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Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal


joao_spider
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Infelizmente aqui onde moro TODOS os cinemas que ficavam no centrao foram engolidos pelos Multiplexes da vida...uma pena....pois vi os tres Indianas e outras grandes produçoes em alguns deles....04...e isso influencia os diretores em seus filmes....incrementam uma producao visualizando seu impacto em uma sala Stadium....é como um software visualmente mais elaborado para rodar em tal Notebook mais poderoso....Michael Bay que o diga....

Detalhe, um amigo que trabalha em um cinema Multiplex afirmou que alguns filmes mais "calmos", como o excelente "Apenas Uma Vez"....iria ficar de fora por nao utilizar todo o potencial da sala....

 

Puts....07....que coisa absurdamente ridícula.... 
crazy2008-05-29 11:29:53
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Bem' date=' se vc for num cinema de shooping a fila sera composta por um publico beeeem diferente se vc for num cinema do centrao da capital, q sao os q frequento (ou estes nao contam?), portanto sua estatistica semanal visual (!?) de nada vale..  seria mais apropriado nestes casos citar fontes antes de fazer algumas afirmacoes desse tipo. Pesquisas e estudos tem esa finalidade, corroborar opinioes.[/quote']

 

A maior parte das salas de cinema hoje estão onde?

 

A propo, seguem alguns links...

 

 

 

 

 

Como seria um erro pensado' date=' no caso de ignorar o publico adulto num filme baseado num antigo seriado/desenho???? Nao entendi.. Ou ignora ou nao, nao ha meio termo! E o pos-venda do dvd nao é pros filhos e sim pro antigo espectador do desenho, uma lembraca de valor afetivo. Eu adquiri o dvd Transformers (e pretendo ter o Speed Racer) pq? Pq era fã do desenho e nao por causa do filme q vc insiste q é exclusivamente pra molecada, oras! Portanto devo pressumir q antes do lancamento do filme, os executivos mensuraram esta compra potencialmente viavel pra eles, q viabilizaria tamanho investimento no filme.
[/quote']

 

Ok Soto, vamos colocar da seguinte forma: suponhamos que Transformers tenha sido concebido tendo como público alvo eu, você e outros adultos... Mesmo assim o resultado final que se vê na tela acaba fazendo do filme algo direcionado somente aos adolescentes.

 

Enfim estamos chegando num aparente consenso...1002 era isso q eu queria dizer, de certa forma.. Transformers foi concebido pra dois publicos alvos: os da velha guarda e a molecada, mas a linguagem do filme se calcou pra agradar esta segunda, sem duvida pq é a fatia maior! Ai q entra este ultimo filme do Indy tb, cujos targets nao sao mto diferentes. Provavelmente (veja bem, provavelmente) a nao unanimidade de receptividade seja justamente pq apesar de parecer um Indy a antiga, ele foi atualizado pra tb agradar esta nova geracao, o q nao empolgou tanto parte da velharada, na qual me incluo. E esse choque velho/novo tao escancarado, e o hiato com o ultimo filme, q quica tenha gerado essa divisao de opinioes. Bem, creio q é isso..
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Soto, eu sempre trabalhei com esse lance de público alvo tendo em vista o resultado FINAL do filme. Em nenhum momento eu disse que Indy 4 não foi concebido para o público atual dos multiplexes, mas o resultado FINAL capaz de agradar mais aos velhos do que aos novos. O filme não é frenético, não tem tanta ação e o único motivo que levaria a molecada para a sala escura são os efeitos especiais (que são mais visíveis no final mesmo).

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Infelizmente aqui onde moro TODOS os cinemas que ficavam no centrao foram engolidos pelos Multiplexes da vida...uma pena....pois vi os tres Indianas em alguns deles....04

 

onde tu mora' date=' crazy?17
[/quote']

 

Cuiabá/MT....40 graus na sombra....06
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Soto' date=' eu sempre trabalhei com esse lance de público alvo tendo em vista o resultado FINAL do filme. Em nenhum momento eu disse que Indy 4 não foi concebido para o público atual dos multiplexes, mas o resultado FINAL capaz de agradar mais aos velhos do que aos novos. O filme não é frenético, não tem tanta ação e o único motivo que levaria a molecada para a sala escura são os efeitos especiais (que são mais visíveis no final mesmo).[/quote']

 

Esqueceu de mencionar outro fator: curiosidade! supoe-se q um icone das antigas como Indy (tal qual Rambo, McLane e Rocky) tao mencionado, idolatrado e comentado (ate no boca-boca) gere o minimo de curiosidade pra nova geracao a conferi-lo na telona, uma oportunidade rara.

PS. o filme tem cgi alem da conta, se comparado aos demais. mas isso nao é problema, mas nao deixa de causar estranheza se comparado ao charme artesao dos outros.
Jorge Soto2008-05-29 12:01:32
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O esplendor dos Brucutus - Filme com protagonista de série televisiva derrapa em sua celebraçäo a violencia.

 

Esta é a chamada de uma crítica de uma revista especializada do primeiro Duro de Matar, cujo quarto filme saiu ano passado....

 

Todos sabemos que o filme hoje é visto como divisor de águas no genero açao.....

 

Depois desse filme centenas de roteiros que circulavam em Hollywood eram uma variaçao do filme...tanto que uns foram filmados (Speed 1 e 2, Passageiro 57, Broken Arrow, Missao Impossivel) todos seguindo o padrao criado pelo diretor John McTiernam e 1988...

 

Pois bem...Indiana Jones nao fica atras...todos os tres foram malhados...mas hoje sao classicos reconhecidos pela maioria....agora por que....sera que as imitacoes, por serem na maioria inferiores elevam o patamar do original com o tempo pois trazem a sensacao de dejavu nao empolgando tanto como antes...óu porque o publico fica mais exigente com o tempo? ou nada a ver......
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Texto do Bernardo Krivochein sobre o filme, tem a ver com algumas coisas discutidas aqui. Destaque para quando ele questiona as reclamações ridiculas quanto ao CGI no filme se os outros tb eram cheios de efeitos(da tecnologia da época claro, mas pq essa demonização do CGI?):

 

 

INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL (Indiana Jones and The Kingdom of The Cristal Skull) de Steven Spielberg - 28/05/2008

o novo “Indiana Jones” é feito para (tentar) ser a mesma coisa de

sempre. O público – por saudosismo, comodismo ou o que seja – quer mais

uma desculpa para reprisar estes filmes numa tarde de sábado. É

duplamente nostálgico: se originalmente já remetia aos heróis de

matinês dos anos 30, hoje ele precisa remetê-los ao cinema de

entretenimento dos anos 80.

 

 

Bernardo Krivochein (Rio)

 

 

 

 

 

 

existe um tipo de crítico que assiste a “Indiana Jones e o Reino da

Caveira de Cristal” numa cabine de imprensa e não numa sala lotada de

circuito: um crítico ruim.

 

 

 

Quer dizer, por que assistir em estado de isolamento, sisudez e

concentração a um filme de entretenimento realizado para justamente

causar comoção em massa, um filme no qual o som de pipocas sendo

mastigadas pelo público é tão característico da experiência quanto a

trilha-sonora de John Williams? Exibir “Indiana Jones” em Cannes,

ambiente marcado pela austeridade e pelo cinismo especular, é como

jogar pérola aos porcos: o filme de Steven Spielberg foi recebido pelos

críticos com o mesmo “não é tão bom quanto os anteriores” dispensados

também aos novos filmes de Jia Zhang-ke, Philippe Garrel, Nuri Bilge

Ceylan, Kelly Reichardt e tantos outros em competição.

 

 

 

Este “Indiana Jones” é exibido hoje para uma nova geração de críticos,

que cresceu assistindo a esses filmes em matinês de infância, em

cinemas junto aos reles mortais ou então os compartilhando com todos,

nas exibições televisivas das quais dependiam para reprisá-los. Hoje,

eles se frustram com o novo filme. Óbvio. Eles não entendem que o

saudosismo não está no filme em si, tampouco no personagem Indiana

Jones, mas na emoção da antecipação e cerimônia do próprio espetáculo

cinematográfico, do qual dão por falta e burramente sacrificam numa

fria e deserta cabine de imprensa (há comoção na exibição em Cannes?

Uma sala de projeção mal populada por críticos é ainda pior do que seu

estado esvaziado). Tão essencial quanto avaliar o filme enquanto tal é

avaliá-lo da perspectiva emocional do membro de uma grande platéia.

Esta, inclusive, deveria ser a única abordagem crítica de qualquer

filme comercial de entretenimento: sua influência sobre a massa, da

perspectiva da massa. Fatores como roteiro, narrativa, atuação,

direção, criteriosas avaliações técnicas e teóricas são desimportantes,

dispensáveis e inadequadas nestes casos.

 

 

 

“Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” – uma aventura

perfeitamente deliciosa quando abordado sem a perigosa expectativa de

público e crítica pela epifania mainstream - não é feito exatamente

para ser uma revitalização da franquia, uma renovação do personagem,

uma reencarnação cinematográfica que se aproveita da nova tecnologia

para finalmente apresentar um universo mais de acordo com as ambições

visionárias do diretor: o novo “Indiana Jones” é feito para (tentar)

ser a mesma coisa de sempre. O público – por saudosismo, comodismo ou o

que seja – quer mais uma desculpa qualquer para reprisar estes filmes

numa tarde de sábado, coisa que eles fariam de qualquer maneira, então,

que melhor desculpa para revê-lo do que um filme “novo” na praça? Logo,

“Indiana Jones” é um filme que subverte o método avaliador crítico,

sempre fundamentado a louvar as inovações estéticas, narrativas ou

tecnológicas. Ao invés disso, tudo aquilo anteriormente condenável numa

obra cinematográfica, torna-se o parâmetro sob o qual “Indiana Jones” é

julgado. As modernidades atrapalham. “O Reino da Caveira de Cristal”,

ciente das expectativas gerais, é duplamente nostálgico: se

originalmente já remetia aos heróis de matinês dos anos 30, hoje ele

precisa remetê-los ao cinema de entretenimento dos anos 80, cuja atual

onda de “nerdstalgia” provocou a realização de mais este episódio. Não

demora e, muito engraçado isto, já estão todos falando como o filme não

consegue emanar a magia de outrora, ou seja, a arte cinematográfica

agora vale o quanto regride, revelando como a nova crítica é por fim,

retrógrada e conservadora, além de arbitrária. Mas isto todos já sabem.

Onde “Indiana Jones” sucede neste seu j’accuse acidental é na forma

como revela o autoritarismo nostálgico dos críticos, desmascarando de

uma vez por todas qualquer um que ainda insista em ver na prática

crítica alguma ciência. Podemos encontrar exemplo perfeito na sua

resenha positiva deste filme de Indiana Jones, o famoso jornalista

Roger Ebert: “Fato é que ‘Os Caçadores da Arca Perdida’ resiste

[destacado da série] como uma obra-prima de ação, mas após este filme,

a série está forçada a ser, nas palavras do próprio Indiana, ‘o mesmo

de sempre [“same old, same old”]. Sim, mas é isto que eu quero que

seja.” [1] O grifo no verbo “querer” é do autor. Mas a leitura não

engana: o verdadeiro grifo está no “eu”.

 

 

 

Ora, se o valor de “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”

encontra-se em seu potencial saudosista, logo o método da crítica em

antecipar-se ao grande público e assisti-lo numa cabine reservada é

portanto equivocada, prejudicial e injusta com o filme, uma vez que

este foi experimentado fora do contexto em que os outros filmes com os

quais será comparado foram vistos anteriormente: numa sala lotada. E

contexto cumpre parte fundamental do sentimento saudosista. Certamente

que os primeiros “Indiana Jones” foram assistidos quando estes críticos

ainda não tinham assistido a tantos filmes, logo não tinham parâmetros

de comparação para saber se tais filmes eram bons ou não. Eles só

podiam contar com o sentimento absoluto, inquestionável e irracional de

que simplesmente gostavam dos filmes (no caso de gostarem deles,

claro). Sem desconstruções. Sem explicações. Sem articulações

mirabolantes. Simplesmente gostavam dos filmes e ponto. Eles, claro,

crescem, trabalham “com” cinema e o sentimento filme alarga-se com o

tempo no subconsciente: eles agora dizem que aquele filme do qual

simplesmente gostavam é hoje a razão deles terem se apaixonado por

cinema, o motivo do desejo de se querer trabalhar com ele e todas essas

hipérboles lugar-comum de auto-denominados cinéfilos que se orgulham

dizer viciados em cinema, esquecendo o fato fundamental de que vício

não é virtude.

 

 

 

Quando Harrison Ford professa em entrevista que os críticos não irão

gostar de “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” é porque ele

sabe exatamente o tipo de cinema que está fazendo. Os filmes de Indiana

Jones não são bons. Não digo que são ruins, mas não são bons, ou pelo

menos, não são as proto-obras-primas que a cultura pop tenta cimentar

na enciclopédia cultural. Nunca foram. Isto é facilmente provado pela

dissonância na produção crítica inspirada por tais filmes do personagem.

 

 

 

Para a Cahiers du Cinema, Eugenio Renzi reporta uma avaliação crítica

do filme, afirmando, em típica moda da publicação, após a bela primeira

meia hora (“très série B”) instala-se a fadiga, com excesso de cenas de

ação para pouco fôlego, e estabelecendo uma comparação entre o Harrison

Ford de hoje, cansado, e o de antes, muito superior (“ele não está no

ritmo, perdeu seu timing cômico de outrora”) [2]. Claro, os anteriores

eram melhores, sei (neste caso, ele fala dos filmes ou dos seres

humanos?). Mas nós não nos esquecemos da relação esquizofrênica da

Cahiers du Cinema com Steven Spielberg. Na coletânea de ensaios de

Serge Daney, “A Rampa” (Cosac & Naif), um destaque para a crítica

de “Tubarão” (intitulada “Massa Cinzenta”, a primeira resenha de um

filme comercial publicada na revista após sete anos de lealdade à

ciência marxista do materialismo dialético imposta por André Bazin) na

qual Daney articuladamente estabelece que o rosto humano, quando surge

num filme de Spielberg, só pode ser uma visão do terror, do pânico e da

bestialidade norte-americana (ao ponto de acusar o filme de “fascista”

em pleno texto). Esqueçamos que a característica que eleva os filmes de

Indiana Jones a um patamar superior da bestialidade do cinema corrente

de ação é precisamente a atenção de Spielberg pelo rosto, sempre com um

olhar surpreso, incrédulo das peripécias que acabou de realizar e que

só foram possíveis por causa do cinema, logo a idade de Ford não tem

real influência nem neste nem nos outros filmes: o cinema se

responsabiliza por suas acrobacias, independente da disposição do ator,

a quem caberá somente o olhar impressionado e muito humano. Ciente ou

não, o diretor invalida a acusação de Daney com seus filmes seguintes

(tão comerciais quanto), subvertendo assim o valor atribuído pelos

franceses ao rosto spielbergiano: não é pânico, mas deslumbramento. Se

Ford está realmente velho e cansado, por que seu olhar deveria ser de

outra forma e por que isto prejudicaria o filme de Spielberg?

 

 

 

Claro, como se esquecer do saudosismo operante aqui? Porque não é como antes.

 

 

A revista caracterizou-se sobretudo por demonizar Spielberg como

representante fundamental deste cinema imperialista tão abominado e,

mesmo assim, na hora de se tentar validar um diretor como M. Night

Shyamalan como auteur, a defesa escolhida é: “ele é o novo Spielberg”,

quando “ser Spielberg” para a Cahiers du Cinema nunca foi um elogio! O

que faz a citada elaboração de Renzi ser tão engraçada (além da forma

como Emmanuel Burdeau parece se deleitar ao notá-la) é que para

desestabilizar qualitativamente o novo “Indiana Jones” tenta-se

estabelecer que a Cahiers acompanhava atenciosamente a obra de

Spielberg, avaliando-as pelo fator de entretenimento e qualidade

técnica, o que nunca foi verdade. Esta discrepância nas abordagens da

revista frente aos filmes de Indiana Jones – e de Spielberg – é uma

tática que prevê a invalidação do filme pela perspectiva que

convenientemente permita fazê-lo. Se não será pela ideologia (porque o

espírito “série B cinematográfica” vai de encontro a tudo aquilo

defendido pelo espírito da Cahiers), será pela avaliação técnica e

saudosista que, até então, nunca havia sido aplicada. Deseja-se que um

filme novo pareça como se recém-descoberto num baú vindo da mesma época

quando seus anteriores estavam sendo rechaçados.

 

 

 

Abordamos duas escolas críticas – jornalística (Ebert) e auteurista

(Cahiers) – mas ambas clássicas, de longa data. Falta abordarmos a tal

nova geração, na qual encontraremos o conflito ideológico de nosso

interesse.

 

 

 

“[‘O Reino da Caveira de Cristal’] é melhor do que “A Última Cruzada”,

o meu filme menos preferido da série.” Moriarty, Ain’t It Cool News.

 

 

 

“[‘O Reino da Caveira de Cristal’] não supera ‘A Última Cruzada’, o melhor da série.” Rodrigo Fonseca, O Globo

 

 

 

“Ao invés de ‘A Última Cruzada’, que começa a se arrastar quando Indy

tenta resolver suas questões paternais, [o comumente desprezado] ‘O

Templo da Perdição’ nunca desacelera [...] ‘O Templo da Perdição’ é um

dos melhores momentos de Spielberg como técnico e de Indy como um herói

de ação.” Eugene Novikov, Cinematical

 

 

 

“Exceto pela seqüência de abertura, acho ‘O Templo da Perdição’ um

tédio [...] No entanto, acho o filme fascinante em retrospecto, sabendo

da declaração de George Lucas que o tom sombrio do filme era resultado

de seu divórcio esgotante. Isto explica todos os corações sendo

arrancados no filme.” Derek Flint, Ain’t It Cool News

 

 

 

“Não importando qual a ordem de preferência dos filmes da série pelas

pessoas, elas normalmente concordam que ‘O Templo da Perdição’ é o pior

de todos.” Scott Manning, Digital Survivors

 

 

 

“[‘O Reino da Caveira de Cristal’] é, sob minha perspectiva, o mais

divertido e menos irritante episódio da série desde o primeiro filme.”

Glenn Kenny.

 

 

 

Seria um contra-senso exigir consenso unânime frente a estes ou a

quaisquer outros filmes, uma vez já termos celebrado a subjetividade na

crítica cinematográfica neste mesmo texto. Apenas desejamos sublinhar

com estes exemplos a enorme dificuldade desta geração em apreender uma

compostura crítica sólida perante tais filmes que misteriosamente

adquirem a pecha de clássicos definitivos, a despeito do tamanho

desequilíbrio entre perspectivas que mina qualquer argumento de defesa

deste nobre título. Após “Os Caçadores da Arca Perdida” (que teve a

sorte de ser bem-recebido simplesmente por não ser o prolongamento de

um filme pré-existente ao qual ele pudesse ser injustamente comparado),

nenhuma das continuações teve uma recepção crítica calorosa ou mesmo

majoritariamente positiva, inspirando nos espectadores sempre a mesma

ladainha de ser “inferior ao original”. Por que então a antecipação –

ou o ânimo – ao anúncio de que haveria ainda “mais” filmes de Indiana

Jones, se o tal original era este clássico, e por “clássico” entende-se

um filme impecável, satisfatório e absoluto que dispensa a idéia de

“mais” um outro, bastando-se? Porque os filmes de Indiana Jones

simplesmente não são clássicos, não precisam sê-los, e, ao tentar

considerá-lo(s) como tal (tais), a crítica, o público e especialmente o

ex-público-hoje-crítica, que oficializa tal hipérbole nostálgica na

mídia, lhe fazem mais mal do que bem.

 

 

 

Dois tempos. Fala de Indiana Jones em “A Última Cruzada” como um

professor universitário boicotando as expectativas por grandes

aventuras na carreira de arqueólogo para os alunos recém-chegados:

“Setenta por cento do trabalho do arqueólogo acontece nos livros.” Fala

do mesmo Indiana Jones em “O Reino da Caveira de Cristal” como um

professor de arqueologia orientando um aluno na biblioteca (após

tumultuada cena de ação): “Se você quer ser um bom arqueólogo, você

precisa sair da biblioteca.” Mudança radical de filosofia e que

influencia a transformação do filme em algo indesejavelmente diferente

para o público e para os criadores, muito mais do que os efeitos

digitais, bode expiatório dos desgostosos para acusar a mácula evidente

da aura do filme (haveria realmente esta influência dos efeitos

digitais sobre o conteúdo e recepção geral da obra, uma vez que as

ilustrações em matte e back projections que povoam as seqüências de

ação dos outros filmes, assim como o CGI, são fundamentalmente o mesmo

método de recorte em blue/green screen? No caso de filmes como os de

Indiana Jones, sempre vitrines para o máximo exibicionismo técnico e

tecnológico da indústria hollywoodiana, a resposta é um sonoro: “Duvido

muito. Duvido para caralho.”) Sim, estamos bem longe do “same old, same

old”. O que aconteceu nestes 19 anos entre os dois episódios?

 

 

 

Não se trata de incoerência, como muitos gostarão de acreditar e

utilizar como arma contra o novo filme. Freud declarava que o analista

precisava não da bagagem teórica para praticar, mas sim da experiência

empírica da cura. Lacan afirmava que não havia nenhuma diferença entre

técnica e teoria na psicanálise, pois esta é uma práxis. A declaração

de Indiana Jones em “A Última Cruzada” acontece antes da aventura, ou

seja, antes da “experiência empírica de cura”. Então, nestes 19 anos,

Jones aperfeiçoou sua práxis, finalmente desmascarando a hipocrisia da

auto-suficiência academicista. Em 19 anos, o amadurecimento é o que

acontece: esta filosofia – a aventura faz-se nos livros – sempre foi

anacrônica ao espírito dos filmes de Indiana Jones, mais concentrados

na prática do que na teoria, no emprego derradeiro do conhecimento do

que no acúmulo intelectual. Os filmes de Indiana Jones sempre foram

anti-análise e pró-ativos (e a fala equivocada não é aquela de “O Reino

da Caveira de Cristal” e sim a de “A Última Cruzada”), o que irá

explicar sua resistência à quaisquer críticas e resenhas

cinematográficas, especialmente as que tentam desacreditá-los.

Spielberg reconhece a questão e permite que diálogos auto-conscientes

sobre o impasse entre trabalho de bureau e trabalho de campo aflorem

tanto em “Cruzada” (“Chama isso de arqueologia?”) quanto em “Cristal”

(“Isto é mais violação de túmulos do que arqueologia”), algo denotado

na resenha de Nick Nunziata no site CHUD como se fosse alguma acusação

original e sarcástica que pudesse abalar o filme qualitativamente. No

simbólico, Lacan declarava que a palavra é a morte da coisa (a coisa

deixa de ser a partir do momento em que é nomeada), mas e se o

contrário também for verdade? E se a coisa for a morte da palavra, ao

que a palavra nunca consegue apreender as coisas por completo (caso

contrário perderia sua função fundamental de símbolo desta coisa)? A

nomeação se faz necessária quando a coisa pré-existe ao seu símbolo

palavra, mas nos casos dos filmes de Indiana Jones, as palavras sempre

pré-existem às coisas, cuja existência debatida até então (primeiro

ato: o debate sobre a história do objeto em questão, a apresentação

surpreendente de uma prova que confirme esta lenda, a pesquisa para

localizá-lo) vai se materializando à medida em que a palavra se

complexifica. A Caveira de Cristal só passa a existir enquanto coisa

quando se cria um símbolo palavra vazio dela, ao que não há nada no

mundo para preenchê-lo. Os avanços verborrágicos em cima deste símbolo

vazio ao longo da narrativa o preenchem ao ponto que só resta a esta

palavra existir enquanto coisa, o que, aliás, é a síntese do processo

cinematográfico que se inicia enquanto palavra nas páginas de um

roteiro e se torna uma outra coisa, em imagens (talvez ainda

simbólicas, mas de maneira muito mais discutível e complexa).

 

 

 

A árvore genealógica das aventuras de “Os Caçadores da Arca Perdida”

são as cine-séries B dos anos 30 e 40: por 12 semanas consecutivas,

episódios de 20 minutos antecediam a exibição do longa-metragem (“Zorro

Rides Again”, “Perils of the Darkest Jungle” e “O Escorpião Escarlate”,

o preferido de meu pai), além dos personagens de quadrinhos pulp. Mas o

DNA dos filmes de Indiana Jones é compartilhado com os filmes de Jason,

Freddy Krueger, “Star Wars” e “Jogos Mortais”: a própria encarnação

cinematográfica do “excedente do gozo” segundo Slavoj Zizek [3], ou

seja, a própria Coca- Cola em película. Se os episódios da série

“Indiana Jones” são alvos de alta expectativa por parte do público e

crítica é porque os anteriores, por mais adorados, não os satisfizeram

por completo. E se eles não satisfazem por completo, logo eles não

podem ser realmente “clássicos”. Espera-se que ou o próximo filme desta

franquia admirada, ou mesmo a cópia derivativa (“Tudo Por Uma

Esmeralda”, “A Jóia do Nilo”, “As Minas do Rei Salomão” – remake, e

“Allan Quatermain e a Cidade de Ouro”) inspire a transcendência

associada à idéia do clássico se fazer finalmente sentir no espectador,

o que nunca acontece, e a frustração do “quase isto” (que é o mesmo que

“não é isto”) o impulsiona a querer mais, consumir mais, na busca pelo”

elusivo X”, o próprio combustível da sociedade de consumo. O fascinante

para o espectador consumista nos filmes de Indiana Jones é que o

personagem prove por A mais B a existência derradeira de artefatos

dados culturalmente como míticos, folclóricos: o item definitivo de

consumo, que concluiria de uma vez por todas a busca intangível do

indivíduo nesta sociedade. Ao contrário do espectador, Indiana Jones os

encontra. Nunca realmente os possui, tendo que abrir mão deles, é

verdade (poderíamos ver em Indiana Jones uma representação perfeita da

política de preservação estadunidense pretendida à Amazônia que desejam

nos desapropriar: sempre apoiado no discurso muito bonito em defesa do

patrimônio da humanidade, as expedições de Indiana Jones sempre

terminam ironicamente com uma trilha de corpos, com a destruição de

templos históricos e com o desaparecimento do objeto em questão para

todo o sempre; se ele tivesse ambições puramente capitalistas, teria

evitado o estrago de sua política humanitária, o que nos faz pensar),

mas ele sempre os define, os localiza e os toca. O objeto é real e a

agonia pode cessar para sempre. Se o personagem ainda assim continua

buscando por “mais” em filmes subseqüentes, é por exigência do

espectador/crítico ainda à procura de sua própria “arca perdida”: o

amor de sua vida, seu precioso e insubstituível objeto de colecionador,

ou seu filme clássico absoluto. Lendária não é exatamente a existência

destes artefatos únicos, como o conto nos jura – ainda que muitos

incrédulos o debaterão; lendário é o arrebatamento que o conto promete

que sentiremos ao encontrá-los. Portanto, nossa verdadeira busca é por

arrebatamento numa sociedade na qual a tolerância indiferente é o valor

moral que rege nossa convivência. Se só existe desejo na falta,

deveríamos ser caracterizados não como uma sociedade de consumo, mas

como algo ainda pior: uma sociedade de desejos. Faz-se necessário não

abandonar a idéia de tolerância, mas esta busca por um arrebatamento

impossível, conto da carochinha que nos degenera enquanto indivíduos e

sociedade; abraçar o engajamento tolerante que procure debater e

esclarecer a si mesma ao invés de conspirar a eliminação das partes

discordantes, e abraçar a tolerância engajada que procure reconhecer a

existência do outro diferente, ao invés de rejeitar a idéia de sua

presença. Para tal, temos que começar pelos filmes de Indiana Jones,

aceitando-os por aquilo que são e por aquilo que genuinamente sentimos

por eles, e não utilizando-os como objetos em que projetamos nossa

ansiedade de encontrar, numa peça contemporânea pós-moderna, estes

superlativos valores mitológicos.

 

 

 

A cena fundamental em “O Reino da Caveira de Cristal” acontece logo no

início, em que um caixote de madeira quebra-se, revelando a Arca da

Aliança, objeto de intensa cobiça em aventuras passadas, agora jogada

no chão, ignorada, inútil.

 

 

 

[1] http://rogerebert.suntimes.com/apps/pbcs.dll/article?AID=/20080518/REVIEWS/969461084

 

[2] http://www.cahiersducinema.com/journalcannes.php3?type=article&id_article=1639

 

[3] http://www.lacan.com/frameXV6.htm

 

 

 

“Indiana Jones And The Kingdom Of The Cristal Skull” EUA, 2008. 124min.

Direção: Steven Spielberg. Estrelando: Harrison Ford, Karen Allen, Shia

LaBeouf, Cate Blanchett, John Hurt, Ray Winstone, Jim Broadbent.

Distribuidora: Paramount Pictures/UIP.

 

 

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A crítica do Bernardo é ótima. Só discordo da parte em que ele diz que em filmes como Indiana Jones, "fatores como roteiro, narrativa, atuação, direção, criteriosas avaliações técnicas e teóricas são desimportantes, dispensáveis e inadequadas".

 

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Só para constar:

 

Indiana Jones e o Templo da Perdição, na tv aberta, foi primeiramente exibido na Tela Quente, da Rede Globo. Foi exibido na "segunda temporada", segunda leva de filmes da Tela Quente, em 1988.

 

E uma curiosidade:

Seguem abaixo vídeos das "chamadas" da estréia de Tela Quente, com o filme "O Retorno de Jedi".

Não fui eu quem postou estes vídeos no YouTube, mas sim, eu também vi e gravei "O Retorno de Jedi", há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante...

 

 

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E sobre o novo filme:

Onde foi parar o personagem de Ian McDiarmid, professor Levi?

Cortado sumariamente? Uma pena, gosto deste ator.

 

indianajonesa15qc0.th.jpg
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PS. o filme tem cgi alem da conta' date=' se comparado aos demais. mas isso nao é problema, mas nao deixa de causar estranheza se comparado ao charme artesao dos outros.
[/quote']

 

Leia a crítica do Krivochein sobre o assunto.
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Só para constar:

 

Indiana Jones e o Templo da Perdição' date=' na tv aberta, foi primeiramente exibido na Tela Quente, da Rede Globo. Foi exibido na "segunda temporada", segunda leva de filmes da Tela Quente, em 1988.

 

E uma curiosidade:

Seguem abaixo vídeos das "chamadas" da estréia de Tela Quente, com o filme "O Retorno de Jedi".

Não fui eu quem postou estes vídeos no YouTube, mas sim, eu também vi e gravei "O Retorno de Jedi", há muito tempo, em uma galáxia muito, muito distante...

 

 

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Vale lembrar que O Retorno de Jedi foi exibido na Globo, enquanto esta tinha os direitos de exibição, apenas 4 vezes. Em 1988 na Tela Quente, em 1989 no que era a Temperatura Máxima à noite; em 1991 no Festival de Férias e, finalmente, em 1995 na Sessão da Tarde.

 

Após isso, o filme só viria a ser exibido, agora pelo SBT, em 1999 como parte do marketing brazuca para A Ameaça Fantasma.
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Ah sim, essas vinhetas são preciosidades... Comando Para Matar, O Retorno de Jedi, Tudo por uma Esmeralda, A Dama de Vermelho, todos vistos na Tela Quente, nesta época...

 

O único que perdi foi Jornada nas Estrelas II... 04
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A Lagoa Azul, sim (não colocaria meu filho de 5 anos na frente da TV para assistir um filme com dois garotos se amassando, questão de princípios morais, nada a ver com igreja ou lobotomia)... Agora eu quero saber de onde vc tirou que eu me referi ESPECIFICAMENTE a O Templo da Perdição.

 

E não venha dar de malandrinho você. Primeiro você parte do pressuposto IDIOTA que igreja em si mesma, lobotomiza os outros, um comentário ofensivo por si só, vindo de um cara que considero pra caramba e de quem eu menos esperava tamanha falta de respeito. Espero que, quando ver a sua mulher impedindo seu futuro filho de assistir filmes inapropriados em determinado horário, você não a chame de lobotomizada...

 

Segundo que você coloca palavras na minha boca, utilizando-se de coisas genéricas afirmadas em meu post. Tá se contaminando com um dos problemas deste fórum?  
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EU não vou procurar o post, tu sabe onde está.

 

E sobre a igreja, vc está certo. Ela não lobotomiza as pessoas. As pessoas usam a igreja como intrumento lobotomizador. Mas isso não vem ao caso.

 

O fato é que eu deixaria minha filha ver A Lagoa Azul, simplesmente porque sexo (se bem que Lagoa Azul não retrata em nada isso) nunca foi um tabu para mim e não poderá ser para meus filhos.

 

Agora falta de respeito? Você pode mandar os outros fazer sexo e é falta de respeito quando alguém fala que tu tem que ir menos à igreja? 03

 

 

Perucatorta2008-05-29 13:48:21

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Meu Deus, a que ponto chegou as discussões sobre esse filme...06

 

 

 

Se as crianças de 5 ano hoje não "aprendem" com os filmes, aprendem com

a internet, nas ruas... Mesmo que hoje se proiba os filhos de irem pra

rua, na escola ele vai encontrar algum coleguinha que "ensine" alguma

coisa pra ele. Você pode até dizer que aquela palavrinha feia que ele aprendeu está errado e não deve ser usada, mas ele já vai ter o conhecimento de que ela existe. Em suma, não dá pra controlar.

Shiryu2008-05-29 13:51:41

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PS. o filme tem cgi alem da conta' date=' se comparado aos demais. mas isso nao é problema, mas nao deixa de causar estranheza se comparado ao charme artesao dos outros.
[/quote']

 

Leia a crítica do Krivochein sobre o assunto.

 

pois é, e a estranheza causada é a mesma q tive ao ver o Yoda pixelado (e artificial), q nao me empolgou tanto qto o de latex, mais consistente e "real"..
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EU não vou procurar o post' date=' tu sabe onde está.[/quote']

 

Eu sei onde está e sei exatamente o que está escrito. Para me acusar, vc tem que provar e yada, yada, yada...


E sobre a igreja' date=' vc está certo. Ela não lobotomiza as pessoas. As pessoas usam a igreja como intrumento lobotomizador. Mas isso não vem ao caso.[/quote']

 

Ufa, agora sim parece o sapo que eu considero.

 


O fato é que eu deixaria minha filha ver A Lagoa Azul' date=' simplesmente porque sexo (se bem que Lagoa Azul não retrata em nada isso) nunca foi um tabu para mim e não poderá ser para meus filhos.[/quote']

 

Não se trata de ser tabu, trata de apresentá-los ao assunto no momento certo e da maneira certa (e não é a maneira certa deixá-los descobrir isso por um FILME, imo).

Agora falta de respeito? Você pode mandar os outros fazer sexo e é falta de respeito quando alguém fala que tu tem que ir menos à igreja? 03

 

Pera lá... essa censura ao meu comentário sobre falta de sexo me cheira a tabu, algo que você diz não existir para você... Estranho não? Condiz, condiz...

 

O seu comentário entretanto está carregado de preconceito religioso e, não foi "precisa ir menos" mas sim "precisa PARAR de ir". Há uma diferença exegésica clara aí e você soaria tremendamente hipócrita se dissesse o contrário.

 

Mas superemos isso... o tópico já teve várias quedas off topic.
Dr. Calvin2008-05-29 14:00:02
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Meu Deus' date=' a que ponto chegou as discussões sobre esse filme...06

Se as crianças de 5 ano hoje não "aprendem" com os filmes, aprendem com a internet, nas ruas... Mesmo que hoje se proiba os filhos de irem pra rua, na escola ele vai encontrar algum coleguinha que "ensine" alguma coisa pra ele. Você pode até dizer que aquela palavrinha feia que ele aprendeu está errado e não deve ser usada, mas ele já vai ter o conhecimento de que ela existe. Em suma, não dá pra controlar. [/quote']

 

Por isso que a educação que os pais dão aos filhos é tão importante.

 

Mas enfim, não é o assunto do tópico, é?
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Meu Deus' date=' a que ponto chegou as discussões sobre esse filme...06

 

Se as crianças de 5 ano hoje não "aprendem" com os filmes, aprendem com a internet, nas ruas... Mesmo que hoje se proiba os filhos de irem pra rua, na escola ele vai encontrar algum coleguinha que "ensine" alguma coisa pra ele. Você pode até dizer que aquela palavrinha feia que ele aprendeu está errado e não deve ser usada, mas ele já vai ter o conhecimento de que ela existe. Em suma, não dá pra controlar. [/quote']

 

Por isso que a educação que os pais dão aos filhos é tão importante.

 

Mas enfim, não é o assunto do tópico, é?

 

É importante, mas as pessoas são diferentes. Se teu filho nascer com

uma determinada personalidade, acredito que a educação só vai dar uma

polida no garoto (ou garota), mas dificilmente essa pessoa vai deixar de ser a ovelha negra.

 

Realmente

não é o assunto do tópico, vamos voltar ao assunto que é: Indiana Jones

e o Reino da Caveira de Cristal não é tão bom quanto os anteriores

(menos Templo) pois abusa de CGI para criar cenas ridículas.06

Shiryu2008-05-29 14:13:58

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Aquela cena da nave ficou constrangedoramente parecida com o final de A Múmia II quando a pirâmide era engolida junto com o deserto... mas fora isso, não achei o uso do CGI exagerado. Eu ainda preciso rever o filme, desta vez legendado (apesar de que dublado é deliciosamente Sessão da Tarde...19 ).

 

 
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