Jump to content
Forum Cinema em Cena

Star Wars: Episódio III


Sith
 Share

Recommended Posts

  • Members

Nada contra choradeira no cinema. Lógico que os últimos filmes que chorei foram Paixão de Cristo e Irmão Urso...

Eu já chorei em Visões' date=' achei profundamente emocionante irmão...

[/quote']

Esse filme não é indicado pra quem tem tendencia à hemorroidas...

e gestantes...smiley2.gif

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Eu bem que tentei engolir aquela merda chamada A Paixao de Cristo.

Tinha um cara do meu lado chorando igual a uma garotinha. Eu tava de

saco cheio. E o Gibson ainda teve a pachorra de dizer que " O espirito

santo estao ao nosso lado durante as filmagens"... Ooookeeeeyyy....

 

 

 

Em Star Wars em nenhum momento me deu aquele no na garganta. Bom, no

finalzinho, ver os tios carregando o LUKE naquele enquadramento foi

muito bonito, ainda mais pq me lembrou o motivo pelo qual eu gostava

tanto de SW: A TRILOGIA CLASSICA!!!

 

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Eu sei Maul' date=' mas quem disse isso foi o antigo Ugarde.O novo Ugarde acha que os dois tem suas qualidades que

 

devem ser valorizadas e que os fãs de ambos devem ser amigos.smiley17.gif[/quote']mais uma crise emocional...

O que?

 

 

 

OFF: you certainly know why... don't worrysmiley4.gif!

 

 

 

Separatista38506.4745601852

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Matéria interessante:

Episódios VII, VIII e IX: invenção da mídia ou...?

…um segredo que Lucas quer deixar bem enterrado?

Confira estas e outras revelações surpreendentes, concedidas pelo ex-produtor de SW, Gary Kurtz ao Houston Chronicle.

É fato: o estrondoso sucesso mundial de Star Wars: Episódio III – A Vingança dos Sith aqueceu o interesse pelos Episódios VII, VIII e IX. Outro fato: hoje Lucas nega qualquer possibilidade de prolongar a franquia, chega a declarar que jamais pensou em fazer 3 trilogias, creditando esta informação a um delírio da mídia, numa espécie de wishful thinking coletivo.

Não é bem assim. Durante o lançamento de O Império Contra-Ataca, em 1980, Lucas sugeriu que a saga de Luke Skywalker não se completaria com 3 filmes apenas e falou de suas intenções de fazer de Star Wars uma franquia de nove episódios, divididos em três trilogias – uma antecedendo a TC, sobre as origens de Darth Vader e outra descrevendo as aventuras de Luke Skywalker, posteriores à derrubada do Império Galáctico.

Lucas: “Vocês, da mídia é que inventaram tudo isso.”

Falando aos jornalistas, durante a exibição de Episódio III para a mídia, em seu Rancho Skywalker, no começo de maio, Lucas reforçou que todo o hype em torno do assunto “foi criado por vocês, caras, e não por mim!”.

Se não prometeu “efetivamente” nove filmes, também não pode reduzir as aventuras de Luke pós-Império a ficção.

“Fizemos um anúncio à imprensa, de que havia material suficiente para 3 trilogias”, declarou Gary Kurtz, produtor de Uma Nova Esperança e O Império Contra-Ataca, por telefone, da sua produtora, a Bella Jazz. “Não dissemos que nove filmes iriam ser feitos, era só para dar uma idéia de quanto material havia.”

Antes de escrever o roteiro do primeiro Star Wars, George Lucas juntou um tratamento traçando os feitos dos Skywalkers. No plano inicial, a trama expandia para além da juventude de Luke Skywalker para retratá-lo como um Jedi mais velho.

“Ele se tornaria um Mestre e passaria seu treinamento para outros”, conta Kurtz e acrescenta que em certo momento se falou em expandir SW para 12 capítulos.

“Muitas coisas estavam sendo cogitadas. Tinha gente que queria escrever livros, histórias tangenciais que não tinham nada a ver com a história principal dos filmes. E cada uma delas poderia se transformar em um filme. Rolou uma idéia de usar R2 e C-3PO em uma história ou de fazer as aventuras de Han Solo. Acho que se poderia inventar coisas para sempre, mas acredito que nada daquilo foi considerado como uma possibilidade seriamente concreta.”

Impedimento para os Episódios VII, VIII e IX: Culpe Retorno de Jedi!

De acordo com Kurtz, a possibilidade de haver a terceira trilogia diminuiu quando Lucas desviou de seu tratamento original, ao criar o roteiro de Retorno de Jedi. O texto original planejado não incluía Ewoks nem uma segunda Estrela da Morte e culminaria com a morte de Han Solo. A Princesa Leia dividiria com Luke a liderança dos sobreviventes da destruição de seu planeta.

A mudança mais crítica feita por Lucas, no entanto, foi incorporar a ROTJ o que deveria ser o clímax de Episódio IX: o confronto entre Luke e o Imperador Palpatine.

“A idéia era que o Imperador só seria citado e ocasionalmente visto nos filmes, mas não haveria um confronto com ele até o Episódio IX”, fala Kurtz, que encerrou sua associação com Lucas depois de TESB, em parte pela sua insatisfação com as mencionadas revisões. No momento, Kurtz dedica-se a três projetos independentes, incluindo a comédia 5-25-77, sobre as fracassadas tentativas de um adolescente de assistir Star Wars no dia da estréia.

Enquanto isso, no planeta Lucas...

...o círculo Star Wars está completo. Lucas agora só pensa em trabalhar em filmes menores e mais pessoais.

“Aposto meu dinheiro que daqui a 20 anos, os herdeiros de Lucas decidirão continuar a saga”, acredita Anthony C. Ferrante, editor-chefe da Cinescape, revista dirigida aos fãs de sci fi. “Você nunca pode dizer nunca. Por muito tempo achei que Lucas nunca mais faria filmes de Star Wars depois de Jedi. Mas ele fez.”

Como diria Mestre Yoda, difícil é o futuro de ver...

Notas:
1. Lucas e Kurtz desfizeram a parceria não apenas por “divergências criativas”, mas também por causa dos inúmeros problemas enfrentados durante a realização de O Império Contra-Ataca, entre eles, um rombo de orçamento, que deixou Lucas furioso.
2. 5-25-77: o título do filme de Kurtz é a data de estréia do primeiro Star Wars: 25 de maio de 1977.
3. Esta que lhes escreve também confirma: a mídia não "inventou" a terceira trilogia (ou a quarta). Elas foram realmente cogitadas na época de lançamento do Episódio V, em entrevistas sobre o sucesso de SW.

postado por 3/6/2005 por Nadra as 4:35:04 PM

Link to comment
Share on other sites

  • Members

So what? O cara cogitou e aí? Entre cogitar e realmente desenvolver algo decente tá uma distância grande. Pra quê essa esfomeação em cima dessa terceira trilogia? Uma segunda já não rendeu críticas o suficiente?

Além do mais, acho que essa notícia merecia estar no tópico dos Episódios VII, VIII e IX e não aqui.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

A do André Lux' date=' é melhor não ler.smiley36.gif [/quote']

Teve o Folco da Valinor também, mas ele é mala, e vai contra até a lógica pra falar mal do filme. ("Na TC, quando um sabre era usado, sabíamos que algo importante estava acontecendo - nessa nova, é uma coqueluche de sabres")

Ou seja: dispensado.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Teve sim... a Isabela Boscov' date=' o Kléber Mendonça Filho, o André Lux...


smiley36.gif

[/quote']

E onde eu encontro essas críticas pra dar uma lida?

Você também pode optar por:


2.5/4  "...the dialogue is astonishingly feeble, the acting unforgivably wooden."
-- Jami Bernard, NEW YORK DAILY NEWS


3/5  "Too bad George Lucas was trying to write a tragedy and not a farce."
-- Jeffrey Bruner, DES MOINES REGISTER


2.5/5  "There is nothing fun about Sith, except maybe the opening space battle, and it's not so much an adventure as an ordeal."
-- Josh Bell, LAS VEGAS WEEKLY


2/5  "Lacking in dramatic punch, animated only by mind-numbing action sequences and endless light-saber fights."
-- Frederic and Mary Ann Brussat, SPIRITUALITY AND HEALTH


rotten.gif  "Revenge of the Sith completes the big picture and will undoubtedly find favor with a majority of fans. But it isn’t a very good movie."
-- Robert W. Butler, KANSAS CITY STAR


2/4  "Man: 'You're so beautiful.' Woman: 'It's only because I'm so in love.' Man: 'No, it's because I'm so in love with you.' Me: 'Man oh man.'"
-- Rick Groen, GLOBE AND MAIL


2/4  "The magic died a long time ago, see, Episode III is just the death twitch."
-- Walter Chaw, FILM FREAK CENTRAL

small_rotten.gif

"Otherwise known as I Was a Teenage Darth Vader, Star Wars III is dull, puerile and underwritten, not that it will matter to its lemming-like legion of fans."

 

Boulder Weekly

 

Thomas Delapa

 

small_rotten.gif

"There are millions of writers across the country who would have been thrilled to work on a Star Wars movie... if it meant that you could touch up the dreadful script."

 

small_rotten.gif

"Remarkably, Lucas solicits even worse performances than in pictures past; the Mace Windu-Palpatine confrontation ranks amongst the worst acted scenes I’ve ever seen."

 

2/4
2/4

"There's precious little of the wonder and charm of the original Stars Wars films in this big, loud, and mostly empty spectacle."

 

small_rotten.gif

"...falls down in the one area that it can’t afford to – making us feel something at the moment Anakin goes to the Dark Side."

 

small_rotten.gif

"So much here is guaranteed to cause either offense or pain..."

(essa acima eu vou ler depois... smiley36.gif)

 

2.5/4
2.5/4

"Watching Revenge of the Sith, it's hard not to wonder if Lucas even knows how good a movie he almost made."

 

small_rotten.gif

"The good news is that Lucas promises this is the last Star Wars movie. Hallelujah."

 

San Diego Metropolitan

 

Jean Lowerison

 

small_rotten.gif

"Like the other two so-called 'prequels', this one still doesn't feel like a Star Wars movie . . ."

 

Sci-Fi Movie Page

 

James O'Ehley

 

2/4
2/4

"Lucas still can't write. His dialogue crashes and burns like an X-wing zapped out of the sky by a star destroyer."

 

Philadelphia Inquirer

 

Steven Rea

 

2/4
2/4

"Color me disappointed -- and I say this as a huge Star Wars fan. Its murky plotting and its long, video game battles left me cold and bored."

 

Steve Rhodes' Internet Reviews

 

Steve Rhodes

 

small_rotten.gif

"Like the most heavily-effects-budgeted shoulder shrug in history."

 

Daily Telegraph

 

Tim Robey

 

2.5/4
2.5/4

"For many, the Sith finale will redeem all three prequels. Others will wonder why Lucas wasted so many dollars, years and pixels on a story that could have been told in one film, or better yet, not at all."

 

Newark Star-Ledger

 

Lisa Rose

 

small_rotten.gif

"Not far into the first third of the movie, I didn't think I was going to make it all the way through the percussive nonstop action."

 

New York Observer

 

Andrew Sarris

 

C
C

"Nominally better than its immediate predecessors thanks to a pervasive atmosphere of catastrophic doom."

 

Nick Schager Film Project

 

Nicholas Schager

 

C
C

"Technically magnificent but dramatically inert, it's a lumberingly predictable finale to the space saga that peaked in 1980 and has been going downhill ever since."

 

One Guy's Opinion

 

Frank Swietek

 

2/4
2/4

"Drink the Kool-Aid. Wear blinders. Cover your ears. Because that's the only way you can totally enjoy Revenge of the Sith."

 

Rolling Stone

 

Peter Travers

(caralho... smiley36.gif)

Tem outras, mas essas são as chamadinhas mais interessantes. Pick one.

Mas a grande maioria gostou.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

A do André Lux' date=' é melhor não ler.smiley36.gif [/quote']

Teve o Folco da Valinor também, mas ele é mala, e vai contra até a lógica pra falar mal do filme. ("Na TC, quando um sabre era usado, sabíamos que algo importante estava acontecendo - nessa nova, é uma coqueluche de sabres")

Ou seja: dispensado.

Aliás, trata-se de mais uma pérola de humor involuntário essa crítica do Folco genuíno... ele não vê qq problema do Legolas dar uma de acrobata, skatista, surfista, trapezista e o escambau... Mas ele vê todos os problemas do mundo na luta final de Anakin e Obi-Wan onde eles pulam de plataforma em plataforma como se fosse um game do Sonic (sic)...

Link to comment
Share on other sites

  • Members

A do André Lux' date=' é melhor não ler.smiley36.gif [/quote']

Teve o Folco da Valinor também, mas ele é mala, e vai contra até a lógica pra falar mal do filme. ("Na TC, quando um sabre era usado, sabíamos que algo importante estava acontecendo - nessa nova, é uma coqueluche de sabres")

Ou seja: dispensado.

Aliás, trata-se de mais uma pérola de humor involuntário essa crítica do Folco genuíno... ele não vê qq problema do Legolas dar uma de acrobata, skatista, surfista, trapezista e o escambau... Mas ele vê todos os problemas do mundo na luta final de Anakin e Obi-Wan onde eles pulam de plataforma em plataforma como se fosse um game do Sonic (sic)...

Eu também não vejo problemas com o Legolas atleta (ei, é um elfo, destreza nível 100 smiley36.gif), mas ele foi super contraditório. Com a NT, eu sinceramente acho que ele é um Darth Maul (usuário) invertido, mas de forma séria e, por isso, desconsiderável.

A comparação com videogames: sim, algumas coisas nos filmes podem lembrar games, mas aqui ele cai em outra armadilha, porque 1) ele parece gostar da TC, mas a TC TAMBÉM tinha muito desses elementos que lembram games, e 2) a saga "Star Wars" tem como uma de suas principais bases as matinês antigas, obras de contexto aventuresco rápido e rasteiro (não que isso seja ruim - afinal, é uma proposta, e cabe a nós aprová-la como tal ou não), um estilo próprio - programas que, surpresa, tiveram dedo forte na criação de muitos jogos de videogame básicos.

Eu sinto, e como um elogio, que "Star Wars" nunca quis ir além disso, desse "programa barato elevado a altos níveis", embora tenha conseguido ir muito além (isso também é elogio).

E a pior parte do que ele disse foi dos sabres, uma "crítica" contra a lógica da história da saga, que pode ser dividida entre "antes dos Jedis" e "depois dos Jedis". É simplesmente LÓGICO que quando os Jedis não tinham sido assassinados e perseguidos (e consequentemente mortos) e havia um Templo Jedi e um Conselho Jedi, também haviam mais... sabres e... duh!, utilização destes.

Nos eventos futuros, vistos na TC, há até um fortalecimento da descrença, já que a fé na Força pereceu bastante juntamente com o extermínio de Jedis (outra coisa lógica: se budistas, por exemplo, são em sua maioria exterminados, a passagem dessa sabedoria específica diminui, talvez em proporções até maiores). Acho que é no "O Império Contra-Ataca" que um alto oficial do Império questiona a eficiência da Força, e o Darth Vader o sufoca dizendo que ele "subestima o conhecimento da Força", ou algo do tipo. (Dook, se você lembrar a frase exata, agradeço) Han Solo também é um descrente. Ou seja: pelos eventos ocorridos, a divulgação da Força e desse tipo de conhecimento também perdeu espaço. Provavelmente é mais comum pessoas que nunca ouviram falar de Força e Jedis, ou que sequer acreditam que essas coisas ainda existam, do que o contrário, como era comum nos acontecimentos mostrados na NT, onde até um gurizinho que mora na puta-que-pariu escravista sabe de Jedis.

O conhecimento do sobrenatural, da fé, deu lugar a maquinaria, ao conhecimento bélico nocivamente avançado e desenvolvido para fins ditatoriais. Darth Vader é quase um contraste de si mesmo: semi-Imperador, orquestrando forças metálicas e industriais, mas ainda fiel à Força, mesmo que do Lado Negro, mas crente em algo extra-físico/material.

Ok, eu meio que desviei do assunto proposto (malhar o "raciocínio" do Folco Valinor), mas deu pra sacar, né? smiley36.gif

Serge Hall38506.8765162037
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Acho que é no "O Império Contra-Ataca" que um alto oficial do Império questiona a eficiência da Força' date=' e o Darth Vader o sufoca dizendo que ele "subestima o conhecimento da Força", ou algo do tipo. (Dook, se você lembrar a frase exata, agradeço)[/quote']

Na verdade foi em Uma Nova Esperança... Na cena em que os militares estão reunidos, discutindo o que significa a rebelião ter em mãos os planos da Estrela da Morte. Eis que um oficial vira e fala

- Qualquer ofensiva contra essa estação seria inútil, não importa quais dados técnicos eles tenham obtido. Essa estação é agora o poder definitivo no Universo e eu sugiro que nós o usemos...

Darth Vader responde:

- Não se orgulhem deste terror tecnológico que vcs construíram... A habilidade de destruir um planeta é insignificante diante do poder da Força!

E o oficial sabichão replica:

- Não tente nos assustar com suas feitiçarias, Lord Vader... Sua doentia devoção à essa antiquada religião não o ajudou a recuperar a fita de dados roubada nem te deu clarividência suficiente para descobrir o esconderijo dos rebel...

Nesse momento Vader começa a estrangulá-lo:

- Acho perturbadora sua falta de fé...

 zaberdust.gifzaberdust.gif

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Acho que é no "O Império Contra-Ataca" que um alto oficial do Império questiona a eficiência da Força' date=' e o Darth Vader o sufoca dizendo que ele "subestima o conhecimento da Força", ou algo do tipo. (Dook, se você lembrar a frase exata, agradeço)[/quote']

Na verdade foi em Uma Nova Esperança... Na cena em que os militares estão reunidos, discutindo o que significa a rebelião ter em mãos os planos da Estrela da Morte. Eis que um oficial vira e fala

- Qualquer ofensiva contra essa estação seria inútil, não importa quais dados técnicos eles tenham obtido. Essa estação é agora o poder definitivo no Universo e eu sugiro que nós o usemos...

Darth Vader responde:

- Não se orgulhem deste terror tecnológico que vcs construíram... A habilidade de destruir um planeta é insignificante diante do poder da Força!

E o oficial sabichão replica:

- Não tente nos assustar com suas feitiçarias, Lord Vader... Sua doentia devoção à essa antiquada religião não o ajudou a recuperar a fita de dados roubada nem te deu clarividência suficiente para descobrir o esconderijo dos rebel...

Nesse momento Vader começa a estrangulá-lo:

- Acho perturbadora sua falta de fé...

 zaberdust.gifzaberdust.gif

Sim, sim! Bom diálogo.

A parte que coloquei em negrito ilustra bem o que eu quis dizer sobre Vader ser um contraste de si mesmo, inclusive em níveis literais: o próprio Darth Vader é um terror tecnológico construído pelas forças imperiais iniciantes, fato mostrado agora em "A Vingança dos Sith".

O oficial também usa a palavra "feitiçaria", ou seja: nesses tempos ocorre uma subestimação natural daquilo que outrora era muito conhecido e até temido, no caso a Força, o conhecimento sobrenatural e oculto.

Outra coisa que andei pensando, um raciocínio/paralelo que julgo ser interessante: acho que a Força, a fé ("Acho perturbadora a sua falta de fé"), pode também ser perfeitamente encarada como uma exemplificação do que o próprio "Star Wars" como um todo representa, ou quis representar. É uma saga de fantasia (é sci-fi, mas primeiramente é fantasia), é ricamente infantil - no sentido de elogio, e não "infantilóide", como a maioria das pessoas equivocadamente confunde (acho que só "Episódio I" chega a níveis infantilóides, na minha opinião) -, características/gêneros considerados quase mortos, de difícil acesso hoje em dia (um hoje em dia que já dura anos, diga-se - certamente de 70 pra cá), onde realmente o amargo, o cinismo é mais interessante. Não é à toa que esse tipo de arte morre e revive de tempos em tempos. A fantasia pura e propriamente dita estava morta e "SDA" fez um revival definitivo para o contemporâneo, por exemplo. Não só é possível como é provável que daqui uns tempos o estilo fantasia perca fôlego de novo, até ser revigorado em algum ano por alguma grande obra.

O que quero dizer? Por mais que sejam teoricamente mais simples, filmes supostamente infantis, quase sempre envolvendo um maniqueísmo (artístico ou não), ainda mais em fantasia, são os que mais percorrem uma corda bamba. "Infantil" e "maniqueísta", e para alguns até mesmo "fantasia", são palavras muitas vezes já diretamente associadas a defeitos. É o mesmo "problema" que acontece com os clichês: clichês NÃO são ruins por serem clichês - há clichês ruins e clichês que funcionam, dependendo do filme e de como foram usados. O mesmo para o "infantil" e para o "maniqueísmo".

"Star Wars" é maniqueísta, tem clichês e tem elementos infantis, mas isso porque a saga respira e reconstrói obras que primavam por tais características. Antes de mais nada, "Star Wars" quer ser assim. "Star Wars" quis levar aos adultos - e ao público em geral - um misto do que eles costumavam ver quando garotos. Isso no fim da década de 70 e começo da década de 80. O Saldanha, no comentário dele, bem lembrou que a mídia estava carente da velha luta entre o Bem X Mal, do mocinho bonitinho de branco e dos vilões deformados de negro.

Essencialmente, "Star Wars" é um grande retrato (ou exemplo de um) de um imaginário infantil, e "infantil" aqui é uma palavra que não uso em tom depreciativo. Um imaginário infantil de aventuras que jamais serão vividas, mas que podem ser perfeitamente criadas, exploradas e absorvidas. Aventuras com sabres de energia, um grande Força oculta, naves espaciais, robótica, seres estranhos, armas lasers... todos elementos que, quando não compreendidos, são vistos como "feitiçaria", subestimados, pré-conceituados. Acaba sendo uma questão de imaginação e de onde esta pode alcançar, e "imaginação" pode muito bem ser considerado "fé" (ou vice-versa). Dá uma vontade louca de ter um sabre de luz ao ver "Star Wars", e sabres de luz NÃO EXISTEM, então isso é imaginação em atividade.

"Star Wars", assim como, por exemplo, "Indiana Jones", devolve uma vontade genúina de imaginar, ou de mergulhar numa imaginação promovida por terceiros (no caso, Lucas e Spielberg, este último um mestre no que se refere a explorar imaginários, sejam eles infantis - no bom sentido - ou não). A "fé", a "Força", seria justamente o poder desse imaginário. A TC, que mostra justamente uma época da história da saga onde essa crendice era subestimada por muitos, ignorada por alguns e quase inteiramente perecida, também é, de certo modo, uma crítica a todos e a tudo que querem colocar gêneros assim, "infantis"/"maniqueístas", por baixo, menores apenas por quererem ser como são.

De fato, é perturbadora a falta de "fé" desse povo que só vê qualidade no que é tido como adulto, e esse meu comentário tem validade em amplos contextos, principalmente no de obra artística, que aqui responde por Cinema. Um povo que nem sempre foi adulto e, pior, como quase todo mundo, desfrutou muitíssimo bem das vantagens de ser criança e/ou jovem, imaginário aventuresco incluso.

A coisa toda fica mais "intrigante", até mesmo cômica, se pensarmos numa lógica paradoxal presente na vida de quase todo mundo: quando somos crianças, achamos que bom mesmo é ser adulto e desejamos ser adultos; já quando somos adultos, achamos que bom mesmo era quando éramos crianças, e desejamos, dessa vez desesperançosos, voltar a ser crianças.

Aqueles que valorizam apenas a pele adulta e subestimam o conteúdo infantil ("infantil" aqui ligado diretamente à infância) estão sendo exatamente isso: crianças que desejam ser adultos. "Infantil" não é a obra, mas quem a vê negativamente somente por ser infantil (ou ter elementos assim).

Talvez eu tenha me alongado mais do que pretendia, mas deu pra pegar o ponto, onde quis chegar com isso?

Serge Hall38506.9635069444
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Teve sim... a Isabela Boscov' date=' o Kléber Mendonça Filho, o André Lux...


smiley36.gif

[/quote']

Mas a grande maioria gostou.

Pous e... gostou pq boa parte dos criticos ta na meia-idade e assistiu o primeiro filme ainda moleque no cinemao, no final dos 70 (tipo eu...rsrs)... boa parte dos fas , a maioria, é datada... so q ai eles se deixam claramente influenciar pela nostalgia interferindo numa analise q deveria ser imparcial..

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

×
×
  • Create New...