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Forum Cinema em Cena

Qual o Melhor Remake?


Minduim
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Não tenho nada contra remakes. Contanto que a intenção seja dar UMA OUTRA visão para os filmes.

 

Se eu tivesse assistido "Conflitos Internos" em 2002 eu diria: 'puta que pariu' date=' mas que idéia boa em um filme medíocre! esse filme é um que eu refilmaria'. Ninguém menos que Scorsese fez isso... o rapaz aí de cima viu "Os Infiltrados"? Esse é um filme do Scorsese: ele que supervisionou o roteirista, ele que criou as imagens, ele que orientou os atores, ele escalou a montadora... logo o crédito é todo dele. Na minha opinião, o filme feito em Hong Kong tem idéias boas, mas a execução é fraquíssima; já o remake reaproveitou as idéias em um roteiro nem melhor nem pior, e com uma execução beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem (e bota beeeeeeeeeeeeeeeeem) melhor.

 

É que nem adaptação literária. "O Poderoso Chefão", o filme de 1972, o mérito é do Coppola ou do Mário Puzo? "Laranja Mecânica", do Kubrick ou do Anthony Burgess?

 

Costumam dizer por aí que nada se cria, tudo se reinventa.

 

Existem remakes pavorosos por aí, sem dúvida. Mas isso de achar que 'bã, o original é sempre melhor' é um raciocínio pra lá de torto.

 

Se vc é fã dos originais, diga para os fãs delas assistirem os originais e tirar a prova.

 

Deve-se lembrar que nem todo filme feito fora de Hollywood é bom, nem que as refilmagens possam gerar filmes ruins. Se eu achasse o Ovo de Colombo em "Batman & Robin", eu refilmaria, alterando algumas coisas. Queria ver a reação de quem já fala mal de remake antes de ver...
[/quote']

 

 

Tanto não acho que o original sempre é melhor, que comentei do Filme Alfie e acho que o lançado recentimente é bem melhor que o de 1966 (que também é ótimo de qualquer jeito).

 

 

Oque eu critico, é infelizmente fazerem Remakes de filmes pra lá de fod@s e lançar em circuito internacional, pois sabem que tirando as pessoas realmente apaixonadas por cinema (que se tem em menor contingente se relacionado ao público de cinema casual) mais nenhuma outra vai saber que aquele aquilo tudo ali não é o original. E vai dar credito as pessoas erradas e o pior de tudo a uma industria de cinema errada.

 

 

Oque eu acho torto, é por exemplo refilmarem Drácula de 1930 sendo que muitas pessoas nunca nem souberam que existe um FILME DO DRACULA, e pensam que ele só existe em livros, e quando lançado nem lembram que aquilo ali é trabalho de outro, porém se aproveitaram do trabalho dele, ou seja a industria querendo ou não se aproveita do público leigo para se ascender.

 

 

Porque não investir para que o filme original seja lançado no cinema ocidental?! Ao invés de refilmar e colocar um nome diferente?! Tudo é uma questão de capitalismo como o amigo ali em cima disse, mas é algo que me revolta.

 

 

É minha opinião, se você acha que a intenção de todo remake é dar outra visão do filme desculpe mas você está sendo utopico demais.

 

 

Mas bem sem briguinhas 02 Eu só acho ruim isso por causa do público casual

 

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Bom, beleza, mas pra mim, o que o público casual vê só conta pra mim pra decidir quais filmes que vão permanecer mais tempo nas salas de cinema.

 

Além do mais, os filmes refilmados que foram citados tiveram lançamento no ocidente. Direto pro dvd, mas lançou.

 

É minha opinião' date=' se você acha que a intenção de todo remake é dar outra visão do filme desculpe mas você está sendo utopico demais.[/quote']

 

Assista esses remakes: A Mosca, do David Cronenberg; Enigma de Outro Mundo, do John Carpente; Os Infiltrados, do Scorsese. Não são uma visão diferente, peculiar, autoral?

 

Oque eu critico' date=' é infelizmente fazerem Remakes de filmes pra lá de fod@s e lançar em circuito internacional, pois sabem que tirando as pessoas realmente apaixonadas por cinema (que se tem em menor contingente se relacionado ao público de cinema casual) mais nenhuma outra vai saber que aquele aquilo tudo ali não é o original. E vai dar credito as pessoas erradas e o pior de tudo a uma industria de cinema errada. [/quote']

 

Isso depende cara. Pq aí, entra a questão da autoria dos filmes, e já são outros 500. Pelo menos pra mim, o autor de cada filme é o diretor, independente se o filme tem roteiro original, se é adaptação literária ou se é refilmagem. Ele que concebe as imagens e os sons que vão contar a história. Deixa eu te dar um exemplo recente: Menina de Ouro. O roteiro é algo banal, clichês de filmes de boxe. O Clintão quando foi dirigir deu um enfoque total aos personagens e subverteu tudo o que poderia ser o foco de um outro diretor (que é uma menina que resolve ganhar dinheiro lutando boxe), colocando em um filme de personagens. Esses dois filmes diferentes podiam vir do mesmo roteiro, dependendo do enfoque dado por cada diretor.

 

É ele que cria as imagens e sons... veja Conflitos Internos e Os Infiltrados; são dois estilos de se contar a mesma história. Por isso compartilho da visão de que os diretores de adaptações literárias e diretores de remakes sejam os autores do resultado final dos filmes.

 

É só saber separar as coisas. 01
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Pelo jeito você não pegou oque eu quis dizer, mas deixa pra lá, acho que somos muito divergentes mesmo, por exemplo pra você diretor para você é um fator crucial.

 

 

Já para mim oque faz realmente diferença é a Edição e Roteiro do filme, diretor é o cargo burocratico do cinema (e infelizmente o mais reconhecido e leva credito as vezes por trabalho de muitos).

 

 

 

Não há mal nenhum de se "refilmar" (vulgo copiar) um filme. Só critico a ação de aproveitam que o público casual muitas vezes não conhece outro tipo de cinema a não ser o americano. E por essas razões eles sugam o Cinema Asiatico e Europeu e colocam um titulo diferente e tratam algo como se fossem deles.

 

 

Mas já tá tarde e eu já manisfetei minha opinião  to indo . Fuiz!

 

Sadness2006-12-17 04:42:34

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Porque não investir para que o filme original seja lançado no cinema ocidental?! Ao invés de refilmar e colocar um nome diferente?!

Porque o público estadunidense (o foco de Hollywood) tem horror a filme legendado, então o jeito é refilmar, e mesmo se a refilmagem for uma porcaria, o original quase sempre é lançado em DVD junto com o filme.

 

 

 

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Nada contra remakes. E refilmar não é "roubar". São duas obras distintas, e os remakes SEMPRE informam em seus créditos qual é a fonte, qual é o filme original, então o público deve LER os créditos e se informar com eles. A culpa não é da refilmagem se um espectador sequer lê os créditos.

 

Além do mais, não importa a intenção de uma refilmagem, e sim que, sim, como resultado, entrega outra visão de uma mesma história, e isso é interessantíssimo em termos de arte cinematográfica. Sou até a favor de remakes, melhor ainda se forem bons, exatamente por isso.

 

Melhor: sou a favor de filmes bons, remakes ou não.

 

E, sim, remakes ajudam muitos originais a serem lançados num mercado como o brasileiro. "Ju-On" e "Ringu" ganharam espaço aqui justamente por causa do lançamento das versões americanas, somada a maior facilidade de acesso com o advento e ascensão dos DVDs. Outros filmes asiáticos também passar a ser lançados, mesmo sem remakes (ainda), por causa dos lançamentos americanos, que levou a uma maior atenção ao produto original asiátio e, consequentemente, muitos nem precisaram de um remake para que fossem lançados ("A Tale of Two Sisters", traduzido aqui como "Medo", é um exemplo; "Oldboy" também, que ainda fez considerável carreira nos cines daqui).

 

Para encerrar, remake é algo que sempre existiu na História do Cinema, não uma coisa plantada agora. Os irmãos Lumière, pais do cinematógrafo e, portanto, do Cinema, fizeram remake! Hitchcock refilmou seu "O Homem Que Sabia Demais"; Cecil refilmou seu "Os Dez Mandamentos"; "Ben-Hur", o clássicão maravilhoso, é uma refilmagem também.

 

 

E por que Scorsese (para citar só um dos seus exemplos) não deveria levar crédito nenhum por "OS INFILTRADOS"? O filme é dele! Ele fez "Os Infiltrados", não "Conflitos Internos", no qual ele nem tocou.

 

Ah sim: na minha opinião, "Os Infiltrados" é melhor que "Conflitos Internos", que também gosto muito.
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Já tive essa discussão em outras ocasiões, e numa delas um amigo escreveu um post, citando Jean-Claude Carrière, que considero apropriadíssimo, e assino embaixo, certamente:

 

Só pra citar maneiras como alguém pode filmar um roteiro:

"Um homem, num quarto fechado, se aproxima de uma janela e olha para fora. Outra imagem, outra tomada, sucede a primeira. Aparece a rua, onde vemos dois personagens - a mulher do homem e o amante dela, por exemplo.

Para nós, atualmente, a simples justaposição dessas duas imagens, naquela ordem, e até na ordem inversa (começando na rua), nos revela, claramente, sem que precisemos raciocinar, que o homem viu, pela janela, a mulher e o amante na rua. Nós sabemos; nós o vimos no ato de ver. Interpretamos, corretamente e sem esforço, essas imagens justapostas, essa linguagem. Nem percebemos mais essa conexão elementar, automática, reflexiva; como uma espécie de sentido extra, essa capacidade já faz parte do nosso sistema de percepção. Há oitenta anos, no entando, isso constituiu uma discreta mas verdadeira revolução; daí o papel essencial do explicador, apontando os personagens com o bastão e dizendo: "O homem olha pela janela...Vê a mulher dele com outro homem, na rua..." E talvez, se a imagem seguinte fosse, por exemplo, o rosto enraivecido na espreita, desta vez perto da câmera (uma nova ousadia, nova mudança, novo tamanho da figura, novo uso do espaço), o explicador continuaria: "O homem está furioso. Acabou de reconhecer o amante da mulher. Está com idéias assassinas..."
[...] Fiquemos por um momento com o homem que espreita pela janela a hora da vingança. Agora, a mulher se despede do amante e se dirige para casa. Olhando para cima, ela vê o marido na janela, e treme de medo. Quase podemos ouvir seu coração bater.
Se, nesse momento, o marido for filmado do ponto de vista da mulher, diretamente de baixo para cima, inevitavelmente vai parecer ameaçador, todo-poderoso. Apenas a posição da câmera produzirá esse efeito, independente de nossos próprios sentimentos. Por outro lado, se virmos a mulher do ponto de vista do marido, de cima para baixo, ela parecerá amedontrada, vulnerável, culpada.
Imaginemos que a cena se passa à noite. Se o diretor decidir dispor as luzes de modo que o rosto do marido fique iluminado por baixo, fazendo os dentes brilharem, exagerando os ossos das maçãs do rosto e as rugas da testa (elemento importante de filmes de horror), o homem parecerá cruel e aterrador. Por outro lado, uma iluminação suave, impressionista, pode fazê-lo parecer clemente."

"Por exemplo, os olhos de um homem vagueiam por sobre uma multidão e, de súbito, param. Se, nesse momento, outro personagem for imediatamente focalizado, sabemos que o primeiro homem está olhando para ele. Se a direção do olhar for bem estabelecida, essa relação fica demonstrada sem sombra de dúvida.
O segundo personagem é destacado, isolado; percebendo isso ou não, ele é colocado num relacionamento direto com o primeiro homem. Um relacionamento ilusório (pois eles não estão no mesmo quadro), mas forte e inequívoco."


Por sinal, esses trechos são do livro do Jean-Claude Carriere, provavelmente o maior "só roteirista" vivo.
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Meu problema é com filmes ruins (não importa de q tipo eles sejam), e não com refilmagens. Afinal, tudo é uma "cópia" de alguma coisa. Em todo filme há elementos q já foram mostrandos anteriormente, seja no cinema ou em outros meios.

 

E mesmo no caso de uma refilmagem inferior ao original, não quer dizer q ela seja totalmente ruim e dispensável. Não vi Abre los Ojos, mas ainda q seja melhor, Vanilla Sky não é ruim (pode não ser uma obra-prima, mas é bom o suficiente pra merecer existir). Ju-OnO Grito pra mim estão no mesmo nível. Já O Chamado eu considero superior a Ringu (com exceção de uma imagem da fita, q é muito melhor no original). E Os Infiltrados é apenas um dos melhores filmes do ano, mas não seria se tivesse caído nas mãos de um diretor incompetente.

 

 

E' date=' sim, remakes ajudam muitos originais a serem lançados num mercado como o brasileiro. "Ju-On" e "Ringu" ganharam espaço aqui justamente por causa do lançamento das versões americanas, somada a maior facilidade de acesso com o advento e ascensão dos DVDs. Outros filmes asiáticos também passar a ser lançados, mesmo sem remakes (ainda), por causa dos lançamentos americanos, que levou a uma maior atenção ao produto original asiátio e, consequentemente, muitos nem precisaram de um remake para que fossem lançados ("A Tale of Two Sisters", traduzido aqui como "Medo", é um exemplo; "Oldboy" também, que ainda fez considerável carreira nos cines daqui).[/quote']

Isso é verdade.

O original não é mantido em segredo. Ele não só é mencionado, como acaba sendo lançado em DVD no ocidente. Mas se muitas pessoas não conhecem é pq não se informam. Além disso, uma das vantagens dessas refilmagens, é q elas chamaram a atenção para o cinema oriental.
Lucy in the Sky2006-12-17 14:38:55
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Quanto ao que o usuário Sadness disse sobre o remake "roubar os méritos" do filme original, vale lembrar de A Fantástica Fábrica de Chocolate, de Tim Burton que foi visto por milhões de fãs da versão original e que se não fosse por ela, provavelmente não teria a bilheteria que teve.

Engraxador!2006-12-17 14:27:18

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Sadness. Boa noite!

 

 

 

O mercado asiático de filmes é muito forte, vem crescendo há muitas décadas, Hollywood está sem criatividade e por isso buscar em outros centros, matéria prima para se alavanca, sem criatividade e perdendo espaço para centros externos, como o próprio asiático e europeu. Eu mesmo não gostei de algumas refilmagens, mas se no passado fez sucesso, no futuro extremamente capitalista, se fazer metade do sucesso do original, é lucro. Resumindo, tudo é lucro!

 

 

 

T+!

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Pontos a serem discutidos:

1) Como já disseram, desde que o cinema é cinema existiram remakes, sejam de obras famosas ou não (já foi citado o caso de Ben - Hur; Os Dez Mandamentos; O Homem Que Sabia Demais do Hitch). E isso sempre vai existir, afinal, sempre terão "variações de um mesmo tema", visões diferentes de diretores diferentes;

2) Quanto ao que o usuário Sadness falou sobre os diretores: Se estivéssemos nos primórdios do cinema e de Hollywood, onde as distribuidoras detinham total controle da obra, onde eram feitos filmes a toque de caixa, ele poderia até ter uma certa razão; mas essa época já passou, então, o que ele está dizendo é totalmente equivocado. Afinal de contas, a história, por mais que tenha sido descrita nos mínimos detalhes pelo roteirista, têma sua visão final a partir dos olhos do diretor.

3) Por último, não considero como justificativa plausível o "capitalismo exarcebardo' como causa  da infinidade atual de remakes. Desde que o cinema se instalou definitivamente no cenário mundial, o principal interesse da indústria cinematográfica (e isso vale para qualqer país) é arrecadar dinheiro. Dito dessa maneira, parece que o "capitalismo" é o grande mal da humanidade...
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Adaptações literárias não eram chamadas de sinônimo de falta de criatividade nos roteiristas de Hollywood' date=' né pessoal?

 

Na mais, acho que o Serge já matou a questão.

 

"Diretor é o cargo burocrático do cinema."

Putz...

 

Ai meu rim... (by Palmeiras)

 

3.

09

 

Se fôssemos levar a frase em negrito como verdade absoluta, então quase todos os filmes do Hitchcock são pouco criativos....

 

 
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Toda a trilogia "Godfather" foi feita porque Coppola precisava de grana, e fez POR DINHEIRO.

 

Só por isso, por "Godfather" existir por causa do dinheiro, já acho um argumento peneirante esse papo de "só querem dinheiro, só pelo dinheiro" e bla bla bla.

 

Quem pensem no dinheiro e façam mais "Godfather"s com esse pensamento. Obrigado.

 

P.S.: a comparação "livro X filme" é defunta há muito tempo neste fórum. Tal comparação é sandice das altas.
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Serge Hall falou bem.

 

Eu também sinto, as vezes, alguns filmes injusticados. Mas voce achou uma culpa e jogou tudo em cima dela. A culpa nao é de Holywood, oras. A culpa é de quem nao corre atras.

 

E, pra mim, o filme tem que ser bom. Remake ou nao. Foda-se, sendo bom eu aceito.

 

As vezes as pessoas confudem e colocam o roteiro como centro de tudo. E no cinema é apenas uma das milhoes de variaveis em um filme.

 

Conflitos Internos tem seu plano, angulo, luz, fotografia. O modo de expressao da cena é completamente diferente também. Pode-se usar expressao, sons, trilhas, pra sintetizar uma ideia ou sentimento.

 

Uma coisa é LER algo, outra é ASSITI-LA. Isso remete ate a discussao idiota livro x filme, que na minha opniao, so serve como curiosidade.

 

O Scorsese leu o roteiro, viu o filme. Pegou a ideia (que é uma das milhoes de variaveis de um filme) e fez o resto do seu jeito. Ta aí a diferenca.

 

Em tempo: Tambem preferi Os Infiltrados a Conflitos Internos, mas como eu disse no topico do filme, creio que é uma questao cultural.
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Já para mim oque faz realmente diferença é a Edição e Roteiro do filme' date=' diretor é o cargo burocratico do cinema (e infelizmente o mais reconhecido e leva credito as vezes por trabalho de muitos).
[/quote']

 

Edição mais importante que direção? Ok... diga-me qual é o maior mérito de Era Uma Vez no Oeste e pq? Se estiver difícil, tente com 2001 Uma Odisséia no Espaço...

 

Roteiro mais importante que direção? Diga-me, em Dália Negra, o que daquele final corresponde ao roteiro e o que corresponde às escolhas peculiares de Brian DePalma?
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...acho que somos muito divergentes mesmo' date=' por exemplo pra você diretor para você é um fator crucial.

 

para mim oque faz realmente diferença é a Edição e Roteiro do filme,

diretor é o cargo burocratico do cinema (e infelizmente o mais

reconhecido e leva credito as vezes por trabalho de muitos).

 

 

[/quote']

 

O Diretor tem controle total sobre o filme. Ele pode decidir mudanças no roteiro e solicitar mudanças na edição, etc. Aliás, normalmente é ele quem escala o roteirista e o editor. Seu trabalho é crucial.

 

 

 

Não há mal nenhum de se "refilmar" (vulgo copiar) um filme.

 

 

 

 

 

Refilmar é uma coisa e copiar é outra. Quando se copia' date=' não se dá crédito ao original.

 

 

 

Só critico a ação de aproveitam que o público casual muitas vezes não conhece outro tipo de cinema a não ser o americano. E por essas razões eles sugam o Cinema Asiatico e Europeu e colocam um titulo diferente e tratam algo como se fossem deles.

 

 

O "público casual" como você diz deve ser aquele cara que está interessado em ir na locadora, pegar um filme e levar pra casa, sem se importar quem é o diretor (no máximo o ator da capa).  Você tem que levar em consideração que a grande maioria não gosta de ver filmes asiáticos ou europeus (quando não falados em inglês). Existe uma resistência muito grande e dificilmente vai ser quebrada. Não só no cinema, note que é muito difícil as boas bandas de "habla española" da américa latina tocarem nas nossas rádios. Apenas uma ou outra conseguem.

 

O que não dá é pra se achar melhor ou mais conhecedor de cinema só porque conhece as versões originais. Se você gosta assista e indique pra todos. E peça a opinião dessas pessoas sobre qual versão gostou mais.

 

Mas julgar Hollywood, que é uma indústria, sobre o fato de fazer suas versões de boas idéias feitas em outros lugares do mundo, na minha opinião não leva a lugar nenhum. 

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Depende da refilmagem, em alguns filmes existem tantas que é difícil determinar. E algumas têm um enfoque diferente, por exemplo, o Tarzan da década de 40 e 50 é focado mais nas aventuras do homem macaco, virou animação em 90 e em 80 era um drama de Hugh Hudson.09

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Ainda não achei uma versão de Hamlet que deixou a desejar. Embora tenha mais 70 versões do filme, incluído o Rei Leão. Adoro a versão de 1948 de Laurence Oliver que foi tanto diretor como ator, assim como a de 1990 de Franco Zeffirelli atuado por Mel Gibson e a versão de Kenneth Branagh de 1996, que também foi dirigida e atuada pelo mesmo ator, que é o fominha Kenneth Branagh.06

 

Ressalto que na versão de Branagh vemos um ambiente mais iluminado e deslocado temporalmente do texto de William Shakespeare. Ele difere do clima gótico das versões medievas.  

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