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Star Wars: Episódio III


Sith
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Isso depende... O grande vencedor desse ano foi justamente o único dos indicados que não entrou em cartaz no finalzinho de 2005. E a Trilogia Clássica nunca deixou de ganhar seus prêmios técnicos mesmo estreando no mesmo maio que os episódios da Nova Trilogia.

Resumindo: é implicância mesmo. George Lucas é um independente poderoso demais para o gosto da Academia...

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  • 4 weeks later...
  • 1 month later...
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Eu gosto mais do segundo não só pela melação mas pelas guerras clonicas, e mina cena predileta é quando o Anakin e a Padme são presos quando tentam salvar o Obi. O III fica em segundo lugar na minha opinião não é porque ele responde muita coisa que vou colocá-lo num pedestal smiley36.gif Mas o III tambem é demais, assim como a saga. Só não falem para o Luk S. que eu disse isso se não ele fica pegando no meu pe!!! smiley36.gif

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Gente, pô, o Oscar ignorou o filme simplesmente porque ele, na opinião daqueles críticos, não era suficientemente bom para estar entre os indicados.

Isso não é demértio

Tabém não façam comparações com filmes que são sucesso de público e crítica como SDA... são filmes diferentes...

Além do mais, mesmo sendo fã da saga, fã de Lucas, ele nem de longe chegou perto do clima criado na trilogia clássica. Isso é um problema? Depende. Pra mim foi, mas pra uita gente não... a arte é tão subjetiva...

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  • 4 weeks later...
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quando olho pra yoda' date=' grievous e mustafar as vezes equeço q td aquilo naum passa de um efeito [/quote']

Putz, quando eu olho para o Yoda, mas sinto saudade do velho Yoda de borracha.

Eu também curtia o de borracha, mas atualmente teve-se que apelar para o de CGI mesmo. Você viu o Ep. I? Imagine só aquela coisa feia de borracha no Ep. II e III. Seria o fim da série... literalmente!smiley36.gif

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O saudosismo só é idiota porque nao é compartilhado por vc. Bem típico. Certas coisas nao mudam mesmo.

 

Eu sou um dos que ficaram felizes de poder ter a trilogia classica do jeito que ela foi feita, embora esteja de acordo com a evolucao dos efeitos na trilogia nova. Yoda de borracha só até o EpI, os demais tinham que ser digitais mesmo.

 

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quando olho pra yoda' date=' grievous e mustafar as vezes equeço q td aquilo naum passa de um efeito [/quote']

Putz, quando eu olho para o Yoda, mas sinto saudade do velho Yoda de borracha.

é verdade, o  novo mestre Yoda ficou parecendo aquela bolinha esquisita do filme de Robim Williams...

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Eu já devo ter colocado isto aqui lá no começo do tópico... A crítica de Bernardo Krivochein, um dos expoentes do sangue novo que a crítica cinematográfica nacional recebeu nos últimos anos. Um detalhe que deve tilintar na cabeça de todos que lerem a crítica: Krivo não é fã de SW:

 

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starwars.jpg

STAR WARS : EPISÓDIO III - A VINGANÇA DOS SITH - George Lucas - 19/05/05
Quando engata, "Episódio III" deixa de ser filme e se torna uma cerimônia (nada fúnebre, diga-se de passagem). De repente, é uma celebração conjunta, uma festa de tentar descobrir os elementos visuais da antiga trilogia presentes nesse capítulo, mas sempre objetivo em suas intenções. Me curvo perante a autoridade de Darth Vader.
Bernardo Krivochein (Rio)

C'est fini. Acabou. Não tem mais.

Descobri que, ao contrário dos fãs de "Star Wars", eu sou um apologista da nova trilogia. Fico imaginando que a nova trilogia não é ainda considerada histórica, pois aqueles que dela gostaram ainda não estão em idade de fazerem de suas vozes opiniões públicas e embasadas, mas pode esperar: da mesma maneira que a primeira trilogia foi (algo) escorraçada primeiramente, apenas para ser considerada um marco do cinema mais tarde (e indiscutivelmente é um marco, mas se é um marco importante é a verdadeira discussão), a nova trilogia também vai conquistar seu espaço através da determinação dos fãs que assim decidirem apoiá-la. Sem contar que é uma delícia ver pessoas tão apaixonadas por algo a ponto de travestirem-se como os personagens, darem maior dimensão ao universo proposto (por um filme, ainda por cima!) e toda essa coisa. Claro que a comoção gira em torno do filme, mas o evento já ganhou vida própria. Por isso, tive a oportunidade de assistir o filme do único modo que ele poderia ser assistido (pelo menos da primeira vez): com o Conselho Jedi.

Não estava ligando a mínima para o filme, eu queria ver luta de sabre de plástico.

O evento aconteceu junto a inauguração do novo Unibanco Arteplex, no Rio, no mesmo local do antigo Cine Coral (um cinema de pegação pederasta, mas cujo acervo de filmes, entre um pornô e outro, tinha coisas raras como "Batman Dracula" de Andy Warhol; o problema é que o cinema fechava sistematicamente 10 da noite, então os pobres idiotas que iam realmente assistir ao filme eram recompensados com o projetor desligando no meio do filme, caso o galo cantasse), um lugar enorme que atiçava a curiosidade de todo transeunte que por ali passava, doido para entrar, mas morrendo de medo de ser visto entrando. Eu posso facilmente me ver freqüentando o lugar mais vezes: o Arteplex carioca é um luxo, a sala 6 tem sistema THX (e telona curva! Chega de tela plana! Volta, Cinemascope!), a qualidade da projeção é primorosa. Só a poltrona é estreitinha e me deu câimbra na perna direita, mas daí eu vou às sessões vazias e pego três assentos: um para mim e o espaço das outras para minhas pernas. E ver Qui-Gons, Leias, Darth Vaders, um sujeito baixinho que parecia mais da SS Nazista e outra encapuzada de roxo que deveria ser de "O Cristal Mágico" (suponho) transitando pelo enorme lobby era uma visão para olhos cansados. Não vi luta de sabre de luz (acho que vou ter que pedir uma), mas dei-me por satisfeito com o princípio de luta-livre entre fanboys (fantasiados!) quando a enorme fila para entrar deu sinais de desorganização (clássica: "Gente! Pra parede!!!"). Pitoresco.

Evento? Visto. Briga? Visto. Ingresso? Visto. Tentativa de lavagem cerebral através da exibição de sete (!!!) comerciais do Unibanco, enquanto o projecionista tentava se entender com o manual de instruções do projetor? Visto. (…preciso abrir uma conta no Unibanco…) Trailer de Brad Pitt e Angelina Jolie no remake não assumido de "A Guerra dos Roses" e outro de "O Quarteto Bombástico"? Visto. Entra o rufar de tambores da 20th Century Fox e o logo da Lucasfilm.

Primeiro: "Episódio III" conta com o melhor texto de abertura de toda a série ("Guerra!"). O filme começa direto no resgate jedi do Chanceler Palpatine das garras de Conde Dooku e de General Grievous (que está incrível, talvez aquele com a animação digital mais fotorealista de todos, mas estou aberto a contrapartidas). É um pouco "Tropas Estelares" inicialmente, mas ganha sabor próprio quando foca rapidamente na tentativa de Obi-Wan e Anakin de livrarem suas naves de piolhos. Aparentemente, "Episódio III" começa exatamente onde a temporada da série animada "As Guerras Clônicas" acaba, mas eu não acompanho pois não gosto muito do traço de Tartakovsky (processe-me), isso é um das informações colhidas na rua. Após a ótima seqüência de ação, cujo ponto alto é a decisão ética de Anakin, "Episódio III" entra num breve hiato: é necessário fechar alguns ciclos pendentes da trilogia nova para se concentrar em fazer a ponte com o Episódio IV. Se tem um momento em que "Episódio III" ameaça afundar é no festival de contrasensos, mais concentrados aqui. Isso quer dizer mais diálogos melosos entre Anakin e Padmé, da razão de:

Padmé: "Deve ser porque eu estou tão apaixonada por você!"

Anakin: "Não! Deve ser porque eu estou tão apaixonado por você!"

Bernardo: "NÃO! Deve ser a unha do pé que eu arranquei com a boca, engoli acidentalmente e está me fazendo querer vomitar!"

E isso porque George Lucas contratou o dialoguista que trabalha com o Coppola. Engraçado perceber que o diálogo realmente melhorou em todo o resto do filme - o amor deles é que deve ser chinfrim assim mesmo. Apesar de não parecer, já adianto que esse texto vai se tornar violentamente elogioso ao filme - enquanto filme - mais adiante, mas já que existem as picuinhas, aproveitemos para tirá-las do caminho logo agora:

- Se Padmé e Anakin estão tão apaixonados, e todo mundo sabe, e um Jedi não pode botar bolo no forno de ninguém (ou se ligar afetuosamente a ninguém), e a mulher aparece com uma barriga d'água da noite pro dia, qual é a do Conselho Jedi (o da República, não o carioca), que podem "sentir a força" e estão crentes que o filho é do Ricardão? Não pode ser fingimento, até porque os Jedis são anais para qualquer coisa fora dos trilhos. Eu não sou bom em matemática, mas essa conta até eu sei fazer. Qual é a de Obi-Wan e a cara de "Oh não! O pai da criança é o SUJEITO POR QUEM ELA ESTÁ APAIXONADA?"

- Se Chewbacca salva a vida de Mestre Yoda, por que eles fazem a louca de que não se conhecem nos episódios futuros/passados?

- Os Jedis - que são Jedis - estão sendo perseguidos e precisam proteger os recém-nascidos Luke e Leia. "Hmm… a menina ficará com minha mulher e comigo… que sou Jedi." "E o menino… ele ficará com seus familiares, porque quem imaginaria um dia que uma criança ficaria com seus familiares? Me diga! QUEM???"

Mas mesmos estes são parte do charme do filme: o universo de Lucas não é perfeito, é falível, é nessas lacunas que os fãs podem entrar e preencher, com todo o respeito, tornando-se parte integrante dele. Defeito enquanto qualidade. Quem diria. Enfim, Grievous escapa e cabe aos Jedis darem um cabo no sujei… ciborg… Anakin descobre que apesar de fazer parte do Conselho, ainda não tem título de Mestre nem voz de veto (acho que dando propina para o funcionário fantasma…) Soma a isso as premonições sinistras que Anakin tem com a própria mulher, a proposta de favoritismo feita por Palpatine (onde o lado nêgo da força oferece vantagens como auxílio-moradia, auxílio-transporte, auxílio-ressucitamento) soa sedutora, especialmente se feita durante um show do Tangerine Dream (na sala, alguém disse que era o Bodas de Satã). O problema é que no meio de tanto wipe criativo (quase a transmissão de carnaval na Globo), essa parte indispensável da história parece burocrática porque até Lucas está com pressa de iniciar os verdadeiros eventos que se ligam ao início da antiga trilogia. Isso prejudica inicialmente até o início da missão de Yoda (lutar junto com Wookies contra os clones separatistas) e de Obi-Wan (que vaia Utapau, esconderijo de Grievous). Quando Anakin revela que Palpatine é um mestre Sith, operando dentro do Senado, para Mace Windu é que "Episódio III" dá um salto qualitativo e torna-se extremamente cativante.

O resto é história. O massacre dos Jedis nos revela o quão engajados estamos na trama, Lucas cria um momento fortíssimo dramaticamente, capaz inclusive de levar lágrimas aos olhos até do espectador casual. É onde a nova trilogia inteira começa a se justificar e onde Lucas começa a se redimir pelo tom discutivelmente "leve" dos episódios anteriores. Não bastasse, o filme torna-se inegavelmente político, com direito a frases do tipo: "Se você não está comigo, você é meu inimigo" e "É assim que a liberdade morre: com um estrondoso aplauso." (é de suma importância que Lucas revele o quão relevante seu universo é para o espectador comum, através das ligações com a "nossa realidade", como ilustrando sua corrente de pensamento, sua posição política - assim como é importante notar a relevância do filme para o cinema enquanto arte, uma vez que o vídeo digital de Lucas, através de tecnologia desenvolvida especialmente para o filme, apresenta uma captura impecável, nítida e repleta de informação visual, de tons). O conflito interno de Anakin culmina em sua transformação em Darth Vader, que parte para a eliminação dos Jedis tomando decisões pavorosas. "Episódio III" fica realmente dark, como outras resenhas já bem apontaram. É um bocado gratificante como Lucas administra a acessibilidade de seu filme junto ao conteúdo sinistro, sem se acovardar da crueldade de sua história. O arco principal do filme, que são as transformações de Palpatine e Anakin, são realizadas principalmente nesse ato, de maneira para lá de intrigante.

É o melhor momento dos efeitos digitais também. Poder ver Alderaan e o planeta Mustafar - onde se passa a batalha final -, consegue superar as expectativas. A qualidade dos efeitos fica especialmente evidente nas lutas de sabre (lutas de sabre!) que marcam os minutos finais do filme. "Episódio III" tem Mestre Yoda quebrando o pau o suficiente até a espera da anunciada série de TV. Quando a cena mais cruel e memorável de "Episódio III" ocorre em Mustafar, há uma sincronia entre efeitos, direção e elementos humanos que é pura mágica.

"Episódio III" mais do que criar uma ponte adequada entre as duas trilogias, tem força suficiente para se sustentar enquanto filme sozinho. As atuações não são perfeitas, mas crescem durante a sessão, os atores despedem-se do público em grande estilo (inclusive Hayden Christensen, tão criticado dentro da trilogia e bom ator fora - e agora dentro dela), onde o destaque é o odioso Ian McDiarmid. Mais do que nunca, os personagens digitais refletem tridimensionalidade e empatia (sem a forçada-de-barra experimentada com Jar-Jar Binks) e deve-se pagar tributo aos artistas que os dublam (o que seria de Yoda sem Frank Oz?).

Mesmo não sendo fã é difícil ver a série acabar. Mesmo não sendo fã é difícil sair de "Episódio III" não querendo se tornar um. A impressão do filme me foi incerta imediatamente após o filme, mas me surpreendi o quanto ele permanece gravado na memória muito após a sessão. Quando engata, "Episódio III" deixa de ser filme e se torna uma cerimônia (nada fúnebre, diga-se de passagem). De repente, é uma celebração conjunta, uma festa de tentar descobrir os elementos visuais da antiga trilogia presentes nesse capítulo, mas sempre objetivo em suas intenções. Me curvo perante a autoridade de Darth Vader.

"Star Wars: Episode III - Revenge of the Sith" EUA, 2005. 140 mins. Direção: George Lucas. Estrelando: Hayden Christensen, Ewan McGregor, Natalie Portman, Samuel L. Jackson, Ian McDiarmid, Jimmy Smiths. Distribuidora: 20th Century Fox. Site oficial:
www.starwars.com/episode-iii

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  • 2 weeks later...
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Eu já devo ter colocado isto aqui lá no começo do tópico... A crítica de Bernardo Krivochein' date=' um dos expoentes do sangue novo que a crítica cinematográfica nacional recebeu nos últimos anos. Um detalhe que deve tilintar na cabeça de todos que lerem a crítica: Krivo não é fã de SW:

 

tit_criticas.gif


starwars.jpg

STAR WARS : EPISÓDIO III - A VINGANÇA DOS SITH - George Lucas - 19/05/05
Quando engata, "Episódio III" deixa de ser filme e se torna uma cerimônia (nada fúnebre, diga-se de passagem). De repente, é uma celebração conjunta, uma festa de tentar descobrir os elementos visuais da antiga trilogia presentes nesse capítulo, mas sempre objetivo em suas intenções. Me curvo perante a autoridade de Darth Vader.
Bernardo Krivochein (Rio)

C'est fini. Acabou. Não tem mais.

(...)

- Se Chewbacca salva a vida de Mestre Yoda, por que eles fazem a louca de que não se conhecem nos episódios futuros/passados?

- Os Jedis - que são Jedis - estão sendo perseguidos e precisam proteger os recém-nascidos Luke e Leia. "Hmm… a menina ficará com minha mulher e comigo… que sou Jedi." "E o menino… ele ficará com seus familiares, porque quem imaginaria um dia que uma criança ficaria com seus familiares? Me diga! QUEM???"

[/quote']

Ah, Chewbacca e Yoda se encontraram na trilogia clássica, né não? E nem olham pra cara do outro.

E o Bail é um jedi. Uau, como não percebi isso antes?

Haran Alkarin2006-7-3 2:29:47
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O Yoda passa a TC inteira no planeta dele. As aparições dele em Império são só enquanto Luke treina até ele ir visitar Lando e cia. E no Retorno ele aparece só naquele comecinho... em que ele morre.

Em que pese minha falta de memória mas, Who is Bail?

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