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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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Massacre da Serra Elétrica 3D - A Lenda Continua (Texas Chainsaw 3D, Dir.: John Luessenhop, 2013) 2/4

 

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Vale dizer que Massacre da Serra Elétrica foi responsável por duas ondas no cinema horror. O original de 1973 acabou por iniciar uma onde de slasher movies que vieram tomar contas do cinema norte americano logo depois (ele veio antes até de Halloween e Sexta-feira 13), e seu remake de 2003 acabou por começar a onda de remakes de filmes de terror dos anos 70/80 (que até hoje pelo jeito não parou). Agora os produtores dão uma volta na cabeça do todos e resolvem fazer uma continuação direta (e tardia) pro filme original, esquecendo remake/prequel (que estão ainda frescos na cabeça do público) e até as sequels inúteis que Massacre teve nos anos 80/90. Logo de início o público é presenteado com cenas do filme original, e depois o filme aqui prossegue daí (Sabe-se lá se isso vira uma nova moda e começa aí uma nova onda de continuações diretas tardias para clássicos dos 70/80...).

 

Gostei bem desse aqui, talvez em relação ao remake de 2003, ele não tenha tanto gore e "climão" de filme do gênero, mas é bem mais relevante e (finalmente) avança na história (já que o remake e seu prequel ficaram dando giros em volta do tema do primeiro sem sair muito dali - e as continuações anteriores também não ajudaram muito nisso). Muita gente talvez não vá curti a reviravolta final (eu gostei), mas pelo menos tentaram sair daquele de "adolescentes que vão pra lugar perigoso e todos são mortos, mas um sobrevive, mata o vilão e fim".

 

E esqueçam o 3D do filme. Não vi nada ali que justifique a grana a mais na hora de pagar o ingresso. Fiquem com o 2D mesmo que tá ótimo. 

 

Meu Top da série:

 

original

remake

3D

Parte 2

Parte 3

Prequel do remake

.

.

.

.

parte 4

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Mega-atualização com os filmes do Fantaspoa e mais um ou outro que estava faltando.

 

Nota 8


01. Rammbock: Berlin Undead
02. Tucker e Dale Contra o Mal

03. The Human Race 
04. Juan de Los Muertos

05. Resolução

06. A Segunda Morte

Nota 7

07. The Woman

08. The Battery
09. Demônio
10. A Epidemia
11. Piranha 
12. Pânico na Neve

13. A Excursão

14. [REC] 3 Gênesis

15. The Tunnel

16. The Dead 
17. Sennentuntschi

18. O Segredo da Cabana

19. Lobos de Arga

20. Meu Namorado é um Zumbi

21. A Entidade

22. Exit Humanity

23. Doce Vingança

24. DeadHeads

25. Mama

 

Nota 6

26. Resident Evil: Afterlife 
27. O Caçador de Trolls 
28. O Lobisomem 

29. Cockneys vs Zombies

Nota 5

30. Aí Vem o Diabo

31. Pânico 4 

32. Perigo em Alto Mar

33. O Massacre da Serra Elétrica 3D - A Lenda Continua

34. A Casa


Nota 4

35. Seita Mortal
36. Terror na Água


Nota 3

37. Resident Evil: Retribuição

38. Primal 
39. 30 Dias de Noite: Dias Sombrios

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  • 3 weeks later...
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[REC] ([REC], Dir.: Jaume Balagueró e Paco Plaza, 2007) 2/4

 

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Gostei da ambientação de mostrar o início de uma contaminação que torna humanos zumbis, mas o problema é que não curto esse tipo de filmagem à lá Bruxa de Blair, mas dentro desse gênero, esse, com certeza, é um dos melhores.

 

* Vi no Netflix, que tem o remake americano dele Quaratine. Acho que devo ver também.

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Quarentena (Quaratine, Dir.: John Erick, 2008) 1/4

 

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É basicamente remake quadro a quadro do filme espanhol [REC] sobre uma infestação de zumbis num prédio, mas tentaram incluir mais personagens (só para ter mais mortes, óbvio) e algumas situações extras (como um elevador no prédio e cachorros e ratos -? - zumbis), mas limaram a parte religiosa da revelação final, deixando tudo subtendido como uma infestação de hidrofobia/raiva, e isso acaba deixando o filme com um  teor mais leve que original.

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  • 3 weeks later...
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A Colheita Maldita (Children of the Corn, Dir.: Donald P. Borchers, 2009) 2/4

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Remake do filme de 1984 baseado num conto de Stephen King. De certa maneira é melhor que o filme original e de outra forma, não é. Algumas coisas são melhores aqui e outras no original. Nenhum deles é grande coisa, mas esse aqui é mais cruel (pelo menos tentou), só que o original é mais memorável (pra mim).

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 Apesar desse ser mais fiel ao conto do King, JAILCANTE, sou mais o filme original.

 

 Em um esforço para incentivar os usuários do fórum a utilizar mais o tópico dos diretores, faço aqui uma pequena lista com os links dos tópicos dos diretores que tem suas carreiras marcadas pelo gênero de horror e suspense. Quem puder, dê uma olhada e participe

 

 Fritz Lang (M: O VAMPIRO DE DUSSELDORF, NO SILÊNCIO DE UMA CIDADE)

 

 http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/3754-fritz-lang/

 

 

 James Whale (FRANKENSTEIN, O HOMEM INVISIVEL)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/3515-james-whale/?hl=%2Bjames+%2Bwhale

 

Alfred Hitchcock (PSICOSE, OS PASSAROS)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/1218-alfred-hitchcock/page-34

 

Jacques Tourneur (SANGUE DE PANTERA/ A MORTA VIVA)

 

 http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/4873-jacques-tourneur/

 

Robert Siodmak (O FILHO DE DRACULA, SILÊNCIO NAS TREVAS)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/5652-robert-siodmak/

 

Terence Fisher (O VAMPIRO DA NOITE, A MALDIÇÃO DE FRANKENSTEIN)

 

 http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/3962-terence-fisher/

 

Mario Bava (AS TRÊS MASCARAS DO TERROR, A MASCARA DO DEMÔNIO)

 

 http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/3352-mario-bava/

 

Dario Argento (PRELUDIO PARA MATAR, SUSPIRIA)

 

 http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/2691-dario-argento/

 

Lucio Fulci (ZOMBI, TERROR NAS TREVAS)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/5073-lucio-fulci/

 

Roger Corman ( A PEQUENA LOJA DE HORRORES, O POÇO E O PENDULO)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/3158-roger-corman-genio-ou-nao/

 

William Castle ( A CASA DOS MAUS ESPIRITOS, FORÇA DIABÓLICA)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/5311-william-castle/

 

David Cronenberg (A MOSCA, SCANNERS)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/471-david-crnenberg/page-8?

 

John Carpenter (HALLOWEEN, O ENIGMA DO OUTRO MUNDO)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/233-john-carpenter/page-20

 

Wes Craven (A HORA DO PESADELO, PÂNICO)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/1235-wes-craven/page-4

 

José Mojica Marins (A MEIA NOITE LEVAREI A SUA ALMA. ESTA NOITE ENCARNAREI NO TEU CADÁVER)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/699-ze-do-caixao/page-2

 

George Romero (A NOITE DOS MORTOS VIVOS, DESPERTAR DOS MORTOS)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/2917-george-a-romero/

 

Brian De Palma (CARRIE A ESTRANHA, VESTIDA PARA MATAR)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/842-brian-de-palma/page-16

 

Tobe Hooper (O MASSACRE DA SERRA ELETRICA, POLTERGEIST)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/4920-tobe-hooper/

 

Stuart Gordon (RE-ANIMATOR, DO ALÉM)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/5094-stuart-gordon/

 

Alexandre Aja (VIAGEM MALDITA, PIRANHAS 3D)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/4537-alexandre-aja/page-2

 

Jaume Balaguero (REC, TERROR EM MERCY FALLS)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/4963-jaume-balaguero/

 

Rob Zombie (A CASA DOS 1000 CORPOS, REJEITADOS PELO DIABO)

 

http://forum.cinemaemcena.com.br/index.php?/topic/5526-rob-zombie/

 

 

Isso ai. Diretores de horror e suspense de todas as épocas. Ao meu ver, todos tem filmes que merecem serem assistidos. Quem tiver interesse em discutir a obra de algum deles (além é claro, de fazer o seu top) tá ai os links.

 

Abraço!

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 Visto WOULD YOU RATHER

 

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   Na trama, desesperada para salvar o Irmão leucemico, a jovem Iris (Brittany Snow), aceita o convite do misterioso Shepard Lambrick (Jeffrey Combs) para um jantar em sua mansão. Lá, ela e mais sete participantes participarão de um jogo, onde o vencedor levara uma enorme quantia em dinheiro, e no caso de Iris, a garantia de um doador. Mas nenhum dos convidados estava preparado para o sádico jogo que Lambrick preparou para seus convidados.

 

 Muito bom este suspense psicológico que flerta com o torture porn (embora nunca chegue a se tornar um). WOULD YOU RATHER ("O que Você Prefere" em tradução literal) me remeteu um pouco a histórias de Agatha Christie, devido ao ambiente aristocrático da mansão, e o mistério inicial em volta do jogo que Lambrick propõe a seus convidados. Em alguns aspectos, é possível se lembrar de JOGOS MORTAIS, já que em ambos os filmes, os personagens são colocados diante de escolhas terríveis  todo momento.

 

 Mas enquanto a franquia de Jigsaw está muito mais interessada no banho de sangue, aqui a tensão e tortura psicológica e degradação moral parece ser o interesse principal. E aqui devo abrir um parênteses para Jeffrey Combs. O ator conhecido pela maioria dos fãs do gênero como o Dr. Herbert West de RE-ANIMATOR, entrega aqui mais um ótimo vilão. Lambrick é um gentleman do mal, que observa com sádico, porem contido prazer as escolhas que força seus "beneméritos" a tomar. O filme já é digno de ser assistido pela presença e atuação do Combs.

 

 O filme tem alguns pecadilhos, subtramas desnecessárias como a envolvendo o filho de Lambrick, e um epilogo previsível. Mas ainda assim, WOULD YOU RATHER é um exercício de tensão muito válido e bem  conduzido, além de levantar nas entrelinhas algumas questões bem interessantes. Recomendo.

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 Visto ESPIRITOS: A MORTE ESTA AO SEU LADO

 

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  Um terror oriental competente, com bons momentos, e um final perturbador. Mas é prejudicado pela falta de carisma dos protagonistas, e pelo excesso de clichês do subgênero "fantasma oriental" com suas garotas pálidas de cabelos encharcados que se manifestam através de aparelhos (neste caso, das fotos batidas pelo protagonista).

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 Visto LIVRO DE SANGUE

 

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  Baseado no conto homônimo de Clive Baker (criador da franquia HELLRAISER), o filme acompanha a Dra. Mary Florescu (Sophie Ward), uma parapsicóloga que após anos tentando provar que existe um mundo dos mortos, ganha a chance definitiva de comprovar sua teoria na figura de uma casa onde ocorreram mortes misteriosas. Ela muda-se para o local juntamente com seu assistente Reg (Paul Black) e Simon McNail(Jonas Armstrong) um aluno de Mary, que parece ter habilidades mediúnicas, e pode ser a chave que ela precisa para comprovar as suas teorias.

 

  LIVRO DE SANGUE foi uma grata surpresa. A premissa inicialmente não é nada original, já que um grupo de parapsicólogos estudando uma casa mal assombrada já foi visto em filmes clássicos como DESAFIO DO ALÉM, e A CASA DA NOITE ETERNA. Mas o desconhecido diretor John Harrison conduz muito bem a sua história, ao mesmo tempo em que o roteiro também escrito por ele equilibra de forma competente as doses de horror e erotismo sadomasoquista comum nas histórias de Baker.

 

 O filme tem uma conclusão fantástica e bastante inventiva. LIVRO DE SANGUE não vai virar nenhum clássico, pois tem seus defeitos, principalmente relativo a alguns furos no roteiro. Mas se revelou um filme bem melhor do que eu esperava, e uma boa e visceral história de fantasmas, que desenvolve seus personagens de forma madura e instigante. Vale a conferida.

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 Visto ESPIRITOS: A MORTE ESTA AO SEU LADO

 

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  Um terror oriental competente, com bons momentos, e um final perturbador. Mas é prejudicado pela falta de carisma dos protagonistas, e pelo excesso de clichês do subgênero "fantasma oriental" com suas garotas pálidas de cabelos encharcados que se manifestam através de aparelhos (neste caso, das fotos batidas pelo protagonista).

 

 

Nunca entendi o sucesso desse filme, mas acho que o motivo é o final surpreendente (como muitos outros filmes). Talvez funcione melhor no contexto oriental que por aqui, onde a morte é encarada de forma diferenciada. Mesmo assim não funciona bem para mim.

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Mama

 

Del Toro não perdeu a habilidade de nos brindar com uma direção claramente diferenciada repleta de elipses, cenários mórbidos, escuridão atenuada por objetos artificiais (e, portanto, que causa uma insegurança constante ao espectador) e personagens centrais complexos. Mama apresenta uma boa profundidade psicológica dos elementos centrais (as crianças e a personagem de Jessica Chastain), que permanecem em constante evolução psicológica durante o filme. A personagem sobrenatural molda as crianças, criando um mundo paralelo que planifica as possibilidades de interação das meninas, partindo de um cenário altamente restrito para um mais aberto e complexo que os dos seres humanos "comuns" (um dos símbolos da interação entre as esferas é a transformação da visão da garota mais velha quando com os óculos e sem eles).

 

Só que...o filme tem o terço final. E é incrível a capacidade de destruição. Como ele vai para um lugar comum, como se perde em um desenvolvimento muito interessante que se torna incrivelmente estúpido e como joga na lata de lixo toda a evolução dos personagens, os tornando unidimensionais e excessivamente simples, como se não tivessem passado por quase nada que o filme mostrou. Um horror. A conclusão é tão imbecil que rendeu por parte de aproximadamente 8 em 10 cinéfilos reclamações intermitentes.

 

Em tempo: o curta que deu origem ao filme é MUITO melhor.

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 MR. SCOTFIELD, também não entendi a razão do sucesso de ESPIRITOS...  Seja lá o que for, não funcionou muito bem pra mim.

 

  Talvez funcione melhor no contexto oriental que por aqui, onde a morte é encarada de forma diferenciada. onde a morte é encarada de forma diferenciada? Não senti essa diferença que você aponta dentro do filme.

 

   Lembrando que o filme foi muito bem nas bilheterias americanas, e chegou até a passar nos cinemas daqui, o que é uma façanha se tratando de uma produção tailandesa.

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 Visto CHAMADA DE EMERGÊNCIA

 

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  Na trama, Jordan Turner (Halle Berry) é uma operadora do serviço de emergência de Los Angeles, que certa noite, recebe a ligação de uma garota que teve a casa invadida por um psicopata. Durante a chamada, Jordan comete um erro que acaba custando a vida da moça. Seis meses depois, Jordan deixou o posto de operadora, atuando apenas como instrutora dos novatos. É quando ela é obrigada a atender uma nova ligação de uma adolescente chamada Casey Welson (Abigail Breslin), que foi sequestrada, e agora se encontra presa em um porta malas. A vida de Casey agora se encontra nas mãos de Jordan.

 

 CHAMADA DE EMERGÊNCIA apresenta um cenário já visto em outros filmes, onde a vida de uma personagem depende de uma ligação. Ainda assim, o diretor Brad Anderson consegue manter a atenção do publico em sua história, através de uma direção segura e uma montagem pra lá de eficiente. Por duas vezes, a personagem de Abigail Breslin vê algo que a deixa absolutamente aterrorizada. Mas Anderson opta por não compartilhar a visão da garota com o publico de imediato, gerando expectativa imediata no publico.

 

 Mas CHAMADA DE EMERGÊNCIA não funcionaria se não tivesse duas protagonistas capazes de ganhar a simpatia do publico. Felizmente, as duas atrizes escolhidas desempenham muito bem o seu papel. Halle Berry consegue convencer como uma mulher atormentada pela culpa. Mas apesar de Berry estar no cartaz, o filme pertence mesmo a Abigail Breslin. Apesar de atuar praticamente o filme todo dentro de um porta malas, a jovem atriz consegue extrair o máximo que consegue do pouco que o roteiro oferece a sua personagem. Ela dá o tom certo de pânico e desamparo a sua personagem, nos fazendo acreditar que a grande maioria das garotas em sua situação agiriam exatamente daquela forma.

 

 Em resumo, CHAMADA DE EMERGÊNCIA é um thriller eficiente (mas longe de ser ótimo), que faz bom uso dos clichês do gênero para construir uma história relativamente. Pelo menos até chegar ao 3º ato. Pois dai, Anderson  se perde legal, jogando fora tudo que construiu, fazendo as duas personagens principais tomarem atitudes que simplesmente não condizem com a das mulheres que havíamos conhecido anteriormente.

 

 Até vale a conferida. Mas se não tiver nada melhor pra fazer.

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 Visto o slasher austríaco MORTO EM 3 DIAS

 

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   Na trama, cinco adolescentes que acabaram de se formar, recebem mensagens de texto com a seguinte frase "Em três dias, você estará morto". Inicialmente, os jovens acham tratar-se de uma brincadeira. Mas quando um deles é brutalmente assassinado, o grupo percebe estar na mira de um assassino psicopata.

 

 A premissa de MORTO EM 3 DIAS não é nada nova. Ela requenta elementos de filmes conhecidos do gênero como A MORTE CONVIDA PARA DANÇAR e EU SEI O QUE VOCÊS FIZERAM NO VERÃO PASSADO. Não que isso seja necessariamente um problema. O também europeu PRESOS NO GELO e sua sequência não primavam pela originalidade de sua premissa, mas ainda sim, são ótimos representantes do subgênero em que estão inseridos.

 

 O problema do filme de Andreas Prochaska é que além de não conseguir criar um clima de suspense interessante para a narrativa, utiliza-se mal dos clichês do gênero. Mais de uma vez o diretor nos apresenta sequências ridículas de pesadelo só para nos mostrar o quanto a protagonista Nina (Sabrina Reiter) esta perturbada pelos eventos que esta enfrentando. O filme também tem uma assepsia que em nada colaborou. Como não há uma boa construção da atmosfera, o mínimo que podia se esperar eram mortes bem elaboradas. Mas nem isso o filme nos dá.

 

 Enfim, não é um filme mal feito. Os atores até estão bem dirigidos, especialmente a protagonista, que tira leite de pedra de seu papel. e a fotografia do filme é muito bonita ao retratar o ambiente gélido da pequena cidade austríaca onde se passa a história. Mas apesar de não ser mal feito, é um filme inócuo. O que para alguns, é um defeito mais grave ainda.

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 Visto BEN: O RATO ASSASSINO

 

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  Na trama, Danny Garrison (Lee Montgomery) é um menino sem amigos, que lutando contra um problema cardíaco, passa os dias na garagem de casa, brincando com sua coleção de marionetes. Até o dia em que um enorme rato preto aparece na garagem de Danny, e uma improvável amizade acaba surgindo entre a solitária criança e o animal. O problema é que este rato é Ben, o líder de um grupo de ratos organizados, que vem aterrorizando a cidade, e deixando um rastro de pânico e morte por onde passam.

 

 BEN: O RATO ASSASSINO é a sequência de CALAFRIO (que não ví, embora conheçao o remake A VINGANÇA DE WILLARD).

O filme tinha potencial pra ser um bom horror, afinal, existem poucas coisas mais asquerosas do que vários ratos andando com suas patinhas nojentas pra lá e pra cá. Mas apensar de ter algumas cenas de morte, a historia foca muito pouco no horror e no suspense, preferindo investir na amizade que surgem entre Danny e o rato Ben.

 

 E esta amizade não parece o bastante pra segurar o filme. Tudo soa muito brega e meloso. Pra piorar, o menino Danny é metido a musico, e fica fazendo canções sobre amizade para o seu novo bichinho de estimação. O pior é que não conseguimos simpatizar com Danny, já que tirando Ben, o garoto não parece simpatizar com mais ninguém, nem mesmo com a irmã Eve (Meredith Baxter) que parece viver em função do irmão.

 

 Curiosamente, a polícia tem uma postura diferente neste filme do que na maioria dos filmes do gênero. Diferente do habitual, as autoridades não demoram a perceber que os ataques dos ratos formam um padrão, e logo já estão tomando precauções para prevenir a população sobre os bichinhos, sabendo inclusive quem é seu líder, graças ao diário do falecido Willard, protagonista do filme anterior. Com isso, tentou-se claramente dar ao filme, um certo ar de trama apocalíptica, com uma guerra entre homens e ratos, mas infelizmente, isso não torna o filme mais empolgante, e as cenas envolvendo a investigação policial tornam o filme apenas mais monótono.

 

 Curiosamente, BEN: O RATO ASSASSINO, marcou presença no Oscar, sendo indicado pela canção original "Ben", interpretada por um jovem Michael Jackson.

 

 No geral, é um filme bem fraco, com suspense falho, excessivamente meloso, e um final totalmente anticlimático. Não curti não.

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American Mary (sem título no Brasil, Jen & Sylvia Soska, 2012) - Mary é estudante de medicina, trabalha como garçonete, não tem tempo livre e mal consegue pagar as contas. Por acidente, acaba entrando em contato com a subcultura da modificação corporal, com a qual percebe poder ganhar dinheiro rapidamente. Enquanto estabelece a personagem central e narra sua virada de estudante dedicada e ingênua para membro do "submundo", American Mary funciona bem a contento. Trata-se de uma estória que reflete facetas comuns à vida das pessoas, e as mistura com algo que é real (há mesmo pessoas dispostas a fazer todo tipo de alteração em seus corpos em nome da auto-expressão) e ao mesmo tempo exótico, bizarro. Tudo isso se esgota com mais ou menos um terço de filme. Dali em diante, tudo é bobo, desconexo, aleatório. Parece tratar-se de outra obra. De positivo, ficam a fotografia, e as atuações Katherine Isabelle (a Ginger da série de filmes de lobisomem Ginger Snaps, e cada vez mais bonita) e Antonio Cupo. Mas ninguém perde muito por não ver este aqui.

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Depois de ratos assassinos, é a vez das Piranhas. Visto PIRANHA

 

 

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  Na trama, Maggie McKeown (Heather Menzies) é uma detetive particular que chega a pequena cidade de Lost River Lake no encalço de um casal de jovens desaparecidos. Ela une-se a Paul Grogan (Bradford Dillman) um nativo alcoolatra, e ambos acabam chegando a um complexo militar abandonado. Acreditando que os jovens podem ter se afogado em um enorme tanque d'agua no local, eles esvaziam o tanque, sem saber que estão libertando milhares de piranhas geneticamente modificadas no lago da cidade.

 

  PIRANHA é um interessante filme B, que consegue criar um clima eficiente de suspense e horror, conseguindo mascarar com certa competência o seu baixo orçamento. Seguindo a cartilha de TUBARÃO, o então estreante Joe Dante esconde as piranhas o quanto pode. E isso acaba funcionando a favor do filme.

 

 Dante aproveita as escuras aguas do lago onde se passa a historia pra transformar as piranhas em vultos ameaçadores que se aproximam vorazmente de suas vítimas, abocanhando-as sem dó. Isso cria sequências muito eficientes, como aquela em que o casal protagonista vê em pânico os peixes assassinos roerem as cordas de sua jangada, ou o sangrento ataque das bichinhas a um acampamento de verão, que não poupa nem as crianças.

 

 Muitos podem acusar PIRANHA de ser um plágio de TUBARÃO, lançado três anos antes. Mas acredito que os dois filmes tem pegadas bem diferentes. O filme de Joe Dante é bem mais sombrio, estando bem mais pro terror de George Romero do que para o terror de Steven Spielberg. O filme usa seus peixes assassinos para tecer uma interessante crítica contra a burocracia e o descaso do governo, representado aqui pela personagem da Scream Queem Barbara Steele, que interpreta uma cientista a serviço do governo.

 

 O filme ainda conta com a trilha sonora de Pino Donnagio, conhecido por ser colaborador habitual de De Palma, criando uma musica tema melancólica, que é pouco intrusiva, mas se faz sentir nos momentos certos.

 

 Mas apesar do clima sombrio, PIRANHA tem espaço bom humor, representado principalmente pela figura do casal principal, que tem uma boa química, e rende momentos inusitados, como na cena em que a mocinha deve tentar distrair um soldado, e a certa altura começa a se questionar se este seria gay.

 

 Enfim, PIRANHA é um filme B de qualidade. Tem a minha recomendação.

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 Visto NÃO ADORMEÇA

 

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   Na trama, uma família tenta se recuperar da recente morte da filha mais velha, Jennifer (Kristin Cumming) em um acidente de carro. Entretanto, a pequena Mary (Robin Ignico) começa a ver a irmã morta, ao mesmo tempo que uma série de acidentes começa a perturbar os membros da família.

 

 Já tinha ouvido falar muito deste filme, mas nunca o havia assistido de fato. É uma historia decente, com boas atuações do casal principal e da pequena Robin Ignico, que tem o seu personagem colocado no centro da ação. Mas com exceção de uma cena ou outra, falta atmosfera para a historia. Seguindo a vibe de filmes como OS INOCENTES, ficamos em duvida se a pequena Mary esta mesmo sob a influencia do espirito maligno da irmã, ou se é uma pequena psicopata mesmo.

 

 No geral, é um passatempo inofensivo. Não é ruim, mas pra bom também não serve.

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 Revisto o clássico do Cinema em Casa A HORA DO TERROR

 

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 Um típico filme de horror/comédia que é a cara dos anos 80. Lembra muito filmes como DEU A LOUCA NOS MONSTROS, GAROTOS PERDIDOS, entre outros. Na trama, um grupo de adolescentes invade o velho museu da cidade onde vivem, e acabam encontrando o livro de uma bruxa que havia sido enforcada lá anos antes. Obviamente, eles acabam cometendo a burrice de ler o livro, ressuscitando a bruxa vampira, e de quebra libertando alguns zumbis e lobisomens na cidade.

 

 A HORA DO TERROR não é um grande filme, mas é indiscutivelmente simpático. É um tipo de produção que decididamente não se faz mais, ou pelo menos não com qualidade Tem uma trilha sonora bem selecionada, e passagens divertidas, como os zumbis passando desapercebidos em uma festa de Halloween e o romance entre o herói nerd do filme, e uma bela zumbizinha líder de torcida da década de 50 (que convenientemente não esta apodrecida como os demais zumbis).

 

 Enfim, quem sente saudade da "era de ouro do Cinema Em Casa" vai curtir muito rever A HORA DO TERROR.

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 Filme bem meia boca baseado em conto de Stephen King. Em AS VEZES ELES VOLTAM, acompanhamos um professor (Tim Matheson) que passa a ser atormentado pelos fantasmas dos valentões que mataram o seu irmão no passado. Infelizmente falta carisma aos personagens, e o suspense da história não se sustenta. Uma pena, pois o material base era bem bom.

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 CIRCO DOS HORRORES conta a historia de um cirurgião plástico (Anton Diffring) que após cometer um erro médico que resulta na desfiguração de uma moça, foge do país, indo se esconder em um circo decadente. Logo, o Dr. Schuler toma controle do circo, e usa suas habilidades para reparar o rosto de criminosas desfiguradas para que trabalhem em seu circo.

 

 Narrativamente falando, CIRCO DOS HORRORES não faz muito sentido, devido aos planos excessivamente rocambolescos de Schuler (ele é um cientista louco, o que eu esperava?). O médico, que deveria fazer de tudo pra evitar a atenção da polícia, provoca acidentes mortais cada vez que uma de suas funcionarias ameaça deixa-las. No geral, o filme é um bom passatempo, mas facilmente esquecível.

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www.globo-telaquentefilmes.blogspot.com.

 

 Esta produção de 1967 filmada pela lendária Hammer Films é o fecho da "trilogia Quatermass", filmes de horror e ficção científica estrelados pelo Professor Quatermass, uma espécie de Sherlock Holmes da ficção científica, interpretado neste filme por Andrew Keir em substituição a Brian Donlevy, que viveu o personagem nos dois filmes anteriores da franquia (do qual só ví o primeiro, o mediano TERROR QUE MATA).

 

 SEPULTURA PARA A ETERNIDADE, como foi traduzido no Brasil, revela-se um muito bem contado thriller de ficção científica, envolvendo o exército descobrindo uma antiga nave espacial soterrada nos subterrâneos de Londres. O roteiro levanta questões interessantes, como uma possível participação de forças extraterrestres no processo de evolução humana, e como é difícil para a população em geral aceitar tal possibilidade. Assim, o filme cumpre bem o seu papel como ficção científica, ao atiçar a imaginação do publico em volta das descobertas de Quatermass.

 

 Quanto ao horror do filme, ele se desenvolve de forma crescente ao longo da narrativa. A primeira meia hora soa um pouco enfadonha, já que se resume as conjecturas dos cientistas e militares em torno de sua descoberta. Mas após essa meia hora inicial, o suspense vai crescendo, primeiro com os estranhos fenômenos que passam a acontecer no centro de pesquisas, desembocando em um grandioso clímax nas ruas de Londres em uma situação extremamente tensa enfrentada por Quatermass e seus aliados.

 

 No geral, o saldo de SEPULTURA PARA A ETERNIDADE é positivo. Uma ficção científica de responsa, que consegue manter o publico interessado em seus aspectos narrativos, mesmo depois de 45 anos de seu lançamento. Uma produção atípica para a Hammer films, que estava mais acostumada com tramas góticas. Mas o desvio temático compensa. Filme recomendado.

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