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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Alien Outpost


E olha até onde chegou o "mockumentary".. fugiram do gênero terror e foram parar no scy-fy, cujo último exemplar decente que me recorde é "Distrito 9". Aqui temos uma invasão alienigena em primeira pessoa, algo como"Independence Day" ou "Battle Los Angeles" tocado como "Bruxa de Blair". No caso, acompanhamos um pelotão de fuzileiros numa missão suicida contra os alienigenas que, acreditem, tem aliados do taleban!?!? Apesar da premissa esdruxula esta produção entretem razoavelmente, embora encha linguiça demasiado qdo quer parecer"Platoon". Mas é somente na meia hora final que o filme diz a que veio, com ação e gore de dar gosto. Atuações canhestras saidas de "Aliens" e efeitos razoáveis competam este falso documentário despretensioso, que dá pra ver de boa. PS: há uma cena pós-creditos que dá a deixa pra sequência (tomara que vingue!) e pelo visto vai ser bem mais adrenada que este filme aqui. 8/10


 


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 Visto SHORT NIGHT OF GLASS DOLLS

 

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   Thriller italiano setentista, o filme mostra as agruras de um jornalista que é encontrado supostamente morto em uma praça de Praga, mas que na verdade está em um estado de catalepsia consciente, e vê agoniado os legistas preparando-se para fazer a autópsia do seu corpo. Enquanto vemos o aperto do protagonista no necrotério, vemos em flashbacks como ele foi parar nesta situação, tendo como ponto de partida o desaparecimento de sua namorada, vivida pela estonteante Barbara Bach, mais lembrada por ser a Bond Girl de 007: O ESPIÃO QUE ME AMAVA.

 

 Apesar da ideia interessante, o que faz realmente valer a pena são as cenas passadas no necrotério, que são tensas e angustiantes pra caramba, lembrando o sessentista ENTERRO PREMATURO de Roger Corman. Mas o resto do filme mostrando a investigação do jornalista atrás da namorada é muito chato, e a revelação acaba por ser bem frustrante. Talvez funcionasse melhor como um curta, descartando o lance da investigação. Não é um filme que eu recomende.

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Gnome Alone

Terror bem churumelas esta aqui, que bebe da fonte do bacana oitentista "Leprechaun" (e não o péssimo reboot). Aqui uma jovem encontra um amuleto que, da mesma forma que a lampada mágica do Aladim, faz aparecer um duende. Mas diferente  de gnomo de jardim, este aqui começa a dizimar qualquer desafeto da moça. Na boa, a pelicula até que tem gore e tudo mais, no entanto é óbvia e até meio que mal feitinha a despeito do baixissimo orçamento. O suspense não cola e seu ritmo é irregular. E o duende??? Pois é, seu interprete Verne Troyer deveria ter investido mais na carreira de "Mini-Me" da franquia "Austin Powers" do que neste gênero. 6/10

 

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 Visto P2: SEM SAÍDA

 

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   Thriller de horror super simples, mas competente, que mostra uma jovem executiva vivendo a pior noite de natal da vida, quando é feita prisioneira no estacionamento do prédio onde trabalha por um vigia noturno psicótico. O filme dirigido por Frank Khalfoun, responsável pelo interessante remake de O MANÍACO, tem bons momentos de tensão através do jogo de gato e rato entre o psicopata e a garota, e um gore comedido, mas muito bem utilizado.

 

  Rachel Nichols é um colírio para os olhos, e segura bem o papel da mocinha desesperada, enquanto Wes Bentley nos entrega um vilão até bem carismático. O filme recorre a alguns clichês básicos para esticar um pouco mais a sua simplíssima trama, como os policiais que aparecem no local para ver se esta tudo bem, mas nada que insulte a inteligência do espectador ou comprometa a diversão.

 

  No fim das contas P2 consegue ser um filme divertido com o seu fiapo de narrativa através de suspense bem conduzido e elenco bem dirigido. Vale a pena a conferida.

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Enter the Dangerous Mind

Bem legal este thriller de terror psicológico que bebe da fonte de "Seven" e "A Cela". Jovem nerd introspectivo é acometido por voz interior má intencionada, enqto divide seu tempo com a mina que ta afim e seu médico, que acha que ele ta prestes a surtar violentamente. Apesar de aparentemente convencional, a pelicula se diferencia por dar outra ótica da psicopatia/esquizofrenia. Enxuto e com ritmo ágil, esta produção de baixo orçamento se beneficia tb de seu elenco, tendo a frente Jake Hoffman (filho de Dustin) no papel do doidinho. Quiçá o porém é justamente alguma enrolação na metade, mas o sangrento desfecho eleva esta produção um tiquim acima da média. 9/10

 

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 Visto THE CANAL

 

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  Na trama, David (Rupert Evans) é um arquivista de filmes antigos que passa a desconfiar que a esposa Alice (Hannah Hoekstra) o esta traindo. Ao mesmo tempo, o arquivista encontra um antigo registro policial em película sobre um crime ocorrido em sua casa em 1902, quando um homem massacrou toda a sua família. Após Alice desaparecer misteriosamente, David passa então a ter entranhas visões que o levam a crer que ele e sua família estão sendo assombrados por fantasmas malignos que habitam a sua propriedade.

 

  Bom thriller irlandês de horror, que constrói com bastante calma uma atmosfera sufocante de paranoia e delírio em torno de seu atormentado protagonista. THE CANAL parece catar elementos de variadas histórias de fantasmas, como HORROR EM AMITYVILLE. O ILUMINADO e O CHAMADO para construir a sua narrativa. O filme realmente consegue nos deixar na duvida se as tais assombrações são reais, ou se David pirou de vez. É um filme lento, que pode até irritar os mais impacientes, mas que sabe entregar boas recompensas nos devidos momentos. No geral THE CANAL é um bom filme de assombração, que joga bem com os clichês do gênero, tem um bom elenco e ainda possui um desfecho interessante. Vale a conferida.

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Bait

Divertida e despretensiosa tranqueira australiana que parece saida dos anos 80 a despeito de sua premissa esdrúxula: após tsunami, sobreviventes ficam presos num supermercado ao lado dum tubarão-branco faminto!? Imediatamente lembrei do bacana "Burning Bright" que faz a mesma coisa só que com um tigre; e de "Snakes on the Plane" , com cobras. Atuações canhestras, um gore de dar gosto, clichês aos montes e tudo o que faz um filme B ser o que é: apenas passatempo pruma matinê sem se levar a sério. Não espere algo do naipe de "Jaws" e sim algo mais próximo de "Deep Blue Sea", porém bem mais bem feitinho que "Sharknado".  8/10

 

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 Visto O EXORCISTA III

 

 

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   Na trama, quinze anos após o exorcismo da menina Regan, o Tenente Kinderman (George C. Scott) investiga uma série de homicídios com elementos religiosos onde as vítimas são brutalmente decapitadas. A medida em que as investigações avançam, Kinderman descobre que essas mortes podem estar ligadas ao famigerado exorcismo que resultou na morte do Padre Damien Karras (Jason Miller) e em uma série de assassinatos cometidos anos atrás por um serial killer (Brad Dourif) que foi executado na mesma noite em que Regan foi exorcizada.

 

  Apesar do "três" do título, este filme ignora a primeira sequência (que não assisti) do clássico de William Friedkin e se apresenta como uma sequência direta do filme de 1973. Dito isso, O EXORCISTA III é um filme que não chega no dedo mindinho do filme de Friedkin, mas que consegue divertir em seus noventa minutos de duração. Dirigido pelo cara que escreveu o romance que originou o primeiro exemplar da série, assim como o roteiro do mesmo, o filme é corajoso ao se afastar bastante do clima do clássico, apresentando um thriller investigativo com gore comedido ao invés do horror mais visceral do primeiro filme. Temos aqui um trabalho que guarda algumas sequências bem interessantes, como o longo plano estático em um corredor, que possui um desfecho chocante  e esteticamente imaginativo. Há também boas atuações das partes de George C. Scott, interpretando o papel que pertenceu a Lee J. Cobb no filme do Friedkin, e Brad Dourif, que interpreta um psicopata como ninguém. Em resumo O EXORCISTA III está muito longe de estar na lista de "ótimas sequências", mas não chega a ser ruim pelo menos.

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Más Negro que la Noche

Terror mexicano de casa assombrada bem preguiçoso que poderia ter rendido mais, apesar das influências claras de "Insidious","Invocação do Mal" e outras trocentas. Jovem recebe de herança a mansão de sua falecida tia e se muda com suas amigas pra lá. Mas o testamento tem uma condição: a periguete deve tomar conta do gato negro da véia, supostamente "encapetado"! Muito bem produzido, com ótima fotografia e trilha sonora, a pelicula não passa de mais um terror "genérico americano"  e previsivel só que feito no México. Sem novidades, sem suspense, sem gore e muito menos peitos a mostra, resta ao espectador torcer pelo bichano da pelicula, o gato negro que é a melhor coisa do filme. O animal é quem tem a melhor interpretação porque me desculpe todo elenco fememino, pois são interpretações dignas de "Chaves". Dá pra ver, mas é totalmente esquecivel. 6/10

 

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Wyrmwood - Road of the Dead

Divertida comédia de terror indie que honra a tagline que escancara em sua divulgação: uma mistura perfeita de "Mad Max" com "Dawn of the Dead" . Durante o apocalipse zumbi australiano, um grupo de sobreviventes se vira nos trinta de forma pouco habitual pra não virar refeição dos mortos-vivos. Os personagens (e atores) são carismaticos o bastante pra segurar esta produção ágil, com ritmo alucinante e repleta de gore. A diferença dos zumbi-movies habituais, são inseridos alguns elementos diferenciais que elevam esta produção um nivel acima, por exemplo, o "gás metano zumbi" e a velocidade dos mesmos, controlada pela luminosidade do dia (!?). Não é perfeito pq tem lá seus defeitos - erros de continuidade e excessivo uso de CGI - mas não é nada que desabone este filme tão divertido quanto o cubano "Juan of the Dead". Destaque pras hilárias tiradas do amigo aborigene do herói, e pras cenas envolvendo o cientista maluco. 9/10

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Chariot

Sabe aquele tradicional thriller de suspense onde se confina um grupo de pessoas num lugar fechado e as obriga a se matar ou fazer escolhas morais? É disso que trata este indie bacana, com alguns diferenciais e tals. Aqui um grupo de pessoas acorda num avião, quinem o ótimo "Panic Buttom" e o razoável "7500" , e tem que descobrir que diabos fazem ali dentro e pra onde vai a aeronave (se é que vai a algum lugar). E esse mistério (ataque terrorista? guerra mundial?) aliado a atuações corretas é o q mantem o interesse desta enxuta pelicula até seu final. Bem, quase.. parece que o diretor esqueceu de investir em criatividade no final porque a pelicula NÃO tem final. Podia ter sido um filmaço mas não foi desta vez. Mas vale uma bizoiada apenas pra lamentar o que poderia ter sido e não foi. 8/10

 

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 Visto ECOS DO ALÉM

 

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   Na trama, Tom Witzsky (Kevin Bacon) é um pacato pai de família que aceita ser hipnotizado pela cunhada Lisa (Illena Douglas) durante uma festa. Entretanto, após a sessão de hipnose, Tom passa a ser assombrado por uma série de estranhas visões, ao desenvolver habilidades mediúnicas. Ao mesmo tempo, ele e o seu filho, o pequeno Jake (Zachary David Cope) passam a ser perseguidos pelo fantasma de uma garota desaparecida (Jennifer Morrison) e se quiser dar paz a sua família de novo, Tom deve resolver o mistério do desaparecimento desta garota.

 

  Thriller sobrenatural noventista estilo Supercine dirigido por David Koepp. O roteiro escrito pelo próprio Koepp (função pela qual ele é mais conhecido mesmo) abusa demais dos clichês desse tipo de história, através de uma narrativa que se revela bastante irregular. Koepp se vale de ferramentas quase vergonhosas para fazer a trama andar, como o encontro casual que Jake e sua mãe (Kathryn Erbe) tem com um soldado também médium em um cemitério, que serve apenas para explicar ao público as "regras sobrenaturais" do filme, algo totalmente dispensável. O próprio fato do menino também ser um médium é algo que poderia perfeitamente ser descartado, pois tira o foco do protagonista, defendido por competência por Kevin Bacon, que torna Tom um personagem gente como a gente, um homem comum que vê arrastado para uma situação extraordinária.

 

  Surpreendentemente, Koepp mostra-se mais corajoso na função de diretor do que como roteirista, através de opções estéticas bem interessantes, como a sequência que mostra o fantasma da garota vagando pela casa, invisível para os personagens, mas não para o público, algo que poderia facilmente se tornar risível, mas que no filme acabou gerando uma bem vinda sensação de desconforto.

 

 No geral, é um filme bem "Nhé". Ninguém perde nada por não assistir, mas também não chega a ser ruim. Vale a conferida em um domingo ocioso.

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The Babadook – 4,5/5,0

 

Um dos melhores filmes dos últimos anos em todos os sentidos e, definitivamente, o melhor terror em muito tempo nessa seara de Ouija, Sobrenatural 1, 2, 3 (zil!!), Annabelle e found footages e demais bobagens (pelo menos em sua esmagadora maioria, infelizmente).

 

Aqui, temos a conjunção perfeita de um roteiro enxuto, simples e amarrado, direção precisa, elenco foda e uma construção de atmosfera que não tem pressa alguma na sua criação, o que causa desconforto e irritação no começo, mas depois se transforma em terror profundo.

 

A história gira em torno de um garoto “difícil” (Samuel) às vésperas de seu sétimo aniversário e sua mãe viúva, Amelia. Por sua vez, o aniversário do garoto coincide com a data de falecimento do pai, morto numa circunstância tragicamente relacionada à ambos. O garoto, muito criativo e dramático, está naquela fase mega imaginativa e fantasiosa de ver monstros em tudo quanto é lugar e de criar mil situações e aventuras. Uma noite, ele pede a mãe, como de costume, que leia uma história para ele dormir. O problema é que ele pega da estante um livro de nome “Mister Babadook” que a mãe estranha por não se lembrar da existência do mesmo. O ser é uma espécie de variante do bicho papão (na verdade um anagrama de Bad Book) mas, assim que começa a contar a história ela se dá conta que é um conto mais tétrico e perturbador do que imaginava e, portanto, pára de ler para não assustar e alimentar ainda mais a imaginação fértil do filho. Tarde demais... 

 

A partir daí, ambos são atormentados pela “presença” maléfica de Mr. Babadook, dia e noite, num crescendo de terror, insanidade e irrealidade onde a diretora estreante, Jennifer Kent, cozinha num “caldeirão preto” (alusão à uma frase do filme relacionada ao conto dos “Três Porquinhos”) uma verdadeira sopa de referências e homenagens que vão do modo de filmar de Polanski em “O Bebê de Rosemary” (construção de cena e fotografia) à estética/construção de personagem; no caso de Amelia, que mescla referências dos personagens de Mia Farrow (no mesmo filme) e de Piper Laurie/Ms. White em “Carrie” (figurino, cabelo, a cena da faca...). Já Samuel, é a junção dos personagens mãe/filho do filme “O Iluminado” de Kubrick (aliás, o ator mirim é muito bom!).

 

Mas, aqui, o diferencial de "The Babadook" é que ele vai bem além das referências, uma vez que possui várias camadas e pode ser visto/interpretado de várias formas. Todas são válidas e funcionam mas, em minha opinião, a mais impactante e bacana é a que vai pelo viés do terror psicológico. Em outras palavras: tudo o que vemos são situações advindas do desmoronamento psíquico e emocional de uma mãe abalada frente à uma esmagadora depressão (o verdadeiro Mr. Babadook) tendo que se virar para cuidar sozinha de um garotinho de comportamento difícil. E aqui, é fundamental para o filme a caracterização e interpretação de Essie Davis que transita de uma fragilidade e apatia “tensa”, dando a impressão e que vai ruir a qualquer momento face aos acontecimentos à um comportamento quase animalesco, mostrando vigor físico e agressividade inesperados e assustadores (dignas de uma Sra White em estado psicótico, com louvor!).

 

Somam-se à essa depressão crônica dois elementos sugeridos, mas que potencializam esse estado: uma dor de dente não tratada (!!!) que não a deixa dormir e estar sempre incomodada e uma sexualidade reprimida (buraco na parede...) que fazem a espiral de loucura só aumentar. E aqui a concepção de Mr. Babadook é genial já que além de ser uma figura fálica per se, mistura vários elementos de cena (alguns óbvios, como o próprio marido e/ou suas roupas e outros não tanto assim; como a figura do Lobo Mau na capa do livro que lê para Samuel no começo do filme bem como a roupa de mágico do próprio, principalmente a cartola...).

 

No fim, assim como acontece em “Take Shelter” (outro belíssimo e ignorado filme, pelo menos comercialmente falando), o desfecho é ambíguo e deixa em aberto o que de fato aconteceu mas mostra que, às vezes, nossos medos e "monstros", mesmo que não possam ser vencidos, podem (e devem) ser colocados no “porão” e com o tratamento correto (amor, cuidado, carinho) podemos ter força para subjugá-los, controlá-los ao menos e termos uma vida normal. Ou quase, já que, estando lá, podem vir à tona vez ou outra para nos assombrar...

 

 

PS 1: não consegui entender, encaixar as “minhocas” com tudo o que foi mostrado até ali... Baratas faria mais sentido. rs   

 

PS 2: a cena do vulto dizendo “Baba... Babadook...! Dook...! Dooooooooooooooook!” é de gelar a espinha e ter pesadelos por semanas! 

 

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The Voices

Comédia surreal de humor negro que entorna "Henry - Portrait of Serial Killer" e "Dexter" com "Dr Doolitle", "Teletubbies" e até "Ted". Não é pra todos os gostos mas entretéem com ressalvas. Aqui temos um serial killer em tratamento que, ao deixar de tomar sua medicação, começa a ouvir o titulo do filme sob a forma de animadas conversas com animais de estimação. Fotografia colorida, números de dança, estória pra lá de bizarra e atuações canhestras sob medida. O lanternoso Ryan Reynolds realmente leva jeito pra comédias e deveria investir mais nelas, mas ja vou avisando que este filme é apenas pra quem gostou de ver o Mark Walberg conversando com plantas e ursinhos de pelucia, pq aqui o Reynolds faz o mesmo com o cachorro e gato do cartaz abaixo. Esperava bem mais da diretora de "Persepolis". 8/10

 

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esse ai fui com muita espectativa diante do q falavam, e no final achei bem médio... não é nenhuma bosta mas tb não ta com td essa cocada toda não

 

Soto, você é uma figura!!!!

 

E também é uma incógnita em termos de gostos filmícos e das notas que dá à certos filmes... Cara, você deu 8/10 pra um filme do naipe de "Alien Outpost" (que é até surpreendentemente legal, sim, mas... 8??! Sério mesmo?) e super elogiou e recomendou "Steak Land" (nunca vou te perdoar nessa, seu fdp!! rsrs) mas, solta que esse "The Babadook" é "mediano" ??!   :o

 

Caraleo...!! Se um filme desse é mediano o que acha de um Annabelle e Sobrenatural (is) da vida?   :huh:

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Soto, você é uma figura!!!!

 

E também é uma incógnita em termos de gostos filmícos e das notas que dá à certos filmes... Cara, você deu 8/10 pra um filme do naipe de "Alien Outpost" (que é até surpreendentemente legal, sim, mas... 8??! Sério mesmo?) e super elogiou e recomendou "Steak Land" (nunca vou te perdoar nessa, seu fdp!! rsrs) mas, solta que esse "The Babadook" é "mediano" ??!   :o

 

Caraleo...!! Se um filme desse é mediano o que acha de um Annabelle e Sobrenatural (is) da vida?   :huh:

 

e viva a diversidade... :D  :P  ;) kkkkkkkkkkkkkkk :ph34r:  :rolleyes:  :rolleyes:

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 To com o DEADMAN nessa. Achei THE BABADOOK excelente. Uma aula de suspense e construção de dinâmica de personagens na relação disfuncional entre mãe/filho, fora todo o caráter metafórico da história que permite múltiplas interpretações. E o "bordão" do monstro, onde ele diz “Baba... Babadook...! Dook...! Dooooooooooooooook!" é mesmo de arrepiar.

 

  E DEADMAN, sério que você acha os filmes da franquia SOBRENATURAL tão ruins assim? Pessoalmente eu acho produções bem divertidas dentro de sua despretensão. Estão longe de serem grandes filmes, mas cumprem o seu papel. Ao meu ver, bem melhores que o badalado INVOCAÇÃO DO MAL, dirigido pelo mesmo James Wan.

 

Visto NEVERLAKE

 

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   Na trama, Jenny (Daisy Keeping) é uma jovem americana que viaja para a Toscana, na Itália, para visitar o pai, o Dr. Brook (David Brandon) um médico aposentado, que se tornou um arqueólogo. Se sentindo solitária e não se dando muito bem com a madrasta Olga (Joy Tanner), Jenny começa a vagar pela região, encontrando o mítico Lago dos Ídolos, onde no passado os antigos Etruscos realizavam uma série de rituais. Quando conhece um grupo de crianças que vivem em uma casa abandonada nas proximidades, a garota acaba topando com uma série de segredos macabros, que guardam fatos de seu próprio passado.

 

  Longa de estréia do diretor Riccardo Paoletti, NEVERLAKE revela-se um thriller sobrenatural de caráter gótico bastante agradável de se assistir, além de ser bastante enxuto em seus oitenta e poucos minutos. Embora utiliza-se de elementos clássicos do gênero, desde narrativos como a estranha criança que sabe mais do que quer dizer, até cênicos, como as arrepiantes bonecas que repousam no fundo do lago e as estatuetas espalhadas pela casa do pai da protagonista, o roteiro escrito a quatro mãos por Manuela Cacciamani e Carlo Longo guarda certa originalidade em sua narrativa, embora pague tributos a vários clássicos do gênero, como OS INOCENTES e OS OLHOS SEM ROSTO, e não me parece coincidência a semelhança existente entre Joy Tanner e Alida Valli, que atuou no ultimo filme citado.

 

  O diretor filma a história de forma quase etérea, como se tudo que víssemos fosse um sonho. Vários são os elementos que reforçam esta sensação, a começar pelas poesias que a protagonista lê para as estranhas crianças com quem faz amizade. A Toscana, geralmente mostrada pelo cinema como um lugar ensolarado e acolhedor, é retratada aqui como um ambiente frio e depressivo, onde o sol nunca brilha e os bosques que circundam o Lago dos Ídolos estão sempre cercados por uma discreta neblina. A montagem também é interessante por causar certa desorientação no público, ao eliminar quase que completamente os chamados "planos de transição", ou seja, se em um momento vemos Jenny com a madrasta e o pai, no momento seguinte já vemos Jenny com as crianças na casa abandonada, e no seguinte, a garota acordando em uma cama de hospital, tão desorientada quanto o público. Tratava-se de uma ideia de montagem bastante perigosa, mas que funciona super bem dentro da proposta do filme, e o melhor, sem chamar atenção demais para si mesmo.

 

  Deve-se elogiar também a clara busca do filme pelo lirismo visual. Poucos exemplares do gênero tentam trazer isso, e Riccardo Paoletti merece créditos pela composição de belíssimos quadros que ficam na memória do publico, como a silhueta de uma menina de cadeira de rodas vista pela protagonista no alto da escada da casa abandonada onde vivem as crianças, ou o belo climax passado literalmente dentro do lago que dá título ao filme, que tinha tudo pra ficar artificial, mas que esbanja um ótimo apuro estético. Faltou só uma trilha sonora um pouco mais marcante pra completar tudo isso.

 

  Entretanto, NEVERLAKE possui alguns pecados que o impedem de ser melhor do que é, especialmente no que diz respeito ao roteiro. A verdadeira natureza das crianças que vivem na casa abandonada não é nenhum segredo pra qualquer um que já tenha visto um filme de terror na vida. Os personagens só são sinceros uns com os outros até onde é conveniente para a história, e vemos aqui uma das recuperações operatórias mais rápidas da história do cinema.

 

  Ainda assim, NEVERLAKE leva a minha recomendação, por trazer certa originalidade em sua história, possuir um clima gótico contagiante e ser lindamente bem filmado, realmente tentando transformar a imagem em poesia. Vale a conferida.

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To com o DEADMAN nessa. Achei THE BABADOOK excelente. Uma aula de suspense e construção de dinâmica de personagens na relação disfuncional entre mãe/filho, fora todo o caráter metafórico da história que permite múltiplas interpretações. E o "bordão" do monstro, onde ele diz “Baba... Babadook...! Dook...! Dooooooooooooooook!" é mesmo de arrepiar.

 

E DEADMAN, sério que você acha os filmes da franquia SOBRENATURAL tão ruins assim? Pessoalmente eu acho produções bem divertidas dentro de sua despretensão. Estão longe de serem grandes filmes, mas cumprem o seu papel. Ao meu ver, bem melhores que o badalado INVOCAÇÃO DO MAL, dirigido pelo mesmo James Wan.

 

Visto NEVERLAKE (...)

 

 

 

Não, não... A menção que fiz da franquia "Sobrenatural " aqui foi pelo caráter puro e descaradamente comercial da mesma (ou de Wan como produtor e diretor/roteirista). Essa mania ao meu ver beeeem chata de fazer uma obra que que visa, muitas vezes, apenas o vil metal em função do sucesso de um primeiro filme, tornando a realização cinematográfica mero caça níquel, aproveitando o embalo; sabe como é?

 

Gosto do primeiro "Sobrenatural", já o segundo é pão velho requentado (e vem aí o 3, né? Affff...). Aliás, também curto bastante "Invocação do Mal", tem bons momentos e cenas ali à despeito de achar o final um verdadeiro lixo.

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Suburban Gothic

Pretensa comédia de terror sobrenatural bem sem graça, que mistura "Napoleon Dynamite" com "Poltergeist" de forma bem insatisfatória. Jovem volta pra casa dos seus pais apenas pra se deparar não apenas com uma familia disfuncional como também presenças fantasmagóricas. Na boa, mesmo esta produção independente poderia ter caprichado nos efeitos especiais, que pelamordedeus são bem meia-boca. Com atuações caricaturadas e exageradas, nonsense que não esboça um sorriso sequer e estiloso em demasia, o único que sobra desta produção são as deliciosas pontas de luxo, no caso, de diversos atores B bastante sumidos, como Jeffrey Combs, Ray Wise, John Waters, entre outros. 6/10

 

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Dannys Dommedag

Divertida ficção de terror dinamarquesa que transpira as produções B oitentistas ianques, inclusive se valendo de todos seus clichês e estereótipos, tipo "Piranha" ou até "Critters" . Jovens se refugiam na escola quando subitamente o mundo é invadido por uns bichos escrotos. Ou seja, o filme é uma versão teen de "O Nevoeiro" . De baixo orçamento e até bem previsivel, o diferencial e boa sacada é nunca mostrar os monstros (espécie de velociraptors com barbatanas!?), embora eles estejam sempre presentes, o que garante até interesse e alguma tensão no filme. Fora isso, vale atentar pras diferenças culturais dos nórdicos neste agradável filme pipoca que dá pro gasto. Mas é aquela coisa facilmente esquecível depois, até pq ficam muitas pontas soltas e perguntas no ar após os créditos. Ainda assim é ponto positivo ver dinamarqueses começar com pé direito neste gênero.  8/10

 

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 Dessa vez a sua intuição acertou em cheio, SOTO  ;)

 

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  Suspense sessentista da Hammer que mistura na mesma trama piratas, uma investigação detetivesca sobre contrabando e uma trupe de cavaleiros fantasmas. Vale principalmente pela inspirada atuação do Cavalheiro do horror Peter Cushing, como o vigário da cidadezinha onde se passa a história. Recomendo.

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  grizzly-alternate-pstr.jpg

 

 

  Eco horror sobre um urso assassino que toca o terror nas montanhas do Alaska. Apesar de possuir um elenco com nomes relativamente famosos, inclusive veteranos de peso como Scott Glenn e Billy Bob Thornton, revela-se uma produção bem mequetrefe, com suspense extremamente mal conduzido e efeitos especiais bem ruinzínhos. Tenta passar uma artificial mensagem ambientalista que só convence criança de dois anos. Já fiquei meio assim com o filme quando vi que havia sido dirigido pelo mesmo diretor de JOGOS MORTAIS 5, o pior filme da franquia do Jigsaw, mas resolvi dar uma chance. Quebrei a cara. Não recomendo essa tranqueira não.

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 Visto A ESSÊNCIA DA MALDADE

 

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  Este horror gótico setentista britânico estrelado por grandes nomes do gênero, como Peter Cushing e Christopher Lee parte de um conceito interessante ao mostrar o cientista vivido por Cushing investigando o conceito de que o mal pode possuir origens totalmente biológicas, e que portanto poderia ser curado. Mas ao invés de investir nisso, o filme se perde em uma série de subtramas desinteressantes, que apenas aumentam a minutagem para desembocar em uma reviravolta final que já funcionou muito em clássicos do gênero (um deles estrelado pela mesma dupla Cushing e Lee) mas que aqui soa totalmente fora de lugar. Pelo menos a dupla de atores ingleses está muito bem em seus respectivos papéis. Não recomendo, pois há filmes muito melhores do que este trazendo a parceria destes dois cavalheiros do horror.

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