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Forum Cinema em Cena

The Deadman

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Everything posted by The Deadman

  1. Muito provavelmente você acertou. Esse é o jeito de filmar do Nolan: tudo exato, cronometrado, certinho, explicado, redondinho. (Quase chato...) Vejamos pra podermos chover no molhado ou nos surpreendermos.
  2. Sem falar que foi o debut do Mestre Stan Winston na direção de um filme. Considerando que, por seu trabalho em Aliens (trabalho soberbo que o fez levar seu primeiro Oscar, inclusive...), não é de se estranhar essa influência na concepção da criatura.
  3. Ahhhh, Soto... Quê isso!?... Não é assim, também, não. Faço minhas as palavras do Questão: também achei o filme bem feito e gostei do que vi. Acho que cumpriu direitinho o que prometeu. A história é boa e a reviravolta (tá...manjada, mas bacana) é bem conduzida. A única coisa que faltou ao filme foi o fato de não ser gráfico em momento algum; sendo que, na minha modesta opinião, ele TINHA que ser (e teve momentos que isso seria fundamental para chocar, tornar o filme visceral, mais "pesado mesmo", literalmente falando...) mas acho que faltou culhão ao diretor (muito provavelmente para deixar o filme mais palatável e menos "sujo" pra imagem dos atores globais envolvidos, incluindo o Gagliasso como protagonista e produtor do filme...).
  4. O Protetor - 3,5/5,0 Sabe o ditado, "menos é mais"? SE Fuqua tivesse aplicado essa máxima nesse filme, o mesmo seria muito bom. Afinal, temos um diretor que entende (entende?) do mise scene? Check! Temos Clöe "Hit Girl" Grace Moretz? Confere! Temos Denzel? OK! Mas... o filme finda apenas bonzinho. E como custa a findar!! O filme até começa bem e mostra sem muito blá-blá-blá mas com eficiência (muito bem filmado) a personalidade de Robert (Denzel) e o prológo/porquês dele passar de tiozinho que atende numa rede de material de construção à arma letal. Os personagens são bem delineados... Mas, quando o pau quebra (a primeira cena é muito bacana e bem filmada, inclusive bem sangrenta, suja mesmo) só quebra legal uma vez, o resto é uma repetição que segue descompassada, a história se arrasta e entram elementos (histórias e personagens paralelos) que não acrescentam absolutamente NADA à trama principal, só servindo pra dar deixar evidente uma imensa "barriga" no ritmo, atrapalhando a diversão e o interesse. Isso sem falar em situações clichês e sem lógica alguma, culminando no final arrastado toda vida. De qualquer maneira, Denzel tem carisma o suficiente pra segurar a onda e dar credibilidade à um personagem tão letal quanto improvável. Parece que o filme não teM feito feio e eu não acharia estranho (nem ruim) rolar uma sequência mas desde que tenha 30 minutos à menos e mais porradaria ao estilo de "Taken" do Neeson. Ida ao cinema descompromissada total.
  5. V/H/S - 4,0/5,0 Beeeeem bacanudo esse aqui à despeito de ter episódios irregulares mas, ainda assim, o clima de horror e de incômodo é logrado com sucesso. Acredito que isso se deva muito ao fato das histórias remeterem à época do VHS, snuff movies, fitas piratas e difíceis de encontrar, lendas urbanas pré-internet etc e, é claro, por ser mais do mesmo no estilo-já-quase-cansando-found-footage mas ainda assim, abordando uma maneira mais interessante e sinistra do encontro das gravações... Destaque absoluto pra primeira história... Curtinha, bem amarrada e sinistra. Vale a conferida com a casa toda às escuras e som alto. V/H/S 2 - 3,0/5,0 A sequência é inferior um bocado tendo, ao contrário do primeiro, já o primeiro vídeo beeem fraquinho (pensei em desistir de assistir tudo pois achei bem ruim...). Mas, depois até que a coisa melhora, principalmente com a história "zumbi-biker" e a mais cabulosa, sangrenta e esquisita de todas: a do discípulo tailandês de Jim Jones e seu culto satânico... (Que coisa maluca!!) A historinha "paralela" do casal que descobre as fitas também é interessante com uma reviravolta digna e sinistra. Apesar de inferior ao primeiro, dá um up no gore e manteém a pegada de um modo geral ao conceito da cinesérie. Vale a conferida.
  6. Sem Escalas - 3,5/5,0 Filme de ação e suspense policial bem eficiente e imaginativo no estilão de "Busca Implacável" estrelado pelo mesmo Neeson. Aqui temos menos quebradeira (o filme tem uma única cena de luta, mas nela vemos que o véio "tem as manha"...) e o barato do filme é tentar descobrir como e o porquê das situações que se desenrolam, mas ainda assim é um filme que prende a atenção entregando direitinho o que promete. Juliane Moore (no automático) não compromete e o filme apesar de ter uns furos, diverte bem. Se tiver uma sequência, não acharia nada ruim. Mar Negro - 3,5/5,0 A qualidade técnica dá um salto visível, mas a história e o desenvolvimento da mesma que, até determinado ponto se mostrava bacana e interessante, inclusive no viés da crítica sócio-ambiental; toma um rumo completamente maluco, virando um samba do crioulo doido com a inserção de um personagem que sem quê nem porquê, que aparece do nada e pra nada (o "Caçador de Livros Raros"), de uma pretensa conexão com satanismo/magia negra (elementos completamente destoantes do mostrado até ali) e ações que não fazem sentido algum (mudança do visual do Albino, como e porquê ele saí incólume de uma determinada situação etc). Enfim... "Mangue Negro" continua no topo, melhor do Aragão até agora, mas esse vale pela inventividade, pela ousadia em filmar terror no Brasil, pelo gore/maquiagem de responsa (sem ser aquela merda de maquiagem em CGI...) e pelas homenagens do Aragão à filmes que vão de "Evil Dead" à "Fome Animal". PS 1: destaque para a muito boa e também, surtada, atuação do ator Cristian Verardi como Madame Úrsula (impagável). PS 2: tem uma cena no epílogo envolvendo uma baleia (??!!!), num efeito bem crível, que paguei pau... O Rodrigo aqui, mostra que falta de imaginação não é problema algum pra ele realizar um filme. Que venham mais fábulas negras!!!
  7. COHERENCE - 2,5/5,0 Basta dizer que achei o filme uma lástima. Quase nada funciona aqui, exceto o clima de desconforto e paranoia. O elenco também está muito bem, mas a história... Pretensamente "inteligente", só fica nisso: poser que só ele, só fica na vontade. O título do filme, inclusive, é de um humor involuntário auto-irônico atroz porque se tem uma coisa que esse filme NÃO TEM, é coerência. Mais um filme que (aposto!) não vai passar no circuito comercial e eu não vou achar uma injustiça ou estranho. Pra quem gosta de procurar pêlo em ovo ou acha que situações desconexas e personagens com comportamentos imbecis são o suficiente para um filme ser cult, prato cheio. Vai que eu tô te vendo...
  8. Então, Soto... O ritmo é lento mesmo, mas a narrativa e a edição não te "atropelam". Além do mais, gostei da ambientação, das performances e, principalmente, da história, do plot. Aí, quando me reparei, já tinha sido fisgado.
  9. 4,0/5,0 - BRANDED Curioso, bizarro e muiiiito bem bolado filme que tem um quê de cult (ultimamente, se tem participação de Max Von Sydow, automaticamente essa aura aparece...) misturado com elementos de fantasia e, por que não dizer, terror que é nada mais que uma feroz, ácida e criativa crítica ao consumismo e à mania quase patológica das pessoas de seguirem modas e tendências. Trata da história de Misha, um talentoso publicitário e marketeiro russo que depois de atingir o sucesso na carreira (mesmo que à um alto custo...) numa Moscou neo-capitalista, se vê como pivô (na verdade, mero peão, de gaiato) de uma conspiração à nível global que visa a transformação de tendências e gostos das pessoas através de técnicas avançadas de lavagem cerebral e manipulação de mentes de forma a garantir que determinadas corporações se mantenham no poder e aumentem seus lucros. Após um isolamento auto-imposto pelo sentimento de culpa pelas consequências nefastas desses eventos, tem uma revelação que o habilita a ver "a verdade por trás das coisas" (ou as COISAS por trás da verdade...). Resumindo: ele percebe que nossos desejos, na verdade não são nossos, mas influências de criaturas que vivem coladas à nós num "plano astral" como parasitas e que são retro-alimentadas pelo nosso desejo (na verdade, o desejo é dessas coisas), pelas propagandas (mostradas no filme como como monstros-mãe) e pelo bombardeio de todo quanto é tipo de estímulos de consumo de produtos dessas corporações!! Determinado à acabar com essa praga invisível, ele elabora um plano de marketing que faça com que haja uma guerra entre esses monstros de modo que no fim, todos acabem matando uns aos outros e nos tornemos livres novamente, voltando a sermos os donos dos nossos desejos e vontades e, não simplesmente guiados. CABULOSO...! Os efeitos das criaturas não são tão bons quanto eu acho que poderiam ser (soam artificiais demais), mas depois concluí que, de repente, esse "artificialismo" poderia ser proposital justamente pelo teor e crítica do filme. SE foi assim, a opção passa a ser não defeito, mas genial! Filme com ritmo lento, mudanças esquisitas de formato de tela e cujo final poderia ser mais apoteótico, mas que destoa positivamente como espécie cinematográfica com conteúdo e inteligência beeeem acima da média se considerarmos a enxurrada de remakes, continuações e blockbusters. OBS 1: tente pegar a legal e quase imperceptível citação ao filme "ELES VIVEM!" do Carpenter... OBS 2: Leelee Sobieski bem gatinha. O tempo tem feito bem à ela...
  10. Caraleo... Ela (a Flynn Boyle) é essa aí da capa????!!! Gzuiz!!! Tá transfigurada...
  11. Pois é... Também gostei bastante desse aqui. Lembro-me que na ocasião em que o conferi, comentei aqui também; mas ninguém deu muita bola e não rolou muito bate-papo sobre. O final é bem borocoxô mesmo, mas ele é bem executado e tenso. Acho até que depois desse o diretor não fez nada que preste. OBS: achei meu comentário: http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/4097-o-que-voce-anda-vendo-e-comentando/page-57?hl=altered#entry1159987
  12. Sim!! Darkman entra porque a concepção do personagem e a história por trás do desenvolvimento do projeto é muito interessante... (Procure na net os pormenores). Recomendo demais! Observação importante: contextualize o filme e não vá com muita sede ao pote que aposto que você vai se divertir e muito!! Eu destaco o vilão (mau igual Pica-Pau...rs), o humor negro sempre presente, a maquiagem e o quê de "Fantasma da Ópera", de anti-herói. Blade 2 entra fácil no meu Top 10.
  13. Muito bem lembrado mesmo! Aliás, em minha opinião "BLADE 2" é, inclusive, muiiiito melhor que o primeiro. Guillermo Del Toro, né? E já que começaram a tecer suas listinhas, comentarem sobre os filmes de heróis etc e tals; realmente HA2 é redondinho, redondinho mesmo e entra fácil no "Top 5". Mas, antes dele (ou pareado), Raimi dirigiu um filme bem bacana de um super herói, digamos...outsider, que de fato "nunca existiu" (foi criado pelo Raimi como forma de provocação e para concluir seu malfadado projeto de filmar "O Sombra") chamado "Darkman", com o Liam Neeson. Não sei se alguém aqui já conferiu, mas acho esse filme bom demais!!! Fã de carteirinha desse aqui.
  14. Caraleo, Brown...! Bem lembrado! Não sei porque não postei meu comentário sobre a trilha... Devidamente corrigido acima!
  15. Segundo (ou primeiro??! Ôhh, dúvida cruel!) melhor filme da Marvel até agora. Apesar de ter gostado muito do subestimado "Seres Rastejantes", já ali vi que esse James Gunn era um cara bão. E aqui ele comprova isso. Filme amarradinho e bem estruturado que apoiado numa escolha de elenco fantástica (e na química entre estes) nos presenteia com pura diversão. Muitos tem falado que a narrativa é clichê, que é um "Star Wars" chupado (a correspondência acima de quem é quem entre as duas franquias é perfeita) etc... besteira! O filme pode até ser clichêzento, mas antes um feijão com arroz bem feito que um filê com risoto de trufas ajambrado e mofado... Em minha opinião o que faz o filme ganhar muitos pontos e conquistar o público é o fato de não se levar à sério em nem um minuto (exceto os iniciais, excelentes, inclusive) e a química insuspeita e surpreendente entre os personagens. Destaque para Dave Bautista surpreendendo como Drax, para a dublagem de Bradley Cooper que transmite toda a impaciência, raiva e badass do personagem na voz (a equipe de efeitos também manda bem na caracterização da criatura. Aliás, os efeitos são excelentes) e trilha sonora impagável (a cena final ao som de Jackson's Five e uma performance-homenagem é muiiito legal). Enfim... Cinema pipoca com competência. Que venham mais aventuras de Star-Lord e seus companheiros!! Típico filme que faz você sair do cinema com um sorrisão na cara.
  16. 2. Eu tbm sou pré-bug... Pedi pra sair depois do "Forastagate" e voltei tempos depois. Mas, aí, isso aqui já era outra coisa...
  17. 4,0/5,0 Visto. Fui com um pé atrás e me surpreendi positivamente!! Há momentos em que incomoda (e muito) o fato de se passar única e totalmente num minúsculo ambiente (dentro de um carro) sem nenhuma tomada diferenciada em termos de concepção visual (sei lá... um ângulo diferente, um filtro, um tom de cor, um corte), mas a história é consistente, densa e a situação vai ficando cada vez mais e mais claustrofóbica e tensa, te deixando aflito e curioso em como tudo aquilo vai acabar. O link metafórico entre o que Locke vive e o tal jogador Caldwell no fim da película e citado justamente pelo filho é inusitadamente perfeito. Hardy literalmente conduz o filme todinho com sua interpretação e seu visual cansado e "resignado". Agir corretamente, às vezes, é uma postura árdua e de consequências devastadoras... Muito bom filme. Considerando as limitações (em todos os sentidos) é um pequeno grande filme de roteiro perfeito.
  18. Posso ter comido mosca mas,...caramba! Como podemos ter esquecido de mencionar "Os Outros"??!!
  19. The Signal - 3,5/5,0 Ok... É legal e bem vindo quando um filme não fica esmiuçando tudo o que está acontecendo e você tem que preencher algumas lacunas mas, quando você faz isso, usa os elementos dos mise en scène, certo? Agora, imagine-se tentando fazer isso, de todas as formas possíveis e o filme continua não fazendo o menor sentido, sempre ficando algo fora do lugar. Foda, né? The Signal é isso. Bem produzido, atores mandando bem, presença bacana e imponente de Lawrence Fishburne, trama esquisita que é bem executada mas que, no final do terceiro ato se torna completamente idiota e sem sentido, finalizando um bolo (até ali bonito e que parecia saboroso) com um belo cocô no topo. Uma pena. A nota é pela direção de arte, pela ideia (inusitada) e por conseguir, realmente, durante o desenrolar prender a atenção e criar apreensão, desconforto e ser intrigante. Um pouco mais de inteligência o faria um filmão sci fi. Ahhh, sobre o que é? Três amigos, dentre os quais dois hackers, partem na busca de um outro, misterioso, seguindo dados e o tal "sinal" deixados por este (rastros de IP ou coisa parecida... ñ entendo nada dessa porra) e se deparam com um casebre isolado no meio do nada no deserto de Nevada e depois de, inadvertidamente, serem vítimas de um evento que parece ser uma abdução (?!) são levados para um laboratório/hospital onde passam por uma série de testes e são "estudados" para saber o que aconteceu... Área 51, paranoia, loucura, manipulação, bizarrices, claustrofobia etc permeiam e recheiam o filme mas não significa que você vai gostar dele... Infelizmente. Arrisque-se por sua conta.
  20. Pela premissa e pelo gosto do Soto já que, normalmente, nossos gostos filmícos combinam (não me equeço da bomba "Stake Land"...) decidi conferir mas, nesse aqui, achei muito uma nota 8 em 10... Dou no máximo um 6, já que achei beeeeem mediano e, se o cenário é bem explorado, bem como a claustrofobia per se; o mesmo não se pode dizer do elenco e pelo rumo (na verdade, falta de) já que não se decide se os eventos tem raízes sobrenaturais ou não e da conclusão, como foi bem colocada, borocoxô. Prum Domingo chuvoso e sem nada pra fazer, vale a conferida mas meia hora depois você já se esqueceu do que viu...
  21. Mais três: Martyrs (phoda) A Chave Mestra (interessante) Os Suspeitos (beeem bom)
  22. Eu incluiria nessa bagaça: Take Shelter (excelente) Evidence (the "whatafuck movie") La Casa Del Fin Delos Tiempos (excelente) Devil's Pass (bonzinho) E a lista aumenta... O Suspeito da Rua Arlington (filmão normalmente subestimado) Sem Saída (o com o Kevin Costner e a Sean Young) Red Lights (legalzinho) Open Grave Kill List (doido demais!) + 1 (beeem bacana)
  23. A Centopeia Humana 2 - Full Sequence - 4,0/5,0 Acho que estou pirando ou meu gosto filmíco está entrando em colapso, porque essas são as duas únicas explicações que me ocorreram quando me vi, inesperadamente e surpreendentemente, gostando (muito!) desse filme. Será que vi o que ninguém viu? Será que encontrei correlações psicológicas (até óbvias), signos que ninguém mais viu? Será que só eu vi a metalinguagem auto-ironica, cínica e politicamente incorreta do realizador? Será que só eu vi a brilhante construção fotográfica e cênica desse conto de horror? Será que só eu vi o capricho dos efeitos gore, efeitos práticos e realistas e não a porcariada em CGI que tem inundado os filmes de horror? POTAQUEPARIU!!!! Que filme doido. Literalmente. Uma viagem tresloucada e pervertidamente doentia orquestrada por Tom Six. Um dos filmes mais doentiamente perversos e bizarros que vi em muito tempo. E belamente filmado. A ambientação suja, feia, depressiva, clautrofóbica ajudada pela fantástica performance de Lawrence R. Harvey como o desequilibrado Martin torna esse filme uma peróla do sub gênero torture porn/horror... E definitivamente, o filme é dele. É ele (Martin). Desde já um dos vilões mais escrotos, doentios, vis, sinistros e filhos da puta de todos os tempos. Medo... É... Acho que pirei. rs PS: a referência a "Psicose" é chocante e muito boa.
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