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Star Wars: Episódio III


Sith
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Vou colocar aqui um texto do Paulo Santos Lima:

"Lucas, De Palma... quem é o avesso e o direito?

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Engraçado como a geração dos cineastas americanos dos anos 70 tomou caminhos distintos. Alguns mantiveram, em meio às engrenagens, uma estética aguçada e crítica, como Martin Scorsese. Outros assumiram posição quase empresarial, com seus filmes confirmando suas visões de mundo não muito densas ou preocupadas em sacudir a poeira da mediocridade, como George Lucas e Steven Spielberg.
Que fique claro: o fato de um cineasta, hoje, estar preso ao cinema comercial não o desqualifica. James Cameron, por exemplo, passou horas a fio com os executivos do blockbuster "Titanic", inclusive abrindo mão do salário, para assim realizar um filme crítico e esteticamente soberbo.
O capital e a idéia de público não são problemas. A questão é Spielberg e Lucas rezarem pela ordem e clareza de sentido das coisas no mundo. Olhar ingênuo sobre a vida, o que é imperdoável quando o assunto é arte.
Um pouco disso havia neles ainda nos anos 70, como em "Guerra nas Estrelas", que consumiu a saúde de Lucas, obcecado que estava em levar a cabo seu projeto. Mas logo a seguir, em "O Império Contra-Ataca" (Fox, 17h30), o melhor filme da série, já estava ali o Lucas empresário e comedido.
Para ilustrar, o melhor é assistir ao policial "Olhos de Serpente" (HBO2, 16h30), de seu colega Brian De Palma. É um típico filme de gênero que, logo de início, mostra um enorme plano-seqüência, que dura até a cena do crime.
Depois, a decupagem vai se "domesticando" ao passo que a verdade vem à tona. O que está em pauta, então, é o exercício de cinema, onde a câmera passeia livre pelos espaços, quase visível ao espectador graças aos seus movimentos. Daí que não há efeito da Industrial Light & Magic que chegue aos pés do talento de um De Palma."

 

Sobre o que eu coloquei em negrito no texto: particularmente, acho ridículo a radicalidade desse tipo de pensamento.

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Pra início de conversa o olhar desse Paulo Santos Lima parece extreamamente distanciado e simplista sobre o cinema de Steven Spielberg e George Lucas. Em segundo, nenhum dos dois tinha obrigação alguma de seguir o mesmo caminho que os outros. Eu vejo dois cineastas que de maneira alguma abandonaram seus ideais (embora algumas vezes eles o mantiveram afastado, contradições que o sucesso pode trazer), mas têm visões diferentes entre si e em relação aos outros cineastas que despontaram na mesma época.

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Eu acho que EpIII vai mesmo ultrapassar O Retorno do Rei. Nao que seja

melhor, mas com certeza a hype em torno do filme é absurda. E O Retorno

do Rei, por ser um filme de 3:30, diminuía o número de exibicoes por

dia em cada sala. Nesse ponto A Vingança dos Sith leva vantagem por ter uma duracao "normal".

 

 

 

Eu vou fazer a minha parte para que EpIII continue subindo. Vou assisti-lo novamente amanha ehehehehehehe

 

 

ChosenOne38496.684224537

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Pra início de conversa o olhar desse Paulo Santos Lima parece extreamamente distanciado e simplista sobre o cinema de Steven Spielberg e George Lucas. Em segundo' date=' nenhum dos dois tinha obrigação alguma de seguir o mesmo caminho que os outros. Eu vejo dois cineastas que de maneira alguma abandonaram seus ideais (embora algumas vezes eles o mantiveram afastado, contradições que o sucesso pode trazer), mas têm visões diferentes entre si e em relação aos outros cineastas que despontaram na mesma época.[/quote']

Sim, é o que eu também acho. Chamar Lucas e Spielberg de infantis talvez seja a crítica mais baixa e fácil de se fazer (embora muitas vezes seja verdade). No entanto, são raras as ocasiões onde essa característica de "infantil", "ingênuo", são justificadas (pelos respectivos pontos de vista) do porque tais características são negativas, ruines e/ou nocivas.

Não acho que ser "infantil", "ingênuo", "maniqueísta", sejam por si só algo ruim.

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Eu acho que EpIII vai mesmo ultrapassar O Retorno do Rei. Nao que seja melhor' date=' mas com certeza a hype em torno do filme é absurda. E O Retorno do Rei, por ser um filme de 3:30, diminuía o número de exibicoes por dia em cada sala. Nesse ponto A Vingança dos Sith leva vantagem por ter uma duracao "normal".

Eu vou fazer a minha parte para que EpIII continue subindo. Vou assisti-lo novamente amanha ehehehehehehe
[/quote']

Isso tem procedência. Cada sala exibia o filme apenas três vezes. Ocorre uma diminuição de no mínimo uma exibição por dia em comparação com um filme de duração mais padrão. Faça as contas nas proporções que isso implica e a quantia será bem significativa, creio.

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Sim' date=' é o que eu também acho. Chamar Lucas e Spielberg de infantis talvez seja a crítica mais baixa e fácil de se fazer (embora muitas vezes seja verdade). No entanto, são raras as ocasiões onde essa característica de "infantil", "ingênuo", são justificadas (pelos respectivos pontos de vista) do porque tais características são negativas, ruines e/ou nocivas.

Não acho que ser "infantil", "ingênuo", "maniqueísta", sejam por si só algo ruim.[/quote']

É... De certo modo, mitologias são construidas a partir desse caminho. E George Lucas em Star Wars e Spielberg, principalmente nos anos 80 foram construtores de mitologias cinematográficas. 

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Bem... depois de toda a euforia da estréia... depois da poeira baixar... e colocar a cabeça e o coração no lugar... posso dar a minha humilde opinião sobre o Episódio III:

Na MINHA opinião, é o melhor filme da saga, superando o Império Contra-Ataca.

1º) Ep. III - nota 10,0

2º) Ep. V- nota 9,5

3º) Ep. VI - nota 9,0

4º) Ep. IV - nota 8,5

5º) Ep. II - nota 8,0

6º) Ep. I - nota 7,0[/quote']

Acho que sua cabeça e o coração não estão no lugar ainda...

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A crítica:

A grande pergunta é inevitável: o filme é bom? Só é possível responder com outra pergunta: comparado a quê? Se formos comparar este Episódio III aos recentes I e II' date=' ele ganha longe. Tem muito mais emoções e conflitos humanos que os anteriores. Mas, se formos compará-lo aos jurássicos episódios IV, V e VI, ele perde: Lucas simplesmente nunca mais conseguiu recuperar o frescor, a jovialidade e a inventividade dos três filmes produzidos nos anos 70 e 80. A primeira trilogia, como se sabe, mudou a história do cinema com seu ritmo incessante, montagem alucinante, estratégias de marketing e personagens que, definitivamente, incorporaram-se à cultura pop. A segunda trilogia não tem, nem de longe, o fôlego da primeira, perdendo-se entre a profusão de efeitos especiais estéreis.

by Celso Sabadin[/quote']

smiley32.gif Perfeito.

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smiley36.gif

Fãs criam sabres com gasolina e quase morrem (fonte: JediMania)

Dois fãs de Guerra nas Estrelas estão internados em um hospital britânico, em estado grave, depois de terem ficado feridos em uma tentativa de recriar sabres de luz com tubos de lâmpadas fluorescentes e gasolina.

Os dois são um rapaz de 20 anos e uma adolescente de 17 anos que estavam filmando um duelo copiando o filme.

Para criar as espadas, eles encheram as lâmpadas com gasolina e acenderam.

As “espadas” acabaram explodindo, e os dois foram levados às pressas para o hospital em Hertfordshire, no interior da Grã-Bretanha.

A polícia achou uma fita de vídeo no local do acidente e está interrogando uma terceira pessoa que estaria envolvida.

 

 

Tem lógica? smiley36.gif

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Fanzóide, Darth: querem tudo o mais parecido possível, e NA HORA! smiley36.gif

E, porra, já vi em programa de TV essas espadas pra vender, muuuuuito idênticas: até barulho fazem quando são acionadas e movimentadas. Acho que só tem lá fora, porque nunca vi aqui.

Deve ser muito caro pra esses moleques preferirem inventar essas coisas. smiley36.gif

Serge Hall38496.7388541667
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A crítica:

A grande pergunta é inevitável: o filme é bom? Só é possível responder com outra pergunta: comparado a quê? Se formos comparar este Episódio III aos recentes I e II' date=' ele ganha longe. Tem muito mais emoções e conflitos humanos que os anteriores. Mas, se formos compará-lo aos jurássicos episódios IV, V e VI, ele perde: Lucas simplesmente nunca mais conseguiu recuperar o frescor, a jovialidade e a inventividade dos três filmes produzidos nos anos 70 e 80. A primeira trilogia, como se sabe, mudou a história do cinema com seu ritmo incessante, montagem alucinante, estratégias de marketing e personagens que, definitivamente, incorporaram-se à cultura pop. A segunda trilogia não tem, nem de longe, o fôlego da primeira, perdendo-se entre a profusão de efeitos especiais estéreis.

by Celso Sabadin[/quote']

smiley32.gif Perfeito.

A pergunta é: precisava?

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Bem... depois de toda a euforia da estréia... depois da poeira baixar... e colocar a cabeça e o coração no lugar... posso dar a minha humilde opinião sobre o Episódio III:

Na MINHA opinião, é o melhor filme da saga, superando o Império Contra-Ataca.

1º) Ep. III - nota 10,0

2º) Ep. V- nota 9,5

3º) Ep. VI - nota 9,0

4º) Ep. IV - nota 8,5

5º) Ep. II - nota 8,0

6º) Ep. I - nota 7,0[/quote']

Acho que sua cabeça e o coração não estão no lugar ainda...

E o que te faz pensar que a sua cabeça e o seu coração estariam?

Tem gente aqui nesse fórum que tá com um problema sério de aceitação da opinião alheia...

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Vou colocar aqui um texto do Paulo Santos Lima:

"Lucas' date=' De Palma... quem é o avesso e o direito?

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Engraçado como a geração dos cineastas americanos dos anos 70 tomou caminhos distintos. Alguns mantiveram, em meio às engrenagens, uma estética aguçada e crítica, como Martin Scorsese. Outros assumiram posição quase empresarial, com seus filmes confirmando suas visões de mundo não muito densas ou preocupadas em sacudir a poeira da mediocridade, como George Lucas e Steven Spielberg.
Que fique claro: o fato de um cineasta, hoje, estar preso ao cinema comercial não o desqualifica. James Cameron, por exemplo, passou horas a fio com os executivos do blockbuster "Titanic", inclusive abrindo mão do salário, para assim realizar um filme crítico e esteticamente soberbo.
O capital e a idéia de público não são problemas. A questão é Spielberg e Lucas rezarem pela ordem e clareza de sentido das coisas no mundo. Olhar ingênuo sobre a vida, o que é imperdoável quando o assunto é arte.
Um pouco disso havia neles ainda nos anos 70, como em "Guerra nas Estrelas", que consumiu a saúde de Lucas, obcecado que estava em levar a cabo seu projeto. Mas logo a seguir, em "O Império Contra-Ataca" (Fox, 17h30), o melhor filme da série, já estava ali o Lucas empresário e comedido.
Para ilustrar, o melhor é assistir ao policial "Olhos de Serpente" (HBO2, 16h30), de seu colega Brian De Palma. É um típico filme de gênero que, logo de início, mostra um enorme plano-seqüência, que dura até a cena do crime.
Depois, a decupagem vai se "domesticando" ao passo que a verdade vem à tona. O que está em pauta, então, é o exercício de cinema, onde a câmera passeia livre pelos espaços, quase visível ao espectador graças aos seus movimentos. Daí que não há efeito da Industrial Light & Magic que chegue aos pés do talento de um De Palma."

 

Sobre o que eu coloquei em negrito no texto: particularmente, acho ridículo a radicalidade desse tipo de pensamento.

[/quote']

Concordo contigo Serge...

Aliás, é interessante notar que esse Paulo Santos Lima acaba desmerecendo Lucas e Spielberg em detrimento de DePalma, o cara que fez Missão Marte e Sindrome de Cain e o filme elogiado é Olhos de Serpente que nem de longe é considerado pelo senso comum como o melhor filme dele...

A crítica a Lucas e Spielberg teria sido mais edificante se o filme de DePalma em questão fosse Os Intocáveis, Serpico ou até mesmo Carrie... Olha a 'conveniência fétida' aí de novo...

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Para que seja colocado os pingos nos i's.

Criador de Star Wars é pioneiro da tecnologia

George Lucas é mundialmente famoso pela saga Star Wars. O que talvez muitos não saibam é que, na ânsia de conseguir fazer o melhor em seus filmes, ele criou um time que desenvolveu tecnologias avançadíssimas para a época - década de 1970 - e que, mais tarde, apareceriam em aparelhos de som domésticos, telefones celulares, dispositivos de imagens médicas e praticamente em todo estúdio de Hollywood, conduzindo companhias de bilhões de dólares e empregando milhares de pessoas.

Depois de filmar o primeiro Star Wars, com efeitos especiais que estavam longe de serem especiais, Lucas gastou milhões para desenvolver um sistema completo de edição digital para povoar suas seqüências com exércitos de guerreiros Gungan e X-Wings. "Estávamos dez anos à frente da realidade comercial", diz Bod Doris, co-gerente geral da divisão de computadores de Lucas até meados da década de 1980.

Lucas - famoso por dizer "não sou um empreendedor capitalista" - reconheceu o absurdo da situação quando fez o primeiro Star Wars. Ele tentava contar uma história futurista sobre uma revolução intergalática, viagens espaciais e andróides, numa Hollywood presa a técnicas de fazer cinema de 50 anos atrás. Para criar naves espaciais ou criaturas alienígenas, os artistas construíam modelos pequenos e torciam para que os espectadores tivessem uma imaginação muito viva. A primeira "Estrela da Morte" foi feita com plástico.

Lucas aspirava a algo muito maior e, depois do lançamento do filme, em 1977, ele reuniu um pequeno grupo de artistas da computação e disse a eles que não economizassem para criar um sistema que incluísse software capaz de renderizar imagens em três dimensões. Primeiro, a equipe criou "EditDroid", o primeiro sistema de edição digital. Ele permitia que os filmes fossem transferidos para discos de computador. Lucas vendeu essa tecnologia para a Avid - e originou o precursor das modernas baias de edição cinematográficas.

Renderman
Depois, vendeu a divisão de computação - que viria a se tornar a Pixar - para Steve Jobs em 1986, em um dos piores negócios da história do cinema. Usando o talento e a tecnologia que Lucas deixou escapar, a Pixar desenvolveu o Renderman, o programa que simplesmente transformou a indústria de filmes dando a imagens de computador qualidades de mundo real, como sombras, reflexos brilhantes, motion-blur e profundidade de campo. A Pixar usou o Renderman para lançar, em 1995, o primeiro filme inteiramente feito em animação por computador, Toy Story, e depois mais cinco arrasa-bilheterias.

Outros estúdios usaram o RenderMan ou programas inspirados nele para fazer as formas mutantes do cyborg em Terminator 2, as ondas maciças de Perfect Storm e até mesmo a fumaça e o fogo gerados por computador no final do novo filme da saga Star Wars, Revenge of the Sith. No total, o programa ajudou os estúdios a ganharem 33 dos últimos 35 Oscars de efeitos especiais.

230603-2007-cp.jpgMas Lucas - já seguro financeiramente por ser dono da franquia Star Wars - teve boas razões para se livrar de algumas tecnologias. A maioria das ferramentas de edição e produção eram tão avançadas que havia um mercado muito pequeno para elas na época. E ele não era movido por lucros - queria apenas poder fazer filmes melhores, diz Doris, que saiu e, com outros três integrantes do staff de Lucas fundou, em 1986, a Sonic Solutions, que faz softwares para criação de DVDs.

 

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Bem... depois de toda a euforia da estréia... depois da poeira baixar... e colocar a cabeça e o coração no lugar... posso dar a minha humilde opinião sobre o Episódio III:

Na MINHA opinião, é o melhor filme da saga, superando o Império Contra-Ataca.

1º) Ep. III - nota 10,0

2º) Ep. V- nota 9,5

3º) Ep. VI - nota 9,0

4º) Ep. IV - nota 8,5

5º) Ep. II - nota 8,0

6º) Ep. I - nota 7,0[/quote']

Acho que sua cabeça e o coração não estão no lugar ainda...

E o que te faz pensar que a sua cabeça e o seu coração estariam?

Tem gente aqui nesse fórum que tá com um problema sério de aceitação da opinião alheia...

Tem razão Conde... é questão de OPINIÃO.... e só....

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Bom não tenho muito mais a acrescentar ao que foi falado de bom do filme. Ele é excelente! Vou escrever então sobre algumas coisas que me incomodaram:

- Aqueles jedis que vão com o Mace Windu; muito fracos;

- Achei a luta do Mace com o Imperador muito ruim, pareciam que os dois tinham pego um sabre de luz pela primeira vez;

- Por mais impolgante que foi a luta entre Kenobi e Anakin, achei a conclusão dela muito rápida, voom, se foi as pernas e o braço do Anakin.

- Eu queria ter visto, nem que de relance, a Millenium, pois como dizem, a nave é velha, uma sucata. Não precisava fazer parte da história, só estar lá já tava bom.

- O Obi Wan ganhando do general Greivius com uma pistola. Seria mais legal ele ter puxado o coração dele com a força, mas aí já é pedir demais do Sr. Lucas.

Mas tudo isso eu só tô reclamando de barriga cheia.

Quanto ao lance das legendas, nem vou comentar do "ferimento de espada", mas se eu não me engano, quando falam sobre apagar a memória dos robôs, lembro de ter escutado Droids, no plural. A palavra protocol também foi dita, mas eu acho que o que queriam dizer foi "apague o protocolo de memória dos Droids" e não "apague a memória do Droid de protocolo".

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Crítica do Jorge Saldanha do site Scoretrack. Fico pensando pq ele mesmo não postou a crítica aqui já que ele é cadastrado no fórum...

A Vingança de Lucas

O Episódio final (?) de STAR WARS' date=' produzido, escrito e dirigido por George Lucas, é um dos melhores capítulos da saga que, há 28 anos, mudou a história do cinema

Em 1977, o cinema andava amargo, contestatório. Não havia mais vilões e heróis, não havia o Bem e o Mal. Foi então que George Lucas teve a coragem de lançar um filme maravilhosamente maniqueísta e escapista, onde o mocinho se vestia de branco e o vilão, obviamente, de negro. Com o conteúdo raso como um pires e efeitos visuais inovadores para a época, STAR WARS EPISÓDIO IV: UMA NOVA ESPERANÇA trouxe de volta às telas o cinema-diversão e estabeleceu o blockbuster no coração de Hollywood. E, crianças, eu estava lá e assisti ao filme por duas sessões seguidas. Portanto, acho que posso falar de STAR WARS com alguma autoridade.

Dezesseis anos se passaram entre o lançamento do último filme da trilogia original de STAR WARS (EPISÓDIO VI: O RETORNO DE JEDI, 1983) e o primeiro da nova (EPISÓDIO I: A AMEAÇA FANTASMA. 1999), e não vou me alongar sobre a reação negativa de críticos e boa parte dos fãs. O que muitos pareciam não ter percebido é que Lucas continuou fazendo o mesmo tipo de filme, só que as platéias atuais já estavam acostumadas a efeitos mirabolantes e ao cinema pipoca. Obviamente o EPISÓDIO I e parte do EPISÓDIO II: O ATAQUE DOS CLONES (2002) sofriam de um certo infantilismo que já se manifestara em O RETORNO DE JEDI. Mas também não eram as porcarias que muitos apregoavam. 

Ao contrário da trilogia original, na qual Lucas em dois episódios contou com a ajuda do talentoso roteirista (que depois também virou diretor) Lawrence Kasdan e dos cineastas Irvin Kershner e Richard Marquand, nestes três filmes recentes ele decidiu assumir pessoalmente as funções de roteirista e diretor. Portanto, não são descabidas as críticas aos diálogos piegas, à direção frouxa dos atores e à fixação de Lucas nos efeitos visuais e em encher os filmes de alienígenas e criaturinhas de todo tipo (aliás, perfeitas para vender brinquedos). Algumas destas falhas são assumidas até pelo próprio diretor. E aos trancos e barrancos finalmente chegamos a este EPISÓDIO III: A VINGANÇA DOS SITH (2005), o capítulo essencial onde testemunhamos a destruição dos Cavaleiros Jedis, da democrática República e a transformação do jovem Jedi Anakin Skywalker (
Hayden Christensen) no mais célebre vilão do cinema, Darth Vader.

Abro aqui um parêntese: a crítica de cinema da revista Veja gastou três páginas para dizer que, fora O Império Contra-Ataca, a série STAR WARS não se sustenta como cinema, e que os méritos deste EPISÓDIO III são muito poucos para justificar o que nele foi investido. Mas a maior pérola é ela dizer que STAR WARS é uma obra totalmente dissociada do resto do cinema, um fruto de marketing que só é visto por um público cativo de fãs, e mesmo entre eles os novos filmes são muito criticados. E, para variar, também ela faz a comparação descabida da obra de Lucas com a trilogia O SENHOR DOS ANÉIS, de Peter Jackson. Mas na mesma revista a crítica é bem mais tolerante com um filme coreano no qual um maluco passa anos trancado num quarto, sai dele e numa cena come um polvo vivo; e também com um filme independente americano que tem seu ponto alto numa cena explícita onde o protagonista (que também é o diretor) recebe sexo oral... sem dúvida filmes edificantes e cheios de conteúdo, dignos dos elogios da crítica e que serão vistos várias vezes... por meia dúzia de espectadores. Mas isso não importa, afinal esses filmes são cinema, STAR WARS não... fecha parêntese.

Convenhamos, se os filmes de Lucas fossem tão ruins assim, não haveria marketing capaz de continuar a levar milhões de "masoquistas" aos cinemas. Certo, A VINGANÇA DOS SITH continua sendo um típico filme de Lucas: nele temos diálogos piegas, atuações por vezes caricatas - excetuando-se, claro, Ian McDiarmid (Palpatine) e
Ewan McGregor, que faz um soberbo Obi-Wan Kenobi - muitas criaturas e robôs exóticos e efeitos especiais numa profusão inédita. Mas também é um típico filme de STAR WARS, e digo isto no sentido positivo. Lucas mostrou ter absorvido boa parte das críticas e realizou um filme no qual os acertos superam em muito os deslizes. E se já esperava um capítulo mais sombrio e dramático, o cineasta foi além e surpreendeu. Aposto que ninguém imaginaria ver na tela cadáveres de crianças, ou mesmo uma descrição tão gráfica do destino de Anakin. Pois vemos isso, entre outras coisas. Finalmente, temos aqui o filme mais adulto, sério e empolgante que os fãs exigiam, que nos EUA recebeu a classificação PG-13. 

Em sua primeira metade, A VINGANÇA DOS SITH não difere muito dos filmes que lhe imediatamente antecederam. Mas nela já se nota uma trama mais sólida e focada, que não perde muito tempo com acessórios: desta vez, o principal é a história, que tem como força motriz não Anakin, mas sim o Chanceler Palpatine e sua busca pelo poder. No início de sua segunda metade, o filme conquista corações e mentes e, até por saber de antemão praticamente tudo o que acontecerá, o espectador sente-se como uma testemunha da história. E também testemunha como Lucas, ao som de uma magistral trilha de
John Williams que mescla composições novas com temas já conhecidos, soube belamente amarrar quase todas as pontas soltas e direcionar a saga não para um fim, mas para o início da trilogia original.

Contudo, o que mais me fascinou no filme foi ele se afastar do maniqueísmo que sempre caracterizou a franquia e tratar, basicamente, da zona cinzenta que fica entre a luz e as trevas, como o comportamento ambíguo dos Jedis ao tramarem um golpe de Estado; de como aliados tornam-se, repentinamente e numa reviravolta do destino, em inimigos traiçoeiros; de como heróis tornam-se vilões. STAR WARS EPISÓDIO III: A VINGANÇA DOS SITH (pelo menos é o que Lucas diz) completa a história da família Skywalker, é o melhor da série ao lado de O IMPÉRIO CONTRA-ATACA e dá a ela a consistência e coerência que lhe era cobrada. A partir de agora, ela pode ser julgada por inteiro e, com justiça, ser classificada como uma das maiores sagas do cinema. Mesmo que alguns ainda insistam em dizer que STAR WARS não é cinema.

Cotação: ****
*

[/quote']

critica PERFEITA

Contudo, o que mais me fascinou no filme foi ele se afastar do maniqueísmo que sempre caracterizou a franquia e tratar, basicamente, da zona cinzenta que fica entre a luz e as trevas, como o comportamento ambíguo dos Jedis ao tramarem um golpe de Estado; de como aliados tornam-se, repentinamente e numa reviravolta do destino, em inimigos traiçoeiros; de como heróis tornam-se vilões. STAR WARS EPISÓDIO III: A VINGANÇA DOS SITH (pelo menos é o que Lucas diz) completa a história da família Skywalker, é o melhor da série ao lado de O IMPÉRIO CONTRA-ATACA e dá a ela a consistência e coerência que lhe era cobrada. A partir de agora, ela pode ser julgada por inteiro e, com justiça, ser classificada como uma das maiores sagas do cinema. Mesmo que alguns ainda insistam em dizer que STAR WARS não é cinema.

tbm achei muito show essa forma como Lucas fez o filme, dos Jedi não serem santinhos, aqueles seres imaculados, puritanos, puros, seres que vieram do céu para salvar as pobres almas...!!

não entendi o que está errado, os JEdi realmente tentam tomar o poder do Senado, ta certo que é para derrubar o vilão, Palpatine, mas quem provará que eles não irão usar de autoridade e se aproveitar da situação? e se coloquem na cabeça do Anakin, nós, se tivessemos no lugar dele, pensariamos isso mesmo, que os Jedi estavam querendo dar um golpe de estado, O QUE não DEIXA DE SER VERDADE, os Jedis QUERIAM SIM dar um golpe de estado, se com boas intenções ou má intensões, ai já são outros quinhentos!!!!

e ele apontou os erros, que são de dialogo e de atuações de forma perfeita!!

aah, a luta contra o Dookan, o UNICO problema foi a durabilidade, pq a luta, em si, foi muito show, o Dookan usando o poder pra enforcar e jogar o Obi Wan longe foi muito massa, as vezes me pergunto, pq os Siths e os Jedi ficam perdendo tanto tempo com seus sabres se podem jogar uma pedra gigante em cima do batalhão inimigo e matar uma grande parte dele?

a Saga é como um livro, o 1o capitulo sempre é morno, é o começo, é o episodio 1, o segundo capito já vai esquentando, já melhora a tensão, as peças já vão se movendo, episodio 2, ai o climax é no 3o onde tudo de ruim acontece, todas as dificuldades são impostas, ai no 4o vem a nova esperança, uma luz no fim do tunel, mas no 5o mostra como esse tunel é longo e tortuoso, em que os personagens são tentados ao erro, ao tomar decisões equivocadas, já no 6o é a conclusão, o desfecho, o ufa, conseguimos, finalmente vencemos!!

acho que a saga nos leva a essa viajem perfeitamente, Hitler não nasceu ditador, narzista e depois foi militar, adolescente que gostava de pintar e que era mal tratado pelos pais!

aah, o Grievous foi uma decepção, tanto a luta não emplogou, o jogo de cena não foi bem, focalizou muito a luta de perto, só mostrando 1/3 dos sabres, não deu pra ver o jogo de corpo dos adversarios, a luta em uma visão mais ampla, e além disso, o Grievous passou longe de ser o assassino que pintava no desenho, talvez pq na luta contra o Obi Wan, o Grievous já não era mais o elemento surpresa, me lembro que quando o Grievous atacou os cinco jedi no ultimo episodio da penultima parte, ele pegava os Jedi mais de surpresa, se escondendo e atacando quando os Jedi estavam despreparados!!

Mas a luta, em si, não foi tão emocionante, e nem bonita!!

eu adorei a saga como um todo, pq ali ela contou a historia dos personagens, como um ditador manipulou a democracia a seu favor, como um heroi se tornou o maior vilão e servo do ditador, seu nascimento, seu aprendizado, sua revolta, suas ações e, no fim, sua redenção!

por isso que eu digo, é errado fer a saga como filmes separados, e sim como uma historia só, um livro só, em que cada filme conta partes dessa historia!!

imaginem se nós vissemos a saga na ordem correta, veriamos o episodio 1 chato, mas com algumas vantagens, com algumas historias acontecendo e dando pano pra outros acontecimentos, o episodio 2 vc ve a democracia unindo força a um só homem para se fortalecer contra os seus inimigos, liderados por um lider meio sombrio, que pouco aparece, e no 3o tomariamos um lindo susto ao saber que o homem que tava fortalecido pra lutar a favor da republica era o mesmo que liderava as tropas inimigas da republica, e então vem a nova esperança, a esperança nunca morre, nunca um povo se rende a uma ditadura, por mais forte que ela seja, por mais bem armada e equipada que els seja, sempre terá grupos revolucionarios querendo expressar sua opinião, querendo lutar pelo que acha correto, lutar contra tantos crimes cometidos pelo imperio, e até que a revolução consegue ganhar, sustentado por um grande lutador,um grande lider, uma grande esperança!!

e o mais massa dessa historia toda, é que em toda a historia, a religião é corpo PRESENTE E ATIVO nos fatos dessa historia, nos acontecimentos!!

isso não faz do episodio 1 um bom filme, já disse, como filme isolado, é um filme ruim, o Ataque dos clones, um filme mediano, mas para a historia da SAGA, é de grande importancia, e tem o seu valor!!

Bem... depois de toda a euforia da estréia... depois da poeira baixar... e colocar a cabeça e o coração no lugar... posso dar a minha humilde opinião sobre o Episódio III:

Na MINHA opinião, é o melhor filme da saga, superando o Império Contra-Ataca.

1º) Ep. III - nota 10,0

2º) Ep. V- nota 9,5

3º) Ep. VI - nota 9,0

4º) Ep. IV - nota 8,5

5º) Ep. II - nota 8,0

6º) Ep. I - nota 7,0[/quote']

Acho que sua cabeça e o coração não estão no lugar ainda...

E o que te faz pensar que a sua cabeça e o seu coração estariam?

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smiley36.gifsmiley36.gif

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agora q veio o novo epi. do star wars vai começar a febre denovo, pq agora virou modinha, entou só ta dando neguinho correndo atras dos episodios velhos e falando q é fã e tal...eu nunca gostei de star wars na verdade

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