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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Espíritos Obscuros - Filme 2021 - AdoroCinema

 

  Filme de monstro com uma premissa até legal que explora a lenda do Wendigo, mas que acaba não trazendo grandes momentos, além de ter uma metáfora sobre o abuso infantil que surge sem elegância alguma e com a sutilieza de uma jamanta. Enfim, bem esquecível.

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Cello - 18 de Agosto de 2005 | Filmow

 

 VIOLONCELO é um terror coreano sobrenatural sobre uma mulher que começa a ser assombrada por um espirito, que passa a perseguir a ela e sua família. Apesar de possuir alguns bons momentos de suspense e terror, a produção coreana se perde em um roteiro confuso, com uma protagonista tomando decisões que não fazem sentido algum, além de um final bem decepcionante. Curti não.

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Nunca vi esse. Mas certa vez vi um vídeo sobre a continuação desse filme, que falam é um dos piores filmes de terror de todos os tempos. Pelo que mostraram lá é bem tosco mesmo.

Falam no vídeo que o Christopher Lee, que estava nessa continuação, um tempo depois pediu desculpas pros fãs por ter participado desse filme. hehehe

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Eu gostei filme, não tinha visto até então. As transformações são boas de fato mas a do filme Um Lobisomem Americano em Londres continua imbatível. 

O Grito de Horror aliás tem horror e humor, características dos filmes do Joe Dante, aliás o final é engraçado. Comentários que são muito comuns hoje em dia, como, "as viagens especiais da são tudo CGI".

A única coisa que me incomodou foram os lobos em animação. 

E pra finalizar, este filme tem um dos posters mais bonitos. 

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 Visto LINK: O ANIMAL ASSASSINO

 

Link: O Animal Assassino - 5 de Março de 1986 | Filmow

 

 LINK: O ANIMAL ASSASSINO é um eficiente e esquecido thriller britânico de terror oitentista sobre um chimpanzé homicida estrelado por uma Elizabeth Shue recém saida do sucesso de KARATE KID. Dirigido por Richard Franklin, um fã confesso de Alfred Hitchcock ( tendo incluside dirigido eficiente PSICOSE 2), LINK lembra mesmo o estilo do mestre do suspense, desde a ambientação claramente britânica, que situa a maior parte da trama em um isolado casarão vitoriano no meio das charnecas inglesas, até o humor debochado com que trata certas passagens, reconhecendo o absurdo da premissa. Não é nenhuma pérola esquecida, mas acho que é um filme que merecia um pouco mais de reconhecimento.

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Visto A MÁSCARA DO DEMÔNIO

Prime Video: A Máscara do Demônio

 

 

  A MÁSCARA DO DEMÔNIO de Antonio Margheriti, lançado em 1965 tem muitas coisas em comum com o filme de mesmo título nacional de Mario Bava, lançado em 1960, desde a ambientação da Europa Feudal, até a presença de Barbara Steele como uma femme fatale fantasmagórica. Mas enquanto o filme de Bava se alinhava mais com os clássicos de monstros da Universal da década de 1930, este filme vai mais de encontro a thrillers Poenianos de crime e remorsos assombrosos. Mas ainda que possua alguns bons momentos, e Barbara Steele esteja ótima como sempre (mesmo em um tipo de papel que ela já fez quinhentas vezes), falta uma atmosfera melhor construída para que este A MÁSCARA DO DEMÔNIO fosse mais eficiente, além de um roteiro um pouco mais bem cuidado no que diz respeito a regularidade de comportamento de alguns personagens. Se é pra escolher algum A MÁSCARA DO DEMÔNIO, meu conselho é ficar com o filme de Mario Bava Mesmo.

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 Visto A NOITE DEVOROU O MUNDO

 

A Noite Devorou o Mundo - Filme 2018 - AdoroCinema

 

  Na trama, Sam (Anders Danielsen Lie) é um homem que vai a uma festa em Paris busca de fitas cassetes que estavam com a anfitriã, e acaba dormindo no local. Mas ao acordar, descobre que a cidade (e possivelmente o mundo) foi atingido por um apocalipse zumbi, e acaba se isolando em um prédio para sobreviver aos mortos vivos. Mas além dos zumbis, Sam também deve enfrentar a solidão de ser aparentemente uma das ultimas pessoas vivas da Terra.

  Dirigido por Dominique Rocher, a partir de um roteiro escrito a seis mãos pelo diretor, Jeremie Guez e Guillaume Lamans, que por sua vez adapta o romance de Pit Agarmen, A NOITE DEVOROU O MUNDO é um filme de zumbi francês muito mais interessado explorar a solidão e a angustia de seu protagonista do que propriamente no Gore, correria ou tensões sociais coletivas típicas do subgênero. Nesse sentido, o filme pode lembrar as diferentes versões de EU SOU A LENDA, mas em termos de narrativa ainda mais angustiante e claustrofóbico, já que Sam não tem nenhum outro objetivo que não seja se manter vivo, o que obviamente deixa de ser suficiente. É um filme que mesmo com ritmo lento, funciona pelo bom roteiro e direção, e uma carismática atuação de Anders Danielsen Lie, resultando em uma abordagem interessante e levemente diferenciada das histórias de zumbi, ao jogar luz em um aspecto geralmente deixado superficial, a solidao da sobrevivência.

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  • 2 weeks later...
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Visto QUANDO CHEGA A ESCURIDÃO

 

Quando Chega A Escuridão - 12 de Setembro de 1987 | Filmow

 

  Na trama, Caleb (Adrian Pasdar) é um jovem  que certa noite conhece a bela e misteriosa Mae (Jenny Wright). O que Caleb não sabe é que Mae é uma vampira, que acaba transformando-o. Forçado a viver com a tribo de vampiros de Mae, liderada pelo sádico Jesse (Lance Henriksen), que viajam pelo país deixando um rastro de sangue por onde passam, Caleb deve escolher se vai lutar contra a sede que o consome, ou se entregar a ela, e tornar-se um assassino.

  Dirigido por Kathryn Bigelow (que venceria o Oscar alguns anos depois com GUERRA AO TERROR) a partir de um roteiro escrito pela própria em parceria com Eric Red (que havia escrito no ano anterior o road movie de terror A MORTE PEDE CARONA), QUANDO CHEGA A ESCURIDÃO é uma produção oitentista que ao lado de GAROTOS PERDIDOS lançado no mesmo ano, ajudou a estabelecer definitivamente o vampirismo como uma metáfora para as angustias da adolescência e início da vida adulta, o que ecoa até os dias de hoje.

 Bigelow parece articular a sua trama vampiresca com fortes elementos de Western, vide a montagem das cenas de ação envolvendo tiroteios, e todo o 3º ato, que alude a figura do cowboy e a um duelo na rua principal. Ainda que o romance que serve de espinha dorsal da história seja pouco convincente, a diretora trabalha bem as sequências de maior tensão, valendo-se de um gore comedido, mas certeiro, e especialmente das atuações de Henriksen e Bill Paxton, que sabia viver um tipo insano como ninguém. QUANDO CHEGA A ESCURIDÃO é um bom filme da Bigelow em começo de carreira, que funciona em sua simplicidade.

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Vu falar que meus comentários tão meios jogados de qualquer jeito mesmo. Não estou conseguindo lapidar muito, não. Mas vá lá.

A Noite das Brincadeiras Mortais (April Fool's Day, Dir.: Fred Walton, 1986) 3/4

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Um dos meus slashers favoritos (mesmo ele não sendo um slasher, propriamente, no fim das contas hehehe). Assisti pela data (sexta passada foi 1º de Abril) e porque curto mesmo. 

Vi o filme na época e o final me pegou. Acho genial. Muita gente reclama pela falta de gore, e isso num slasher é mesmo um pecado mortal, mas o filme tem uma função pra isso, não é algo gratuito. Talvez deveriam ter mostrado mais os personagens sendo encontrados "mortos" pra incrementar o gore, mas até isso acho que mostraram o que daria (só acrescentaria naquela cena de um casal que foi "morto" num quarto ali no final, e o casal principal encontra eles, acho que poderiam ter mostrado mais deles sem entregar o final - mostraram só o sangue esparramado).

Mas pegando uns comentários que vi por aí, tem esse canal whatculture (da Inglaterra) colocou ele numa lista (não lembro o título) e falou que o filme tem só o final de mais notável, se não fosse isso seria um slasher normal. Bem, adivinharam... Porque aqui fizeram mesmo um "slasher" que segue todas regras do gênero mesmo, não tenta inventar a roda, e no fim subverte tudo ali com o final surpresa (que pode ou não agradar quem curte o gênero). Mas eu acho que ele consegue ser mais no meio do gênero, porque além do final, consegue criar um clima muito bom, e principalmente, personagens que o público se gosta e se envolve. Considero que é um dos grupos de personagens que mais curto num filme do gênero. É isso que ele tem de maior e mais forte: Final e personagens.

Outro vídeo vi o cara (não lembro quem foi) falando que de negativo que ele não curtiu foi a Muffy, a personagem principal, (foi uma das únicas coisas que ele não gostou no filme). Ele fala que não sentiu que ela fazia parte do grupo ali, e todo mundo falando dela, mas que não sentiu ela entrosada com eles. Eu considero que a parte que ela aparece de Muffy, ela sim parece integrada, principalmente, na cena do jantar. Mas quando ela aparece como Buffy, ela realmente parece algo à parte do grupo, só que a função era essa mesmo. Mas acho que a Buffy poderia ter aparecido um pouco depois, e a Muffy ter aparecido um pouco mais. Mudaram de uma pra outra meio rápido.

É isso.

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On 4/5/2022 at 12:56 PM, Jailcante said:

Vu falar que meus comentários tão meios jogados de qualquer jeito mesmo. Não estou conseguindo lapidar muito, não. Mas vá lá.

A Noite das Brincadeiras Mortais (April Fool's Day, Dir.: Fred Walton, 1986) 3/4

220px-Aprilfoolsday_poster.jpg

 

Um dos meus slashers favoritos (mesmo ele não sendo um slasher, propriamente, no fim das contas hehehe). Assisti pela data (sexta passada foi 1º de Abril) e porque curto mesmo. 

Vi o filme na época e o final me pegou. Acho genial. Muita gente reclama pela falta de gore, e isso num slasher é mesmo um pecado mortal, mas o filme tem uma função pra isso, não é algo gratuito. Talvez deveriam ter mostrado mais os personagens sendo encontrados "mortos" pra incrementar o gore, mas até isso acho que mostraram o que daria (só acrescentaria naquela cena de um casal que foi "morto" num quarto ali no final, e o casal principal encontra eles, acho que poderiam ter mostrado mais deles sem entregar o final - mostraram só o sangue esparramado).

Mas pegando uns comentários que vi por aí, tem esse canal whatculture (da Inglaterra) colocou ele numa lista (não lembro o título) e falou que o filme tem só o final de mais notável, se não fosse isso seria um slasher normal. Bem, adivinharam... Porque aqui fizeram mesmo um "slasher" que segue todas regras do gênero mesmo, não tenta inventar a roda, e no fim subverte tudo ali com o final surpresa (que pode ou não agradar quem curte o gênero). Mas eu acho que ele consegue ser mais no meio do gênero, porque além do final, consegue criar um clima muito bom, e principalmente, personagens que o público se gosta e se envolve. Considero que é um dos grupos de personagens que mais curto num filme do gênero. É isso que ele tem de maior e mais forte: Final e personagens.

Outro vídeo vi o cara (não lembro quem foi) falando que de negativo que ele não curtiu foi a Muffy, a personagem principal, (foi uma das únicas coisas que ele não gostou no filme). Ele fala que não sentiu que ela fazia parte do grupo ali, e todo mundo falando dela, mas que não sentiu ela entrosada com eles. Eu considero que a parte que ela aparece de Muffy, ela sim parece integrada, principalmente, na cena do jantar. Mas quando ela aparece como Buffy, ela realmente parece algo à parte do grupo, só que a função era essa mesmo. Mas acho que a Buffy poderia ter aparecido um pouco depois, e a Muffy ter aparecido um pouco mais. Mudaram de uma pra outra meio rápido.

É isso.

 

 Geralmente eu odiaria o tipo de final que esse filme traz, mas por alguma razão, eu gosto desse aqui. Provavelmente por que ele encaixa perfeitamente com o tema que são as pegadinhas de primeiro de abril. E também acho a atmosfera muito bem construída e a falta de um gore mais pegado é justificado.

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  • 2 weeks later...
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 Visto 13B O MEDO TEM UM NOVO ENDEREÇO

 

13B – 13B: Fear Has a New Address – Crítica (non)sense da 7Arte

 

  Na trama, uma família se muda para um novo apartamento, onde tudo vai bem, até o patriarca  perceber estranhos eventos. Por algum motivo, o leite sempre azeda, e uma novela que é exibida sempre no mesmo horário em sua TV parece ser capaz de prever o futuro de sua família, sempre apresentando uma série de desastres. Agora, o homem precisa investigar o misterioso passado de seu apartamento, se quiser livrar a sua família de uma maldição mortal.

  Dirigido por Vikram K. Kumar a partir de um roteiro escrito pelo próprio diretor em parceria com mais dois colaboradores, 13B: O MEDO TEM UM NOVO ENDEREÇO é um curioso thriller sobrenatural indiano de 2009 que parte de um plot que poderia ter saído de um episódio de ALÉM DA IMAGINAÇÃO, ao mostrar um homem lidando com uma novela que prevê desastres em torno de sua família. É um filme que abraça com gosto clichês do gênero terror de forma quase paródica, ao mesmo tempo em que também abraça uma linguagem novelesca que acaba tornando a película involuntariamente hilária apelando para Zoom Ins súbitos e saltos de trilha sonora sem constrangimento algum nos momentos mais improváveis. Não dá pra dizer que a história não engaja, mas a direção é tão escandalosa que acaba não me servindo bem, especialmente pelas quase duas horas e meia de duraçao, que acabam não se justificando. Ainda assim, é uma produção que consegue entreter.

 

Visto SOZINHA

 

Sozinha - Filme 2020 - AdoroCinema

 

   Na trama, Jessica (Jules Willcox) é uma viúva, que viaja sozinha pelos Estados Unidos, ainda tentando superar o trauma provocado suicídio do marido. Entretanto, ela se vê seguida por um perigoso psicopata (Marc Menchacha), que logo força Jessica a entrar em uma desesperada luta pela sobrevivência, onde só podera contar consigo mesma.

  Dirigido por John Hyams a partir de um roteiro de Mattias Ollson, SOZINHA é o típico thriller de Supercine sem muitos atrátivos, que coloca a heroina e o vilão em uma dinâmica de caça/caçador pelas montanhas, onde a mocinha é obrigada a enfrentar os seus próprios traumas para sobreviver. É uma trama simples até dizer chega, que precisaria do carisma de seus atores e de bons personagens para funcionar, o que acaba não sendo o caso aqui. Embora Marc Menchacha saiba viver um louco perigoso, vide a sua participação em NINGUÉM SAI VIVO e na minissérie THE OUTSIDER não tem lá muito o que fazer com o maníaco genérico que recebe, com o mesmo podedo ser dito sobre a presença de Jules Willcox, que honestamente não consegue fazer com que nos importemos com o destino de Jessica, o que é fatal em uma narrativa completamente apoiada nisso. Nem mesmo a participação do talentoso Anthony Heald (o eterno Dr. Chilton de O SILÊNCIO DOS INOCENTES) consegue elevar o projeto.

O roteiro tenta ganhar credibilidade na desnecessária divisão da história em capítulos, mas não funciona. Pelo menos o filme tem duração curta, e não demora muito pra chegar aos finalmente, mas não consegue provocar muito mais que indiferença ao fim da projeção.

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 Visto A HISTÓRIA DO OCULTO

 

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Na trama, situada no passado em uma década não especificada, um grupo de universitários arma um esquema para expor a corrupção existente no atual governo argentino, que chega a ligar o seu presidente a uma rede de sequestros e assassinatos. Para que o seu plano funcione, eles precisaram que o misterioso ocultista Adrian Marcato (German Baudino) revele a sua ligação com o governo em um programa de televisão noturno, mas a presidência possui forças sobrenaturais ao seu lado, que serão usadas para tirar do caminho todos aqueles que os ameaçam.

  Escrito e dirigido por Cristian Pense, A HISTÓRIA DO OCULTO se configura inicialmente como um típico thriller político, parecendo até mesmo se inspirar na filmografia do diretor Costa Gravas,  que constamente apresentava a narrativa de grupos (muitas vezes grupo de jovens) buscando expor a corrupção de governos corruptos e poderoros influentes. Tal como na obra de Costa Gravas, Cristian Pense tenta em um primeiro momento associar o seu filme a um aspecto semi-documental, ao construir a maior parte da narrativa em torno do programa "60 Minutos Para a Meia Noite", um programa de debate e entrevista que está apresentando o seu ultimo programa antes de ser tirado do ar. Assim, a história vai se apresentando e desenvolvendo nessa primeira metade no que é apresentado dentro do programa, em uma manobra interessante de construção de mundo. A presença do sobrenatural da trama também é inserida de forma homeopática, tornando assim orgânico o crescimento deste aspecto dentro da trama.

  O filme, entretanto, acaba se perdendo um pouco a partir da segunda metade, quando tenta se voltar mais para o trabalho de personagens do que para a construção da narrativa, criando arcos dramáticos que levam do nada a lugar nenhum. Um exemplo é a subtrama envolvendo Maria (Nadia Lozano), que está cética em relação aos supostos poderes sobrenaturais do governo argentino, e que a certa altura, revela ter conexões famíliares com o presidente, uma informação que não torna as motivações da personagem mais claras, e nem contribui para  a narrativa. O desfecho do filme, que termina em um final aberto, que soa mais pretensioso do que verdadeiramente esperto ou intrigante.

  Outro destaque de A HISTÓRIA DO OCULTO é a direção de fotografia feita principalmente em preto e branco por Franco Cerana e Camilo Giordano, que contribuem para a atmosfera de mistério e conspiração da história (especialmente nas cenas externas) ao mesmo tempo em que consegue manter o ar documental que é perseguido pela narrativa. A insersão de cores nos trechos que abordam o lado mais fantástico da história são muito bem utilizadas, dando ao longa metragem uma estética bastante evocativa e efetiva, apesar de seu vísivel baixo orçamento.

  A HISTÓRIA DO OCULTO é uma interessante experiência do terror argentino, que mistura não de forma totalmente efetiva, mas intrigante o cinema tradicional político do país, com tramas de conspiração, e até uma pitada de horror cósmico. É um daqueles filmes que não necessariamente nos agradam completamente, mas que ainda vale a conferida pela proposta e execução diferenciada.

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  • 2 weeks later...
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 Visto X

 

X - 18 de Março de 2022 | Filmow

 

  Na trama, situada em 1979, uma pequena produtora de filmes pornô, aluga uma cabana em uma fazenda do Texas para rodar a sua mais nova produção. Entretanto, quando o estranho casal de idosos que são proprietários da fazenda descobrem o que a equipe está fazendo em suas terras, as coisas começam a sair lentamente do controle, até tornarem-se uma luta pela sobrevivência.

  Escrito e dirigido por Ty West, responsável por filmes como A CASA DO DIABO e O ÚLTIMO SACRAMENTO, X é um divertido Slasher, que leva o seu tempo para construir a tensão e a dinâmica entre os seus personagens antes de se entregar a matança típica do subgênero. Produzido pela A24, que nos ultimos anos trouxe uma série de filmes de terror conceituais como A BRUXA e HEREDITÁRIO, X parece um produto atípico para a produtora, afinal, existem poucos subgêneros do terror mais dependentes de uma fórmula do que o Slasher. Ty West, entretanto, parece muito consciente disso em sua direção e roteiro, e embora se entregue sem vergonha nenhuma a clichês típicos, vide personagens que gostam de nadar sozinhos e pelados em lagoas, parece realmente tentar dar ao Slasher o máximo de credibilidade que ele pode ter, mas sem com isso abrir mão de suas características farsescas.

  Sendo o Slasher um dos subgêneros do terror mais moralistas que têm (mesmo que isso venha sendo lentamente desconstrúido da década de 90 pra cá), é surpreendente que realmente ninguém tenha pensado em fazer um filme do gênero estrelado por membros da industria pornô (fora da industria pornô, é claro). Mas X brinca com gosto com as idéias moralistas existentes em torno do gênero, bastando observar a apresentação de Maxine (Mia Goth), que surge em cena cheirando cocaina, ou a construção de Lorraine (Jenna Ortega), introduzida como a típica mocinha virginal que contrasta com as atrizes pornôs, mas que vai se revelando mais ousada ao longo da narrativa. No coração de X, há um óbvio conflito entre moralismo e sexualidade, que existe tanto nos vilões sexualmente frustrados quanto nos conflitos carregados tanto por Maxine quanto por Lorraine.

  Mas embora o roteiro tenha sim os seus méritos, é na direção que Ty West realmente brilha nesse projeto. West prefere muito mais se utilizar de uma construção lenta de suspense do que apelar para o Jump Scare, mesmo que ainda haja um susto ou outro espalhado pelo filme. De fato, o diretor faz uma série de escolhas bastante interessantes, que não só ajudam a construir o suspense, como também dão ao longa um senso estético muito interessante, vide o plano zenital onde uma personagem se banha na lagoa sem perceber um enorme jacaré se aproximando, ou o plano detalhe onde o farol de um carro é banhado de sangue, dando uma iluminação vermelha doentia a uma cena de assassinato.

 É preciso também elogiar o elenco (todos em sua maioria com experiência no gênero), que consegue trabalhar de forma competente os arquétipos que envolvem os seus personagens, ao mesmo tempo em que satirizam tais arquétipos e humanizam as pessoas atrás deles. Brittany Snow e Jenna Ortega, por exemplo, mostram muito bem essas camadas, se divertindo com os clichês da voluptuosa insaciável e da menina ingênua, e subvertendo virtudes e defeitos dos dois arquétipos. Mas quem brilha mesmo é Mia Goth, que parece ter aprendido uma lição ou duas com Tilda Swinton quando trabalharam juntas no remake de SUSPIRIA, e se sai maravilhosamente bem vivendo duas personagens parodoxalmente opostas e similares como Maxine e da velha psicótica Pearl (sob pesada maquiagem), desaparecendo completamente sobre essa ultima. No geral, X é um slasher de responsa, que abraça as bobagens do subgênero, mas que ao mesmo tempo tenta leva-lo para um lugar um pouco diferente. Vale a conferida.

  

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  • 3 weeks later...
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 Visto JULIE: ANJO OU DEMÔNIO

 

Julie - Anjo ou Demônio? - 1 de Março de 1983 | Filmow

 

  Na trama, Julie (Isabelle Mejias) é uma adolescente que tem uma relação simbiótica com o pai Harold (Anthony Franciosa), tendo um ciume doentio dele com a mãe Irene (Cindy Girling). Após permitir que a mãe seja morta por um maníaco sexual (Paul Hubbard), Julie acredita que terá o pai só para si, mas quando ele revela que está prestes a se casar com uma amante (Sybil Danning), Julie decide tirar do caminho todos aqueles que estão entre ela e o pai.

  Dirigido por Paul Nicholas em seu longa de estréia, a partir de um roteiro escrito pelo próprio em parceria com Maurice Smith, JULIE: ANJO OU DEMÔNIO é um thriller psicológico canadense do começo dos anos 80, que constrói grande parte de seu desconforto nas fantasias incestuosas que a jovem Julie tem em relação ao seu pai. Nesse sentido, o filme de Nicholas é bastante cru em trabalhar o voyeurismo da garota, vide a passagem onde ela testemunha a distância a mãe ser brutalmente estuprada; ou na passagem onde ela espia o pai transando com a sua nova esposa, chegando a imaginar-se no lugar dela.

  O roteiro de Nicholas e Smith claramente persegue certa influência Hitchcockiana, tanto pelos já citados temas voyeuristicos, como também na forma como torna o público cumplice da jovem vilã, ao nos fazer acompanha-la arquitetar o planejamento de um crime perfeito. Ainda que o texto exagere um pouco na construção da psicopatia de Julie, como na passagem onde ela assusta uma colega ao descrever o processo de alimentação de sua cobra de estimação, Isabelle Mejias constrói uma vilã que amamos odiar, tornando a falsa aura de inocência de Julie minimamente crível. A direção de Nicholas, entretanto, embora tenha um ou outro momento inspirado (como uma tensa perseguição na neve) acaba muitas vezes revelando a inexperiência do cineasta, gerando até momentos constrangedores, como o diálogo que Julie troca com um personagem em um Shopping, cuja edição nos deixa com a incômoda impressão que os dois atores não estão no mesmo ambiente. No geral, um Thriller ok e só.

 

VISTO THE CURSED

 

The Cursed - filme de lobisomem no século 19 - trailer – Lugar Nenhum

 

  Na trama situada em um condado rural francês do fim do século XIX, o jovem Edward (Max Mackintosh), filho de um rico estancieiro local (Alistair Petrie), desaparece em cirscunstâncias misteriosas. Logo, uma estranha fera começa a atacar as pessoas da região, o que atrai o patologista britânico John McBride (Boyd Holbrook), que acredita que o monstro que assombra o condado é de origem sobrenatural.

  Escrito e dirigido por Sean Ellis, diretor mais lembrado pelo experimental CASHBACK, THE CURSED é um interessante thriller de horror de lobisomem, que reimagina os mitos clássicos desse tipo de monstro, incorporando alguns (como a fraqueza da prata), e excluindo outros (a lua cheia, ou a própria necessidade da noite) para contar uma história de vingança sobrenatural com um breve comentário sobre a exploração de terras. A licantropia aqui surge como uma verdadeira praga que ira vitimas primeiro os pobres e inocentes, mesmo que tenha sido atraída por homens poderosos e gananciosos. Ao mesmo tempo em que faz essa crítica, o roteiro de Ellis evita ser maniqueista, tornando figuras como a do estancieiro Seamus multifacetadas o bastante para vermos o sujeito como um ser humano ao invés de um mero tipo.

  Ellis constrói a atmosfera de seu filme de forma bastante eficiente, com atenção especial sendo dada para a direção de fotografia (assinada pelo próprio diretor), que sempre trazendo ambientes cinzentos e enevoados, colabora com a atmosfera sombria e melancólica perseguida pela narrativa. Ellis também é muito competente em trabalhar com o terror sugerido, com destaque para uma passagem particularmente macabra situada em um campo de trigo, mas já não é tão bom lidando com o terror explícito. A criatura é bastante intimidadora quando mantida na sombra, mas quando vista de frente, não consegue espantar o incômodo provocado por sua natureza digital. Além disso, as passagens de violência mais explícita, ainda que contem com um bom trabalho de maquiagem, soam estranhamente picotadas, nos deixando com a impressão que foi menos uma escolha estética, e mais um corte na sala de montagem pelos ataques visíveis do monstro não terem ficado bons.

 Apesar dos pesares THE CURSED ainda é um bom filme de lobisomem, que possui uma atmosfera interessante e charmosa, que só os bons filmes de terror de época possuem.

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  • 3 weeks later...
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The Sadness é um bacanudo filme de zumbi vindo da China...sim, e pasmem...é incrivel como os asiáticos capricham muito mais neste naipe de filme que os ianques, pois este aqui ta bem acima da mèdia genérica feita nos States. Ultraviolento e politcamente incorreto, ele é basicamente o tradicional zombie movie de colapso do mundo com eclosao de pandemia (onde se faz todos os paralelos politico-economico com o Covid) visto da otica de um jovem casal buscando refugio. E tome sangue, tripas e muita putaria (sim, o virus cria zumbis estupradores) voando pra todo lado. De longe a melhor sangrenta sequencia é a do Metrô que lembra o melhor de Oldboy e o tiozinho de bengala um dos maiores viloes deste ano. Repare na homenagem a varios classicos como,por exemplo, Scanners.. 8.5-10

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Wyrmwood: Apocalipse é a divertida sequência tardia do bacanudo Wyrmwood: Road of the Dead, franquia que resumidamente é uma mistura de Mad Max com qualquer filme de zumbi. Incrível que esta trasheira australiana assumidamente B consegue criar um universo muito mais coeso que o da Warner-DC nos cinemas, com mitologia própria pra dar caldo de sobra. Sim, o primeiro é muito melhor mas este aqui diverte na mesma medida, dada suas limitacoes. Os efeitos práticos contam a favor, mas o que mais se destaca é a insana escalada de acao desenfreada e sangue espirrando pra todos os lados. Percebe-se o talento dos diretores nas foderosas tomadas e enquadramentos de tela, muito diferenciados e estilosos pra este tipo de filme e que somam no entretenimento. 9-10

 

 

 

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 Visto ILUSÃO DE MORTE

 

Dvd ilusao de morte filme. (dvd) - SONY PICTURES - Filmes - Magazine Luiza

 

  Na trama, a capital de Taiwan se vê aterrorizada por assassinatos inexplicáveis cometidos por um serial killer. Os crimes são investigados pelo detetive Huang (Tony Leung Kai Fai), que passa por um momento complicado em sua vida  após um evento traumático atingir a sua família. Para ajudar na investigação, o governo Taiwanes recruta a ajuda de um especialista forense americano (David Morse), mas os crimes passam a assumir contornos possivelmente sobrenaturais.

  ILUSÃO DE MORTE é um thriller de horror taiwanes do início dos anos 2000, que embora parta da estrutura de caça a serial killer que foi comum nos anos 90, usa isso apenas como embalagem para uma trama mais interessada em um horror metáfisico e psicológico, em auta no oriente graças a filmes como A CURA e O CLUBE DO SUICÍDIO. Dirigido por Kuo Fu Chen, a partir de um roteiro escrito pelo próprio em parceria de Cha Bin Su (responsável pelo texto de SILK: O PRIMEIRO ESPIRITO CAPTURADO), o filme constrói uma atmosfera interessante e constrói um drama genuino para o protagonista vivido com intensidade por Tony Leung Kai Fai, mas infelizmente possuem sérios problemas de ritmo que fazem as quase duas horas de projeção parecerem mais longas do que parecem.

 A linha de investigação que guia o filme começa de forma intrigante, ao trabalhar a consternação da polícia ao se ver diante das vítimas do asssassino, que de alguma forma as "convence" que elas estão morrendo de causas como hipotermia ou incineração. Mas o roteiro não consegue fazer com que essa trama progrida de forma natural, com elementos como uma seita taoista e poderes sobenaturais surgindo de forma pouco elegante. Mesmo a presença de David Morse como o especialista americano soa um pouco perdida. Enfim, não curti.

 

Visto O SEGREDO DE MALPARINKA

 

Dark Age - Filme 1987 - AdoroCinema

 

  Na trama, um enorme crocodilo tem realizado ataques mortais no Norte da Australia. Steve Harris (John Jarratt), um guarda florestal ra região é designado para neutralizar a criatura, sob pena de ironicamente perder a verba de seu projeto de preservação dos crocodilos da região. Pra complicar a situação, a sociedade aborigene coloca-se contra a morte do animal, pois este crocodilo em especial seria um ser lendário que carrega a alma dos ancestrais aborigenes.

 Dirigido por Arch Nicholson (que dirigiu o cult australiano A FORTALEZA) a partir de um roteiro escrito a seis mãos que adapta o romance de Grahame Webb, O SEGREDO DE MALPARINKA é um curioso Eco Horror australiano, que embora claramente influenciado pelo clássico TUBARÃO, coloca a questão ambientalista no centro da trama, de modo a tornar o debate sobre matar ou não o crocodilo (o maior de sua espécia) uma questão realmente importante para a história. De fato, o filme se esforça para não colocar o crocodilo como alguma espécie de criatura vilanesca, fazendo figuras como o secretário de meio ambiente, e um caçador rival do protagonista figuras muito mais vilanescas e monstruosas do que o próprio lagartão.

  A direção de Nicholson, entretanto, falha em transmitir a sensação de ameaça e perigo que a criatura deveria passar, ainda que não se furte de algum Gore, incluindo em uma passagem envolvendo uma criança (a única vítima não escrota do crocodilo). Tanto que o terceiro ato, que deixa o terror de lado para assumir um aspecto mais aventuresco (bem encabeçado pelo carismático John Jarratt, hoje mais conhecido como o vilão da franquia "Wolf Creek) acaba funcionando muito melhor, apesar do fim abrupto. Enfim, não é um filme ruim, e a mensagem ecológica é bem transmitida, mas não deve ficar na memória não.

 

Visto A NOITE DA MORTE

 

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  Na trama, Martine (Isabelle Goguey) é uma jovem enfermeira que vai trabalhar em uma isolada casa de repouso, propriedade da misteriosa Lady Helene (Betty Beckers). Mas o que Martine não sabe é que os idosos que habitam esse asilo são muito mais velhos do que parecem, pois vem se mantendo vivos por séculos consumindo a carne de jovens moças.

  A NOITE DA MORTE é uma interessante produção francesa oitentista comandada por Raphael Delpard, que utiliza-se de uma bem empregada estética gótica para construir a atmosfera de seu filme. A trama avança de forma lenta (com eventuais explosões de Gore), mas mantendo o espectador sempre interessado ao construir sem pressa o estranhamento que a prestativa e gentil Martine passa a sentir naquele lugar. Toda essa construção lenta compensa pelos catárticos 10 minutos finais, que mesmo não conseguindo esconder o seu Gore trash, funciona dentro da proposta. Pra quem curte um terror B, vale a conferida.

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La Abuela é um razoável terror psicológico do diretor que fez o bacanudo [REC] que trata de envelhecimento, desejo de vida eterna, etc. tema que costuma ser recorrente e mais sensível ao público femenino. O longa tem ecos de Skeleton Key e do recente Relic, que trata do mesmo tema, mas aqui é tudo tocado de forma mais minimalista. As duas protagonistas, a velha e a neta, mandam muito bem, e o aparato técnico capricha bastante no clima pesado que paira sobre o longa...e isso é o melhor de tudo neste filme menor do diretor. Outra coisa, as músicas do inicio efinal grudam na cachola do espectador. 8-10

La abuela poster - Foto 7 - AdoroCinema
 

 

Veneciafrenia é um divertido slasher espanhol que homenageia descaradamente o giallo italiano. Parece um Sexta-Feira 13 feito em Veneza que se vale do carnaval local como embalagem, com alguns componentes socio-politicos no meio. Atuado corretamente e com boas doses de suspense, a fotografia e a parte técnica se destacam do roteiro. Tem boas mortes e tals, mas o desfecho não esta a altura do resto do filme, pois parece estilo Scoby-Doo. Assim como o filme acima, é um filme menor desse grande diretor (especie de Sam Raimi espanhol) porém que entreteem e dá pra passar o tempo. 8-10

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 Visto SINCRÔNICO

 

Sincrónico filme - Veja onde assistir online

 

  Na trama, Steve (Anthony Mackie) e Dennis (Jamie Dornan) são dois paramédicos de Nova Orleans que percebem em suas rondas uma serie de mortes macabras aparentemente ligada a uma nova droga nas ruas conhecida como Sincrônico. Quando a filha de Dennis, Brianna (Ally Loannides) desaparece em circunstâncias misteriosas após usar a droga,os dois descobrem que estão lidando com algo que desafia a realidade.

  Dirigido por Aaron Moorhead e Justin Benson (dupla responsável por filmes como O CULTO, SPRING e a recente minissérie CAVALEIRO DA LUA) a partir de um roteiro escrito por Benson, SINCRÔNICO é uma ficção cientifica com toque horroríficos, que parece saida de um episódio de ALÉM DA IMAGINAÇÃO. O filme de Moorhead e Benson constrói o seu universo com cuidado, ao dedicar o seu primeiro ato ao estabelecer o universo dos protagonistas com um pé bem fincado na realidade, mostrando as agruras e bizarrices que paramédicos de uma grande cidade encontram em suas noites de trabalho, até os problemas pessoais  de Steve e Dennis, vide uma doença enfrentado pelo primeiro, e a crise no casamento que o segundo mergulha após o desaparecimento da filha.

 A partir do segundo terço, quando Steve descobre que o Sincrônico não apenas provoca alucinações, mas de fato é capaz de fazer o usuário viajar no tempo, os diretores fazem o seu estilo ser mais sentido, e quem já viu os filmes da dupla, ou mesmo a sua passagem pela Marvel Studios vai reconhecer como ambos põe experiências extraordinárias como fonte tanto de terror como de comédia. O filme também é um grande veículo para Anthony Mackie desfilar o seu carisma, entregando com Steve um personagem que transita com naturalidade entre os aspectos dramáticos e cômicos do filme. Enfim, uma boa ficção científica, que vale a conferida.

 

Visto MACABRO

 

Macabro - Filme 2019 - AdoroCinema

 

   Na trama, situada nos anos 90, Teo (Renato Goés) é um sargento do BOPE que caido em desgraça após matar um inocente por engano, é enviado para a sua cidade natal na serra fluminense para investigar  assassinatos seguido de necrofilia cometidos por dois irmãos. Á medida em que a investigação avança, e novos crimes brutais continuam a acontecer, Teo passa a perceber que o racismo e corrupção da cidade criaram os monstros que agora aterrorizam o local.

  Dirigido por Marcos Prado, a partir de um roteiro escrito a quatro mãos por Rita Gloria Curvo e Lucas Paraizo, MACABRO baseia-se no caso real do caso dos Irmãos Necrófilos ocorrido nos anos 90 (ainda que não seja uma ficcionalização direta do caso) para construir a sua narrativa como um típico thriller policial de horror com claras tintas sociais. O texto concede uma ambiguidade interessante  para o antagonista, ao explorar como este foi explorado de diferentes formas pela cidade, ao mesmo tempo em que mantém distância do mesmo, preservando assim o seu ar de ameaça. Da mesma forma, o protagonista, muito bem defendido pelo ótimo Renato Goés, ganha a mesma ambiguidade, ao se mostrar muitas vezes chocado com o comportamento da comunidade onde cresceu, ao mesmo tempo que carrega traços desse mesmo racismo, vide a situação que colocou a sua carreira na polícia em xeque no começo do filme.

  O diretor Marcos Prado domina bem os clichês do gênero com que está trabalhando, conseguindo lidar bem tanto com a construção do suspense quanto com os momentos de maior choque, conseguindo lidar com o Gore e até com a violência sexual de forma a não soar apelativa, mas ainda assim possuir o impacto desejado. No fim das contas, MACABRO é uma boa incursão do cinema brasileiro no terreno do terror, respeitando a crônica policial que utiliza de inspiração, mas conseguindo traçar o seu próprio caminho.

 

Visto FASE IV: DESTRUIÇÃO

 

Fase IV: Destruição - 1974 | Filmow

 

  Na trama, Ernest D. Hubbs (Nigel Davenport) e James R. Lesko (Michael Murphy) são dois cientistas enviados para o Arizona para investigar o estranho comportamento das formigas da região, que após um fenômeno cósmico, exterminaram todos os seus predadores. Logo, os cientistas descobrem que as formigas se tornaram extremamente inteligentes, a ponto de ameaçar a própria raça humana.

  Dirigido por Saul Bass em seu único longa metragem (Devido ao fracasso financeiro do projeto), a partir de um roteiro escrito por Mayo Simon, FASE IV: DESTRUIÇÃO, é uma ficção científica de terror setentista,  com fortes toques apocalípticos. Ainda que seja basicamente uma trama sobre formigas assassinas (prestando até tributo ao clássico OS PASSAROS, outro clássico eco horror), o filme de Bass adota uma abordagem muito mais clínica, onde a investigação científica é tao ou mais importante que o risco que os personagens estão correndo, lembrando nesse sentido o Cult O ENIGMA DE ANDRÔMEDA de Robert Wise. Ainda assim. a decupagem do diretor é eficiente em provocar no público uma constante sensação de desconforto e claustrofobia, vide a forma como filma diversos planos detalhe dos insetos mostrando os seus rostos, ou a quantidade de ovos botados, ou a forma como mais de uma vez, utiliza a profundidade de campo para reforçar a vulnerabilidade de seus personagens, mesmo diante do tamanho diminuto de seus inimigos. Não chega a ser imperdível, especialmente pelo seu corrido 3º ato, que parece picotado, mas é um filme no mínimo curioso, que escapa da obviedade que a premissa "formigas assassinas" poderia ter.

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Studio 666 é um besteirol de terror protagonizado pelo Foo Fighter que dá pro gasto. Na verdade é pra quem curte a banda (eu!) pois se náo fosse isso seria mais um terrir genérico ás pencas. Do grupo o único que tem timming bom pra ator é o Dave Grohl, pois o resto nao parece se dar conta que ta num filme. No mais é um file bem feitinho, previsível, com bastante gore e boa trilha sonora dos caras...lembrando de certa medida producao oitentista do gênero. Atente pras pontas famosas, como Lionel Ritchie e o John Carpenter. 8-10

Studio 666 (2022) - Filmaffinity

 

 

Barbaque é uma divertida comédia negra francesa cujo plot me lembrou muito o inglês K-Shop: um acougueiro que ganha a vida vendendo carne humana, no caso, de veganos. O casal principal manda bem e as tiradas contra a sociedade politicamente correta sao bem sacadas. Tem gore mas é meio que pra todo mundo familia, manja? A mensagem final é bem clara: nao sabemos o que comemos. O ruim foi o desfecho, abrupto e muito sem sal. Destaque pra hilária sequência ao som do Village People.. 9-10

Barbaque [Some Like It Rare] (2021) | kalafudra's Stuff

 

 

Unhuman é outro terrir survival genérico do diretor da franquia Colecionador de Corpos que tem um grande diferencial. Até a metade vai tudo bem, bem previsivel e ate cheio de incongruências (nao sabe se o vilao é zumbi, canibal, etc)...mas logo vem uma reviravolta que coloca tudo e cheque. No entanto, é uma reviravolta meio forcada que abusa da inteliencia do espectador, meio Scooby-Doo manja? Producao da Blumhouse notadamente de poucos recursos mas que tenta compensar deficiências com direcao estilosa, mas nao basta. 7,5-10

Unhuman poster - Foto 1 - AdoroCinema

 

 

The Black Phone é a boa incursao da dupla do bacanudo Sinister com um pezinho em It e Quarto de Jack no plot central, um filme de amadurecimento de forma mórbida. A producao ta impecável, com destaque pra linda fotografia. As criancas do filme mandam bem, mas quem carrega facil o filme nas costas é o Ethan Hawke no papel do The Grabber, que aqui entra pra galeria dos grandes viloes do cinema fácil, fácil. O cara impressiona apenas com gestos e sua mera presenca, pois ta entupido de máscaras que mal dá pra ver seu rosto. Bem narrado, sua única deficiência é que o filme pega mais pro fantástico que pro terror, mas ainda assim vale muito a bizoiada. 8.5-10

  • ShowTime Cinemas - (845) 566-8800

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