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Forum Cinema em Cena

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal


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Eu achei que o ritmo cai bem entre as duas cenas citadas. Acabei de rever Caçadores e em nenhum momento ficamos com 40 minutos initerruptos sem ação. Junta-se a isso o fato que a trama é notavelmente mais fraca que o 1 e o 3' date=' temos um probleminha. Mas nada sério, já que a dupla Harrison/Shia funciona muito bem.

Relax camarada, estou contigo. Achei o filme muito bom. Mas não tente rebater qualquer argumento negativo do fórum todo ou vou ser obrigado a achar que você pensa que esse filme é perfeito, coisa que nenhum dos 4 é.
[/quote']

 

ui! ok, pra mim eles são mais perfeitos do q milhares de filmes de drama tentam ser, e q críticos pseudo-intelectuais tentam colocar dessa forma 03
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SOU LEITOR ASSUMIDO E COMPULSIVO' date=' NÃO NEGO, NÃ SÓ DE HQS, MAS DE LIVROS TAMBEM. MAS LESADOS EM QUE SENTIDO? NÃO JUSTIFICA. QUERO SABER PQ PENSA ASSIM,DOUTOR.

 

[/quote']

 

Não vou começar uma discussão off topic aqui sobre esse assunto.

 

O tópico é para falar de Indiana Jones. Period.
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ui! ok' date=' pra mim eles são mais perfeitos do q milhares de filmes de

drama tentam ser, e q críticos pseudo-intelectuais tentam colocar dessa

forma 03

[/quote']

 

Não existe algo "Mais perfeito". E nem precisa ser pseudo intelectual pra saber isso. Segunda série já basta.06

 

E já sacamos que você não gosta de dramas. Não precisa fazer drama...

 

Perucatorta2008-05-24 01:15:46

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ui! ok' date=' pra mim eles são mais perfeitos do q milhares de filmes de drama tentam ser, e q críticos pseudo-intelectuais tentam colocar dessa forma 03
[/quote']

 

A idéia de que críticos só gostam de filmes de drama cheira tanto a leite qualhado quanto a idéia de que críticos são, no fundo, cineastas frustrados...
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bom dook' date=' apenas relevando meu gosto pelo spielberg antigo, mas senão muito me engano, tubarão expôs questões muito interessantes pra sua época, ainda mais considerando se tratar de um senhor blockbuster, e encurralado que até onde sei foi a "estréia" dele, é provavelmente um dos seus filmes mais fascinantes até os dias de hoje, sinceramente não engulo a fase atual dele, ainda nem sequer me interessei (e já tive a chance) de ver a.i, minority report, guerra dos mundos e munique, sabe, não bate aquela vontade como pelo spielberg de antigamente, hoje em dia o cara trocou totalmente a atitude que imprimia seus trabalhos de maneira inconfundível por finais totalmente previsíveis, hoje se ve um filme do cara e já se sabe o que esperar, já faz tempo que spielberg não imprime algo a altura de seu próprio nome.[/quote']

 

  

pô Adam, você fala com tanta propriedade sobre a fase atual dele que nem sequer viu os importantes filmes dele dos últimos dez anos...

 
Thiago Araujo2008-05-24 01:21:55
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Não acho que Spilba esteja em uma fase de dirigir filmes mais "pesados" (com temática mais adulta), em 1985 ele dirigiu "A Cor Púrpura", por sinal um filmaço que revi hoje...sem falar que 2 anos depois em 1987 ele lançou o jovem Christian Bale em outro filmaço mais existencialista chamado "O Império do Sol" abordando o tema da 2ª guerra pela ótica inocente de um garoto apaixonado por aviões (que no fim do filme a perde em uma sequencia de fatos filmados com maestria)...isso sem falar em "A Lista de Schindler" e no clássico Tubarão que dividiu águas (sem trocadilhos) na história do cinema

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COMO EU JÁ DISSE CENTENAS DE VEZES, EU NÃO VÍ O FILME. MAS VOU DAR UMA OPINIÃO SOBRE AS CRITICAS NEGATIVAS QUE O FILME VEM RECEBENDO. CORRENDO GRANDE RISCO DE FALAR BESTEIRA, LÁ VAI

 NÃO SE PODE COBRAR SÓ REALIDADE. QUAL O PROBLEMA DO FILME TER FANTASIA, NÃO É ESSA A GRAÇA E A MAGIA DO CINEMA? NADA CONTRA FILMES REALISTAS COMO BATMAN BEGINS E A TRILOGIA BOURNE, MAS CREIO Q TÊM ESPAÇO PRA TODOS.

 O PROBLEMA É QUE OS PRIMEIROS INDIANA JONES REVOLUCIONARAM OS FILMES DE AVENTURA DA ÉPOCA. TALVEM O MAIOR INIMIGO DE JONES NESSE CASO SEJA ELE MESMO, POIS COBRAM OUTRA REVOLUÇÃO.QUEREM QUE ESTE TEJÁ UM IMPCTO IGUAL A QUE OS FILMES DO PASSADO TIVERAM. QUAL O PROBLEMA DO FILME SER SÓ UM ÓTIMO FILME E NÃO REVOLUCIONARIO?

 MAS TAMBEM TENHO NOTADO QUE ALGUNS TEM DEFENDIDO O FILME COM CERTO FANATISMO.

 VALEU16
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OUTRA CRÍTICA

LUCAS SALGADO: CINEMACAFRI.COM.BR

 

Em 1989, “Indiana Jones e a Última Cruzada” fechou de maneira clássica a trilogia do Dr. Jones iniciada oito anos antes. E até o início dos anos 2000, tudo levava a crer que se tratava do último filme do personagem eleito pelo American Film Institute (AFI) como o segundo maior herói da história do cinema. Após Indy e companhia cavalgarem em direção ao pôr-do-sol em “A Última Cruzada”, a equipe do longa se separou e cada um seguiu seu caminho: George Lucas foi cuidar da trilogia final de “Guerra nas Estrelas”; Steven Spielberg focou sua carreira em filmes mais premiáveis (“A Lista de Shindler”, “O Resgate do Soldado Ryan” etc), sem se esquecer, no entanto, do bom e velho cinema pipoca (vide “O Parque dos Dinossauros”); e Harrison Ford foi colher os frutos de ser o maior ícone do cinema dos anos 80, com as trilogias de “Star Wars” e “Indiana Jones”.
Já sem o prestígio de outrora, colhendo fracasso atrás de fracasso (“Revelação”, “Divisão de Homicídios”, “K-19 The Widowmaker” e “Firewall - Segurança em Risco”, para mencionar alguns), coube a Harrison Ford plantar a semente para esta quarta aventura de Indiana. “Harrison me ligou e disse: ‘Por que não fazemos outro filme desses? Há muitos fãs querendo’”, afirmou Spielberg. “Ele estava obstinado. Ligou para George, que ficou pensando naquilo, e então me ligou e disse: ‘Bem, Steve, o que você quer fazer? Pode ser divertido criar outro filme’.” “Tive que dar o crédito a Harrison por dar partida a isso e a George por me convencer a considerar a possibilidade de pelo menos mais uma história”, diz Spielberg.
Assim, no ano 2000, Lucas, Spielberg e Ford admitiram pela primeira vez a possibilidade real de um quarto episódio, com a condição de que o roteiro estivesse no mesmo nível dos três primeiros filmes. A partir daí foi uma correria só. M. Night Shyamalan (“O Sexto Sentido”) e Tom Stoppard (“Shakespeare Apaixonado”) foram cotados, mas quem foi contratado para escrever a trama foi Frank Darabont (“Um Sonho de Liberdade”).
A contratação de um roteirista conceituado como Darabont levou os fãs ao êxtase, mas a felicidade durou pouco. Em 2004 veio um balde de água fria, com George Lucas suspendendo o início da produção por não aprovar o roteiro escrito por Frank Darabont. Após uma séria discussão por meio da impressa entre Lucas e Darabont ficou acertado que o segundo estava fora do projeto. Assim, a produção voltou ao ponto inicial e David Koepp, habitual parceiro de Spielberg, foi chamado para concluir o roteiro.
De “A Última Cruzada” até “O Reino da Caveira de Cristal” foram quase 20 anos de espera, período este que agora, felizmente, é recompensado. Spielberg, Lucas e Ford acertaram a mão neste quarto filme, cujo principal mérito é se manter fiel ao espírito dos três primeiros. Mesmo George Lucas, mago dos efeitos visuais e das novidades tecnológicas, aceitou que com Indiana não se brinca. Assim, o filme não foi rodado no formato digital, tão defendido pelo criador de “Star Wars”, e usou o mínimo de CGI (imagem gerada por computador) possível. “Parece que rodamos 3 anos após ‘A Última Cruzada’”, brinca Lucas.
Para justificar os anos a mais de Harrison Ford, os criadores do filme optaram por também envelhecer Indy em 20 anos. Saindo dos anos 30 da trilogia original, a franquia entra agora na década de 50, na qual o vilão é outro. Sai o nazismo e entre o comunismo.
Como Hitler no primeiro e no terceiro episódio, em “O Reino da Caveira de Cristal” é Stalin que tem um interesse especial pelo oculto. Logo no começo do filme somos colocados diante da oficial da KGB Irina Spalko (Cate Blanchett), que captura Indiana e exige que ele encontre um artefato para ela. Sem saber precisamente o que Spalko deseja, nosso herói vai descobrindo ao decorrer da aventura que está diante de algo muito mais sério do que poderia imaginar.
Mesmo conseguindo escapar das mãos dos comunistas e voltar à Universidade Marshall, Dr. Jones descobre que as coisas vão de mal a pior. Além de se preocupar com o interesse soviético sobre seus atos, o herói terá de dar satisfação ao FBI, que quer saber mais sobre seu encontro com Spalko.
Tentando fugir da cidade, Indiana acaba conhecendo o jovem rebelde Mutt (Shia LaBeouf), que pede a ajuda do herói em uma missão com implicações altamente pessoais, lhe dando em troca a possibilidade de fazer uma das maiores descobertas arqueológicas da história – a Caveira de Cristal de Akator. Querendo desaparecer por um tempo, Indy aceita o desafio e parte para a América do Sul em busca do artefato. Após breve passagem pelo Peru, o herói e Mutt acabam por adentrar em território brasileiro, mais precisamente a Amazônia.
Alguns podem até contestar o fato das Cataratas do Iguaçu ficarem na Amazônia ou de existirem de formigas gigantes e famintas por aqui, mas isso deve ser relevado. “Indiana Jones” é escapismo e seu sentido mais puro. É entretenimento e deve ser tratado como tal. Da mesma forma que ninguém com um pouquinho mais de inteligência acreditou que na Índia serve-se aos convidados filhotes de cobras vivos ou cérebro de macaco (como na clássica seqüência de “Indiana Jones e o Templo da Perdição”), ninguém irá acreditar que o Brasil é terra de grandes formigas.
“Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull” (no original) é imperdível. É um daqueles filmes que nos fazem sentir alguns anos mais jovens. Em determinado momento do longa, Jim Broadbent fala com Jones que havia chegado o momento em que a vida parava de lhes dar coisas e passava a lhes tomar. Mas o filme por si só representa o oposto da frase.
As ausências de Sean Connery (aposentado) e Denholm Elliott (falecido) são sentidas, mas o elenco de “O Reino da Caveira de Cristal” não deixa a desejar. Cate Blanchett está brilhante na pele da oficial soviética que persegue Indy, enquanto LaBeouf está arrebatador, entrando em cena de motocicleta e jaqueta de couro, fazendo um contraponto óbvio à geração de Jones. Karen Allen (repetindo o papel de “Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida”), John Hurt e Ray Winstone completam o elenco.
Os fãs de Indiana Jones não irão se decepcionar com o filme, que conta com todos os elementos que consagraram a série (a arrogância de Indy, o sucesso com as mulheres, o medo de cobras etc), e é bem provável que a franquia conquiste toda uma nova geração de adeptos. Mesmo acostumados com a edição frenética de “O Ultimato Bourne” ou com os efeitos magníficos de “Matrix”, é provável que esta geração se apaixone também pelo arqueólogo mais famoso da história do cinema. Até porque é impossível não se emocionar quando Indiana coloca seu chapéu ao som do estupendo tema criado por John Williams. Não perca!
Curiosidade: o diretor brasileiro Flávio R. Tambellini foi o responsável por coordenar as gravações em Foz do Iguaçu. O cineasta, no entanto, não sabia que as tomadas que realizou nas cataratas seriam para “Indiana Jones 4”, uma vez que Spielberg e Lucas trabalharam duramente para impedir que detalhes da produção vazassem para a impressa. Até mesmo dentre os atores, somente John Hurt, além de Ford, leu o roteiro antes de assinar com a produção. Hurt recebeu em sua casa uma cópia do roteiro levada por um segurança da Lucas Film, incumbido de recolher o roteiro assim que o ator terminasse de ler.
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Para mim o Spielberg de hoje é melhor que o de ontem. Adoro a sua etapa Ryan,AI,Minority,Prenda-me,Terminal,Guerra dos Mundos e Munique. Todos ótimos filmes. Até mesmo O Terminal, que muita gente não gostou, eu admiro bastante.

 

Spielberg sempre foi o "rei da aventura". A encarnação da famosa "síndrome do Peter Pan". Mas acho que com os anos ele demonstrou ser capaz de fazer filmes mais "pesados" e densos como Schindler, AI, Munique....

 

 

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A galera me perguntou, páginas atrás, se caso eu visse Indiana IV e gostasse do filme eu admitiria isso, dado que eu fiz uma campanha pesada anti-hype sobre esse filme, membro de uma franquia que considero super-estimada...

 

Pois bem, estou aqui para admitir que Indiana IV é simplesmente incrível... Um pouco arrastado talvez, mas isso não afeta a qualidade do filme...

 

O filme é nostálgico? Sim... O filme faz auto-homenagens? Sim... Isso compromete o filme como comprometeu o filme do Azulão? EM MOMENTO ALGUM!!! Indiana IV é de uma qualidade técnica simplesmente indescritível... A história é bobinha, como a de todos os Indy's que já tivemos... Previsível a dar com o pau... Os vilões, mais caricatos impossíveis... Mutt, assim como Henry Jones Jr., uma caricatura em tela... Mas, isso não afeta em momento algum o filme, muito pelo contrário, só lhe dá ainda mais poder de fogo... A única coisa que me incomodou de verdade foi o personagem de John Hurt ter funcionado como alívio cômico, mesmo que tenha tido sua importância dentro da história... Mas, não precisava...

 

Que venha um quinto Indy...

 

Nota - 4,7/5

 

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bom meu quote tá com problema, vou especificar pra quem é a mensagem, essa é pro dook, 06.gif

 

 

 

dook não to afim de me arrastar até o tópico apropriado pra isso, e depois pessoas fazem isso o tempo todo no fórum (conversas off)

 

 

 

começando, eu não me referia especificamente a indiana jones e e.t., (sim eu coloquei e.t., mas mais pelo lance da versão modificada) mas sim por tubarão, que voce ignorou, tudo bem.

 

 

 

é dook provavelmente voce está certo nessa parte, eu fujo da mediocridade nos filmes, não gosto do óbvio, mas isso não quer dizer que eu não possa gostar (e certamente gosto muito) dos filmes do indiana jones.

 

 

 

o fato é que se pegarmos um filme como tubarão (que pra mim é um caso a parte na carreira de spielberg), é quase como que um blockbuster por acaso, visto o nível dramático que o filme consegue atingir.

 

 

 

bom querido, o lance é o seguinte, não é por eu viver minha participação no fórum somente dentro do tópico sobre filmes do batman, mais especificamente os do nolan, que sou lesado e cabeça pequena com relação a filmes, não julgue tão apressadamente, fui fãzóide sim quando batman begins saiu, mas se acompanhasse um pouco melhor o tópico de tdk veria que sou muito menos baba ovo do que imaginas, e sim aguardo com muita ansiedade tdk, em especial por admirar muito o trabalho de christian bale (tá certo me interessei por ele através de psicopata americano admito)

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essa é pro THIAGO ARAÚJO:

 

 

 

Thiago querido, simplesmente não bateu a fissura ainda, juro por deus que ainda não me deu aquela nóia de ver esses filmes mais recentes dele, mas assim que tiver a oportunidade de ver esses filmes postarei por aí.

 

 

 

por enquanto fico com tudo dele salvo exceções feito até o início da década de 90, (melhor deixar quieto o que penso sobre a lista de schindler, senão o ninho de vespas pega fogo, 06.gif)

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Um ou outro spoiler light no meu texto.

 

Pretende revê-lo em breve, já que é um filme rico em informações e

precisa ser visto várias vezes para ser completamente absorvido. É a

obra mais diferente e ousada de Spielberg. Afinal, quem em sã

consciência supera as espectativas e todos ao inserir elementos tão

diversos como paranormalidade, vida alienígena, arqueologia, corrida nuclear e Guerra

Fria no mesmo filme?

 

 

Até mesmo o excesso de CGI do filme merece atenção, já que inova na

concepção visual dos filmes da série: os antigos tinham efeitos mais

realistas, ao contrário do novo filme, que investe no CGI de forma

pesada. Isso me incomodou a princípio, mas faz sentido se levarmos em

conta que é uma homenagem aos filmes de ficção científica B dos anos 50

(que também eram produções com vários efeitos especiais, não tão bons

como os de hoje em dia, mas que tinham papel importante dentro da

narativa do filme). Está certo que formigas de verdade seriam mais eficientes e manteriam a tradição da série de expor os heróis (a os atores) a uma ameaça real e grotesca, mas estas são eficientes dentro do contexto do filme (e imagino a dor de cabeça que seria para os produtores se eles decidissem usar animais de verdade no set, já que as leis de proteção aos animais estão bem mais rigorosas hoje do que na década de 80).

 

O filme tem seus problemas de roteiro (quem são aqueles ninjas que atacam Indy e Mutt na tumba? Porque o ET de Roswell que aparece no início não tem o crânio utilizado pelos soviéticos? São só os 13 aliens que tem caveiras poderosas? Fiquei boiando...) mas nada que seja gritante a ponto de prejudicar o filme. Só fico na espera pelo Indy 5.  Afinal, o contrato incial da década de 70 com a Paramount previa 5 filmes da série...

 

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E o pessoal ainda leva a sério as patacas que o Dook fala...

E' date=' mais a mais, Dook... Vc tem doutorado pro pessoal te chamar de doutor ou o povo te chama de doutor só pq vc é advogado?

[/quote']

 

Independente Iron, só o fato de o nick ser 'Dr. Calvin'´já basta para alguns chamar ele de 'Doutor',060606

Alias, muitos por aqui nem sabe que ele é advogado...
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a cena da geladeira já virou piada no orkut 06

 

Em pesquisa especial para a rede globo, as Casas Bahia e a Magazine

Luisa, especializadas em venda de eletrodomesticos, anunciaram que a

venda de geladeiras revestidas de chumbo, lancamento da Bosch, aumentou

em 70% depois do lancamento do filme Indiana Jones E O Reino da Caveira

de Cristal, dia 22 de maio, que traz o famoso Indiana Jones de volta as

telas de cinema.

'A

geladeira PB custa R$950, 00, mas significa um grande avanco na

tecnologia brasileira, ja que ela e muito resistente por dentro e por

fora', explica o gerente das Casas Bahia, Henry Jones.

Com o sucesso do novo filme, e esperado o aumento de 100% ate o final da semana.

'E

quem sai lucrando mais com isso e a midia, por ficar comprovado o

grande poder de propaganda, ja que no filme Indiana Jones escapa ileso

de uma explosao entrando numa geladeira de chumbo', finaliza Henry."

 

www.portaldenoticias.net/aumentodevendas

 

 

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Crítica

 

THIAGO SIQUEIRA: CINEMACOMRAPADUA

 

 

Após uma ausência de quase duas décadas das telas do cinema, o maior aventureiro da história da sétima arte retorna mostrando que o importante "não são os anos, mas a quilometragem".

Rick O'Connell, Lara Croft, Ben Gates. Muitos tentaram ocupar o vácuo de aventureiro histórico que Henry Jones Jr. deixou no coração dos cinéfilos após cavalgar rumo a um horizonte ensolarado no final de sua "Última Cruzada" em 1989. A despeito de alguns dos filmes estrelados pelos substitutos citados terem sido até divertidos (com exceção daqueles protagonizados pela Srta. Croft), todos se perguntavam quando o maior de todos iria reclamar de volta o seu lugar de direito. Após anos de idas, vindas, boatos, falsos começos e roteiros não-aprovados... Indiana Jones está de volta e em grande estilo!

Com um orçamento estimado em US$ 185 milhões - mais do que todos os seus predecessores juntos - "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" é, acima de tudo, um filme-evento. Para aqueles que esperam encontrar uma experiência cinematográfica que mudará suas vidas ou respostas para questões filosóficas eternas em forma de celulóide, aviso logo: este filme não é para vocês. Assim como em sua trilogia clássica, esta quarta aventura do bom e velho (mas nem tanto assim) Dr. Jones é uma dose concentrada de diversão e entretenimento, com o doce adicional da nostalgia.

O filme começa já mostrando ao espectador que o pano de fundo dessa nova história não é aquele dos filmes anteriores. Sai a discrição dos anos 1930 e entra o espírito rebelde dos anos cinqüenta. Logo de cara, vemos Indy (Harrison Ford, obviamente) e seu parceiro Mac (Ray Winstone) capturados por agentes soviéticos. O nosso Dr. Jones conhece, então, a implacável líder dos agentes comunistas, a Cel. Dra. Irina Spalko (Cate Blanchett), líder da unidade paranormal do exército de Stalin. Ela obriga o herói a localizar um certo item em um galpão conhecido dos fãs da franquia, algo que ele não fará de bom grado.

Após esse "pequeno" incidente - e algumas cenas de tirar o fôlego -, Indy se vê envolto em um clima Macarthista que o leva a querer jogar a toalha e partir para novas paragens. No entanto, a aparição do jovem e esquentado Mutt (Shia LaBeouf) alertando o arqueólogo do desaparecimento de um antigo amigo seu, o Dr. Oxley (John Hurt), e do seqüestro da mãe do rapaz, coloca essa dupla improvável no caminho de uma nova aventura, repleta de perigos, inimigos, armadilhas e uma ou duas surpresas familiares. Tais surpresas incluem o retorno do grande amor da vida de Indy, Marion Ravenwood (Karen Allen), sumida desde "Os Caçadores da Arca Perdida".

A dupla Steven Spielberg e George Lucas mostra que conhece muito bem o seu eleitorado. Durante toda a projeção, os fãs são presenteados com diversas homenagens, não só às encarnações anteriores da franquia (até a série de TV é lembrada!), mas a várias outras clássicas produções da dupla. Cinéfilos mais atenciosos verão citações à trilogia "De Volta Para o Futuro", à saga "Guerra nas Estrelas", "Loucuras de Verão" e, principalmente, "Contatos Imediatos de Terceiro Grau". É impossível qualquer fã da cultura pop cinematográfica não se deleitar com esses pequenos easter eggs!

Além disso, o próprio roteiro da fita dá uma ótima tacada ao reconhecer a passagem do tempo também na própria cronologia da série. No entanto, Indy não passou esses quase vinte anos parados. Vemos referências a diversas aventuras do personagem, inclusive suas ações durante a Segunda Guerra Mundial (tendo chegado à patente de Coronel), uma pequena participação dele em Roswell e algumas outras ações contra comunistas, além de diversos novos artefatos arqueológicos em sua casa.

No entanto, a falta que o pai do herói, Henry Jones Sr., e o reitor Marcus Brody fazem na tela vai ser sentida por todos os fãs, assim como foi pelo próprio personagem, algo ressaltado na dor com que Indy olha para as fotos destes em dado momento. Foi realmente uma pena que Sean Connery não tenha voltado para viver novamente o pai do herói. Porém, fica ressaltado o respeito pelo seu personagem apresentado pelo filme, assim como as belas homenagens ao falecido ator Denholm Elliott, que viveu Brody no primeiro e no terceiro filmes da saga.

O maior trunfo deste quarto exemplar cinematográfico da franquia, como não poderia deixar de ser, é Harrison Ford. O veterano ator pode até não ter feito todas as suas cenas perigosas, mas ainda mostra que está em forma para viver o Dr. Jones, aos seus 65 anos, uma idade um tanto avançada para um herói de ação. O carisma de Ford faz parte da personalidade de Indy, sendo algo inerente ao personagem que se torna impossível visualizar qualquer outro ator vivendo o herói em seu lugar. Desde sua primeira aparição até o final da projeção, Ford domina a película de modo magistral, contando com cenas absolutamente marcantes.

Isso não aconteceria se o protagonista não tivesse química com seu elenco de apoio. Assim sendo, foi absolutamente genial a idéia de trazer de volta Karen Allen para viver a maior de todas as "Indy Girls", Marion Ravenwood. Os diálogos entre ela e Ford são puro ouro, com o reencontro de Marion e Jones e a cena com o "buraco de areia seca" sendo as melhores de todo o filme em matéria de diálogos.

Quem também não decepciona é Shia LaBeouf. O rapaz já havia provado que possui o carisma necessário para segurar a onda de blockbusters e, se tratando da continuação de uma das franquias mais importantes do cinema, ele não faz feio. Ágil, com uma presença de cena firme e sem jamais se intimidar com seus experientes companheiros de cena, o jovem encarna o espírito da juventude dos anos 50 com perfeição. Ele emula ícones da época como James Dean e Marlon Brando, mas sem jamais deixar de imprimir sua própria personalidade ao impetuoso Mutt. Além disso, a interação de LaBeouf e Ford é algo próximo de genial, rendendo momentos engraçadíssimos.

Já Cate Blanchett passa um pouco do ponto como a vilã comunista Irina Spalko. Em seus melhores momentos, a personagem lembra a ambiciosa Elsa Schneider de "A Última Cruzada", mas a caracterização de Blanchett acaba se tornando excessivamente caricatural durante boa parte da projeção. Apesar disso, seus últimos momentos em cena possibilitam que entendamos melhor o caráter de Spalko, o que melhora o saldo final desta.

Ray Winstone encarna o ganancioso arqueólogo Mac de modo divertido, com este mudando de lado o tempo todo e querendo mais saber do lucro do que de qualquer outra coisa. John Hurt como o enlouquecido Harold Oxley diverte ocasionalmente, embora apareça muito pouco para que realmente nos importemos com ele, já que somente o vemos de verdade nos últimos instantes da produção. A ponta efetiva do sempre competente Jim Broadbent como o reitor atual da universidade onde Jones leciona é importantíssima para a trama, fazendo a ligação emocional do protagonista com o meio acadêmico e com seus entes queridos já falecidos.

Steven Spielberg mostra que ainda sabe como conduzir um bom blockbuster. Inserindo planos idênticos aos de filmes anteriores da série, o diretor ativa a memória afetiva dos fãs mais antigos. Além disso, este quarto Indy possui ótimas seqüências de ação, tais como a maravilhosa perseguição a Indy e Mutt, com os dois heróis fugindo de moto, o confronto no galpão militar e o confronto com os nativos na tumba do conquistador, sem falar de uma genial seqüência envolvendo um armamento pesado. Já a fuga no rio Amazonas possui muitos momentos interessantes (e vários extremamente divertidos), mas acaba perdendo um pouco de seu brilho graças a uma forçada cena onde Mutt imita o herói Tarzan, que parece ter sido inserida no filme por George Lucas enquanto Spielberg estava distraído.

Nos demais aspectos técnicos, quase todos os envolvidos são antigos colaboradores do diretor e trabalham como uma máquina bem lubrificada. O montador Michael Khan, que editou todos os longas da série, não falha em colocar um ritmo adequado ao filme, jamais deixando que este empolgue o público mesmo no meio de seu segundo ato, mais expositivo que os demais.

Janusz Kaminski cria uma fotografia que remete diretamente aos filmes da trilogia original, que contavam com o lendário Douglas Slocombe na função. O uso de sombras e silhuetas, algo em que Slocombe era especialista, por parte de Kaminski é esteticamente perfeito e se encaixa muito bem na produção. Como se trata de um "Indiana Jones", a direção de arte e o desenho de produção têm de estar perfeitos.

Nesse departamento, nada com o que se preocupar, principalmente com o filme tendo o competente Guy Dyas como designer de produção. Ele desenvolve muito bem ambientes completamente diversificados como o galpão militar, a tumba do conquistador e a cidade de Akator, sem contar o campus da Universidade, perfeitamente recriado como no primeiro filme da série. A maravilhosa trilha do mestre John Williams não pode ser esquecida. Novos temas se misturam as composições clássicas da franquia, criando o clima perfeito para o longa.

Divertido, emocionante e nostálgico, "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" pode não ser moderno como "Homem de Ferro" ou ter o experimentalismo de "Speed Racer", mas é tão divertido quanto os filmes anteriores da série. E isso já o coloca em um patamar diferenciado em relação aos demais filmes desta temporada. Este presente dos realizadores aos fãs é um longa imperdível!

Cotação: star.gifstar.gifstar.gifstar.gifstar.gifstar.gifstar.gifstar.gifstar.gifstar2.gif  (9/10)
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E o pessoal ainda leva a sério as patacas que o Dook fala...

E' date=' mais a mais, Dook... Vc tem doutorado pro pessoal te chamar de doutor ou o povo te chama de doutor só pq vc é advogado?

[/quote']

 

Não sei pq os outros me chamam de "Doutor", Sunder... mas concordo contigo, doutor é só quem tem doutorado.
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