Members Plutão Orco Posted October 20, 2006 Members Report Share Posted October 20, 2006 É que esses professores de história que' date=' por sinal,parecem ser todos comunistas nem sequer mencionam essa outra visão. Esse foi meu caso. Mesmo assim, não vejo como uma revolução já que para ser uma temque mudar as bases econômicas e sociais, o que não aconteceu de maneira alguma. Mudou, apenas, o político. [/quote'] Mencionam sim senhor não têm omissão dos fatos, independente do que ele acredita. Um professor sério não se pode se deixar levar por questões ideológicas ao lecionar em aula. Se a diretoria da escola pública ou particular ficar sabendo é motivo até para demissão. O problema é que nos lembramos do que é conveniente, e como muitos aqui adoram lembrar que existia ‘segurança’, ‘saúde’, ‘escolas melhores’ e o Brasil crescendo 18% ao ano no chamado “Milagre Econômico”. Achamos que não foi tão ruim. Segurança como eu disse, foi uma falácia já que ela foi conservada em áreas de determinados setores da sociedade. Para quem sempre viveu na favela existia e ainda existe o outro mundo. As escolas foram tão boas na ditadura? Em que sentido, a omissão de fatos que foram recorrentes neste período. Estou com livros editados nesta época. Por conseqüência da fobia da guerra fria, nada ou praticamente nada era passado além de informações dos países amigos do ocidente. Em outras palavras qualquer coisa sobre o antigo eixo do mal comunista era vetado. Uma informação tendenciosa, é um caminho perfeito, para a aceitação do regime ou da ‘revolução libertadora’. Para mim os ditadores foram como Cronos, devoraram seus próprios filhos para que não assumissem o poder. E nada justifica limitar a liberdade, muitos aqui sofrem sérios problemas psicológicos. Resultado da síndrome de Estocolmo de 64. Acho que vou criar vocês em uma gaiola e dar uma ótima ração, educação e saúde e quem sabe assim vocês vão me adorar como um deus. E no futuro vão aprender a cantar como um canário. Quote Link to comment
Members HAL2000 Posted October 20, 2006 Members Report Share Posted October 20, 2006 Revolução tem dois lados' date=' o lado bom e o ruin. Tipo a revolução francesa que foi boa, a revolução comunista que foi boa para tirar o poder do Czar, entre outros casos... mas teve revoluções para o mal, como a revolução cubana e a fascista na Itália.[/quote'] Não acho que a revolução em Cuba foi para o mau,não queira ter visto antes com o governo de Fugêncio Batista...O único problema é que o EUA proibe o comércio com Cuba.Só.E a revolução realmente é uma coisa sofrida.É a tua família morrendo,teus amigos,pessoas aleijadas,casa destruída,bombas pr todo lado etc.Não é nada parecido com ''O Patriota''. Quote Link to comment
Members Odo Posted August 4, 2007 Members Report Share Posted August 4, 2007 ZERO HORA02/12/2001 - domingo O GOLPE SERIA EVITADO SE JANGO FOSSE FRACODione Kuhn Vinte e quatro anos depois delançar o livro O Governo João Goulart - As Lutas Sociais no Brasil, oprofessor Luiz Alberto Moniz Bandeira brinda os aficionados peloconturbado período que vai da renúncia do presidente Jânio Quadros, em1961, ao golpe militar de 1964 com uma sétima edição ampliada erevisada. Um dos maiores estudiososdo governo João Goulart, Moniz Bandeira, 66 anos, reside em Saint Leon,na Alemanha. Doutor em Ciência Política e professor aposentado deHistória da Política Exterior do Brasil pela Universidade de Brasília,Moniz Bandeira tem mais de 20 obras publicadas. Ontem, Zero Horaentrevistou-o por e-mail sobre os 25 anos da morte de Jango,completados no dia de hoje. A seguir, os principais trechos daentrevista: Zero Hora - Acomissão da Câmara dos Deputados, criada para investigar ascircunstâncias da morte de Jango, sugere, apesar de não ter obtidoprovas, que o ex-presidente foi assassinado no exílio, vítima daOperação Condor. Qual é a sua posição? Luiz Alberto Moniz Bandeira- Não se pode descartar a hipótese de assassinato, dado que Goulartestava ameaçado de morte. Entretanto, julgo pouco provável que tenhasido assassinado, em virtude, sobretudo, das circunstâncias em quefaleceu. Por volta de 1h da manhã, na cama, ao lado da esposa, MariaThereza, após uma viagem exaustiva, que realizoudesde Montevidéu, sobretudo sendo ele portador de cardiopatia grave. ZH - O apoio dos Estados Unidos aos militares foi decisivo para o golpe de 1964? Moniz Bandeira -Não apenas o apoio foi decisivo para o golpe de Estado. Os EstadosUnidos encorajaram-no. Trataram de agravar a crise econômica efinanceira, enquanto a CIA executava ações de desgaste, induzindoartificialmente a radicalização, com o objetivo de socavar as basessociais e políticas de sustentação do governo, de modo a possibilitarsua derrubada. O governo americano preparou-se para intervirmilitarmente em apoio à sublevação civil e militar, coordenada a partirda embaixada americana. É claro que Goulart sofria severa oposição desetores da sociedade. Mas sem a cooperação dos EUA, as forças que seopunham a ele dificilmente tentariam o golpe ou teriam êxito. ZH - O golpe de 64 poderia ter sido evitado por Jango? Moniz Bandeira -Goulart sofria pressões de todos os lados, desde que tomou posse com opoder emasculado pelo parlamentarismo, que não permitia a ele nem aoprimeiro-ministro, este por falta de legitimidade, adotar as medidasnecessárias para conter a crise econômica, social epolítica que estava a agravar-se cada vez mais desde o fim do governoJuscelino Kubitschek. O golpe evidentemente poderia ser evitado seGoulart cedesse às pressões das forças conservadoras, se obedecesse àsimposições econômicas, financeiras e políticas dos EUA, rompendorelações com Cuba, reprimindo o movimento sindical e demitindo oselementos considerados de esquerda. Em suma, seria evitado se Goulartfosse fraco e cedesse às pressões. Goulart caiu porque se mostrou umhomem forte, leal aos princípios. ZH - Jango atéhoje é criticado por ter optado pela não-resistência em 1961, quandoaceitou governar sob o sistema parlamentarista, e em 1964. O que teriaocorrido se tivesse decidido resistir nesses dois momentos? Moniz Bandeira -Em 1961, Goulart teria efetivamente condições de marchar sobre Brasíliaa partir do Rio Grande do Sul e, com o respaldo do resto do país,fechar o Congresso e convocar uma Constituinte. Goulart nunca se dispôs,entretanto, a fazer revolução. Não era do seu temperamento. Nãodesejava deflagrar uma guerra civil nem tinha a ambição de tornar-seditador. Também é preciso considerar que, ao chegar a Montevidéu,procedente da China, e aceitar o parlamentarismo, não dispunha de todasas informações para avaliar a real situação política. Em 1964, porém, já nãohavia meios para resistir. E se Goulart cedesse à opinião de LeonelBrizola e tentasse a resistência, a guerra civil eclodiria, haveria aintervenção armada dos EUA, dividindo o Brasil, que se tornaria outroVietnã, em situação muito pior, porque não possui fronteiras com aChina ou a União Soviética, e sem a menor chance de êxito. Seria umatragédia de proporções internacionais. Obra ganha edição mais densa e documentada Ogoverno João Goulart - As lutas sociais no Brasil é quase um novolivro, com o dobro de páginas e novos documentos que dão uma visão maisclara da participação das forças econômicas, políticas e militares e dogoverno norte-americano na derrubada do ex-presidente João Goulart em1964. Desdeque a primeira edição do livro foi lançada, em dezembro de 1977, oprofessor Moniz Bandeira vem obtendo documentos, liberados pelo própriogoverno dos Estados Unidos, fazendo pesquisas, descobrindo novasinformações. -Aprofundei muito a análise do golpe de 1964 e acrescentei não apenasuma vasta introdução, em que revelo várias informações, inclusive aprovável razão para a expulsão de Leonel Brizola do Uruguai, em 1977,mas também um novo capítulo sobre os anos em que Goulart viveu noexílio, as ameaças de morte e a sua morte - disse Moniz Bandeira a ZeroHora. Último encontro entre Jango e Bandeira ocorreu em 1976 Noinício de novembro de 1976 - quase um mês antes de Jango morrer em suaestância em Mercedes, na Argentina - Moniz Bandeira se encontrou com oex-presidente durante toda uma tarde, em Punta del Este, no Uruguai. Aosdespedirem-se, Jango disse ao professor que o chamaria por volta de 15de dezembro para passar com ele uma ou duas semanas, a fim de examinara documentação conservada em um baú na garagem de sua casa. O ex-presidente morreu no dia 6 dezembro daquele ano, 12 anos e oito meses depois de ter sido obrigado a deixar o Brasil. Quote Link to comment
Members Plutão Orco Posted August 8, 2007 Members Report Share Posted August 8, 2007 Texto bem interessante, mas não me surpreenderia se ainda sim viesse alguém aqui e simplesmente desconsiderando o que foi estudado, assim na maior cara de pau. Não duvido que cedo ou tarde um imbecil qualquer, venha aqui desconsidere a esfera de influencia estadunidense sobre o golpe de 64. Quote Link to comment
Members Odo Posted September 5, 2007 Members Report Share Posted September 5, 2007 Falando nisso, saiu hoje essa notícia: Golpe de 64 Família de João Goulart quer indenização dos EUA A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça deve decidir, ainda esta semana, se os Estados Unidos podem ou não responder, perante a Justiça brasileira, pela suposta intervenção no golpe militar que depôs, em 1964, o então presidente João Goulart. A Turma, sob relatoria da ministra Nancy Andrighi, resolverá se a suposta participação norte-americana no episódio é caracterizada como ato de império ou ato de gestão.Na definição de Hely Lopes Meirelles, ato de império é "todo aquele que contém uma ordem ou decisão coativa da administração para o administrado, como o é um decreto expropriatório, um despacho de interdição de atividade ou uma requisição de bens". Ainda de acordo com o mesmo autor "ato de gestão são os que a Administração pratica sem usar de sua supremacia sobre os destinatários. Tal ocorre nos atos puramente de administração dos bens e serviços públicos e nos negociais com os particulares, que não exigem coerção sobre os interessados". A ação de indenização por danos morais, patrimoniais e à imagem contra os EUA foi ajuizada pela viúva do ex-presidente João Goulart, Maria Thereza Fontella Goulart, e seus filhos, João Vicente Fontella Goulart e Denise Fontella Goulart. Eles alegam que os EUA contribuíram para a ocorrência do golpe militar de 1964. De acordo com a família de Jango, o governo americano financiou opositores ao presidente João Goulart e disponibilizou apoio militar e logístico para que se desse o golpe. Segundo a família, após o fato, eles passaram a sofrer perseguição dos militares, enfrentaram dificuldades financeiras, sofreram constantes ameaças de morte e de seqüestro, entre inúmeras outras violências. Em primeira instância, o juiz federal substituto da 10ª Vara da Seção Judiciária do Rio de Janeiro extinguiu o processo sem julgamento de mérito. Para o juiz, existe a impossibilidade jurídica no pedido. De acordo com ele, os atos supostamente praticados pelos EUA se caracterizam como atos de império, alcançados pela imunidade jurisdicional. A família interpôs apelação no Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Os desembargadores consideraram que a competência para cuidar do caso é do STJ. A decisão se baseou no fato de a Constituição Federal determinar que compete ao STJ julgar as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional de um lado e, do outro, município ou pessoa residente ou domiciliada no país, conforme artigo 105, inciso II, alínea c. A família de João Goulart argumenta não haver qualquer norma escrita de direito internacional que estabeleça imunidade ao Estado estrangeiro quanto à responsabilidade civil por atos ilícitos praticados no território de outro Estado. RO 57 Revista Consultor Jurídico, 5 de setembro de 2007 http://conjur.estadao.com.br/static/text/59211,1 Quote Link to comment
Members Odo Posted September 7, 2007 Members Report Share Posted September 7, 2007 Golpe de 64 Ação de indenização da família João Goulart tem dois votos por Maria Fernanda Erdelyi A família do ex-presidente João Goulart saiu em vantagem no Superior Tribunal de Justiça. Dois ministros já votaram pela continuidade da ação em que a família pede indenização ao governo dos Estados Unidos pelo golpe militar de 1964, que depôs Jango. De acordo com a família, o governo americano financiou opositores ao presidente, disponibilizou apoio militar e logístico, contribuindo para o golpe. Após o fato, a família alega que passou a sofrer perseguição dos militares, constantes ameaças de morte e de seqüestro, enfrentaram dificuldades financeiras, entre inúmeras outras violências. No julgamento desta quinta-feira (6/8), não se discutia a indenização pedida e sim a possibilidade dos Estados Unidos responderem ou não perante a Justiça brasileira pela suposta intervenção no golpe militar de 1964. Foram dois votos contra um pelo prosseguimento da ação na 3ª Turma do STJ. O julgamento não foi concluído porque a Turma, composta por cinco ministros votava com apenas três componentes, sendo um convocado da 4ª Turma. Para encerrar o julgamento era preciso pelo menos três votos no mesmo sentido. Os ministros discutiam se a suposta participação dos Estados Unidos no golpe militar de 1964 foi ato de império ou de gestão. Na definição de Hely Lopes Meirelles, ato de império é "todo aquele que contém uma ordem ou decisão coativa da administração para o administrado, como o é um decreto expropriatório, um despacho de interdição de atividade ou uma requisição de bens". Ainda de acordo com o mesmo autor "ato de gestão são os que a Administração pratica sem usar de sua supremacia sobre os destinatários. Tal ocorre nos atos puramente de administração dos bens e serviços públicos e nos negociais com os particulares, que não exigem coerção sobre os interessados". Se, ao final do julgamento, for considerado ato de império, a ação não poderá seguir em frente devido à imunidade jurisdicional. Mas se for ato de gestão, a ação poderá prosseguir. A ministra Nancy Andrighi, relatora do pedido da família Goulart, entendeu que os atos praticados por integrantes ligados ao executivo dos EUA — corroborando para o golpe de 1964 que depôs Jango — são atos de gestão e não de império, que são protegidos e imunes à jurisdição brasileira. Segundo a ministra, a imunidade não é mais absoluta. “A jurisprudência do STJ vem superando o conceito de imunidade absoluta”. Ela citou inclusive precedente de 1989, do Supremo Tribunal Federal, onde foi firmado o entendimento de que o estado estrangeiro não tem imunidade em ações indenizatórias por responsabilidade civil. Nancy Andrighi votou pelo seguimento da ação com a citação dos Estados Unidos na figura do embaixador. O ministro Humberto Gomes de Barros, presidente da 3ª Turma acompanhou o voto da relatora. A divergência veio no voto do ministro Aldir Passarinho Júnior, convocado da 4ª Turma para participar do julgamento. Para o ministro, a interferência dos Estados Unidos na deposição de João Goulart foi claramente um ato de império. “Colocar um navio de guerra em águas brasileiras, contribuir com apoio logístico e financeiro para atos que culminaram na deposição do ex-presidente, é um ato de estado”, disse. Medo do comunismo A advogada Joslai Rutkoski Kuchinki, que representava a família Goulart no STJ argumentou que a participação dos Estados Unidos no golpe foi confirmada pela confissão do ex-embaixador norte-americano no Brasil, Lincoln Gordon publicada em livro. Joslai argumentou que se ambos os órgãos públicos não soubessem do ocorrido seria um ato de império e, portanto, imune. Mas, segundo a advogada foi um ato de gestão. “Em responsabilidade civil não há imunidade do estado estrangeiro. Não há impedimento para o prosseguimento da ação”, disse. Ela lembrou que Jango tinha contato com Cuba e com a antiga União Soviética e que os Estados Unidos teriam apoiado o golpe militar de 1964 com o temor de que João Goulart transforme o Brasil num país comunista. Entenda o caso A ação de indenização por danos morais, matérias, à imagem e à existência contra os EUA foi ajuizada pela viúva de Jango, Maria Thereza Fontella Goulart, e seus filhos, João Vicente Fontella Goulart e Denise Fontella Goulart. A família de João Goulart argumenta não haver qualquer norma escrita de direito internacional que estabeleça imunidade ao Estado estrangeiro quanto à responsabilidade civil por atos ilícitos praticados no território de outro Estado. Em primeira instância, a 10ª Vara da Seção Judiciária do Rio de Janeiro extinguiu o processo sem julgamento de mérito. Para o juiz, existe a impossibilidade jurídica no pedido. De acordo com ele, os atos supostamente praticados pelos EUA se caracterizam como atos de império, alcançados pela imunidade jurisdicional A família interpôs apelação no Tribunal Regional Federal da 2ª Região. Os desembargadores consideraram que a competência para cuidar do caso é do STJ. A decisão se baseou no fato de a Constituição Federal determinar que compete ao STJ julgar as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional de um lado e, do outro, município ou pessoa residente ou domiciliada no país, conforme artigo 105, inciso II, alínea c. De acordo com o regimento interno do STJ há a possibilidade de convocação de ministros da 4ª Turma (que também julga matérias de Direito Privado) para conclusão do julgamento, mas isso não tem data definida para acontecer. A 3ª Turma está desfalcada devido a aposentadoria do ministro Castro Filho e da posse de Carlos Alberto Menezes Direito ao Supremo Tribunal Federal. Revista Consultor Jurídico, 6 de setembro de 2007 Maria Fernanda Erdelyi: é correspondente da Revista Consultor Jurídico em Brasília. http://conjur.estadao.com.br/static/text/59257,1 Quote Link to comment
Members Regina Posted October 29, 2007 Members Report Share Posted October 29, 2007 O João Goulart ia fazer reformas de base que iriam melhorar muito o nosso país. É uma pena, esse país não tem jeito mesmo. O único presidente que quis fazer alguma coisa pra mudar foi derrubado. Quote Link to comment
Members (Õ.ô) Posted October 30, 2007 Members Report Share Posted October 30, 2007 Regina. Boa tarde. Como vai linda? O JG queria fazer um país melhor sem roubar e mentir... No Brasil, isso é inaceitável... T+ e vote emmmmmmmmmm mimmmmmmmmmmmmmmm... Eu sei que mereço! Quote Link to comment
Members Marko Ramius Posted October 30, 2007 Members Report Share Posted October 30, 2007 O João Goulart ia fazer reformas de base que iriam melhorar muito o nosso país. É uma pena' date=' esse país não tem jeito mesmo. O único presidente que quis fazer alguma coisa pra mudar foi derrubado.[/quote'] Eu também acredito no Coelhinho da Páscoa , em Papai Noel e que no meu jardim habitam duendes e gnomos Quote Link to comment
Members Regina Posted October 30, 2007 Members Report Share Posted October 30, 2007 Então me digam o porquê dele ter sido derrubado. Quote Link to comment
Members Lucas Posted October 30, 2007 Members Report Share Posted October 30, 2007 Porque foi ingênuo em provocar os militares... Eles só estavam esperando uma escorregada... o que Jango tratou de providenciar ao "quebrar a hieraquia" no caso da Revolta dos Marinheiros... Quote Link to comment
Members Marko Ramius Posted October 31, 2007 Members Report Share Posted October 31, 2007 Então me digam o porquê dele ter sido derrubado. Foi derrubado porque contrariou interesses . Mas isso não faz dele um revolucionário socialista que ia mudar o país . O Collor também contrariou interesses e foi derrubado . Agora me diga : o Collor também ia consertar o país ? Quote Link to comment
Members Regina Posted November 1, 2007 Members Report Share Posted November 1, 2007 Mas o Collor jamais teve essa fama. Quote Link to comment
Members Marko Ramius Posted November 1, 2007 Members Report Share Posted November 1, 2007 Mas o Collor jamais teve essa fama. Claro . Hoje em dia é muito mais difícil ludibriar como nos tempos do Jango . Hoje temos comunicações celulares , internet e informação em tempo real . Quote Link to comment
Members Marko Ramius Posted December 26, 2007 Members Report Share Posted December 26, 2007 Justiça italiana pede prisão de brasileiros mortos Jeferson RibeiroDireto de Brasília O Tribunal Penal de Roma expediu ontem o pedido de prisão de 146 pessoas que teriam participado do comando dos regimes militares da América do Sul entre as décadas de 70 e 80 e que teriam integrado a Operação Condor. Entre os pedidos de prisão emitidos pelo magistrado italiano estão o dos generais João Figueiredo, do seu irmão general Euclydes Figueiredo, do ex-ministro do Exército de Figueiredo, Walter Pires de Carvalho e Albuquerque, do ex-chefe do SNI (Serviço Nacional de Informações), general Otávio Aguiar Medeiros, do ex-comandante do 3º Exército, general Antônio Bandeira, e do ex-superintendente da PF no Rio Grande do Sul, coronel Luíz Macksen de Castro Rodrigues. Todos mortos. » Itália pede prisão de 13 brasileiros» Itamaraty não recebeu pedido de prisão A operação Condor tinha como objetivo a troca de informações entre Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai, Peru e Argentina sobre oposicionistas na região. Pela operação, os países se comprometiam a prender opositores em seu território mesmo que eles fossem de outra nacionalidade. A prisão dos responsáveis e co-responsáveis pela morte de 25 cidadãos italianos foi decretada ontem pelo juiz Giancarlo Capaldo. "Entre os indiciados está ainda o general Alberto Pinochet, que também está morto, mas que como os brasileiros é considerado o responsável pelas mortes. Eles faziam parte da cadeia de comando dos regimes militares. Supõe-se que não se fazia nada sem o seu conhecimento. Por isso, o nome do general Figueiredo está entre os pedidos de extradição", afirma o presidente do Movimento Nacional de Justiça e Direitos Humanos, Jair Krischke. Ele participou do sistema repressivo brasileiro naquela época e prestou depoimento a Capaldo em 1999. Depois disso, em 2005, foi convidado para trabalhar com um consultor do magistrado italiano para explicar como funcionava o regime militar no País e seus métodos de repressão. "Eu participei disso e contei o que sabia ao juiz", conta o advogado. Além dos mortos indiciados pela Justiça italiana, há também militares e civis vivos que podem ser presos e extraditados se saírem do País. O ex-chefe da segunda seção do Estado-Maior, coronel Carlos Alberto Ponzi, o ex-superintendente da PF no Rio de Janeiro, Agnello de Araújo Britto, o ex-secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Edmundo Murgel, o ex-chefe do Estado-Maior do 3º Exército, general Luiz Henrique, o ex-secretário de Segurança do Rio Grande do Sul, João Leivas Job, o ex-diretor da Divisão Central de Informações, Átila Rohrsetzer, e o ex-delegado gaúcho, Marco Aurélio de Silva Reis. Enquanto eles permanecerem no Brasil, estão livres de qualquer desdobramento do pedido de prisão italiano, mas se deixarem o território nacional perdem a garantia constitucional brasileira, que impede a extradição de seus cidadãos para julgamento em outros países. Quote Link to comment
Members Mr. Ibanez Posted December 26, 2007 Members Report Share Posted December 26, 2007 A única pessoa nesse fórum que poderia delirar dizendo que foi uma Revolução seria o Marko Ramius. Como ele não freqüenta mais o fórum acho que podemos dar a enquete como encerrada. Fui obrigado a rir. Quote Link to comment
Members Dook Posted December 26, 2007 Members Report Share Posted December 26, 2007 Claro . Hoje em dia é muito mais difícil ludibriar como nos tempos do Jango . Hoje temos comunicações celulares ' date=' internet e informação em tempo real . [/quote'] Sem dúvida... Em compensação, nunca se teve tantos pontos de vistas, todos dissonantes entre si, sobre um mesmo evento... Não no caso da ditadura, mas me refiro a tudo que envolve qualquer coisa que sai de Brasília hoje em dia e cai na imprensa... Hoje mais do que nunca há um patrulhamento ideológico encampado por TODOS os meios de comunicação, onde se informa apenas aquilo que é conveniente. Passados 40 anos do golpe da ditadura, não vejo mudanças... Quote Link to comment
Members Odo Posted January 28, 2008 Members Report Share Posted January 28, 2008 Saiu na Globo.com hoje... Uruguaio diz que participou de operação para matar Jango Segundo Mário Barreiro, ex-presidente foi morto por envenenamento a pedido do Brasil. Filho de João Goulart diz que família tem indícios de que pai foi assassinado. Um uruguaio condenado por crimes no Brasil diz que participou de uma operação para assassinar o ex-presidente João Goulart no exílio. O engenheiro Mário Barreiro, que diz ter sido agente secreto do governo militar uruguaio, está preso na penitenciária de segurança máxima de Charqueadas (RS), onde cumpre pena por assalto a carro forte. Ele conta que, na década de 70, espionou e gravou conversas do ex-presidente João Goulart - exilado no Uruguai e na Argentina - e que o delegado Sergio Fleury, acusado de torturar e matar opositores políticos durante a ditadura militar [1964-1985], acertou detalhes da operação. "O delegado Fleury foi que coordenou a operação. Ele foi quem transmitiu pra nós a determinação do presidente de que o Jango deveria ser eliminado. A ordem foi dada para Fleury, segundo ele, pelo próprio presidente Ernesto Geisel”, disse. Mário Barreiro diz que o próprio governo uruguaio providenciou a troca dos remédios que Jango tomava para o coração. "Não deu certo a primeira troca. Até que em dezembro de 76, na Fazenda La Villa, ele tomou o comprimido letal." O ex-agente diz que monitorou o ex presidente brasileiro durante três anos. Ele se ofereceu para depor numa CPI, mas não chegou a ser convocado. Agora, reafirmou o interesse em colaborar com as investigações para esclarecer as circunstâncias da morte. O filho de João Goulart, João Vicente, disse que a família tem documentos que revelariam indícios de que o pai foi assassinado. Ele conversou com o ex-agente uruguaio em outubro de 2007 e decidiu acionar o Ministério Público Federal para investigar o caso. "Se nós não tivermos uma resposta do MP, do tipo não pode investigar o assassinato porque decorreu o prazo de 20 anos, trata-se de um chefe da Nação, trata-se da história brasileira. Aí nós vamos aos organismos internacionais" A Procuradoria Geral da República informou que ainda está analisando a denúncia. O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), que foi relator de uma comissão que investigou a morte de João Goulart, disse que vai pedir amanhã à PGR para ouvir o uruguaio Mario Barreiro. Mas ressalva que não havia elementos suficientes para afirmar que Jango foi assassinado. A família do ex-presidente Ernesto Geisel diz que as acusações contra ele são “irreais”. Quote Link to comment
Members Marko Ramius Posted January 29, 2008 Members Report Share Posted January 29, 2008 Considero que esse assunto , nos dias e hoje , seja mera curiosidade histórica . Quote Link to comment
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