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Forum Cinema em Cena

19 Dias de Horror


Jailcante
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 Visto GERAÇÃO PROTEUS

 

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  Ficção científica de horror setentista, que misturando elementos de clássicos como FRANKENSTEIN e O BEBÊ DE ROSEMARY, conta a história de uma mulher (Julie Christie) que é feita prisioneira em sua própria casa pelo tal Proteus do título, uma poderosa inteligência artificial criada pelo marido, que como todo bom computador do mal começa a questionar as ordens de seus criadores, e decide criar um ser perfeito, usando como "receptáculo" justamente o corpo da esposa do homem que o projetou.

 

  O filme é competente em retratar as angustias da personagem principal, que se vê presa em uma casa controlada por um ser que não compreende muito bem, mas que parece saber tudo sobre ela. Funciona também como ficção científica, já que muito dos questionamentos de Proteus, como por que ceifar a vida marinha atrás de novos minerais se ainda o temos em abundância na superfície são pra lá de válidos. O filme envelheceu um bocado esteticamente falando, mas ainda assim, vale a pena da uma olhada nesse "bebê de Rosemary" cibernético.

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The Barber

Thriller de suspense apenas marromenos que bebe da fonte de "Seven", "Dexter" e "Hannibal" , com boas idéias mas que as desenvolve de forma bem preguiçosa. Aqui temos um jovem policial que se faz passar por fã do titulo do filme, na verdade um velho serial killer nunca condenado, supostamente aposentado. Se passando por aprendiz, ele acha que conseguirá incriminar definitivamente o cara pra pô-lo no xadrez, mas as coisas não dão mto certo. Bem feitinho, a pelicula tem vários defeitos a começar pela superficialidade dos personagens, tds sem sal. As vezes surge uma ou outra surpresa, mas falta alguma coisa, tipo tensão. Resumindo, é um fgenérico q deixa muito a desejar pois tem desfecho de telefilme de Supercine. O único q presta é a atuação do ótimo veterano Scott Glenn, no papel do serial killer. Mas ainda assim é insuficiente pra recomendar com mais convicção esta produção indie. No gênero, o espanhol "Canibal" dá de dez nesse ai.  6/10

 

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 Visto BUG

 

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  Dirigido por William Friedkin, diretor responsável pelo clássico O EXORCISTA e pelo recente KILLER JOE: MATADOR DE ALUGUEL, este BUG, que no Brasil recebeu o genérico título de "Possuídos" é um suspense de horror (que pode ou não trazer elementos de ficção científica) totalmente focado na paranoia e em como ela pode rapidamente se tornar contagiosa. Isso é representado aqui pela solitária garçonete Agnes White (Ashley Judd) e o misterioso e paranoico Peter Evans (Michael Shannon) competente como de costume.

 

 Mais do que o horror em si, durante a primeira metade do filme, Friedkin parece interessado na população pobre branca, que vive na periferia, e que ganham por lá o termo pejorativo de "White Trash". Friedkin iria mais fundo ainda no estudo deste tipo de comunidade em KILLER JOE. Mas é a partir do momento em que Peter revela os seus segredos para Agnes que o filme entra em um espiral de loucura. Seria Peter um louco que aos poucos está contaminando Agnes com sua loucura, ou haveria alguma verdade em suas teorias de conspiração? Sem dar uma resposta definitiva para o publico, BUG não é um filme ruim, mas é um pouco mais longo do que deveria ser. Decididamente não fica entre os melhores filmes do cara.

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The Asylum

Horror despretensioso que pretende ser uma ode ao slasher oitentista mesclando “Evil Dead” e “O Exorcista” mas q termina sendo uma bagunça só. Vai vendo o enredo: grupo de jovens resolve fazer uma balada num manicômio abandonado, mas deperta um espirito q vai possuindo eles um por um. Dai resolvem fazer um exorcismo pra acabar com o mal, mas claro q td vai piorar mais. Mesclando horror e comédia involuntária, bem feito visualmente, repleto de gore e com várias referências (e clichês) B oitentistas, o ruim da película é q ela não tem tensão alguma e suas atuações são abaixo da média, caricatas demais. Isso pq sequer mencionei o roteiro vergonhoso e nada verossimil. No entanto, se desligar o cérebro e embarcar nesta paródia involuntária quiçá encontre alguma diversão nela. PS: este filme é encontrado tb pelos nomes de Backmask e Exeter, num erro gritante de marketing. 7/10

 

 

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 Visto SEM VESTÍGIOS

 

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   Na trama, Jennifer Marsh (Diane Lane) é uma agente do FBI especializada em crimes virtuais. O maior desafio de sua carreira surge quando um serial killer passa a sequestrar pessoas e exibir os seus cativeiros na web, deixando o destino dos infelizes nas mãos dos internautas, pois quando mais visitas o site recebe, mais rápido o aparato mortal em que as vítimas estão presas vai mata-las. Jennifer e sua equipe devem correr contra o tempo para localizar o assassino, pois a cada vítima, mais visitas o site do psicopata recebe e mais rápido suas vítimas morrem.

 

  Thriller de suspense policial com uma pegada de torture porn, SEM VESTÍGIOS é um suspense competente, que a exemplo de PANIC BUTTON, faz uma crítica ao voyeurismo e anonimato proporcionado pela internet, onde as pessoas podem assistir suicídios e assassinatos reais, ver imagens chocantes de acidentes, entre outras coisas, como se tudo não passasse de mero entretenimento. As cenas de morte, embora não sejam muito gráficas, chocam mais pelo que sugerem do que pelo que de fato mostram, como a de um homem tostado por lampadas elétricas que se tornam mais intensas a medida em que o numero de visitantes cresce. Temos aqui um material que poderia ter sido bem melhor do que é. Não é um filme ruim e vale a conferida sem compromisso, mas se perde na direção excessivamente burocrática e em alguns clichês mal utilizados.

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Infini

Legalzinha esta scy-fy de horror q pode ser definida como um “Aliens” intimista, um mix de “Pandorum” com “Pontypool”, ou até um “Prometheus” de baixo orçamento. Aqui uma equipe de resgate vai prum cafundó de planeta resgatar o sobrevivente dum estranho massacre q vitimou uma colônia de mineradores, mas a coisa não será nada fácil. Claustrofobica, é incrível o q fizeram com pouca grana no quesito ambientação, design de produção e efeitos práticos. Com interpretações bacanas, a película começa foderosa e a todo vapor, mas depois da metade vai perdendo força e ritmo, até um desfecho borocoxô por ser reflexivo demais. Ou pq quiçá não entendi direito a proposta final, motivo q terei q rever novamente esta ficção q se não agrada ao publico em geral, tb não vai desagradar quem curte o gênero. 8/10
 
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 Visto IT FOLLOWS

 

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  Na trama, Jay (Maika Monroe) após transar pela primeira vez com o seu novo namorado Hugh (Jake Weary) é avisada por ele que através do sexo, passou para ela uma macabra maldição onde uma entidade capaz de assumir a forma de qualquer pessoa passara a segui-la, até mata-la. A unica forma de se livrar da maldição, é transmitindo-a para outra pessoa através do sexo. O rapaz implora que ela faça isso, pois se Jay for morta, a maldição voltara para ele. Logo, a garota passa a ser seguida pela bizarra entidade, contando apenas com a ajuda de seus amigos para se salvar.

 

  Partindo de uma premissa que a princípio achei boba, IT FOLLOWS (que no Brasil ganhou o genérico título de "Corrente do Mal) revela-se um terror bastante eficiente em sua proposta com uma direção pra lá de segura, personagens que se não são um poço de carisma pelo menos soam bastante naturais em suas relações, e uma trilha sonora que evoca a de clássicos como HALLOWEEN e A HORA DO PESADELO. Com uma sequência de abertura que é digna de nota por deixar o publico tenso e no escuro sobre o que ameaça a clássica "first victim" e um final em aberto metafórico (mas que escapa do "susto fácil" ou desejo por continuação) IT FOLLOWS revela-se uma experiência cinematográfica bastante digna na maior parte do tempo. Talvez peque apenas pelo climax um pouco mal armado, mas é um pecadilho em um trabalho onde roteiro e especialmente direção conseguem fazer o melhor com o material que tem.

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 Visto MUSARAÑAS

 

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  Na trama passada na década de 50, Montse (Macarena Gomes) é uma mulher que após a morte da mãe no parto da irmã mais nova, e do desaparecimento do pai, dedicou a vida a criar a caçula Nia (Nadia De Santiago), agora com dezoito anos. Confinada em seu apartamento devido a agorafobia, Montse passa a temer cada vez mais a solidão, já que logo a irmã deve sair de casa para seguir a própria vida. Quando Montse resgata Carlos (Hugo Silva) um vizinho que havia caído da escada, ela passa a mante-lo em segredo em seu apartamento, o que levara a já tensa relação entre as duas irmãs á trágicos extremos.

 

  E mais uma vez o cinema espanhol nos brinda com uma pequena pérola, em um thriller psicológico de horror recheado de momentos de tensão e de puro horror, mas que nem por isso deixa de apresentar personagens carismáticos mergulhados em um drama cativante. Apesar de buscar óbvia inspiração no pequeno clássico LOUCA OBSESSÃO na dinâmica da relação de Montse e Carlos,, MUSARAÑAS tem identidade própria, muito devido aos conflitos psicológicos enfrentados pela protagonista.

 

  E nisso se deve elogiar o excelente trabalho de Macarena Gomez na composição da enlouquecida Montz. que com seus grandes e expressivos olhos consegue despertar em nós (e nos personagens) sentimentos tão diversos como pena, ódio e medo. Vale destacar também a participação de Luis Tosar como o pai das duas irmãs, que aparece tanto em flashbacks, como em alucinações de Montz, sendo a representação visual da loucura crescente da filha mais velha.

 

 Em resumo, filmaço. Com certeza vale a conferida. 

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 Visto HORSEHEAD

 

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   Na trama, Jessica (Lilly Fleur Pointeaux) é uma estudante de psicologia focada na desconstrução dos sonhos. Após passar anos longe de casa, a moça retorna ao lar para o velório da avó, reencontrando o padrasto Jim (Murray Head) e a mãe Catelyn (Catriona MacColl) com quem tem uma relação fria. Na casa, Jessica passa a ter terríveis pesadelos onde é perseguida por uma figura com cabeça de cavalo, o que leva a a se submeter a uma auto terapia de sonho lúcido. Mas quanto mais perto ela chega de descobrir o significado de seus sonhos, que podem estar ligados ao sombrio passado da família, mais a sua saúde definha.

 

  Muito interessante este horror indie, que com uma estética praticamente surrealista, mergulha fundo nas questões da representatividade dos sonhos, e o quanto de realidade e fantasia os nossos sonhos são capazes de guardar. Afinal, sonhos podem guardar tanto registros factuais de eventos que realmente ocorreram, como ilusões criadas por nós mesmos, e o filme utiliza-se muito bem desta ambiguidade que o onírico carrega. Quem curte a psicologia dos sonhos simplesmente vai adorar este aqui.

 

 Na minha resenha de IT FOLLOWS postada nesta página falei do quanto acho especialmente importante que filmes deste gênero tenham um bom começo. As vezes o filme pode ser uma bosta, mas ganha um pontinho pelo começo promissor. E HORSEHEAD começa muito bem ao apresentar a protagonista curtindo um bom banho(com direito a peitinhos :D​ ) em uma banheira cercada por uma cortina vermelha. E é então que somos apresentados ao personagem título, primeiro ao ouvirmos o som de cascos, e depois ver o bicho lentamente enfiar sua carranca através da cortina, bufando, e com a mesma lentidão revelar o cajado que tem na mão. A cena é tão boa que foi parar no cartaz acima. O legal é que tanto essa cena como todo o filme dava brecha para os famigerados sustos fáceis, mas o diretor estreante em longas Romain Basset (que também co escreve o roteiro) não cai nessa armadilha, preferindo a atmosfera e a tensão ao susto.

 

  Não acho que HORSEHEAD vá ser um filme pra todos os gostos. Não é um "filme pirado", tem começo, meio, e fim, mas como um sonho, deixa muita coisa para que o publico interpretar, deixando em seu final mais perguntas do que respostas. Mas pessoalmente eu curti e recomendo.

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 Visto GAROTAS SELVAGENS

 

 

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    Na trama, Sam Lombardo (Matt Dillon) é um orientador escolar acusado de estupro por duas alunas, a rica Kelly Van Ryan (Denise Richards) herdeira da família mais rica da cidade, e Suzie Toller (Neve Campbell) uma jovem humilde que vive nos pântanos da Florida. Enquanto o caso se desenrola nos tribunais, o Detetive Ray Duquette (Kevin Bacon) passa a desconfiar que pode haver muito mais coisas entre Lombardo e as suas supostas vítimas do que aparenta inicialmente.

 

  Thriller erótico noventista relativamente competente dirigido por John McNaughton, responsável pelo clássico HENRY: RETRATO DE UM ASSASSINO e pelo mais recente THE HARVEST, aqui o diretor nos conta uma história cheia de reviravoltas, tensão sexual, e é claro, assassinatos. Os marmanjos vão babar ao ver a gostóssisima (e atualmente sumida) Denise Richards desfilando pra lá e pra cá, isso quando não está se pegando com os personagens de Matt Dillon e Neve Campbell, a eterna Sidney Prescott.

 

  O roteiro de Stephen Peters (que não tem mais nada de relevante no currículo) sofre um pouco por querer ser mais inteligente do que realmente é. A narrativa tem um numero excessivo de reviravoltas, algumas não muito críveis, e que se estendem até mesmo durante a exibição dos créditos finais. Na parte do elenco, excetuando Neve Campbell, que é competente em retratar as diversas transformações sofridas por sua personagem, o resto do elenco principal parece estar no piloto automático, embora devo destacar a pequena participação de Bill Murray como Kenneth Bowden, um advogado malandro que defende Lombardo nos tribunais.

 

  Embora o suspense esteja presente, como em uma sequência noturna passada em uma praia, ou em uma briga entre Kelly e Suzie que quase termina com um afogamento na piscina, McNaughton é inteligente ao perceber que embora a tensão da morte esteja sempre presente, é a tensão do sexo que é o verdadeiro motor na trama. Assim, o diretor não tem medo de ser feliz ao mostrar um plano dos pés a cabeça, que mostra Kelly de short e camiseta enquanto esta se oferece para Lombardo, ou a voyeuristica cena em que o Detetive Duquette filma Kelly e Suzie praticamente transando na piscina. Ainda assim o diretor escorrega, pois parecendo ter medo de que o publico não entendesse a trama ao final, bota várias cenas que entrecortam os créditos finais esclarecendo as reviravoltas, praticamente chamando o publico de burro. 

 

 

 No geral, um bom exemplar do seu subgênero, mas nada demais. Inacreditavelmente, o filme gerou uma franquia com três continuações, mas sem ligação alguma com este filme.

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Farmhouse

Grata pérola de baixo orçamento que a principio pode parecer mais um slasher-torture-porn-survilval qualquer mas q no fundo é um terror psicológico com um gore bonito de se ver. Misto de "Hostel" e "Coração Satânico" , temos aqui um jovem casal recomecando sua vida do zero (sabe-se lá pq?!) qdo subitamente seu carro empaca no meio do nada. Como é filme de terror eles se refugiam no titulo do filme, onde os gentis anfitriões logo se mostrarão torturadores de primeira linha. Sim, é um filme que carece de originalidade mas que no decorrer mostra seus diferenciais. Em flashbacks sequencias acompanhamos o q levou o jovem casal aquela situação desesperadora até, pasmem, um foderoso desfecho q revira tudo visto até então. Apesar de destoar do resto, realmente é a cereja do bolo, assim como "Sexto Sentido". Com boa ambientação, interpretações corretas e gore agoniante, o destaque vai, além do final, pra arrepiante cena do ralador. PQP! Um pequeno gde filme, um torture-porn acima da média com a sgte moral: "Aqui se faz, aqui se paga". 8,5/10

 

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Anneliese

Mockumentary sobre exorcismo de baixíssimo orçamento e de péssima qualidade, espécie de "O Exorcista" ou "Exorcismo de Emiliy Rose" em primeira pessoa. Aliás, o q me chamou a atenção pra assisti-lo foi o fato de ser o caso em q se baseou este segundo filme. Na boa, a pelicula segue a risca a cartilha este subgênero, desde as manifestações de encapetamento até o saravá dos padres no tinhoso, etc.. mas é tudo tão mal feito q nem TCC de estudante de cinema chega a ser tão vergonhoso. Tem até alguns (poucos) momentos onde ha certa tensão, mas q são logo diluidos pela encheção de linguiça visivel nos momentos mais enfadonhos e morosos da metragem. As atuações são dignas de "Chaves" , onde a única q se salva é a encapetada, e olhe lá. Se vale alguma coisa é pq escancara duas coisas: as deliciosas peitcholas da moça, expostas numa de suas crises; e de q nem sempre baixo orçamento é sinal de criatividade em se tratando de produção independente. Passe longe. 3/10

 

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The Nightmare

Curioso documentário q resulta muito mais cagante (e prazerosamente divertido) que a maioria dos filmes de terror atuais, pois segue a risca a cartilha hollywoodyana do genêro ao materializar o tema q se propõe: as estranhas experiências com "Freddy Kruegers" que boa parte da população mundial tem durante paralisia no sono. Contudo, é fraco como documentário pois não é nada revelador, diga-se de passagem. Seu forte realmente são as recriações dos pesadelos lúcidos dos protagonistas e das referências ao cinema do gênero, desde "Hora do Pesadelo", "Insidious" e outros. Com duração enxuta e bom ritmo, o duro é ir deitar novamente pq voce fica com pulga atrás da zoréia. De qq maneira, o filme anterior do diretor, "Room 237", sobre as msgs subliminares de "O Iluminado" continua deliciosamente imbativel. 8,5/10
 

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 Visto O ESTRANHO

 

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   Na trama, Martin (Cristobal Tapia Montt) é um andarilho misterioso que chega em uma pequena cidade em busca de sua ex-mulher, Ana (Lorenza Izzo). Martin acaba sendo atacado por Caleb (Ariel Levy) um marginal psicótico que conta com a proteção de seu pai, o Tenente De Luca (Luis Gnecca). Ferido, Martin é resgatado por Peter (Nicolas Duran) um jovem grafiteiro que testemunhou a agressão, e que leva o andarilho pra casa, para que ele trate suas feridas. Mas Martin carrega uma bizarra praga em seu sangue, que acarretara em um banho de sangue na até então pacífica cidade.

 

  Produção chilena que conta com a produção de Eli Roth, este O ESTRANHO é um bom exemplar do gênero, que conta a sua história sem pressa, mas que ainda guarda tempo para bons momentos de suspense, horror, drama e ação em seus enxutos noventa e um minutos. Os escolados no gênero não vão demorar a perceber qual é a tal praga que o protagonista carrega em seu sangue, o que é revelado mais ou menos pela metade do filme. Alguns podem ver essa demora em "constatar o óbvio" como enrolação, mas vi como uma boa construção de atmosfera por parte do diretor Guilhermo Amoedo, que também é responsável pelo roteiro.

 

  A fotografia se aproveita do fato de 90% da história se passar a noite para dar um ar sinistro as ruas da pequena cidade onde se passa a historia, gerando um ambiente úmido onde as luzes dos postes de luz surgem quase enevoadas, insuficientes para iluminar o breu que serve o local. Em contrapartida, as sequências diurnas flertam com o estouro de luz, e os ambientes que antes pareciam frios e úmidos, surgem desérticos e sufocantes, o que tem tudo a ver com a história que o filme esta contando.

 

  O roteiro de Amoedo é redondo, e homenageia o subgênero em que esta inserido, além de conter um fundo dramático interessante envolvendo relações paternais disfuncionais, mas no geral não traz grandes novidades. É na direção que o cineasta uruguaio mostra realmente seus talentos. Destaco aqui a ótima cena em que após ser golpeado na cabeça por Caleb, o jovem Peter cai no chão, e a câmera embaçada só é capaz de ver uma figura saltar sobre o criminoso e sua gangue. Ouvimos gritos e vemos chamas, mas só podemos imaginar o que esta havendo em uma boa sacada de direção da parte de Guilhermo Amoedo.

 

  O elenco também consegue segurar bem a história que está contando, com destaque para o trágico personagem título, vivido com discrição por Cristobal Tapia Montt e pelo policial corrupto interpretado por Luis Gnecca, que torna-se um personagem ambíguo, já que a crueldade de suas ações são movidas por um amor incondicional pelo filho psicótico, amor esse raramente demonstrado para o próprio rapaz.

 

  No geral, O ESTRANHO esta longe de ser revolucionário, mas vale a conferida. Leva a minha recomendação.

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The Frankenstein Theory

Mais um terror found footage picareta que é mais um genérico do naipe "mais do mesmo", na cola do sucesso "Bruxa de Blair" e "Atividade Paranormal". A idéia até q é bacana mas é preguiçosamente mal executada, a despeito das paupérrimas limitações de orçamento. Vai vendo: jovem pesquisador contrata equipe de documentaristas pra registrar sua viagem ao Artico disposto a provar q a obra de Mary Shelley não é ficção e que Frankenstein (sim ele mesmo!) existe! Eitaporra! Podiam ter caprichado ou diferenciado o roteiro, mas aqui apenas só mudaram trolls, fantasmas e pé-grandes pelo personagem eternizado no cinema pelo Boris Karloff. Com tomadas genéricas, atuações medianas e interesse zero, a pelicula é bem enfadonha na sua primeira hora, onde o doidinho apresenta sua teoria. Mas o fardo continua mesmo durante a viagem, pois a câmera se limita a mostrar apenas neve, neve e mais neve! Se vale alguma coisa, sao as belas paisagens do norte do Canadá. Só. Com suspense e tensão zero, somente nos 15min finais o bicho realmente pega mas até lá se você ja nao dormiu, certamente vai chutar a tv, pois se você tá doido pra ver Frankenstein em pessoa, o máximo q terá dele só ta no cartaz logo abaixo. 4/10

 

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 Visto BUG

 

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  Dirigido por William Friedkin, diretor responsável pelo clássico O EXORCISTA e pelo recente KILLER JOE: MATADOR DE ALUGUEL, este BUG, que no Brasil recebeu o genérico título de "Possuídos" é um suspense de horror (que pode ou não trazer elementos de ficção científica) totalmente focado na paranoia e em como ela pode rapidamente se tornar contagiosa. Isso é representado aqui pela solitária garçonete Agnes White (Ashley Judd) e o misterioso e paranoico Peter Evans (Michael Shannon) competente como de costume.

 

 Mais do que o horror em si, durante a primeira metade do filme, Friedkin parece interessado na população pobre branca, que vive na periferia, e que ganham por lá o termo pejorativo de "White Trash". Friedkin iria mais fundo ainda no estudo deste tipo de comunidade em KILLER JOE. Mas é a partir do momento em que Peter revela os seus segredos para Agnes que o filme entra em um espiral de loucura. Seria Peter um louco que aos poucos está contaminando Agnes com sua loucura, ou haveria alguma verdade em suas teorias de conspiração? Sem dar uma resposta definitiva para o publico, BUG não é um filme ruim, mas é um pouco mais longo do que deveria ser. Decididamente não fica entre os melhores filmes do cara.

 

Não gosto. Mas depois que vi o horroroso Babadook e comparo com os "sinais clichês de loucura" deste, fico com esse a quilômetros.

 

Soto, apesar do que falávamos aquele dia, esse eu não consigo não comparar com qualquer outro filme de loucura, detesto Babadook, hahaha.

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We Are Still Here

Horror bem legal de baixissimo orçamento que emula produções setentistas/oitentistas com muito charme e eficiência, algo do naipe de "House of Devil" com "Insidious" e até "The Conjuring". Como filme de casa assombrada que se preze, temos aqui um velho casal que se muda pruma casa com passado obscuro, onde os moradores da pequena onde residem guardam segredo macabro sobre a residência. O primeiro momento te contextualiza, o segundo te tira da zona de conforto e o terceiro ato é uma carnificina de dar gosto. Com atuações bacanas (até da deusa Bárbara Crampton), efeitos práticos bem utilizados e transpirando um clima vintage, o porém desta obra pode ser até a certa previsibilidade e morosidade de seu primeiro ato. Ainda assim, merece uma visita. 8/10

 

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Insidious 3

Prequel desnecessário da franquia, que basicamente conta a estória da velha médium sem nenhuma relação com a familia Lambert, dos dois filmes anteriores. Aqui a velha e seus dois ajudantes "caça-fantasmas" dão assistência a uma nova familia, cuja filha ta tendo problemas com o outro mundo após sofrer acidente. Na boa, falta algo pros filmes de terror ianques serem ser brilhantes pois este é apenas eficiente, porém mais do mesmo e q não traz nada novo. Wan faz falta, embora a primeira metade comece a pelicula de forma bem interessante, com sustos e tals. Mas é depois disso q o filme decai e piora com os tais "caça-fantasmas", q trazem um humor inecessário á trama. O elenco principal ta legal, mas ainda sim falta uma liga. Resumindo, é legalzinho mas nada do outro mundo. Quase do naipe do primeiro, mas nem chegando ao dedo mindinho do segundo. 7/10

 

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 Bá  SCOFA, acho que "filme de loucura" é só uma das formas de classificar THE BABADOOK, que pra mim é excelente. Ao meu ver, ele estanum patamar bem superior do mediano BUG do Friedkin.

 

 SCOFA, já viu "+1"? Está longe de ser excelente, mas é bem feito, e acho que é bem o tipo de filme que você curte. Pelo menos eu gostei bem mais do que COHERENCE, que simplesmente não me desce.

 

 Visto O SAMURAI

 

 

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  Thriller de horror alemão sobre um travesti armado com uma espada, que toca o terror em uma cidadezinha, enquanto um jovem policial tenta deter a matança. O filme é bem surtado, beirando o surrealismo, além de carregar um certo contexto homoerótico na relação entre o vilão do filme e o protagonista. É um filme interessante, com umas ideias visuais bem inventivas, mas no fim das contas, parece faltar alguma coisa.
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kkkkkkkkkkkkkk...o Scofa já assistiu "+ 1" e odiou, lembro bem qdo comentou aqui chutando pau nele!! Eu já achei apenas mediano, nada do outro mundo..ainda assim nao deixa de ser um "Coherence" teen..mas concordo no marromenos desse filme do traveco alemão Kill Bill..

 

Apocalytic

Mais um terror em primeira pessoa na área, gentem! E bem meia boca, pra variar! Na verdade esta produção paupérrima vinda da Austrália tem alguma ou outra coisa interessante, mas no geral é mais do mesmo. Aqui temos uma equipe de documentaristas registrando uma comunidade esquisita do naipe de "A Vila" e "Marcy May Marlene", isso ás vésperas dum massacre coletivo. O ritmo é cansativo e repetitivo até além de sua metade, e as atuações até q são bacanas com destaque pro lider maluco freak da seita. Só nos ultimos dez minutos o bicho pega, mas não aporta nada ao gênero. Até porque a mesma coisa e mesmo enredo já foi visto de forma bem mais satisfatória no ótimo found footage "The Sacrament". Resumindo, é um clone do clone do clone. Passe batido. 4/10

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 Visto PUZZLE

 

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    Torture porn nipônico, que mostra uma espécie de Jigsaw adolescente aterrorizando uma escola de uma pequena cidade. O filme tem uma história até interessante, com personagens interessantes que chamam a atenção do publico, e fazem nossa torcida pela captura do assassino oscilar, já que a gigantesca maioria das vítimas do psicopata são bem merecedoras de suas ações sádicas. O filme também não economiza no gore, não poupando nem mesmo mulheres grávidas. Mas o filme tem um grande problema na direção, a começar pelas idas e vindas no tempo marcadas através de legendas por "tantos dias antes". Um recurso que se mostra desnecessário na maior parte do tempo, já que muitas vezes temos que nos esforçar pra saber se estamos assistindo uma cena no presente ou um flashback, o que acaba acabando com boa parte da imersão do publico na história.

 

  No quesito atuações, o filme manda bem, com destaque para os jovens Kaho e Shuhei Nomura, que vivem respectivamente uma garota atormentada cuja tentativa de suicídio dá inicio a história e Nomura como o serial killer apaixonado. Está longe de ser um filme que se diga nossa, mas vale a conferida.

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Burying the Ex

Comédinha de terror apenas divertidinha de zumbis, leve e despretensiosa apenas pra passar o tempo, com roteiro quase similar ao da "Noiva Cadáver" e do melhor "Life After Beth". Rapaz vive inferno com a namorada, que subitamente morre mas continua a infernizá-lo voltando como zumbi (!?) qdo este tenta virar a página com outra bela pretendente. Simples, emulando comédias B oitentistas, com efeitos práticos simples e elenco enxuto, o filme de Dante poderia ter sido feito por qualquer outra pessoa pois do diretor de "Gremlins" a gente espera "o filme". Mas este aqui é apenas diversãozinha passageira e ficou um certo quê de decepção. Mas deve agradar pra quem curte este tipo de terrir. Destaque pra bela cena de "Song for Hula", da belissima Alexandra Dadario iluminando tds as cenas em q aparece, e das referências a vários clássicos do gênero. Ah, e tem uma cena pós-créditos. 8/10

 

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 Visto ALTERED

 

 

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   Na trama, Cody (Paul McCarthy Boyington), Duke (Brad William Henke) e Otis (Michael C. Williams) são três amigos que foram abduzidos por alienígenas anos atrás, ficando extremamente traumatizados e ainda perdendo um amigo no processo. Eles passam a monitorar o local onde foram abduzidos, até que conseguem capturar uma criatura. Eles a levam para a casa de Wyatt (Adam Kaufman) ultimo do grupo, que diferente dos colegas resolveu se afastar de tudo, embora seja aquele que conheça melhor os aliens, pois ficou mais tempo prisioneiro. Mas capturar um dos ETs acaba se revelando uma péssima ideia.
 
  Dirigido por Eduardo Sanchez, responsável pelo clássico noventista A BRUXA DE BLAIR (que pessoalmente não curto) este ALTERED que por aqui recebeu a genérica tradução de "Aterrorizados" revela-se uma ficção científica B bem competente dentro de sua proposta, utilizando muito bem os poucos recursos que tem. A tensão existente entre os amigos é muito bem trabalhada e a criatura (interpretada pelo próprio diretor sob pesada maquiagem) consegue ser um vilão letal e ameaçador. O filme cai em alguns clichês desnecessários, como a presença de uma namorada para Wyatt, vivida pela bela porém fraca Catherine Mangan, só para existir a figura da mocinha, além da visita policial que ocorre no meio da noite com desfecho previsível. A conclusão da história também soa um pouco problemática, mas no geral é um filme divertido, que vale a conferida, desde que não se espere muito.  
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El Desierto

Curioso filme de zumbis argentino que pesa mais pro drama de relacionamentos, como se fosse o noventista "Três Formas de Amar" versão Romero. Esta produção de baixo orçamento mostra a rotina dum trio de jovens (um casal, incluso) enclausurado e sobrevivendo em seu bunker durante o holocausto zumbi. Tudo vai bem, com suas richas, tensões e afinidades até qdo introduzem nesse microcosmo um zumbi, como prisioneiro. Aí que tudo virá a tona como se o diretor quisesse escancarar a gota dágua que faltava nesse drama interno do trio. O filme tem boas intenções, bem atuado e tem boa fotografia, mas... carece de ritmo pois é muuuuito parado! Cochilei várias vezes nesse trem, não fosse a delicia da argentina Vitoria Almeida. Mesmo assim, o lance de tudo se passar num unico cenário lembra muito o esquema "BBB" mesclado a elementos de "Dawn of Dead". Resumindo, quem procura terror, suspense, gore ou ação pule fora pois este filme tem a mesma cadência do razoável "The Battery" . 6/10

 

El-desierto.jpg

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