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Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal


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E os deuses eram arqueólogos...aham...e os nativos são os ratos de laboratório. Quais arqueólogos são estes que interferem nas sociedade estudadas? E que pilham objetos de outras regiões e culturas? Aktor no final das contas era um grande museu antiquário. Algo parecido com a prepotência européia' date=' que recolhia objetos de civilizações exóticas, ao mesmo tempo que se consideravam superiores e surgiam como deuses para os "selvagens atrasados". Sinto pela minha teimosia, mas esta imagem dos nativos como os mais estúpidos da história não engulo...

Em todos os filmes do Indy não são os arqueólogos que dão a palavra final, mas o "sobrenatural", no sentido transcendental. É justamente o contrário deste filme: são os antigos que nos têm a ensinar, e não o contrário, os mais supostamente avançados que constroem o conhecimento.
[/quote']

 

Você está pensando demais o filme, Conan... Exigindo dele uma perspectiva temática que ele NUNCA se propôs a dar.
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E os deuses eram arqueólogos...aham...e os nativos são os ratos de laboratório. Quais arqueólogos são estes que interferem nas sociedade estudadas? E que pilham objetos de outras regiões e culturas? Aktor no final das contas era um grande museu antiquário. Algo parecido com a prepotência européia' date=' que recolhia objetos de civilizações exóticas, ao mesmo tempo que se consideravam superiores e surgiam como deuses para os "selvagens atrasados". Sinto pela minha teimosia, mas esta imagem dos nativos como os mais estúpidos da história não engulo...

Em todos os filmes do Indy não são os arqueólogos que dão a palavra final, mas o "sobrenatural", no sentido transcendental. É justamente o contrário deste filme: são os antigos que nos têm a ensinar, e não o contrário, os mais supostamente avançados que constroem o conhecimento.[/quote']

 

Se não percebeste é você e não o filme que está julgando os nativos como estúpidos. É natural dos seres humanos classificar o que não compreendem como algo divino. É uma visão romântica da realidade que o filme apresenta. Os aliens, que vieram do céu logo tornaram-se os seus deuses. Tudo questão de interpretação... ou há algo tão errado em presumir, por exemplo que toda a explosão que gerou o universo, o Big Bang foi gerado por algo divino? Não é ignorância, não é atraso, tampouco selvageria... é a natureza humana. Toda essa presunção de superioridade é suposição sua apenas.
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Pode ser...mas não muda o fato de eu não gostar de homenzinhos verdes de marte.

O filme podia adpatar este novo contexto ao clima da série.

 

Mas ele adaptou este novo contexto ao clima da série! Só não vê quem não quer...

Por exemplo' date=' até o final eu tive a esperança do filme tomar um outro rumo e mais ousado. Na minha opinião, muito mais interessante se o filme apontasse para alienígenas como fez, mas no final o mistério se mostrasse uma outra coisa "mais cabeluda" do que se pensava, e pegasse todos de supresa. Isso sim seria mais adequado.[/quote']

 

Adequado para quê? Para um filme pretensioso ou para uma diversão descompromissada como Indiana Jones? Fico com a primeira opção e desafio para argumentos lógicos em favor da sua tese.

 

 

 

Uma diversão não pode ter ousadia?

Engraçado que muitos dizem justamente isso do novo filme, que ele foi ousado e mudou o rumo da série adaptando ao novo contexto.

Mas quando eu disse que poderia ter sido mais ousado, o filme vira diversão descompromissada (e como se isso fosse sinônimo de desleixo, que qualquer coisa que divirta está valendo).

Conan o bárbaro2008-10-06 21:07:08

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E os deuses eram arqueólogos...aham...e os nativos são os ratos de laboratório. Quais arqueólogos são estes que interferem nas sociedade estudadas? E que pilham objetos de outras regiões e culturas? Aktor no final das contas era um grande museu antiquário. Algo parecido com a prepotência européia' date=' que recolhia objetos de civilizações exóticas, ao mesmo tempo que se consideravam superiores e surgiam como deuses para os "selvagens atrasados". Sinto pela minha teimosia, mas esta imagem dos nativos como os mais estúpidos da história não engulo...

Em todos os filmes do Indy não são os arqueólogos que dão a palavra final, mas o "sobrenatural", no sentido transcendental. É justamente o contrário deste filme: são os antigos que nos têm a ensinar, e não o contrário, os mais supostamente avançados que constroem o conhecimento.
[/quote']

 

Você está pensando demais o filme, Conan... Exigindo dele uma perspectiva temática que ele NUNCA se propôs a dar.

 

Não estou pensando o filme, só justificando porque acho o tema de et extremamente irritante.

 

Ao contrário de muita gente, eu não morro de amores por Contatos nem por ET, para ter uma base de comparação.

Na minha opinião ET é neura de nerd e está em pé de igualdade com o Triângulo das Bermudas ou Pé-Grande. Ou mesmo de outras lendas urbanas...

Conan o bárbaro2008-10-06 21:19:12

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E os deuses eram arqueólogos...aham...e os nativos são os ratos de laboratório. Quais arqueólogos são estes que interferem nas sociedade estudadas? E que pilham objetos de outras regiões e culturas? Aktor no final das contas era um grande museu antiquário. Algo parecido com a prepotência européia' date=' que recolhia objetos de civilizações exóticas, ao mesmo tempo que se consideravam superiores e surgiam como deuses para os "selvagens atrasados". Sinto pela minha teimosia, mas esta imagem dos nativos como os mais estúpidos da história não engulo...

Em todos os filmes do Indy não são os arqueólogos que dão a palavra final, mas o "sobrenatural", no sentido transcendental. É justamente o contrário deste filme: são os antigos que nos têm a ensinar, e não o contrário, os mais supostamente avançados que constroem o conhecimento.[/quote']

 

Se não percebeste é você e não o filme que está julgando os nativos como estúpidos. É natural dos seres humanos classificar o que não compreendem como algo divino. É uma visão romântica da realidade que o filme apresenta. Os aliens, que vieram do céu logo tornaram-se os seus deuses. Tudo questão de interpretação... ou há algo tão errado em presumir, por exemplo que toda a explosão que gerou o universo, o Big Bang foi gerado por algo divino? Não é ignorância, não é atraso, tampouco selvageria... é a natureza humana. Toda essa presunção de superioridade é suposição sua apenas.

 

 

 

Eu que julgo os nativos de estúpidos?

Eu já tinha falado como eu acho a idéia de "eram os deuses astronautas" uma picaretagem sem fim. Falar isso é assinar o atestado de burrice e incapacidade dos povos antigos, que não conseguiriam fazer tudo o que fizeram, que precisariam de ajuda externa para isso...

 

E estes deuses antropólogos (e não arqueólogos) bem que gostavam de serem adulados e tratado como deuses. Isso é massagear o ego...

É falar de ingenuidade dos antigos, que tornam divino aquilo que não compreendem. Mas no âmbito dos filmes do Indy, no final das contas os ingênuos eram os nazi ou os arqueólogos céticos.

 

E não existe natureza humana, e sim cultura. Mas isso são outros quinhentos...

 

Conan o bárbaro2008-10-06 21:19:41

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É complicado discutir isso porque estamos falando de uma teoria que não acredito e nem concordo. Mas ok... nos atendo ao universo do filme:

 

Eu digo que você julga os nativos de estúpidos simplesmente porque partindo do pressuposto do filme, a presença dos "aliens do espaço dentro dos espaços" dentro da civilização dos Ughas, caracteriza burrice e incapacidade desse povo. O filme não se atém e nem deveria mesmo se ater a natureza dessa relação. Só sabemos que eles adotaram os visitantes como deuses. E sim, estamos falando de uma reação da natureza humana... se não hoje nós não teríamos uma infinidade de religiões, seitas e outras crenças que atingem as pessoas justamente por dar respostas ao que não compreendemos. Agora, isso reduziria, limitaria a herança cultural desse povo? Poxa... somos brasileiros... e o que é a nossa (rica) cultura senão uma mistura várias outras? Pensando dessa maneira você julga nula a importância dos Ughas na construção da própria identidade cultural... mas a história nos mostra que um povo que não tem essa identidade, simplesmente desaparece..

 

Ok... não posso discordar se você pensa que o caso é de subjugação cultural. Mas as pistas que o filme dá me dão a interpretação muito mais de uma troca entre culturas... especialmente porque a missão desses seres era de fato aprender.
Lucas2008-10-07 00:33:24
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Uma diversão não pode ter ousadia?
Engraçado que muitos dizem justamente isso do novo filme' date=' que ele foi ousado e mudou o rumo da série adaptando ao novo contexto.
Mas quando eu disse que poderia ter sido mais ousado, o filme vira diversão descompromissada (e como se isso fosse sinônimo de desleixo, que qualquer coisa que divirta está valendo).
[/quote']

 

Conan, me poupe. O delírio de fãzóides que acham Indiana Jones a oitava maravilha da Sétima Arte não me interessa. Mas dando corda, sim, Indiana Jones (especialmente este último) é ousado sim, se compararmos que um filme montado diretamente na película (e não no Avid), com cenas de ação à moda antiga é lançado em uma época onde o público lambe as bolas de diretores como Michael Bay cujas cenas de ação são permeadas de cortes a cada 1,9547512525865712 segundos, sim é ousado. É coisa de quem tem bagos!

 

O que você quer é que um filme de aventura se torne extensa, modorrenta e tediosamente reflexivo sem necessidade. Para quê? Para satisfazer o capricho pessoal do Conan que não gosta de homenzinhos verdes. Tenha dó.

 

E outra: a associação "diversão descompromissada = desleixo" é todo por sua conta, baby. Eu nunca quis dizer nada parecido com isso.

 

07
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Não estou pensando o filme' date=' só justificando porque acho o tema de et extremamente irritante.
Ao contrário de muita gente, eu não morro de amores por Contatos nem por ET, para ter uma base de comparação.
Na minha opinião ET é neura de nerd e está em pé de igualdade com o Triângulo das Bermudas ou Pé-Grande. Ou mesmo de outras lendas urbanas...
[/quote']

 

Ok, justificado. Eu, porém, tenho uma postura menos extremista. Há diversos temas e elementos que não julgo adequados serem utilizados em um filme. Se são utilizados, fico com o pé atrás. Mas assisto o filme. Se a utilização for adequada, resultando num filme bem feito, elogio o filme e concluo que ele é bom.

 

Mas você não. Indiana Jones 4 é ruim não pq a utilização dos elementos ali contidos não foi adequada, mas tão somente pq você não gosta de homenzinhos verdes de Marte...
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Uma diversão não pode ter ousadia?

Engraçado que muitos dizem justamente isso do novo filme' date=' que ele foi ousado e mudou o rumo da série adaptando ao novo contexto.

Mas quando eu disse que poderia ter sido mais ousado, o filme vira diversão descompromissada (e como se isso fosse sinônimo de desleixo, que qualquer coisa que divirta está valendo).

[/quote']

 

Conan, me poupe. O delírio de fãzóides que acham Indiana Jones a oitava maravilha da Sétima Arte não me interessa. Mas dando corda, sim, Indiana Jones (especialmente este último) é ousado sim, se compararmos que um filme montado diretamente na película (e não no Avid), com cenas de ação à moda antiga é lançado em uma época onde o público lambe as bolas de diretores como Michael Bay cujas cenas de ação são permeadas de cortes a cada 1,9547512525865712 segundos, sim é ousado. É coisa de quem tem bagos!

 

O que você quer é que um filme de aventura se torne extensa, modorrenta e tediosamente reflexivo sem necessidade. Para quê? Para satisfazer o capricho pessoal do Conan que não gosta de homenzinhos verdes. Tenha dó.

 

E outra: a associação "diversão descompromissada = desleixo" é todo por sua conta, baby. Eu nunca quis dizer nada parecido com isso.

 

07

 

Ao contrário de muita gente, baby, eu assumo o que falo e a minha posição. Estou pouco preocupado com que os outros acham. Sim, neste sentido é capricho pessoal mesmo! E não teria como ser de outra forma, e extender a minha opinião para a boca dos outros. Assim sendo, egoisticamente, estou argumentando porque não gostei do filme. Agora se represento 1% da opinião geral, fazer o que? É a vida...

 

Muita gente reclamou exatamente do filme ser grande e lento demais no meio dele. Eu não achei...E hora nenhum pedi alguma reflexão do filme.

 

Mas é algo que vc frequentemente fala pelo fórum. Devo ter perdido a sua conceituação em algum lugar. Mas o que você define como diversão descompromissada? O que aliás muita gente adota esta bandeira, não necessariamente com o mesmo sentido.

 

E adianto a minha posição. Eu procuro nos filmes diversão, ou melhor dizendo, evasão. Pode ser comédia, horror, drama ou o que for...Isso não signifique que goste do Bay, o que acho uma evasão bastante ruim por sinal...

 

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É complicado discutir isso porque estamos falando de uma teoria que não acredito e nem concordo. Mas ok... nos atendo ao universo do filme:

 

Eu digo que você julga os nativos de estúpidos simplesmente porque partindo do pressuposto do filme' date=' a presença dos "aliens do espaço dentro dos espaços" dentro da civilização dos Ughas, caracteriza burrice e incapacidade desse povo. O filme não se atém e nem deveria mesmo se ater a natureza dessa relação. Só sabemos que eles adotaram os visitantes como deuses. E sim, estamos falando de uma reação da natureza humana... se não hoje nós não teríamos uma infinidade de religiões, seitas e outras crenças que atingem as pessoas justamente por dar respostas ao que não compreendemos. Agora, isso reduziria, limitaria a herança cultural desse povo? Poxa... somos brasileiros... e o que é a nossa (rica) cultura senão uma mistura várias outras? Pensando dessa maneira você julga nula a importância dos Ughas na construção da própria identidade cultural... mas a história nos mostra que um povo que não tem essa identidade, simplesmente desaparece..

 

Ok... não posso discordar se você pensa que o caso é de subjugação cultural. Mas as pistas que o filme dá me dão a interpretação muito mais de uma troca entre culturas... especialmente porque a missão desses seres era de fato aprender.
[/quote']

 

Quero ver se o Spielberg faria uma coisa dessas com as tradições judaicas.

 

Eu considero burrice porque (entrando na discussão cabeluda, mas é por isso que estamos aqui, não é?):

-A teoria que acho absurda.

-Mas dentro da lógica da séria, o que já tinha falado antes, é a tradição que ensina os arqueólogos.

-Religião é uma variável muito mais complexa de componente de uma cultura do que tapar buracos daquilo que não entende. E o simples fato de venerar estes seres físicos (e não mitológicos, ou o que for), passa uma idéia, para mim, de passividade. Se há uma relação entre eles isso não aparece no filme. O agente ativo são os aliens, e os nativos os passivos ( sem dupla conotação, please 06)

 

Mas o que me incomoda é o fato de que, não por parte dos nativos, mas por parte dos ET's arqueólogos que se assumem como deuses e ficam no pedestal. Não sei que pesquisador se assume assim...

 

Conan o bárbaro2008-10-07 17:21:19

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Oras, Conan... do jeito que você fala, até parece que no filme eles quiseram glorificar os E.T.s (criatura interdimensionais) como bonzinhos, e pra mim, o filme não assumiu essa postura em nenhum momento. Os criaturas me pareceram tirânicas e arrogantes, no entanto estavam certas em um ponto: em buscar conhecimento. E só. E os nativos não eram exatamente burros, apenas extremamente estereotipados, o que é comum com todos os povos, crenças e filosofias políticas mostrados na série Indiana Jones.

 

 

 

Mas beleza, eu entendo que sua implicância com E.T.s e todo o papo "Eram os Deuses Astronautas" já é o bastante pra te irritar. Se não gostou do filme só por isso, é um direito teu.

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Oras' date=' Conan... do jeito que você fala, até parece que no filme eles quiseram glorificar os E.T.s (criatura interdimensionais) como bonzinhos, e pra mim, o filme não assumiu essa postura em nenhum momento. Os criaturas me pareceram tirânicas e arrogantes, no entanto estavam certas em um ponto: em buscar conhecimento. E só. E os nativos não eram exatamente burros, apenas extremamente estereotipados, o que é comum com todos os povos, crenças e filosofias políticas mostrados na série Indiana Jones.

 

 

 

Mas beleza, eu entendo que sua implicância com E.T.s e todo o papo "Eram os Deuses Astronautas" já é o bastante pra te irritar. Se não gostou do filme só por isso, é um direito teu.[/quote']

 

É realmente..eu parti do pressuposto que eram bonzinhos. Principalmente, por terem dado um trato nos vilões no filme. Mas pensando bem, eles podem ter feito isso por serem o cão chupando manga de azedo de ruim, que nem querem dividir o conhecimento que tem, e qualquer um que meter o bedelho toma...06

 

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Na verdade não há como saber se eles eram bons ou maus, muito menos se eles se aproveitaram da situação de serem considerados deuses. O que sabemos é o que já disse antes: os nativos os adotaram como seus deuses.

É tudo questão de interpretação... seres vindos do céu... na época eles não tinham como realizar a possibilidade de vida em outros planetas, quanto mais da existência de outras dimensões. Como disse antes também... os Ughas adaptaram e incorporaram aquela realidade a sua cultura, uma visão bela e romântica do que estava acontecendo. E se eles foram servis e passivos diante dos aliens... é porque assim se comportariam diante de seus deuses... é, olha só... a sua cultura. Se os aliens se assumiram com tal... já são outros 500... mas não torna os nativos idiotas ou burros.

 

E quem foi punido no final? Irina, por querer o conhecimento para controlar as mentes das pessoas e Mac, pela sua ganância.
Lucas2008-10-07 19:45:16
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Ao contrário de muita gente' date=' baby, eu assumo o que falo e a minha posição. Estou pouco preocupado com que os outros acham. Sim, neste sentido é capricho pessoal mesmo! E não teria como ser de outra forma, e extender a minha opinião para a boca dos outros. Assim sendo, egoisticamente, estou argumentando porque não gostei do filme. Agora se represento 1% da opinião geral, fazer o que? É a vida...[/quote']

 

Voce sugeriu em seu post que eu defendo que a expressão diversão descompromissada equivale a desleixo narrativo, lógico, etc. Tá lá escrito, em local estratégico.

 

Quanto ao capricho pessoal, pelo visto você não entendeu o que quis dizer. Mas se ainda resta dúvida, eu esclareço: filmes são o que são e não o que gostaríamos que ele fosse. Não sou eu que me projeto no filme e sim o contrário. Daí existirem opiniões divergentes, já que é o expectador que reage à obra artística e não o contrário.

 

No mais, sim, você está argumentando pq não gostou do filme (pq ele tem homenzinhos verdes e não pq este elemento foi mal usado no filme). E eu estou dizendo o quanto acho que essa postura reduz a análise de qualquer obra cinematográfica, seja ela boa ou ruim a meia dúzia de colocações simplistas. Se você é feliz com essa perspectiva, permaneça nela. Eu, por outro lado, penso que a arte é muito mais complexa e exige de mim uma análise muito mais completa e profunda do que descartá-la por completo simplesmente pq ela se utilizou de um elemento que me desagrada.   

E hora nenhum pedi alguma reflexão do filme.

 

Releia os seus posts na última página e veja como você desenvolveu a "ousadia" que você acha que o filme teria que ter.


Mas o que você define como diversão descompromissada? O que aliás muita gente adota esta bandeira' date=' não necessariamente com o mesmo sentido.[/quote']

 

Eu defino como uma obra que não tem compromisso com a realidade dos fatos, da física, da lógica comumente aceita. Não é papel do cinema emular a realidade. É também aquela obra que não tem pretensão de fazer você ficar pensando horas a fio sobre o comportamento dos personagens, sobre os desdobramentos da narrativa. É uma obra que tem por principal objetivo te arrancar de sua realidade e promover uma experiência sensorial de apenas 2 horas (ou mais, dependendo do filme).
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Quero ver se o Spielberg faria uma coisa dessas com as tradições judaicas.

Eu considero burrice porque (entrando na discussão cabeluda' date=' mas é por isso que estamos aqui, não é?):
-A teoria que acho absurda.
[/quote']

 

Pqp!! Vou achar 2001 o pior filme do mundo. Sabe porquê? Não gosto da teoria da evolução e o filme de Kubrick tem o seu plot calcado em um dos pilares de referida teoria...

 
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Só retornando a discussão de 2 páginas atrás (se eu entendi bem)...

 

O filme não dá a entender que os "Seres Interdimensionais"* vieram à Terra para "beber" da sabedoria dos akatorianos.

 

Muitíssimo pelo contrário: Akator só era avançada para a época devido ao conhecimento trazido pelos *"S.I." (irrigação, etc).
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Quero ver se o Spielberg faria uma coisa dessas com as tradições judaicas.

 

Eu considero burrice porque (entrando na discussão cabeluda' date=' mas é por isso que estamos aqui, não é?):

-A teoria que acho absurda.

[/quote']

 

Pqp!! Vou achar 2001 o pior filme do mundo. Sabe porquê? Não gosto da teoria da evolução e o filme de Kubrick tem o seu plot calcado em um dos pilares de referida teoria...

 

 

Ué. Sinta-se a vontade.... E te convido a apreciar "triunfo da vontade", um filme com a finalidade de exaltar o povo alemão. O protagonista é o sr. Hitler. Tecnicamente o filme é foda!!! Superba a montagem dele...pqp 16 É um filme que tem colhões, definitivamente!!!

Mas será que vou achar o melhor filme do mundo?17

 

 

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Ao contrário de muita gente' date=' baby, eu assumo o que falo e a minha posição. Estou pouco preocupado com que os outros acham. Sim, neste sentido é capricho pessoal mesmo! E não teria como ser de outra forma, e extender a minha opinião para a boca dos outros. Assim sendo, egoisticamente, estou argumentando porque não gostei do filme. Agora se represento 1% da opinião geral, fazer o que? É a vida...[/quote']

 

Voce sugeriu em seu post que eu defendo que a expressão diversão descompromissada equivale a desleixo narrativo, lógico, etc. Tá lá escrito, em local estratégico.

 

Quanto ao capricho pessoal, pelo visto você não entendeu o que quis dizer. Mas se ainda resta dúvida, eu esclareço: filmes são o que são e não o que gostaríamos que ele fosse. Não sou eu que me projeto no filme e sim o contrário. Daí existirem opiniões divergentes, já que é o expectador que reage à obra artística e não o contrário.

 

No mais, sim, você está argumentando pq não gostou do filme (pq ele tem homenzinhos verdes e não pq este elemento foi mal usado no filme). E eu estou dizendo o quanto acho que essa postura reduz a análise de qualquer obra cinematográfica, seja ela boa ou ruim a meia dúzia de colocações simplistas. Se você é feliz com essa perspectiva, permaneça nela. Eu, por outro lado, penso que a arte é muito mais complexa e exige de mim uma análise muito mais completa e profunda do que descartá-la por completo simplesmente pq ela se utilizou de um elemento que me desagrada.   

 

E hora nenhum pedi alguma reflexão do filme.

 

Releia os seus posts na última página e veja como você desenvolveu a "ousadia" que você acha que o filme teria que ter.

Mas o que você define como diversão descompromissada? O que aliás muita gente adota esta bandeira' date=' não necessariamente com o mesmo sentido.[/quote']

 

Eu defino como uma obra que não tem compromisso com a realidade dos fatos, da física, da lógica comumente aceita. Não é papel do cinema emular a realidade. É também aquela obra que não tem pretensão de fazer você ficar pensando horas a fio sobre o comportamento dos personagens, sobre os desdobramentos da narrativa. É uma obra que tem por principal objetivo te arrancar de sua realidade e promover uma experiência sensorial de apenas 2 horas (ou mais, dependendo do filme).

 

 

-Sim eu sugeri isso, pois foi o que eu entendi. Por isso a pergunta.

-E vou além. Eu realmente fui assistir o filme de má vontade, por causa do motivo já bem claro.

"Não sou eu que me projeto no filme e sim o contrário."

Eu gostaria de debater isso, mas prefiro primeiro um desenvolvimento por parte sua para depois falar que não entendi.

Eu acho que sim. O expectador projeta a sua vivênca e experiência no filme. Nós não somos passivos diante do filme. Mas no final das contas acho que isso é o que vc quis dizer. Mas talvez a comparação de projeção não seja a mais adequada.

Mas enfim, acho que entendi sim esta parte, pois não vejo problema com outras opiniões (e até as entendo) que acham o filme bom. Só não compartilho, e mostrei porque. Não vejo problema com opiniões diferentes. Tanto é assim que estou aqui debatendo e não pensando que é uma perda de tempo.

 

 

E, voilá, eu não gosto do filme Indiana Jones 4 pelo o que ele é. Obviamente não pelo o que eu gostaria que fosse.

 

 

- A ousadia  que foi (acho que não ficou muito claro) num caso hipotético bobo, que serve de exemplo: Descobrem o crânio de Cristal, especulam de inteligência alienígena e partem para o lugar, tal como no filme. Mas chegando ao templo, acaba que o crânio não era bem de um ET (como no filme quase que fez, mas pisou na bola na última hora). Estavam esperando forças alienígenas, mas no final das contas, a realidade não era bem assim...etc

Ainda não vejo reflexão...

 

- Uma obra que não tem compromisso com a realidade dos fatos, física, da lógica não podem nos fazer pensar horas a fio? E outra que se retém à realidade não pode ser um "passa-tempo"? Pegue obras surrealistas e comédias românticas que servem de exemplo.

O que é experiência sensorial? (penso em outras coisas com isso...06). Uma vez, se não me engano, você disse que os filmes são feitos para serem sentidos...Não é mais ou menos por aí?

 

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Não meu caro. Não me sinto à vontade reduzindo uma obra artística a "eu não gostei pq utiliza elemento que eu não gosto". É estúpido demais' date=' é simplista demais.

 

E comparar "Triunfo da Vontade" com "Indiana Jones" foi de matar. 06
[/quote']

 

hum...então me diga com o que você se sinta a vontade de não gostar de um filme. Talvez, ahm... não um elemento que você não gosta, mas vários??!!!

Talvez multiplicando a justificativa fica mais chique...

 

Onde que a comparação é iválida? Você me aparece com um Kubrik também na história.

 

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