19 Dias de Horror

[conan]

Soto, vi lá atrás que você prefere o segundo Insidious ao primeiro. O que você gostou no segundo?

[Mr. Scofield]

Opinião é opinião 

 

Mas para debate: mediano eu até entendo. Mas horroroso não acho para tanto. ele cumpre exatamente o que se propõe a fazer e ainda fica acima dos filmes genéricos de "casa assombrada".

 

Mas, sério, aceito sugestões de filmes com pegada semelhante e que são melhores

 

 

Eu entendo o que Wan quis fazer e acho que ele tem um timing maravilhoso para terror como demonstra no primeiro terço, que é até muito bom (que ele deixa claro que tipo: "eu ainda estou aqui"), mas os outros são uma catástrofe. Principalmente depois que aparecem os dois bestas e toda a trama ao redor de Elise (especialmente sua perseguidora). Esse filme mantém tudo de ruim do segundo, especialmente o humor, para mim intolerável e desproporcional à tensão e é bem inferior, especialmente por sequer ter a identificação com o casal do primeiro (Patrick Wilson e Byrne são atores bem superiores e personagens bem melhores). Para mim a série está em descenso.

 

Não sei o que chama de pegada semelhante mas há quinquilhões de filmes superiores à esse sobre casas. Da mesma época,o próprio primeiro Insidious ou Sinister, The Conjuring ou mesmo aquele que o Soto curte e eu não gosto muito "La Casa del Fin de Los Tiempos",  por exemplo, são infinitamente superiores.

[conan]

Entendo o seu ponto de vista.

Para mim, o humor não compromete os filmes. Não achei exagerado. Acho que estes personagens carismáticos, e toda aquela historia envolvendo o contato com o the Further... torna estes filmes distintos. Podem até ser piores, mas de certa forma são mais marcantes que um filme todo correto, mas sem cara própria, saca?

 

Por exemplo, o Insidious 2 é mediano, mas o que eles inventaram com a Dama de Preto me incomodou bastante. Desconstruîram um personagem interessante e tirou a aura macabra dela. Achei que comprometeu muito mais que os eventuais toques de humor.

[Mr. Scofield]

Vi The Scopia Effect e estava metendo o pau até metade pela dificuldade proposta pela direção em conectar-se com o expectador. A despeito de regressões, vidas passadas, reencarnações e temas difíceis, o filme não apresenta uma linha racional, temporal ou lógica a qual você possa se apegar, investindo em uma forma narrativa complexa, pesada e com várias escolhas, ao meu ver, inadequadas (com musiquinhas chatas caracterizando países e histórias paralelas fragmentadas demais para prender a atenção). 

A partir de mais ou menos uma hora de filme, entretanto, como o Soto disse, sempre dentro de sua proposta (que transpõe a lógica comum), e, à medida em que a protagonista se perde completamente e soa tão desorientada quanto quem está assistindo, vem à tona a profunda tristeza e o desespero que envolve a narrativa.

Os aspectos dramáticos soam vívidos e, subitamente, quando ela mesma começa a relatar suas emoções, percebemos que o mundo criado por Buttler, de fato, é quase totalmente sensitivo e inexplicável. E pior: aterrador e nocivo.

A porção final é muito boa, com uma mensagem inquietante, o filme não soa como o horroroso Cloud Atlas. Não gosto de algumas cenas na interpretação da tão elogiada Joanna Ignaczewska (às vezes soa boba ao invés de doente), mas em geral está bem para um filme de baixo orçamento e que exige tanto. É um filme razoavelmente difícil, mas recomendável pra quem curte cinema alternativo.

[Jorge Soto]

The Deadlands

Curiosa producao neozelandesa que toma emprestados elementos de Apocalypto, Rapa Nui, The New World ou qualquer outro filme pre-colonial e insere neles um elemento de vinganca sobrenaltural. Jovem sobrevive a massacre de sua tribo mas nao quer deixar barato, mas pra isso precisa da ajuda dum guerreiro com fama de monstro-serial-killer que vai tomar as dores do moleque. Com cara disparada de filme B, esta producao consegue divertir pois é eficaz naquilo que se propoe, mais até que o similar viking Desbravadores. Mas existe algo nele que nao emplaca, acho que carece de certo ritmo. No entanto, vale a visita descompromissada pelo entretenimento, atuacoes corretas, pelas foderosas cenas de luta, imagens de cartao postal e pelas particularidades da rica (e pouco conhecida) cultura maori. 8-10

 

[Questão]

 Visto O AJUDANTE DE SATÃ

 

 

 

 

  Na trama, Douglas Whooly (Alexander Brickel) é um solitário e criativo menino de nove anos, que no halloween, decide se fantasiar como personagem de seu game favorito, o tal Ajudante de Satã do título. Com ciumes de sua irmã, Jenna (Kathery Winnick), que arranjou um namorado (Stephen Graham), Douglas sai sozinho pela cidade, e acaba dando de cara com um serial killer mascarado vestido de satã, que está em uma onda de matança pela pequena cidade de Bell Island.Acreditando que tudo não passa de brincadeira, Douglas passa a acompanhar o psicopata em sua sanha homicida, como seu ajudante.

 

  Este slasher de humor negro parte de uma premissa curiosa, que poderia ter rendido um filme bem divertido, ao colocar os anseios egoísta de uma criança ganhando forma na figura de um maníaco homicida. Mas embora tenha os seus momentos divertidos e politicamente incorretos, como a sequência em que "Satã" e seu ajudante atropelam com um carrinho de supermercado todo tipo de pessoa frágil, como uma mulher grávida, um ceguinho e até um carrinho de bebê, o filme perde total credibilidade quando tenta se levar a sério, coisa que o roteiro furado do diretor Jeff Lieberman não tinha condição alguma de fazer.

 

  Se tivesse simplesmente abraçado o absurdo da situação, a exemplo de filmes como TODO MUNDO QUASE MORTO ou mesmo O SEGREDO DA CABANA, este O AJUDANTE DE SATÃ poderia ser mais palatável, talvez justificando as ações estupidas de seus personagens, mesmo para os padrões do slasher. Eu não recomento.

[Questão]

 Visto FUNNY MAN: O PRÍNCIPE DA MALDADE E DA TRAVESSURA

 

 

 

 

  Na trama, Max Taylor (Benny Young) ganha em um jogo de pôquer, um casarão pertencente a Callum Chance (Christopher Lee), um excêntrico milionário. Indo conferir o casarão com a família. Max passa a examinar uma velha roda da fortuna, e acaba libertando Funny Man (Tim James) um demônio sádico que massacra a família de Max, o levando a loucura. Enquanto isso, o irmão de Max, Johnny (Matthew Devitt) esta a caminho da casa junto com alguns caroneiros que pegou pelo caminho, sem saber do destino bizarro que lhe aguarda.

 

  Realmente, não venho tendo sorto com as comédias de horror. Esta produção britânica noventista, tem em seu personagem título mais um dos típicos monstros que assolaram os últimos anos do "Cine Trash", onde criaturas misticas como o Mestre dos Brinquedos, o Leprechaun ou o Wishmaster matavam suas vítimas da maneira mais criativa que conseguiram. O monstro do título é apenas mais um desses "wannable Freddy Krueger", alías, a influência dos filmes do assassino onírico neste projeto aqui é claro e notório

 

  FUNNYMAN na verdade funciona quase como uma coleção de esquetes macabras de humor negro, com cada uma das vítimas do diabinho como parceiro de cenas destas esquetes. Nenhum dos personagens sequer parece ter noção da ameaça que estão sofrendo, excetuando uma médium nigeriana que tenta enfrentar o vilão em um verdadeiro duelo de faroeste, com direito ao monstro aparecer vestido como "O Sem Nome", da trilogia dos dólares de Sergio Leone. A fanfarra é tanta que várias vezes, Funnyman quebra a sexta parede, conversando, piscando e acenando para o publico.

 

  Em resumo, vale só mesmo pela pequena participação de Christopher Lee mesmo, mas eu não recomendo este filme não. Uma verdadeira Bad Trip.

[Jorge Soto]

Julia

Curioso thriller de vinganca que bebe da fonte de Doce Vinganca, American Mary, Alice Kills, Savaged ou qualquer rape and revenge, e lhe insere elementos neo-noir de Drive. Jovem estuprada cai num metodo de reabilitacao pouco ortodoxo que vai apenas intensificar sua desforra com os pulhas que a violentaram. E vamos capar aqueles desgracados!  Na verdade este filme tem mais estilo que qualquer outra coisa, pois o filme entreteem, é previsivel e generico em sua proposta, mas seu formato é que lhe dá certo interesse.A atriz faz bem seu papel, assim como os crapulas criminosos, a ambientacao e fotogrfias sao bacanas e o gore é comedido, porém tenso e de impacto. Legalzinho, mas nada assim do ooooutro mundo. 8-10

 

[Jorge Soto]

Harbinger Down

Scy-Fy de terror divertidinha que emula os filmes B oitentistas, em especial "O Enigma do Outro Mundo" e o recente "The Station". O enredo é basicamente o mesmo do filme citado do Carpenter, só que ao invés duma base no Artico a trama se passa num navio pesqueiro. Lá, os donos da embarcação junto uns pesquisadores fisga um estranho trambolho numa rede que logo se revela um ser espacial que começa a papar td mundo e blábláblá. Previsivel, com reviravolta marromenos, atuações corretas e sem a tensão de "Alien" ou o próprio filme do Carpenter, o bacana mesmo desta produção são os efeitos especiais bem práticos (a moda antiga) da criatura. E claro, a presença do icone desse tipo de filmes, o gde Lance "Bishop" Henrikssen, num papel bem mais digno que os últimos meia-boca que vem representando, seja como coadjuvante ou até na bizarra (e falida) novela tupiniquim "Caminhos do Coração" . 8,5/10

 

[Jorge Soto]

Lost After Dark

Terror de baixo orçamento que nada mais é uma deliciosa homenagem ao slasher oitentista e que cumpre seu objetivo principal, ou seja, divertir. Grupo de jovens se perde em rodovia e acaba caindo numa casa onde, pra variar, vive um psicopata canibal. Haja azar! Em tempo, a graça do filme vai além de sua estética retrô e está nos detalhes, coisa que poucos realmente vão notar. São deliciosos easter-eggs ou referências ao gênero (e ao cinema), de modo geral que estão desde o nome dos personagens, a mênção gráfica ao Fulci e até a corridinha á lá “Terminator” do Robert Patrick, entre outros. Clichezado, previsivel (e qual slasher não o é?), com atuações caricatas e efeitos artesanais sob medida, a película tem suas derrapagens de ritmo, mas no final o saldo é mais que positivo. Realmente, poucos saberão apreciar ou achar o charme desta produção indie canadense. 9/10

 

[Jorge Soto]

Black Water

Surpresa esta produção indie australiana que com talento faz o que blockbuster não consegue, ou seja, passar tensão e suspense. Bebendo da fonte de "Tubarão" e "Open Water", é o tradicional filme de fera selvagem versus homem, mas aqui o suspense psicológico é levado á enéssima potência com recursos sutis de direção. Trio de turistas sai de passeio num mangue enorme, mas já logo de cara o barco vira e se refugiam numa árvore. Motivo? As águas tem um jacaré do tamanho dum ônibus que é chegado em variar seu cardápio. Com apenas essa premissa, três atores e uma única locação o filme tira leite de pedra ao conseguir te prender em ver o próximo passo do infeliz trio, na tentativa de sobreviver. Com boas atuações, trabalho de som e edição fantásticos, fotografia maravilhosa e um vilão concebido a moda antiga, eis um filmaço pra passar o tempo roendo as unhas. Principalmente qdo alguém coloca o pezinho na água. O porém quiçá seja algumas falhas pequenas de continuidade e atos inverossimeis dos protagonistas, mas isso não compromete o resultado cagante final. Tá pau a pau com "Backcountry", mas é superior aos survivals "Rogue", "The Canion" e "The Frozen".  8,5/10

 

[Jorge Soto]

The Boy

Grande produção independente que principio parece drama infantil, mas logo depois ganha contornos perturbadores do naipe de "Goodnight Mommy" ou "Come Out and Play" ao nos mostrar a rotina dum moleque de 9 anos com um pezinho na psicopatia. A pelicula divaga da influencia do meio na nossa formação, como a influencia (ou até ausência) familiar. O filme é o primeiro duma trilogia q pretende mostrar o personagem depois aos 14 e 21 anos... Noutras, é um "Boyhood" dum serial killer! Se as sequências forem tão boas qto este aqui tamo no lucro. Mas claro que o mérito desta melancólica e ótima fita cai nas costas do pivete que a entitula, pois carrega a produção nas costas e ofusca até atores do naipe de David Morse e cia. A produção é precária porem enxuta, e o som e fotografia apenas complementam o resultado que ta bem acima da média. 9/10

 

[Jorge Soto]

Contracted 2

Sequência ligeiramente inferior ao bacana original, um drama de terror que lançava um novo olhar aos filmes de zumbi. Aqui o filme se assume um zombie-movie com toques de "Contagio" e "A Mosca", ao dar continuidade a estória no ponto onde o original terminou. No caso, acompanhamos a gradual transformação do protagonista (que trepou com a zumbizinha, lembra?) num morto-vivo, ao mesmo tempo em que as autoridades se empenham investigar a propagação do surto. Mudando o sexo do protagonista e inserindo elementos de thriller, a produção agrada mas é inferior ao original justamente porque agora a gente sabe o que ocorre, algo que não sabiamos no primeiro, logo não ha suspense. Sem tensão, fica um corre-corre com gore meio genérico, onde restou a produção expandir o universo da forma mais óbvia possivel, feito "Purge 2". Apesar disso as atuações sao corretas e o gore é bem legal. Dá pro gasto se não for pedir muito. 7,5/10

 

[Jorge Soto]

Hellions

Curiosa e divertida fita de terror que entorna "Trick or Treat", "It Follows" e qualquer filme de home invasion  de forma correta. As vésperas do Halloween, uma jovem descobre estar grávida mas logo sua residência passa a ser atacada por "crianças demoniacas" que desejam seu futuro rebento!? Na boa, a pelicula é um lindo delirio visual com fotografia que emula facilmente os sonhos, deixando em cheque se aquilo que vemos é real ou não. Fora este diferencial estético outro destaque é a macabra trilha sonora de corais infantis, que gruda na mente feito chiclete! Tirando isso a pelicula é um corre-corre com algum gore que dá pro gasto, embora eu esperasse bem mais do diretor do ótimo "Pontypool". Com atuações corretas, principalmente da deliciosa protagonista, eis um filme apenas pra passar a tarde sem compromisso algum, com direito a desfecho meio "Hora do Pesadelo" . 8/10

 

[Jorge Soto]

Last Shift

Filmaço este thriller sobrenatural que toma emprestados de "House of Devil" e os insere em "Assalto ao 13 DP", feito "Let us Prey". O filme mostra o último turno duma policial novata numa delegacia prestes a ser desativada. Ela só não contava que coisas estranhas farão dessa noite a mais longa e desesperadora de toda sua vida. Na boa, eis um filme que te deixa com cagaço e tenso a todo momento, pois você se sente na pela da "puliça" e partilha de toda sua agonia e do "não saber que porra" ta acontecendo ali. A atuação da jovem ta de parabéns, assim como o do gore que, em doses homeópaticas, cumpre seu papel. Quiçá o desfecho fique meio forçado e desagrade a maioria, mas até lá este indie resultou numa grata e cagante experiência. 9/10

 

[Jorge Soto]

Hidden

Filmaço que não dava nada e me surpreendeu positivamente pelo conjunto este indie que subverte os filmes de epidemia e contagio, bebendo da fonte de "Eu sou a Lenda", "The Road" e até os recentes "Exctintion" e "Z for Zachary". Aqui, acompanhamos a rotina duma familia num bunker abaixo da terra, após um estranho virus dizimar todos na superfície. Eles achavam que eram os unicos quando aparece uma galera mal intencionada e... Bem, é daquelas produções que quanto menos se sabe, melhor! Incrivel o que se faz com pouca grana e um único cenário, o filme tem tensão, suspense, claustrofobia e é emotivo na medida certa. Atuações estupendas, com destaque pra garotinha. Mediante flashbacks acompanhamos o desenrolar dos acontecimentos e os motivos de tudo que ocorre, mas ai vem aquele desfecho foderoso (o melhor de tudo!) que revira tudo visto até então. E segure as lágrimas. Sim, nada são flores pois ha momentos arrastados ou demasiado escuros, mas no geral recomendo este filme de olhos fechados. Uma das melhores coisas que apareceu no gênero. 9,5/10

 

[Jorge Soto]

Bloodsuking Bastards

Divertida comédia de terror B que parece ter sido feita nos anos 80, ao misturar o finado seriado "The Office" com qualquer filme de sanguessugas, no caso, "True Blood" . Aqui acompanhamos o perrengue dum empenhado auxiliar de escritório (com pretensões de promoção) ao descobrir que seu chefe é um vampiro... e tome litros de sangue e besteirol!! O filme é uma brincadeira que não quer se levar a sério, e muito menos de fazer analogias da exploração (ou "chupação de sangue" no setor trabalhista) na relação patrão/empregado. Com ritmo, gore bacana e situações estupidas consegue ao menos entreter com sua apatetada trupe. Sim, tem falhas de roteiro e nos finalmentes, mas seu desconhecido elenco se encarrega de levar tudo de boa. Inferior á "Dança dos Vampiros" e do recente "What We Do in Shadows", mas anos-luz a saga "Chifrúsculo" e "Matadores de Vampiras Lésbicas" sem dúvida. 8,5/10

 

[Jorge Soto]

A Christmas Horror Story

Deliciosa coletânea de 4 contos de terror que se passam as vésperas da "Noite Feliz". É uma espécie natalina do "Creepshow", "V/H/S", "Tales from the Cript" ou até do mais recente (e igualmente ótimo) "Trick or Treat", que por sua vez homenageia o Halloween. Como disse, são 4 estorias que rolam simultaneamente numa cidadezinha, envolvendo fantasmas, zombies, monstros e até psicopatas, unidas pelo fio condutor do radialista local, interpretado pelo William "Kirk" Shatner. Com ritmo ágil, narrativa envolvente, bons sustos e um gore/violência de dar gosto, quiçá seu único porém seja a irregularidade das estorias. No entanto, não deixa de ser uma divertida homenagem ao gênero B, mas atente pra ótima estória do Papail Noel versus Elfos Zumbis (!?) disparadamente a melhor de todas, incluindo uma reviravolta final que dá sentido ao filme todo. Pipocão de responsa. 9/10

 

[Jorge Soto]

Deathgasm

Hilário terrir neozelandês que parece ser uma versão gore-metal de "Bill & Ted" ou "Os Cabeças de Vento". Vai vendo a sinopse, que emula qualquer filme high-school oitentista: dois jovens amantes de metal, zoados pelos fodões da escola e azarados com as minas, encontram partitura maligna que os torna populares..mas ao mesmo tempo liberta demos na cidade! E adivinhe quem salva a patria? Sim, previsivel até o sabugo da unha, a maior virtude deste trash é a capacidade eficaz de se conectar com o adolescente estúpido q temos dentro da gente. Atente pra ótima trilha sonora, pros efeitos práticos e de CGI, pras estupendas performances de todo elenco, gore e muita ação. Só no ultimo terço que o filme decai de ritmo, sei lá..faltaou alguma coisa mesmo. Mas foda-se..até ai você se caga de rir com as venturas e desventuras destes dois jovens metaleiros de araque. Comédia de terror bastante inofensiva, mas pouco recomendável a religiosos, evangélicos e afins..pois o filme tem seu teor critico e alfineta todos sem pudor algum. 8,5/10

 

[Jorge Soto]

Cooties

Comédia de terror engraçadinha apenas, onde o besteirol rola solto com gore razoável mas sei lá .. falta alguma coisa, manja? Aqui um nuguets de frango contaminado transforma as crianças em zumbis devoradoras de carne humana, isso numa escolinha situada nos cafundós rurais ianques. A pelicula entorna "Carrosel", "The Children" e "Madrugada dos Mortos" de forma divertidinha, onde seu ritmo ágil, verborragia constante e violencia comedida são o pto a destacar. O Frodo Elija Wood capitaneia o elenco adulto, todos corretos, enqto o mirim não precisa de muito pra sair abocanhando gente. Fora algumas cenas demasiado escuras, algumas pontas soltas, piadas sem graça desnecessárias, o estupido (e desnecessário) personagem feito pelo Jose "Lost" garcia e uma cena pós-créditos que não acrescenta nada, eis um filme pra assistir descompromissadamente. Não é ruim dentro do gênero..mas ta longe de ser bom também! Prefiro o besteirol acima disparado, o dos metaleiros.. 7,5/10

 

[The Deadman]

The Visit - 3,5/5,0

 

E não é que depois de cometer barbaridades cinematográficas e de, praticamente, falir (juntamente com os produtores de seus últimos...sei lá... 5 ou 6 filmes?) M. Night Shyamalan roteiriza e dirige um filme de responsa?! Mais ainda: consegue isso adotando como forma narrativa o estilo pra lá de batido do found footage!!!?

 

Pois é, mermão... O cara parece que acertou a mão e se reencontrou.

 

Saca a sinopse: depois de anos sem contato com os pais, com os quais rompeu totalmente após uma briga ainda muito jovem, mulher decide enviar seus dois rebentos (Becca, a mais velha e Tyler "T-Diamond Stylus", o mais novo) por uma semana prum cafundó do Judas em pleno inverno (enquanto ela sai num cruzeiro com o novo namorado)  para conhecer os avós que, ao que tudo indica, após encontrá-la na internet, parecem interessados numa reaproximação ou ao menos poderem conhecer os netos.

 

Becca, além da curiosidade de conhecer os avós, decide gravar toda a experiência com o intuito de fazer um documentário e de usar o filme como meio terapêutico para ajudar a mãe a superar esse trauma. 

 

E lá se vão os pimpolhos conhecer os velhinhos. Tudo bem, tudo legal, mas quando a noite cai, noite após noite as coisas começam a ficar cada vez mais sinistras e pra lá de esquisitas na casa dos avós...

 

Falar mais seria estragar as surpresas e apreciação do filme.

 

Acertadamente Shyamalan faz um filme curto (1h34min) e considerando as locações/cenários, investe mais na construção de um clima cada vez mais bizarro e sinistro e nas interpretações do que em gastar fortuna com produção exagerada ou na utilização de efeitos especiais (não há nenhum, na realidade). 

  

Destaque para todas as interpretações (em especial da atriz Deana Dunnagan que faz a avó) e pra revelação (siiiiiiim!! Tem um twisted point beeeem bolado e inteligente, dá pra acreditar?) que deixa a situação mais CABULOSA e desesperadora...

 

Não é um filme perfeito (se você parar pra pensar um pouco, algumas situações são "forçadas", pouco verossímeis de acontecer na vida real), mas é honesto, criativo, bem roteirizado e dirigido. E dá medo. Muito medo... (aqui, tem um fator subjetivo muito claro e óbvio na minha experiência com o filme haja vista que passei por coisa parecida quando era pré-adolecente e fui visitar minha tia-avó no interior...).

 

Vale a conferida e dar mais uma chance pro homem que nos brindou com "O Sexto Sentido" que, aqui, não nos trata como idiotas e faz um bom filme de suspense e terror, inclusive com boas críticas de sites e revistas importantes lá fora.

 

 

[Jailcante]

Já faz 9 anos que abri o tópico. Ano que vem são 10. Tempo passa rápido...

 

E o Festival foi de uma sexta-feira, 13 de outubro, até o Halloween (dia 31). Esse ano é o inverso. Vai ter halloween dia 31 e depois uma sexta-feira 13 em novembro. Seriam 14 dias. hehe

[Jorge Soto]

The Final Girls 

Muito legal este terrir de baixíssimo orçamento que nada mais é um exercicio bem criativo de metalinguagem, a semelhanca de "Rosa Purpura do Cairo", só q do gênero terror. Não bastasse, brinca com as convenções do slasher feito a franquia “Pânico”. O resultado é hilário, vai vendo: quinteto de jovens “magicamente” cai no meio do filme que idolatram (!?), um genérico oitentista de “Sexta-Feira 13” , e terão de usar seus conhecimento da franquia pra sair vivos (!?!?) Detalhe: uma das jovens é filha duma das protagonistas do trash, o q vai gerar cenas de complexo de édipo similares a “Back to Future” (!?!?!?) O ritmo é ágil e enxuto, tem gore e violência na medida, e claro, humor negro de rodo. E as atuações tb estão bem satisfatórias nesta grata surpresa. Dificil mesmo achar ponto contra. Sim, não é nenhuma OP, mas é diversão de qualidade que prima pela originalidade. E que venha a sequência! 9,5/10

 

[Jailcante]

Já faz 9 anos que abri o tópico. Ano que vem são 10. Tempo passa rápido...

 

E o Festival foi de uma sexta-feira, 13 de outubro, até o Halloween (dia 31). Esse ano é o inverso. Vai ter halloween dia 31 e depois uma sexta-feira 13 em novembro. Seriam 14 dias. hehe

 

 

Teriam 14 almas bondosas no fórum a fazer um top de filmes e mais uma resenha/crítica de um dele pra fazer um "mini-festival"?

 

 

Queria fazer de filmes recentes, dos últimos 10 anos (2006-2015), já que o Festival anterior pegou filmes mais clássicos, e esse poderia colocar filmes mais recentes do gênero.

[Mr. Scofield]

Eu topo. Precisamos fazer uma revolução e renascer isso aqui, Jail.

 

Acabei fazendo um encontrão lá no facebook de vários amigos queridos aqui do fórum. quem sabe eles não topam participar? Você não tem facebook ainda?