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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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7500

Thriller sobrenatural bacana que parece episodio espichado de "Alem da Imaginação" com elementos de "Vôo Noturno", "Turbulência" e "Sem Escalas". Aqui temos os eventos estranhos que permeiam o vôo que entitula a pelicula, e seus passageiros tentando descobrir que diabos ta acontecendo nessa viagem transcontinental dos States até o Japão. O interessante é que este telefilme (sim, é da CBS) te prende com elementos bem manjados da franquia "Aeroporto", e vai desenvolvendo a estória que te deixa com a pulga atrás da orelha até o final. Sim, tem trocentos clichês aqui e ali, atuações bem superficiais e o escambáu, mas o resultado ta acima da média pruma produção de orçamento visivelmente apertado e desfecho com reviravolta razoável. De qq forma, eu me diverti bastante com as desventuras dos passageiros deste filme, que por sinal não é recomendado pra quem fobia de viajar de avião. 8,5/10

 

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All Cheerleadfers Die 

Terrir B adolescente divertidinho que serve pra passar o tempo e nada mais. Misto de "carrie" , "Jovens Bruxas" e até "Night of the Creeps",  aqui temos uma equipe de torcida de piriguetes que morre num acidente provocado pelos respectivos namorados, mas claro que elas voltam como zumbis gostosas pra se vingar.  Bem feitinho, com ritmo agil de videoclipe, com alguma sacanagem lesbica e com muito humor negro, creio q seu pto desfavoravel seja a ausencia de demasiado gore e seu desfecho borocoxô. Uma comedinha gore que as vezes perde o ritmo e fica meio nonsense, mas claro que este é um filme que não se leva a sério em nenhum momento. Diversãop onanista básica, simples, comercial e bem descartavel. Só vale mesmo pelo desfile das franguinhas em pêlo. 7/10

 

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Feed

Thriller de suspense dos bons este indie australiano que beira o experimentalismo. Com uma premissa original, este filme mistura "Silencio dos Inocentes" e "Se7en" com "Super Size Me" de forma tão bizarra qto indigesta. Aqui temos a busca da policia atrás dum serial killer de hábito peculiar: tem fetiche por gordas e as entope de comida até morrer (!?).  Emulando o grotesco de Cronenberg e até Romero, a pelicula de baixissimo orçamento, com fotografia suja, repleta de filtros, estilosa e edição ágil te prende o interesse pela idéia central, pq gore e sangue não tem. Tem sim é imagens nojentinhas e perversidade mesmo. Mas se algo depõe contra são suas atuações bem abaixo da média, beirando o teatral, da qual destoa apenas o vilão tarado pelas cheinhas, q é uma cópia loira do Loki do Tim Hildensson. Não é um filme q agrade a todos, mas é recomendado a quem precisa (como eu) comecar urgentemente uma dieta. 9/10

 

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John Doe

Thriller criminal foderoso este indie australiano que recauchuta os batidos filmes de serial-killer dando-lhes nova e sofisticada roupagem, instigando debate e analogias entre o limite de justiça e vingança. Imagine "Kick Ass" ou The Punisher" flertanto com o jeitão documental de "Distrito 9" , é isso! No estilão jornalismo investigativo de "Globo Reporter" acompanhamos a cruzada pessoal do misterioso mascarado q entitula o filme, q mata desde pedófilos até estupradores feito o Charles Bronson de "Desejo de Matar" . O legal é q o filme explora tb o impacto socio-midiático q o cara termina gerando. Com ritmo ágil e boas atuações, o destaque vai de cara pro personagem titulo, interpretado pelo Jamie Bamber, q faz um vigilante tão frio qto carismático. Violência nua e crua, além de muitas alfinetadas aos States fazem desta fita a grata surpresa do dia, q só não leva nota máxima por causa duma cena piegas e melodramática desnecessária.  9,5/10

 

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The Frozen  

Casal resolve acampar num cafundó selvagem afim de discutir a relação(!?), mas um grave acidente faz com que precisem se virar nos trinta pra sobreviver; como desgraça pouca é bobagem, logo ela fica sozinha enqto o rigor invernal bate á porta.  É isso! Lembrando vagamente "127 Horas"  com o survival "The Canyon", o filme prende atenção não apenas por partilhar o medo/angustia/loucura da protagonista, como tb suas pequenas descobertas como, por exemplo, na hora em q ela irradia de alegria ao conseguir acender uma fogueira. Com boa atuação do par central (especialmente a Brit Morgan), a pelicula é simples, lenta e repetitiva, mas sua reviravolta final (pra alguns será bem previsivel) justifica td essa redundância. Não é nada do outro mundo, mas é perfeitamente assistivel. 8/10

 

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Honeymoon 
Thriller de horror psicológico bacanudo e de baixo orçamento que mescla "Anticristo" e "Bebê de Rosemary" com o oscarizado "Amour", além de alguns elementos tipicos de filme B. Aparentemente de enredo simplório, aqui temos dois jovens recém-casados q se mandam pruma cabana na floresta celebrar o titulo da pelicula. Mas logo a muié começa a apresentar comportamento "suspeito" q deixa o mané com pulga atrás da orelha: algo sobrenatural rola ou ta sendo chifrado mesmo? Na boa, td isso é pra plasmar um ótimo retrato da desconfiança, bem representada pelo ótimo par central. Se conseguir sobreviver ao excesso de glicose do primeiro terço, vai se deleitar com o processo auto-destrutivo q segue os protagonistas. Dois personagens, um unico ambiente e uma ótima ideia, onde o desfecho apenas destoa por ser abrupto demais. Um filme pra discutir a relação com a companheira. 9/10

 

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 Visto COHERENCE

 

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  Depois do debate entre o Scofa e o Soto sobre esse filme, um defendendo que era um dos grandes filmes do ano, e o Soto pra variar :D  dizendo que era "Nhé", tive que dár uma conferida no filme pra ver qual é. Bom, após conferir COHERENCE devo dizer que tendo a concordar com o Soto desta vez.

 

  O filme tem muitas boas idéias, isso é inegável. A estética escolhida, usando luzes que parecem ser cênicas em sua maioria, assim como a câmera na mão dão uma certa naturalidade ao ambiente e a interação entre os personagens, o que supostamente deveria facilitar a empatia do publico com os mesmos. Mas infelizmente não é o que acontece.

 

 Até existe uma tentativa de desenvolver os personagens através de pequenos dramas, mas nenhuma conseguiu me convencer. A verdade é que o filme já estava na metade e eu me via me perguntando de vez em quando quem era quem. O plot é intrigante, mas o roteiro parece fazer um esforço enorme pra mostrar o quão inteligente é, o que pessoalmente não me atrai.

 

 Enfim, não achei um filme ruim. É legalzinho, mas nada demais. 

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Prank

Thriller de "vingança teen" filmado em primeira pessoa este indie de orçamento merreca que dá pro gasto. Pensou em "Tiros em Columbine"  ou uma versão hardcore de "A Vingança dos Nerds" ? É isso, só que mostrado como se fosse "Bruxa de Blair". Pronto. Aqui temos um par de nerds bullyizados que resolve dar o troco pros fudidões de plantão, mas as coisas escapam do controle e tome gore e mais gore! O argumento é bacana, atual e poderoso, porém o filme começa bem e termina mal executado. Pra piorar as atuações deixam muito a desejar, mas umas duas reviravoltas devolvem um pouco a dignidade a esta obra. Resumindo: veja por sua conta e risco, embora pudesse ser bem melhor dentro de sua proposta. 7/10

 

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Kristy
Home-invasion-survival bacana esta produção independente q guarda ecos de “Os Estranhos” e “You´re the Next”. No enredo, uma bela jovem resolve passar o feriado sozinha no campus da facul, mas q não tarda pra virar alvo (supostamente fácil) duma gangue brutal. Apesar de batido, o enredo se vale dum espaço maior q o habitual garantindo assim tensão eficaz. A protagonista (e sua evolução) é bem interpretada pela Haley Bennett. A vilã (Ashley Greene) tb ta boa, embora apareça pouco. Com duração enxuta, o jogo de “gato e rato” q nos é mostrado prende a atenção sim, até seu desfecho relativamente satisfatório. Divertido, tenso e acima da média dos outros do mesmo naipe. PS: tem cena pós-créditos. 8,5/10
 

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 Visto COHERENCE

 

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  Depois do debate entre o Scofa e o Soto sobre esse filme, um defendendo que era um dos grandes filmes do ano, e o Soto pra variar :D  dizendo que era "Nhé", tive que dár uma conferida no filme pra ver qual é. Bom, após conferir COHERENCE devo dizer que tendo a concordar com o Soto desta vez.

 

  O filme tem muitas boas idéias, isso é inegável. A estética escolhida, usando luzes que parecem ser cênicas em sua maioria, assim como a câmera na mão dão uma certa naturalidade ao ambiente e a interação entre os personagens, o que supostamente deveria facilitar a empatia do publico com os mesmos. Mas infelizmente não é o que acontece.

 

 Até existe uma tentativa de desenvolver os personagens através de pequenos dramas, mas nenhuma conseguiu me convencer. A verdade é que o filme já estava na metade e eu me via me perguntando de vez em quando quem era quem. O plot é intrigante, mas o roteiro parece fazer um esforço enorme pra mostrar o quão inteligente é, o que pessoalmente não me atrai.

 

 Enfim, não achei um filme ruim. É legalzinho, mas nada demais. 

 

Correção, não considero um dos grandes filmes do ano. Considero O melhor filme do ano. Na verdade, o melhor filme dos últimos 3 anos, só vou voltar lá em 2011 em The Artist para achar um melhor.

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The Dead 2  - India

Foderoso road-movie com zumbis indianos q resgata a antiga tradição de desmortos lentos de Romero, aliado a muito gore e visceras expostas.  Se o primeiro "The Dead" ja tinha sido foderoso em sua proposta, este aqui dá continuidade a ela só q noutro país subdesenvolvido. O enredo se resume a longa jornada dum americano (e um guri) em chegar a tempo de embarcar num avião p/ vazar da India, infestada por zumbis. As atuações estao dentro da medida, a fotografia explora bem a desolação do país e a maquiagem ta mto bem lograda.  Há inclusive criticas as intervenções americanas, alguma metafora com terrorismo e uma sutil associação da pandemia como karma budista. Contudo, a produção peca unicamente por alguns momentos de dramalhão piegas desnecessário, fugindo da proposta inicial. E cá entre nós, q feia essa mulher q escolheram pra "noiva do mocinho", hein?  Ainda assim, ta acima da média pela critica social e drama humano mostrado, além dalguns momentos realmente chocantes. 9/10

 

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 Concordo SCOFA. Já não me animo mais a assistir filmes de zumbi. Tem que ter algo que me chame muito a atenção na premissa, ou uma indicação muito boa pra eu encarar. Quanto a COHERENCE, ... Gosto é gosto.

 

 Visto MAY: OBSESSÃO ASSASSINA

 

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  Thriller psico erótico bem interessante, que mistura elementos de clássicos como CARRIE: A ESTRANHA e FRANKENSTEIN. Há bastante humor negro na história da solitária personagem título, que cresceu solitária, culpando por isso um dos seus olhos estrábicos, e tendo como unica amiga uma frágil (e sinistra) boneca de porcelana. Embora o filme tenha sim os seus momentos gore, em que o sangue rola solto, a maior parte de sua tensão do filme é construída em cima da loucura crescente de May, á medida em que ela vai desenvolvendo relações, e se frustrando com as mesmas, devido as imperfeições humanas. O diretor é hábil ao construir uma tensão sexual entre os outros personagens que é sim bizarra e incômoda, mas que em momento algum descamba para o vulgar.

 

  Angela Bettis está divertidamente assustadora como May. Dando ao personagem um ar carente, e até um pouco patético, a atriz consegue nos fazer sentir simpatia pela garota, ao mesmo tempo em que também nos faz compartilhar o incômodo que ela causa em outros, como na sequência em que ela descreve com imenso prazer detalhes de seu trabalho na clinica veterinária onde trabalha,

 

 Em resumo, MAY é um divertido filme de horror com um humor negro doentio muito bem empregado. Com certeza vale a visita para os fãs do gênero.

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 Visto NOITE DE PÂNICO

 

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  Na trama, o Dr. Dan Potter (Dwight Schultz) chega a uma pequena cidade para ocupar o cargo de psiquiatra no sanatório comandado pelo Dr. Leo Bain (Donald Pleasence). Entretanto, um grupo de quatro pacientes psicóticos liderados pelo sociopata Frank Hawkes (Jack Palance) acreditam que Potter matou o seu antecessor para ficar com seu lugar, e pretendem mata-lo por vingança. Quando ocorre um blecaute na cidade, os quatro maníacos fogem e rumam para a casa do Dr. Potter para mata-lo.

 

  Muito bom esse suspense oitentista. O primeiro terço do filme é muito bom ao estabelecer a ameaça dos quatro psicopatas. Além do já citado Frank, que é quase lógico em sua loucura, temos também Martin Landau interpretando "O Pregador", um religioso piromaníaco que recita trechos da bíblia enquanto mata, o gorducho pedófilo de força descomunal Ronald, e o psicopata homicida Bleeding, que não gosta de mostrar o rosto, e tem o seu apelido originado do fato de sempre sofrer fartos sangramentos nasais após cometer um assassinato.

 

  Filmado no auge da febre Slasher (inclusive temos Bleeder em certo momento escondendo o rosto com uma mascara de Hockey ANTES que o icônico Jason passasse a usar o mesmo disfarce) o filme tem elementos e cenários desse subgênero, como a babá safada que se aproveita da ausência dos patrões para chamar o namorado  para transar, mas se utiliza muito bem desses clichês. Deve-se destacar também o ótimo 3º ato do filme, que parece misturar clássicos de John Carpenter como HALLOWEEN e ASSALTO A 13 DP ao colocar Potter e sua família cercados em sua casa pelos psicopatas.

 

  Simples em sua proposta, e bastante competente em sua execução, NOITE DE PÂNICO ainda guarda pequenas surpresas, dando alguns passos além daquilo que havia prometido, como uma pequena, mas interessante reviravolta durante o climax, e um final extremamente irônico, fazendo um mordaz comentário sobre a natureza da loucura. Com boas atuações de veteranos do gênero como Pleasence, Palance e Landau, é um filme que ao meu ver merecia mais notoriedade do que tem.

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Wind Chill

Thriller de suspense bacaninha, mas nada demais dentro do q se tem visto ultimamente, principalmente pra quem ja viu "Fear", "Dead End" e "The Frozen", dos quais bebe (ou emprestou) a fonte.  Claustrofóbico, temos aqui  o perrengue dum par de jovens q deve varar a noite presos no veiculo (quebrado) em meio a uma nevasca congelante. Não bastasse, se deparam com aparições fantasmagóricas q coloca em xeque sua sanidade. Nesse espaço limitado, tenso e apenas com dois personagens, o filme te prende pq não se sabe se td é delirio da fome deles ou se tem algo a espreita deles mesmo, algo q se resolve somente no final. Com atuações razoaveis da boazuda Emily Blunt e do mané q a acompanha, o filme é ideal pra passar o tempo, embora redondinho e (quase) previsivel demais. 8/10

 

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Pee Mak 

Divertido terrir tailandês q pode ser definido como uma mescla de "Ghost" e "O Chamado" com "Se Beber Não Case". Aqui temos uma quinteto de amigos q volta da guerra pro casorio dum deles, mas ficam com a pulga atras da orelha achando q a noiva é, na verdade, um fantasma(!?). Com esta premissa esdrúxula e personagens caricaturescos tem inicio uma serie de situações hilárias, onde a mistura de comédia com algo de suspense e até mistério funciona. Brincando com os clichês do gênero ( mas sem a vulgaridade de "Scary Movie" ou "Inatividade Paranormal" ) as interpretacoes do elenco é bem carismatica, embora meio forçadas, mas e dai? Uma grata surpresa com direito a reviravolta final, tecnicamente mto bem feito e espirituosa cena pós-créditos. Enfim, humor pastelão de qualidade q deve lembrar "Os Trapalhões" em sua melhor forma.  9/10

 

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 Visto CILADA DIABÓLICA

 

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  Na trama, Janet (Jennie Linden) é uma adolescente que sofre constantes pesadelos envolvendo o medo mórbido que tem de enlouquecer como sua mãe, que matou seu pai em um surto de demência. Acompanhada de sua professora, Srta Mary (Brenda Bruce), Janet regressa para casa, onde fica sob os cuidados de seu tutor Henry (David Knight) e de uma enfermeira, Grace Maddox (Moira Redmond). Mas os pesadelos de Grace continuam a piorar, e agora envolvem uma misteriosa mulher com uma cicatriz no rosto.

 

  Produzido pela lendária Hammer Films, este thriller sessentista faz parte de um ciclo de filmes de suspense mais voltado para o horror psicológico do que para a sangueira causada por seus monstros sobrenaturais, que tornaram o estúdio famoso. Embora não seja o melhor filme desta empreitada, CILADA DIABÓLICA tem ótimos momentos devido a boa direção de Freddie Francis. A sequência de abertura, que mostra Janet andando por um longo corredor que parece não ter fim, enquanto ouve a voz de sua mãe lhe chamar é digna de nota pelo excelente jogo de luz e sombras feito pela lindíssima fotografia preto e branco, que ressalta o caráter onírico dos medos que atormentaram a mocinha por grande parte do filme.

 

  Outra sequência que se revela perturbadora, mesmo sendo extremamente simples, é o flashback que nos revela o terrível assassinato presenciado pela mocinha, onde sua mãe esfaqueia o pai no peito diversas vezes enquanto ri histéricamente. E é nos corredores escuros do casarão de sua família, que Janet passa a ter visões de reproduções do assassinato do pai, e da misteriosa mulher da cicatriz citada na sinopse. Francis nos faz mesmo duvidar da sanidade de Janet, e nos fazendo questionar se a moça não estaria mesmo confundindo pesadelo com realidade.

 

 Mas é na metade do filme, que acontece uma grande reviravolta, e o filme deixa de ser contado do ponto de vista de Janet, para transformar a enfermeira Grace na protagonista. Nada que Hitchcock já não tivesse feito em seu clássico PSICOSE ao mudar o foco da narrativa após a icônica cena do chuveiro. Mas se no filme do mestre inglês, ambos os "capítulos" do filme se comunicam, o mesmo não acontece com esta produção da Hammer, que abandona todo o tom semi alucinógeno adotado em sua primeira metade, fazendo o filme cair um bocado.

 

 No geral, CILADA DIABÓLICA é um bom filme. Mas acaba se perdendo um pouco demais em sua pretensão de surpreender e por não saber fazer a transição da atmosfera narrativa de forma adequada.

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Retreat 
Thriller psicológico bacanudo q reverbera ecos dos ótimos “Dead Calm” e “Pontypool” tanto pela estrutura como pela temática. Casal se isola numa ilha remota afim de resolver suas crises, qdo subitamente chega um militar ferido q altera drasticamente a rotina dos dois, ao informar q um virus fatal se espalha pelo mundo e vai de encontro á ilha! E agora, José? Verdade ou mentira? Essa é a questão q se levanta até o desfecho impactante desta modesta produção britânica indie, q se vale de forma eficaz dum único ambiente e da credibilidade de seus unicos 3 personagens. Com ótimas performances destes, claro, em especial Jamie Bell como o “maluco”, a fita é tensa e claustrofóbica, tem ritmo moroso e estilão teatral, mas prende a atenção pela continua “troca de poder” entre os personagens. Uma inteligente e pequena gde pérola ,calcada pelo seu ótimo trio de atores. 9/10

 

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 Seguindo a dica do SOTO conferi HONEYMOON

 

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   Na trama, Paul (Harry Treadaway) e Bea (Rose Leslie) são dois jovens recém casados, que vão para um isolado chalé na floresta para passar a lua de mel. Certa noite, Paul acorda, e não vê a sua esposa. Ele a encontra vagando desorientada  na floresta que cerca a casa. A moça alega que está bem, e que foi só uma crise de sonambulismo. Mas a medida que os dias passam, Paul vai notando um comportamento cada vez mais estranho em Bea, começando a suspeitar que algo bem mais sinistro pode ter ocorrido com sua esposa no bosque.

 

  Filme de estréia de Leigh Janiak, que também é um dos roteiristas, este HONEYMOON é um bom exercício de tensão e desconfiança, como bem disse o SOTO. Construindo a sua narrativa sem pressa, todo o primeiro terço do filme é dedicado a estabelecer a dinâmica entre os recém casados, que tem uma relação leve e descontraída, além de estarem muito apaixonados um pelo outro. Os mais impacientes podem achar esta primeira parte "açucarada" demais para um filme do gênero, mas achei vital, pois contrasta totalmente com o que o projeto apresenta a seguir.

 

 Depois do misterioso sumiço de Bea, as primeiras diferenças que Paul nota são esquecimentos banais (mas estranhos) como o fato da garota esquecer como se faz rabanada, ou mesmo lembrar que para se fazer café, deve-se acrescentar pó de café. Claro que o comportamento distraído da moça é só a ponta do iceberg de algo muito maior, pois Bea passa a se recusar a fazer sexo com o marido (chegando inclusive a ensaiar desculpas na frente do espelho) além de apresentar estranhas marcas nas coxas.

 

 A duvida sobre o que aconteceu com Bea na floresta passa a atormentar Paul. Várias possibilidades passam pela cabeça de Paul, do adultério, passando pelo estupro, até suposições mais obscuras. Como Paul, ficamos ávidos para saber o que a moça não esta contando. Neste ponto, o filme funciona também como uma leve metáfora sobre a confiança na relação á dois, pois por mais que Bea diga que está tudo bem e que Paul deve relaxar e aproveitar os bons momentos com ela, o cara (compreensivamente) não consegue sossegar, o que vai causando uma deterioração do casal dos dois, os levando cada vez mais longe para aquela leveza vista na meia hora inicial. Tal metáfora sobre a relação de um casal nem chega a ser muito profunda ou bem construída, mas percebe-se a intenção do roteiro e acho válida a tentativa.

 

  Embora parafraseando o SOTO, o filme tenha uma conclusão abrupta demais para o que vinha sendo apresentado até então, HONEYMOON vale a pena por conseguir criar uma trama de tensão psicológica crescente com pouquíssimos elementos, e praticamente nenhum gore, apostando tudo na química do casal principal, e na (triste) deterioração de seu relacionamento em tempo recorde. Vale a conferida.

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La Cueva

Foderoso thriller de sobrevivência que retrata de forma nua e crua o pior pesadelo dum praticante outdoor (espeleologistas, no caso): entrar numa caverna e não achar o caminho de volta. Esse é o perrengue de 5 jovens (despreparados) q acompanhamos durante os agoniantes 80min de duração desta produção espanhola, q tem o melhor do primeiro "[REC]" e "Abismo do Medo". Beneficiado pela câmera em primeira pessoa,  o filme é uma experiência afixiante, real e tangivel pois é algo q pode acontecer a qq um. E seja rastejando por fendas ou espremendo-se desesperadamente por quebra-corpos, faz da grota seu 6º personagem. Opressivo, com boas atuações (embora alguns personagens sejam meio rasos) e belissima paisagem, é qdo os moleques se perdem q o filme diz a q veio. Grata surpresa da Terra de Cervantes. 9,5/10
 

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Aftermath
Thriller pós-apocaliptico bacaninha q é mix de “The Day After” e “The Divide”, ao apresentar as agruras dum grupo de sobreviventes da 3º Guerra Mundial enclausurados no porão duma casa, situada num cafundó rural qq, devido a radiatividade. Como em qq filme (independente, no caso) q confina seus poucos personagens num espaço exíguo logo surgirão os atritos, conflitos internos, fome, doenças, etc. Bem feitinho a despeito do baixo orçamento, a película tem atuações razoáveis com destaque pro sumido Edward “John Connor” Furlong, q ultimamente so anda fazendo tranqueiras. No final das contas, é uma película assistivel com desfecho melancólico. 8/10
 

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 Visto THE DEN

 

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   Na trama, Elizabeth Benton (Melanie Papalia) é uma jovem estudante que para a sua tese de pós graduação, decide passar o maior tempo possível online no site de video-chat que dá título ao filme, como forma de estudar o comportamento de seus usuários. Mas o que a moça não espera é se tornar a testemunha de um brutal assassinato cometido online. Agora, tanto Elizabeth quanto seus amigos e entes queridos se vêem na mira de uma cruel quadrilha de assassinos.

 

  Filmado em formato found footage, tendo a maioria de suas imagens captadas por webcams e câmeras de celular, este THE DEN, tenta fazer uma crítica a alta exposição e também a perversão que existe na internet, especialmente nas redes sociais. Em seus primeiros minutos, antes do suspense começar pra valer, o filme até diverte por mostrar Elizabeth encontrando todo o tipo de tarado pervertido nos chats online, e até figuras menos ofensivas, mas não menos estranhas, como um idiota que conversa no chat do celular enquanto anda de bicicleta em pleno Time Square, com resultados tragicamente irônicos.

 

  Entretanto, o filme começa a enfraquecer justamente quando chega a parte em que mais lhe interessa, que é o suspense e o horror de sua narrativa. O formato found footage não é bem utilizado aqui, o que acaba por somente provocar sustos fáceis facilmente previsíveis. Pra piorar, o diretor escolhe trair o formato que escolheu conforme a sua conveniência, como na cena em que a protagonista é perseguida em sua casa por um de seus stalkers mascarados, e uma câmera a segue de perto, tendo o cuidado de enquadrar com cuidado o corte que ela sofreu na barriga, mesmo quando aparentemente não há câmera alguma por perto.

 

  A gatissima e carismática Melanie Papalia (que já havia roubado a cena no fraco SMILEY, que também versava sobre perigos virtuais, dessa vez das creepypastas) faz o que pode para tornar Elizabeth uma personagem minimamente interessante, mas toda a simpatia da atriz não pode contra um roteiro que não lhe dá nada para trabalhar e uma direção frouxa. Quanto ao resto do elenco, nem tem muito o que comentar.

 

  O que é uma pena, pois THE DEN tinha um material bem interessante. A internet está sim cheio de gente extremamente perturbada, e seria interessante se o filme tentasse discutir isso de forma mais profunda, ou até mesmo de forma mais sutil. A projeção é curta, apenas setenta e poucos minutos, mas não é desculpa para um enredo tão mal trabalhado, e uma condução de suspense e horror tão frouxa, que tenta fazer patéticas referências a obras mais célebres como O ALBERGUE.

 

  FIlme com boa proposta tanto narrativa quanto estética, mas que não consegue ser bem sucedido nem numa coisa nem em outra. Eu não recomendo. Mas se alguém quiser ver um bom filme de horror que crítica os perigos da internet e das redes sociais, recomendo o britânico PANIC BUTTON, esse sim consegue aproveitar o material narrativo que tem.

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The Hunted
Found-footage bem fraquinho esta produção de orçamento merreca com ecos de “Bruxa de Blair” e o péssimo nacional “Desaparecidos”. Aqui temos dois amigos q querem alavancar seu programa de caça na tv, dai resolvem fazer um piloto indo atrás dum veado (o cervo, claro!) com fama de marrento. Só q na mata vão se deparar com coisas mais estranhas q o bichinho.. Pra começar, o filme ate q começa bem e tals, mas depois fica lento, cansativo e sem nenhuma novidade que lhe garanta interesse. Em contrapartida, ele se torna difícil de acompanhar e até compreender. Fotografia escura e gritaria demais, além do desfecho meia-boca, tornam este terror pouco recomendável a quem é fã do gênero. Valeu pelo empenho do jovem diretor, mas como ator ele deixa mto a desejar de tão inexpressivo q é. Existem “mockumentarys” beeem melhores q este..  6/10
 

The_Hunted_Poster_-thumb-630xauto-48560.

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