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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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The Human Centipede 2


Sequencia inferior do filme que lhe deu origem q exagera como torture porn. Este aqui já começa afirmando q o primeiro filme não passou dum filmeco comum (ufa, que alívio!). Só que arrebanhou um fã psicotico, que decide fazer o mesmo experimento com mais pessoas, mesmo sem ter conhecimento algum de medicina. Esta produção serve como um interessante exercício de metalinguagem, quinem“Grave Encouters 2“, mas peca justamente pelo excesso de escatologia desnecessária. Mesmo com fotografia espetacular e um personagem tao bizarro, asqueroso e repugnante como Laurence R. Harvey no papel principal, o filme se perde qdo a violência e nojeira chegam ao extremo com intuito de chocar mesmo. Se ta afim de q voe, literalmente, merda na sua cara.. este é seu filme. 7 10


 


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  • 2 weeks later...
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Cheap Thrills
Thriller de horror dos bons com a mesma proposta de “Saw”, “Would You Rather” e “13 Desafios” , porém recheado de sádico humor negro e critica social com jogos onde se faz “Tudo por Dinheiro”. Aqui dois amigos “perdedores” tem a oportunidade de tirar o pé-da-jaca com casal rico, mas pra isso terão q passar por provas degradantes q colocarão em xeque sua amizade. Inteligente, violenta e caustica, seu quarteto de personagens principais está soberbo, tanto os amigos Pat Healy e Ethan Embry como seus “anfitriões” David Koechner e Sara Paxton. Esta produção independente tem seus defeitos sim, como queda de ritmo nalguns momentos, mas nada q comprometa o ótimo conjunto. No final, a conclusão é q nos somos o casal “vilão” por pagar pra ver pessoas se humilharem na nossa frente, ao assistir a duvidosa programação da TV. 9,5/10
 

CheapThrills_Final-2.jpg

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The Den
Qdo tudo parecia perdido no gênero “found-footage” eis q aparece esta pérola de baixíssimo orçamento q resgata o batido gênero “slasher”, vide franquia “Pânico” , e o toca totalmente como “Bruxa de Blair” ou “Evidences” . Jovem faz pesquisa sobre evolução (ou involução?) das relações sociais graças a tecnologia online mas se depara com um assassinato numa rede social e vai atrás do responsável. Sim, isso não é nada original mas o formato é, pois o filme é td na base de chats, msns, imagens satélite, webcam, etc. Flertando inclusive com “torture-porn” do ótimo “Megan is Missing” , a pelicula funciona graças a ótima montagem das mídias envolvidas, ao carisma da personagem principal e ao seu genial desfecho. Tem alguns defeitos, mas como mockumentary cumpre o q promete: assusta, é verossimil e nos deixa com a pulga atrás da orelha sobre a suposta segurança e anonimato q temos na web. 9/10
 

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The Dentist
Divertido terror B que explora (e vai além) o habitual medo destes profissionais dentários. Repleto de violência e humor negro, feito "Re-Animator" , vemos aqui um respeitável ortodontista pirando ao descobrir q sua esposa ta metendo chifre nele com jardineiro. Daí passa a matar td mundo q entra em seu consultório com belos requintes de crueldade. Repleto de gore de se contorcer na poltrona e fazendo do consultório dental um misto de masmorra e labirinto, esta pérola noventista de baixo orçamento se destaca pela ótima atuação de Corbin Bersen no papel principal. Atente pras salas temáticas do cara e prum deslocado Mark  “Hulk” Ruffalo num papel secundário de cafetão. 8,5/10
 

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Savaged
Divertido trash independente q entorna no mesmo caldo “Doce Vingança”, “O Corvo” e até o recente “Contracted”. Jovem surda-muda sai de viagem pelo deserto, é violentada e assassinada por gangue, mas um chefe indigena a ressuscita superfoderosa de modo a acertar contas com os responsáveis. Batido, cheio de clichês e com estilo “Machete” e “Kill Bill”, esta produção de baixo orçamento assumidamente não quer se levar a sério mas diverte pacas no quesito “rape & revenge”. Com gore na medida certa e atuações satisfatórias dentro da canastrice desejada, atente pra hilária cena da mina puxando o cara pelas tripas, e dela “colando” a própria mão com silver-tape. Diversão B garantida. 9/10
 

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Wolf Creek 2 

Sequencia inferior do terror original, mas q ainda assim dá pro gasto se não criar demasiada expectativa. O enredo é basicamente o mesmo e não tem ligação com o anterior, ou seja, acompanhamos um casal de mochileiros alemães q se manda pra Austrália visitar o titulo do filme, mas tropeça com o caipira psicopata q tornará sua vida (e a de tds ao redor) um inferno. O problema do filme é q o q perde em originalidade aqui se abusa no gore, torture-porn e slasher, o q pode não ser defeito pra quem curte tripas voando de rodo. Atuações razoáveis, com destaque disparado pro John Jarrat na pele do carismático malvado Mick Taylor. Aqui há mto mais ação e é descarada a homenagem a "Mad Max", fora a linda fotografia da vastidao do deserto australiano. Passatempo bacana, mas esperava mais. 8,5/10

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Skew

Curioso “road-movie” em formato “found-footage”, algo como o recente “Fear” em formato “Stripped”. Trio de amigos cai na estrada mas logo a paranóia toma conta deles qdo percebem q td q a câmera de um deles registra morre tragicamente(!?) Na verdade, este é um experimento de drama/suspense psicológico com roupagem de falso-documental, onde a tensão (e curiosidade) em saber o q se passa prende a atenção até o fim apesar do ritmo irregular e ficar arrastado algumas vezes. Enredo interessante e simples, atuações corretas, aparato técnico funcional e um final em aberto q deixa várias teorias sobre o ocorrido fazem deste “mockumentary” diversão acima da média, assim como “Undocumented”. Ou seja, tem q prestar mta  atenção até o último quadro, importantíssimo. 9/10

 

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Alien Abduction
Falso documentário fraquinho pacaraio, mas ainda assim um tiquim superior ao ruimzinho “Skinwalker Ranch”. Familia sai pra acampar numa montanha de fama amaldiçoada, onde são vistas luzes e gente some assim, do nada. Claro q vai sobrar pra eles tb. O maior problema deste mockumentary  - q se vale do tradicional “baseado em fatos reais” ou “gravações são propriedade dos exercito dos States” pra vender – é q não traz nada de novo a este surrado e batido sub-gênero. “Bruxa de Blair” com Ets, a pelicula é bem previsível e apenas alguns sustos valem alguma coisa, pois até as atuações são bem canhestras. Atente pra cena adicional durante os créditos finais.7/10
 

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  • 1 month later...
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 Visto A CLÍNICA

 

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   Na trama, Beth (Tabreth Bethell) é uma mulher gravida que viaja ao lado do noivo Cameron (Andy Whitfield) para visitar os pais. Porém, quando passam a noite em um motel de beira de estrada, Beth é sequestrada, e ao acordar em um abatedouro abandonado, descobre que seu bebê foi levado de seu ventre. Agora, juntamente com mais quatro mães que também tiveram os seus filhos roubados, Beth precisa encontrar uma maneira de sair viva desse lugar, e talvez, salvar o seu bebê.

 

  Não estava dando nada por este filme, mas até que é um terror independente bastante divertido, que usa bem os clichês do gênero, e consegue dar carga dramática a aterrorizante jornada da protagonista. Filmado na Austrália, o longa se utiliza bem das paisagens desérticas da região, para criar o clima de isolamento que cerca Beth e suas companheiras, já que o abatedouro em que estão presas é cercado por um vasto deserto.

 

 No geral, vale a conferida, sem muito compromisso.

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Estava lendo no imdb uma questão que achei interessante.

 

Todo mundo sabe que um de meus filmes preferidos de horror de todos os tempos é Saw. Mas...porque o título?

 

Seria pela ferramenta? Um nome reduzido de Jigsaw? Uma forma do verbo? Todas as alternativas? Outras não citadas? Essa ambiguidade seria prevista?

 

O que acham? :)

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 Visto SILENT NIGHT

 

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   Na trama, durante a véspera de natal, a delegada Aubrey Bradimore (Jaime King) passa a investigar uma série de assassinatos, cometidos por um homem misterioso disfarçado de papai noel.

 

  Remake do cult oitentista NATAL SANGRENTO, esta produção de 2012 opta por seguir um caminho mais simples que seu material base. O filme original de 84 não era um bom filme, mas era um slasher relativamente original e ousado, ao contar a historia praticamente toda do ponto de vista perturbado do assassino. Já esta refilmagem opta por seguir um caminho mais convencional, focando-se exclusivamente na matança do papai noel homicida.

 

  Entretanto, embora siga de perto a cartilha do slasher, ao colocar belas mulheres seminuas na mira do assassino, somando-se a isso mortes criativas e sangrentas, como a garota que tem o seu corpo todo empurrado dentro de um triturador de lenha,  o diretor Steven. C. Miller não consegue criar um filme minimamente divertido, ao falhar miseravelmente na condução do suspense ou do choque do gore.

 

 Se existe alguma coisa que carrega SILENT NIGHT é o carisma de sua protagonista. Jamie King consegue fazer de Aubrey uma protagonista simpática com quem realmente nos importamos, embora o roteiro insista em tentar torna-la mais complexa do que ela de fato é, ao inserir uma recente viuvez que em nada acrescenta a trama, além da duvida da mocinha em suas próprias capacidades como policial a certa altura do filme. No elenco também está Malcolm Mcdowell em fim de carreira, vivendo o xerife da cidade aterrorizada pelo Noel assassino.

 

  No geral, SILENT NIGHT é um slasher dispensável e esquecido.

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Estava lendo no imdb uma questão que achei interessante.

 

Todo mundo sabe que um de meus filmes preferidos de horror de todos os tempos é Saw. Mas...porque o título?

 

Seria pela ferramenta? Um nome reduzido de Jigsaw? Uma forma do verbo? Todas as alternativas? Outras não citadas? Essa ambiguidade seria prevista?

 

O que acham? :)

 

Sim, as ambiguidades do termo saw foram previstos... 

 

As vítimas, pelo menos no primeiro filme do que me lembro, tiveram partes de seus corpos retiradas em forma de peça de quebra cabeça...

 

As próprias armadilhas são quebra cabeças...

 

O vilão fica no controle e vendo tudo, como um big brother...

 

A serra é a ferramenta utilizada no primeiro filme...

 

Para as pessoas se libertarem precisam encontrar-se, já que se perderam e não vivem suas vidas...

 

E por aí vai...

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 Visto MORTOS QUE MATAM

 

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  Na trama, o Dr. Robert Morgan (Vincent Price) é aparentemente o único sobrevivente de uma praga que exterminou a raça humana, transformando todos os infectados em vampiros semi racionais. Morgan passa os seus dias recolhendo provisões, matando os vampiros que encontra dormindo, e tentando encontrar uma cura, enquanto á noite, esconde-se em casa, já que é quando as criaturas saem para caçar. Mas será Robert Morgan realmente o ultimo homem da Terra?

 

  Primeira das três versões cinematográficas do romance "Eu Sou a Lenda" de Richard Matheson, MORTOS QUE MATAM é um bom sci-fi de horror, explorando com competência o universo criado por Matheson. Vincent Price, acostumado a viver tipos solitários e atormentados, foi a escolha perfeita para viver o ultimo homem da Terra. Price com sua competência habitual, consegue explorar na tela toda a solidão de seu personagem. Um exemplo tocante dentro do filme é a sequência em que o personagem descobre um cachorrinho andando pelas ruas desertas, e enfim abandona o semblante triste que carregava, enchendo-se de alegria por finalmente encontrar algum tipo de companhia.

 

  O filme de Sidney Salkow também é uma daquelas produções que parecem fazer uma especie de ponte entre duas gerações do cinema de horror. O protagonista combate os vampiros com alho e estacas de madeira, não muito diferente dos caçadores de vampiros dos antigos filmes da Hammer e da Universal. Mas percebe-se a forte influência que este filme teve sobre o clássico A NOITE DOS MORTOS VIVOS de George Romero, tanto no que diz respeito a condução do suspense, como no uso de monstros como pano de fundo para uma crítica social, embora em MORTOS QUE MATAM, tal crítica só se torne visível durante o 3º ato.

 

  Em resumo, MORTOS QUE MATAM é um ótimo filme, com uma boa condução de suspense, uma história simples, mas bem contada, e o talento e carisma de Vincent Price. Vale a conferida.

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 Visto AMARGO PESADELO

 

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   Na trama, um grupo de quatro amigos formado por Ed (John Voight), Bob (Ned Beatty). Lewis (Burt Reynolds) e Drew (Ronny Cox) decidem descer as correntezas de um rio, que esta prestes a desaparecer devido a construção de uma represa. Mas o que era para ser um fim de semana tranquilo em contato com a natureza transforma-se em uma luta pela sobrevivência, quando o grupo encontra-se com uma dupla de nativos nada contentes com a presença dos intrusos.

 

 AMARGO PESADELO é baseado no romance de James Dickey, que também foi o responsável pelo roteiro. O resultado  é um thriller de suspense bastante competente dentro de sua proposta, contando com uma trama acertadamente simples e direta, mas personagens extremamente fortes, muito bem defendidos por seus interpretes. 

 

 Este talvez seja um dos percursores dos filmes que misturam o suspense de uma ameaça externa aos protagonistas (no caso, os caipiras psicóticos) com a ameaça gerada pela própria natureza. Ed e seus amigos não apenas tem que sobreviver a violência gratuita do homem, mas também as selvagens águas do rio.

 

 O diretor John Boorman dirige com competência tanto as sequências de suspense, como aquelas que visam chocar o espectador, vide a forte cena do estupro de um dos homens. O cineasta, apoiado pelo competente roteiro, constrói com calma a relação que existe entre aqueles quatro amigos, antes de coloca-los em perigo real, embora ilustre os futuros perigos do ambiente logo nos primeiros minutos da historia, quando Drew tem um duelo musical com um menino local que toca banjo, mostrando através de closes uma estranha hostilidade nos olhos da criança.

 

  Como disse no começo do texto, o elenco também esta de parabéns. Burt Reynolds consegue dar incrível verossimilhança as ideologias de Lewis, que sendo dentro do grupo o mais conectado com o ambiente (o que é refletido inclusive em seu figurino) mostra-se um líder natural diante das situações enfrentadas, agindo como se tudo aquilo fosse parte da ordem natural, já que as leis não tem valor naquele local selvagem. Já John Voight retrata com competência o arco dramático de Ed, que não possui os instintos quase primitivos de Lewis, mas que é obrigado a desenvolve-los na marra, a fim de tentar sobreviver.

 

No geral, AMARGO PESADELO vale a conferida como um dos percursores do horror survive, com direção e roteiro seguras, e uma ótima atuação do elenco principal.

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 Visto O ESPELHO

 

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   Na trama, Tim Russell (Brenton Thwaites) é um jovem que acaba de ser libertado de uma instituição psiquiátrica, onde passou dez anos internado após as mortes em circunstancias misteriosas de seus pais Alan e Marie (Rory Cochrane e Katee Sackhoff). Mas a irmã de Tim, Kaylie (Karen Gillan) tem certeza que a morte dos pais foi causada por um espelho que supostamente guarda entidades sobrenaturais, e pede a ajuda de Tim para provar isso, passando com ela uma noite na casa onde aconteceu a tragédia, juntamente com o espelho.

 

  Não há nada particularmente original na trama de O ESPELHO, já que jovens sozinhos em uma casa, realizando experiencias paranormais e registrando tudo com uma câmera é um cenário habitual em várias produções do gênero. O que chama a atenção no filme de Mike Flanagan é a forma como ele decide contar essa história. Como a tagline do filme esclarece, os dois irmãos não podem confiar em seus sentidos, já que o espelho altera e manipula o que eles vêem e ouvem. Mas a verdade é que Tim e Kaylie sequer podem confiar em suas memórias, já que se lembram de maneira distinta dos últimos meses de vida de seus pais.

 

 Assim, Flanagan opta por intercalar a história de Tim e Kaylie com os eventos que os dois presenciaram quando crianças, fase em que são vividos pelos jovens atores Garrett Ryan e Annalise Basso. O diretor é competente ao conduzir as duas linhas temporais da narrativa em um crescendo suspense de tensão, transitando com competência entre uma e outra, mas evitando ganchos óbvios. Perde-se apenas nos minutos finais, quando as duas histórias atingem o seu climax.

 

  Os minutos finais da narrativa são infelizmente o calcanhar de aquiles do projeto. Se até então era divertido nos colocar no mesmo lugar dos personagens, o filme perde-se em seu climax em correria desenfreada e sustos fáceis. E o desfecho é por demais abrupto, apontando sem discrição nenhuma para uma possível continuação.

 

 Mas apesar disso, o filme merece pontos por conseguir com relativamente poucos recursos, criar uma atmosfera de desconforto e incerteza, e também por criar pequenas, mas eficientes cenas de gore, como aquela em que Alan é induzido pelo espelho a arrancar uma das unhas, ou outra envolvendo uma maçã e uma lampada. 

 

  No geral, O ESPELHO é um bom filme, que rende uma boa diversão para os fãs do gênero, desde que não se espere muito dele.

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 Visto O MISTÉRIO DE CANDYMAN

 

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   Na trama, Helen Lyle (Virginia Madsen) é uma universitária que esta fazendo uma tese sobre lendas urbanas, e decide focar sua monografia na lenda de Candyman, que tem sido usada como justificativa para uma série de mortes não solucionadas em um conjunto habitacional pobre de Chicago. Descrente, Helen decide testar a lenda, e segundo o folclore, diz o nome de Candyman cinco vezes na frente do espelho. Mas ela não esperava que a lenda fosse real, e agora Candyman (Tony Todd) vai transformar a vida dela em um verdadeiro inferno.

 

  Adaptação de conto de Clive Baker (que também produz o filme), autor cuja obra rendeu bons filmes como LIVRO DE SANGUE, O ULTIMO TREM, e é claro o clássico HELLRAISER, este O MISTÉRIO DE CANDYMAN revela-se um bom suspense psicológico, com leves pitadas de gore. Na verdade, para um filme baseado na obra de Baker, até que CANDYMAN não pesa a mão na violência visceral tão comum nas produções que levam o nome do autor, deixando o choque visual para a sequência final, onde é revelada a verdadeira natureza do personagem título.

 

  O diretor Bernard Rose, também responsável pelo roteiro, faz um bom trabalho ao dar ao bairro pobre onde se passa a história um ar sombrio (graças a fotografia cinzenta) mas também sinistramente etéreo,  efeito conseguido graças aos sinistros grafites pintados nas paredes. Os interiores dos prédios decadentes também soam como labirintos, aumentando ainda mais a atmosfera de pesadelo que o projeto obviamente persegue durante a sua projeção. Ao mesmo tempo, o roteiro de Rose parece analisar (ainda que superficialmente) o poder do folclore moderno sobre a nossa sociedade, ao mostrar o quanto os habitantes daquele bairro pobre de Chicago temem o mito de Candyman.

 

  Virginia Madsen soa um pouco apática como Helen, o que acaba prejudicando um pouco o filme, já que nunca realmente conseguimos nos importar com o que possa acontecer com a sua personagem. O que é uma pena, já que o roteiro de Rose traça um caminho bem interessante para a protagonista (excetuando a cena pré créditos). Já Tony Todd, mesmo tendo poucas aparições, manda bem no papel título, dando a imponência e o ar de ameaça que o personagem exige. Inclusive ele voltaria a usar o gancho de Candyman em mais duas continuações.

 

  Mas um dos maiores destaques do filme de Bernard Rose vai mesmo para a trilha sonora de Philip Glass. A musica atravessa o filme todo, dando um clima melancólico e desolador á história, quase como se apontasse que Helen caminha inexoravelmente em direção a tragédia, mesmo quando ela parece estar se dando bem.

 

  No geral, O MISTÉRIO DE CANDYMAN é um bom filme. Um pouco mais lento do que eu esperava, devo confessar. É louvável que tenham tentado insistir mais na criação de atmosfera do que em simplesmente no show de espirro de sangue. Com uma protagonista melhor, talvez a tentativa tivesse sido mais bem sucedida. Mas mesmo com estes defeitos, vale a conferida.

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Putz, Questão, Candyman é triste. :lol:

 

Esses filmes que foram vistos como lixo na época em que foram lançados, gradativamente foram tomando um status incompreensível. Confesso que vejo mais falar dele hoje que na época que saiu por aqui. Daqui a pouco arrumam uma refilmagem, igual fizeram com o pavoroso Don't be Afraid of the Dark.

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 Visto SERES RASTEJANTES

 

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   Na trama, um meteorio cai em uma pequena cidade, trazendo consigo uma estranha forma de vida alienígena, que acaba por contaminar Grant (Michael Rooker). Enquanto a esposa de Grant, Starla (Elizabeth Banks) passa a notar o estranho comportamento do marido, o chefe de polícia Bill Pardy (Nathan Dillon) investiga o desaparecimento de uma garota, e uma série de mortes de animais. O que Bill não sabe é que sua simples investigação vai leva-lo a enfrentar uma ameaça que colocara o mundo inteiro em risco.

 

   SERES RASTEJANTES é um filme que pode divertir o espectador, desde que não se leve a trama muito a sério. O filme do então estreante James Gunn (também responsável pelo roteiro) é uma clara homenagem ao cinema de horror oitentista, lembrando filmes como A VOLTA DOS MORTOS VIVOS, A NOITE DOS ARREPIOS e A BOLHA ASSASSINA. Há também um claro flerte com a ficção científica de horror da década de cinquenta, com referências desde clássicos como VAMPIROS DE ALMAS até obras mais obscuras, como CASEI-ME COM UM MONSTRO DO ESPAÇO.

 

  Então, com um roteiro absolutamente bobo em mãos, o diretor/roteirista investe no lado visual do filme, criando sequências que ficam no limite entre o gore e o cômico, como aquela em que o chefe Bill e seus colegas descobrem o bizarro destino da garota desaparecida, ou a sequência que mostra o ataque dos tais seres rastejantes do título, que já começa com uma bem filmada cena que homenageia diretamente uma cena semelhante do clássico A HORA DO PESADELO..

 

 Enfim, SERES RASTEJANTES é um filme de horror descompromissado, onde nem os personagens se levam muito a sério. Quem não curte muito este estilo, não vai começar a curtir com este filme. Mas quem gosta, vai conseguir se entreter com este aqui. Esta longe de ser otimo, mas pra rum também não serve.

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  Um bom thriller de bruxaria, que situado na década de 60, pega elementos de clássicos como SUSPIRIA e EVIL DEAD para compor a sua trama, tendo inclusive a participação de Bruce Campbell como o pai da protagonista. Mas o filme peca pela falta de uma mão mais firme na condução do suspense e ausência de personagens mais carismáticos, resultando em uma experiência bem inócua no final das contas.

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Quando-Eu-Era-Vivo-Poster-1.jpg

 

 

  Thriller sobrenatural tupiniquim bem interessante, embora soe apressado em alguns momentos. Não se assustem pela presença de Sandy no elenco, pois a moça não compromete. A narrativa acompanha a descida vertiginosa do protagonista rumo a loucura, a medida em que ele vai redescobrindo seu próprio passado com a mãe falecida. É uma historia com elementos Poenianos, que apesar de deixar uma ou outra ponta solta, é um passo válido do cinema nacional para encontrar uma identidade dentro do gênero horror.

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A Centopeia Humana 2 - Full Sequence - 4,0/5,0

 

Acho que estou pirando ou meu gosto filmíco está entrando em colapso, porque essas são as duas únicas explicações que me ocorreram quando me vi, inesperadamente e surpreendentemente, gostando (muito!) desse filme.

 

Será que vi o que ninguém viu? Será que encontrei correlações psicológicas (até óbvias), signos que ninguém mais viu? Será que só eu vi a metalinguagem auto-ironica, cínica e politicamente incorreta do realizador? Será que só eu vi a brilhante construção fotográfica e cênica desse conto de horror? Será que só eu vi o capricho dos efeitos gore, efeitos práticos e realistas e não a porcariada em CGI que tem inundado os filmes de horror?

   

POTAQUEPARIU!!!!

 

Que filme doido. Literalmente. Uma viagem tresloucada e pervertidamente doentia orquestrada por Tom Six.

 

Um dos filmes mais doentiamente perversos e bizarros que vi em muito tempo. E belamente filmado. A ambientação suja, feia, depressiva, clautrofóbica ajudada pela fantástica performance de Lawrence R. Harvey como o desequilibrado Martin torna esse filme uma peróla do sub gênero torture porn/horror...

 

E definitivamente, o filme é dele. É ele (Martin). Desde já um dos vilões mais escrotos, doentios, vis, sinistros e filhos da puta de todos os tempos. Medo...

 

É... Acho que pirei. rs

 

PS: a referência a "Psicose" é chocante e muito boa.

 

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 Visto A CAVERNA

 

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   Na trama, um grupo de exploradores liderados pelo experiente Jack McAllister (Cole Hauser) inicia uma expedição a uma profunda caverna encontrada escondida sob uma igreja em ruínas no interior da Romênia. Mas quando um deslizamento de terra faz com que eles fiquem presos, eles não apenas devem encontrar uma saída para a superfície, mas também devem sobreviver as monstruosas criaturas que vivem na escuridão da caverna.

 

  Dirigido pelo estreante em longas metragens Bruce Hunt, este A CAVERNA se revela como um competente horror claustrofóbico ao se valer de forma eficiente do ambiente escuro e fechado da caverna do título para criar o suspense. Outro ponto a favor do filme é a revelação gradual das criaturas que caçam os exploradores, assim como as reviravoltas envolvendo as suas habilidades e a sua real natureza.

 

  Embora o plot esteja longe de ser original, já tendo sido visto em filmes cultuados como ABISMO DO MEDO, e filmes nem tão cultuados assim, como ALIEN VS PREDADOR, o filme de Hunt consegue explorar de forma habilidosa não só o medo que os personagens sofrem pelo ambiente claustrofóbico e pelas desconhecidas criaturas que os caçam, mas também a desconfiança que surge entre eles, passando a questionar as capacidades (e mesmo as intenções) do líder da exploração. Algumas sequências também são dignas de destaque, e valem o filme, como aquela em que a bela alpinista vivida por Piper Perabo encontra uma das criaturas ao escalar um paredão de rochas, e inicia então uma desesperada luta para sobreviver.

 

  No geral, A CAVERNA vale a conferida. Um horror despretensioso, que cumpre muito bem a função a que se propõe, apesar de contar com uma dispensável reviravolta final.

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