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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Nossa, estou morrendo para ver esse the conjuring.

 

Soto, talvez seja o estilo mesmo. O de Primer e Triangle me agrada mais mas ambos são bem complexos e tem algumas coisas que não compreendo completamente.

 

Mas adorei a indicação. É o tipo de filme que eu gosto, presto muita atenção e precisava ver mesmo sem gostar, haha. Quando ver mais no estilo me fala?

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 Visto PALHAÇOS ASSASSINOS

 

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  Na trama, Casey Collins (Nathan Forrest Winters) é um menino que sofre de coulrofobia, o medo mórbido de palhaços. Quando é deixado sozinho em casa com seus dois irmãos Geoffrey (Brian McHough) e Randy (Sam Rockwell), Casey vê seus piores pesadelos se tornarem realidade, pois três maníacos escaparam de um sanatório, e após matarem três palhaços de um circo que passava pela cidade e roubarem suas vestes, passam a rondar a casa dos irmãos Collins.

 

 Os palhaços são figuras sinistras por natureza. Como o pequeno protagonista diz após ter mais uma crise de pânico ligada a palhaços, há algo de terrivelmente falsos nestes "homens com tinta na cara" que os tornam assustadores. E é apostando nesta mítica em torno da figura do palhaço, que PALHAÇOS ASSASSINOS baseia a sua narrativa, já que a premissa é simples e sem rodeios.

 

  Contado do ponto de vista de uma criança, o filme tenta emular os medos infantis mais básicos. Afinal, que criança já não foi deixada sozinha em casa durante a noite, e sentiu aquele calafrio ao ter a impressão de que havia mais alguém em casa? Ou qual de nós quando pequeno não teve a nítida impressão de estar sendo seguido ao andar em uma estrada escura, e saiu correndo sem ter a coragem de olhar para trás?

 

 O filme é competente ao reproduzir estes pequenos medos infantis, e é ai que ganha os seus principais pontos. No mais, ele não se destaca muito não. A influência de HALLOWEEN de John Carpenter é clara, e se eu não soubesse, diria que os dois filmes tiveram o mesmo diretor de fotografia. Mas enquanto a montagem do filme de Carpenter é primorosa, aqui ela não contribui muito para aumentar a tensão nas cenas em que os palhaços espreitam ameaçadoramente os garotos através de janelas e da escuridão.

 

 No geral, apesar de não ser nada memorável PALHAÇOS ASSASSINOS tem seus méritos por conseguir retratar os medos infantis de maneira simples e direta. Vale a conferida.

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 Visto O MANÍACO

 

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   Na trama, Frank Zito (Joe Spinell) é um maníaco homicida, que percorre as ruas de Nova York atrás de mulheres, para escalpela-las e decorar os manequins de sua casa com o couro cabeludo de suas vítimas. Á medida em que a contagem de corpos aumenta, os demônios interiores que atormentam Frank ficam mais fortes.

 

  O MANÍACO é interessante por contar praticamente toda a narrativa do ponto de vista do vilão da trama. O roteiro (escrito pelo próprio Joe Spinell) não esta interessado em contar a investigação dos crimes ou a vida das vítimas em potencial do maníaco, mas sim em como vive este assassino chamado Frank Zito.

 

   Assim, despindo o protagonista de qualquer ar de mistério que costuma girar em torno da figura do serial killer no cinema, acompanhamos não apenas os crimes brutais cometidos por Frank, mas também seus momentos mais íntimos, como quando esta sozinho em seu apartamento com seus manequins. São nestas cenas que o filme apresenta o seu protagonista não como alguém frio e calculista, mas como um homem doente e patético, que dono de uma carência afetiva enorme, cuida daqueles manequins com um zelo quase comovente, e lamenta cada crime que comete, mesmo sabendo ser incapaz de parar.

 

 Joe Spinell defende muito bem o personagem que criou, e quase consegue transformar O MANÍACO em um estudo de personagem. Através de seus resmungos ora animalescos, ora esquizofrênicos, e de expressões faciais que variam entre o lamento e o prazer na hora dos crimes, o ator consegue criar um personagem realmente perturbador e digno de pena, mesmo com os atos bárbaros que comete.

 

 Tendo o mestre Tom Savini na maquiagem, o filme guarda bons momentos para os apreciadores do gore. O destaque vai para a cena que conta com a participação do próprio Savini, onde um homem tem parte da cabeça estourada por um disparo dado por Frank, e para uma onírica sequência perto do final, onde o maquiador tem a chance de demonstrar todo o seu talento.

 

 No fim das contas O MANÍACO vale a pena por tentar dar um enfoque mais intimista a figura do serial killer em plena década de 80, década de ouro dos Slasher. Comete alguns pecadilhos pelo caminho, mas vale a conferida.

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 Visto TERRA RASA

 

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   Na trama, um rapaz mudo (Rocky Marquette) aparece nu e coberto de sangue em um posto policial de uma pequena cidade, que esta prestes a ser desativado. Enquanto tenta resolver o mistério, o Xerife Jack Shepard (Timothy V. Murphy) passa a achar indícios de que o rapaz pode ter uma ligação sobrenatural com uma série de desaparecimentos que vem assombrando a cidade há um ano.

 

  TERRA RASA é um daqueles casos em que o filme começa muito bem, apresentando uma ideia legal, e com uma boa construção de atmosfera, mas que acaba tropeçando feio por se levar a sério demais com um roteiro que tem mais buracos que um queijo suíço.

 

  A ambientação da historia é muito bacana, com quase toda a ação se passando em um sombrio bosque que cerca a cidadezinha. O conceito que envolve o personagem do rapaz ensanguentado também é bem legal, possuindo uma certa originalidade. O sangue possui um papel visual bastante importante no filme´, e é bastante legal constatar que a todos os efeitos envolvendo a sangueira autônoma foram feitos de forma física, não apelando para a computação. Pelo menos aparentemente.

 

 Mas o filme não consegue decidir qual historia quer realmente contar. É uma vingança sobrenatural contra toda a cidade? É um apocalipse? uma trama de serial killer? Não dá pra dizer. O pior é que as linhas narrativas começam a se contradizer. Tudo o que o tal rapaz ensanguentado faz durante o filme, inclusive as bizarras mensagens que ele escreve na parede com sangue, simplesmente não condizem com suas ações no terço final da história.

 

 Enfim, ´TERRA RASA é um amontoado de boas ideias que são terrivelmente mal coordenadas. Até entretém no tempo em que se assiste, já que seus defeitos não saltam aos olhos de forma instantânea, devido a boa condução da atmosfera. Mas ninguém perde nada ao não conferir este aqui.

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Byzantium
Drama psicológico q é mix bacana da versão feminina de “Entrevista com o Vampiro” com “Deixe Ela Entrar”. Aqui acompanhamos uma mãe e filha, nômades sanguessugas, chorando as pitangas da imortalidade qdo resolvem estabelecer residência: a primeira monta o bordel q entitula a pelicula; enqto a outra tem seus questionamentos teens de matar ou não matar (pra sobreviver), além de jogar charminho pra cima dum moleque hemofílico. Alternando duas narrativas (presente e futuro) lentas, vemos a trajetoria de ambas pelos séculos, onde os vampiros usam a unha (e não dentes) pra furar suas vitimas.  Resumindo, o filme é bem feitinho e entretêm embora não traga graaandes novidades ao gênero, apenas uma mitologia variante das criaturas da noite. Anos-luz da saga “Crepusculo”, vale tb pela ótima atuação das duas atrizes principais, em especial a gostosona Gemma Arterton, cujos peitões parecem voar pra tela de tão apertado decote. Preste atenção no Caleb Jones como o guri hemofilico, outra boa atuação. O ruivinho está se especializando em papeis estranhos, assim como fez em “Antiviral” e “X Men First Class”, na pele do mutante Banshee. 8,5/10

 

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The Conjuring
 
Olha, o James Wan tem jeito mesmo pra coisa, você consegue detectar a paixão de um fã do gênero em cada filme desde a estreia em Saw. Ótimo filme. Como sempre, ele tenta resgatar com uma releitura moderna o terror que chocou a todos nos anos 60-80 (que eu chamo de décadas de ouro do gênero, antes da grotesca decadência iniciada na década de 90 com a reformulação que atingiu a maioria dos filmes nos anos posteriores). Para mim ele é representante de uma nova geração de cineastas muito promissores
Assistir ao filme com fones de ouvido é desesperador. O trabalho de som, trilha, ambientação e direção de atores é notável, mas o que chama, de fato a atenção é como Wan lida com as homenagens que faz questão de incrustar em suas obras. Fã incondicional, é, para ele, fundamental a ausência da necessidade de criar algo completamente original. O bacana é retornar às origens e, a partir daí, construir algo tenso, com recursos adequados e, talvez surpreender por detonar com o mecanismo causa-consequência presente nos clichês do gênero. Neste sentido, a CAUSA está quase sempre lá mas a CONSEQUÊNCIA é, frequentemente, imprevisível. E, para complicar a fórmula, às vezes não é, o que torna tudo mais imprevisível ainda.
 
Nessas pequeninas sutilezas reside minha admiração pelo cara. Mas, a despeito disso, é uma construção de enredo muito eficiente e, ao meu ver, merece bastante os olhares atentos. Pessoalmente, gosto mais da dupla Insidious e Sinister, mas certamente esse é um dos meus cinco filmes preferidos de horror da década.
 
Uma das coisas que me chamaram a atenção foi a forma da família lidar com os fenômenos sobrenaturais. Em nenhum momento o ceticismo REALMENTE toma conta de tudo (o que normalmente acontece em filmes de "casas"), os protagonistas são complexos e denotam uma instabilidade emocional sobre as crenças. Percebe-se que eles desejam acreditar no racional, mas jamais expressam de forma manifesta e irredutível. Essa natureza mais humanizada contribui muito para o efeito da estória porque personagens com dúvidas eliminam "portos seguros" (normalmente o descrente é o primeiro a ser surpreendido).

 

 

Talvez o melhor exemplo da subversão causa-consequência seja o final da estória quando a caixinha de música começa a tocar, ao personagem de Patrick Wilson fechar a porta do recinto. A causa do clichê está presente, dando uma errônea impressão de previsibilidade de TODOS os eventos posteriores. Parece que todo filme de terror tem que terminar com uma deixa para mostrar que o pesadelo não terminou (muito usado se o diretor tiver sucesso e quiser continuar a estória em outro filme). E termina. Mas não do jeito que você pensa. Quando a caxinha para NADA ACONTECE. Não aparece um fantasma, não há portas batendo, só o doce som da melodia se tornar um ruído seco, como se a tampa se fechasse, mas em outro tom...um tom sombrio, que prenuncia o término filme com a escuridão plena e os créditos. O que Wan faz aqui é poder continuar a estória em outro filme (como a previsão da consequência do clichê) mas com padrões um pouquinho diferentes que o clichê normalmente desenvolve. E, pior, deixando à imaginação do público suposições sobre a segurança dos investigadores paranormais (volta, tem alguma coisa a mais, tem algo errado aqui!!). Estes pouquinhos agregados dão uma impressão muito interessante.

 

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Evidence
Fodástico thriller investigativo q usa de forma bem criativa o desgastado “found-footage”. Aqui acompanhamos uma equipe forense em descobrir a autoria duma chacina de jovens numa excursão. Nisso os peritos se valem do exame minucioso das gravações deixadas pelos presuntos. Misto de “CSI”, “Viagem Maldita” e “Bruxa de Blair”, desvendamos o crime juntamente com os policiais, enqto conhecemos o infeliz grupo através de imagens, q vão desde celular, máq. fotográficas e filmadoras. Os mistérios envolvendo a identidade do serial-killer te prendem até o final (ótima edição) e já são suficientes para garantir ótima diversão, mesmo com alguns clichês e furos. A trilha e interpretações competentes rivalizam com o vilão, mau pra kcete. Destaque pra estupenda abertura, onde a câmera passeia por vários ângulos da cena do crime, e pro surpreendente (mesmo) desfecho. Grata surpresa de cinema independente de qualidade. Juntamente com "No One Lives" e "Countdown" é um dos melhores filme de baixo orçamento deste ano. 9,5/10
PS: nos “mockumentarys”, pq será q td pessoa numa situação real de perigo de morte jamais larga a câmera e continua filmando a própria desgraça? É vero, senão não teria filme.. :P

 

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Sério isso? Permita-me discordar.

 

Vi há umas duas semanas e nem quis comentar. Achei extremamente mal dirigido, assustador até. A edição é horrorosa, desagradável e confusa (no pior sentido possível)  e a reação dos personagens (todos, tanto fora quanto dentro da trama principal) é tão "conveniente" que em nenhum momento há qualquer credibilidade. Um exemplo de como a metalinguagem pode ser um recurso forçado quando usada de forma inadequada.

 

No mais, a ideia de um grupo acompanhar os eventos vendo A FITA INTEIRA passando por situações semelhantes a espectadores de cinema (o que, obviamente, não são, já que estão em vias de tentar descobrir um assassino real) soa incrivelmente besta, além das armadilhas amadoras que enfrentaram e caíram. Não tem nenhuma atratividade. Nem trilha, nem som (a não ser que vozes acultíssimas e gritos chatos causem terror), nem cenário, nada. Só recursos de câmera chatíssimos que tornam a experiência pior ainda ao invés de ser uma curiosidade. O final é gritantemente previsível, ao meu ver. NESSE caso concordo com o 2.8 que recebeu no rotten (o que é raríssimo, já que discordo de 90% das notas de lá).

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Scofa, dois pesos e duas medidas. "Evidence" é um filme q foi diretamente pra locadora q tem apenas uma funçao: entreter com poucos recursos de telefilme, e nao ser levado a sério. Se formos atentar pra tal "suspensão da crença" e outros aspectos tecnicos melhor passar longe. Isso nao tira o mérito do usso found footage de forma diferenciada. Tem erros, tem claro. Tem furos e conveniencias de roteiro? Tem, mas a proposta geral já é absurda oras, ja q a chacina teve mais "cobertura" q as Olimpiadas. Não ha sustos falsos e mto menos a tensão crecente justamente pela narrativa não linear (alternando cenas) pra contar a estoria, uai. Dai a edição louca, q intercala distintos ptos de vista nao de modo a criar tensao e sim imprevisibilidade, uma falsa sensaçao de alivio. Vide a morte duma das minas.. Ainda assim  é otimo entretenimento. Pq? Pq consegue manter em misterio a identidade do assassino ate o final. Funciona, pronto. E parabens se ja sabia quem era o malaco, vc é o primeiro q conheco.. Da mesma forma, eu achei o badalado (e com mais recursos) "The Conjuring" muito barulho por nada, pois resume-se a uma colcha de clichês nada original, porém bem dirigida. Se nao for exigente demais, funciona. Mas dum diretor do naipe do Wang esperava mais e nao um repeteco elegante de "Insidious".  Se assim for, entao passe longe do "No One Lives" , ja to ate prevendo suas consideracoes...  PS: pelo rotten é 2.8..de 5...logo, acima da média, um otimo e "confiavel"  termometro pra medir subjetividade...

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Ótimo comentário, Soto. Realmente a percepção da estória muda muito nossa forma de ver as coisas. Interessante é que não discordo de você porque os mesmos fatores que te agradam me desagradam. Acho que o vice versa também ocorre. Vejo muitas qualidades tanto técnicas quanto estéticas em Conjuring. De nada adiantaria se eu não gostasse do estilo. Quando eu vejo algo do James Wan normalmente sei que vou gostar porque gosto da linguagem cinematográfica que ele adota. Pequenas variações dele para mim soam brilhantes porque desde Saw eu sinto que gosto de muitas coisas que ele usa e parece que ele tirou dos mesmos lugares que eu vi. Há um diálogo constante virtual e psicológico comigo. É bem subjetivo.

 

Obs: o rotten dá notas em 10 para críticos. Então é 2.8/10 mesmo, péssima nota (agora subiu para 2.9). Mas, como disse é uma exceção. Normalmente discordo deles.

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Obs: o rotten dá notas em 10 para críticos. Então é 2.8/10 mesmo, péssima nota (agora subiu para 2.9). Mas, como disse é uma exceção. Normalmente discordo deles.

 

mas pro publico/audiência é 5..ou seja, acima da média. além do mais, o filme será lançado ainda em dvd nesta semana...e os reviews são ainda sometne de quem baixou a bagaça. a tendência, resumindo, é lentamente crescer. devagar quase parando.... se isso significa ainda alguma coisa.. :P

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  Baseado em um conto de Clive Baker, O ULTIMO TRÊM tem ideias visuais bastante interessantes e ousadas (mesmo que vez por outra, acabe abusando do CGI) e começa muito bem, como um estudo do fascínio que o sinistro tem sobre o ser humano. Mas apesar de começar muito bem, o filme se perde totalmente em sua segunda metade, não conseguindo justificar de forma plausível as atitudes de seus personagens. Vale mais pelo virtuosismo técnico do diretor do que pela historia propriamente dita.

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mas pro publico/audiência é 5..ou seja, acima da média. além do mais, o filme será lançado ainda em dvd nesta semana...e os reviews são ainda sometne de quem baixou a bagaça. a tendência, resumindo, é lentamente crescer. devagar quase parando.... se isso significa ainda alguma coisa.. :P

Ahaha, não acredito que estamos falando ainda disso mas costumo observar esses sites por curiosidade. Só vejo o rotten por críticos e o imdb por usuários. Não ligo pros users do rotten não, até tive que olhar pra ver do que estava falando. Lá pra mim é só da crítica, os usuários de lá são tão relevantes quanto qualquer outro comum. Para mim, users são os do imdb, até pelo nível das discussões do fórum e número de leitores (que tendem a dar uma média mais alta que a dos críticos no rotten especialmente em filmes de ação ou com surpresas - hoje Evidence tem 4.8/10).

 

Mas as médias da gigantesca maioria tendem a cair e não subir. O imdb é tradicional um filme começar com nota alta e ir caindo. As raríssimas exceções estão no top ou próximo a ele.

 

Evidence é, de fato, pra mim, um filme muito ruim, de baixíssima qualidade técnica, estética, estrutural e principalmente psicológica. Quase amador. Fiquei muito surpreso de ter gostado.

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Europa Report 
Scy-fy indie acima da média q guarda ecos de “Lunar”,“Missão Marte” e “2001”, tocado como “Bruxa de Blair”. Aqui o falso documentário passa longe do horrivel “Apollo11” ao mostrar, mediante imagens do circuito interno, a rotina da primeira expedição até a lua de Júpiter q entitula a pelicula, atrás de vestígios de vida. Tecnicamemente mto bem feito, os flasbacks e testemunhos “recuperados” criam uma atmosfera de tensão boa parte da metragem. Do elenco desconhecido destaca-se só Sharlto Copley q parece reprisar seu papel de cientista abobalhado de “Distrito 9”. Com ritmo lento e montagem confusa, o mérito maior desta produção é se sustentar numa boa razão cientifica e criar ficção sobre ela, e a impressão é q estamos diante dum documentário dramatizado do Discovery Channel. O desfecho pode desagradar alguns, mas vale uma conferida. 8,5/10

 

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Stranded
Diferentemente do filme acima, este scy-fy de orçamento paupérrimo é uma picaretagem tosca q emula “Alien”, “A Coisa” e trocentas outras produções de parasitas espaciais. Grupo duma base lunar começa a ir pro saco com a presença dum alienzinho oriundo dum meteoro. Tecnicamente mal feito, atuações canhestras e efeitos especiais vergonhosos, o mais surpreendente é um apático Christian Slater fazer parte dele. Pena, pois anda no encalço do Nicolas Cage no quesito “fim de carreira”. Passe longe, pois isto não presta nem como entretenimento. Se serve pralguma coisa é pelo humor involuntário dalgumas cenas, como a da chuva de meteoros. E a do “comunicador” usado pelo protagonista, q nada mais é uma lanterna de leitura de cabeceira, só q pintada de preto. Faltou pouco pra ver os fios pendurando as naves e o zíper da fantasia dos bichos. Produção porca q não chega nem aos pés dos divertidos filmes japoneses setentistas de monstros gigantes. 3/10

 

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  Baseado em um conto de Clive Baker, O ULTIMO TRÊM tem ideias visuais bastante interessantes e ousadas (mesmo que vez por outra, acabe abusando do CGI) e começa muito bem, como um estudo do fascínio que o sinistro tem sobre o ser humano. Mas apesar de começar muito bem, o filme se perde totalmente em sua segunda metade, não conseguindo justificar de forma plausível as atitudes de seus personagens. Vale mais pelo virtuosismo técnico do diretor do que pela historia propriamente dita.

 

Questã , se vc gostou desse filme deve conferir o mais recente trampo do diretor , "No One Lives" ... muuuuito melhor! Diversao e entretenimento de responsa! ;)

 

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Questã , se vc gostou desse filme deve conferir o mais recente trampo do diretor , "No One Lives" ... muuuuito melhor! Diversao e entretenimento de responsa! ;)

 

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  Gostar, gostar eu não gostei, SOTO. Como eu disse, a narrativa do filme se perde de forma irreversível na segunda metade do filme. Mas gostei muito do estilo visual do diretor. Vou dar uma conferida nesse ai, SOTO. Valeu pela indicação!

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The Poughkeepsie Tapes 
E a onda dos “found footages” não pára, as vezes com resultados bacanas. Não é o caso deste aqui, misto de "Saw" e "Bruxa de Blair", ou um falso documentário sobre serial-killer nunca apanhado pela policia ianque, q conta com a reconstituição de alguns crimes, entrevistas, etc..td isso alavancado pela descoberta das fitas do titulo. Noutras, é como se o Jigsaw ou Jason tivessem feito vídeos caseiros de suas travessuras, por sua vez dramatizadas pelo “Cidade Alerta” ou “Globo Repórter”. Mas acredite se quiser q, mesmo mal feito, tosco e com atuações canhestras, consegue manter tensão e algum mistério em relação ao assassino. Não espere tripas voando e sim muito terror psicológico, com algumas cenas de tortura e humilhação q são mesmo aflitivas e geram certo desconforto. Não é nada do outro mundo, mas dá pra passar o tempo. Há uma cena pós-créditos desnecessária. 8/10

 

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Vocês já viram o V/H/S e a continuação?

 

Claro, tem muitos clichês! Mas acho interessante a ideia de trazer de volta a ideia de antologias do horror, com pequenas narrativas dirigidas por diretores diferentes.

 

Bem lembrado, Conan... do estilo câmera caseira em primeira pessoa, "V/H/S" e sua continuação são pérolas de destaque q souberam utilizar mto bem o recurso. Particularmente gostei mais da sequencia (aquela estória dos zumbis-ciclistas e a do templo suicida são muito fodas), pois o primeiro é bem irregular e vale mesmo pela primeira e ultima estória, dos manés q entram na festa errada.

 

Nesse filão de antologias de terror há muita coisa boa recente e nada divulgada: "Scary or Die" , "Sanatorium" , "Trapped Ashes" , "The Pyramid" , "Theatre Bizarre" , "Trick or Treat", o  tailandes "P4obia", o sul coreano "Three Extremes",  e o filipino "Die a Violent Death" , entre outros q não me recordo agora...

 

Se puder, assista o bizarro "ABC´s of Death"... uma coletânea de 26 curtas de terror, cada um dirigido por um nome representativo do gênero encarregado duma letra do alfabeto, mas do filao independente. Como é de praxe neste tipo de filme, o obra no geral é irregular, e uns contos se destacam mais q outros.

 

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 Visto A ARVORE DA MALDIÇÃO

 

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  Na trama, Phil (Dwier Brown) e Kate (Carey Lowell) são um jovem casal, que procuram uma babá para cuidar do seu filho recém nascido. Eles acabam encontrando Camilla (Jenny Seagrove), que parece ser a escolha perfeita. Mas os dois não sabem que Camilla é uma sacerdotisa á serviço de uma entidade maligna, e que sua presença na casa representa um grande risco para o bebê.

 

  A ARVORE DA MALDIÇÃO funciona como passatempo, a medida em que não se presta atenção nos furos apresentados pelo roteiro. E não são poucos, vide pistas que o protagonista obtém através de pesadelos (?). O filme tem alguns efeitos especiais bem datados, como as cenas de "desaparecimento" de um bebê na sequência de abertura, e de uma mancha de sangue, que lembra muito efeitos utilizados na série CHAVES (Sim). Por outro lado, o filme apresenta efeitos físicos muito bons, como todos aqueles envolvendo a tal arvore do título nacional, e uma sequencia perto do clímax em que a vilã voa ameaçadoramente em direção a Phil.

 

 Mas mesmo com todos estes defeitos, o filme de William Friedkin conseguiu me envolver durante o seu tempo de projeção. O diretor consegue nos fazer gostar daquela família, e por consequência, temer pelo que Camilla possa vir a fazer a eles. O cineasta também consegue criar uma ambientação interessante através das cenas passadas na floresta que cerca a casa da família. Há também um trabalho interessante de crescendo de tensão a medida em que o pai da criança vai descobrindo o perigo que a mulher que ele colocou dentro de casa representa. Particularmente, gosto muito deste conceito de alguém descobrir que uma pessoa em quem confia, seja na verdade uma ameaça.

 

 No geral, A ARVORE DA MALDIÇÃO é um filme assistivel. Funciona como passatempo, mas não sobrevive muito devido ao roteiro incrivelmente frágil. Uma pena, tendo em vista que foi realizado pelo mesmo cara que entregou O EXORCISTA ao mundo, como alardeia o cartaz.

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Esse é um dos filmes tranqueira a que assisti na década de 90. Acho pavoroso mas ele faz parte de uma onda de filmes que foram promovidos na época no estilo "demonismo e sacrifício". Como os filmes independiam da data de produção porque havia muitas propagandas na tv e promoção das próprias distribuidoras e donos de locadoras no boca a boca (muitas vezes demoravam pra lançar), alguns como "O Destino de Tyler" (uma porcaria vampiresca) "Ritual Macabro" (um lixo violento e besta) e esse se tornaram pequenos sucessos ao lado de outros de qualidade um pouco superior mas produzidos muito antes como "The Believers" (que esta longe de ser um grande filme também).

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