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V de Vingança


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smiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gifsmiley10.gif - V DE VINGANÇA

"V de Vingança" já carrega uma aura de polêmica antes mesmo de começar os créditos, afinal a produção ao ser anunciada provocou a ira de Alan Moore, autor da obra original ( uma "graphic novel" ), ao ponto dele proibir que ligassem o seu nome ao filme, algo que ele já havia feito na época da produção de "Do Inferno", porém que acaba pesando mais aqui, afinal se trata de um período pós-"Sin City" que ao se mostrar íntegro ao material original resultou em uma produção impecável. E se levarmos em consideração que os envolvidos por esta adaptação são os irmãos Wachowski, responsáveis pela trilogia "Matrix", e Joel Silver, o produtor mais industrial de Hollywood, Moore talvez até tivesse uma certa razão pela desconfiança ainda mais depois de "Reloaded" e "Revolution". Mas para a alegria de todo o povo, "V de Vingança" mostra-se um filme repleto de virtudes e que mostra que ainda é possível conciliar aspectos artísticos e comerciais em uma superprodução, muito embora a maioria dos pequenos delizes do filme reside neste último elemento.

Além dessa polêmica em tornos dos bastidores ( que pode até ser mais alavancada pelo fato de que o ator principal da produção foi dispensado durante as filmagens ), "V de Vingança" possui um contexto muito atual, principalmente com relação aos EUA pós-11 de setembro e a postura de George W. Bush com o povo americano e o resto do mundo. Em um futuro não muito distante, a situação socio-política transforma-se em um caos ficando a cargo da Inglaterra o papel de nação que melhor conseguiu se reerguer depois das crises ( os antigos EUA, como é chamado, por exemplo, sofreu com uma guerra civil e uma grave epidemia ), porém o preço pago pela reconstrução foi a adoção de um sistema de governo totalitário e controlador liderado pelo chanceler Adam Sutler ( John Hurt, em uma participação impecável ). No governo de Sutler há toques de recolher noturno, qualquer tipo de manifestação artística é proibida e qualquer tipo de comportamento socialmente "inaceitável", como o homossexualismo, é condenado e diante disso o povo britânico assumiu uma postura bastante passiva, pelo menos até a chegada de um sujeito mascarado de codinome "V" ( Hugo Weaving, o "cara" ). "V" carrega a máscara de Guy Fawkes, um antigo contestador do governo britânico que foi covardemente morto, com a intenção de abrir os olhos da população e liderar um movimento anarquista que possa derrubar Sutler, porém além de lançar essa idéia, ele também planeja com essas atitudes arquitetar um plano de vingança contra aqueles que o transformaram no que ele é atualmente.

Um ponto do roteiro muito bem aproveitado é essa relação entre a idéia e a vingança pessoal que se mal explorados podem se anular, o que culminaria todo e qualquer apelo quea produção quisesse ter. No decorrer do filme cada um desses focos recebe o seu devido espaço, porém é a partir do momento em que há o cuidado de transformar "V" em uma figura humana que identificamos mérito na sua causa pessoal, ou seja, em determinado momento do filme cria-se a impressão de que a sua maior motivação é a vingança contra aqueles que o "destruiram", mas a maneira como o roteiro alinha essas duas perspectivas é de perfeita sintonia não apenas pela ligação entre os responsáveis e o atual governo que rege a Inglaterra, mas a forma como um drama pessoal transforma e modifica a percepção de um ser humano diante do seu mundo e é esta transformação que é representada pela figura da bela Evey Hammond ( Natalie Portman, ótima ). Logo no início do filme ela é salva por "V" de uma dupla de policiais que a abordaram durante o toque de recolher o que permite que ela conheça um pouco mais os anseios daquela figura misteriosa, mas extremamente culta sempre com uma postura com forte apelo teatral, afinal "V" é um homem apaixonado pelas artes. A partir do momento em Evey é raptada e sofre uma série de terríveis torturas, a transformação da personagem permite que nos identifiquemos mais com ela, mas também com "V".

O contexto do filme é riquíssimo por explorar e levantar inúmeras questões que são muito pertinentes no atual mundo em que vivemos e a comparação com os EUA é quase que automática ou seria sintomática ? Seja pela maneira como o governo se utiliza do medo para controlar a população e pela maneira como a mídia e as notícias são controladas a produção consegue resultados até melhores do que o documentário "Fahreinheit 11 de Setembro" de Michael Moore que se propunha a mesma crítica, porém padecia do mesmo mal que tanto condenava. Em "V de Vingança" essas idéias são lançadas de forma bastante consistente e coerentes com aquilo que acontece na trama dosando estes elementos com alguns outros que procuram tornar a produção mais acessível, afinal estamos falando de um produto comercial do cinema americano cujos envolvidos já foram citados lá no começo, mas apesar de alguns deslizes são aspectos que não prejudicam o resultado final.

Há uma necessidade do roteiro em romantizar a personagem de Evey ao ponto de submetê-la a uma visita a um admirador, algo fora de sintonia com a produção que resulta na passagem mais irregular da trama ( a história não evolui e ainda permite que se repita um determinado trauma de Evey de maneira desnecessária, muito embora o programa de humor seja válido ( a importância da liberdade de expressão através do humor crítico e satírico ), mas o que representa o maior deslize é a intenção de transformar "V" e Evey em um casal romântico como se fosse atender a necessidade mercadológica de convocar o público feminino ( como se as mulheres só fossem estimuladas por histórias de amor ) a partir do terço final da produção. A admiração mútua, a identificação que passam a ter pela história de vida de ambos é plenamente aceitável até mesmo o momento "save the last dance", mas a partir do momento em que ambos compartilham o amor e não efetivamente, mas transmitem um ao outro o sentimento em questão é que sentimos uma certa forçada por parte do roteiro ainda mais quando o próprio "V" afirma que a ama como nunca imaginou amar ninguém ou ela lhe dá um beijo na máscara. Tratam-se de momentos para um outro filme, mas "V de Vingança" consegue superar esses deslizes.

O diretor estreante James Mcteigue realiza um trabalho muito bom ( ele já havia sido diretor de unidade dos irmãos Wachowski na trilogia "Matrix" e trabalhado com George Lucas em "O Ataque dos Clones" ), bastante seguro ele consegue equilibrar muito bem os momentos de tensão e ação que são poucos, mas eficientes sem exagerar na forma ou no estilo, mas de maneira que ajudem a contar a história. A trilha deixa a desejar em alguns momentos ( a primeira aparição de "V" é excessivamente barulhenta ), mas tecnicamente é uma produção vigorosa ( uma direção de arte caprichada "casada" com um belo trabalho da fotografia, os "flashbacks" são bem inseridos dentro da história ) e para uma produção que tinha tudo para dar errado, "V de Vingança" se sai muitíssimo bem. Um filme que levanta importantes questões, permite refletir sobre o mundo em que vivemos e ainda assim resulta em um intrigante projeto de um pouco mais de duas horas, certamente muito mais do que poderíamos imaginar. E se toda a ação gera uma reação, recomendo que vejam o filme.

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Em tempo: em sua crítica, Isabela parece revelar, quem sabe mais uma de tantas vezes, sua postura moralista que, enfim, cai na facílima armadilha de confundir o filme com uma peça pró-terrorismo. Ela diz algo como ser "desnecessário mencionar o absurdo do herói ser um homem que carrega explosivos no corpo e sai explodindo prédios em sua política" (ou algo assim).

Escreve bem, e tem vezes que concordo com a moça, mas foi uma das maiores merdas que já li em sua carreira. Não pela óbvia divergência do "gostou X não gostou", mas porque, pra mim, ela preferiu se acomodar numa epiderme calejada. Superficial.

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não vou com a cara dela' date=' só isso, bwah,hahahahahahaha.... smiley36.gif respondendo a sua pergunta, meu voto vai pra emily watson. eu já torcia o nariz pra natalie desde sua estréia em o profissional, mas acho que já andei dizendo o contrário em algum lugar do fórum em tempos passados, mas atualmente não gosto dela, smiley36.gif [/quote']

 

Bom,agora voce me confundiu adam.Emily Watson de Vida e Morte de Peter Sellers e Assassinato em Gosford Park? São duas gerações diferentes,a Natalie tem 25 anos (idade perfeita para fazer a Evey) e a Emily uns 40 (não fui pesquisar).

 

Tudo bem voce não gostar da Natalie,normal,preferência sua,embora isso não explique porquê ela não teria competência para fazer o papel,já que é excelente atriz,mas sugerir a Emily Watson é estranho,independente se ela é boa atriz ou não,o papel não cai bem para alguém da idade dela.

 

 

 

o fator idade nem me passou pela cabeça, eu conheço ela de outros filmes, o que lançou ela se chama ondas do destino, e não vejo como ela poderia ser inadequada, eu a vi em equilibrium e achei sensacional, ela não aparenta ter essa idade toda.

 

 

 

além do mais é menos conhecida, natalie tinha que sumir do mapa por uns tempos e fazer mais coisas independentes.

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não vou com a cara dela' date=' só isso, bwah,hahahahahahaha.... smiley36.gif respondendo a sua pergunta, meu voto vai pra emily watson. eu já torcia o nariz pra natalie desde sua estréia em o profissional, mas acho que já andei dizendo o contrário em algum lugar do fórum em tempos passados, mas atualmente não gosto dela, smiley36.gif [/quote']


Bom,agora voce me confundiu adam.Emily Watson de Vida e Morte de Peter Sellers e Assassinato em Gosford Park? São duas gerações diferentes,a Natalie tem 25 anos (idade perfeita para fazer a Evey) e a Emily uns 40 (não fui pesquisar).


Tudo bem voce não gostar da Natalie,normal,preferência sua,embora isso não explique porquê ela não teria competência para fazer o papel,já que é excelente atriz,mas sugerir a Emily Watson é estranho,independente se ela é boa atriz ou não,o papel não cai bem para alguém da idade dela.



o fator idade nem me passou pela cabeça, eu conheço ela de outros filmes, o que lançou ela se chama ondas do destino, e não vejo como ela poderia ser inadequada, eu a vi em equilibrium e achei sensacional, ela não aparenta ter essa idade toda.

além do mais é menos conhecida, natalie tinha que sumir do mapa por uns tempos e fazer mais coisas independentes.

Putz, podia jurar ter lido Emma Watson (Hermione de Harry Potter). smiley36.gif

 

O pior é que ela ficaria mais próxima da personagem  das HQs do que a Natalie.

 

Se bem que a Portman é uma atriz muito melhor.

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Em tempo: em sua crítica' date=' Isabela parece revelar, quem sabe mais uma de tantas vezes, sua postura moralista que, enfim, cai na facílima armadilha de confundir o filme com uma peça pró-terrorismo. Ela diz algo como ser "desnecessário mencionar o absurdo do herói ser um homem que carrega explosivos no corpo e sai explodindo prédios em sua política" (ou algo assim).

Escreve bem, e tem vezes que concordo com a moça, mas foi uma das maiores merdas que já li em sua carreira. Não pela óbvia divergência do "gostou X não gostou", mas porque, pra mim, ela preferiu se acomodar numa epiderme calejada. Superficial.

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Ela optou pelo caminho mais fácil ... ela só quis enxergar aquilo que era conivente para ela ter essa postura. Mais uma bola fora da Boscov ...

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não vou com a cara dela' date=' só isso, bwah,hahahahahahaha.... smiley36.gif respondendo a sua pergunta, meu voto vai pra emily watson. eu já torcia o nariz pra natalie desde sua estréia em o profissional, mas acho que já andei dizendo o contrário em algum lugar do fórum em tempos passados, mas atualmente não gosto dela, smiley36.gif [/quote']

 

Bom,agora voce me confundiu adam.Emily Watson de Vida e Morte de Peter Sellers e Assassinato em Gosford Park? São duas gerações diferentes,a Natalie tem 25 anos (idade perfeita para fazer a Evey) e a Emily uns 40 (não fui pesquisar).

 

Tudo bem voce não gostar da Natalie,normal,preferência sua,embora isso não explique porquê ela não teria competência para fazer o papel,já que é excelente atriz,mas sugerir a Emily Watson é estranho,independente se ela é boa atriz ou não,o papel não cai bem para alguém da idade dela.

 

o fator idade nem me passou pela cabeça, eu conheço ela de outros filmes, o que lançou ela se chama ondas do destino, e não vejo como ela poderia ser inadequada, eu a vi em equilibrium e achei sensacional, ela não aparenta ter essa idade toda. além do mais é menos conhecida, natalie tinha que sumir do mapa por uns tempos e fazer mais coisas independentes.

 

Putz, podia jurar ter lido Emma Watson (Hermione de Harry Potter). smiley36.gif

 

 

 

O pior é que ela ficaria mais próxima da personagem  das HQs do que a Natalie.

 

 

 

Se bem que a Portman é uma atriz muito melhor.

 

 

 

emma watson é aquela do em nome do pai certo?

 

essa realmente já tem um pouquinho de idade, mas que também é um nome interessante isso é.

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Em tempo: em sua crítica' date=' Isabela parece revelar, quem sabe mais uma de tantas vezes, sua postura moralista que, enfim, cai na facílima armadilha de confundir o filme com uma peça pró-terrorismo. Ela diz algo como ser "desnecessário mencionar o absurdo do herói ser um homem que carrega explosivos no corpo e sai explodindo prédios em sua política" (ou algo assim).

Escreve bem, e tem vezes que concordo com a moça, mas foi uma das maiores merdas que já li em sua carreira. Não pela óbvia divergência do "gostou X não gostou", mas porque, pra mim, ela preferiu se acomodar numa epiderme calejada. Superficial.

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Nos quadrinhos o fato dele carregar o torna um eprsonagem ambiguo,não sabemos se o condenamos ou o aplaudimos.

Vejo que isso não acontece no filme,não gosto do fato dele ser retradado como um heroi no filme,pois não foi isso que Moore concebeu ao personagem.

 

Mas como já disse,preciso assistir a esse filme.

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Em tempo: em sua crítica' date=' Isabela parece revelar, quem sabe mais uma de tantas vezes, sua postura moralista que, enfim, cai na facílima armadilha de confundir o filme com uma peça pró-terrorismo. Ela diz algo como ser "desnecessário mencionar o absurdo do herói ser um homem que carrega explosivos no corpo e sai explodindo prédios em sua política" (ou algo assim).

Escreve bem, e tem vezes que concordo com a moça, mas foi uma das maiores merdas que já li em sua carreira. Não pela óbvia divergência do "gostou X não gostou", mas porque, pra mim, ela preferiu se acomodar numa epiderme calejada. Superficial.

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Nos quadrinhos o fato dele carregar o torna um eprsonagem ambiguo,não sabemos se o condenamos ou o aplaudimos.

Vejo que isso não acontece no filme,não gosto do fato dele ser retradado como um heroi no filme,pois não foi isso que Moore concebeu ao personagem.

 

Mas como já disse,preciso assistir a esse filme.

No filme também. Pelo menos pra mim.

E o filme é uns 80% fiel aos quadrinhos.

Serge Hall2006-4-10 7:46:30
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Achei mediano. De certa maneira acho que as objeções da Boscov

procedem. O Serge falou que o filme não é uma peça pró-terrorismo. De

fato não o é, mas seu final acaba por validar as ações de V em sua luta

para derrubar o estado. Por mais que o personagem seja uma vítima do

"sistema", nada pode justificar o que ele faz, com seus atos o máximo

que V consegue é se igualar ao governo que tanto combatia. A moral

apresentada no filme é "torta", e isso conta pontos negativos comigo.

Uma pena, o material é bom sem dúvida, mas acabou sendo contaminado

pelas ideologias dos roteiristas.

 

 

 

Nota:6/10

 

 

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V de Vingança: Anarquistas protestam contra o filme nos EUA - HQ sai hoje nas bancas brasileiras

Por Érico Assis
13/4/2006

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v_de_vinganca.jpg

teaserp.jpg

Um grupo auto-intitulado A de Anarquia [http://aforanarchy.com/] publicou ontem a convocação para um ato público, em Nova York, em protesto contra a adaptação cinematográfica de V de Vingança. Os anarquistas reclamam que os quadrinhos de Alan Moore e David Lloyd foram deturpados, transformando o V anarquista do original em um mero liberal radical. O protesto se dará na segunda-feira, dia 17 de abril, a partir das 12:30, no Time Warner Center, na sede da DC Comics e na saída de uma sessão de V de Vingança nos cinemas AMC Empire.

“Vamos revelar as verdadeiras intenções por trás de filmes corporativos como V de Vingança, que cooptam o estilo subversivo, mas nunca provêem a substância que realmente desafiaria os interesses [da Warner Bros.], diz o comunicado. O grupo ainda explicita que “vamos visitar seus escritórios não para protestar contra eles, já que não temos expectativa de ‘reformá-los’ ou que eles sejam ‘mais abertos a nossa mensagem’, pois o que queremos é a destruição total do sistema econômico que dominam.”

As ações incluem cartazes, distribuição de folhetos e uma encenação teatral na qual V, após derrotar um personagem que é ao mesmo tempo Bill Clinton e George W. Bush, falará sobre o ideal da sociedade anárquica, sem o capitalismo e sem o Estado.

O comunicado ainda explicita que a DC Comics tem uma tradição de deturpar personagens que remonta ao Super-Homem – em seus primeiros anos um defensor dos oprimidos (Super lutava contra burgueses que exploravam as classes baixas), posteriormente transformado pela editora no defensor “da liberdade, da justiça e do American Way”.

Alan Moore, que revoltou-se publicamente contra a adaptação de seus quadrinhos, deve estar rindo sozinho...

V de Vingança está em cartaz no Brasil (foi o terceiro filme mais visto no fim de semana, atrás de Era do Gelo 2 e o fenômeno de público Espíritos) e a HQ chega hoje novamente às nossas bancas, em edição especial pela Panini. A edição traz como extras inéditos esboços originais, notas e uma detalhada explanação do autor sobre a criação da HQ.

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Achei mediano. De certa maneira acho que as objeções da Boscov procedem. O Serge falou que o filme não é uma peça pró-terrorismo. De fato não o é' date=' mas seu final acaba por validar as ações de V em sua luta para derrubar o estado. Por mais que o personagem seja uma vítima do "sistema", nada pode justificar o que ele faz, com seus atos o máximo que V consegue é se igualar ao governo que tanto combatia. A moral apresentada no filme é "torta", e isso conta pontos negativos comigo. Uma pena, o material é bom sem dúvida, mas acabou sendo contaminado pelas ideologias dos roteiristas.

Nota:6/10
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Eu diria que o final EXECUTA as ações de V... E é extremamente ambíguo... Até que ponto as ações de V são legítimas? O filme não quer ser moral, muito pelo contrário. O filme te narra as ações de um certo personagem. Cabe a vc determinar se aquilo é moral ou não.

E outra: o lance de ser 'vitima do sistema não justifica o que ele faz' é extremamente subjetivo. O que vc faria se fosse cidadão de um Estado totalitário? Cruzaria os braços?

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