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Forum Cinema em Cena

Oscar 2021: Previsões


SergioB.
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Enormes alterações desde a minha última postagem em setembro. É que "Ammonite" e "Hillbilly Elegy" foram fracassos; alguns filmes ficaram para 2021; alguns países não escolheram o representante que todos esperávamos, e assim vai...

A cada vez que escrevia "Mulan", ou "Tenet", filmes que eu não gostei, meu coração doía...Não os indicaria a nada vezes nada.

Quem mais subiu foi "Ma Rainey`s Black Bottom"; vejo o filme ganhando Atriz, Ator, Maquiagem, Figurino...Mas sem diretor indicado...

Estou achando a lista de Ator Coadjuvante bem fraquinha...

Esperava mais catarse por "Mank".

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"Era Uma Vez um Sonho" é um filme bem ruim. Infelizmente, já esperava, pela credencial Ron Howard. Alguém mais sincero na abordagem, mais polida nas relações, como Dee Rees, por exemplo, teria elevado o material. O roteiro de Vanessa Taylor ("A Forma da Água") eliminou tudo o que fez do livro um campeão de vendas, e um destaque jornalístico: sua abordagem sociopolítica. Eles escolheram focar somente na questão familiar, o que reduziu o escopo do livro, e o trouxe para o universo do melodrama.

Não se engane, as pessoas radicalmente de esquerda vão detestar a história, embora ela seja REAL, baseada nas memórias do próprio autor, e o filme seja fidelíssimo ao livro. Argumentarão primeiro que exageraram na visão dos caipiras. Basta ver os créditos, para contemplar a imagem real da família do autor, em suas fotos e vídeos, e constatar o trabalho excelente de maquiagem e caracterização. Não é invenção. Existe gente caricata assim mesmo, tão caricata quanto ela é de verdade! Vou ter que mudar minha lista do Oscar de ontem, para reservar um lugar para o filme em Maquiagem, assinada, entre outros, pelo grande David LeRoy Anderson, dono de duas estatuetas.

Em segundo, as pessoas da esquerda radical ficam putas com a "explicação" para ascensão social que o autor presta em seu livro. Odeiam o mérito ou o esforço como explicação (só acreditam no Estado forte, indutor do crescimento, que só faz aumentar a dívida pública). Mas quem leu o livro com atenção sabe que o autor não é tão republicano assim no argumento, oferecendo exclusivamente apenas esta razão conhecida. Ele diz que fatores como gravidez precoce, abuso de drogas, alcoolismo, família desregrada, impactam no desenvolvimento econômico de alguém, ou de uma comunidade. Pessoas de esquerda geralmente têm pavor desses argumentos, mas a vida real está sempre mostrando que quem fez a tarefa de casa, quem estudou mais de madrugada, quem bebeu menos, quem se expôs a menos riscos sociais, tem geralmente um futuro mais promissor. Isso pra mim nem é uma visão de "direita", é algo cotidiano. Essa visão vinda de alguém com "Lugar de Fala" soa como traição, pois ele não argumenta a favor das "Bolsas", ao contrário, diz que elas clientelizam a população,e as passam de geração em geração. Será que isso se passa atualmente no Brasil? Silêncio estrondoso! O problema maior do roteiro é não ter a coragem de abordar esse tema de frente, foi logo pro cantinho do "drama familiar". Uma pena.

Na parte técnica, a montagem é muito ruim, mas a direção, gente, é canhestra. Que horror as dinâmicas com os atores! Não estou me referindo às atuações, estou me referindo a deselegância na composição no quadro, a falta de gosto tremendo...O que é a cena da Amy Adams andando de patins no Hospital? Socorro! 

Porém, acho que a Glenn Close conseguiu se sair bem no papel dificílimo, principalmente na cena da calculadora. Volto a dizer, parece uma caricatura, mas não é. Existe gente assim, não no d.a de Economia da Unicamp, mas nos rincões empobrecidos do Brasil.

 

Hillbilly Elegy (Netflix Movie) Review: Why it Missed The Mark

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OSCAR: CERIMÔNIA DE 2021 SERÁ PRESENCIAL

Capa da Publicação

Mesmo em meio à pandemia, a Academia não vai abrir mão da cerimônia…
Tida como a maior premiação do cinema no mundo inteiro, o Oscar está passando por várias mudanças em sua estrutura, muito devido à pandemia do Coronavírus. A cerimônia, geralmente realizada em fevereiro, vai demorar um pouco mais para chegar e será exibida apenas em abril do ano que vem. Contudo, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas não está abrindo mão de um “detalhe”.
Em entrevista à Variety, um representante da Academia e da ABC (emissora onde o evento é transmitido todos os anos com exclusividade) disse que “a exibição do Oscar presencial vai acontecer”. Ou seja, o evento não será realizado de modo virtual, como muitas premiações têm optado por fazer neste ano.
Ainda não sabemos como isso vai ser posto em prática, já que muitos diretores e atores, fortes defensores do isolamento social, podem não comparecer à cerimônia. Além disso, a Academia ainda não anunciou quais serão os protocolos de segurança e isolamento social seguidos durante a premiação, mas é bem provável que menos convidados sejam chamados para o evento, que será realizado no dia 25 de abril, no Teatro Dolby em Los Angeles.

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Prteendendo ser um GOTHAM de Los Angeles, eis a primeira enunciação da história de um grupo chamado Sunset Circle Awards. É irrelevante, mas fica a curiosidade:

Sunset Circle Awards:

BEST FILM

Promising Young Woman

TOP FILMS

The Father

The King of Staten Island

Ma Rainey’s Black Bottom

Mank

Minari

Nine Days

Nomadland

Promising Young Woman

Saint Maud

Sound of Metal

 

BEST DIRECTOR

Lee Isaac Chung – Minari

David Fincher – Mank

 Darius Marder – Sound of Metal

Florian Zeller – The Father

Chloe Zhao – Nomadland

 

BEST ACTOR

Ben Affleck – The Way Back

 Riz Ahmed – Sound of Metal

Chadwick Boseman – Ma Rainey’s Black Bottom

Winston Duke – Nine Days

Anthony Hopkins – The Father

 

BEST ACTRESS

Morfydd Clark – Saint Maud

Glenn Close – Hillbilly Elegy

Viola Davis – Ma Rainey’s Black Bottom

Vanessa Kirby – Pieces of a Woman

 Carey Mulligan – Promising Young Woman

 

BEST SUPPORTING ACTOR

Bill Burr – The King of Staten Island

Bill Murray – On The Rocks

Leslie Odom Jr. – One Night in Miami

 Paul Raci – Sound of Metal

Stanley Tucci – Supernova

 

BEST SUPPORTING ACTRESS

Amy Adams – Hillbilly Elegy

Zazie Beetz – Nine Days

Olivia Colman – The Father

Amanda Seyfried – Mank

 Youn Yuh-jung – Minari

 

BEST ENSEMBLE

Hillbilly Elegy

The King of Staten Island

 Ma Rainey’s Black Bottom

Minari

The Prom

 

BEST SCREENPLAY

 The Father – Christopher Hampton & Florian Zeller

Minari – Lee Isaac Chung

Nine Days – Edson Oda

Promising Young Woman – Emerald Fennell

Sound of Metal – Derek Cianfrance & Darius Marder

 

BEST CINEMATOGRAPHY

Gretel & Hansel – Galo Olivares

 Mank – Erik Messerschmidt

Nomadland – Joshua James Richards

Sound of Metal – Daniël Bouquet

Tenet – Hoyte Van Hoytema

 

BEST SCORE

First Cow – William Tyler

Gretel & Hansel – Robin Coudert

Minari – Emile Mosseri

Soul – Trent Reznor & Atticus Ross

 Tenet – Ludwig Göransson

 

BEST BREAKTHROUGH

Kiera Allen – Run

Nicole Beharie – Miss Juneteenth

Joe Kerry – Spree

 Orion Lee – First Cow

Jo Ellen Pellman – The Prom

 

SCENE STEALER

 Michael Keaton – The Trial of the Chicago 7

Yahya Abdul-Mateen II – The Trial of the Chicago 7

Gabourey Sidibe – Antebellum

Toby Wallace – Babyteeth

Wil Wheaton – Rent-A-Pal

 

DIRECTORS TO WATCH

Radha Blank – The 40-Year-Old Version

 Emerald Fennell – Promising Young Woman

Rose Glass – Saint Maud

Edson Oda – Nine Days

Jon Stevenson – Rent-A-Pal

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Gente...Que filmaço!!!

É impossível gostar e compreender "Mank" sem ter visto "Cidadão Kane" (tem comentário meu sobre ele aqui no site). É um pré-requisito. Ou seja, exclui praticamente todos os meus amigos e pessoas que não são um pouquinho cinéfilas. Por isso, avançando a conclusão, tendo a pensar que não é tão acessível, tão popular, para ser um Best Picture no Oscar, embora certamente terá para mais de 10 indicações.

Eu estava a pensar que o filme seria sobretudo a respeito da questão da coautoria do roteiro, entre Mank e Welles, mas essa questão só aparece, propriamente, nos últimos 10 minutos. Fiquei muito surpreso com isso. Embora o filme seja, no limite, sobre uma "Teoria da Conspiração", ancorado em uma controvérsia FALSA!, já amplamente desmentida, o roteiro do pai de Fincher mesmo assim é muito bom. Muito bom mesmo. Tem ainda uns cacoetes de escritura antiga, como o excesso de "punchlines". Explico: toda cena terminar com uma grande frase, para provar a inteligência do protagonista, para provar a inteligência de um roteirista...Isso é um recurso meio antigo até. Hoje, um bom Roteiro, para mim, disfarça sua escrita, sua vontade de impressionar. Em todo caso, a narrativa me surpreendeu por demais, ao fazer um amplo painel sobre os Estúdios dos anos 1920 e 1930, mas também, quem diria?, por abordar a questão política, a eleição para Governador na Califórnia de então, com a satanização dos democratas, igualando-os a"comunistas", fato que se dá ainda hoje...Eu amei essa ponte entre as épocas.

Como amei a Fotografia; como amei o Design, como amei o Figurino. Fantástico trabalho! Das coisas que mais gosto em "Cidadão Kane" é sua Direção de Arte, com aquela quinquilharia da mansão Xanadu, por exemplo, aqui vemos a origem chic daquela casa...Amei! A Fotografia além do belo preto-e-branco, às vezes corroído preto-e-branco, tem muitos planos-detalhe e muitas profundidade de campo, que foi um recurso intensivamente original de "Cidadão kane". Figurino, um show! Desde as gravatas encurtadas, até as roupas da personagem da Amanda Seyfried...

Ela está excelente. Com aqueles olhos incríveis...Olhos muito cinema mudo, olhos muito 1920, tão enormes, e tão necessários para passar a emoção de modo mais didático. Amanda brilha em vários momentos, mas, curiosamente, ela não tem uma cena especial: um discurso, uma briga, um choro...Considero-a favorita ao Oscar, mas, por conta disso, não é uma pedra cantada não. Quanto aos homens Coadjuvantes... Todos estão excelentes, mas não vejo nenhum indicado. É que a narrativa não foca especialmente em nenhum deles.

O filme é do protagonista. Só um grande ator para dar conta desse personagem. Gary Oldman está incrível. "Janta" o filme todo. É rápido em dizer as falas inteligentíssimas, mas tem uam cena, com a personagem da esposa, em que promete ficar calado quando não tiver nada melhor a dizer, que está genial. Matou-me de rir com seu silêncio! Comé que pode? Fabulosa atuação.

E o Fincher...Poxa, como ele é bom quando faz algo racional. Algo difícil. Que elegância nos planos! Que controle dos elementos! Que direção elegante, fria, e esperta...Palmas também para a Montagem, pois a de "Cidadão Kane" é reverenciada até hoje, durou meses e meses para ser feita, e essa faz jus ao filme-pai.

Passou da hora de ele ganhar como Diretor.

Amei!

 

Watch The Official Trailer For David Fincher's Mank Right Here

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Ouçam bem, um dos melhores filmes do ano!

"Sound of Metal"/ O Som do Silêncio, dirigido por Darius Marder, seu primeiro longa, com roteiro dele e de Derek Ciafrance, é uma obra extremamente cativante, sensível, e imersiva. Um baterista de rock que perde a audição.

A história é muito boa, os personagens são encantadores, o tema é forte, e tudo é feito com muito cuidado e carisma. Poderia ser sobre música, mas é sobre o silêncio. Poderia ser sobre deficiência, mas é sobre ressignificação. Poderia ser lacrimoso, mas é elegante. Poderia ser sobre reaprender a ouvir, mas é sobre reaprender a falar.

Olivia Cooke está ótima como a namorada, e vocalista da banda, que fica no dilema entre ajudar ou seguir em frente com o trabalho. Mas é Riz Ahmed quem está verdadeiramente excelente. Ele já tinha me chamado a atenção em "O Abutre", quando deveria ter sido indicado aos grandes prêmios, mas agora a brincadeira ficou séria. Que atuação linda! Vou torcer pela indicação dele ao Oscar.

Mas o trabalho genial é do Som. Deem todos os prêmios! Sentimos na pele as falhas auditivas, a variação de volume, os agudos extremos, a ausência apavorante, e por fim, a quietude búdica.

Um filme que ainda conta com boas sacadas de direção, como focar por muitas vezes o ator de perfil, centrando a atenção para as orelhas, mesmo nos planos-médios. Detalhes que me ganham.

Parabéns!

Amei!

Sound of Metal movie large poster.

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Aqui o Variety faz sugestão pra próximo(s) 'Oscar Honorário':

Honorary Oscar Recommendations: Is It Time for Indiana Jones and Chucky?

By Clayton Davis

 

https://variety.com/2020/voices/awards/honorary-oscar-harrison-ford-jamie-lee-curtis-1234849957/

Jamie Lee Curtis

Loretta Devine

Brad Dourif

Danny Glover

Harrison Ford

Sigourney Weaver

 

Concordo com todos. :D

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FILMS MENTIONED ON MOST CRITIC TOP 10 LISTS – 2020

1. First Cow
2. Collective / City Hall (tie)
4. Nomadland
5. Never Rarely Sometimes Always / The Woman Who Ran / Lovers Rock (tie)
8. Martin Eden / Bacurau / Minari / Kajillionaire / American Utopia / Borat (tie)

 

Best of 2020

 

https://www.metacritic.com/feature/film-critics-pick-10-best-movies-of-2020

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 Lists from critics:

David Fear (Rolling Stone)

1. Collective
2. Lovers Rocks (Small Axe)
3. American Utopia
4. First Cow
5. Tigertail
6. Bacurau
7. She Dies Tomorrow
8. Dick Johnson Is Dead
9. La Llorona
10. Minari

David Rooney (THR)

First Cow
Never Rarely Sometimes Always
Minari
American Utopia
Ammonite
Nomadland
Promising Young Woman

Todd McCarthy (Deadline)

The Father
Nomadland
Minari
Dick Johnson Is Dead
Promising Young Woman
The Outpost
The King of Staten Island
Da Five Bloods
Mank
Mangrove

Kate Erbland (IndieWire)

Emma
Never Rarely Sometimes Always
Soul
Promising Young Woman
Saint Frances
The Trial of the Chicago 7
I’m Thinking of Ending Things
One Night in Miami
Minari
Pieces of a Woman

Leah Greenblatt (EW)

Nomadland
Minari
Soul
First Cow
The White Tiger
Emma
Kajillionaire
One Night in Miami
Promising Young Woman
Dick Johnson is Dead

Marshall Fine

The Outpost
The Climb
White Noise
Farewell Amor
Mangrove

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"The Prom"/ "A Festa de Formatura", musical Netflix, de Ryan Murphy.

Gostei bastante, me divertiu.  Mas como cinema não tem nada de mais. É muito televisivo no jeito de filmar, com excesso de closes, por exemplo. Tudo meio um repeteco de "Glee". Sou fã de musical, mas até eu achei que o número de músicas foi exorbitante. São muitos personagens e todos têm pelo menos uma canção gigante.

Todos estão bem, mas Meryl Streep, Andrew Rannels, e Jo Ellen Pellman, foram os destaques pra mim.

As coreografias são melhores do que as canções. Uma ironia Kitsch permeia o Design e o Figurino, dialogando com um consumismo fácil dos nossos tempos.

Indo ao cerne da trama - Uma adolescente lésbica impedida de levar sua namorada a um baile de formatura -  uso o meu "lugar de fala", pra perguntar, para além do direito civil: Por que os gays precisam se sentir aceitos por essas estruturas criadas pelos héteros e só para eles mesmos? Disso, creio, o universo do Rock n`Roll me livrou. Ensinou-me a dar um grande FODA-SE para essas estruturas, e mandar todos eles TOMAREM NO CU. Pra que se rastejar pela aceitação de gente atrasada? Por que a pessoa tem que usar o vestido x, ir acompanhada da pessoa y, por exemplo, ao fim e ao cabo, celebrar a cultura criada em torno de algo historicamente excludente?

Ser alternativo é muito melhor, filha!

The Prom Movie Poster (#11 of 12) - IMP Awards

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Neste ano atípico, nem mesmo o NBR estreará a premiação das associações dos críticos. Vamos lá!

Boston Society Of Film Critics awards 2020 (BSFC):

Best Film: Nomadland
– Runner up: First Cow (Coisa linda!!!)

Best Director: Chloé Zhao (Nomadland)
– Runner up: Kelly Reichardt (First Cow) (Coisa linda!!!)

Best Non-English Language Film: La Llorona (directed by Jayro Bustamante)

Best Ensemble Cast: Ma Rainey’s Black Bottom
– Runner up: Minari

Best Actor: Anthony Hopkins (The Father)
– Runner Up: Riz Amed (Sound of Metal) (Yess!!!)

Best Actress: Sidney Flanigan Never Rarely Sometimes Always
– Runner Up: Julia Garner (The Assistant) (Yess!!)

Best Supporting Actor: Paul Raci (Sound of Metal)
– Runner Up: Brian Dennehy (Driveways)

Best Supporting Actress: Youn Yuh-jung (Minari)
– Runner-up: Amanda Seyfried (Mank)

Best Screenplay: I’m Thinking of Ending Things (Charlie Kaufman)
– Runner-up: First Cow (Kelly Reichardt and Jonathan Raymond) (Yes!!)

Best Animated Feature: The Wolf House
– runner-up: Wolfwalkers

Best Cinematography: Nomadland (Joshua James Richards)
– runner-up: Lover’s Rock (Shabier Kirchner)

Best Editing: I’m Thinking of Ending Things (Robert Frazen)
– runner-up: Nomadland (Chloé Zhao)

Best Score: Minari (Emile Mosseri)
– runner-up: NA

Best Documentary: Collective (Alexander Nanau)
– runner-up: The Painter and the Thief (Benjamin Ree).

Best First Film: The Father (Florian Zeller)
– runner-up: Emma (Autumn de Wilde)

 

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