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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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 Visto CAÇADORES DE MENTES

 

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   Na trama, um grupo de sete cadetes prestes a se formar na academia do FBI é enviado para uma ilha remota por seu instrutor (Val Kilmer) para seu exercício final. Eles tem um fim de semana pra resolver um crime simulado. Mas quando os cadetes começam a ser assassinados um por um, ogrupo logo percebe que há um serial killer a solto na ilha, e que este inteligente psicopata pode estar entre eles.

 

  A escritora Agatha Christie estabeleceu uma fórmula clássica para a cultura pop do horror com seu romance "O Caso dos Dez Indiozinhos", onde um grupo de pessoas fica preso em um lugar ermo com um assassino escondido entre eles que sabe os podres de todo mundo, gerando um clima de paranoia. A sacada do filme dirigido por Renny Harlim, cineasta mais conhecido por dirigir populares sequências nos anos 80 como A HORA DO PESADELO 4: O MESTRE DOS SONHOS, e DURO DE MATAR 2, é fazer dessas pessoas profilers, capazes de determinar padrões de comportamento através de observação e dedução.

 

  Infelizmente, o roteiro não sabe aproveitar muito bem essa premissa, e os agentes estão longe de serem tão espertos quanto deveriam ser, chegando em certo ponto a vagarem sozinhos pelos corredores da instalação onde estão, sabendo que há um assassino á solta. Mas se os personagens são bem mal explorados, o roteiro é bem inteligente na forma como dispõe seus personagens (a primeira morte por exemplo é a de alguém que ao que tudo indicava, seria o protagonista) assim criando incerteza sobre quem saíra vivo ou não, ou sobre quem é que está matando os colegas.

 

  O elenco é bem escalado e dirigido, e é cheio de nomes conhecidos do gênero horror e policial, vide Kathryn Morris, que ficou famosa vivendo uma profiler na extinta série COLD CASE, Johnny Lee Miller, de DEXTER e DRÁCULA 2000, Patricia Velasquez, a grande paixão do vilão dos filmes da Múmia estrelados por Brendan Frasier, além dos sumidos Christian Slater e Val Kilmer.

 

 As death scenes até que são bem interessantes, com o assassino matando as vítimas com armadilhas criadas pra explorar as fraquezas de cada um. Uma cena envolvendo ácido é especialmente angustiante. As sequências de ação dirigidas por Harlin também são bem competentes, lembrando os tempos do diretor dirigindo John McClane.

 

 Enfim, é uma diversão inofensiva. Um bom thriller de Supercine. Nada de mais nem de menos.

 

  Visto NAS GARRAS DO TIGRE

 

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    Na trama, Kelly Taylor (Briana Evigan) é uma jovem que precisa de dinheiro pra colocar o seu irmão autista Tom (Charlie Tahan) em uma escola especial. Ao descobrir que seu padrasto Johnny (Garret Dillahunt) roubou o dinheiro da poupança do irmão para investir em um mini zoológico, cuja atração principal é um tigre de bengala. Quando um furacão atinge a região, Kelly e o irmão acabam caindo em uma terrível armadilha ao ficarem presos dentro da casa com um tigre faminto.

 

  NAS GARRAS DO TIGRE parte de uma premissa que chega a ser ridícula de tão simples. Tem um tigre dentro de casa, portanto evite ser devorado até o amanhecer. Até existe um arco dramático simples, mas funcional envolvendo as angustias da protagonista, que tem que assumir a responsabilidade pelo irmão após a morte da mãe. Mas claro, esse é um projeto em que a atmosfera e direção é 90% do filme. E apesar de algumas sequências que revelam o potencial do filme, vide a tensa sequência em que a protagonista tenta escapar pelo duto da lavanderia, a maior parte da direção acaba sendo bem frouxa. Pelo menos Briana Evigan, atriz experiente do gênero é um colírio para os olhos, e tem carisma o bastante pra segurar a narrativa por seus oitenta e poucos minutos.

 

 Enfim, um filme bem insosso mesmo. Não é ruim, mas não vale o tempo.

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  • 2 weeks later...
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 Visto A ENTIDADE 2

 

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   Na trama, Courtney (Shannyn Sossamon) é a mãe dos gêmeos Dylan e Zack (Robert Daniel Sloan e Dartanian Sloan) que tenta se esconder do marido abusivo. O problema é que a casa que Courtney escolheu para viver com os filhos, é habitada por uma entidade sanguinária, que começa pouco a pouco a corromper os seus filhos. A unica esperança de Courtney e sua família é um ex delegado (James Ramsone) que teve um amigo morto pela mesma entidade que agora assombra os gêmeos.

 

  Em 2012, A ENTIDADE, thriller sobrenatural dirigido por Scott Derrickson e estrelado Por Ethan Hawke chamou a atenção, sendo bem recebido por crítica e publico, e ganhando certo destaque entre os tantos thrillers sobrenaturais que enchem o cinema hollywoodiano todos os anos. Claro, que o sucesso gerou imediatamente sequência, e assim três anos depois, o Demônio Bagul voltou para assombrar outra família, mas agora sem a direção de Derrickson (embora este tenha permanecido como produtor e um dos responsáveis pelo roteiro).

 

  Deve-se reconhecer que a sequência faz um esforço para simplesmente não repetir o que deu certo no primeiro filme. Enquanto na produção original, a história era contada principalmente do ponto de vista de um adulto, A ENTIDADE 2 coloca grande parte do protagonismo da narrativa não nos adultos e sim em Dylan, um dos gêmeos que é constantemente tentado por espíritos de crianças controladas por Bagul a assistir os filmes em Super 8 onde cada uma dessas crianças massacrou suas famílias. São esses filmes que trazem os momentos mais perturbadores do projeto.

 

   Infelizmente, o roteiro de A ENTIDADE 2 é pobre na maior parte do tempo, caindo em alguns clichês como a irritante dinâmica "Gêmeo bom, Gêmeo Mau" das crianças. A direção de Ciaran Foy do superestimado CITADEL abusa e muito dos sustos fáceis, não sabendo usar tais momentos com parcimônia ou mesmo competência.

 

 Minha dica é que fiquem só com o filme origina, que tá mais que bom.

 

 Visto A EXPERIÊNCIA

 

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   Na trama, Xavier Finch (Ben Kingsley) é um cientista que cria um ser híbrido com DNA humano e alienígena, dando origem a uma garotinha chamada Sil (Michelle Williams). Entretanto quando a experiência esta para ser encerrada, e Sil executada, a garota escapa. Crescendo em um ritmo acelerado, Sil se torna uma linda mulher (Natasha Henstridge) que pretende se reproduzir. Enquanto isso, Finch monta uma equipe formada por cientistas, um médium (Forest Whitaker) e um assassino profissional (Michael Madsen) para rastrear e eliminar a criatura.

 

 Me impressionou o numero de nomes relativamente famosos que este Sci Fi B de horror tem no seu elenco. Ben Kingsley, Forest Whitaker, Alfred Molina, Michael Madsen, todos caçando a alien gostosa. Além disso, o design da criatura foi desenvolvido por ninguém menos do que H.R Giger, responsável pelo visual do famoso Xenomorfo do clássico ALIEN

 

  Entretanto, todos esses nomes fortes não salvam A EXPERIÊNCIA de ser com o perdão do trocadilho, uma experiência bem mediocre. O filme se resume basicamente ao grupo caçando a alienígena pelas ruas de Los Angeles, passando a maior parte do tempo só recolhendo o rastro de corpos deixados pela alienígena. Não há uma tentativa sequer de aprofundar qualquer personagem, mas ok, isso nunca foi exatamente a prioridade de Sci-fis B de horror. Mas os personagens não tem praticamente nenhum tipo de carisma, e não me importo nem um pouco com quem vive ou morre. O diretor parece ter pensado que bastava mostrar os peitos e bunda de Natasha Hendridge, pois a construção de atmosfera do filme é zero, e as death scenes são bem fails.

 

 Mesmo o design da criatura de Giger não parece funcionar completamente, já que em sua maior parte ela é vista em um CGI bem porco ao invés da boa e velha maquiagem.

 

 Em resumo, uma experiência que definitivamente não deu certo (embora tenha gerado três sequências).

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A Invocação do Mal (The Conjuring, Dir.: James Wan, 2013) 4/4


 


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Gostei muito. É um Poltergeist/Amityville pra nova geração, e feito com esmero e competência.


 


De única reclamação talvez seja a SPOILER: A conclusão do exorcismo se deu de forma simplória (Achei que o fantasma/demônio foi simplesmente embora do nada).


 


Mas o resto do filme, realmente cria muita tensão e medo.


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 Tá ai um filme que muita gente gostou, mas curiosamente eu não. Sei lá, não consegui me importar realmente com nenhum personagem, e não achei a trama muito envolvente. A direção do Wan até é boa, e cria uma atmosfera legal, mas foi um filme bem longe de ficar na memória (pelo menos na minha). No estilo "filme de espirito" dirigido pelo Wan, prefiro bem mais SOBRENATURAL.

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Visto BATA ANTES DE ENTRAR
 
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   Na trama, Evan Webber (Keanu Reeves) é um arquiteto que tem uma vida feliz e confortável com a esposa e com os dois filhos. Quando a sua família viaja, e Evan tem que passar o fim de semana sozinho em casa, Genesis (Lorenza Izzo) e Bel (Anna de Armas), duas belas garotas aparecem na porta do arquiteto durante uma noite de tempestade pedindo abrigo. Logo, as mulheres começam um perigoso jogo de sedução com Evans, que a medida que avança vai ganhando contornos cada vez mais violentos e insanos.
 
  Dirigido por Eli Roth, ator e cineasta responsável pela maioria dos filmes da franquia "O ALBERGUE", este BATA ANTES DE ENTRAR parece trabalhar com muito dos temas apresentados pelo diretor em trabalhos anteriores, como as perversões escondidas pelo verniz da classe média, e a relação clara feita entre sexo fácil e desastre. Claro, Roth não inventou essa relação, o terror conecta sexo com a morte desde que o gênero surgiu praticamente, com monstros e assassinos surgindo como vingadores que punem as violações morais dos personagens. Mas nos filmes de Roth, isso surge com a sutileza de um avião boeing. 
 
  O começo do filme mostra o quão perfeita é a vida de Evan, bem realizado profissionalmente, com filhos amorosos e uma esposa dedicada. Mas tem um porém, a relação sexual do casal não é das melhores. Sendo esse um filme que trata basicamente sobre ninfetas psicopatas, parece que Roth desenha o sexo nesse universo como algo extremamente demonizado ao não permitir que ele faça parte da "vida perfeita" do protagonista vista no começo do longa. Mais uma vez, algo comum no gênero, mas que Roth parece frisar com uma insistência um pouco irritante.
 
  Análises de moralismo de gênero de lado (o terror sempre foi um gênero moralista no fim das contas) BATA ANTES DE ENTRAR não comete o erro de se levar a sério demais. Além de gostosas e sexys pra caramba, a dupla de ninfetas assassinas formada por Genesis e Bel são vilãs que conseguem ser tão divertidas quanto ameaçadoras. Já Keanu Reeves tem aqui uma das piores atuações de sua carreira. Reeves sempre foi um ator limitado, mas sempre achei que ele conseguia escolher papéis que comportavam muito bem as suas limitações, transformando-as inclusive em qualidades algumas vezes. Mas aqui ele está terrivelmente canastra (mais do que de costume). Mas o tom quase satírico que o filme atinge em certa altura acaba fazendo com que a gente quase perdoe essa atuação ruim do eterno Neo.
 
 Em resumo, eu, que estou longe de gostar dos filmes do Eli Roth até que curti esse daqui. É uma bobagem sem tamanho, mas uma bobagem divertida.
 
 
 Visto também O ULTIMO CAPÍTULO

 

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  Na trama, Lily (Ruth Wilson) é uma jovem cuidadora, enviada para morar com Iris Blum (Paula Prentiss) uma velha escritora de livros de horror que está sofrendo de demência. A medida que os meses vão passando, Lily passa a acreditar que ela e Iris não estão sozinhas na casa, e que o livro mais popular escrito pela velha autora possa na verdade ser uma narrativa de eventos reais que ocorreram naquela mesma casa.
 
  O JAILCANTE até tentou avisar sobre esse aqui, mas não pude reter a minha curiosidade em conferir o primeiro filme de horror original da Netflix. Pois é, assim como o JAIL, me decepcionei, embora acho que gostei um pouco mais do que ele. Escrito e dirigido por Oz Perkins (filho de ninguém menos do que Anthony Perkins, o eterno Norman Bates de PSICOSE) este O ULTIMO CAPÍTULO parece beber muito da fonte de tramas como as escritas por Edgar Allan Poe, onde os fantasmas são muito mais metáforas para as loucuras e neuroses de seus protagonistas do que ameaças de fato. A narrativa lenta, quase sem falas, parece tentar evocar uma espécie de livro de mistério, e mesmo a montagem parece dividir o filme em capítulos, ao aplicar constantes fade in's e fade out's para marcar passagens de tempo. Entende-se que Perkins tem uma proposta clara para o filme, e é fiel a ela até o final, o que é admirável.
 
  Entretanto, também não deixa de ser visivelmente pretensioso, o que me incomodou bastante. Fica-se com a impressão que era um filme que teria funcionado muito melhor como um curta metragem do que como um longa. Chega uma hora em que tive que parar o filme pra ver quanto tempo faltava para que ele acabasse, e isso num filme com apenas oitenta e poucos minutos não é um bom sinal. Esse não é um filme que eu recomendaria, pois é bem chato, mas não consigo desgostar totalmente dele. Acho que Perkins tentou entregar um filme de fantasma um pouco diferente, ao mesmo tempo em que pagava tributo a algumas histórias clássicas. Mas é uma experiência que acaba não sendo muito bem sucedida.
 
PS com SPOILERS 

Rolou uma viagem no tempo ali no final? Por um instante, entendi que o fantasma da cuidadora era quem a escritora via quando jovem. Se for assim, ela morreu de doida mesmo. Agora, se ela morreu quando viu o fantasma real, por que ela aparece vendo a escritora quando joem no fim?

 

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  A exemplo de filmes como CUBO e DEATH RACE, CIRCLE mostra um grupo de pessoas sendo colocadas em uma situação surreal e mortal por uma força desconhecida e sem motivo aparente. No caso, cinquenta pessoas incluindo idosos, uma criança e uma grávida são presas no tal círculo do título e precisam votar em quem vive ou morre a cada dois minutos, antes que o raio mortal na sala decida aleatoriamente. É o tipo de narrativa que expõe aquilo o que há de pior no ser humano, expondo vários tipos de preconceitos, sejam eles de credo, raça ou gênero. É um thriller bem trabalhado, e com um viés bastante pessimista. O final é do tipo soco no estômago. Não chega a ser genial, mas é decididamente digno de nota.

 

Assisti devido a sua recomendação, achei bem bacana o modo como o protagonismo (dos coadjuvantes, já que o protagonista é o circulo em si) vai mudando.

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A Invocação do Mal (The Conjuring, Dir.: James Wan, 2013) 4/4

 

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Gostei muito. É um Poltergeist/Amityville pra nova geração, e feito com esmero e competência.

 

De única reclamação talvez seja a SPOILER: A conclusão do exorcismo se deu de forma simplória (Achei que o fantasma/demônio foi simplesmente embora do nada).

 

Mas o resto do filme, realmente cria muita tensão e medo.

 

 

Achei o 2 bem melhor.

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"'Sadako vs Kayako' é um título tão enganador quanto 'Jason ataca Nova York'"

 

 

http://bloody-disgusting.com/news/3422459/sadako-vs-kayako-deceptive-title-since-jason-takes-manhattan/

 

 

Resumindo: Fizeram esse crossover no Japão da série O Chamado e O Grito, prometendo uma briga (vs) das duas vilãs no título, mas isso não rola de forma satisfatória. Então, não vá ver o filme esperando uma luta entre elas. 

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"'Sadako vs Kayako' é um título tão enganador quanto 'Jason ataca Nova York'"

 

 

http://bloody-disgusting.com/news/3422459/sadako-vs-kayako-deceptive-title-since-jason-takes-manhattan/

 

 

Resumindo: Fizeram esse crossover no Japão da série O Chamado e O Grito, prometendo uma briga (vs) das duas vilãs no título, mas isso não rola de forma satisfatória. Então, não vá ver o filme esperando uma luta entre elas. 

 

 

  Vi o trailer desse ai, e o alarme anti bomba gritou alto.

 

 

 Visto A MENINA QUE TINHA DONS

 

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  Na trama, uma praga dizimou a maior parte do mundo, transformando as pessoas em criaturas selvagens e canibais chamadas de "Famintos". Em uma base militar onde poucos sobreviventes resistem, a Dra. Cadwell (Glenn Close) tenta encontrar uma cura estudando um grupo de crianças recolhidas de gravidas infectadas. Entre estas crianças está Melanie (Sennia Nanua), que se destaca por sua inteligência elevada. Melanie tem um carinho especial pela Srta. Justineau (Gemma Arterton) professora responsável pela educação das crianças. Quando a base sobre um ataque zumbi, Melanie jura proteger sua amada professora.

 

  A MENINA QUE TINHA DONS tenta se destacar da maioria dos filmes sobre apocalipse zumbi que chegam todos os anos ao cinema, ao colocar o foco da narrativa não na correria envolvendo os mortos vivos (embora ela esteja presente) mas sim na relação emocional existente entre uma menina e uma professora, e no dilema moral enfrentado pelos adultos envolvendo o destino da personagem título e a possível cura para a praga zumbi que assola o mundo (aqui originada de fungos, vejam só).

 

 Nesse sentido, é impossível deixar de elogiar o trabalho da pequena estreante Sennia Nanua no papel de Melanie. A garota é carismática, consegue demonstrar o grande grau de inteligência da menina sem soar artificial (algo bem fácil de acontecer com esse tipo de personagem "pequeno gênio", e ainda por cima um claro instinto assassino que assusta até ela própria. Nos momentos mais fracos do filme, é Nanua que o leva nas costas. Não que o restante do elenco esteja ruim. A veterana Glenn Close confere grande humanidade a Dra. Cadwell, conseguindo escapar do clichê da "cientista sem coração", mesmo que todas as armadilhas para que a personagem caia nisso estejam lá.  Infelizmente, a Srta. Justineau de Gemma Arterton não tem a mesma sorte, e não por culpa da atriz. O texto simplesmente não lhe dá muito o que trabalhar, e ai está a grande falha de A MENINA QUE TINHA DONS. O roteiro falha em construir de forma adequada a relação da professora com a menina, que é o coração do filme. É fácil entender a devoção de Melanie por Justineau. Mas a história trata a professora somente como a "professorina Helena do apocalipse zumbi" não dando camadas para a personagem para que realmente valorizássemos essa relação.

 

 Nos aspectos técnicos, o filme é muito bom. Os zumbis são relativamente assépticos, mas tem um trabalho de coreografia e movimentação que lembra o de criaturas vistas em filmes como EXTERMÍNIO, mas sem soar uma cópia. A cenografia também é competente nas sequências passadas em uma Londres completamente deserta, e já começando a ser tomada pela vegetação.

 

 

 No geral, vale a conferida, mas que podia ser bem melhor, isso podia.

 

 

  Visto THE INVITATION

 

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   Na trama, dois anos após a morte do filho em um acidente doméstico, Will (Logan Marshall Green) é convidado juntamente com a namorada Kira (Emayatzy Corinealdi) para um jantar com velhos amigos na casa de sua ex mulher Eden (Tammy Blanchard) quando ela retorna com um novo marido David (Michiel Huisman) após dois anos vivendo no México. Entretanto, a medida que a noite avança, enquanto Eden e o marido relatam suas experiências positivas com um culto no México, Will passa a desconfiar que os anfitriões estão conspirando contra ele. Sera paranoia ou existe mesmo uma ameaça?

 

  Não estava dando muito por esse filme dirigido por Karyn Kusama, cineasta responsável pelos fraquinhos (pra dizer o mínimo) EON FLUX e GAROTA INFERNAL. Mas este suspense psicológico de baixo orçamento me pegou pelo umbigo, e não soltou até o desfecho. Não dá pra falar muito sem entregar spoilers, mas o filme consegue manter uma atmosfera de desastre iminente, e realmente consegue nos deixar na duvida se o protagonista está com níveis de paranoia fora de controle devido a morte do filho, ou se as esquisitices do casal anfitrião do jantar são realmente perigosas. O filme consegue isso através de uma decupagem pra lá de eficiente, uma fotografia simples, mas evocativa, e uma trilha sonora minimalista, o que é impressionante neste tipo de filme.

 

  O cast também merece aplausos. Grande parte do conflito do filme se baseia em cima da atuação de Logan Marshall Green, que consegue encontrar um bom equilíbrio ao viver Will, conferindo ao protagonista um ar de "homem comum" que permite que nos identifiquemos com as suas suspeitas sobre o que está acontecendo, ao mesmo tempo que lhe dá uma inicialmente sutil fragilidade emocional que faz com que não apostemos 100% das nossas fichas na estabilidade desse homem. A presença de John Carrol Lynch como um dos amigos de David foi um bom toque de cast, afinal, a mera presença do ator já provoca certo desconforto pra quem já viu algum de seus trabalhos.

 

 Enfim, baita suspense. Recomendo fortemente.

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  Bom thriller de suspense estrelado por Stephen Lang como um ex militar cego psicopata, que aterroriza um trio de ladrões que invadiram a sua casa achando que estavam lidando com um alvo fácil. Embora as limitações do vilão pareçam se ajustar as conveniências do roteiro, o filme tem ritmo e atmosfera. Vale a conferida.

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  Horror sobrenatural bem competente estrelado por Brian Cox e Emilie Hirsch como pai e filho legistas que acabam tendo que fazer a autópsia de um verdadeiro cadáver assombrado. O filme merece muitos pontos por fazer muito com pouco, já que temos praticamente só os dois atores, o cadáver e uma atmosfera muito bem construída. Infelizmente o terceiro ato meio tropego, que desemboca em um desfecho realmente frustrante quase põe tudo a perder. Mas ainda assim, é um bom filme, que vale a visita.

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Phantasm: RaVager - Não sei o que o Don Coscarelli tinha na cabeça quando escreveu o roteiro desse filme junto com o diretor. Eu gosto dos filmes anteriores pois mesmo toscos ainda tinham uma história e abraçavam o lado trash. Já esse filme vai no caminho oposto.

 

 Tá ai uma franquia que nunca me pegou. O primeiro ainda tem algumas coisas interessantes, mas depois do segundo filme, larguei de mão.

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  Este terceiro filme da franquia "Sobrenatural" funciona como prequel dos dois filmes anteriores dirigidos por James Wan. Dessa vez a direção ficou a cargo de Leigh Whannell, que também retorna como roteirista e ator, vivendo um dos caça fantasmas atrapalhados. Whannell está muito longe de ter o domínio sobre os clichês do gênero que Wan possuia, o que rende sequências vergonhosas de susto fácil e quebra de tensão. Felizmente a veterana Lin Shaye está lá pra salvar o dia reprisando o seu papel como a médium Elise Rainer, surgindo como uma carismática heroína recorrente em um subgênero dominado pelos vilões. Uma personagem que decididamente merecia um filme melhor.

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   Eu já disse isso antes, mas babás talvez sejam uma das figuras mais frequentes no típico horror norte americano, sejam no papel de vítimas como em HALLOWEEN ou QUANDO UM ESTRANHO CHAMA, seja no papel de algozes como em A ARVORE DA MALDIÇÃO e A MÃO QUE BALANÇA O BERÇO. EMELIE é o mais novo esforço das "babás do mal" ao colocar uma jovem psicótica aterrorizando três crianças pequenas enquanto os pais estão jantando fora. Embora Sarah Bolger tenha um desempenho interessante (e inquietante) como a personagem título, a direção horrível e a montagem desastrosa eliminam qualquer chance deste filme ser bom. Não serve nem como Supercine descompromissado.

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 Visto ÁGUAS RASAS

 

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  Confesso que fiquei meio assim quando vi o trailer de ÁGUAS RASAS, pois a exemplo de filmes Como ENTERRADO VIVO e GRAVIDADE, seu sucesso dependia muito do carisma e talento do protagonista pra funcionar, afinal a personagem principal tem que segurar o filme sozinha e tinha duvidas se Blake Lively conseguiria  isso (preconceito por causa de GOSSIP GIRL, eu admito). Mas Lively vive Nancy com muita intensidade, fazendo-nos sentir todo o sofrimento da moça, que entra em uma sinuca de bico ao ficar presa em algumas rochas próxima a praia encurralada por um tubarão. A direção de Jaume Collet Serra, de A ORFÃ é pra lá de competente conferindo ao filme grande dinamismo. A fotografia é linda também, aproveitando muito bem as locações.

 

 Vale a pena dar uma chance a ÁGUAS RASAS. Um horror de sobrevivência pra lá de eficiente.

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  • 2 weeks later...
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  Este terceiro filme da franquia "Sobrenatural" funciona como prequel dos dois filmes anteriores dirigidos por James Wan. Dessa vez a direção ficou a cargo de Leigh Whannell, que também retorna como roteirista e ator, vivendo um dos caça fantasmas atrapalhados. Whannell está muito longe de ter o domínio sobre os clichês do gênero que Wan possuia, o que rende sequências vergonhosas de susto fácil e quebra de tensão. Felizmente a veterana Lin Shaye está lá pra salvar o dia reprisando o seu papel como a médium Elise Rainer, surgindo como uma carismática heroína recorrente em um subgênero dominado pelos vilões. Uma personagem que decididamente merecia um filme melhor.

 

Pessoalmente achei este filme superior ao segundo. Na verdade, o segundo é fraco exatamente pelos fatores que você apontou aqui. Vilões fracos (e até vergonhosos). A reviravolta que eles acharam para o personagem da velha é de uma infelicidade gigantesca. E a história por detrás é muito fraca e sem graça. Menino vestido de menina por uma mãe má... sério? O jeito que é conduzido é até cômico.

 

Já o terceiro filme, gostei bastante. A personagem principal tem uma motivação plausível. Tem um arco dramático básico (clichê, mas explorado o suficiente para estabelecer as bases da narrativa, nada demais). Tem um momento de quebra da normalidade interessante, o acidente, que deixa a história mais tensa e desconfortável. O vilão é interessante... Mas, assim, é cheio de clichês e nada aprofundado. Mas acho que cumpre bem seu papel. 

 

Quanto à composição das cenas de suspense. Não acho pior nem melhor que os outros. Acredito que é um estilo pessoal do diretor... enfim, a gente pode discutir sobre a composição de cenas em filmes de terror. É um tema interessante.

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Quanto à composição das cenas de suspense. Não acho pior nem melhor que os outros. Acredito que é um estilo pessoal do diretor... enfim, a gente pode discutir sobre a composição de cenas em filmes de terror. É um tema interessante.

 

  Então, o arco da mocinha é simples e bem contado mesmo, nem foi esse o meu problema com o filme. E a franquia em geral é clichê mesmo e até parece se orgulhar disso. Também não foi esse o meu problema . Foi a direção trôpega mesmo, que até sabota algumas idéias muito legais do roteiro, como a fragilidade em que a protagonista é posta ao ficar em um estado extremamente vulnerável diante do espirito maligno, devidos as pernas quebradas.

 

  Nos dois filmes anteriores, o Wan usava basicamente as mesmas ferramentas dramáticas que o Whannell tentou usar aqui, que eram basicamente signos clássicos de histórias de fantasma. Não tinha nada de particularmente genial, mas construía bem a atmosfera, e o susto fácil não incomodava e se tornava até divertido. É uma questão de timing dramático, na minha opinião. O Wan manja bem de usar estes elementos pra construir o suspense.. Já o Whannel como diretor, eu acho que não.

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 Visto FEAR INC

 

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  Baseado em um curta metragem (que não assisti) esta comédia de horror bebe das mais variadas fontes, indo do protagonista loser das sátiras de Edgar Wright, como TODO MUNDO QUASE MORTO, que não parece entender a gravidade da situação em que está metido, passando pelo desfile de referências e auto consciência do gênero horror visto em O SEGREDO DA CABANA, além é claro, da inspiração maior que é o suspense de David Fincher VIDAS EM JOGO onde um homem vê sua vida manipulada por uma misteriosa empresa, onde ele supostamente estaria jogando um jogo, mas passa a não saber o que é real ou não.

 

  Infelizmente, o diretor estreante Vincent Masciale tem dificuldade em equilibrar o humor do filme (que não é especialmente engraçado) com  horror (que acaba sendo sabotado pelas tentativas de humor, já que as rasas tentativas de criar tensão soam artificiais). As reviravoltas do filme praticamente se denunciam, o que quebra a brincadeira com a duvida sobre a realidade. FEAR INC o tempo todo faz questão de mostrar a origem de suas referências, mas não consegue fazer jus a elas. Uma pena. Uma boa ideia muito mal executada.

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 Visto SOB A SOMBRA

 

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  A relação danificada entre mãe e filho tem se mostrado uma ótima base dramática para filmes do gênero. Nesta vibe tivemos o excelente THE BABADOOK, e mais recentemente o bom THE MONSTER. Pois bem, este horror iraniano também usa monstros e assombrações meramente como metáfora para ilustrar as barreiras emocionais que surgiram entre uma mãe e sua filha pequena no auge do conflito Irã/Iraque, quando ambas são deixadas sozinhas no apartamento onde vivem quando o patriarca da família é convocado para ir a guerra.

 

  A direção merece muitos méritos pela criação da atmosfera do filme. A iluminação fraca, o constante som do vento soprando, o foco que a decupagem dá nas paredes rachadas dos apartamentos abaladas pelo impacto das bombas que caem constantemente no Teerã., tudo ajuda a criar um clima sufocante, nos dando a impressão que a capital iraniana está realmente se transformando em uma cidade fantasma. A atuação de Narges Rashidi como Shiden, a mãe que passa a acreditar que a filha possa estar sendo assombrada por um espirito maligno também dá muitos pontos ao filme, pois a atriz retrata muito bem o desgaste emocional crescente de sua personagem.

 

 O filme peca apenas por uma montagem que não é lá muito eficiente na hora de estabelecer as elipses, e por usar com uma frequência irritante o recurso do "susto pesadelo". Entretanto, vale a conferida e leva a minha recomendação. Mas aviso, que por ser uma produção iraniana, segue a tradição do cinema local, e possui uma narrativa que não tem pressa nenhuma em apresentar a história, podendo cansar aqueles que querem uma narrativa mais frenética.

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 Visto THE BLACKCOAT DAUGHTER

 

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  Na trama, como seus pais não chegaram para busca-las, as garotas Rose (Lucy Boynton) e Kat (Kiernan Shipka) ficam sozinhas em um internato, contando somente com a companhia de duas freiras. Por ser mais velha, Rose fica responsável por Kat, mas o comportamento cada vez mais estranho da menina a assusta. Em outro lugar, Joan (Emma Roberts) é uma jovem de passado misterioso, que se dirige para a região do internato, pegando carona com um casal em crise, Bill e Linda (James Remar e Lauren Holly)

 

  O diretor Oz Perkins, filho do icônico ator Anthony Perkins vem construindo uma filmografia com uma assinatura bastante reconhecível, embora longe de ser pra todos os gostos. Antes de dirigir O ÚLTIMO CAPÍTULO para Netflix, ele estreou na direção com este horror independente, que parece se inspirar fortemente no cinema de terror sueco, além de prestar tributo aos "filmes de horror de internato", feitos as pencas nos anos 70, onde garotas isoladas em colégios religiosos eram assombradas por forças diabólicas.

 

  Entretanto, como em seu projeto posterior para a Netflix, o filme de estréia de Perkins trabalha seu suspense de forma lenta, ao mesmo tempo em que investe em longos silêncios contemplativos. Dessa forma, Perkins constrói uma atmosfera absolutamente sufocante, que realmente gera a impressão de que algo muito horrível está prestes a acontecer. No geral, achei um filme interessante e que vale a conferida, embora possa ser um pouco arrastado em alguns momentos.

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 Visto ROAD GAMES

 

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   Na trama, Jack (Andrew Simpson) é um caroneiro viajando pela França rural, que em suas andanças conhece Veronique (Josephine de Lá Baume). Os dois tem dificuldade em conseguir carona devido ao medo provocado por um serial killer a solta na região. Mas logo, eles conseguem carona de Monsieur Grizard (Frederic Pierrot) um simpático senhor que oferece a sua casa para que o casal passe a noite, onde conhecem a esposa de Grizard, Mary (Barbara Crampton). Mas o comportamento estranho dos anfitriões, logo faz Jack desconfiar que eles estão diretamente conectados as mortes na região.

 

 ROAD GAMES em sua metade inicial, é um filme que sabe bem aproveitar cada uma das etapas de sua narrativa, sem que nada pareça lá muito corrido. O primeiro ato trabalha bem a afinidade quase instantânea que surge entre Jack e Veronique, enquanto ambos desfrutam das belas paisagens da França rural. Já a partir do momento em que o casal chega a residência do casal Grizard, o clima de desconfiança torna-se palpável, tanto pela direção, quanto pela decupagem, que passa a investir em planos mais fechados, e pela fotografia, que investe em iluminações levemente marcadas, aumentando a aura de ameaça potencial emanada pelo lugar.

 

 Mas a partir do momento em que o ritmo do filme acelera, a direção que se mostrava tão cuidadosa da uma baita desandada. Há cenas feitas pra criar uma tensão pífia que não fazem sentido nenhum dentro do roteiro. E embora o filme guarde uma reviravolta final interessante, ela acaba não sendo usada em seu potencial pleno. No fim das contas, ROAD GAMES não chega a ser uma perda de tempo. Dá pra assistir como um "bom Supercine". Mas não passa muito disso.

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 Visto ALL THROUGH THE HOUSE

 

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  Na trama, na véspera de natal, Rachel Kimmel (Ashley Mary Nunes) volta para sua cidade para passar o feriado com a avó. Rachel reencontra suas duas amigas, Sheila (Jessica Cameron) e Gia (Natalie Montera). As três acabam ajudando a Sra. Garrett (Melynda Kiring) vizinha esquisita de Rachel com a decoração de natal. Mas um maníaco vestido como Papai Noel esta á solta na vizinhança, armado com uma tesoura de jardim, matando todos que encontra em seu caminho.

 

 O Canada, país onde este slasher foi produzido tem uma longa tradição com horrores natalinos. O clássico NATAL NEGRO de Bob Clarke, foi produzido lá. Obras de qualidade variáveis girando em torno de temas semelhantes também foram produzidos no país, como NATAL SANGRENTO, e o curioso CHRISTMAS EVIL. Pois bem, ALL THROUGH THE HOUSE não faz nenhum jus a essa tradição, sendo provavelmente o pior slasher natalino que eu já vi na vida. Os personagens são ridículos, as situações risíveis, e a parte técnica é totalmente vergonhosa.

 

 O Slasher não é o subgênero do horror mais conhecido por sua profundidade, ou mesmo por sua coerência narrativa. Beleza. Mas ete filme não só abusa e se utiliza de forma criminosa dos clichês, como a certa altura cria uma série de situações repetidas que tiram toda e qualquer graça que o filme poderia ter. O vilão invade umas quatro casas diferentes antes de encontrar as protagonistas. Todas com casais que decidiram transar e andar seminus por suas casas na noite de natal, só pra serem mutilados (e castrados no caso dos homens) em um cenário repetitivo e monótono. Nem vou entrar no mérito da fotografia amadora, e do sangue cenográfico mais falso que eu já vi na vida.

 

 Enfim, se encontrarem esse filme por ai, deem meia volta e corram, pois é muito ruim. Não serve nem pra rir dos erros.

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