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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Wolfcop

Divertida comédia de terror que parece uma mescla de "Teen Wolf" com "Robocop" , seguindo a mesma estrutura narrativa do filme do Verhoeven.  E acredite, dá certo, mesmo q em partes. Aqui um puliça cachaceiro acorda duma hora pra outra com sentidos aguçados, etc..só q mal sabe q na lua cheia vai se entupir de pêlos pra combater o crime, em especial o mistério q envolve sua maldição. Na verdade entretêem bem mais q "Zumbievers" a despeito das suas atuações fracas. Contudo, sua trilha sonora, seu gore e algumas sequencias dignas, incluindo a do "Wolf-car" , fazem deste "Lobocop" diversão descontraida, com direito a uma transformação licantropa digna de nota, embora o lobo esteja mais pro Fera dos "X-Men" q o do filme do Landis. A cena pós-créditos é bem desnecessária, embora prefira desenhar a sugerir q a sequência da película está mais q confirmada. 8/10

 

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Zombievers

Na boa, George Romero vai se revirar no túmulo ao saber do destino q levou subgênero q criou. Vai vendo: substância toxica cai num dique de castores duma floresta e adivinhe o q acontece? Os bichinhos se transformam em criaturas sedentas de sangue, doidos pra fazer uma boquinha com um grupo de jovens passando férias perto dali. E não é apenas isso.. quem é mordido pelos dentuços vira zumbi!! Ahh, pelamor! O q poderia ser uma gostosa homenagem trash B oitentistas termina se revelando um filme forçado, sem graça, com fotografia escura e efeitos bem meia-boca. Não chega nem aos pés do hilário neozelandês "Black Sheep" , aquele das ovelhas assassinas. Pra não dizer q é perda de tempo, tem uns peitinhos deliciosos a mostra, uma música hilária do Frank Sinatra e, melhor q o filme mesmo, são os erros de gravação q passam nos créditos finais. SPOILLER: os produtores tão confiantes da sequencia q não se furtaram de, na cena pós-créditos, passar o virus dos castores pruma colméia!! Mas duvido mto q esse infame "Zumbees" veja a luz do dia.  5/10

 

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Soto, o Romero ainda não morreu viu...

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 Visto THE BABADOOK

 

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  Na trama, Amelia (Essie Davis) é uma solitária viúva, que cria sozinha seu filho de seis anos, o problemático Samuel (Noah Wiseman). O menino vem sofrendo uma série de pesadelos com um monstro que ele acredita um dia vira matar a ele e sua mãe. Quando encontra um misterioso livro infantil intitulado "The Babadook", Samuel fica convencido de que o monstro do título é a mesma criatura que assombra os seus pesadelo. Amelia se irrita e se preocupa com o comportamento obsessivo da criança, mas logo começa a encontrar sinais de que o monstro que o filho teme possa ser real.

 

  Muito bom este horror australiano focado quase que totalmente na relação disfuncional entre uma mãe e seu filho pequeno. Amelia, vivida com intensidade por Essie Davis, nunca superou a perda do marido Oskar (Benjamim Winspear), morto em um acidente de carro, enquanto a levava a maternidade para ter Samuel. Por isso, mesmo que durante o 1º ato, Samuel se mostre um verdadeiro "garoto problema", percebe-se nitidamente que Amelia tem dificuldade em amar o filho, o que é mostrado em cenas simples, como o incomodo que a mãe demonstra ao receber um abraço demoradamente longo do menino. Mostrado de forma sutil, esse desamor só se torna mais evidente a medida em que o filme avança.

 

  O filme constrói de forma igualmente competente a personalidade de Samuel. Esperto e criativo, o próprio Samuel desenvolve uma série de armas como bestas e catapultas para combater o monstro quando ele chegar. Mas a sua criação indiretamente fria, somada ao ambiente depressivo em que cresceu, faz com que ele seja uma criança mórbida e até agressiva para conviver com outras crianças, naturalmente cruéis nessa idade, como mostra a cena da casa da arvore. E é tocante que na metade inicial de THE BABADOOK, a maior amizade que o menino encontra não esta nos parentes ou amigos da escola, mas sim na simpática vizinha, a Sra. Roach (Barbara West) uma velhinha que já perdeu filho e marido, mas mantém a vontade de viver.

 

  O suspense e o horror do filme crescem gradativamente, á medida que a exaustão vai tomando conta de Amélia, algo retratado pela diretora com um recurso recorrente simples, mas extremamente eficaz, que mostra Vivian deitando-se e cobrindo-se com o lençol, só para no mesmo plano a luz do sol a iluminar, para que ela seja acordada para o filho. Dá ao publico a sensação de que a personagem não dorme. E quanto mais cansada Amelia fica, mais forte fica a presença do Babadook na casa, destacando aqui a assustadora sequência em que ela encontra na porta o livro que ela havia rasgado e jogado no lixo, com a diferença de que agora o livro esta remendado e contendo bizarras ilustrações adicionais.

 

  Driblando bem o baixo orçamento, e sabendo a hora certa de mostrar o seu monstro, THE BABADOOK é um excelente filme de horror, sobre uma mãe aprendendo não só a amar o seu filho, mas a deixar o passado para trás. Leva a minha recomendação.

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Zombievers

Na boa, George Romero vai se revirar no túmulo ao saber do destino q levou subgênero q criou. Vai vendo: substância toxica cai num dique de castores duma floresta e adivinhe o q acontece? Os bichinhos se transformam em criaturas sedentas de sangue, doidos pra fazer uma boquinha com um grupo de jovens passando férias perto dali. E não é apenas isso.. quem é mordido pelos dentuços vira zumbi!! Ahh, pelamor! O q poderia ser uma gostosa homenagem trash B oitentistas termina se revelando um filme forçado, sem graça, com fotografia escura e efeitos bem meia-boca. Não chega nem aos pés do hilário neozelandês "Black Sheep" , aquele das ovelhas assassinas. Pra não dizer q é perda de tempo, tem uns peitinhos deliciosos a mostra, uma música hilária do Frank Sinatra e, melhor q o filme mesmo, são os erros de gravação q passam nos créditos finais. SPOILLER: os produtores tão confiantes da sequencia q não se furtaram de, na cena pós-créditos, passar o virus dos castores pruma colméia!! Mas duvido mto q esse infame "Zumbees" veja a luz do dia.  5/10

 

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Achei esse citado Black Sheep um filme genial e hilário (de onde esses caras tiram essas ideias pelamordedeus...rsrs)!! Depois comento dele aqui.

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Aux Yeux Des Vivants
Slasher francês independente bacana, q pode ser definido como um “Goonies” macabro, uma versão sádica de “Stand by Me” ou um “Super 8” hardcore. Trio de amigos mata aula e se manda prum estúdio abandonado no mato, onde percebem q há dois moradores violentos, alías, um deles clone assassino do “Sloth”. Claro q os moleques vão pagar caro por essa “invasão de domicilio”. Tenso, com bonita fotografia e um gore gostoso de se ver, esta produção faz deliciosa homenagem ao cinema oitentista ianque não apenas pelas referências mais q óbvias, como tb pela estória de amizade e descobrimento. Com atuações corretas, o único porém fica por conta por algumas lacunas narrativas no trajeto e seu desfecho insatisfatório. Contudo, não é algo q afete o conjunto como td. Em tempo, este filme não é recomendável a crianças e, principalmente, mulheres grávidas. 8,5/10
 

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 Visto THE BABADOOK

 

 

 

  Na trama, Amelia (Essie Davis) é uma solitária viúva, que cria sozinha seu filho de seis anos, o problemático Samuel (Noah Wiseman). O menino vem sofrendo uma série de pesadelos com um monstro que ele acredita um dia vira matar a ele e sua mãe. Quando encontra um misterioso livro infantil intitulado "The Babadook", Samuel fica convencido de que o monstro do título é a mesma criatura que assombra os seus pesadelo. Amelia se irrita e se preocupa com o comportamento obsessivo da criança, mas logo começa a encontrar sinais de que o monstro que o filho teme possa ser real.

 

  Muito bom este horror australiano focado quase que totalmente na relação disfuncional entre uma mãe e seu filho pequeno. Amelia, vivida com intensidade por Essie Davis, nunca superou a perda do marido Oskar (Benjamim Winspear), morto em um acidente de carro, enquanto a levava a maternidade para ter Samuel. Por isso, mesmo que durante o 1º ato, Samuel se mostre um verdadeiro "garoto problema", percebe-se nitidamente que Amelia tem dificuldade em amar o filho, o que é mostrado em cenas simples, como o incomodo que a mãe demonstra ao receber um abraço demoradamente longo do menino. Mostrado de forma sutil, esse desamor só se torna mais evidente a medida em que o filme avança.

 

  O filme constrói de forma igualmente competente a personalidade de Samuel. Esperto e criativo, o próprio Samuel desenvolve uma série de armas como bestas e catapultas para combater o monstro quando ele chegar. Mas a sua criação indiretamente fria, somada ao ambiente depressivo em que cresceu, faz com que ele seja uma criança mórbida e até agressiva para conviver com outras crianças, naturalmente cruéis nessa idade, como mostra a cena da casa da arvore. E é tocante que na metade inicial de THE BABADOOK, a maior amizade que o menino encontra não esta nos parentes ou amigos da escola, mas sim na simpática vizinha, a Sra. Roach (Barbara West) uma velhinha que já perdeu filho e marido, mas mantém a vontade de viver.

 

  O suspense e o horror do filme crescem gradativamente, á medida que a exaustão vai tomando conta de Amélia, algo retratado pela diretora com um recurso recorrente simples, mas extremamente eficaz, que mostra Vivian deitando-se e cobrindo-se com o lençol, só para no mesmo plano a luz do sol a iluminar, para que ela seja acordada para o filho. Dá ao publico a sensação de que a personagem não dorme. E quanto mais cansada Amelia fica, mais forte fica a presença do Babadook na casa, destacando aqui a assustadora sequência em que ela encontra na porta o livro que ela havia rasgado e jogado no lixo, com a diferença de que agora o livro esta remendado e contendo bizarras ilustrações adicionais.

 

  Driblando bem o baixo orçamento, e sabendo a hora certa de mostrar o seu monstro, THE BABADOOK é um excelente filme de horror, sobre uma mãe aprendendo não só a amar o seu filho, mas a deixar o passado para trás. Leva a minha recomendação.

esse ai achei bem melhor q o infame e genérico "Anabelle"...

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Meu problema com The Babadook foi que detestei as atuações daí acho que peguei birra, hahaha. Logo no início achei a moça parecendo meio...retardada, sei lá, hahaha. O garoto também me pareceu bastante artificial. Fiquei surpreso em como o pessoal gostou, ainda mais que o filme é repleto de clichês manjadíssimos de filmes que retratam problemáticas do gênero (insetos, buracos, aposentos tremendo, etc). Ótimo comentário do Questão.

 

Eu gosto bastante de Annabelle, acho um filme bem melhor e mais bem dirigido, apesar de ter algumas coisas bestas como o já mencionado "ficar feliz com uma boneca incrivelmente feia como aquela".

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Killers

Foderoso thriller de suspense psicológico vindo da Indonésia, com enredo quase parecido ao noventista "Assassinos", aquele filme meia-boca do Donner com Banderas e o Stallone, só q este é tocado com a ultraviolência de "The Raid", a crueza de "I Saw the Devil" e com a profundidade de "Oldboy" . Aqui temos o tradicional jogo de gato e rato entre dois losers: um serial killer (q coloca suas artes na internet) e um pretendente a serial killer, e nessa corrida doentia pra ver quem é o melhor deixam um enorme rastro de sangue. O legal é q se entra de cabeça na mente dos caras de modo a entender o pq de td isso, criando uma envolvência com essa evolução dos personagens. Bem produzido, fotografia bem suja, gore de dar gosto e atuações impecáveis da dupla principal, quiçá seu único pecado seja seu desfecho, algo previsivel e até forçado. Mas e dai, ne? 9,5/10

 

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 Intrigante thriller de ficção científica oitentista, que mistura o gosto pelo psicodelismo de seu diretor (responsável pelo musical TOMMY) com questões filosóficas refletindo-se na própria carne do protagonista vivido por William Hurt no melhor estilo Cronenberg. Vale a conferida.

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  Filme bem fraquinho baseado em conto de Stephen King, que narra a história de um neto que descobre que sua avó senil é uma bruxa. Apesar de propor temas interessantes, o projeto sofre de uma terrível falta de personalidade, além de ser bastante derivativo. Não chega a ser um desastre total, mas não é um filme que eu recomendo.

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Ouija

Filminho de terror sem vergonha sobre a "brincadeira do copo", q não chega nem aos pés do oitentista "A Maldição de Ouija" e "Long Time Dead" , da virada do milênio. Jovens fazem a tal brincadeira e dá merda, na sequencia o capeta vai atrás de cada um deles..é isso. O problema maior deste filme é o de qq produção do Michael Bay: o trailer é melhor q o produto em si, pois foi dada mais enfase à campanha promocional (já q estreou no Halloween americano) a investir num roteiro q prestasse. Bem produzido tecnicamente, mas raso narrativamente, com sustos fáceis, desfecho meia-boca, previsivel e enfadonho, é mais um produto genérico de "terror fast food" q podia ter vingado mais. Sustos? Só se a audiência for infantil. Do tema, prefira o recnte found footage "The Ouija Experiment", bem melhor. 3/10

 

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 Visto HYSTERIA

 

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  Mais um thriller sessentista dirigido por Freddie Francis, e escrito por Jimmy Sangster, que já haviam trabalhado juntos em PARANOIAC e CILADA DIABÓLICA, todos produzidos pela Hammer. O filme usa elementos de clássicos como LAURA, AS DIABÓLICAS e UM CORPO QUE CAI para contar a história de um americano amnésico, que após se recuperar em um hospital inglês de um acidente de carro, é liberado, e passa a tentar descobrir quem é o misterioso benfeitor que financiou o seu tratamento, e lhe forneceu um apartamento (em um prédio vázio) para morar.

 

  O filme tem idéias boas, mas é bem fraquinho. Ha um flashback no meio da narrativa que surge praticamente sem aviso, e que possui uma atmosfera completamente diferente daquela que o filme vinha tendo até então, o que causa um choque negativo no publico. A trilha sonora, que usa muitos acordes de Jazz também não tem nada a ver com o clima da história. Em resumo HYSTERIA é divertidinho, mas bastante esquecível.

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Asmodexia

 

Thriller de terror espanhol q flerta com o road movie de “Stake Land” e “Legião” ao mostrar a viagem de um velho e sua neta realizando exorcismos aqui e ali durante 4 dias, isso numa Barcelona beirando o apocalipse e na iminência da chegada dum “Messias”. Na boa, o filme é bem intencionado mas mal executado. Confuso e mal editado, os flashbacks mais confundem q elucidam as várias estórias q no final se entrelaçam, até chegar  num desfecho anti-climático. Contudo, o q salva a película são as atuações corretas, a surpreendente ambientação duma Barcelona caótica e dark, a fotografia, trilha sonora e os efeitos especiais. Dado o baixo orçamento, é um filme q desperta interesse por fugir do convencionalismo comercial mas q não se sustenta pela execução. Vale a visita apenas pra imaginar o filmão q poderia ter sido e não foi. 7/10

 

 

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 Visto PATRICK: O DESPERTAR DO MAL

 

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  Remake de uma produção setentista (que não assisti) PATRICK se revela uma interessante ficção científica de horror. Tendo a bela Sharni Vinson á frente do elenco, que já havia demonstrado ter carisma em VOCÊ É O PRÓXIMO, o filme apresenta um conceito muito interessante ao mostrar a enfermeira vivida por Vinson indo trabalhar em uma isolada clínica para comatosos, onde acaba desenvolvendo uma relação quase platônica com o personagem título, um paciente em estado vegetativo. Pelo menos supostamente, já que devido as experiências do diretor da clínica (Charles Dance) Patrick desenvolveu extraordinários poderes mentais, o que rende um vilão relativamente diferente para um filme de horror.

 

  Entretanto, o filme tem suas pequenas grandes falhas, especialmente durante o 1º ato, onde utiliza-se mal e de forma constante do recurso do "Susto Fácil". Além disso, alguns efeitos soam horrivelmente artificiais, como um acidente de carro causado por Patrick. Mas no geral, PATRICK: O DESPERTAR DO MAL é um bom filme, com uma temática interessante, e o carisma de Sharni Vinson. Vale a conferida.

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Inner Demons

Falso documentário q resgata o interessante tema de possessão demoniaca como metáfora do uso de drogas, algo ja visto no bacana "Lovely Molly". Aqui acompanhamos um reality show onde uma equipe documenta o processo de reabilitação de um grupo de drogados. Mas não demora pra focar (visando audiência) numa paciente em especial q mostra sintomas de q precisa mais de um exorcista a uma conversinha em grupo. O filme até q mostra aspectos positivos e prende a atenção, algo como "Grace - The Possession" encontra "Transpoiting". Suas performances são corretas e, apesar do baixíssimo orçamento, é td bem feitinho. Contudo, um romancezinho piegas no enredo joga água abaixo td drama pesado pre-estabelecido, da mesma forma q o violento desfecho é até meio q previsivel. Não é ruim, mas tb esta longe de ser a última bolacha do pacote. 7/10

 

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Grace The Possession

Grata surpresa indie de orçamento merreca q pega o batido tema de possessão e o coloca em primeira pessoa, tal qual o inferior "Possession of MIchael King". Misto de "Carrie" e "O Exorcista", acompanhamos as subitas mudancas de personalidade q uma jovem tem no seu dia-dia, q a terminam levando a descobrir sobre seu passado obscuro. O legal é q vemos td sob a ótica da mina..ops, do capeta q a ta possuindo, e só vemos a personagem principal através de reflexos em espelhos. Com atuações corretas, efeitos convincentes e mta criatividade na edição, destaco a sequencia do exorcismo..fodérrima! Sim, tem defeitos (seu desfecho, principalmente) mas sao irrelevantes qdo se comprar td conjunto. Vale a visita. 9,5/10

 

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Vc foi preciso, Soto: isso aqui é exatamente "Carrie" encontra "O Exorcista". Entretanto, não dou uma nota 9,5 porque à despeito da boa sacada do plot, achei a realização meia boca (e não tem nada a ver com o filme ser todo em primeira pessoa) uma vez que a ação demora muito a acontecer e as alucinações/visões envolvendo a mãe da endemoniada me soaram deslocadas e sem sentido uma vez que, para mim, foram inseridas no roteiro como muleta para mostrar cenas de sustos e suspense (afinal o filme é sobre possessão ou sobre fantasma?!). Isso sem falar no final preguiçoso (pra não usar outro termo...).

 

De qualquer maneira, diverte bem e tem uma das cenas de exorcismo mais fodas do cinema ever! (cabuloso o troço...  :o

 

Nota 3,5/5,0

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 Visto UM LONGO FIM DE SEMANA

 

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  A natureza reclamando vingança contra o homem é um tema comum nos filmes  de horror. Seja de forma mais clara, como no subestimado ORCA: A BALEIA ASSASSINA, ou mais sutil, como no clássico JURASSIC PARK. Mas nunca havia visto isso de forma tão clara quanto neste thriller setentista australiano. No filme, um casal em crise viaja para uma praia deserta como uma ultima tentativa de salvar o seu casamento em crise. Mas desde o início da viagem, Peter (John Hargreaves) se mostra desrespeitoso com o ambiente do qual quer desfrutar, atirando um cigarro acesso pela janela do carro, atropelando um cervo durante a viagem ou atirando garrafas de cerveja no mar após termina-las.

 

  O interessante é que a violência que o casal passa a receber em troca é muito mais psicológica do que física, a começar pelo arrepiante som emitidos pelos Peixes Boi vindo do mar. A medida que o filme avança, o ambiente vai se tornando mais claustrofóbico e ameaçador, o que só deteriora ainda mais a relação do casal. Um filme totalmente focado na atmosfera e na certeza crescente do publico de que o casal dificilmente sobrevivera ao fim de semana. Um thriller psicológico bastante original e que vale a conferida. UM LONGO FIM DE SEMANA é o filme de horror ambientalista por excelência.

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 Visto UM SUSSURRO NAS TREVAS

 

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  Na trama, Albert Wilmarth (Matt Foyer) é um cético acadêmico especializado em folclore americano,, que passa a receber cartas de Henry Akeley (Barry Lynch) um fazendeiro que vive em Vermont, contando-lhe que tem encontrado evidências de que extraterrestres vem rondando a sua fazenda. Wilmarth recebe fotos e gravações de áudio, mas se mantém cético, até que Akeley o convida pra ir a sua fazenda. O que Wilmarth irá descobrir, não apenas o coloca em uma corrida desesperada para salvar a própria vida, mas como também toda a raça humana.

 

  Adaptando do conto homônimo de H.P Lovecraft (que não li), esta produção independente tem a interessante ideia de rodar o filme como uma produção hollywodiana de horror da década de 30. Desde a ótima fotografia em preto e branco até a decupagem, montagem e desenho de som remontam as produções da época. E a proposta funciona muito bem em 99% do tempo. A construção da atmosfera do filme é muito boa, e a tensãoé crescente desde o momento em que o protagonista chega ao pequeno vilarejo até o momento em que descobre a terrível verdade sobre o seu anfitrião. Na maior parte do tempo, a produção consegue driblar o baixo orçamento com recursos eficientes, sempre limitando o ponto de vista do protagonista dos bizarros vilões, deixando que nossa imaginação visualize o quão horríveis são os tais alienígenas. Mas então vem o climax, e todo o baixo orçamento do filme é atirado na nossa cara. O que é uma pena, pois eu estava totalmente imerso na história até então.

 

 Apesar do escorregão final, UM SUSSURRO NAS TREVAS é uma experiência cinematográfica interessante, não só por conseguir transmitir todo aquele horror cósmico presente na obra de Lovecraft, mas também por ser uma experiência relativamente bem sucedida de se reconstituir não só uma época, mas um modo de se fazer cinema.

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Jessabelle
Filme de suspense e mistério bem legal q descaradamente pega carona no nome do engodo “Annabelle”.  Aqui uma jovem (presa numa cadeira de rodas após acidente) volta pra sua casa da infância, onde além de descobrir mais sobre seu passado se vê as voltas com um fantasminha q não deseja sua presença. Noutras, uma cópia descarada de “A Chave Mestra”. Mas uma cópia bem feita, diga-se de passagem. Embora misture muitas coisas, tipo vodu, “found-footage” e assombração de forma superficial, mantém aquele interesse investigativo típico do gênero até seu desfecho bacana. Atuações corretas com destaque especial pra Sarah Snook no papel principal, belíssima fotografia e bom ritmo fazem deste “remake” não oficial um bom entretenimento descompromissado. 8/10
 

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 SOTO só pelo trailer deste remake de UM LONGO FIM DE SEMANA eu consegui ver que é praticamente um frame by frame do original. E realmente, que traduçãozinha sem vergonha essa do remake.

 

 Não vi JESSABELE, mas vi A CHAVE MESTRA. Não acho um filme ruim. É bem competente naquilo que se propõe, e como o SCOFA disse, a reviravolta final é bem coerente com o resto do filme.

 

 Visto JOVENS BRUXAS

 

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   Na trama, Sarah Bailey (Robin Tunney) se muda com o pai e a madrasta para Los Angeles.  Na escola, Sarah faz amizade com três isoladas garotas que se dedicam ao ocultismo, Nancy (Faizuka Balk), Bonnie (Neve Campbell) e Rochelle (Rachel True). Juntas, as quatro descobrem que são capazes de formar um clã de bruxas, que lhe dão incríveis poderes. No começo, as jovens apenas se divertem, mas logo começam a abusar do uso da magia, gerando trágicas consequências.

 

 Lançado no começo de 96, JOVENS BRUXAS parece tentar ser uma mistura de conto clássico de bruxaria, com uma versão dark mistica de AS PATRICINHAS DE BEVERLY HILLS. Infelizmente, a mistura não é nada boa. Não sou um hater de filmes adolescentes de horror noventista, mas as piores características desses filmes estão reunidas aqui, com clichês "high school" mal utilizados, e montagens de cenas que são verdadeiros "mini videoclipes" ao som de musicas de alguma bandinha pop da época, musicas alias, que nada tem a ver com o contexto das cenas em questão.

 

  Pior que a ideia básica do filme de adolescentes revoltadas em disputas egoístas envolvendo bruxaria não é ruim. A mistura de adolescentes e magia poderia ter gerado algo divertido, assustador e pop ao mesmo tempo. Mas não é o caso. JOVENS BRUXAS só parece lembrar que tem este potencial em sua meia hora final, e não aproveita bem tal potencial quando o descobre. Tá ai um filme que não envelheceu nada bem.

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