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Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal


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O cinema daqui da minha cidade está anunciando, misteriosamente, a primeira sessão para HOJE, dia 21(à tarde). Estranho..... 17

 

Mas o pior de tudo é que eu não poderei ver nesta quarta e talvez nem mesmo na quinta.

 

Ah...e acabei de receber a notícia: a cópia vinda para a minha cidade é dublada. Sento e choro? Não...vou na cidade vizinha assistir. Eu me recuso a ver Indiana Jones dublado no cinema. 06

 

 

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Resenha de Roberto Sadovski para a revista SET

Indiana bacana!

Quarta-feira, 21 Maio, 2008 by sadovski

Acabei de voltar de minha segunda dose de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal. Em uma palavra? É sensacional. Vá ao cinema, leve seu amigo, leve seu amor, vá em turma e divirta-se. A nova aventura do maior herói do cinema é diversão pura. Diversão nostálgica, que não sucumbiu ao (bem-vindo) avanço na tecnologia de fazer filmes. Por que, falando francamente, a tecnologia do cinema evoluiu para perto da perfeição. Não existe nada que os cineastas sonhem que não possa ser traduzido em celulóide (ou melhor, em imagem digital). E, nas mãos de sujeitos talentosos, temos hoje filmes como a série Bourne, o novo James Bond, Batman Begins e uma outra boa dúzia que se aproveita de efeitos de ponta, edição acelerada e muito cérebro. É a ilusão do realismo em prol de uma experiência única. E isso é muito bom.

Ainda bem que também é muito bom que Steven Spielberg seja teimoso como uma mula. Ele não abre mão da moviola, não abre mão do artesanato cinematográfico. E seria impossível contar uma história de Indiana Jones de outras maneira. Afinal, O Reino da Caveira de Cristal traz praticamente a mesma carpintaria dos outros três filmes da série. Sendo mais específico, Os Caçadores da Arca Perdida criou um padrão seguido pelo próprio Spielberg em O Templo da Perdição e em A Última Cruzada - e por uma dezena de imitadores logo depois. Com Caçadores, porém, a criatura superou seus criadores, e Indy tornou-se artigo inimitável. A boa notícia é que não existe nenhuma insinuação de atualização no novo filme. A má… bom, estamos mal acostumados com a velocidade do cinema, e nesse sentido Indiana Jones é uma máquina que só segue seu próprio ritmo.

E O Reino da Caveira de Cristal até que começa dinâmico, em um certo depósito numa certa base militar em um certo deserto americano, com Indy e seu parceiro, Mac, sendo coagidos por uma tropa russa inflitrada nos EUA - sob o comando da glacial Irina Spalko (Cate Blanchett, yummy) - para encontrar um certo artefato em meio aos milhares de caixotes (não, não é o que você está pensando, mas isso que você está pensando também está lá). É o estopim de uma aventura em que Indiana é obrigado a deixar seu trabalho como professor na universidade; encontra o impetuoso Mutt Williams (Shia LaBeouf, ótimo para o trabalho assombroso que recebeu de Spielberg e Lucas, que só paga mico em uma cena ao lado de… micos); reencontra Marion Ravenwood, seu amor de Caçadores (Karen Allen, quando abre o sorriso ao ouvir de Indiana que ele nunca ficou com ninguém porque “nenhuma dela era você”, mostra onde está a alma da nova aventura); enfrenta bichos nojentos (formigas, eca); e desvenda o mistério do artefato do título - o momento em que a gente percebe que Spielberg e Lucas não estavam brincando quando afirmaram que, ao contrário de ser “um seriado da Republic dos anos 30″, o novo Indiana é mesmo “uma ficção científica B dos anos 50″.

Harrison Ford. Quando o filme acaba, dá vontade de cumprimentar o sujeito e dar uma bronca, tipo “onde diabos você esteve na última década?”. Ford é o maior astro do cinema e sabe disso. O problema é que, nos últimos anos, ele não achou nenhum desafio, nada que o tirasse da letargia. Pensa bem. Você viveu Han Solo. Deu corpo a Indiana Jones. Encabeçou Blade Runner. Tirou de letra dramas complicados como A Testemunha e A Costa do Mosquito. Deve ser dose só encontrar trabalho em coisas como Seis Dias e Sete Noites, Destinos Cruzados e (argh!) Divisão de Homicídios. Todo o ranço da última década vai embora no segundo em que ele coloca o chapéu e se vira para a câmera - Ford sabe que é seu chapa Spielberg no comando do show, provavelmente o diretor que melhor conhece sua força e suas limitações. Em troca, o astro dá o melhor de si - o que não é pouco! As emoções que ele transmite em poucos segundos quando revê Marion não é trabalho para qualquer um - sem falar que, aos 65 anos, ele parece ter saído do set de A Última Cruzada anteontem.

Claro que O Reino da Caveira de Cristal tem sua dose de exageros - assim como os outros filmes da série. O estranho é notar como Lucas, o dono da bola, não se arrisca. O novo filme é o mais “limpinho” da série, com violência quase zero e sangue restrito a alguns respingos. Sua obsessão por controle também fez do roteiro um Frankenstein que só engata porque, ora, é Indiana Jones, com a turma toda (inclusive a trilha magistral de John Williams, tão importante para a narrativa quanto o chicote). Talvez - um grande talvez - se todos decidirem fazer mais um, e é bem possível que isso de fato aconteça, Lucas deixe o trabalho de escrever o filme para um bom roteirista sem o peso de duas décadas de idéias ancorando seu texto. Soluços assim nem arranham o brilho de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, que é nostálgico sem ser acorrentado por isso, e é divertido como o bom cinema-pipoca deve ser. Mais do que ser visto, é um filme para ser sentido. E a sensação é boa!

crazy2008-05-21 09:15:41
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O cinema daqui da minha cidade está anunciando' date=' misteriosamente, a primeira sessão para HOJE, dia 21(à tarde). Estranho..... 17

Mas o pior de tudo é que eu não poderei ver nesta quarta e talvez nem mesmo na quinta.

Ah...e acabei de receber a notícia: a cópia vinda para a minha cidade é dublada. Sento e choro? Não...vou na cidade vizinha assistir. Eu me recuso a ver Indiana Jones dublado no cinema. 06
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Pelo menos aqui em Brasília vai ter pré-estréia hoje (legendado e dublado). Tanto que já estou como ingresso na mão e vou ver hoje à noite (legendado, claro).161616
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Assistirei hoje às 21h30, legendado

 

Crítica da Revista Paisà:

 

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

INDIANA JONES AND THE KINGDOM OF THE CRYSTAL SKULL.

(EUA, 2008) De Steven Spielberg. Com Harrison Ford, Karen Allen, Cate

Blanchett, Shia La Beouf, Jim Broadbent, Ray Winstone, John Hurt.

Paramount . Projeção: 2.35:1 124 min.

 

tres_estrelas.gif

 

A primeira cena de Indiana Jones 4 mostra um comboio de carros militares que é jocosamente convidado a um racha por alguns jovens saídos de American Graffitti.

Mais tarde esses jovens voltarão, até que a trama saia definitivamente

dos EUA. A iconografia da década de 50, segundo Lucas e Spielberg,

parece passar unicamente por Milk Shakes, roupas de bolinhas, mulheres

de cabelos presos e homens de topetes vestindo jaquetas de

universidades. O cuidado, o espectador percebe logo, é para tornar mais

fácil a identificação com os vilões clássicos da época - os comunistas.

A

ação se passa em 1957, vinte e um anos depois de Indy ter lidado com

nazistas execráveis no filme inicial, e dezenove anos após o reencontro

com o pai Sean Connery em Indiana Jones e a Última Cruzada. 1957. Vampiros de Almas ainda

estava fresco no imaginário americano - extraterrestres e comunistas

ligados por uma parábola banal e eficiente. É o ano da morte de Joseph

McCarthy, já com sua caça às bruxas mais suavizada - o que não impede a

seguinte fala: "hoje em dia não se pode confiar em ninguém", do reitor

interpretado por Jim Broadbent ao professor Indy, e um certo trauma que

fazia com que todos sentissem medo de qualquer associação com os

"demônios vermelhos do leste".

A nova aventura do

arqueólogo o leva para a floresta amazônica, onde uma civilização

desaparecida e misteriosa parece esconder mais mistérios do que a

resistência de nosso herói permite. Sua curiosidade é a de um

jornalista, o que talvez explique a profusão de frases de efeito que

saem de sua boca. É também um galanteador nato, além de um maníaco por

ação e perigo ("se quiser ser um bom arqueólogo, não passe tanto tempo

numa biblioteca", diz a um aluno que encontra no meio de uma

perseguição que invade lugares proibitivos).

Mas os

encantos maiores desta nova fábula são, em doses mais ou menos iguais:

a maior presença de momentos cômicos de toda a série, e o respeito

lúdico com os filmes antigos que fizeram a fama e o culto ao cineasta -

além dos Indianas , Contatos Imediatos do Terceiro Grau, E.T. e 1941 - Uma Guerra Muito Louca .

Desde

a introdução de Indy, por uma sombra no carro, e algumas notas do tema

clássico de John Williams se insinuando, lidamos com um diretor que

sabe valorizar os ícones de sua carreira pregressa, trabalhando-os como

forma de amarrar o espectador nesse delírio nostálgico, no qual a ação

deve ser ainda mais inverossímel e inconsequente, para não ficar atrás

dos tempos - ainda que as cenas de ação só utilizem efeitos CGI no

mínimo necessário, sendo na maior parte rodadas à moda antiga, com

dublês e uma câmera sempre atenta às movimentações dos atores pelo

espaço.

Em Indiana Jones e o Templo da Perdição,

90% das salas de cinema cheias davam risada da cena em que o carrinho

voa e cai muitos metros depois, encaixando perfeitamente nos trilhos de

uma estrada que havia sido interrompida. Há uma descrença muito grande

com o que se passa na tela, e na época (1984) isso ainda não era tão

comum no filme de ação. Aceitava-se a inverossimilhança desde que

guardados certos limites, rompidos pela mente travessa de Spielberg

naquele segundo epísódio, e ridicularizados pela mão de gênio de James

Cameron em True Lies. Hoje em dia essas cenas abertamente

absurdas já não causam mais embaraços, e Spielberg é muito feliz ao se

abrir a elas de maneira que Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal consegue bater todos os recordes da inconseqüência.

A

seqüência da perseguição na selva é um belo exemplo do absurdo que

invade o filme: temos a caveira de cristal passando, ou melhor, pulando

de mão em mão, carros fazendo manobras impossíveis, luta de espada com

dois carros em movimento, saltos mortais por entre arbustos e mirando

outro carro, exército de macacos convocado em questão de segundos,

carro amfíbio caindo de três cachoeiras assustadoras, formigas gigantes

devorando gente e fazendo pirâmides que lembravam a propaganda do MSN

que passa antes dos filmes, tudo é digno de um desenho animado. Por

sinal, a presença de Cate Blanchett é digna de quem viu muito Johnny Quest e Scooby-doo

quando criança (ou vê alucinadamente até hoje). A especialista em

sotaques aparece sempre de modo caricatural, acentuado por um penteado

e figurino risíveis, fazendo caretas das mais engraçadas quando

confrontada pelo herói. Mais ainda do que Speed Racer , é um

grande desenho animado com atores, só que diferentemente do filme dos

irmãos Wachowski, que utiliza a computação gráfica para criar uma

ambientação abstrata e coloca seus atores nesse espaço colorido e

psicodélico, Indiana Jones 4 é todo dramaturgia, e é pensado

como paródia, não dos filmes da série, mas do que dizem sobre Spielberg

ter a síndrome de Peter Pan.

Por essas razões o filme

se arrisca a desagradar boa parte dos fãs do herói, saudosos do chapéu

e do chicote usado no lugar do revolver. Além do mais, o chicote quase

não entra em cena, e o chapéu some na metade do filme, para voltar em

uma cena hitchcockiana no final, que serve também para brincar com o

possível herdeiro interpretado por Shia La Beouf. Ele, aliás, recebe de

Indiana dois olhares análogos ao que Indy lançou ao pai na cena das

gaivotas em Indiana Jones e o Templo da Perdição. Olhares que

são mais do que de aprovação, mas de identificação, de confirmação de

uma herança. Detalhes assim engrandecem o filme, que sabe rir de si

mesmo, é muito hábil em misturar gêneros corajosamente e até em brincar

com a possibilidade de continuação. Tem um ator carismático como

poucos, Harrison Ford, e coadjuvantes perfeitos, com destaque para Ray

Winstone, como o ganancioso e eterno traidor.

Sérgio Alpendre

 

Os outros filmes da série:

Os Caçadores da Arca Perdida (Raiders of the Lost Ark, 1981)

quatro_estrelas.gif

Um marco do cinema de aventura, teve uma série de imitadores nos anos seguintes, que se esqueciam de que Caçadores já era uma imitação dos filmes de aventura com Errol Flynn e de Gunga Din .

Indiana Jones e o Templo da Perdição (Indiana Jones and the Temple of Doom, 1984)

tres_estrelas.gif

Sorvete de miolos de macacos e corações arrancados a mão. Além de uma seqüência primorosa de abertura.

Indiana Jones e a Última Cruzada (Indiana Jones and the Last Crusade, 1989)

quatro_estrelas.gif

Uma grande cena, a melhor de toda a trilogia inicial, não tem nada de

ação. Trata-se do olhar de Jones para o pai, depois deste espantar as

gaivotas que estavam na praia.

 

 

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A crítica do Pablo já está ilustrando o Rotten Tomatoes:

 

Ratings%20Image

 

Experiência similar a um reencontro com um velho amigo: inicialmente, o

prazer da reunião é contagiante, mas, depois de duas horas, percebemos

que não há razão para mantermos a velha amizade viva no presente.

 

05/20/08 11:45 PM

 

 

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A crítica do Pablo já está ilustrando o Rotten Tomatoes:

Ratings%20Image

Experiência similar a um reencontro com um velho amigo: inicialmente, o prazer da reunião é contagiante, mas, depois de duas horas, percebemos que não há razão para mantermos a velha amizade viva no presente.

05/20/08 11:45 PM

 

Pffff...
Dr. Calvin2008-05-21 12:54:57
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Pô, acabei de ler a crítica do Pablo e ele dá umas vaciladas ao contestar aspectos do filme que foram consgrados nos primeiros 3 filmes.

 

A que mais me salta aos olhos é criticar a Cate por ser caricata no papel de vilã. Na boa, em qual dos filmes do Indy o vilão não é caricato?

 

 

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Não, Sunder.

 

Entenda, nem defendi a performance da Cate. Ela pode de fato estar muito ruim no filme, mas ser "acusada"  de caricatural não pode ser argumento para desqualificá-la, não em se tratando de um filme de Indiana Jones.

 

 

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Eu nem preciso ver o filme antes pra falar mal de critico.

 

é só pensar o seguinte, quem tem mais some primeiro, o cinema sem os criticos ou os criticos sem o cinema?

 

e em Cannes Harrison Ford respondeu muito bem a uma jornalista sobre o assunto de alguns criticos nao terem gostado. "  Eu trabalho pra quem paga o ingresso do cinema"

 

abraço
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Uma atuação caricata não é, em si mesma, ruim. Num filme como Indiana Jones, onde tudo é meio "over" e antiquado, teatralizado, uma atuação caricata acaba caindo como uma luva...

E reforço a pergunta do Renato: em qual dos filmes do Indy o vilão não é caricato? O mais ameaçador dos três, o nazista Toht do primeiro filme, é também de longe o mais caricato...
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Vc já viu o filme Renato?

Pq o q eu acho mais engraçado são as pessoas meterem o pau na crítica sem antes ver o filme em questão... E' date=' mais a mais, crítica sempre é subjetiva...

[/quote']

 

Puxa Sunder... ainda bem que você nos lembrou... tinha esquecido!
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'E por que Spielberg insiste em mostrar ágeis nativos que se escondem no templo e em outras ruínas se a natureza destes jamais é explicada claramente e eles não exercem qualquer efeito sobre o desenrolar da narrativa?'

 

:D 

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Vc já viu o filme Renato?

 

Pq o q eu acho mais engraçado são as pessoas meterem o pau na crítica sem antes ver o filme em questão... E' date=' mais a mais, crítica sempre é subjetiva...

[/quote']

 

Puxa Sunder... ainda bem que você nos lembrou... tinha esquecido!

 

Que bom então que eu lembrei vc...

 

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E sabido que certos postadores aqui de outros topicos torcem pro fracasso do filme e amam as criticas negativas. Todo filme tem critica negativas e positivas...raras sao as unanimidades (o oscar que o diga)...o problema é quando tais individuos acatam as negativas em detrimento das positivas e as fazem como verdade absoluta (creio que apenas para si)....Indiana Jones faz parte de um universo proprio, depois dos anos 80 veio um deprimente anos 90 na musica e no cinema e que tornou os anos 2000 cínicos....uma geracao de nerds infantiloides que nunca brincaram de peao de corda, jogaram bola na rua e sujaram os pes ou foi escondido morrendo de vergonha comprar a playboy da luciana vendramini ( 02 bons tempos)....ahhh e jogaram genius pra nao falar"que nos anos 80 nao tinha tecnologia...17

Enfim....Indiana Jones é diversao pura, ENTRETENIMENTO, essa é sua proposta esse é seu universo....pois ja mudou a historia do cinema há quase 30 anos atras....esse nao é mais seu objetivo....quem viveu aquela epoca sabe do que falo e nem quer saber de critica negativa ou positiva, quer é entrar no cinema e assim como eu e reviver uma epoca de ouro ser criança de novo...aos cínicos, estressados e de mal com a vida um conselho, fiquem em casa e aluguem um belo drama ou outra coisa deprë ou dark....eu vou no cinema com minha familia me divertir......fui....
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