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Pequenas Causas Cinematográficas


Nacka
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Bingo. O que alguns vêm como genialidade do diretor eu vejo mais como acomodação. Como eu disse, Juno é o filme mais wanna be da temporada.

 

Tudo pensado para ser meticulosamente enquadrado como algo indie, estiloso, modernoso. Para mim ficou no meio do caminho, como não toma partido nenhum virou cinema de vitrine, você pode só olhar e mais nada.

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Bingo. O que alguns vêm como genialidade do diretor eu vejo mais como acomodação. Como eu disse, Juno é o filme mais wanna be da temporada.

 

Tudo pensado para ser meticulosamente enquadrado como algo indie, estiloso, modernoso. Para mim ficou no meio do caminho, como não toma partido nenhum virou cinema de vitrine, você pode só olhar e mais nada.

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E qual o problema disso? Cinema precisa necessariamente discutir um assunto, apresentá-lo de forma obrigatoriamente crítica e - pior ainda! - dar uma conclusão?
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Nacka, eu achava que tu seria o único aqui capaz de criticar Juno a partir de um ponto de vista que não esse dos que insistem em dizer que o filme deveria se posicionar condenando mais explicitamente a gravidez na adolescência. Como a Veras disse, o filme escolheu deixar eventuais julgamentos a cargo da audiência. Qual a problema disso?

Esse tipo de crítica a Juno me parece muito mais como um posicionamento pessoal quanto ao tema do que uma opinião quanto ao filme.
Fulgora2008-03-11 23:33:08
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Nacka' date=' eu achava que tu seria o único aqui capaz de criticar Juno a partir de um ponto de vista que não esse dos que insistem em dizer que o filme deveria se posicionar condenando mais explicitamente a gravidez na adolescência. Como a Veras disse, o filme escolheu deixar eventuais julgamentos a cargo da audiência. Qual a problema disso?

Esse tipo de crítica a Juno me parece muito mais como um posicionamento pessoal quanto ao tema do que uma opinião quanto ao filme.
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Descuple desapontá-lo Fulgora, talvez você tenha razão, talvez seja mesmo um posicionamente pessoal meu, mas se o filme, como você disse, deixa que eventuais julgamentos sejam feitos por quem o assiste, posso?

 

Se a liberdade de criticar o filme passa inclusive por este ponto, que mal há em levantar os erros de Juno (em minha opinião) por este prisma? Eu posso estar enganado mas o tom da Veras não era de que ela concordava que o filme é bacana porque não toma partido. Obviamente o diretor não precisava fazê-lo porque o filme foi preparado para ser um filme bonitinho pegando carona em uim tema polêmico, e gravidez na adolescência É um tema espinhoso sob qualquer aspecto. Não escolher posições foi uma opção do diretor, não gostar disso é uma das opções que o próprio filme me faculta. É meio idiota dizer isso, mas não sou obrigado gostar de um filme porque ele é adorado por meio mundo por motivos contrários àqueles que acredito serem certos.

 

  
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Bingo. O que alguns vêm como genialidade do diretor eu vejo mais como acomodação. Como eu disse, Juno é o filme mais wanna be da temporada.

 

Tudo pensado para ser meticulosamente enquadrado como algo indie, estiloso, modernoso. Para mim ficou no meio do caminho, como não toma partido nenhum virou cinema de vitrine, você pode só olhar e mais nada.

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E qual o problema disso? Cinema precisa necessariamente discutir um assunto, apresentá-lo de forma obrigatoriamente crítica e - pior ainda! - dar uma conclusão?

 

 

Claro que não. Cinema pode ser qualquer coisa que quisermos, até dar uma conclusão ou o que valha, sem desmerecer o intelecto de ninguém. Juno falha miseravelmente porque se o diretor escolhe não tomar partido, demonstra que não sabe tratar o assunto que tem nas mãos de forma coerente, prefere embalar o tema com diálogos cool e atitudes idem. Não preciso gostar disso, pode me chamar de quadradão, o que quiser... mas se eu não posso colocar paixão nos comentários que faço sobre os filmes que assisto é porque cinema perdeu toda a graça.

 

 

Nacka' date=' vc está velho pacas... 06 [/quote']

 

Sou o próprio Matusalém.

 

 
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Juno falha miseravelmente porque se o diretor escolhe não tomar partido' date=' demonstra que não sabe tratar o assunto que tem nas mãos de forma coerente, prefere embalar o tema com diálogos cool e atitudes idem.[/quote']

 

Mas o diretor precisa tomar partido SEMPRE? Ele não estaria JULGANDO aquilo que está expondo levando o público a uma ÚNICA conclusão sobre o tema?

 

Em tempo: vc deve ter detestado Munique e Manderley, dois filmes cujos temas seus diretores não tomaram partido...

 

Descuple desapontá-lo Fulgora, talvez você tenha razão, talvez seja mesmo um posicionamente pessoal meu, mas se o filme, como você disse, deixa que eventuais julgamentos sejam feitos por quem o assiste, posso?
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Me metendo aqui, não acho que o filme não permite que eventuais julgamentos sejam feitos por quem o assiste, mas sim que seu DIRETOR evitou tais julgamentos. A tarefa de julgar aquilo que é mostrado é sempre do expectador e não do diretor.

 

Vc pode (e deve) acusar a protagonista de ser inconsequente; seus pais de serem irresponsáveis; mas vc está culpando o diretor por isso! É hilário...

 

06

 

Se a liberdade de criticar o filme passa inclusive por este ponto, que mal há em levantar os erros de Juno (em minha opinião) por este prisma? Eu posso estar enganado mas o tom da Veras não era de que ela concordava que o filme é bacana porque não toma partido. Obviamente o diretor não precisava fazê-lo porque o filme foi preparado para ser um filme bonitinho pegando carona em uim tema polêmico, e gravidez na adolescência É um tema espinhoso sob qualquer aspecto. Não escolher posições foi uma opção do diretor, não gostar disso é uma das opções que o próprio filme me faculta. É meio idiota dizer isso, mas não sou obrigado gostar de um filme porque ele é adorado por meio mundo por motivos contrários àqueles que acredito serem certos.
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Não, não é, DESDE QUE o filme fizesse apologia do tema numa direção que vc julgue não ser adequada. Não é o que Juno faz. É um filme de comédia, despretencioso e esses aspectos intrínsecos a ele precisam estar na cabeça de quem se prepara para assistí-lo. Juno não quer discutir o tema, não quer extrair conclusões. Ele narra um fato: gravidez na adolescência e bola uma historinha com personagens cool a partir disso. Ele não emite juízos de valor acerca deste fato. Se fosse um filme de drama que simplificasse e generalizasse o tema, você estaria com toda a razão.

 

É como - é meio idiota dizer isso DE NOVO, mas vá lá - dizer que Laranja Mecânica é ruim pq é violento. Simplesmente não faz sentido. Você está julgando o filme por algo que ele nunca se propôs a te oferecer.  
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Não considero uma falha do filme Juno o fato de que o tema "gravidez na adolescência" não ser discutido com mais profundidade. Oras, é uma comédia e não um drama sobre isso.

 

O filme não faz apologia à gravidez precoce, mas também não ataca ou se aprofunda: ele mostra.

 

Ele mostra uma Juno enjoada, uma Juno zoada na escola, uma Juno com os inconvinientes de gravidez, uma Juno longe de estar preparada para ser mãe e, por fim, uma Juno que no final da história sofre um claro momento de stress, ao desabar em lágrimas na cama do hospital. Ok, isso não serve pra dizer que o filme ataca a gravidez na adolescência, mas também de longe mostra a gravidez como um mar de rosas, a ponto de encorajar adolescentes por aí a engravidarem a torto e direito.

 

O filme, NA MINHA OPINIÃO, falha em duas coisas: No "núcleo" família adotiva (em nenhum momento Garner convence) e nos momentos onde Juno deixa de ser um ser humano e se torna um blog indie da internet. Não é sempre que a segunda falha se manifesta, mas quando se manifesta (principalmente no primeiro contato dela com os pais adotivos) é de fechar os olhos.
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Não considero uma falha do filme Juno o fato de que o tema "gravidez na adolescência" não ser discutido com mais profundidade. Oras' date=' é uma comédia e não um drama sobre isso.

 

O filme não faz apologia à gravidez precoce, mas também não ataca ou se aprofunda: ele mostra.

 

Ele mostra uma Juno enjoada, uma Juno zoada na escola, uma Juno com os inconvinientes de gravidez, uma Juno longe de estar preparada para ser mãe e, por fim, uma Juno que no final da história sofre um claro momento de stress, ao desabar em lágrimas na cama do hospital. Ok, isso não serve pra dizer que o filme ataca a gravidez na adolescência, mas também de longe mostra a gravidez como um mar de rosas, a ponto de encorajar adolescentes por aí a engravidarem a torto e direito.[/quote']

 

Só um comentário aqui: as lágrimas no hospital após o nascimento do bebê não são stress, não pra mim pelo menos. Fica claro durante todo o filme o processo de amadurecimento pelo qual a protagonista passa e principalmente o afeto que ela, enquanto mãe, começa a desenvolver por aquela pequena vida. As lágrimas no hospital representam exatamente isso pra mim: uma garota que começou, mesmo que em sua mente, a curtir essa coisa de ser mãe, mas já tinha assumido o compromisso de adotar a criança e vai até o fim nisso, o que demonstra seu comprometimento e maturidade (em relação a esse aspecto, bem entendido). É a dor da separação.

 

Mas também pode ser estado puerperal... 06

 

O filme' date=' NA MINHA OPINIÃO, falha em duas coisas: No "núcleo" família adotiva (em nenhum momento Garner convence) e nos momentos onde Juno deixa de ser um ser humano e se torna um blog indie da internet. Não é sempre que a segunda falha se manifesta, mas quando se manifesta (principalmente no primeiro contato dela com os pais adotivos) é de fechar os olhos.
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Tá aí... Isso faz sentido pra mim, mesmo que eu discorde. O tom do filme soou forçado às vezes. Isso ocorre e tal. É completamente diferente de dizer que o filme é uma bosta pq é wanna be; pq o diretor não toma partido, etc.
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Só um comentário aqui: as lágrimas no hospital após o nascimento do bebê não são stress' date=' não pra mim pelo menos. Fica claro durante todo o filme o processo de amadurecimento pelo qual a protagonista passa e principalmente o afeto que ela, enquanto mãe, começa a desenvolver por aquela pequena vida. As lágrimas no hospital representam exatamente isso pra mim: uma garota que começou, mesmo que em sua mente, a curtir essa coisa de ser mãe, mas já tinha assumido o compromisso de adotar a criança e vai até o fim nisso, o que demonstra seu comprometimento e maturidade (em relação a esse aspecto, bem entendido). É a dor da separação.

 

Mas também pode ser estado puerperal... 06[/quote']

 

Eu não discordo de você: sem dúvidas, o fator "separação" estava em jogo também e, na minha opinião, é um dos ingredientes da salada de stress que fizeram Juno desabar no final. Como eu já disse, ela passou por severos problemas: engravidou de um cara que ela não gostava (à época), teve todos os inconvinientes da gravidez...a dor da separação muito bem apontada por você...fora que ser uma garota-blog deve ser muito estressante tbm...060606

 

Tá aí... Isso faz sentido pra mim' date=' mesmo que eu discorde. O tom do filme soou forçado às vezes. Isso ocorre e tal. É completamente diferente de dizer que o filme é uma bosta pq é wanna be; pq o diretor não toma partido, etc.[/quote']

 

Onde você discorda? No núcleo da família adotiva?

 

 
Albergoni2008-03-12 08:41:18
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Nacka' date=' eu achava que tu seria o único aqui capaz de criticar Juno a partir de um ponto de vista que não esse dos que insistem em dizer que o filme deveria se posicionar condenando mais explicitamente a gravidez na adolescência. Como a Veras disse, o filme escolheu deixar eventuais julgamentos a cargo da audiência. Qual a problema disso?

Esse tipo de crítica a Juno me parece muito mais como um posicionamento pessoal quanto ao tema do que uma opinião quanto ao filme.
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Me perdoe, mas acho o que falou errado, Fulg. Primeiro por menosprezar a opinião dos outros que estão discutindo (pô, não é só o Nacka que se propôs a discutir, isso desestimula o pessoal)... segundo porque essa pode ser sim uma crítica ao filme.

Se virmos um filme falando bem da doutrina de Hitler com certeza isso influenciará no julgamento de várias pessoas e tenderá a causar asco do filme (opiniões pessoais influenciam sim nas discussões e também não vejo problema nenhum nisso).

Veja bem: não estou falando que o filme deve ser isso ou aquilo na minha opinião, mas acho os argumentos dessas pessoas tão válidos quanto os outros, mesmo sendo subjetivos ao extremo.

Além disso, me questiono até que ponto estabelecer "julgamentos a cargo da audiência" é realmente algo positivo e intencional.  Assim se justifica TUDO em qualquer ocasião (note que essa justificativa sempre é aplicável a filmes superficiais também)  e o filme sempre fica "perdoado" de falhas que podem ser intrínsecas ou oportunidades perdidas de grandes discussões interessantes.

Isso pode não ser uma falha no caso de Juno, mas pra mim mostra que a potencialidade da estória não foi aproveitada. Ele pode fazer isso? Pode, mas aí ele não funciona bem em minha opinião como entretenimento descompromissado, aliás, muito pelo contrário.

Mr. Scofield2008-03-12 09:00:04

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Onde você discorda? No núcleo da família adotiva?

 

 

 

Discordo em tudo... O filme estabelece um universo singular e COMPLETAMENTE FICCIONAL, com tipos para lá de esquisitos, seja a própria Juno, seja o paspalho Bleeker, seja o pai da Juno... Eu diria que o núcleo da família adotiva é o mais próximo do que conhecemos por realidade e não vi nada na Garner que a desabonasse, pelo contrário. Sua obstinação em se tornar mãe revela a dissensão que entre ela e o marido, já que para este, tanto faz como tanto fez a vinda de um filho e mostra até onde ela está disposta a ir para conseguir isso. Essa exposição se mostra quase próxima à realidade nossa (no mundo do lado de cá da tela, o casal certamente pensaria um bocado antes de se separar sumariamente como ocorreu no filme).

 

Entretanto, a sua posição sobre o filme se atém ao que foi mostrado efetivamente e não ao que você queria que ele mostrasse que foi o que o Nacka fez. Eu compreendo críticas que se atém no que o filme efetivamente mostra e não naquilo que achamos que ele deveria ou não mostrar.
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Onde você discorda? No núcleo da família adotiva?

 

Discordo em tudo... O filme estabelece um universo singular e COMPLETAMENTE FICCIONAL' date=' com tipos para lá de esquisitos, seja a própria Juno, seja o paspalho Bleeker, seja o pai da Juno... Eu diria que o núcleo da família adotiva é o mais próximo do que conhecemos por realidade e não vi nada na Garner que a desabonasse, pelo contrário. Sua obstinação em se tornar mãe revela a dissensão que entre ela e o marido, já que para este, tanto faz como tanto fez a vinda de um filho e mostra até onde ela está disposta a ir para conseguir isso. Essa exposição se mostra quase próxima à realidade nossa (no mundo do lado de cá da tela, o casal certamente pensaria um bocado antes de se separar sumariamente como ocorreu no filme).

 

Entretanto, a sua posição sobre o filme se atém ao que foi mostrado efetivamente e não ao que você queria que ele mostrasse que foi o que o Nacka fez. Eu compreendo críticas que se atém no que o filme efetivamente mostra e não naquilo que achamos que ele deveria ou não mostrar.
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Ok, a divergência de opinião é válida nesse caso e creio que, entre o que foi exposto na sua e na minha opinião, não há mais motivos para estendermos o debate.
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Sinceramente' date='não vejo nenhuma graça fazer graça sobre a gravidez precoce.[/quote']

 

Ninguém faz graça: Eu mesmo apontei um monte de "desgraças" sobre gravidez precoce que o filme mostra.

 

Talvez seja pelo fato de eu ter assistido o filme...060606

Pelo que falaram aí,o filme é uma comédia despretenciosa que não se presta nem á criticar e nem apoiar.

Ou seja,apenas quer fazer piada encima deste tema....ridículo.

Seria igual ir para um manicômio e ficar rindo da cara dos pacientes de lá e depois simplesmente ir embora.
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Leia o que eu escrevi: O filme mostra um monte de "desgraças" de uma gravidez precoce...desgraças nada engraçadas' date=' por sinal. Em nenhum momento é piada...

 

Tipo assim, talvez você consiga mostrar algum embasamento mais concreto quando assistir o filme... Não acredito que suposições sejam o caminho!

[/quote']

Não precisa ficar tentando jogar na minha cara que não assisti o filme e por isso não posso tirar nenhuma conclusão disto.

Quando falei que não vejo graça em fazer graça com um assunto deste foi porcausa desta frase do Calvin

 

É um filme de comédia' date=' despretencioso e esses aspectos intrínsecos a ele precisam estar na cabeça de quem se prepara para assistí-lo.

[/quote']

Logo,baseado nesta frase,não estou preparado para ver este filme.

Não vejo graça em rir de uma desgraça global.
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Se virmos um filme falando bem da doutrina de Hitler com certeza isso influenciará no julgamento de várias pessoas e tenderá a causar asco do filme (opiniões pessoais influenciam sim nas discussões e também não vejo problema nenhum nisso).
Veja bem: não estou falando que o filme deve ser isso ou aquilo na minha opinião, mas acho os argumentos dessas pessoas tão válidos quanto os outros, mesmo sendo subjetivos ao extremo.

 

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Entendo, mas faço outra pergunta: qual a utilidade de trazer para este tópico argumentos "subjetivos ao extremo"? Claro que qualquer argumento vai ser válido a partir de uma leitura mais abrangente, mas talvez essa leitura deveria ser feita num fórum de filosofia, e não aqui. No teu exemplo do filme de Hitler, acho que quem optasse por criticar o filme com base exclusivamente no seu posicionamento pessoal quanto a ele deveria emitir essa opinião em um fórum de história, religião, filosofia, ética, sei lá, porque, como eu já disse, vai ser muito mais um julgamento quanto ao tema do que quanto ao filme.

 

 


Além disso' date=' me questiono até que ponto estabelecer "julgamentos a cargo da audiência" é realmente algo positivo e intencional.  Assim se justifica TUDO em qualquer ocasião (note que essa justificativa sempre é aplicável a filmes superficiais também)  e o filme sempre fica "perdoado" de falhas que podem ser intrínsecas ou oportunidades perdidas de grandes discussões interessantes.
Isso pode não ser uma falha no caso de Juno, mas pra mim mostra que a potencialidade da estória não foi aproveitada. Ele pode fazer isso? Pode, mas aí ele não funciona bem em minha opinião como entretenimento descompromissado, aliás, muito pelo contrário.


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É MUITO mais difícil não julgar do que o contrário.  Mas essa neutralidade de Juno só tem sido tema recorrente aqui exatamente por conta desses que dizem o falta de posicionamento do filme é uma falha. Neutralidade por si só não torna um filme genial, mas da mesma forma não o torna ruim.

 

 
Fulgora2008-03-12 10:24:37
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Não precisa ficar tentando jogar na minha cara que não assisti o filme e por isso não posso tirar nenhuma conclusão disto

Mas vc não pode mesmo' date=' Rafal. Volte quando vc achar que está preparado e tiver de fato VISTO O FILME.

 

Juno não faz graça de desgraça global. Mas é uma comédia.
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Pois é.Como falei,não estou preparado para ver este filme e acho que nunca estarei.

Simplesmente não vejo graça em rir com um tema deste.

Não faz graça?Me diga como uma comédia pode não ser engraçada.
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