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Forum Cinema em Cena

dornas

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Everything posted by dornas

  1. Sam Raimi sempre disse que não gostava do Venom... e eu sempre achei que isso era papo furado pois é o personagem do aranha que mais se parece com ele e com seu gosto pelo trash.
  2. ahhhhhhhhhhhhhhhhhh sabia que aquele monte de cristal no espaço renderia alguma coisa... principalmente pq luthor toda hora se gabava de ter "advanced alien technology" e nada disso foi mostrado em Returns, talvez para guardar para a sequencia.
  3. Tava pensando uma coisa besta... quais as consequências psicológicas para um garoto de 5 anos que: descobre que não é filho de quem achava ser. descobre ser filho do Super-homem. descobre que sua mãe estava mentindo esse tempo todo. e por ultimo...Mata uma pessoa com uma pianada. Sei lá, mas carregar uma morte nas costas com essa idade. Esse garoto vai precisar de um bom analista... pq se ele tomar gosto pela coisa pode virar o vilão nos próximos filmes... dornas2006-7-21 16:58:40
  4. Ótimo txto que recebi pr e-mail. Do colega Sylvio Gonçalves: Oi, amigos. Algumas considerações pessoais sobre os filmes de Superman, vistas pela ótica de alguém que foi criança quando o primeiro filme chegou às telas brasileiras.. Em 1979, quando Superman O Filme foi lançado no Brasil, eu tinha 11 para 12 anos. Eu esperava esse filme desde meus 10 anos, quando vi o teaser trailer do filme no cinema, mais ou menos na época em que assisti a Guerra Nas Estrelas. Nessa época também li uma matéria no O Globo sobre a "descoberta" do ator que faria o Super-Homem no cinema. Mostrava Christopher Reeve na fantasia, de pé no terraço de um edifício. Minha primeira reação à foto foi... ESSE cara vai ser o Super-Homem? Não tinha nada a ver. O Super-Homem que eu conhecia nos quadrinhos tinha rosto quadrado, e não feições aquilinas. Ele também parecia muito jovem, com cara de boneco. Além disso, desde quando o Homem de Aço era tão magro? E a roupa? O azul parecia esmaecido demais, a capa muito curta. Não, realmente, aquele não era o herói ao qual eu estava acostumado nos quadrinhos. Finalmente veio o fim de semana de estréia. Superman, ao lado da reedição de Contatos Imediatos do Terceiro Grau, foi o primeiro filme que eu assisti como um ser pensante. Quero dizer, assisti com emoção, mas também com a perfeita noção que aquelas imagens que eu estava vendo haviam sido produzidas com atores, cenários, efeitos especiais, e dirigidas por alguém que eu não via na tela. Ajudou o fato da Ebal ter lançado um revistão com um making of maravilhoso do filme. Eu ainda tenho a revista. Está amassada, os grampos soltos. Não faço idéia do quanto reli aquele texto, analisei as fotos. Mas foi ali que aprendi sobre as origens do personagem nos quadrinhos, sobre o que é uma escalação de atores. Foi ali que, através dos filmes citados na filmografias dos atores e profissionais envolvidos no filme (que filmografias!) eu tomei conhecimento da existência de filmes com títulos como Uma Rua Chamada Pecado (o ator Brando), O Poderoso Chefão (Brando e o roteirista Mario Puzo), O Destino do Poseidon (o compositor John Williams), A Profecia (o diretor Richard Donner), O Colecionador (o ator Terence Stamp), 007 Viva e Deixe Morrer (o co-roteirista Tom Mankiewics)... Se você tem doze anos e já conhece muito mais sobre cinema do que eu conhecia então, lembre-se que isso foi eras antes da TV a cabo e da Internet. Lembro de ter visto o filme numa sessão completamente lotada, com pessoas sentadas no chão. Lembro do impacto que o filme me causou. Lembro de ter me virado para um garoto sentado ao meu lado para explicar o que, diabos, era a zona fantasma. Lembro de ter adorado a música. E quando saí do cinema, o Super-Homem, para mim, era aquele, e não o que eu lia nos quadrinhos desde os seis anos de idade. Aquele era um personagem mais humano, e suas relações com os pais e com Lois, claramente mais maduras. No mês seguinte corri às bancas de jornal e comprei uma revista do Super-Homem, coisa que não fazia há algum tempo (estava iniciando minha fase Marvel) e, para o meu choque, o personagem não havia mudado nos quadrinhos. Eu teria de esperar dez anos para que, nas mãos de John Byrne, o Super-Homem dos quadrinhos emparelhasse evolutivamente com do cinema. Quando assisti a Superman II, fiquei impressionado com a relação sexual entre Lois e Clark. Aquilo estava anos-luz da forma como o personagem era tratado nos quadrinhos. Eu adorei Superman II, mas saí do cinema com a impressão, que carrego até hoje, de que nada poderia superar The Movie. Afinal, The Movie era uma história de origem, e a origem do Super-Homem talvez seja a origem mais fascinante de todos os super-heróis. Lembro com clareza dolorosa de minha reação a Superman III. Saí do cinema arrasado. Eu havia esperado com ansiedade o filme, e aquela foi minha primeira grande decepção com o cinema. A respeito de Superman IV, quanto menos se falar, melhor. E agora, o novo Superman. Ainda estou impressionado com a coragem de Brian Singer. Quando ele fez X-Men, com o que sua visão poderia ser comparada? Com os quadrinhos e com um desenho animado. Quando Sam Raimi fez Homem-Aranha, com o que seu filme poderia ser comparado, além de com os quadrinhos? Com um seriado patético que ninguém quer lembrar, e com alguns desenhos animados. Com Batman Begins, Christopher Nolan fugiu a comparações, buscando uma interpretação mais realista do personagem, que ainda não havia sido explorada no cinema. Mas que opções teria Singer? Refilmar o primeiro filme? Prosseguir a série? Encontrar uma forma completamente diferente de retratar o personagem, que foi durante algum tempo a intenção de Tim Burton? A opção dele foi a mais ousada: uma continuação/refilmagem, repleta de homenagens e citações, que CONVIDA o espectador a comparar Returns com The Movie, e consequentemente, com tudo que já foi feito com o personagem. SPOILERS!!! Só assisti Superman Returns uma vez, e ainda estou digerindo o filme. Estou no time de quem gostou. Vejo o filme como foi o primeiro Superman e o primeiro Homem-Aranha: um excelente ponto de partida para uma série. Gostei do Brandon Routh, gostei de quase todo o elenco.Tenho minhas restrições, claro, mas todas são coisas que podem ser corrigidas em próximos filmes. Minha restrição principal diz respeito ao núcleo do Planeta Diário. Não gostei de Perry White (embora eu seja fã do Languella). Achei que a opção de tornar o personagem muito zen reduziu a velocidade dos acontecimentos na redação do Planeta. Da mesma forma, senti falta de uma interpretação mais vibrante da parte de Kate Bosworth como Lois Lane. Também não entendi a opção do roteiro em colocar uma barreira entre Clark e Lois. Clark busca uma interação com Lois durante o filme todo, mas ela se nega a deixá-lo se aproximar. Isso me frustrou, mas é uma coisa que pode ser resolvida muito bem num próximo filme. Clark, para existir como personagem, foi aproximado de Jimmy Olsen, cujo intérprete achei sensacional. (Para mim, nunca houve um Olsen tão bom.) Mas isso enfraqueceu o personagem Clark, que também achei bem defendido por Routh. Sim, o filme tem pontos fortes e pontos fracos. Mas o primeiro filme também tinha. A solução de fazer retornar o tempo, no final do filme, embora carregada de poesia, é ainda mais absurda que o super-feito no clímax de Returns. Isso para não falar em Superman II, com os poderes mentais que o Super-Homem manifesta, bem com o super-beijo do esquecimento, que mais uma vez, apaga tudo que aconteceu em relação a Lois no filme. Retornando a Superman Returns, muitos criticam três pontos que me agradam: a interpretação de Routh, a interpretação de Spacey como Luthor e o "superboy". Quanto a Routh, os riscos que ele corre refletem os riscos do filme inteiro. Ele reinventa Christopher Reeve, e faz com tanta competência que é difícil não lembrar do saudoso ator, e não comparar Routh com ele. Certamente Routh tem talento, mas o que ele faz em Returns é algo que apenas um ator que veio do nada, e que não tem nada a perder, teria coragem de fazer. Nesse sentido, nessa convicção e falta de medo do ridículo, a atitude de Routh é muito parecida com a tomada originalmente por Reeve. Quando a Luthor, se há algo errado com a forma como o personagem é abordado, a culpa é inteiramente dos dois primeiros filmes, visto que o personagem de Spacey segue o mais fielmente possível o de Hackman. Inclusive, acho a explosão de violência de Luthor no fim bem lógica, afinal o personagem acaba de amargar cinco anos de prisão por causa do Super-Homem, mais o ano que havia transcorrido entre The Movie e II. Por fim, o Superboy, que seja bem-vindo. Quando Superman II fez Lois e Clark terem uma relação sexual, isso foi revolucionário. Chocou os espectadores na época, que estavam levando seus filhos de cinco anos aos cinema. Chocou os fãs do personagem, que jamais tinham visto nada parecido com aquilo nos quadrinhos. O super-filho de Lois e Clark é uma conseqüência dos acontecimentos em Superman II, e uma modificação na mitologia do personagem que provavelmente será incorporada daqui a uns dez anos, por algum sucessor de John Byrne. Com desculpas pelo texto desconjuntado e repleto de opiniões e lembranças pessoais, Sylvio.
  5. spoilere sem branco! Eu acho esse lance do continente no espaço interessante... vamos lembrar que a dupla de roteiristas é a mesma de X2... e eles deixaram muitos ganchos para continuações naquele filme, desde participações especiais até a fênix que Singer abordaria de forma diferente com certeza. E esses ganchos sutis que a gente tem que prestar atenção... tipo na fala da Martha: o universo é grande e vc não sabe quem está lá... isso pra mim é uma pequena deixa para futuras continuações... não sabemos se ele despertou a ira de alguma forma alienigena no caminho de volta pra terra ou se aquele continente no espaço vai se chocar com alguma coisa... tudo é possível.
  6. Quando a gente vê o filme pela segunda vez começa a notar coisas diferentes... e o filme pra mim fica melhor cada vez que vejo... Achei sensacional na parte que Clark conversa com Lois sobre Superman, não tinha percebido antes mas ele altera o tom de voz quase como se fosse superman falando... se prestar atenção dá pra notar claramente. É na cena onde ele diz que o Superman pode ter ido sem dar adeus pq seria muito dificil pra ele... ficou ótimo! Na legenda eu acho cada vez mais erro... tem muita legenda pirata por aí bem melhor que a original.. na cena que Richard aparece para salvar Lois e jason no barco... o tradutor simplesmente matou a sacada da fala... Lois pergunta: como chegou aqui. Ele responde: de avião... mas na verdade ele diz em inglês que veio voando. E a na parte que Superman encontra Lex. Luthor pergunta pra ele se ele ve algo familiar, ele responde algo na legenda que não condiz com o certo que é: vejo um velho e suas piadas doentias. Não sou contra alterar a legenda, mesmo porque tem falas que não cabem na legenda, mas essas falas que citei distorceram a ideia central do diálogo e não tinha necessidade.
  7. Hoje vi como tá a bilheteria do filme aqui no Brasil. Moro em BH fui hoje ao cine do Shopping Del Rey para a sessão das 18:00hs... cheguei ao cinema faltando dez minutos para a sessão, achei que seria tranquilo... que nada! já estava quase esgotado e a imensa fila já entrava. O cinema lotou! Eis que para minha surpresa, no fim do filme, um grande grupo se levanta e bate-palmas para o filme... como sempre desse grande grupo surgiu mais e quase todo o cinema já estava batendo palmas. Há muito tempo não vejo uma coisa parecida, para esse povo, que tinha uma faixa etária bem diversa, o filme funcionou perfeitamente e todos ficaram emocionados com o retorno do herói. Na saída, todas as duas sessões marcadas para 21hs estavam esgotadas e a imensa fila já estava formada.
  8. engraçado que acontece o oposto também... vi vários erros em Superman Returns no cinema, um dos mais gritantes é o que Lois diz: amanhã vou ganhar o premio pulitzer. E ela diz algo como por isso ganhei o premio pulitzer... tem outros erros que não me lembro.
  9. Perae... existe continuação indireta sim! vamos aos exemplos. Batman, Batman Returns, Batman Forever e Batman e Robin são continuações indiretas porque de certa forma são independentes entre si. Outros exemplos de continuação indireta são: Robocop, Robocop 2 e Robocop 3. Superman III e Superman IV. Esses filmes trazem poucas referências dos originais e talvez até nenhuma. A maioria das continuações de Hollywood seguem essa lógica. Já continuação direta é diferente, um filme é completamente dependente do outro, se não viu o primeiro, vai viajar na maionese ao ver o segundo e por aí vai... Exemplos: de volta para o futuro 1, 2 e 3. Homem-aranha 1 e 2. E muitos outros exemplos que agora não me Vem à cabeça.
  10. Lembrei daquela eterna discussão do CGI nessa cena, se eu não visse como foi feita nunca desconfiaria que é CGI: Link do Youtube.
  11. Pelo que entendi é a água que faz o cristal expandir daquela forma... mas ele pode ter absorvido agua suficiente do mar pra isso... virar Krypton novamente..hehe
  12. Falou "O Ocupado". Não quis dizer que era muita falta do que fazer por encontrar-se desocupado' date=' não mesmo... Falei que era muita falta do que se fazer pois muita coisa além de bilheteria pode ser discutida sobre o filme... Como, por exemplo, ganchos para continuações? Sinceramente, não sei se dá pra considerar gancho para continuação o fato de o Super ter jogado o "continente" kryptoniano no espaço... E, outra coisa... Zod e seus capangas foram tão importantes em Superma II e aqui em Returns eles sequer foram citados... Sunderhus [/quote'] Eu acho que aquele continente no espaço pode ser gancho pra continuação sim. quando ele jogou no espaço, ele ainda estava crescendo e nao podemos esquecer que tem um monte de cristais que a Kitty jogou nele, basta encontrar uma fonte de agua por aí e aquilo ali pode virar um planeta. Lex milionario é um gancho pra continuação, pq aí que começou a transformação do Lex dos primeiros filmes pro Lex que a gente conhece e gostaria de ver. O garoto: Singer não colocou aquele garoto a toa... vamos lembrar da Fenix de X-men 2... ele já tinha pelo menos um argumento pronto e sabia o que fazer ao matar Jean Grey e mostrar a ave no fundo do lago. Com Superman é a mesma coisa, tenho certeza que ele sabe o que fazer com o garoto. Pra começar vai ser uma bagunça na cabeça dele, pois achava que era filho de um e de uma hora pra outro ve que é filho do Superman. Tenho certeza que ele descobriu que Clark é Superman naquela hora que ele olha pro retrado do Superman na TV e pro clark na mesma posição. E tem o desenvolvimento dos poderes dele, quando se manifestam, essas coisas. Singer sabe o que faz. e ao contrário do que muitos dizem, o garoto não é uma peça descartavel no filme, na verdade é a peça principal do filme.
  13. Acho que a única saída de fugir dessas estrelinhas é acabar de vez com elas... ou então para manter uma cotação, fazer de 0 a 10 pois aí aumenta a margem... por exemplo: mulher gato: 2, Superman Returns: 4... só aí vc foge da armadilha da má interpretação.
  14. Lê tudo? Eu conhecia o elenco e os artistas envolvidos. Mas aquele cabelinho e aquele papinho de "ele é muito frágil" não deixavam enganar - fora que o Ciclope é o corno do cinema moderno. Mas aí entrou seu conhecimento de cinema né amigão, eu citei isso acima e vc ignorou pq era pertinente para manter sua teoria... Quem não tem o costume de perceber todas as pistas que o roteiro dá... e posso te falar, a maioria das pessoas são assim... eles não viram que o garoto é filho dele. Aí fica todo mundo com um sorrisão na cara tipo: e eu nem percebi, tava tão óbvio. Tem até um post aqui que o usuário diz que realmente não sabia. dornas2006-7-15 11:47:52
  15. É... acabei de chegar do cinema, vi o filme pela segunda vez e discordo cada vez mais dessa crítica do Pablo... o filme merecia pelo menos 3 estrelas.... eu daria 4, só não daria 5 pela "barriga" no meio do filme... Ao contrário do que Pablo disse, o garoto é uma peça importantíssima no filme e não consegui enxergar o tal melodrama... na verdade, o que fica marcado nem é Lex Luthor e seus planos mirabolantes e sim o relacionamento entre Super, Lois, Jason e o "ciclope". Assisti dessa vez com uma turma de amigos e todos ficaram maravilhados com o filme, e o que mais comentavam era justamente o lance do garoto, quer dizer... como algo seria tão dispensável ao filme a ponto de ser o maior alvo de discussões? estranho, por isso não consigo concordar mais com essa crítica do Pablo. As referências aos filmes antigos me incomodaram algumas vezes, mas ninguem mais percebeu...nem mesmo o roteiro clonado do primeiro filme foi tão notado assim... então isso não é importante... poxa! será que é tão dfícil ver um filme e entender a reação da platéia e pelo menos basear uma parte da crítica em cima disso? ainda mais quando há elementos que emocionam a platéia e são indiferentes ao crítico por um ou outro motivo. Não tem como não se emocionar com os crétidos iniciais... com a cena do vôo e com suas referências divinas... é Pablo, vc estava de mau humor nesse dia ou então definitivamente não queria esse filme.
  16. Poxa, nem sei o que dizer.... quase sempre concordo com suas críticas mas tenho que discordar um pouco dessa. Tecnicamente você criticou o filme perfeitamente, senti essa "barriga" no filme lá pela metade dele mesmo... mas talvez fui entorpecido pela quantidade de referências e o saudosismo que elas me causaram, isso me fez gostar muito do filme quando assisti. Revi o primeiro filme hoje e percebi que as referências ao primeiro filme são exageradas, chegam a cansar. Para mim esse filme foi uma refilmagem do primeiro para no segundo, Singer poder dar um passo maior, mas tem que tomar cuidado para não dar um passo maior que a perna. Se alguem for ao cinema com o primeiro filme muito "fresco" na memória, pode se chatear mesmo, tenho que ver o filme pela segunda vez para ver se ainda gosto tanto dele. dornas2006-7-13 23:7:1
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