The Deadman

Conferi sem esperar nada dele e me surpreendi bastante. Faça o mesmo e acho que você vai curtir, sim. Lembrando: é um filme indie, de produção nitidamente modesta mas a história é interessante (tem um ou outro furo, mas é nada perto da boa sacada).

+1 - 3,5/5,0 Bem interessante sci-fi indie que é baseado num fiapo de roteiro (mas muito bem bolado e amarradinho) e que é quase um estudo de "personagens"... Após queda de um estranho meteorito nas cercanias de uma festa ao estilo "Project X", 4 pessoas, por puro acaso, são as únicas que se veem às voltas com os desdobramentos de uma situação bizarra: o evento causou um pulso intermitente temporal de período variável em que são criados "duplos" de todos que estão na festa só que, apenas eles sabem disso!! Pelo menos até determinado momento... E, a partir daí, cada um vai usar esse conhecimento para tentar corrigir erros pessoais, ganhar vantagem em situações, tentar descobrir o que está acontecendo e tentar ajudar os outros. O que começa como quase uma dramédia sci-fi teen, vai ficando cada vez mais bizarro e o clima estranho e de paranoia vai aumentando até culminar numa situação de puro terror e medo (dura pouco, é verdade, mas a realização é bem feita e a pouca duração e mudança de clima são plenamente justificáveis...). Pena que o final é frouxo. Dado o estranho do que vimos até ali, acho que o desfecho deveria ser mais...pessimista e menos resolvido que o mostrado. De qualquer forma, uma criativa história de "viagem temporal" com adendo de elementos interessantes (tempos variáveis e duplos).

Projeto X - 3,0/5,0 Como foi alardeado uma espécie de "Superbad" turbinado à doses cavalares de goró e LSD... Só que, à despeito disso, menos engraçado. Pensando bem, de fato, não se trata de uma comédia... Pelo menos não no estilo do primeiro citado até pela forma narrativa (neste, multiplas câmeras emulam o já esgotado estilo found footage - decisão picareta, aliás...) e pela caracterização dos personagens (aqui, menos estereotipados, mais realistas). Ainda assim é uma produção caprichada e com situações hilárias e "out of control" que divertem bastante. Destaque pros dois seguranças da festa que roubam as cenas todas as vezes que aparecem e pro personagem BJ que, mesmo sendo o mais "discreto" do trio principal e quase não falar, é uma figuraça e para a nítida impressão de ter rolado uma festa de proporções épicas de verdade, rolando de tudo enquanto era filmada...

Sobrenatural - 3,5/5,0 Não é aquela Brastemp, mas há que se admitir que a história é bem bolada e bem conduzida, tem um ritmo bacana que consegue imprimir durante toda a película um clima soturno e opressivo, com boas surpresas e sustos eficientes. Só peca no terço final porque uma série de eventos se conectam em uma locação que não tem nada a ver e, o finalzinho mesmo, não se "encaixa" com o que vimos até um pouco antes (ou, pelo menos, não entendi como...) à despeito do sinistro da situação e da coragem de se deixar em aberto. No frigir dos ovos, passatempo de terror/suspense bem acima da média. Fico imaginando como a sequência deve amarrar essas pontas e SE o faz com competência...

rsrs Tá, mas... você leu a notícia postada lá?! O plot do filme citado não tem NADA a ver!! (...) " No original, um homem toma uma estação de TV e faz reféns, usando o local como plataforma política, não por dinheiro, mas para acordar a humanidade. " O filme que eu vi e resenhei acima não tem nada disso... Bizarro!! PS: entrei no IMDb e descobri que o plot citado como do original é, na verdade, da sequência... Editor do Boca viajou. rsrs

Oi??!! Sequência??! É um safado mesmo... rs

Rampage - 4,0/5,0 Uwe Boll, seu little bastard danadinho...!! Seu lance é destruir expectativas, correto? Tanto pro lado ruim (maioria esmagadora dos casos) quanto pro bom, né? Escreveu, produziu e dirigiu essa pérola!??!! Uwe Boll... Que carai! Quem diria, hein?! Quem apostaria?! Misture numa panela criatividade, um quê experimental, rostos desconhecidos, "GTA" com "Um Dia de Fúria" e uma pitada incrementada de "Nova York-Terra de Ninguém" (na época, protagonizado por um quase desconhecido Tommy Lee Jones), um roteiro amarradinho e... voilá!!! Rapaz surta legal na batatinha (não sem antes bolar um plano GENIAL e quase à prova de furos) e vestindo uma armadura confeccionada com placas de kevlar sai às ruas chacinando sem preconceito todos que encontra pelo caminho. A metralhadora-crítica-social é explícita e atira para todos os lados assim como a metranca do protagonista: do capitalismo ao discurso vazio, da hipocrisia à banalidade do american way of life, da alienação parental à venda legal de armas e tudo isso, com economia narrativa certeira, sem muito blá-blá-blá e sem o menor pudor de ser politicamente incorreto (e ele o é até o osso; com crueldade e sarcasmo). Não é uma obra prima, mas é beeem bacana (ainda mais vindo de quem vem) porque não é longo e não se leva à sério, tendo uma cena e um comentário ao final da mesma, desde já, antológicos (cena do bingo...). Só não leva a nota máxima porque a câmera tremida enche o saco demais!! Porra! Se fosse um filme longo acho que desistiria por conta disso. Ainda assim, muito provavelmente, será a surpresa do ano. Recomendo a conferida!

"The Door"???? Nunca ouvi falar... Novo? Onde acho isso, pelamor? PS: já editado...rs Foi mals... não tinha percebido.

Pois é, Soto, quase conferi esse também aí ontem... O site Boca do Inferno elogiou muito, disse que o fato de se inferir que TODOS estão contaminados, loucos e sem saberem, cada um com sua "lógica" sobre quem é ínimigo ou não, deixa a película mais niilista e sinistra: literalmente cada um por si e Deus por todos. Sobre Thanatos... Cara, eu gostei mais desse pela metáfora, pela leitura que eu enxerguei, mas "Contracted" é bem bom também. Além do que, ambos são filmes com propostas diferentes (um se revela um filme de zumbi e outro, ñ...). Aliás, não são filmes de terror em si, mas mais dramas que utilizam um sub-gênero para expor suas ideias. PS: Acho TIMECRIMES genial e, pra mim, a cereja em cima do bolo é justamente o final que conclui a trama num Oroboros temporal amarradinho... Um dos melhores filmes de viagem do tempo que já vi, fácil.

Thanatomorphose - 4,0/5,0 Na minha leitura (não consigo ver outra...) nauseabundo, triste e intrigante filme-gore-arte que põe pra fora, escancarando de maneira literal o sentimento e a sensação de deteorioração e solidão de um individuo em estado de depressão profunda... É quase como se o diretor fizesse uma homenagem à "Metamorfose", levando a história de Kafka, mesmo que com uma outra abordagem, de forma extrema. Depois de mais uma transa com o namorado misógino e escroto, mulher acorda com manchas pelo corpo e dia após dia seu estado vai piorando e ela vai se decompondo, apodrecendo de dentro pra fora e se transformando, pouco a pouco, num cadáver ambulante e apático. Nunca o termo "visceral" caiu tão bem como adjetivo para um filme. O ritmo lento e a quase ausência de trilha sonora colaboram pra torná-lo um filme difícil de se ver até o final e acredito que muitos o considerem uma porcaria, mas me agradou bastante e a metáfora ressoou, brilhante. Open Grave - 4,5/5,0 Muito bem bolada a história do cara que acorda sem memória dentro de uma vala comum em meio à vários corpos e depois de salvo por uma oriental muda, se vê preso numa casa no meio de uma floresta com mais 4 pessoas na mesma condição (amnésia). No processo de descobrir quem são, o porquê de estarem ali e o que vai acontecer no fatídico dia "18" vão explorar os arredores mas, pouco a pouco, as coisas só pioram e se complicam: paranóia, corpos amarrados em árvores como "espantalhos", uma mulher insana e deformada que, amarrada, é alimentada pela oriental e que acusa um dos personagens de tê-la "usado", cômodos secretos e trancados, um ataque de pessoas "zumbizadas"... O suspense e sensação de desconforto causados pelo fato de sabermos tanto quanto os perdidos personagens são destaques nessa produção que mistura de forma bacana "Amnésia" com "Extermínio". Sharlto Copley mandando bem aqui.

Contracted - 3,0/5,0 Curioso filme indie que é mais um drama "esquisito" que um filme de terror em si: lésbica, depois de levar bolo da nova namoradinha, vai parar numa "festa estranha com gente esquisita" de uma amiga e depois de transar c/um desconhecido sem proteção, começa a apresentar uma série de sintomas sinistros e cada vez mais deformantes, tanto no corpo como na mente e ela começa a se transformar (spoiler a seguir) num zumbi!!! A analogia e a crítica ao comportamento social de risco (sexo e drogas) não é nada sútil e pode-se acusar o filme de moralista, mas... Raios!! Qual o problema? Considero um moralismo bem vindo uma vez que vivemos num mundo cada vez com mais e mais "crackudos" e onde as pessoas acham que a única DST perigosa e que mata é a AIDS... Destaque pra maquiagem realísta, econômica mas muito bem produzida, pra inovação em mais uma forma de se tornar um zumbi (sexo) e no fato de não ser didático sobre quem (ou o quê...) o tal "BJ" era, deixando mais perguntas que respostas no final. É meio parado no geral e o gore é quase nenhum, mas vale a conferida até porque não é muito longo (84 min) e querendo ou não mostra ousadia e criatividade num sub-gênero já muito explorado. PS c/spoiler: a cena que o cara mete, sem saber, na xereca cheia de vermes dá até nó no estômago de aflição...WTF!!!! Frozen - 4,5/5,0 Excelente desenho da Disney que com uma narrativa surpreendente e que não subestima seu público, conta a história das irmãs princesas Elsa (dona de um poder especial e perigoso) e Ana, a caçula animada e impulsiva. Animação é um deslumbre pros olhos e o 3D muito bem utilizado. Vi dublado e até gostei do trabalho do onipresente Porchat (personagem bunitim, mas bem mal desenvolvido esse Olaf, por sinal. ..). A cantoria não atrapalhou nesse aqui (minha opinião) e só não dou nota máxima porque é muito centrado nas personagens das princesas e os outros, não, o que deixa a história "meio frouxa". Oblivion - 3,0/5,0 Começa bem (à despeito de um Cruise no automático) e o fato de não entendermos direito o que tá acontecendo "sustenta" o filme com um certo suspense, mas... O filme tá quase terminando e você continua sem entender direito e aí, o estrago já tá feito. Isso sem falar que o filme sofre de um sério problema de ritmo e tem uns furos de roteiro e de lógica gigantes (um personagem crucial é simplesmente limado do nada no epílogo...) Enfim... Vale como distração num Domingão pra conferir o visual do filme (design de produção e fotografias fodas) e pra ver duas gatas: Kurylenko e Riseborough.

Album de Família - 4,5/5,0 Excelente drama com toques de comédia (siiim... Há momentos em que se ri - e muito até! - de algumas situações e diálogos seja pela naturalidade dos mesmos, seja pelo constrangimento das cenas) encenado por time estelar comandado pela quase onipresente Deusa, Meryl Streep. Caralho...!! E eu achando que já tinha visto o supra sumo de interpretação dessa muié e que ninguém poderia roubar o Oscar 2014 de Cate Blanchett esse ano... Família desgarrada se reunindo em torno do desaparecimento do patriarca num ambiente claustrofóbico, feio, empoeirado e decadente em sítio perdido no meio-oeste sob tórridos 32º Celsius e ciceroneados pela matriarca azêda e pérfida, cuja acidez e sinceridade deixa Dr. House no chinelo?! Lógico que diretas, indiretas, tabefes, risos nervosos, verdades, segredos e lágrimas virão à tona, sobrando pra todo mundo e TODOS sairão fodidos desse encontro "familiar"... Como diz um ditado italiano "Parente é serpente". PS: discordo veementemente daqueles que acharam a atuação de Meryl nesse filme, over... Ela está simplesmente SO-BER-BA!

Outro que vi e nem comentei (achei fraquinho e sem nexo) foi o tal "Skinwalker Ranch"... Poderia ter rendido um filme bem bacana, mas o samba do crioulo doido não me convenceu...

Pois é, Soto, mas...E o que me diz de "Evidence" e "Dyatlov Pass Incident"?!

Grave Encounters - 3,0/5,0 Divertido e, na minha opinião, dado o fato de ser uma notória produção de baixo orçamento e sem grandes pretensões, eficiente; principalmente por não ser longo e, ainda assim, conseguir desenvolver bem seus personagens, a história e a mitologia do lugar, sem pressa e com coerência. Elenco manda bem (com destaque pro ator Sean Rogerson) mas o tcham mesmo do filme é o prédio Riverview Hospital com seus corredores infindáveis, escuros e intrincados, verdadeiro labirinto e que dá vida ao assombrado asilo de doentes mentais Collingwood Psychiatric Hospital... Lugarzin sinistro ducapeta!!!! Destaque pra descoberta aterradora e desconexa que rola quando conseguem arrombar uma porta do asilo já pra lá do meio do filme assim como o lance da "noite eterna" dando a entender que entraram numa outra dimensão... Pena que o final é bem borocoxô. De modo geral beeeem melhor que seu congênere (um tal de "Atividade Paranormal" aí), tanto que tô até hoje sem entender porque e o quê fez esse filme bombar...

Mientras Duermes - 4,5/5,0 Deliciosamente doentio... Uma espécie de "Dexter do psicológico" e um personagem excelentemente bem interpretado pelo fantástico ator Luis Tosar que já havia dito à que veio no também ótimo "Celda 211". Porteiro lunático, metódico e com tendências suicidas encontra um sopro de alento à sua miserável vida ao se tornar obcecado com uma moradora do prédio onde trabalha, invadindo e atormentando sua vida de maneiras absurdas. Gore praticamente zero (exceto pela cena da degola, extremamente realista) é compensado pela condução precisa de Jaume Balagueró desse mais suspense que terror, num crescendo de loucura e pela revelação, terrível, ao final. Interessante como tanto o diretor quanto o ator conduzem o filme e o personagem César de modo a termos medo e asco mas, ao mesmo tempo, simpatia pela figura, chegando ao ponto de torcermos para que ele se safe e (acreditem!) consiga finalizar seu plano psicótico. Recomendadíssimo!!

Pois é... Nem me recordo se postei aqui qdo conferi esse mas, faço minhas as palavras do Nacka. Achei realmente pra lá de WTF, só que pejorativamente falando. Aliás, achei o filme bem besta mesmo. (nem a presença surpresa da minha Deusa Sigourney salva o filme...)

Blue Jasmine - 4,5/5,0 Aê, Woody!!! Regaçô! Drama muito bem produzido e dirigido, história "simples" de roteiro enxuto e bem escrito e, principalmente, muito, muito bem interpretado por todo o elenco. O riso às vezes aparece em momentos constrangedores e em função do absurdo de algumas ações e falas face à realidade que rodeia os personagens ou ao ridículo e nonsense de outras, mas nada disfuncional, irreal ou forçado. Conheço pessoas e já presenciei (e até vivi) situações que me remeteram à algumas coisas ali mostradas... E que atriz foda é a Cate Blanchett... Arrasa na pele da atormentada e neuroticamente deslumbrada Janete (Jasmine). Se não concorrer ao Oscar será uma das maiores injustiças dos últimos anos!!

Porra...!! Sou fã da série e o considerava um "canastrão" carismático e tinha um quê de ser, na vida real, um cara legal, gente boa. Enfim... Como disse aí em cima o Michael Chiklis, somos muito frágeis mesmo: num segundo estamos aqui, no outro...Puf!

Jogos Vorazes - 2,5/5,0 Curioso por conferir "Jogos Vorazes: Em Chamas" pela presença de Jennifer Lawrence, decidi conferir o primeiro filme que, obstinadamente, ignorei ano passado e... Será que eu, à medida que estou ficando velho, estou ficando também, ranzinza?! O que foi que esse povo viu de "demais" nesse filme pelamor?! Tá... Jennifer Lawrence carrega o filme nas costas e o filme tem subtextos inteligentes e filosóficos, mas... Algo nesse futuro distópico, para mim, não funcionou, soou anacrônico, mentiroso seja em suas razões, seja na conduta de gado daqueles que vivem nos Distritos ou de acomodados, alienados, daqueles outros que vivem na Capital. Enfim... Não comprei a história e achei a produção muito mal ajambrada (efeitos pífios). Por conta disso só vou conferir "Em Chamas" se der e quando sair em DVD ou na TV. No Cinema? Nem a pau, Juvenal. Passo.

Gravidade - 4,0/5,0 (nota revista depois de conferir "Europa Report") É um filme que pega o conceito primordial do que é CINEMA e o leva quase a beira do paroxismo da perfeição. O filme é tecnicamente irrepreensível, a história é boa mas... estranho. Mesmo tendo ficado boquiaberto com os planos sequências e pensando toda hora "como esse cara fez isso?", não me senti arrebatado. Isso sem falar que à despeito do que se disse sobre ser realista, ele tem furos de física, sim, um inclusive é "esquecido de propósito" uma vez que se não o fizessem teriam que bolar outra "sequência" de ações ou o destino de um personagem seria COMPLETAMENTE diferente e teríamos um outro filme a ser mostrado. Enfim... Detalhe que me incomodou muito: Clooney interpretando...Clooney (?!! )?? Ahhh, neeeemmm... Ficou chato e forçado, fake, fora do tom pela situação vivida pelos personagens. Duas cenas lindas: Ryan flutuando como um bebê dentro da nave e a "derradeira cena" fazendo alusão à (re)nascimento e à própria Criação/Evolução. Muito, muito bom filme, mas não tomou o lugar de "Frances Ha"...

Chance de eu ver esse filme no cinema = ZERO.

Os Suspeitos (títulozinho nacional safado, heim?!) - 4,0/5,0 Como disse o Soto aí em cima, filme bem conduzido, com destaques pro roteiro inteligente e bem amarrado e atuações (Jake Gyllenhaal se sobressaindo em relação aos demais, incluindo "Wolverine" Jackman...) mas, umas situações inverossímeis e convenientemente postas de lado, fazem o filme perder força e "credibilidade". Ainda assim, muito bom filme. Um suspense intrigante e bem feito. Que venham mais desse diretor e roteirista...

FRANCES HA - 5,0/5,0 Quando eu achava que já tinha visto OS filmes de 2013, me deparo com essa pérola aqui... Sabe aquele filme REALMENTE cool (só pra situar: um filme cool não faz força alguma pra ser cool, não é produzido com essa intenção. Ele se transforma, ele se torna...)? Aquela história que, numa olhada rápida, parece não ter nada demais, mas se você reparar bem e de tão bem contada que é, tem sim: coisas e detalhes muito verdadeiros, vívidos e importantes sobre...a Vida? De repente, mais até que isso... a SUA vida?! Desses filmes cuja protagonista, a adorável Frances do título, se mescla, se confunde com a intérprete (Greta Gerwig...ai, ai, ai...!! Acho que estou apaixonado!! )? Sabe quando parece que a atriz É daquele jeito e você acaba se esquecendo que está vendo uma ficção?! Daqueles filmes que te fazem chegar ao final com um sorrisão meio abestalhado no rosto e uma leveza no peito, uma alegria gostosa que te faz querer contar do filme pra todo mundo? Pois é... Frances Ha é desses filmes. Destaques pra ótima fotografia em preto e branco, pra atriz que estraçalha com sua desengonçada, atrapalhada e irresistível Frances e para a cena transcendental e de sensibilidade fora do comum do "encontro de olhares"... De tão leve, despretensioso, engraçado, triste e muito verdadeiro, é simplesmente imperdível!!!

Pois é... Lá também tem essa observação: entenda-se pro lado bom e ruim desse jeito "paradão". Pelo que entendi, é tão "bem feito", tão documental seja no sentido de não enveredar pelos sustos fáceis e previsíveis, seja pelo padrão de estarrecer, mas sim registrar, tal qual um documentário mesmo a situação da família, que a pessoa que escreveu a resenha achou que fosse de verdade!! rs Mas ela comenta que é atípico e paradão mesmo, mais um suspense que mais sugere e levanta hipóteses do que mostra. Destacou que isso causa uma sensação de estranhamento e de medo bem eficientes. Enfim... fiquei curioso. E esse Dyatlov, heim, Soto?? Cara, pesquisei sobre o evento real e fiquei de cabelo em pé!!! Sinceramente não sei se o filme chega ao pés do que "pode" ter ocorrido com aqueles infelizes, mas sua nota relativamente alta me animou de conferir. Boa resenha!