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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Hangar 10

Depois de "Skinwalker Ranch" e do razoável "Alien Abduction" eis mais um found-footage q se vale da temática scy-fy et-ovni-abdução pra meter medo. E lamentavelmente não será esta produção de orçamento merreca q deve conseguir isto. Na boa, o enredo ta mais pruma tentativa frustrada de ser "Contatos Imediatos do 3º Grau" em primeira pessoa. Aqui um trio de jovens se aventura numa floresta com fama de ter mtos avistamentos ufológicos e se deparam com uma realidade bem mais assustadora. A começar pelo fato de não acrescentar nada de novo, o trio de atores é mto ruim e não convence nem a velhinha de Taubaté, medo q é bom não tem, câmera epilética e gritaria desnecessária fazem desta tentativa um gde fiasco. O único q quiçá se salve é algum efeito especial isolado bacana... mas não salvam a produção como todo. Tem filmes melhores. Fuja deste aqui. 3/10

 

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 Não acho que entregue spoiler. Afinal, o filme deixa bem claro desde os seus primeiros minutos que o suspense da trama vai girar em torno de uma criança. Só depois de assistir o filme é que a pessoa percebe o significado maior que a tradução tem dentro da história.

 

 Visto O INOMINÁVEL

 

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  Já que tinha assistido a sequência na semana passada, resolvi ver o primeiro filme esta semana. Assim como a sua continuação, este O INOMINÁVEL é um bzão divertido, que plenamente consciente de sua tosqueira, não se leva muito a sério, o que gera uma experiência minimamente divertida. Lançado no fim dos anos 80, o filme ainda traz elementos da então decadente febre slasher, botando um grupo de adolescentes cheios de hormônios na mira da criatura do título. O que traz alguma diversão também é a dupla formada por Randolph Carter (Mark Kinsey Stephenson) e Howard Damon (Charles Klausmeyer) que ecoa uma espécie de dinâmica Sherlock Holmes e Dr. Watson. Enfim, é um filme ruim, trash, mal escrito e decupado, mas que pelo menos parece ter consciência disso. Mas eu não recomendo.

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[REC] 4

Quarta entrega da franquia de terror espanhola q, deixando o “found footage” de  lado, se limita a ser mais um “Resident Evil” da vida. Noutras, um filme de ação genérico. Aqui temos a ação deslocada do prédio original prum barco, onde em tese se encontram os sobreviventes dos filmes anteriores (inclusive uma do 3º) em quarentena, onde uns dotô buscam a cura pra praga zumbi. Claro q vai dar merda. Tecnicamente bem feito, a película se empenha em unir o resto da franquia (embora ignore o segundo, principalmente a explicação “demoníaca”), mas erra ao colocar personagens demais q ofuscam até a heroína oficial da franquia, Alice..ops..Angela Vidal. Sem suspense nem terror, entope-se de ação desenfreada até um desfecho borocoxô, do qual só interessa de fato a nova explicação sobre o tal vírus zumbi. Fraco como terror mas divertido como filme de ação, não honra a franquia q lhe deu origem. Podia ter vingado muito mais. Mas é superior ao indigesto terceiro filme. 7/10

 

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Visto WOLF CREEK 2

 

 

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   Sequência do filme de 2005, não é necessário ter assistido o filme original para curtir este daqui. Mais uma vez, temos mochileiros que decidem viajar pelos desertos australianos, e acabam se tornando alvo do cruel psicopata (John Jarratt). Pra quem viu o filme anterior, esta continuação não apresenta muitas novidades em relação a narrativa, a não ser a regra de 90% das sequências de filmes de terror, ou seja, mortes mais numerosas e elaboradas. Greg McLean, que retorna a cadeira do diretor, conduz muito bem as sequências de suspense e ação, enquanto Jarratt dá a Mick um sadismo horripilante, e ao mesmo tempo carismático, tornando o seu personagem o maior vilão do cinema australiano. A fotografia também é muito foda, aproveitando bem o terreno inóspito do deserto australiano, ao mesmo tempo em que dá ao esconderijo de Mick uma ambientação de pesadelo. É um ótimo filme, bem dirigido e atuado. O problema é que não há nenhuma espécie de esforço de acrescentar algo a mais daquilo que já havia sido visto no primeiro filme da série. Inclusive, e aqui há SPOILER, pare de ler agora se não quiser saber...

 

 

 

 BEM, eu avisei. O filme começa  e termina exatamente da mesma forma que o filme anterior. A unica coisa nova é que conhecemos um pouco das motivações de Mick, mas isso era algo dispensável pra mim. Mas vale a pena assistir ao filme sim. É um suspense  de qualidade, com tensão e ação.

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The Taking of Deborah Logan 

Falso documentário acima da média q se destaca por apresentar as coisas de forma diferente, no caso, sob o verniz duma doença real e autêntica. Enredo? Trio documenta a batalha duma velha senhora contra o Alzheimer, mas eis q a véia começa a apresentar sintomas mais sinistros q vão além da doença. O aterrador é q a primeira metade parece mesmo saída dum “Globo Repórter”, mostrando o quão aterrador é o Alzheimer não só pro paciente como tb praqueles q o cercam. Mas a medida q são inseridos elementos sobrenaturais a trama fica mais complexa, desnorteando o espectador, q não sabe se td é fruto da doença ou dum mix slasher/mitologia pagã/fantasmas. Isso torna a película num thriller de suspense da metade ao final, embora as vezes arrastado e com desfecho marromenos. Jill Larson esta soberbamente assustadora no papel titulo desta produção de baixo orçamento q nos presenteia ainda com uma das cenas mais perturbadoras e grotescas do ano. Vale a visita esta pelicula q teria rendido bem mais se não fosse feito em primeira pessoa. 8,5/10

 

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Já viram o tal de Piranha 3DD?

 

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Estava passando no Megapix, fui dar uma olhada e Meu Deus... CRUZES!  :wacko:

 

O primeiro Piranha 3D (que muita gente gosta, mas eu não), já achei bem fraco, mas esse segundo... Por favor. Que ABOMINAÇÃO é aquela?! E olha que eu curto filme de terror com humor/filme B/filmes ruins/filmes toscos, mas até pro meu gosto aquilo ali tá ruim demais.

 

Me pareceu aquelas paródias ridículas do Jason Friedberg e Aaron Seltzer, como Deu a Louca em Hollywood, Uma Comédia Nada Romântica ou Espartalhões. Até achei que foi os dois que dirigiram, mas chequei e vi que não.

 

Então, proíbão esse John Gulager  de dirigir outro filme, porque já basta um Jason Friedberg e Aaron Seltzer, pra fazer esse festival de filme ruim, não me venham com outro agora. 

 

Só vi a parte final e já me bastou pra nunca mais passar sequer perto desse filme...

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 Visto THE NANNY

 

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  Na trama, Joey Fane (William Dix), um menino de dez anos, volta para casa após passar dois anos internado em uma instituição psiquiátrica. Entretanto, o garoto continua se mostrando arredio e extremamente paranoico em relação a babá (Bette Davis), pois acredita firmemente que ela foi a responsável pela morte de sua irmã mais nova, e que agora planeja matá-lo. Mas será que a babá, que está com a família desde que a mãe de Joey, a frágil Virgie (Wendy Craig) era um bebê é de fato uma assassina, ou tudo não passa de fantasia vinda da mente perturbada do menino?

 

  Excelente este thriller sessentista produzido pela Hammer, que no Brasil recebeu a tradução pavorosa de "Nas Garras do Ódio", THE NANNY conta com uma excelente direção do diretor Seth Holt, que já havia dirigido para a Hammer o excelente UM GRITO DE PAVOR. Durante o filme todo ficamos na dúvida se a babá é uma assassina fria, ou se o moleque é que é um perturbado homicida (por que no minimo perturbado ele é). Diferente de seu trabalho em clássicos como O QUE TERÁ ACONTECIDO A BABY JANE, a grande Bette Davis interpreta a personagem título de forma absolutamente sutil, e a câmera de Holt sabe captar essas sutilezas. A verdade é que seja qual for a resposta para a pergunta que o filme levanta, ela é mais complexa do que pode parecer inicialmente. Um excelente thriller, que só não é perfeito pela presença de alguns personagens dispensáveis, como a vizinha pré adolescente vivida por Pamela Franklin, que pode ser considerada uma precursora das Scream queens por estar presente em clássicos do gênero como OS INOCENTES, e A CASA DA NOITE ETERNA.

 

  No geral, vale a pena conferir THE NANNY. Um excelente suspense, onde a pressão psicológica é crescente, e com uma bela atuação de Bette Davis. Vale a conferida.

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Where the Devils Hide

Bacana este thriller de suspense q parece amálgama de “A Vila” com “A Testemunha”. Comunidade amish xiita é acometida por uma série de assassinatos supostamente ligados a uma antiga profecia q fala do iminente nascimento do “Demo”. Apesar de algumas inconsistências na atitude dos personagens, as atuações do elenco sustentam a fita, em especial o quinteto de deliciosas periguetes crentes. Isso consegue manter o interesse. O filme joga em vários frontes, desde o slasher convencional até o thriller investigativo, deixando sempre a indagação: seria verdade a profecia ou é td obra dum pedófilo fdp? Aliás, o desfecho é o melhor disparado desta produção, com uma reviravolta tão hilária qto surpreendente. Vale uma bizoiada descompromissada. 8/10

 

 

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 Visto BIG DRIVER

 

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   Na trama, Tess Thorne (Maria Bello) é uma escritora de livros de mistério, que ao dirigir por um trecho deserto da estrada, acaba furando o pneu do seu carro. Um homem enorme dirigindo uma caminhonete, para oferecendo ajuda. Mas na verdade ele é um estuprador que espanca e estupra Tess repetidas vezes, a deixando para morrer em um dreno de esgoto, juntamente com o cadáver de outras mulheres. Entretanto, Tess sobrevive e consegue escapar. Agora, ela está decidida a encontrar o seu estuprador e vingar-se pelo horror que foi obrigada a passar.

 

   Baseada em uma novela de Stephen King (que não li), BIG DRIVER pertence ao subgênero do horror "Rape and Revenge", do qual fazem parte filmes famosos do gênero como ANIVERSÁRIO MACABRO e A VINGANÇA DE JENNIFER. Esta produção estrelada pela carismática Maria Bello diferencia-se por não ser tão brutal quanto os seus pares, e por dar a trama um caráter investigativo, já que para poder se vingar, primeiro Tess tem que descobrir quem é o homem que a violou, o tal "Big Driver" do título.

 

  O filme é competente em explorar toda a confusão mental de Tess após sobreviver a traumática experiência. O medo, a culpa e a vergonha, sentimentos comuns em vítimas que passaram por esse crime surgem de alguma forma na conturbada mente de Tess, enquanto ela faz o seu caminho de volta pra casa. Maria Bello está de parabéns por conferir grande carisma a protagonista, retratando Tess como uma mulher forte e inteligente, mas que não vira simplesmente uma maquina automática de vingança após a experiência que passou, questionando algumas de suas ações.

 

  Bastante enxuto em seus 85 minutos, BIG DRIVER é um bom filme. Não é memorável, mas vale a conferida. É direto e redondo, e tem uma boa atuação da Maria Bello. Vale a conferida. 

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 Visto A CASA COM JANELAS SORRIDENTES

 

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  Na trama, Stefano (Lino Capolicchio) é um restaurador que viaja para um pequeno vilarejo para restaurar uma pintura de São Sebastião sendo torturado, feito por um pintor considerado genial, mas de passado sombrio. Entretanto, a medida em que vai se aprofundando na história do pintor, Stefano torna-se obcecado em resolver o mistério de uma série de desaparecimentos que ocorreram nos últimos meses de vida do artista. Paralelamente, o restaurador começa um caso amoroso com Francesca (Francesca Marciano) uma professora da região.

 

  Este thriller italiano setentista começa muito bem, com seus perturbadores créditos de abertura, onde vemos um homem indefeso pendurado pelos pulsos, enquanto é constantemente esfaqueado por figuras misteriosas, e ouvimos em Off a voz do pintor cuja obra faz a história girar falando de suas "cores" e do preço que paga para obtê-las. Parece que estamos diante de um thriller bastante visceral, mas infelizmente esta proposta estética apresentada na abertura fica só na promessa, e A CASA COM JANELAS SORRIDENTES, acaba se revelando um suspense bastante arrastado, com personagens chatos e pouco carismáticos. 

 

  A relação entre Stefano e Francesca, que começa como mera atração sexual súbita e inexplicavelmente evolui para um tipo de relação que dá a entender que os dois tem uma relação duradoura. A paixão avassaladora entre os dois personagens simplesmente não convence, e como o filme investe muito nisso, torna a história bastante artificial. O mesmo pode ser dito sobre a investigação obsessiva do restaurador.  As reviravoltas, quando não são previsíveis, soam bastante forçadas, como aquela que fecha o filme. Não é a situação em si, mas o jeito como foi apresentada. Numa época em que cineastas como Dario Argento e Lucio Fulci pintavam a tela de vermelho, investindo pesadamente no gore, foi até interessante essa tentativa do diretor Pupi Avati de fazer uma trama mais focada na atmosfera e menos no gore. Mas infelizmente ficou só na intenção. Não recomendo o filme. Arrastado e chato. 

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Tusk

Bizarrice insana este terror de baixo orçamento do Kevin Smith, com tintas de "Louca Obsessão" e "Centopéia Humana". Aqui temos um radialista q vai entrevistar um véio maluco nos cafundós canadenses, mas termina prisioneiro pelo tal, q tem planos de convertê-lo numa morsa-humana!?!? Sim, no Leôncio do Pica-Pau!!!??? A despeito deste enredo maluco, o filme consegue ser bem agoniante, perturbador e tenso até a metade do calvário do Justin Long, mas incrivelmente depois td desanda, vira uma zona com humor surreal fora de lugar e bem nada a ver, jogando td clima construido pro espaço. Pena. Se era essa mesma a intenção foi bola fora, a meu ver. De resto, do elenco competente destoa de longe o maniaco construido a perfeição pelo Michael Parks, e claro um Jonnhy Deep não creditado q ninguem vai adivinhar onde está. 6/10

 

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 Visto JUG FACE

 

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   Na trama, Ada (Lauren Ashley Carter) é uma adolescente que vive em uma isolada comunidade religiosa, que faz sacrifícios humanos para "O Poço" por acreditarem em seus poderes curativos. Quando Ada descobre que "O Poço" a escolheu como o próximo sacrifício, ela tenta evitar o seu destino, com a ajuda de Dawai (Sean Bridges) que atua como o mensageiro do "Poço" ao moldar em barro as cabeças daqueles que devem ser sacrificados. Mas ignorando a misteriosa entidade, Ada coloca todos de sua comunidade em perigo.

 

  JUG FACE é um filme bastante curioso. Eu gostei do filme, mas fiquei com a sensação de que ele quis me dizer alguma coisa que eu não entendi. O filme obviamente parece fazer uma crítica ao fanatismo religioso e sua repressão, mostrando uma pequena sociedade pagã que adora um buraco no chão. E embora vivam isolados, esta sociedade religiosa não é alheia ao mundo exterior. Percebemos que há um choque intencional entre os figurinos e a ambientação da vila onde se passa a maior parte da história e a forma como os personagens falam e se expressam. O rígido código desta sociedade ao meu ver, também é a razão que nos leva a cena de abertura, onde .vemos Ada transar com Jessaby (Daniel Manche) só para descobrirmos pouco depois que os dois são irmãos.

 

  Por outro lado, parece que o filme reprende as tentativas de Ada de sobreviver. Pois afinal de contas, as pessoas começam a morrer pela sua recusa em se entregar ao poço. Tal reprovação contra o instinto básico de sobrevivência é reforçado pela figura de um garoto fantasma (Alex Matzus) que fica aparecendo para a garota, e lembrando-a que o único jeito de fazer as mortes pararem é se entregar ao poço. Parece que o filme tenta levantar uma questão de destino vs Livre arbítrio, mas também não estou certo disso.

 

  Mas com todas essas incertezas no roteiro, como consegui gostar de JUG FACE? Bom, o filme realmente é bastante atmosférico, conseguindo isso com pouquíssimos recursos. O elenco também é muito bom, e se entregam aos seus papéis com afinco. A jovem Lauren Ashley Carter traz bastante carisma a sua protagonista, e conseguimos torcer por ela. Sean Bridges também faz com que gostemos do perturbado ceramista Dawai. E vale destacar aqui a participação de Sean Young como a tirânica mãe de Ada.

 

 Enfim, eu gostei do filme. Me deixou intrigado. Eu diria que vale a conferida.

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  JAIL, esse PIRANHAS 3DD de fato é horrendo. Também vi só uma parte no Megapix esses dias, e não consegui ir até o fim de tão constrangedor que o filme era.

 

 Visto ECLIPSE MORTAL

 

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  Na trama passada no futuro, viagens espaciais se tornaram comuns. Em uma dessas viagens, uma nave acaba caindo em um planeta deserto iluminado por três sóis. A vice capitã Carolyn Fry (Radha Mitchell) lidera os sobreviventes em busca de abrigo e água, enquanto tentam reparar a nave. Mas quando um eclipse ocorre, liberando as sanguinárias criaturas noctivagas que habitam o planeta, Fry é obrigada a apelar para a ajuda de Riddick (Vin Diesel) um perigoso assassino com habilidades sobre humanas que estava sendo levado para a prisão.

 

  Muto bom esse sci fy de horror estrelado por Vin Diesel na pele do mercenário Riddick, papel ao qual regressaria em mais dois filmes. A trama já começa mostrando o instinto de sobrevivência falando mais alto que a moral, quando Fry quase solta o compartimento contendo os passageiros para tentar estabilizar a nave. Essa sequência dá todo o tom narrativo do filme, onde praticamente todos os personagens colocam a sua sobrevivência em primeiro lugar, excetuando talvez o muçulmano vivido por Keith David. Tal conceito não é nada inédito, mas é muito bem utilizado e explorado pelo diretor.

 

  O roteiro dá o tempo certo para que conheçamos os personagens, sem apelar para dramas bobos ou coisas do gênero. A própria presença de Riddick e de seu instável guardião (Cole Hauser) já cria uma tensão interessante e constante na narrativa. Ao mesmo tempo que é tenso, ECLIPSE MORTAL evita ser um filme sisudo em excesso, o que nem combinaria com o tipo de produção que ele é, tendo divertidos alívios cômicos, como aquele em que um dos jovens sobreviventes tenta imitar o visual de Riddick.

 

  Apesar de em alguns momentos não conseguir esconder o seu baixo orçamento, como nas sequências que mostram os sóis de diferentes cores, claramente efeito de Chroma Key, ECLIPSE MORTAL não deixa que isso se torne um incômodo, e em alguns momentos consegue fazer com que isso jogue a favor do filme. As criaturas são mostradas na maior parte do tempo com parcimônia, escondidas nas sombras, ou vistas sobre a visão alterada de Riddick. Em alguns momentos, acabam revelando sua natureza digital, mas como disse antes, nada que comprometa.

 

  No geral, ECLIPSE MORTAL é um bom filme de ação e horror, com uma montagem interessante e Vin Diesel na pele de um anti herói bastante carismático. Vale a conferida.

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The Living and the Dead

Curioso terror dramático inglês q, sob embalagem clássica, se presta como um estudo/ensaio psicológico sobre  degeneração/depressão/loucura, do naipe de “Spider”, “Citadel” ou até qq obra de Poe. Casal nobre em decadência se vê com sérios problemas qdo seu filho zélelé surta na enorme mansão em q vivem, alheios e solitários ao mundo exterior. Na verdade, quem segura as pontas da produção é o estupendo Leo Bill, na pele do filho carente-psicótico-hiperativo, pois vemos td sob sua ótica hiperalucinada em tomadas mto doidas. Arrastado como qq filme inglês clássico, alternando loucura e realidade, e entrecruzando linhas temporais a td momento, eis uma película diferenciada q não é do paladar de tds. Uma produção curiosa q deve ser bem melhor apreciada por psicólogos, psicanalistas e psiquiatras. 7/10

 

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Estou um "pouco" atrasado para falar sobre o filme "As Above So Below", mas vamos lá...

 

 

 

Preferia que aquele final, quando saíssem, eles se deparassem com um mundo oposto... Todo destruído e tal... Achei que o final "otimista" estragou o filme...

No geral é um filme bem competente, mas nada de mais...

 

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  Este thriller de suspense sobrenatural começa muito bem, conseguindo desenvolver de forma satisfatória uma gama relativamente grande de personagens, mas se perde totalmente no 3º ato, resultando em um fim desastroso. Até vale a pena conferir, mas a chance de se decepcionar no final é grande.

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Estou um "pouco" atrasado para falar sobre o filme "As Above So Below", mas vamos lá...

 

 

 

Preferia que aquele final, quando saíssem, eles se deparassem com um mundo oposto... Todo destruído e tal... Achei que o final "otimista" estragou o filme...

 

No geral é um filme bem competente, mas nada de mais...

 

 

SPOILER:

 

 

vc acha q cair no inferno é otimismo?  :D

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Another Me

Thriller de suspense psicologico que começa legal mas termina sendo mais um telefilme redondinho e descartável. Jovem suspeita q tem um clone dela circulando no mesmo ambiente social e q deseja tomar sua vida, mas isso seria verdade ou apenas delirio da protagonista? Algo como “Cisne Negro” encontra “Jessabelle”. Repleto de subtramas desnecessárias (ou q ficam por isso mesmo), reviravolta já vista noutras produções, mas tecnicamente bem feito (atente pros lindos créditos finais) a película vale unicamente pela deliciosa periguete Sophie Turner e pela ponta da Geraldine Chaplin, roubando a cena como sempre. 7/10

 

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No inferno que eles cairam, sim... Se é o mundo oposto, prq ta tudo zuado no subsolo mas normal na superficie?

 

a propria inversão da câmera ja sugere isso, visto q o diretor valeu-se do mesmo artificio em "Demonio".. logo, minha interpretação é q ninguem sobreviveu e eles continuaram no hell.. :rolleyes:  viajei demais ou nao??

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