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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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  Bom thriller de suspense estrelado por Stephen Lang como um ex militar cego psicopata, que aterroriza um trio de ladrões que invadiram a sua casa achando que estavam lidando com um alvo fácil. Embora as limitações do vilão pareçam se ajustar as conveniências do roteiro, o filme tem ritmo e atmosfera. Vale a conferida.

A atmosfera do filme é muito boa mesmo, principalmente a sequencia "labirinto" do porão.

 

Mas o que irrita é a burrice conveniente dos protagonistas.

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A atmosfera do filme é muito boa mesmo, principalmente a sequencia "labirinto" do porão.

 

Mas o que irrita é a burrice conveniente dos protagonistas.

 

 De fato. Pra não falar nas limitações do vilão, que em alguns momentos passa do lado de alguém sem perceber que a pessoa esta ali (natural, ele é cego) mas em outros momentos parece ter hiper sentidos de fazer inveja ao Demolidor.

 

 Mas Alvarez não deixa que isso estrague o filme, pois o cara tem um domínio louvável na construção do clima, algo que eu já havia sentido no remake que ele fez de EVIL DEAD.

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Evil Dead II Dead by Down completa 30 anos HOJE!

 

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Conhecido por aqui como Uma Noite Alucinante. Foi lançado nos cinemas por aqui antes do primeiro filme, que tinha saído em VHS como A Morte do Demônio, mas depois do sucesso da sequel, saiu nos cinemas como "Uma Noite Alucinante Parte 1 - Como Tudo começou".

 

Save Ash!  B)

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Revi ontem.

 

Acho que esse cenário do Evil Dead (I e II) é o que mais eu tenho medo em filmes de terror. Essa cabana tem um visu terrível, tanto fora como dentro delas, e ela isolada no meio dessa floresta viva, é bem macabro mesmo. Eu iria pra Crystal Lake, Elm Street, Handonfeld, aou até o Inferno, mas pra essa cabana, eu não iria jamais! hehehe

 

E agora eu separo bem esse segundo filme do primeiro. O original é mais terror puro mesmo. Aqui o Sam Raimi pegou aquela estrutura e jogou um m onte de coisa em cima. Fez um caldeirão mesmo. Tem um ar de super herói de HQ (Ash é o único "herói" que surgiu em filmes de terror gênero onde se destaca muito os vilões), tem coisa de terror anos 30, 60 e etc, mas tem coisa dos anos 80 também (o elenco desse aqui me lembra bastante o de um Sexta-feira 13, por exemplo). Seria o Raimi on pills mesmo (infelizmente no terceiro ele tomou mais pills e despirocou de vez, aí não deu muito certo - aqui ele já estava mais contido na medida certa).

 

Pra mim, continua classicão.

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Revi ontem.

 

Acho que esse cenário do Evil Dead (I e II) é o que mais eu tenho medo em filmes de terror. Essa cabana tem um visu terrível, tanto fora como dentro delas, e ela isolada no meio dessa floresta viva, é bem macabro mesmo. Eu iria pra Crystal Lake, Elm Street, Handonfeld, aou até o Inferno, mas pra essa cabana, eu não iria jamais! hehehe

 

E agora eu separo bem esse segundo filme do primeiro. O original é mais terror puro mesmo. Aqui o Sam Raimi pegou aquela estrutura e jogou um m onte de coisa em cima. Fez um caldeirão mesmo. Tem um ar de super herói de HQ (Ash é o único "herói" que surgiu em filmes de terror gênero onde se destaca muito os vilões), tem coisa de terror anos 30, 60 e etc, mas tem coisa dos anos 80 também (o elenco desse aqui me lembra bastante o de um Sexta-feira 13, por exemplo). Seria o Raimi on pills mesmo (infelizmente no terceiro ele tomou mais pills e despirocou de vez, aí não deu muito certo - aqui ele já estava mais contido na medida certa).

 

Pra mim, continua classicão.

 

 

 

O filme é bem legal mesmo. Ainda prefiro o primeiro filme, mas esse é bem bacana, e equilibra bem o horror com a comédia, coisa que o terceiro filme não conseguiu nem de perto.

 

 Alguém chegou a ver a série? Olhei os trailers, e parecia seguir a vibe do terceiro filme, por isso, nem tentei.

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Bruxa de Blair (Blair Witch, Dir.: Adam Wingard , 2016)1/4

 

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É um 3 em 1: sequel/remake/reboot. No fim, achei um grande nada. Pisa em cada caminho que o original pisou, sem um lance maior ou mais desenvolvido. Tenta colocar umas coisas na mitologia, mas nada que consegue ser relevante. Já não sou lá um grande fã do original ou do gênero found footage, então esse filme não me disse nada e nem a que veio.

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Bruxa de Blair (Blair Witch, Dir.: Adam Wingard , 2016)1/4

 

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É um 3 em 1: sequel/remake/reboot. No fim, achei um grande nada. Pisa em cada caminho que o original pisou, sem um lance maior ou mais desenvolvido. Tenta colocar umas coisas na mitologia, mas nada que consegue ser relevante. Já não sou lá um grande fã do original ou do gênero found footage, então esse filme não me disse nada e nem a que veio.

concordo...uma merda total...esperava mais do diretor. na verdade é mais um filme de maquina tremendo sem nada de mais..

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  Bom thriller de suspense estrelado por Stephen Lang como um ex militar cego psicopata, que aterroriza um trio de ladrões que invadiram a sua casa achando que estavam lidando com um alvo fácil. Embora as limitações do vilão pareçam se ajustar as conveniências do roteiro, o filme tem ritmo e atmosfera. Vale a conferida.

esse filme é acima da média mesmo, mas fica muito mais interessante na telona pois se o sistema de som joga muito a seu favor, dos quais o vilão depende no melhor estilo Demolidor..

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  Horror sobrenatural bem competente estrelado por Brian Cox e Emilie Hirsch como pai e filho legistas que acabam tendo que fazer a autópsia de um verdadeiro cadáver assombrado. O filme merece muitos pontos por fazer muito com pouco, já que temos praticamente só os dois atores, o cadáver e uma atmosfera muito bem construída. Infelizmente o terceiro ato meio tropego, que desemboca em um desfecho realmente frustrante quase põe tudo a perder. Mas ainda assim, é um bom filme, que vale a visita.

se curtiu esse assista o espanhol "O Cadaver de Ana Fritz"

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"XX" é uma antologia de terror cujo diferencial é apenas ter diretoras indies, expoentes do gênero. O bom é que são apenas quatro histórias; o ruim é que todas são fraquíssimas. Apenas as duas últimas tem algo de interessante, mas no geral o conjunto é abaixo da média. Tem antologias bem melhores, tipo "V/H/S" e "Creepshow".. 6,5/10

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"Creepy" é um thrillerzaço japonês que mostra uma outra forma de ver o serial killer, como parte do macabro da banalidade do dia-dia. Tem algumas falhas de roteiro, sim, mas no geral o saldo é positivo. O filho do Kurosawa mandando bem na direção.  8/10

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"The Evil in Us" é mais um terror teen que só ta acima da média por conta do seu subtexto de teorias conspiratórias e a escancarada critica à extrema direita ianque, em especial o Trump. É o que o remake (ruim) de "Cabana do Inferno" quis ser e não foi. 9/10

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 "Pet" é um divertidinho thriller psicológico que flerta inteligentemente com o "torture porn". O legal são as trocentas reviravoltas e o desfecho que parece-mas-não-é. 8,5/10

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"The Eyes of My Mother" é um drama retorcido em formato de fábula mórbida, cujos maiores trunfos são a fotografia p&b e a atuação da portuguesinha do papel principal. 8,5/10

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"Night of Something Strange" é tipico terrir WTF, que mistura "Cabana do Inferno" com "American Pie" com elevado nivel de escatologia e diversão. Mas é 8 ou 80, pois dentro dessa pueril proposta (um virus zumbi que é DST?!?!) deve-se fazer muitas concessões ao amadorismo, atuações e precariedade da produção. 8/10

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 "Blood Punch" é um bacanudo thriller indie que me fisgou positivamente. Com elementos de "Breaking Bad", "Feitiço do Tempo" e a violência/humor tarantinesco, foi a grata surpresa nesta semana borocoxô. Diversão garantida. 9,5/10

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"Mon Ami" é uma divertida comédia de humor negro que faz graça com o "torture-porn". Com orçamento merreca, muito sangue e risos vale a bizoiada deste indie, mas ja tendo em mente a precariedade técnica da obra. 8/10

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"Incarnate" é um thriller sobrenatural genérico mas que curti pela mitologia que ele cria. Imagina "Constantine" misturado com "A Origem"..é isso. Curiosidade é ver boa parte do elenco da franquia do Bátima enfrentando o capeta. 8/10

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"O Quarto dos Esquecidos" é mais um filme de "casa assombrada" genérico, previsivel e clichezado ao talo. Pior: a ultima metade é tão mal editada e incompreensivel que parece ter sido feita as pressas. DJ Caruso...se aposenta pq tu ja fez muito melhor! 6/10

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"Não Desligue" é um divertido e descompromissado terror teen que leva jeitão de se tornar franquia. É uma espécie de "Jogos Mortais" adaptado a tempos de redes sociais e youtubers, com uma critica rasa á exposição na internet. Que venha a sequência. 9/10

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"Shut In" é um thriller de suspense que tinha tudo pra ser bom: boa premissa, otimos atores, etc.. Mas aqui Naomi Watts e até o pirralho Jacob Tremblay são desperdiçados num filmeco digno de Supercine, sem tensão ou surpresa alguma. 6/10

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"Missing" é um filmaço, espécie de "Seven" coreano. Dá gosto ver como o gênero "thriller de serial-killer" na mão dos orientais sai sempre coisa boa, crua e visceral. Vale muito a bizoiada e tente não sentir dó da cativa e odiar até o fundo da alma o vilão.  9,5/10

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"Don´t Knock Twice" é um thriller sobrenatural inglês que não traz nada de novo mas é bem divertido. Imagine um "Insidious", "The Conjuring" ou "Arrasta-me pro Inferno" dirigido pelo Mike Flanagan. É isso.. 7,5/10

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"Tarde para la Ira" é um bacanudo thriller espanhol que lembra muito o ótimo indie "Blue Ruin". É um filme de vingança tardia, minimalista e cru. E quanto menos se souber dele, melhor. 9,5

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"Beyond the Gates" é um terrir razoável que dá pro gasto apesar dos trocentos defeitos de amadorismo. Contudo, o encanto (e ainda gostosa) da oitentista Barbara Cramton passam batido por cima tudo isso. Pensa numa versão terrir de "Jumanji"...é isso. 8/10

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"Sugar Mountain" é um thriller dramático de suspense com jeitão de telefilme sobre trapaça, porém acima da média, acredite. A seu favor tem uma premissa original e trocentas reviravoltas que enganam bem o espectador; já de contra tem as fracas interpretações e o desfecho, forçado e digno de novela mexicana.  Em tempo, o Aquamoa aqui entra quase mudo e sai calado. 8,5/10

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"Que Dios nos Perdone" é um thrillerzaço espanhol onde o contexto (a visita do papa e a situação econômica de Madri) joga a favor da trama mais qu eo proprio sérial-killer que ta sendo caçado. Anos-Luz dos similares ianques, este aqui se aproxima mais do realismo italiano, o que é bom. 9/10

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"O Diabo Mora Aqui" é a surpresa de orçamento merreca que infelizmente se dilui no saturado panorama internacional. Espécie de "Evil Dead" tupiniquim, seu forte é a ambientação e o oportuno uso do folclore nacional, que compensa as deficiências técnicas evidentes do longa. 8/10

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"Galaxy of Horrors" é mais uma antologia de 8 estórias que tem como mesmo fundo o espaço sideral. Pra variar tem umas que se sobressaem a outras, mas o mais interessante é a estória que as interliga, que lembra "Alien". Vale a bizoiada, até pq é bem melhor que outra antologia.."XX". 8/10

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"Seoul Station" é uma animação nervosa, prequel de "Train to Busan".. recomendável apenas pra quem gosta de animação alternativa ou do filme coreano de zumbis. 8/10

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"City of Dead Men" é uma produção anglo-colombiana que tenta, tenta e tenta, mas não consegue esconder sua maior influência... "The Lost Boys". É o mesmo enredo, só que no "mundo onirico" das tradicões latinas.. e consegue em parte sucesso, pois me fez dormir bastante. 5/10

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"The Greasy Strangler" é daqueles terrir indies sem noção que se resume a uma sequencia de cenas surreais, onde ou se ri ou se fica com raiva. É original sim, mas o excesso de nonsense e de pintos gratuitos em cena não curti. 6/10

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"RWD" é uma espécie de "Triangulo do Medo" ou "Cronocrimenes" em primeira pessoa. É divertidinho apenas pelo formato novo a uma idéa de paradoxo temporal batida. 8/10

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"Atroz" é um falso documentário mexicano barra-pesada que flerta muito com "Serbian Film" e filme de serial-killer. Seu único problema é qdo quer justificar a necessidade desse tipo de filmagem, mas os amantes do gore sádico vão adorar. 7/10
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"Kilometro 31" é um bom exemplar de thriller sobrenatural sobre estradas malditas que lembra muito o terror asiático, mas é produção mexicana. Vale mesmo pela mitologia que apresenta. 7/10
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"Day of Reckoning" é só mais um filmeco apocaliptico sobre humanidade invadida por monstros feitos por CGI de PS1 de estudio meia-boca.. passe longe..4/10

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"Pitchfork" é mais um slasher genérico e ruim. Tentaram emplacar um novo Jason com mão de garfo(!?) mas nem isso presta. Não sei de onde vieram os trocentos prêmios que recebeu isto aqui.. credo. 5/10

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"Rupture" é um thriller scy-fy bem eficiente que cumpre o que promete (duvidas), mas na verdade comprei a idéia pois gosto bastante da sueca Noomi Rapace, a eterna Lisbeth..que sabe tocar bem este genero.. No entanto, o filme deixa mais perguntas que respostas ao final. Se alguem for ver favor me explicar o final. 8/10

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"Siren" é um spin-off daquele conto de "VHS", da despedida de solteiro com uma demonia, mas que resultou ser bem generico e meia-boca..tipo piada esticada ate o talo que nao fica engracada, no caso, um "Drink no Inferno" genérico...prefira o conto em found footage que é muito melhor! 6/10

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"Spectral" é um divertido terror bélico de acão, algo como "Black Hawk Dawn" encontra "Ghostbusters"..Incrivel a qualidade tecnica deste trem, passatempo bacana. 8/10

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"Undocumented" é um daqueles found footages que passaram despercebidos cujo formato beneficia o envolvimento com o tema... imigracão ilegal. E sem ser de monstros, ets, fantasmas, etc..se vale dum tema social pra assustar e deixar uma poderosa mensagem final. 9/10

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 Visto PODER PARANORMAL

 

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 Na trama, a Doutora Margaret Matheson (Sigouney Weaver) e seu protegido, o Professor Tom Buckley (Cillian Murphy) são dois investigadores paranormais que dedicam a vida a desmascarar falsos médiuns e eventos paranormais. Quando Simon Silver (Robert De Niro) um autoproclamado médium reaparece trinta anos após tornar-se recluso, Buckley torna-se obcecado em provar que Silver é um farsante, mesmo que sua mentora o alerte para ficar longe de Silver. Mas a medida que a investigação de Buckley avança, coisas estranhas começam a acontecer.

 

 Após ter chamado a atenção com o suspense claustrofóbico ENTERRADO VIVO, o diretor Rodrigo Cortes ganhou confiança (e dinheiro) para realizar um projeto um pouco mais ambicioso, recrutando nomes de peso como os de Sigouney Weaver e Robert De Niro. O resultado é um thriller que apesar da temática interessante, nunca consegue realmente ser mais do que um "Supercine inofensivo", sem nenhum momento realmente digno de nota. O roteiro, escrito pelo próprio Cortes, também falha em construir a contento os arcos dramáticos de seus personagens, como a súbita obsessão do protagonista pelo médium vivido por De Niro ou mesmo justificar a presença de alguns personagens, como a da estudante vivida pela talentosa Elizabeth Olsen, que parece estar ali só pra ser o par romântico do herói vivido por Cillian Murphy. Pra piorar, o filme possui uma reviravolta em seu desfecho que é menos inteligente do que o cineasta parece acreditar que ela era. Entretanto, pra não dizer que só malhei o filme, o trio protagonista de PODER PARANORMAL surge muito bem em cena, fazendo tudo o que podem para dar alguma humanidade a seus personagens. Não é um filme ruim, mas ninguém perde nada por não assistir também.

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  • 2 weeks later...
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 Visto BRIMSTONE

 

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  Na trama, situada no Século 19, Liz (Dakota Fanning) é uma jovem parteira sem língua, que vive tranquilamente com a sua família. Entretanto, sua paz é quebrada com a morte de um bebê no parto, que coincide com a chegada de um misterioso Reverendo (Guy Pearce) a cidade. Quando fica claro que o Reverendo pretende destruir a vida da parteira, o passado que liga os dois começa a ser revelado, expondo uma história repleta de morte e tragédia.

 

 BRIMSTONE se mostra um projeto bastante curioso por se tratar de um tenso thriller psicológico que também é um western. O roteiro escrito pelo próprio diretor Martin Koolhoven é bem competente ao estruturar a sua história em quatro capítulos distintos, cada um com um tom diferente, que vai aos poucos definindo e reimaginando a protagonista e o vilão da trama, ao mesmo tempo em que apresenta coadjuvantes bem ricos, como a prostituta vivida por Carla Juri e o pistoleiro interpretado por Kit Harington.      

 

Além de um roteiro simples, mas pungente, Koolhoven manda muito bem na direção. Parecendo pagar tributo a clássicos como O MENSAGEIRO DO DIABO (que também tratava de um religioso psicopata) o cineasta enquadra a figura do vilão de Guy Pearce como um ser quase sobrenatural, um verdadeiro bicho papão, sendo a sua cena de apresentação e sua cena final os maiores exemplos. Pearce encarna o Reverendo com uma frieza incômoda, em uma atuação sutil, mas poderosa. Dakota Fanning também segura bem o rojão de viver a sofrida Liz, em uma de suas mais competentes atuações, evitando cair na armadilha (na maior parte de tempo) de exagerar nas expressões faciais só por que a sua personagem é muda.

 

 Com um vilão pra lá de ameaçador, uma fotografia belíssima, e uma história envolvente, BRIMSTONE vale a experiência, por ser um bem sucedido cruzamento de gêneros. Recomendadíssimo.                                     

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 Visto BRIMSTONE                                    

Questao, se curtiu esse (do qual só reclamei da excessiva duração) assista "Angels & Demons" e "In the Valley of Violence", dois bons recentes faroestes bem violentos..

 

"Fragmentado" é uma ótima fábula em formato de terror B, onde o Shy parece sair do fundo do poço com elegância. Superior ás suas ultimas produções mas ainda assim não chega ao dedo mindinho de "Corpo Fechado" ou Sexto Sentido". A ótima performance do Professor Xavier malucão ajuda muito no resultado. 9/10

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"Lavender" é um thriller psicológico disfarçado de filme de casa assombrada. Razoável, nem bom e nem ruim, lembrou muiuto o melhorzinho "Stoker".. Dá pro gasto mas sem esperar muito.8/10

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"Perkins 14" é um indie extremamente original dentro do que se propõe e resulta numa mistura de gêneros bem divertida, assim como o oitentista "Night of the Creeps". O filme comeca te fisgando como nervoso thriller policial, tipo "Seven", pra depois descambar num violento survival digno de "Madrugada dos Mortos". Divertido, creio que com mais orçamento teria vingado um clássico moderno. 9/10

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"Don´t Kill It" é um terror meia-boca onde o canastrão Dolph "Ivan Drago-He-Man" Ludgren dá uma de "Constantine". Pior que o filme começa bem, mas toda hora que aparece o queixada o trem se torna auto-paródico involuntariamente, onde quer se levar a sério. 7/10

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"Quarries" é um survival feminista bem redondinho, porém divertido. É um "Amargo Pesadelo" com muié, onde o subtexto feminista dita o tom. Mas que é sempre legal ver os caipira do mal se ferrar, isso é. 8/10
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"House on Willow Street" é um divertido thriller de horror que é o mesmo do recente "Don´t Breath". Mas ao invés dos ladrões azarados se depararem com um tiozinho psicopata cego, os manés encaram uma mina possuida pelo capeta. Ágil, prende atenção até o final. 8,5/10
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"The Devil´s Candy" é um tenso e nervoso thriller que, resumidamente, fala de forma bem original do terror suburbano. Atente pra poderosa meia hora final e destaque pra trilha sonora foderosa do Mettalica. 9/10
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 Visto AS RUÍNAS

 

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   Na trama, quatro turistas americanos, Amy (Jena Malone), Jeff (Jonathan Tucker), Stacy (Laura Ramsey) e Eric (Shawn Ashmore), estão de férias no México, e são convidados por um jovem arqueólogo (Joe Anderson) a acompanha-lo até as ruínas de uma piramide maia, que claro, não se encontra mapeada.. Entretanto, assim que o grupo chega, eles são cercados por um grupo de nativos, que não pretendem deixa-los sair. O motivo do comportamento violento dos nativos se encontra na piramide onde eles agora estão presos, jogando-os em uma desesperada luta pela sobrevivência.

 

  Escrito por Scott B. Smith, baseado em seu próprio romance, AS RUÍNAS começa como muitos "Tourist Horror Movies" ao mostrar os protagonistas relaxando em um hotel antes de enfrentarem o horror. Cineastas menos habilidosos usariam estes momentos iniciais simplesmente para mostrarem algumas meninas de biquíni e caras sem camisa (o que não deixa de acontecer aqui) mas o roteiro de Scott B. Smith e a direção do iniciante Carter Smith (sem relação com o roteirista) usa esses momentos para construir relações criveis entre os personagens e fazer deles pessoas reais pra que realmente nos importemos com eles quando encararem a morte.

 

  O filme ganha pontos também pela forma como constrói a tensão crescente dos personagens á medida em que vão se tornando mais conscientes da ameaça que os cerca. A narrativa corria sério risco de se tornar ridícula ou trash, afinal, é um filme sobre plantas assassinas. Mas Carter Smith raramente exagera, fazendo o horror se originar bem mais da tensão psicológica do que de sequências de choque ou gore.

 

 O elenco embora não seja genial, segura bem seus personagens, que não são nenhum poço de profundidade, mas como eu disse, são bem construídos. Jena Malone dá uma vulnerabilidade interessante a Amy, que parece lutar o tempo todo contra o desespero que ameaça tomar conta dela. Jonathan Tucker também manda bem como Jeff, que acaba se tornando o líder do grupo, e retrata bem o pesar que seu personagem vai sentindo a cada decisão difícil que tem que tomar. Por fim, Laura Ramsey vive Stacy como uma garota cheia de vida, mas que começa a entrar em um espiral de loucura e paranoia a medida que a situação se torna mais extrema. Shawn Ashmore acaba sendo o elo fraco do elenco, não tendo muito o que fazer com seu personagem.

 

 Simples, mas eficaz, AS RUÍNAS está longe de ser um clássico esquecido ou coisa parecida. Mas decididamente vale a conferida.

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 Visto NERVE: UM JOGO SEM REGRAS

 

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   Na trama, Vee (Emma Roberts) é uma garota prestes a entrar na faculdade. Com problemas de dinheiro, e constantemente provocada pela amiga Sidney (Emily Meade), Vee aceita participar do "Nerve", um jogo de realidade aumentada, onde os usuários escolhem entre ser jogadores ou observadores, com os observadores demandando desafios dos jogadores, que registram tudo nas câmeras de celular, que transmitem tudo online. Inicialmente Vee fica enebriada pela popularidade que o jogo lhe traz, mas quando os desafios começam a ganhar contornos perigosos, a garota descobre que pode tornar-se prisioneira do jogo.

 

  Dirigido pela dupla Ariel Schulman e Henry Jost, com base no romance de Jeanne Ryan, NERVE parte de uma proposta bem interessante, que é explorar as oportunidades que a internet deu a sociedade de explorar seus impulsos voyeuristicos e exibicionistas. Tal mensagem surge bem clara na pergunta feita aos usuários do "Nerve" e que serve inclusive como uma das taglines do filme, "Você é um jogador, ou você é um observador?". A internet criou uma sociedade obcecada por se mostrar, que anseia por curtidas, likes, views e selfies, buscando a fama e a popularidade como fins em si. Claro, essa obsessão só existe por que alguém dá esses likes, views e curtidas.

 

 Nesse sentido, NERVE é bastante competente em seu discurso, ao mostrar através de uma roupagem teen e quase satírica os personagens se metendo nas situações mais ridículas e absurdas para ganharem pontos no "Nerve", seja mostrando a bunda durante um jogo de futebol americano, peidando nas pessoas na rua, ou deitando na linha de um trem. Tudo se transforma em audiovisual, tudo se transforma em produto, das situações mais ridículas as piores tragédias, e tudo é consumido pela internet.

 

 Entretanto, após introduzir estes conceitos através de uma série de situações divertidas em que Vee se envolve enquanto avança no jogo, NERVE falha miseravelmente na hora de construir a tensão com a ideia que realmente lhe interessa, e que tinha um potencial ainda mais instigante e assustador. Afinal, "Os Jogadores" nada mais são que uma inteligencia coletiva, a famosa "Internet que não perdoa", e que transforma pessoas reais em personagens, que podem ser agraciados ou punidos. Como se combate algo assim? É um conceito arrepiante, mas que acaba sendo evitado pelo filme de maneira bem covarde, criando uma série de deux ex machina em sua resolução, que causam vergonha alheia.

 

 NERVE está longe de ser horrível. Dá pra assistir e se divertir, e ele levanta questões bem interessantes para um suspense teen. O que torna NERVE frustrante não é ele ser um filme "Ok", e sim que ele sequer começa a explorar o potencial que tinha.

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"The Void" é uma pérola de scy-fy de horror que entorna "The Thing" com "Assalto a 13 DP" com muita tensão e eficácia. O destaque disparado é o gore e efeitos a moda antiga, muito mais convincentes que a interpretacão de muita gente. 9,5-10

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"Prevenge" é uma comédia de humor negro (uma grávida serial-killer!) divertidinha que tem a seu favor o fato de ser inglesa e ter uma baita atriz tocando o filme. Mas é um humor pra poucos. Pra quem viu o ótimo "Nightseers", com a mesma atriz, ja sabe o que esperar. 8,5-10

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"Tenemos la carne" é um curioso filme mexicano que não se define em toda metragem se é scy-fy pós-apocaliptico ou um drama de horror com putaria. Na boa, filme experimental não é comigo. Desperdicio de tempo. 4-10

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 "Johnny Frank Garret´s Last Words" é um drama criminal que depois envereda pelo thriller sobrenatural mas termina sendo apenas correto. O jeitão documental e a montagem colaboram a manter o interesse, mas a "vingança do além" propriamente dita é fraca. No final ficamos com vontade de conhecer mais do personagem principal, pouco explorado. 8-10

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"Here Alone" é um pequeno grande indie em formato de drama pós-apocaliptico..um "The Road" com "Walking Dead" bastante emocional, onde o elemento zumbi é apenas muleta narrativa.. noutras, o que "Maggie" quis ser e não foi. Um acerto são os oportunos flashbacks que explicam como a situacão da "Náufraga" ficou preta desse jeito. Quem curtiu o ótimo "The Survivalist" vai curtir esta pérola. 9,5-10

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 "Parasites" é um curioso indie que recicla "Warriors" e "After Hours". Ou até qualquer filme de zumbi, mas trocando os mesmos por mendigos assassinos. De orcamento merreca e forte critica social, o filme não engrena pela precariedade técnica e péssimas interpretacões. Nas mãos dum diretor melhor teria dado um filmão. 7-10

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"Mercy" é um thriller de horror bem bão, acima da média...e disponibilizado pela Netflix..quem viu qualquer "home -invasion" vai decerto se deliciar com as referencias ao genero e a grande reviravolta final. 8-10

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"Valley of Ditches" é um thriller survival indie bastante diferenciado..ou até mesmo um filme de vinganca intimista até o sabugo da unha. Os oportunos flashes revelam o bom entendimento da trama principal, mas o desfecho batido particularmente deixa a desejar diante do resto da obra. 8-10

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Piranha (idem, dir. Joe Dante, 1978) - 4/5

Joe Dante em começo de carreira e, como todo novato, inspiradíssimo nessa chupação de Tubarão em formato filme B. Sem fazer concessões, Dante liga a torneira do precioso suco vermelho e a coisa escorre que é uma beleza. Sim, os atores estão canastras no último, algumas situações absurdas e atuações razzie dão o tom. Mas o que pega mesmo é a tensão absurda que Dante consegue imprimir no ataque dos pequenos peixes assassinos que faz toda a diferença. 

(visto em Netflix)

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Piranha (idem, dir. Joe Dante, 1978) - 4/5

 

Joe Dante em começo de carreira e, como todo novato, inspiradíssimo nessa chupação de Tubarão em formato filme B. Sem fazer concessões, Dante liga a torneira do precioso suco vermelho e a coisa escorre que é uma beleza. Sim, os atores estão canastras no último, algumas situações absurdas e atuações razzie dão o tom. Mas o que pega mesmo é a tensão absurda que Dante consegue imprimir no ataque dos pequenos peixes assassinos que faz toda a diferença. 

 

(visto em Netflix)

 

 

  Gostei pra caramba desse quando eu vi. Além de todas as qualidades (e defeitos) que você apontou, o roteiro tem um subtexto político alí digno de George Romero nos seus melhores momentos, pra não falar na trilha lindona do mestre Pino Donaggio.

 

 Vale muito a pena conferir a sequência do Cameron também, embora tenha uma pegada um pouco diferente.

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"Sam Was Here" é um thrilller de mistério com premissa bem original, que te deixa encafifado do que ocorre até o final. As interpretacões de modo gerla colabora pra experiencia ser bacana. Me lembrou muito a qualquer filme do Lynch. 8,5-10

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"Modus Anomali" é um thriller de horror indonésio bem bão, embora sua grande reviravolta final seja meio previsível após meia hora de projecão. Vale mesmo pela selvageria asiática de praxe. 8,5-10

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"Mine" é a versão ianque, singular e intimista do ótimo ingles "Kilo Two Bravo" ou do russo "Landmine Goes Click". Sem monotonia alguma e bem tenso, é um "127 Horas", "Buried" ou "Por um Fio" bélico existencialista onde o Armie Hammer manda bem no papel principal. 9-10

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"One Eyed Girl" é um thriller australiano bacaninha sobre seitas malucas... comeca feito "A Testemunha" e termina bem nervoso feito "O Sacramento"...8-10

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"Downhill" é um slasher chileno...sim, latino, que não faz feio ao entregar um misto de survival com gore direto da cordilheira dos Andes. Genérico e bem feitinho, se não fosse a procedencia eu jurava que fosse qualquer coisa vinda da ianque Blumhouse. Apenas pra quem curte.  7-10

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