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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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 Visto LATE PHASES

 

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   Na trama, Ambrose (Nick Damici) é um cego veterano da Guerra do Vietnã, que se muda para um isolado condomínio. Durante a sua primeira noite na nova casa, Ambrose escuta a sua vizinha ser morta por uma violenta criatura, para em seguida ele próprio ser atacado por um monstro. Convencido de que há um lobisomem a solta na vizinhança, o veterano passa a tentar descobrir quem é a besta, enquanto se prepara para a próxima lua cheia, quando a fera inevitavelmente voltara a atacar.

 

  Fazia tempo que não assistia a um filme de lobisomem realmente bom. Com uma história simples, mas bem contada LATE PHASES revela-se uma grata surpresa, sendo uma produção de fera lupina a moda antiga, com os monstros sendo feitos usando a boa e velha maquiagem, e o mínimo possível de computação gráfica utilizado nas cenas de transformação. Os efeitos estão longe de serem impecáveis, mas convencem, lembrando o bom e velho cinema de horror artesanal. Outro grande trunfo é a escolha de Nick Damici como o protagonista. O ator, que já esta acostumado a viver "tipos fodões" confere um grau extra de humanidade ao amargurado Ambrose, que mesmo estando acostumado com a sua cegueira, a ponto de ser capaz de dar tiros certeiros só pela audição, ainda se frusta quando quase tropeça em um degrau, além de ter uma relação distante com o filho Will (Ethan Embry).

 

 No geral, um filme simples, mas bastante eficaz em sua proposta. Vale a conferida.

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Departamento Q 2: The Absent Ones

Sequencia bem superior ao original, lançado no ano anterior, desta nova trilogia dinamarquesa que decididamente é o novo sueco "Millenium" . Como thriller de suspense investigativo tudo funciona a perfeição, pois os europeu pegaram todo know-how dos genéricos ianques e o melhoraram, deixando velhos tabus politicamente incorretos de lado, o que só aprimora a pelicula. Desta vez, o policial bebum e o investigador árabe devem solucionar um assassinato arquivado duas décadas atrás, dum casal de gêmeos assassinado. Mas ao fuxicar aqui e ali vão ver q tentáculos maiores dominam a parada. Com timming e edição perfeitos que mantem suspense ao final, um roteiro (embora nao disponha de muitas reviravoltas) enxuto e a interpretação bacana da dupla principal, o destaque vai pra moça que faz a violenta Kimmie, da qual tomamos partido até o final. Obrigatório e que venha logo o terceiro pra fechar de forma digan esta franquia que não decepcionou em nenhum momento. E logicamente que Hollywood já comprou os direitos de refilmagem, pra variar. 9,5/10

 

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 Visto ALMAS REENCARNADAS

 

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   Na trama, Nagisa Sugiura (Yuka) é uma aspirante a atriz que consegue um papel em um filme de terror que está sendo baseado em um massacre cometido por um acadêmico lunático trinta e cinco anos antes. Mas logo que se envolve na produção, a garota passa a ser assobrada por uma menina de vestido amarelo e sua boneca. Enquanto isso, Yayoi Kinoshita (Karina Nose) uma estudante de psicologia passa a investigar os sonhos recorrentes que tem com o hotel onde ocorreu o massacre anos antes.

 

  Este horror sobrenatural japonês dirigido por Takashi Shimuzu, especialista neste tipo de história, estando por trás da franquia O GRITO, assim como o recente 7500 não acrescenta muita coisa nova ao gênero, valendo-se de todos os clichês básicos das histórias de fantasmas orientais. Shimuzu até consegue extrair alguns momentos de suspense interessantes, como a sequência inicial do filme, onde várias pessoas são atormentadas por fantasmas, ou a sequência passada em uma biblioteca, onde uma garota é espreitada pela bizarra boneca fantasmagórica.

 

  Talvez o maior problema de ALMAS REENCARNADAS é que falta intensidade ao filme. Tudo é muito parado. Ate tem uma construção de atmosfera bacana e tal, mas não é o suficiente. Como a maioria dos filmes desse diretor (e grande parte do cinema de horror sobrenatural japonês) o filme tem uma forte pegada surrealista, então talvez personagens mais carismáticos tivessem me deixado mais interessado, só que o filme de Shimuzu carece disso também. No final das contas, não é uma obra ruim, mas não e lá muito marcante, além de ser um bocado arrastado, devendo bastante no quesito diversão e dinamismo.

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Incident at Loch Ness
Grata surpresa este “mockumentary” de baixíssimo orçamento que não dava nada mas me diverti mais que muito blockbuster em cartaz. Tomando carona no uso (e abuso) da metalinguagem no cinema, feito o ótimo e recente “Digging Up the Marrow”, temos aqui um falso documentário sobre um falido falso documentário duma expedição atrás do monstro do Lago Ness. O q dá credibilidade à obra são seus interpretes, nada mais nada menos que os diretores Werner Herzog e Zac Penn (tb roteirista de “X-Men 2” ) interpretando a si mesmos, assim como uma pá de outros profissionais q passeiam ao longo da projeção, como Jeff Goldrum e Crispin Glover. A pelicula é um exercício divertido sobre farsa/manipulação, realidade/ficção, obra autoral/comercial, etc.. q não se furta inclusive em alfinetar a atual indústria cinematográfica (como na escalação duma "Playmate" pra operar o radar da expedição!?). Contudo, o filme derrapa qdo quer se mostrar como “terror”, pegando os cacoetes da “Bruxa de Blair”. Mas tirando isso, esta deliciosa pérola é sem dúvida uma das sátiras mais criativas, extravagantes e ácidas sobre as entranhas do mundo do cinema. Obrigatório a cinéfilos em geral. 9,5/10
 

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 Visto BABY SHOWER

 

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  Na trama, Angela (Ingrid Isensee) é uma mulher grávida de gêmeos que está vivendo com o marido em uma isolada casa de campo após um período de depressão. Ela convida três antigas amigas, Manuela (Kiki Rojo), Olivia (Claudia Burr) e Claudia (Francisca Merino) para um chá de bebê em sua casa. Entretanto, Angela possui intenções ocultas no convite que fez as amigas, pois quer saber qual delas a esta traindo com o marido. Para piorar a situação, uma seita que realiza sacrifícios humanos transforma as quatro amigas em alvos, transformando o chá de bebê em um pesadelo.

 

  Achei bem mais ou menos esse exploitation chileno, que bebe da fonte de filmes como O MASSACRE DA SERRA ELÉTRICA e A INVASORA para construir a sua narrativa. O roteiro escrito pelo diretor Pablo Ilanes até tenta criar um conflito interessante através do impasse dramático em que as quatro amigas se vêem, mas tudo é conduzido de forma artificial demais pra gerar algum interesse do publico. Falta também carisma as personagens principais. A unica que talvez tenha um pouco disso seja a impetuosa Olivia, que ganhou muito mais a minha torcida do que a própria protagonista grávida.

 

  No lado do gore, o filme não nega fogo, estando ai os seus maiores momentos. Temos direito a pés estraçalhados por armadilhas de urso, cabeças explodidas por tiros de espingarda e até mesmo uma castração feita na base da dentada. Mas em sua vontade de chocar, o filme muitas vezes acaba entregando cenas desnecessárias e absolutamente gratuitas, como o estupro de uma das personagens, que não acrescenta absolutamente nada a narrativa, e pior, surge dramaticamente inócuo. O diretor decididamente não é lá muito bom nas sequências de suspense e cenas que exijam uma direção de atores mais acurada.

 

  No geral, BABY SHOWER deve agradar quem curte um exploitation. Mas pessoalmente eu não curti, e não recomendo não.

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Backcountry

Filmaço este tenso thriller de sobrevivência que deixa os fraquinhos "Grizzly" e "Red Machine" parecendo conto dos "Ursinhos Carinhosos". Incrivel como ultimamente voltou a tematica de '"animais assassinos", no caso, ursos. Aqui acompanhamos o perrengue dum casal de namorados ao acampar num cafundó remoto das florestas canadenses. Claro que o cara esquece o GPS e se perdem. No entanto, esse será seu menor problema pois adentram no território dum enorme bichinho peludo. Enxuta e bem esquemática, a pelicula se beneficia muito da tensão que gera da iminência e finalmente dos ataques do bicho, muitas vezes nem sequer mostrado e sim sugerido, a semelhança de "Tubarão" e "Open Water" . Com relação as atuações, atentar pra maravilhosa e comovente performance da Missy Pelligrim, que traz uma das personagens femeninas mais foderosas desde a Tenente Ripley. Destaque pro desfecho. Quiçá existam algum momentos enfadonhos que pareçam saidos de comercial da "Decathlon Outdoor", mas ainda assim recomendo fácil este ótimo survival literalmente..animal. 8,5/10

 

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Detention

Divertida comédia de horror que mescla "Clube dos Cinco" com "Curtindo a Vida Adoidado" e as entorna de modo tão ágil, muderninho e engraçado pra satirizar as franquias "Scream" e até "Saw". Uma escola secundária é acometida por assassinatos, no mesmo momento em que 6 alunos são colocados de castigo na biblioteca, sendo que um deles é o suposto matador. Sim, a trama é simplista e batida, mas a forma com que tudo é apresentado é bem esteticamente atraente ja o suficiente pra merecer uma conferida. Com atuações bacanas, o legal mesmo são as trocentas citações aos anos 80 e 90, não sobrando petardos pra brincar com os clichês do gênero "high-school/slasher". Apenas na última meia hora que se torna um samba-do-crioulo-doido mas nada que seja desabone esta deliciosa, bizarra e absurda produção q serve como ótimo passatempo diferenciado. Recomendável principalmente a adolescentes de trinta anos! ;)  Baixando já a ótima trilha sonora! 8/10

 

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 Esse DETENTION eu vi já faz um tempo, e lembro que não me impressionou nada. É daquelas comédias onde as melhores piadas estão mesmo é no trailer.

 

 Visto HIDE AND SEEK

 

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   Na trama, Sung Soo (Son Hyun Joo) é um empresário de sucesso que leva uma vida feliz e confortável com a esposa e os dois filhos pequenos. Quando é informado pelas autoridades que seu irmão mais velho, com quem não tinha contato há anos esta desaparecido, Sung Soo visita o humilde cortiço que foi o ultimo endereço conhecido do irmão só para descobrir um apartamento abandonado e estranhas marcas embaixo de cada campainha do cortiço. Logo, o empresário e sua família passam a ser espreitados por uma estranha e ameaçadora figura que esconde o rosto com um capacete.

 

  Ótimo thriller de mistério sul coreano, que apesar da premissa simples, é conduzido de forma extremamente competente pelo diretor estreante Huh Jung. O filme já chama a atenção a partir da tensa sequência de abertura, onde uma moça chega ao cortiço onde se passa boa parte da história e passa a ser aterrorizada pela figura de capacete. Não há nada de particularmente notável na narrativa da cena, mas a condução é excepcional. O diretor foge das saídas convencionais como sustos fáceis, por exemplo, entregando um exercício de suspense bastante eficiente, já que uma simples subida de elevador torna-se algo angustiante.

 

  Como dito antes, o roteiro escrito pelo próprio diretor é simples ao retratar a história de uma família aterrorizada por um stalker, que pode ou não ser o irmão desaparecido do patriarca. Até existe um drama na jornada do protagonista, já que é deixado subentendido que ele cometeu um grande pecado contra o irmão no passado, mas o cerne de HIDE AND SEEK é mesmo o exercício de suspense e não a sua historia, que não traz grandes ineditismos, mas que também não compromete.

 

  No geral, recomendo bastante este suspense de estréia de Huh Jung, um diretor cuja cuja carreira pode vir a merecer atenção. Mais um ótimo exemplar da Coréia do Sul que vem prestando grande serviço ao gênero suspense/horror nos últimos anos.

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A Girl Walks Home Alone the Night

Pequena pérola esta produção iraniana sobre vampiros, do mesmo naipe de qualidade que o sueco "Deixe Ela Entrar". Vampira vagueia pelas ruas duma rua ficcional e vai se deparando com seus personagens marginais, qdo se envolve romanticamente com um deles. Mas nem tudo termina cor-de-rosa qdo se trata de sanguessugas. Primeiramente esta é uma obra diferenciada, com a cadência dos filmes árabes e que tem a mesma pegada que "Only Lovers Laft Alive", algo mais existencialista. Com atuações bacanas, roteiro interessante e foderosa fotografia branco e preto, eis um filme que é amar ou odiar. E qto menos se souber, melhor. Vale a visita, mas não é pra qq paladar, especialmetne aqueles que esperam um filme comercial e repleto de ação dos dentuços. 8,5/10

 

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Malevolence

Terror independente de baixíssimo orçamento que mescla elementos de "Halloween" e "O Iluminado" de forma bem original, pra não dizer que é uma deslavada homenagem ao slasher setentista. Aqui um trio de assaltantes resolve se esconder num casarão onde reside um perigoso serial-killer que anos antes sequestrou um moleque. Claro que o trio vai se dar mal. Resumidamente até sua metade é bem genérico, relativamente parado, as atuações são corretas e as mortes são "lights". Mas é apenas em sua última meia hora que se torna realmente eficiente em sua proposta. Contudo, o maior trunfo deste filme é que foi estabelecida uma mitologia interessante a respeito do maniaco, que seria melhor explorada na sequência. Isto porque o diretor planejou a bagaça como trilogia, o que é boa noticia. 7,5/10

 

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Bereavement

Sequência bem superior ao original que desenvolve melhor a origem dom maniaco do filme acima. Aqui retrocedemos no tempo e acompanhamos o calvário dum moleque raptado por outro serial-killer, e que é obrigado a presenciar as atrocidades de seu captor. Lembrando que nossa individualidade é condicionada pelo meio ambiente. Lembrou do ótimo "Chained" ? Pois é.. mas este é um slasher que foge do convencional por ter mais profundidade e força dramática suficientes pra qualificá-los acima da média. Dureza é prestar atenção na pelicula qdo a Alexandra Dadario aparece desfilando seus suculentos farois acesos boa parte da metragem; e algumas reações ilógicas dos personagens. Mas no geral o saldo é positivo, sem dúvida. Que venha o terceiro filme da trilogia! 8,5/10

 

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Alone with Her

Lembra aquele thriller de suspense noventista "Invasão de Privacidade", com a Sharon Stone? Pois é, este aqui é a mesma coisa, só que feito com orçamento merreca e tocado em primeira pessoa, estilão "found footage". Estória? Taradão de internet pega no pé duma deliciosa morena, instala câmeras em sua casa e acompanha sua rotina de modo a se aproximar do seu objeto do desejo mediante encontros "casuais". Mas qdo descobre que ela ta nem ai a coisa fica feia.. Com atuações bacanas (embora estereotipadas) da gostosa Ana Claudia Tarancon e do psicopata nerd-voyeur Colin Hanls (sim, filho do Tom), a pelicula derrapa mesmo por ser previsivel demais. Ainda assim, merece uma visita pelo empenho de mostrar algo genérico só que de forma diferente e por nos presentear com a tesuda atriz com generosas tomadas como veio ao mundo, no chuveiro. A cena do "pente-vibrador" já nasceu clássica. 7,5/10

 

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Headless

Assim como "Machete", eis mais um "filme dentro do filme" que ganha espaço próprio na telona. No caso, é o filme VHS que o personagem mirim do independente "Found" assistia mórbida e prazerosamente. Aqui acompanhamos a louca jornada dum serial-killer em torturar e matar suas infelizes vitimas, nada mais. Na boa, com este fiapo de roteiro a pelicula se limita apenas a mostrar violencia e sangueira a torto e direito sem nenhuma razão, num crescente vertiginoso. Se "Found" tinha suas virtudes no roteiro, atuações e até carga dramática, aqui não há nada mais disso..e puro e simplesmente gore e nojeira gratuitas. Recomendável apenas pra quem gosta cinema extremo ou splatter sem nenhuma estória. Só depois que fiquei a par que o diretor disto não era o do original e sim o cara dos efeitos especiais do primeiro. Ta explicada a bagaceira sem noção deste filme, mas não a justifica. 5/10

 

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Departamento Q 2: The Absent Ones

Sequencia bem superior ao original, lançado no ano anterior, desta nova trilogia dinamarquesa que decididamente é o novo sueco "Millenium" . Como thriller de suspense investigativo tudo funciona a perfeição, pois os europeu pegaram todo know-how dos genéricos ianques e o melhoraram, deixando velhos tabus politicamente incorretos de lado, o que só aprimora a pelicula. Desta vez, o policial bebum e o investigador árabe devem solucionar um assassinato arquivado duas décadas atrás, dum casal de gêmeos assassinado. Mas ao fuxicar aqui e ali vão ver q tentáculos maiores dominam a parada. Com timming e edição perfeitos que mantem suspense ao final, um roteiro (embora nao disponha de muitas reviravoltas) enxuto e a interpretação bacana da dupla principal, o destaque vai pra moça que faz a violenta Kimmie, da qual tomamos partido até o final. Obrigatório e que venha logo o terceiro pra fechar de forma digan esta franquia que não decepcionou em nenhum momento. E logicamente que Hollywood já comprou os direitos de refilmagem, pra variar. 9,5/10

 

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Rapaz... Quando você comentou desse filme uns tempos atrás (o primeiro), fiquei com uma pulga atrás da orelha à despeito de, ao conferir o trailer, ter me dado uma vontade doida de ver o filme na hora! Resisti e fiquei com preguiça até ontem. Caraleo!!! Que filmaço!! :o  Muito boa dica, Soto! Pega esses filmecos hollywoodianos genéricos e sem graça de suspense e jogam eles no lixo!

 

Se esse aí em cima realmente for tão bom quanto o primeiro (sério mesmo?!) já me incluo na lista dos admiradores e fãs do que parece estar se tornando uma cinessérie de respeito.

 

Espero que o mainstream americano trate o material original com respeito como fizeram com Millenium (refilmagem tão boa quanto o original).

 

Destaque pra fotografia, edição e a química insuspeita entre os atores Nikolaj (Carl) e Fares (Assad). Recomendadíssimo!!

 

Boa, Soto!! Quando conferir esse aí de cima comento aqui...

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Buddy Hutchins

Este thriller de humor negro é a versão hardcore de "Um Dia de Fúria" , aquele filme em que o Michael Douglas chutava o pau da barraca. Aqui vemos o titulo do filme cair num redemoinho de desgraça em nivel exponencial, até que ele realmente surta e desconta não apenas em quem arruinou sua vida como em qq mané que tiver na frente. Na boa, o filme demora a engrenar pois seus dois terços iniciais são basicamente drama, e somente na meia hora final é q realmente diz a que veio. É agoniante ver o nivel de merda no qual afunda o personagem, o que parece "justificar" seus atos posteriores. Jamie Kennedy segura bem a peteca no personagem principal e seus finalmentes são legais no quesito violencia e gore, embora tenha lances meio nonsenses no caminho. Ah, o desfecho é achei só marromenos e incoerente com a proposta. 7/10

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 Visto MADHOUSE

 

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   Na trama, Paul Toombes (Vincent Price) é um astro de filmes de horror, mais conhecido por seu papel como o serial killer Doutor Morte. Após ter a noiva assassinada em circunstancias misteriosas, Paul sofre um colapso nervoso e passa anos internado em uma clinica. O ator retoma a sua carreira quando é convencido pelo amigo Herbert Flay (Peter Cushing) a voltar a interpretar o Doutor Morte em uma série de TV sobre o personagem, mas novas mortes começam a ocorrer, levando Paul a duvidar da própria sanidade.

 

  Este thriller de horror setentista estrelado pelo mestre Vincent Prince parte de uma excelente premissa metalinguística. Afinal Paul Toombes tem muito em comum com seu intérprete, o que é ressaltado pela exibição de trechos dos filmes anteriores de Toombe (leia-se Price). Fãs do horror gótico sessentista reconheceram ali principalmente a obra de Roger Corman, com filmes como MURALHAS DO PAVOR, O CORVO, O CASTELO ASSOMBRADO, entre outros. MADHOUSE parece se propor a ser um filme de transição dentro do período que o gênero passava na época, com a decadência do horror gótico, que teve em Price um de seus maiores representantes com a então crescente popularidade do cinema Giallo, onde belas mulheres eram mortas de forma criativa por um assassino misterioso de luvas pretas.

 

 Por isso é uma pena que apesar da proposta bacana e dos melhores esforços do protagonista, MADHOUSE acaba sendo um suspense bem inócuo, que se sabota muitas vezes. A responsabilidade pode ser atribuída tanto ao roteiro fraco, que inclui personagens absolutamente risíveis e que não funcionam, como o casal de chantagistas que fica completando as frases um do outro, ou a esposa lunática do personagem de Cushing, quanto por uma direção pífia, que não consegue criar real suspense em cenas que apresentavam certo potencial. No fim das contas, uma boa ideia desperdiçada, salva apenas pelo talento de Vincent Price.

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 Visto A GIRL WALKS HOME ALONE AT NIGHT

 

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  Na trama, na cidade iraniana de Bad City, uma vampira (Sheila Vand) vagueia pelas ruas em busca de sangue para se alimentar. Enquanto isso, Arash (Arash Marandi) é um rapaz que se vira como pode para se sustentar e cuidar do pai Hossein (Marshall Manesh) um velho viciado em heroína, e atolado em dividas com o traficante local. O destino leva Arash e a solitária vampira a se conhecerem e apaixonarem-se um pelo outro. Mas os instintos da garota e a natureza nefasta da cidade pode ficar entre o amor dos dois.

 

  Eis um belo drama de horror vampiresco, que através de uma pegada fortemente intimista, equilibra de forma interessante e pouco usual o suspense com o caráter dramático da história, já que o cenário é uma cidade povoada por traficantes violentos, prostitutas infelizes e viciados decadentes. Os atores estão muito bem dirigidos, especialmente a protagonista interpretada de forma sutil e sensível por Sheila Vand.

 

 A opção pela fotografia em preto e branco se mostrou uma opção acertada da diretora estreante Ana Lily Amirpour, pois reforça o caráter fabular que a narrativa carrega (que parece surgir inclusive no nome da cidade onde se passa a história). Além disso, a opção pelo preto e branco também dá uma força visual fantástica ao projeto, já que as ruas de Bad City ganham um visual belo porém assustador, e que também joga a favor da força visual da vampira, que com o seu hijab negro, vagueia pelo filme quase como uma sombra viva.

 

 O desenho de som do filme é outro aspecto que chama a atenção. O roteiro é bastante econômico no que diz respeito á diálogos, e o filme se aproveita destes longos momentos de silêncio tanto para criar tensão, como para criar momentos mais líricos. A pouca trilha sonora do filme surge através de musicas escutadas pelos personagens e por uma trilha incidental que lembra bastante os trabalhos de Ennio Morricone para Sergio Leone em seus westerns, talvez por que em muitos aspectos, Bad City lembre mesmo uma cidade do faroeste. Mas na maior parte do tempo, trata-se de uma obra bem silenciosa, e que se utiliza bem deste silêncio.

 

  No geral, um excelente filme. Como o SOTO disse na página anterior, ele possui um ritmo lento e cadenciado, e não acho que seja todo mundo que vai gostar, mas pessoalmente eu curti, e recomendo para aqueles que não se incomodam com uma narrativa mais silenciosa e desacelerada, porém recompensadora.

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All About Evil

Divertida comédia negra independente que se propõe como homenagem ao slasher setentista, com boas ideias de metalinguagem porem razoavelmente executadas. Aqui, a dona dum cinema beirando a falencia descobre a formula do sucesso pra erguer o lugar: faz curtas snuff-movies verdadeiros, matando desafetos, e os exibe como prévia da sessão! Com atuações caricatas (mas compativeis) de td elenco, curiosidade é ver a eterna "Elvira" de cara limpa. Com muito gore, nonsense, e personagens secundários quem merecem filme próprio (as gêmeas assassinas, por exemplo), a pelicula derrapa nalguns trechos do roteiro e até de coerência. Mas no geral serve como matinê divertida se não for exigir demais, isto é, entrar na proposta do filme. Atente pros criativos letreiros e cartazes ficticios do inicio e nos créditos finais. 8/10

 

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Let Us Prey

Filmão este thriller de horror irlandês de baixo orçamento que consegue misturar de forma bem eficaz "Demônio" e "Assalto ao 13 DP" . Nele acompanhamos como uma pacata delegacia vira de pernas pro ar com a chegada dum estranho visitante (seria o Diabo?), que vai expôr os podres tanto dos policiais como dos prisioneiros de plantão. Sim, é um filme religioso, mas infinitamente superior ao "The Remaining" pois este não quer passar sermão e apenas falar, de forma crua e visceral, de pecado e das oportunidades que a vida dá em corrigi-los. Desde o intrigante inicio ao sangrento massacre final, o forte mesmo são as atuações, quase todas muito boas. Destaque pra Pollyana "The Woman" Mckintosh como a heroina, Lyan "Game of Trones" Cunningam no papel do tinhoso, e prum transloucado Brian Larkin na meia hora final. Sim, tem defeitos, como sua falta de ambição e um roteiro que carece de dar explicações, mas é um divertido e sangrento filme B bem feito, quinem os bacanas "You´re the Next" e "No One Lives" . 9/10

 

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 Visto THE PERFECT HOST

 

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  Na trama, John Taylor (Clayne Crawford) é um assaltante de banco que fugindo da polícia, acaba se escondendo na casa de Warwick Wilson (David Hyde Pierce) um homem requintado que está preparando um jantar para os amigos. John tenta forçar Warwick a cancelar o jantar, mas o que o assaltante não sabe é que Warwick é um maníaco psicótico e que existem muito mais coisas por trás desse jantar do que aparenta inicialmente.

 

  Bom thriller de suspense, que carregado de humor negro, mostra o duelo psicológico entre um criminoso profissional e um lunático sociopata. O roteiro escrito a quatro mãos pelo diretor Nick Tomnay e Krishna Jones é inteligente ao mostrar o protagonista passando por uma gigantesca onda de azar, já que antes mesmo de decidir se esconder na casa errada, já aparece mancando pra lá e pra cá com um puta corte no pé, e quando para em uma loja de convêniências pra comprar iodo e bandagens, tem o pé frio de ver a loja se tornar palco de assalto. O filme acertadamente abraça o absurdo da situação já nessa cena inicial, fazendo assim com que o publico aceite de boa toda a loucura que vem a seguir.

 

  O roteiro também consegue desenvolver a contento dicotomia existente entre os dois personagens principais, opondo de maneira inteligente o desespero de John com a frieza lunática de Warwick. A história também guarda boas reviravoltas ao longo da projeção, que vai fazendo com que repensemos a dupla protagonista, assim como as situações em que se envolvem.

 

 A fotografia e a direção de arte do filme são bastante eficientes, não chamando a atenção demais para si mesmas, mas auxiliando de forma discreta a narrativa da história. Enquanto a mansão de Warwick é retratada com paletas de cores frias e quadros abertos, que destacam o vazio do lugar, os flashbacks que mostram a casa da namorada de John, Simone (Megahn Perry) surge com cores quentes e enquadradas em planos mais fechados, ressaltando o aconchego do lugar em oposição ao inferno que o assaltante vive no presente.

 

  Na parte das atuações, Clayne Crawford consegue conferir carisma e humanidade o suficiente a John para que torçamos e nos preocupamos com ele. Mas o filme pertence mesmo a David Hyde Pearce, que compõe um vilão divertido e insano, capaz de despertar tanto tensão no publico pela imprevisibilidade de suas ações, mas também certa pena em certos momentos.

 

  No geral, THE PERFECT HOST vale a sua conferida, pelo seu humor negro insano e bom trabalho da dupla principal. Peca somente pelo desfecho anti climático, mas ainda leva uma recomendação.

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The Lazarus Effect

Eis um thriller de terror e suspense que aguardava com muita expectativa mas que me desapontou profundamente.Ele até comeca bem, tomando emprestado o melhor de Cemiterio Maldito, Linha Mortal e Reanimator, mas depois desanda totalmente num terror genérico e barato, repleto de sustos fáceis. Grupo estuda possibilidades de ressureicao de bichos qdo subitamente a mulher do cientista vai pro saco...claro que feito Frankenstein o cara revive a mulher, mas esta nao volta a mesma e sim com sutis diferencas de hardware. Na boa, o filme parece mais veiculo pra Olivia Wilde aparecer e ficar em evidencia, como a morta-viva em questao. Nao que ela esteja ruim, pelo contrario. O q pega é o roteiro raso, obvio e previsivel demais apos sua morte. Bem feitinho, com boa foografia e direcao de arte, ficou a vontade de que poderia ter vingado muito, muito mais. Enfim, tipico filme de Supercine, quinem Ouija e até Annabelle. 6-10

 

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 Senti cheiro de bomba nesse LAZARUS EFFECT já nos trailers. Os comentários desfavoráveis só jogaram ele ainda mais pro fim da minha lista de interesse.

 

 Visto SPRING

 

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   Na trama, Evan (Lou Taylor Pucci) é um jovem americano que após a morte da mãe, decide largar tudo e ir para uma pequena cidade do litoral da Itália, viver como agricultor. Lá, ele conhece Louise (Nadia Hilker) uma bela estudante de genética. Os dois iniciam um romance, e em pouco tempo o rapaz se vê apaixonado pela moça. Mas Louise esconde um segredo tão sombrio quanto mortal, o que coloca em risco não só o futuro da relação, mas a própria vida de Evan.

 

  SPRING é um filme curioso pra caramba. Embora seja prioritariamente uma história de amor com elementos de horror, é um daqueles filmes que são bastante difíceis de definir. Não que o projeto dirigido a quatro mãos por Justin Benson e Aaron Moorhead sofra de crise de identidade, o filme simplesmente parece não se preocupar em ter uma, e aqui isso é um elogio. Temos drama intimista, romance filosófico com discussões sobre a interações humanas, horror lovecraftiano, ficção científica e comédia de humor negro tudo em um só pacote delicioso, mas inclassificável.

 

  Embora tenha um ritmo lento, a história nunca fica chata. Os ótimos diálogos escritos por Justin Benson dão fluidez a narrativa, ao mesmo tempo em que constrói o casal protagonista tanto em sua dinâmica quanto nas características particulares de cada um. Para que o projeto funcionasse, era fundamental que existisse química entre os personagens de Evan e Louise, o que felizmente ocorre com Lou Taylor Pucci e Nadia Hikler. A moça inclusive merece menção própria por conseguir criar toda a ambiguidade de sua personagem.

 

  Os quesitos técnicos são outro ponto a se destacar em SPRING. Os efeitos especiais não fazem feio. A trilha sonora é muito bonita, não é intrusiva e condiz com o caráter romântico da história, e a fotografia é competente em retratar as belíssimas locações do litoral italiano. Mas talvez o que mais chame a atenção na fotografia é a insistência com que os diretores enquadram animais e plantas mortos, recurso que é utilizado até em demasia em minha opinião, mas que sempre surgem em composições de plano muito bem pensadas, e tem tudo a ver com um dos principais temas do filme, que é a co dependência que existe entre a vida e a morte.

 

  Com direção segura, narrativamente corajoso por não fazer questão nenhuma de adotar um único tom, competente por não permitir que isso prejudique o filme, e tecnicamente bem realizado, SPRING talvez não agrade a todos por seu ritmo lento e contemplativo, mas as cenas altamente bizarras, somadas a bem contada história de amor fazem deste indie um "horror água com açúcar" recomendável ao meu ver. Experiência fílmica muito válida.

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esse ai achei um Crepusculo + Afflicted, so que melhorado..

 

 

Muck

Slasher bem meia boca que nao recomendo nem ao pior inimigo, a despeito do cartaz bem legal, que pega emprestado elementos de Sexta-Feira 13 e O Abismo do Medo. Grupo de amigos foge de alguma coisa e vai se refugiar numa casa onde a coisa somente piora, e por ai vai. Na boa, o filme se propoe como parte do meio duma trilogia financiada, e isso depoe contra ele pois muitas indagacoes ficam no ar e as coisas simplesmente sao jogadas na tela sem nexo ou sentido algum. Antes tivesse comecado com o primeiro filme (que busca financiamento) da trilogia e nao o segundo. Atuacoes fracas, humor besteirol (que nao bate com a proposta de gore) e roteiro tao previsivel como confuso nao bastaram pra alavancar a producao caprichada deste indie que na verdade nao curti, e nem pretendo ver seu prequel ou desfecho, embora veja pouco provavel que estes saiam do papel tendo em vista a porcaria que foi este filme. Dureza é ver o eterno Kane Jason Hooder nesta barca furada interpretando mais um killer. Se alguma coisa presta verdadeiramente é seu delicioso elenco feminino, que desfila o tempo todo com minúsculas calcinhas atochadas no rabo.. 4-10

 

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