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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Lembro muito pouco, mas era o auge de Neve Campbell, que estrelava a magnifíca Party of Five na época (e faria Scream nessa overdose, aproveitando o máximo). Pegou carona na carreira dela e por isso fez sucesso, mas qualidade que é bom, realmente...filme adolescente mesmo da categoria bobildo.

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 Visto MAR NEGRO

 

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   Na trama, uma pequena vila de pescadores não percebe que uma estranha e desconhecida contaminação esta transformando os animais marinhos da região em horrendas criaturas. Sem perceber isso, na noite da inauguração do cabaré de Madame Úrsula (Cristian Verardi), grande parte da população da vila consome pescado, o que dá início a uma incontrolável epidemia de zumbis. Ao mesmo tempo, Albino (Waldemarra dos Santos) guarda um poderoso e profano segredo em seu quarto na dispensa de um boteco.

 

  Produção nacional dirigida por Rodrigo Aragão, que mais uma vez acumula as funções de diretor, produtor, roteirista e montador, MAR NEGRO contém todas as características dos dois filmes anteriores de Aragão, o ótimo MANGUE NEGRO e o não tão bom, mas ainda assim divertido A NOITE DO CHUPA CABRA. Estão lá uma comunidade humilde e rústica, com duvidosos conceitos de higiene, que subitamente aterrorizada por um mal sobrenatural. Infelizmente, MAR NEGRO se revela o filme mais fraco de Aragão até aqui.

 

 O filme anterior do diretor capixaba já mostrava alguns problemas de foco, mas nada que comprometesse o conjunto das obras no final das contas. Mas esse seu mais recente projeto simplesmente parece não saber pra onde está indo. O plot de Albino e sua cópia do famoso Nekronomicon, e do homem que surge no encalço do livro, simplesmente não se encaixa do resto do fiapo de trama. MAR NEGRO também parece não saber se é um horror que quer ser levado a sério ou se quer ser uma galhofa. Quando tenta ser mais dramático, o filme é desastroso. Seus melhores momentos são justamente aqueles que se assume como galhofa total, rendendo a ótima sequência em que o travesti Madame Úrsula tem um surto e se apossa de uma metralhadora giratória.

 

  Aragão também tem que largar a mesa de montagem. Ele simplesmente não consegue dar ritmo ao filme, fazendo o publico se perder durante as várias sequências paralelas da obra.

 

  Em um ano até bem sortido de produções do gênero, achei MAR NEGRO o mais fraco deles. Gostei bem mais de ISOLADOS e QUANDO EU ERA VIVO. Recomendo uma conferida nesses dois, mas MAR NEGRO não leva a minha recomendação.

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Assim na Terra como no Inferno

Mockumentary de ação e terror acima da média, esta versão em primeira pessoa, mais adulta e hardcore de “Goonies”, com um pezinho claustrofóbico do ótimo “La Cueva”. Aqui temos uma galerinha q parece saída de “Scooby-Doo” ao desvendar enigmas e mistérios, q vai atrás da tal Pedra Filosofal (sim, aquela de “Harry Potter” ) nos cafundós das catacumbas de Paris, no melhor estilo “Tomb Raider”. Tenso, ágil e sem perda de pique, o filme tem td pra ser um samba-do-crioulo-doido, mas prende a atenção do inicio ao fim. Quiçá o único inconveniente desta fita seja q não explora bem seus recursos narrativos, tem momentos inverossímeis e piegas, e deixa mtas pontas soltas. Ainda assim é bem divertida e dá pra passar o tempo. O diretor é carimbado no “found footage”, são dele  “The Poughkeesie Tapes”, “Demonio” e “Quarentine”,  e aqui aprimora a câmera na mão. 8,5/10

 

 

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Vi também As Above, So Below, Soto e estava com altíssimas expectativas porque o trailer foi passado exaustivamente e achei muito interessante.

Eu concordo em geral com o que disse (adorei a comparação com Os Gonnies, hahahah). O filme tem um potencial muito grande e poderia ser muito melhor do que é, mas é bom sim. A busca pela pedra filosofal soa ridícula, mas o filme é bem tenso e o terço final (antes da conclusão estúpida) tem algumas partes sensacionais, o que o eleva para acima da média.

O problema é que os personagens são fraquíssimos, não envolvem o espectador (embora pareçam achar, curiosamente, que estão envolvendo) e há cenas onde parecem ocorrer simultaneamente uma mistura estranha ambígua de timing ruim, situações bobas e filmagens supertensas e curiosas.

 

Spoiler:

 

O beijo no final, onde o rapaz acorda só pro casalzinho permanecer vivo, quase põe tudo a perder, é retardado. Mas tive que ponderar porque a ideia do inferno ser o reflexo do mundo real é muito boa, embora o filme se desenvolva de forma confusa demais para uma exploração inteligente dessa característica.

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Spoiler:

 

O beijo no final, onde o rapaz acorda só pro casalzinho permanecer vivo, quase põe tudo a perder, é retardado. Mas tive que ponderar porque a ideia do inferno ser o reflexo do mundo real é muito boa, embora o filme se desenvolva de forma confusa demais para uma exploração inteligente dessa característica.

 

Spoiler:

a metafora das buscas e decifracoes dos enigmas achei legal... mas deixou coisas no ar...tipo, o q eram aquelas minas do canto gregoriano nos tuneis?? e o Homem Toupeira, qual estoria e q fim levou?

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Spoiler de As Above, So Below

 

 

 

 

 

 

Não sei, fiquei perdido com muitas coisas, o homem toupeira simplesmente desapareceu do filme. A mulher que comanda o canto parece aquela que sai na rua quando eles encontram Papillon pela primeira vez e a que aparece para o negro que cai no poço. Era a mesma?

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Spoiler de As Above, So Below

 

 

 

 

 

 

Não sei, fiquei perdido com muitas coisas, o homem toupeira simplesmente desapareceu do filme. A mulher que comanda o canto parece aquela que sai na rua quando eles encontram Papillon pela primeira vez e a que aparece para o negro que cai no poço. Era a mesma?

 

Spoiller

 

Sim, era a mesma mina... mas e ai? qual a estoria dela ou qual era a dela?? isso ficou sem explicacao..

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Starry Eyes 

 

Thriller de suspense psicológico bacana, algo como “Mulholland Drive” encontra “Bebê de Rosemary”. Aspirante a atriz vê oportunidade de ganhar o estrelato de Hollywood, mas logo repara q isso vai literalmente custar sua alma. Longe de criticar o star system e a sociedade, o filme se beneficia mesmo de mostrar a degradação pessoal (física e psicológica) no melhor estilo Cronneberg, tipo “A Mosca” e até o recente “Contracted”. O filme demora pra engrenar mas qdo o faz é com gosto, mto gore e escatologia, onde  quem carrega a produção nas costas é a ótima Alex Essoe, no papel principal. Pruma produção de orçamento merreca tai uma bela pedida. 8,5/10

 

 

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 Visto WOLF CREEK:

 

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 Há muito tempo estava querendo ver este brutal thriller australiano de horror, mas ainda não havia pintado a oportunidade. O filme constrói com calma a sua tensão, dedicando um terço da narrativa aa fazer o publico criar empatia com o trio de mochileiros, antes que eles cruzem o caminho do psicopata Mick Taylor (John Jarratt). Nesse meio tempo, o trio já é oprimido não só pela rude população local, mas pelo próprio ambiente inóspito do deserto australiano, e todas as lendas que o cercam. Quando Taylor enfim dá as caras, o crescendo de tensão continua, pois sabemos que há algo de errado por trás de toda aquela "simpatia caipira".. O filme joga bem com os clichês do gênero para surpreender o público, ao mesmo tempo em que consegue chocar com o sadismo de Mick contra as suas vítimas.

 

 WOLF CREEK está longe de ser OP ou algo perto disso, mas com certeza vale a conferida para os fãs do gênero por sua trama simples, mas eficaz.

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Spoiler:

 

 

Não tem. O filme ignora completamente com a desculpa "é o inferno, releva, pô". hahaha.

 

 

SPOILLER

 

A cena em si que faz alusão a isto abaixo que anexarei foi o que mais me agradou, porém o pecado do cara não o devia ter levado a isto, pois este castigo é destinado aos assassinos de aluguel e/ou seus mandantes, o que não foi o caso do Papillon, pois aparentemente seu pecado de ter provocado a morte do carinha no carro foi involuntário .No livro quem se fode deste jeito é o Papa Bonifácio e isto, lá de longe, lembra o apelido do carinha do "As Above, So Below", tipo, ele pixa "Papi" (abreviatura de Papillon e tradução de Papa em italiano).

 

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 Pode deixar que já pus na lista, SOTO. ;)

 

. Visto OUIJA

 

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   Thriller de horror de baixo orçamento bem fraquinho, que gira em torno do famoso tabuleiro que dá título ao filme, jogo muito semelhante ao jogo do copo. O filme tem a carismática Olivia Cooke, em alta dentro do gênero, vide as suas participações na série BATES MOTEL e no filme A MARCA DO MEDO, mas não é o bastante pra salvar o filme da mediocridade, já que a atriz nada pode fazer com a personagem que lhe é dada. Os personagens são bem rasos, e não possuem lá muito carisma. O filme não é visceral em violência, e nem tem um suspense digno de nota.

 

  OUIJA não chega a ser um desastre completo, mas pra bom também não serve. Me parece ser um filme que se leva a sério demais, sem ter escopo para tal. A mitologia que gira em torno do tabuleiro poderia gerar um excelente filme de horror e suspense. Mas infelizmente, não foi dessa vez.. Uma pena.

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 Visto O INOMINÁVEL II: O RETORNO

 

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  Adaptação noventista do conto "A Declaração de Randolph Carter" de H.P Lovecraft, esta produção B pega apenas os personagens e os conceitos básicos do material base para fazer um filme de monstro basicão, onde a curiosidade científica de Randolph Carter (Mark Kinsey Stephenson) acaba libertando sobre o campus onde estuda um demônio sanguinário. Até tem alguns bons momentos de suspense, e a maquiagem do monstro é muito bem feita, mas no geral é uma produção bem tosca, mas de tão tosca chega a ser divertido. Tem umas cenas de perseguição bem interessante, e uma atriz delicinha que passa praticamente metade do filme nua agarrada no protagonista.

 

  O filme está longe de captar o espirito da obra do Lovecraft, como fazem os filmes do Stuart Gordon, por exemplo. O roteiro também tem mais buracos do que um queijo suíço, mas sei lá por que gostei da atmosfera mega B criada pelo filme. Ele se assume como tal. Alias, essa é uma sequência, mas não me senti perdido na história, então nem faço questão de ver o primeiro filme. A título de curiosidade, o filme conta com a participação de John Rhys Davies, mais conhecido por sua participação em O SENHOR DOS ANÉIS como o anão Gimli.

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 O pessoal tava discutindo bastante o filme, e resolvi conferir ASSIM NA TERRA COMO NO INFERNO

 

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   Na trama, Scarlett (Perdita Weeks) é uma arqueóloga obcecada em encontrar a lendária Pedra Filosofal. Junto com seu cameraman Bemji (Edwin Hodge) ela segue pistas que indicam que a pedra estaria escondida nas catacumbas de Paris. Com a relutante ajuda de um antigo colega, George (Ben Feldman) e mais um grupo de exploradores das catacumbas, Scarlett lidera uma expedição através da chamada "Cidade dos Mortos", mas vai descobrir que as catacumbas guardam segredos que obrigam aqueles que se aventuram a ir fundo demais a confrontar seus demônios interiores.

 

  Como o SOTO disse, ASSIM NA TERRA COMO NO INFERNO é um found footage competente em sua proposta de ser uma espécie de Tomb Raider e Código Da Vinci do horror. O filme mantém um bom ritmo frenético, embora a decupagem um pouco descuidada me faz lembrar por que não gosto muito de found footage. O roteiro tem idéias interessantes, e a execução até que dá pro gasto também. Algumas coisas que o SOTO e o SCOTFIELD apontaram em seu pequeno debate devidamente alertado como SPOILER são provavelmente furos de roteiro mesmo, mas não sei se em uma segunda visita tais detalhes não poderiam ser compreendidos (não que eu pretenda fazer uma 2ª visita) já que se o filme tem um mérito é escapar da armadilha de ser didático em excesso. Ele deixa o publico pensar. Gostei do filme, e diferente do SCOFA, gostei do final também. Vale a conferida..

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Questão levantou uma questão :P interessante. Como saber se algo é furo do roteiro ou abertura para evitar didatismos?

Pessoalmente uso muito o conjunto dos elementos para supor. Se o diretor constrói seu filme com vasta complexidade (ou em trabalhos anteriores demonstrou capacidade de lidar com isto) e determinado objeto não tem explicação pra mim, imagino que não compreendi ou me fugiu algo, mas quando todo o filme parece ter falhas, há irregularidades que possam suscitar dúvidas ou não conheço bem o diretor, tendo a achar que são furos mesmo.

No caso de As Above, So Below, o filme é irregular demais na história para supor e não conheço a direção, muito embora pareça haver subtextos. Há buracos e o roteiro é confuso, ele tem dificuldades na construção dos personagens (a emoção que demonstram raramente se reflete no espectador, parece haver uma desconexão). 

Prefiro achar que há ótimos momentos de tensão alternados com algumas bobagens. O filme vale sim a conferida também para mim.

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 Visto FANATISMO MACABRO

 

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   Na trama, Patricia (Stefanie Powers) chega a Inglaterra acompanhada de seu noivo, Alan (Maurice Kaufmann). Patricia decide fazer uma visita a mãe de seu noivo anterior, morto em um acidente de carro, para prestar condolências a velha senhora com quem vem trocando cartas nos últimos meses. Mas a jovem não esperava que a Sra. Trefoile (Tallulah Bankhead) fosse uma demente religiosa, que ao descobrir que Patricia não é "pura" como ela pensava, decide aprisionar a ex futura nora (que em sua cabeça é nora desde o noivado) para poder purificar o seu espírito, e depois envia-la para o seu filho no céu.

 

 Thriller sessentista produzido pela Hammer, pega descaradamente carona no sucesso de O QUE TERÁ ACONTECIDO A BABY JANE? ao usar como vilã uma velha senhora que foi uma grande atriz dos palcos no passado, mas que agora esta esquecida. Não que FANATISMO MACABRO não tenha personalidade, pois o foco do filme é bem diferente do clássico de Robert Aldrich, mas a influência é inegável. Gosto da forma como o filme vai crescendo, já que no começo o fanatismo religioso da Sra. Trefoile é apenas um incômodo e gera situações divertidas, transformando o filme quase numa comédia de humor negro. Mas o que parecia apenas excentricidade de uma velhinha ganha contornos ameaçadores, e é curioso como a velha senhora fala de conceito de bem e mal para a jovem heroína, segurando uma bíblia em uma mão, e uma pistola na outra.

 

  No geral, é um thriller que vale a conferida. É um pouquinho mais longo do que deveria, mas um suspense que sabe não se levar a sério demais, sem com isso quebrar o suspense, e conta com uma atuação poderosa de Tallulah Bankhead como a mãe fanática.

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 Pode deixar que já pus na lista, SOTO. ;)

 

. Visto OUIJA

 

 

   Thriller de horror de baixo orçamento bem fraquinho, que gira em torno do famoso tabuleiro que dá título ao filme, jogo muito semelhante ao jogo do copo. O filme tem a carismática Olivia Cooke, em alta dentro do gênero, vide as suas participações na série BATES MOTEL e no filme A MARCA DO MEDO, mas não é o bastante pra salvar o filme da mediocridade, já que a atriz nada pode fazer com a personagem que lhe é dada. Os personagens são bem rasos, e não possuem lá muito carisma. O filme não é visceral em violência, e nem tem um suspense digno de nota.

 

  OUIJA não chega a ser um desastre completo, mas pra bom também não serve. Me parece ser um filme que se leva a sério demais, sem ter escopo para tal. A mitologia que gira em torno do tabuleiro poderia gerar um excelente filme de horror e suspense. Mas infelizmente, não foi dessa vez.. Uma pena.

 

resumindo...o tão aguardado "Ouija" nao passa de filme de Supercine..

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Questão levantou uma questão :P interessante. Como saber se algo é furo do roteiro ou abertura para evitar didatismos?

Pessoalmente uso muito o conjunto dos elementos para supor. Se o diretor constrói seu filme com vasta complexidade (ou em trabalhos anteriores demonstrou capacidade de lidar com isto) e determinado objeto não tem explicação pra mim, imagino que não compreendi ou me fugiu algo, mas quando todo o filme parece ter falhas, há irregularidades que possam suscitar dúvidas ou não conheço bem o diretor, tendo a achar que são furos mesmo.

No caso de As Above, So Below, o filme é irregular demais na história para supor e não conheço a direção, muito embora pareça haver subtextos. Há buracos e o roteiro é confuso, ele tem dificuldades na construção dos personagens (a emoção que demonstram raramente se reflete no espectador, parece haver uma desconexão). 

Prefiro achar que há ótimos momentos de tensão alternados com algumas bobagens. O filme vale sim a conferida também para mim.

 

fico pensando se o diretor nao queria fazer uma versão (a sua maneira) da "Divina Comédia"...versão found-footage, claro.

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 Visto INSTINTO DE VINGANÇA

 

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   Na trama, Terry Bernard (Josh Lucas) está se recuperando de um transplante de coração. As coisas parecem estar indo bem para Terry, já que a doença genética que sua pequena filha Angela (Beatrice Miller) parece estabilizada. Certo dia, ao fazer um check-up, o coração de Terry dispara, e ele sofre de uma série de visões, quando um paramédico passa por ele. Logo, Terry descobre que o seu novo coração veio de um homem assassinado, e o órgão parece ter vontade própria, o que pode enlouquecer ou até matar Terry, caso ele não encontre os culpados pela morte de seu doador.

 

  Vagamente baseado no conto "O Coração Delator" de Edgar Allan Poe, INSTINTO DE VINGANÇA, mostra-se um thriller competente com um bom elenco, que consegue prender a atenção do publico em seus noventa minutos de duração. Josh Lucas está muito bem a frente do elenco, conseguindo passar toda a carga dramática de seu atormentado protagonista, fazendo de Terry alguém por quem realmente torcemos, embora o personagem pareça o tempo todo se encaminhar para uma tragédia iminente. Temos também um bom elenco de apoio, com Lena Headley no papel da geneticista de Angela, que acaba se tornando interesse amoroso de Terry, e Brian Cox vivendo o amargurado detetive que investiga o assassinato do doador de Terry.

 

 Entretanto, a produção poderia ser melhor do que é, já que sofre de uma leve crise de identidade. Se em alguns momentos, estamos diante de um típico filme de vingança, com Terry assumindo plenamente a tarefa de matar os assassinos de seu doador (embora os primeiros crimes surgem quase acidentais), em outros o filme parece beber mais da fonte que deu origem a sua história, com conflitos Poenianos clássicos como o medo quase paranoico de ser pego, e uma espécie de obsessão amorosa por uma mulher já morta. Mas o roteiro nunca se fixa em uma vertente só, vindo dai a tal crise de identidade.

 

 Mas apesar disso, INSTINTO DE VINGANÇA tem um 3º ato bem legal, com um climax tenso, e um desfecho que parece que vai cair no brega, mas deixa um final em aberto bem bacana. EM resumo, acho que vale a conferida. Um filme de "Supercine" acima da média.

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These Final Hours

Thriller apocaliptico este sfy-fy independente australiano q pesa mais o drama. Algo como "Armageddon" ou "Impacto Profundo" de baixo orçamento, tocado como "The Day After" e sem o Willis ou Cruise pra salvar a pátria no final. Aqui temos os efeitos seguintes da queda dum asteroide na Terra, focando as últimas hrs da jornada dum cara atrás apenas de redenção, antes q a chuva radiativa chegue e termine o serviço no nosso planeta. A premissa é bem legal, mas o diretor se esmera mais no estilo q no roteiro, por sinal cheio de furos. Os atores estao ok, principalmente o personagem principal, e os efeitos especiais tb dão pro gasto. Não é nehuma obra prima, mas merece sim uma espiada pois levanta a questao: o q fariamos nas últimas horas de vida? 8/10

 

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 Visto OS DOBERMANS ATACAM

 

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  Na trama, Chuck Brenner (James Brolin) é um homem que vai a uma loja de departamentos comprar uma boneca para a sua filha, que esta prestes a se mudar com a mãe para o Novo México. Entretanto, Chuck acaba sendo assaltado no banheiro, e é deixado desacordado em um box. A loja é fechada, e vários cachorros treinados para matar são soltos no local para vigiar o estabelecimento durante a noite. Agora, caçado pelos cachorros, Chuck precisa encontrar uma forma de sobreviver para tentar cumprir a promessa que fez a filha de se despedir.

 

  Thriller setentista simples, mas bastante eficaz em sua proposta. O roteiro do diretor Frank De Felitta é bastante competente em fazer o público ter empatia com os personagens principais. O protagonista vivido por James Brolin, mais lembrado por protagonizar a versão original de HORROR EM AMITYVILLE faz de Chuck um personagem crível e de fácil identificação. Um sujeito comum, que deu o azar danado de estar no lugar errado e na hora errada, vendo-se perseguido por cães assassinos.

 

  O restante do elenco também consegue manter essa humanidade. Elaine (Susan Clark) a ex mulher de Chuck é retratada como uma pessoa ainda sentida com as ações passadas do ex marido, mas não é transformada em uma megera, pois ainda se preocupa com o pai de sua filha. Da mesma forma, o noivo de Elaine, David (Earl Holliman) é mostrado como sendo um cara legal, que sabe que para o seu casamento ser totalmente bem sucedido, não basta apenas ter o amor de sua esposa, mas também da filha dela, a pequena Carrie (Tammy Harrington). Por isso é interessante que parta de David a iniciativa de procurar Chuck quando ele não aparece no aeroporto.

 

  De Felitta sabe manter bem o suspense dentro da loja de departamentos. Uma sequência que merece destaque é a que mostra Chuck saindo do banheiro ainda tonto, e desmaiando de novo no chão. O barulho chama a atenção de um dos cachorros, que corre latindo furiosamente em direção ao local onde o protagonista está. Com esta simples situação, o diretor consegue nos deixar na ponta da cadeira, á medida em que o cachorro se aproxima e Chuck se levanta com dificuldade.

 

  No geral, OS DOBERMANS ATACAM (embora não sejam apenas Dobermans :D ) é um bom suspense. Simples, e que não tenta se estender por mais tempo que sua simples premissa oferece. Bem melhor do que filmes semelhantes e mais famosos como o oitentista CUJO: O CÃO ASSASSINO. Vale a conferida. 

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 Hehehe. De fato SCOFA, o título brasileiro ficou bem bizarro, até por que não são apenas dobermans. Mas não ia ficar legal se traduzissem literalmente, pois já tem um vinte filmes com o título de "preso" ou "encurralado", que é como ficaria "Trapped". Quanto a HORROR EM AMITYVILLE também acho bem fraquinho. Um dos poucos casos em que o remake superou o original, e olha que o remake também não é bom.

 

Visto JOGOS INFANTIS

 

 

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   Na trama, Daniel (Juan Diego Botto) e Laura (Barbara Lennie) são um casal de professores tentando engravidar. Certo dia, Daniel recebe a visita de Mario (Marc Rodriguez) um amigo de infância, parecendo perturbado. Na mesma noite, Mario se suicida na frente da filha de seis anos Julia (Magica Perez). Daniel e Clara acabam se oferendo pra ficarem com a guarda temporária da menina, até que um parente a reclame. Mas a presença da criança, juntamente com seu estranho comportamento, vão desenterrar antigos e perigosos traumas de Daniel.

 

  JOGOS INFANTIS trata-se de um otimo thriller psicológico espanhol. Lembrando muito o clássico dos anos 60 OS INOCENTES, o filme, ao longo da projeção, deixa o publico na duvida se realmente há algo de maligno em Julia, ou se apenas estamos vendo a garota sob a ótica de uma mente confusa e assustada. Julia não é a clássica criança assassina de filmes como as de A INOCENTE FACE DO TERROR ou O ANJO MALVADO. Ela aterroriza Daniel simplesmente com um olhar enviesado ou palavras que poderiam ser ditas por qualquer criança, mas que tem um impacto perturbador aos ouvidos do professor.

 

 Além de acompanharmos Daniel no presente, paralelamente nos é contado os dias de Infância de Daniel e Mario, e as verdadeiras circunstâncias que cercaram a morte de Clara (Cristina Azofra), irmã mais nova de Mario, que morreu quando tinha a mesma idade de Julia. A montagem consegue equilibrar muito bem as duas linhas temporais narrativas, sem chamar atenção demais para si mesma. O 3º ato, onde as duas linhas narrativas tem um "encontro temático" é lindo de se ver.

 

  O elenco esta muito bem. O casal protagonista tem química de cena, conseguindo a torcida do publico. Juan Diego Botto segura muito bem a transição de Daniel do simpático professor visto nos primeiros minutos do filme para um homem que pouco a pouco começa a ser dominado por seus medos e culpas, que parecem querer encaminha-lo a loucura. Barbara Lennie dá o tom certo para Laura como uma mulher que enfim tem o seu instinto materno saciado, uma mãe natural que agora tenta conciliar a nova situação com o seu casamento. E a pequena Mágica Perez é muito bem dirigida, fazendo de Julia uma criança misteriosa, mas ao mesmo tempo graciosa, o que planta no publico aquela duvida que citei no começo do texto.

 

 JOGOS INFANTIS entretanto cai em uma besteira ou outra, como os pesadelos de Daniel, que são óbvios e uma manobra um pouco preguiçosa de mostrar a queda mental do personagem. Mas isso é apenas um pecadilho em um suspense super eficiente sobre loucura e maldade humana. Tem a minha recomendação.

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