toda construção de tensão termina em jump scare, aí fica meio previsível.
    Mas o Wan evoluiu muito. Em Gritos Mortais, ele utilizou a ideia de boneco assombrado com os clichês do gênero, tipo o boneco virando os olhos quando ninguém vê, ou o boneco que aparece em lugares diferentes em cada cena, etc. Com a Anabelle ele evitou estes clichês e fica mais interessante.
     
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