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Forum Cinema em Cena

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal


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Como dizem por

aí, pimenta nos olhos dos outros é refresco...

 

 

 

Aposto como

que se algum filme um dia vir tratar que "era Jesus um Astrounauta"

será num filme de comédia. Pois nenhum filme sério trataria disso, pois ninguém

concebe tal tema como sério, e caso fizesse seria motivo de chacota.

 

 

 

Por que?

Porque é uma crença nossa e não sentimos muito a vontade que brinquem assim com

ela. No máximo que fizeram foi casar Jesus e Madalena. Mas não passou do

"ato legal". Algum filme terá colhões para mostrar o ato de amor

entre Cristo e quem quer que seja???

 

 

 

Mas isso é só para por lenha na fogueira....01

 

 

 

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-E vou além. Eu realmente fui assistir o filme de má vontade' date=' por causa do motivo já bem claro.
[/quote']

 

Então com que cara de pau você critica aqueles que não gostaram do filme do Pablo, acusando-os de irem assistir o filme já com preconceito?

 

"Não sou eu que me projeto no filme e sim o contrário."
Eu gostaria de debater isso' date=' mas prefiro primeiro um desenvolvimento por parte sua para depois falar que não entendi. [/quote']

 

Não há o que desenvolver Conan. O conceito é auto-explicativo.

 

E' date=' voilá, eu não gosto do filme Indiana Jones 4 pelo o que ele é. Obviamente não pelo o que eu gostaria que fosse.
[/quote']

 

Seus posts desde o momento em que você assistiu ao filme até aqui depõem contra o que acaba de dizer. Está muito claro que se o filme não tivesse homenzinhos verdes, você teria gostado. Isso está MUITO longe de não ter gostado do filme pelo que ele é.

 

- A ousadia  que foi (acho que não ficou muito claro) num caso hipotético bobo' date=' que serve de exemplo: Descobrem o crânio de Cristal, especulam de inteligência alienígena e partem para o lugar, tal como no filme. Mas chegando ao templo, acaba que o crânio não era bem de um ET (como no filme quase que fez, mas pisou na bola na última hora). Estavam esperando forças alienígenas, mas no final das contas, a realidade não era bem assim...etc
[/quote']

 

E isso é ousadia? Pra mim tá parecendo mais "twist ending"...

 

- Uma obra que não tem compromisso com a realidade dos fatos' date=' física, da lógica não podem nos fazer pensar horas a fio? E outra que se retém à realidade não pode ser um "passa-tempo"? Pegue obras surrealistas e comédias românticas que servem de exemplo.
[/quote']

 

Conan, você tá girando em círculos. Na boa, nem vou entrar nessa pq está muito claro todo o raciocínio que eu venho expondo até aqui. Não se faça de desentendido.

 

hum...então me diga com o que você se sinta a vontade de não gostar de um filme. Talvez' date=' ahm... não um elemento que você não gosta, mas vários??!!!
Talvez multiplicando a justificativa fica mais chique...
[/quote']

 

VOcê está lendo os meus posts com a devida atenção? A considerar pela pergunta IDIOTA que você me fez eu concluo que não. O que me faz desgostar de algum filme já foi explicado nos posts anteriores. Releia-os.

 

Onde que a comparação é iválida? Você me aparece com um Kubrik também na história.

 

Triunfo da Vontade foi concebido para lamber os bagos do povo alemão; Indiana Jones em momento algum foi concebido para retratar o povo Ugha como idiota e todos os outros adjetivos que saíram SOMENTE da sua cabecinha.

 

Acho que a diferença exposta aí sobre os dois filmes é o suficiente para invalidar a comparação retardada. Ou você vai insistir nessa falácia genética? 

 

Aposto como que se algum filme um dia vir tratar que "era Jesus um Astrounauta" será num filme de comédia. Pois nenhum filme sério trataria disso' date=' pois ninguém concebe tal tema como sério, e caso fizesse seria motivo de chacota.<?:NAMESPACE PREFIX = O />

Por que? Porque é uma crença nossa e não sentimos muito a vontade que brinquem assim com ela. No máximo que fizeram foi casar Jesus e Madalena. Mas não passou do "ato legal". Algum filme terá colhões para mostrar o ato de amor entre Cristo e quem quer que seja???

[/quote']

 

Quando eu penso que você já estourou sua cota de abobrinhas você se supera...

 

Para a sua informação, existe um filme que teve os colhões de mostrar Jesus em pleno ato sexual com Madalena. A Última Tentação de Cristo, de Martin Scorsese, "apenas" o melhor filme do diretor (IMO) e o melhor filme já feito acerca da pessoa de Jesus Cristo.

 

Tente de novo...
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Terminei de ver os extras. O doc principal é bem burocrático... mas para quem acompanhou todas as notícias da produção há um inegável sentimento nostálgico em visitar as locações em que tinhámos apenas horríveis fotos de longe, agora em todos os detalhes e na ordem cronológica das filmagens. E claro, ver Spielberg dirigindo é sempre uma experiência foda... a visão de cena que ele tem é coisa de pouquíssimos privilegiados.

 

Fora isso tem os docs complementares... inclusive um sobre a Caveira de Cristal, para deixar o Conan mais irritado. Gostei bastante daquele sobre os objetos de cena... além da Arca (que é a original de Caçadores, retirada diretamente dos arquivos da Lucasfilm), existem outras curiosidades na sequência da Área 51, como o cajado de Moisés, uma cópia do usado em Os Dez Mandamentos. E claro, o da pré-produção tem John Williams falando sobre suas composições para o filme... imperdível. Tem também Ben Burtt em participação muito mais interessante do que nos comentários de Star Wars... hehehehehe. Dos mestres só faltou Drew Struzan... uma pena.

 

Enfim... sempre espero muito mais dos extras de um filme do qual sou fã e que tantas curiosidades deve ter gerado. Mas dentro das tradicionais limitações de um DVD de um filme de Steven Spielberg, este é um ótimo produto.
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Assisti hoje ao making-of (de quase 1 hora e meia), que se concentra nos bastidores da produção. É o feijão-com-arroz bem-feito típico dos materiais bônus dos DVDs de Spielberg, mas o que me pareceu mais interessante foi o destaque para o trabalho do desenhista de produção Guy Dyas. Sem ele, O Reino da Caveira de Cristal perderia muito de sua riqueza visual. Seus cenários são monumentais e detalhadíssimos. Gostaria que a Academia se lembrasse dele ano que bem...

 

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Em relação ao post do Calvin:

 

 

-Ué,

com a mesma cara-de-pau que eu assumo a minha posição e o porque de

não ter gostado do filme, e não inventar outras explicações para falar do

óbvio.

 

 

 

-Conceito

auto explicativo? Qual o "pressuposto teórico" para isso?

 

 

 

-

Não existe "se". Se o filme não tivesse homenzinhos verdes não seria

esse filme. Se fosse Indiana Jones e o El Dorado ou o que for, não seria o mesmo

filme.

 

 

 

-

eu giro em círculos quando as pessoas batem na mesma tecla. Está claro o

raciocínio para você, assim como o meu para mim. Agora a parte essencial da

discussão, fazer compreender a idéia pelo o outro, está indo para escanteio. E

não aceito o rótulo de burrice, pois sabemos que somos pessoas iguais, de

capacidade mental igual, discutindo.

 

 

 

-Sim

estou lenvo com devida atenção, tanto pe assim, que uma parte que não

ficou claro pedi explicação o que foi negada pelo rótulo

"auto-explicativo".

 

 

 

-Nos

post anteriores? Nos posts anteriores estávamos dicutindo o porquê eu não

gostar do filme. Nunca é demais reafirmar a sua postura.

 

Aliás,

se você também prestou atenção nos posts anteriores verá que os homenzinhos

verdes não é eufemismo, é literal. Não sou contra a idéia de ET's no filme

(apesar de já não gostar do tema), mas como foram apresentados. De forma cartunesca

que não me satisfez. Se fosse uma visão "Lovecraftiana" talvez seria

melhor, e teria até um potencial grande para ficar foda.

 

Mas

homenzinhos verdes é como colocar o mistério sendo o Papai Noel ou Mickey

Mouse.

 

 

 

-Você

está lendo os meus post com atenção? E eu fiz lá uma comparação ideológica,

partidária, militante, ou o que for dos filmes?

 

A

idéia é "um elemento do filme que torna um filme não satisfatório".

Mas ainda não explicou o 2001 caindo de pára-quedas na discussão também. Lembrando

que eu tirei o Triunfo da Vontade depois do Kubrick ter dado as caras.

 

 

 

-

Sim realmente tem este filme. Mas o que não diminui o argumento. Somente pelo

fato do filme ter sido proibido em diversos países é algo a ser pensado. Mas o que vemos é Jesus

como homem normal fazendo estas coisas, com o dedo de satã no meio, para

no final ele ter a redenção (mais convenientemente cristão, não?). Ainda sim:

como você disse, Indiana Jones com a inteção de "divertir", não

adentraria em terrenos perigosos. Por que? Pelo mesmo motivo já falado: Porque

é uma crença nossa e não sentimos muito a vontade que brinquem assim com ela. Aliás, me corrija, mas existe algum filme que fala do Messias astronauta?

 

 

hum...adoro

quando as discussões entram por estes caminhos. Repleta de posts

auto-exlicativos, girar em círculos, você leu direito, você se supera com as

suas abobrinhas, entre outros adjetivos e expressões que não ajudam em nada na conversa.

 

Contra

idiotice não tenho como responder...triste não? Só me resta assumir um

idiota...

 

 Até

onde na discussão trocávamos idéias, beleza, mas quando ela se sustenta em adjetivos. Fica difícil. Vira no "meu é melhor".

 

 

 

 

 

Conan o bárbaro2008-10-15 17:07:05

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Só me metendo na questão dos homenzinhos verdes (ei... eles não são verdes! hehehehehehehe). Conceitualmente eles tão totalmente dentro de acordo com o universo Indy que é o das matinês e filmes B. Tanto eles, quanto a nave em forma de prato, a questão nuclear presente, a paranóia comunista. Há sim toda uma preocupação em dar uma base de credulidade ao artefato... mas a principal base narrativa e visual da série Indiana Jones é o cinema popular dos anos 30, 40 e no caso de Reino, apropriadamente dos anos 50. Está gravado deste o título do filme.

 

E se formos falar de ofensas a culturas alheias... bom... nem chegamos a colocar Templo da Perdição à baila...
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Não adianta explicar Lucas, ele NÃO QUER entender... simples assim.

 

Mas respondendo apenas o que presta, vamos lá:

 

-Ué' date=' com a mesma cara-de-pau que eu assumo a minha posição e o porque de não ter gostado do filme, e não inventar outras explicações para falar do óbvio. <?:NAMESPACE PREFIX = O />

[/quote']

 

Não seria prepotência (e estupidez) presumir (e fazer inferências com certa dose de convicção) que o que te levou a não gostar de Indiana Jones é a mesma razão que levou muitos a metralhar a porcaria dirigida pelo Pablo Villaça?

 

17

 

 

Conceito auto explicativo? Qual o "pressuposto teórico" para isso?

 

Faça um esforço. Não estou discutindo com um dummie - como você fez questão de afirmar depois no seu post.

 

A idéia é "um elemento do filme que torna um filme não satisfatório". Mas ainda não explicou o 2001 caindo de pára-quedas na discussão também. Lembrando que eu tirei o Triunfo da Vontade depois do Kubrick ter dado as caras.

 

2001 foi apenas um exemplo de que avaliar o filme apenas por um tema que você desgosta' date=' independente da forma como é apresentado é uma postura idiota e simplista que reduz a expressão artística contida no filme. Nada além disso.

 

- Sim realmente tem este filme. Mas o que não diminui o argumento. Somente pelo fato do filme ter sido proibido em diversos países é algo a ser pensado. Mas o que vemos é Jesus como homem normal fazendo estas coisas, com o dedo de satã no meio, para no final ele ter a redenção (mais convenientemente cristão, não?).

 

Não diminui? Sinto meu caro. O exemplo do filme de Scorsese ELIMINA o seu argumento por completo. Irrelevante se a narrativa do filme aponta para uma redenção cristã (o que está teológica e historicamente correta) "apaziguando os ânimos"... o que importa é que o filme OUSA mostrar uma faceta de Cristo que ninguém nunca teve os bagos de mostrar. A proibição do filme é também irrelevante neste aspecto já que a sua colocação é a de que não se fazem filmes tocando em peculiaridades da crença alheia e eu mostrei que sim, que fazem estes filmes. Outro exemplo: Dogma, de Kevin Smith.

 

Contra idiotice não tenho como responder...triste não? Só me resta assumir um idiota...

 

Sinta-se à vontade.
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  • 3 weeks later...
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Só me metendo na questão dos homenzinhos verdes (ei... eles não são verdes! hehehehehehehe). Conceitualmente eles tão totalmente dentro de acordo com o universo Indy que é o das matinês e filmes B. Tanto eles' date=' quanto a nave em forma de prato, a questão nuclear presente, a paranóia comunista. Há sim toda uma preocupação em dar uma base de credulidade ao artefato... mas a principal base narrativa e visual da série Indiana Jones é o cinema popular dos anos 30, 40 e no caso de Reino, apropriadamente dos anos 50. Está gravado deste o título do filme.

 

E se formos falar de ofensas a culturas alheias... bom... nem chegamos a colocar Templo da Perdição à baila...
[/quote']

 

Cara...gafanhotos gigantes e Monstros alienígenas com forma de olho que come a cabeça das pessoas também estão em moda nesta época. Mas não é de uma justificativa melhor que isso. E apesar da inspiração do Indy ser as matinês, ele não se resume a isso...
E ofensa cultural nem é o esteriótipo, nem reclamo dos nativos no filme,

mas da justificativa sem-sal dos deuses.

Conan o bárbaro2008-11-01 12:21:00
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Vamos dar um refresh na minha opinião e ver o que o povo não entendeu:

Não gostei do filme pela temática e pela sua execução. Não sei onde tiram tantos problemas.

Já disse, e repito, ET não faz parte no universo Indiana Jones. A justificativa de que era moda nos anos 50 é débil. Assim, torço para que ele não chege nos anos 60 e seja Indiana Jones e a Viagem perfeita, cheio de hippie e etc...

E a execução desta idéia é falha. O final chega a ser constrangedor com a aparição explícita do et, sendo motivo de risos...Como alguém disse aí atrás, era como se Deus em pessoa surgisse da arca.

Entre outras cositas...

 

 

 
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Cara...gafanhotos gigantes e Monstros alienígenas com forma de olho que come a cabeça das pessoas também estão em moda nesta época. Mas não é de uma justificativa melhor que isso. E apesar da inspiração do Indy ser as matinês' date=' ele não se resume a isso...

E ofensa cultural nem é o esteriótipo, nem reclamo dos nativos no filme, mas da justificativa sem-sal dos deuses.[/quote']

 

Se for integrado ao esquema clássico da série... como o et`s foram, qual o problema? A grande mágica da série sempre foi essa... reciclar essas temáticas antigas, ultrapassadas em uma aventura retrô de duas horas. Aí já fomos deste o confronto com os nazistas, a busca pela verdade bíblica, a aventura no deserto, o encontro com a magia negra. Era o que estava em voga na época. E por mais que corações arrancados e lavagem cerebral pareceu nos anos 80 forte demais para quem vinha de Caçadores da Arca Perdida... funcionou. Da mesma forma que agora naves espaciais, ets, ficção científica pareciam estranhos demais ao que estávamos acostumados. E no final... quer saber? Absolutamente nada mudou... Reino é Indiana Jones na sua forma mais pura... com tudo o que tem direito.

 

O problema é que até agora eu vi nada de sem-sal na justificativa, além deles serem extraterrenos (e não há nada de errado em achar isso... é só dizer: "não gosto porque são ets, ponto", a discussão está encerrada). E eu acho muito mais ofensivo a qualquer cultura o esteriótipo do que oferecerecimento de outra interpretação. A primeira atitude tem uma caráter muito maior de zombaria...
Lucas2008-11-01 15:59:54
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Já disse' date=' e repito, ET não faz parte no universo Indiana Jones.[/quote']

 

Vamos concentrar a discussão aqui. Por que não? O que faz parte do universo Indiana Jones... quais são os seus limites?

 

Bem, cada vez mais acho que o universo do Indy é algo limitado, e não um modelo transportável para qualquer época e encaixar

variáveis.

Bem, na minha opinião, Indiana Jones trata da questão da ciência e do

sobrenatural. Mas não qualquer coisa que seja fantasioso, mas de

forças transcendentais e criadoras concebidas nas crenças dos povos. É a

arqueologia estudando os antigos e buscando as suas culturas e tradições. Mas o

momento-chave é quando ocorre a reviravolta, e as crenças das antigas

civilizações so mostram reais. Não meias-palavras ou uma verdade parical, mas

literal! Quando a religião de povos ""exóticos"" mostram que tem tanto valor ou

poder, além do cientificismo.

 

Alienígena, tal como foi tratado, perde todo o charme da busca e da

pesquisa das antigas culturas para entender a coisa como ela realmente é. Muito

mais eficiente entender com físicos ou astrônomos do que buscar nas próprias

culturas a explicação, já que é um engôdo.

 

Então, para mim, Indiana Jones trata de religião e crença, e da sua força

real. Tanto é assim, que a idéia de ir atrás do El Dorado, por ele próprio

também não seria uma boa idéia.

Falar que ET não compromete a idéia de religião do Indy, é a mesma coisa

dizer que determinadas condições físicas criam o relâmpago e não Zeus ele mesmo

(exemplo).

 

 

(e além disso, mesmo se for possível encaixar a idéia de ET no universo de Indiana Jones, e é, do jeito que foi foi mal feito)

Conan o bárbaro2008-11-01 18:21:18

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Cara...gafanhotos gigantes e Monstros alienígenas com forma de olho que come a cabeça das pessoas também estão em moda nesta época. Mas não é de uma justificativa melhor que isso. E apesar da inspiração do Indy ser as matinês' date=' ele não se resume a isso...

E ofensa cultural nem é o esteriótipo, nem reclamo dos nativos no filme, mas da justificativa sem-sal dos deuses.[/quote']

 

Se for integrado ao esquema clássico da série... como o et`s foram, qual o problema? A grande mágica da série sempre foi essa... reciclar essas temáticas antigas, ultrapassadas em uma aventura retrô de duas horas. Aí já fomos deste o confronto com os nazistas, a busca pela verdade bíblica, a aventura no deserto, o encontro com a magia negra. Era o que estava em voga na época. E por mais que corações arrancados e lavagem cerebral pareceu nos anos 80 forte demais para quem vinha de Caçadores da Arca Perdida... funcionou. Da mesma forma que agora naves espaciais, ets, ficção científica pareciam estranhos demais ao que estávamos acostumados. E no final... quer saber? Absolutamente nada mudou... Reino é Indiana Jones na sua forma mais pura... com tudo o que tem direito.

 

O problema é que até agora eu vi nada de sem-sal na justificativa, além deles serem extraterrenos (e não há nada de errado em achar isso... é só dizer: "não gosto porque são ets, ponto", a discussão está encerrada). E eu acho muito mais ofensivo a qualquer cultura o esteriótipo do que oferecerecimento de outra interpretação. A primeira atitude tem uma caráter muito maior de zombaria...

 

 

Então encaixa um gafanhoto gigante...

Indiana Jones não é mera réplica de matinês. Ele buscou inspiração, mas não é a mesma coisa.

E poisé, estava em voga na época. Talvez é isso que caracterize ele para mim. Novos elementos, novo filme que não tem o mesmo charme do antigo. E como absolutamente nada mudou, se você mesmo disse que variou os elementos?

 

(mas eu já disse que não gosto de ets, e ponto, e que foi mal executado...mas a discussão continua. Mas continuam achando problema com isso, que não é justificativa o suficiente, e por aí vai)

Conan o bárbaro2008-11-01 18:20:36

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Bem' date=' cada vez mais acho que o universo do Indy é algo limitado, e não um modelo transportável para qualquer época e encaixar variáveis.

Bem, na minha opinião, Indiana Jones trata da questão da ciência e do sobrenatural. Mas não qualquer coisa que seja fantasioso, mas de forças transcendentais e criadoras concebidas nas crenças dos povos. É a arqueologia estudando os antigos e buscando as suas culturas e tradições. Mas o momento-chave é quando ocorre a reviravolta, e as crenças das antigas civilizações so mostram reais. Não meias-palavras ou uma verdade parical, mas literal! Quando a religião de povos ""exóticos"" mostram que tem tanto valor ou poder, além do cientificismo.

 

Alienígena, tal como foi tratado, perde todo o charme da busca e da pesquisa das antigas culturas para entender a coisa como ela realmente é. Muito mais eficiente entender com físicos ou astrônomos do que buscar nas próprias culturas a explicação, já que é um engôdo.

 

Então, para mim, Indiana Jones trata de religião e crença, e da sua força real. Tanto é assim, que a idéia de ir atrás do El Dorado, por ele próprio também não seria uma boa idéia.

Falar que ET não compromete a idéia de religião do Indy, é a mesma coisa dizer que determinadas condições físicas criam o relâmpago e não Zeus ele mesmo (exemplo).


(e além disso, mesmo se for possível encaixar a idéia de ET no universo de Indiana Jones, e é, do jeito que foi foi mal feito)[/quote']

 

Eu vejo Indiana Jones de uma forma extremamente semelhante a sua. Os filmes da série são aventuras escapistas à moda antiga... temperadas com um toque sobrenatural. Esse toque se dá sim na busca arqueológica, de coisas que são a princípio lendas... mas que no fim revelam-se reais e sempre ensinam algo valioso ao protagonista. Como vê, uma estrutura bem comum... nada espetacular, que se torna fantástica pela competência de seus realizadores. Por enquanto... aqui... e na sua definição também... nada que descaracterize O Reino da Caveira de Cristal...

 

Já o seu segundo parágrafo perde o sentido quando realmente, se uma nave alienígena pousar hoje no centro de Porto Alegre, esse assunto não é da alçada de Indy (até porque ele seria um velho com mais de 100 anos hoje... hehehehehehe). Mas se seres extraterrestres estiveram na Amazônia a centenas de anos atrás, deixando rastros e artefatos misteriosos por aí... sim, é função de Indiana Jones averiguar estes rastros. E serão pelas antigas culturas que ele encontrará a resposta (da mesma forma como, olha veja só, ele a encontrou no filme)... porque a partir do momento em que se supõe que houve participação alienígena aí, estes são parte integrante desta cultura.

 

E finalmente... Indiana Jones não se trata de religião... nós vemos muitas durante os quatro filmes... que apresentam alguns de seus dogmas como fatos... mas não oferecem de maneira completa a Verdade. O cerne das buscas que Indy faz é a fé... que é algo bem diferente.
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Então encaixa um gafanhoto gigante...
Indiana Jones não é mera réplica de matinês. Ele buscou inspiração' date=' mas não é a mesma coisa.
E poisé, estava em voga na época. Talvez é isso que caracterize ele para mim. Novos elementos, novo filme que não tem o mesmo charme do antigo. E como absolutamente nada mudou, se você mesmo disse que variou os elementos?

(mas eu já disse que não gosto de ets, e ponto, e que foi mal executado...mas a discussão continua. Mas continuam achando problema com isso, que não é justificativa o suficiente, e por aí vai)
[/quote']

 

Ei... esse trabalho não é meu... deve estar me confundindo com meu xará com uma porrada de zeros a mais na conta bancária... hehehehehehehehe...

 

Os elementos variaram, como variaram em Templo da Perdição. Mas o que carateriza a série (na sua própria definição), está presente nos quatro filmes. Agora cada um deles tem sua particularidade... definição básica em se tratando de cinema... nem precisava repetir... mas agora já foi...

 

Bom... é como eu disse... não gosto de ETs e ponto... fim da discussão. Agora... quando fala da má execução é óbvio que você abrir uma discussão... respira fundo barbáro, porque isso faz parte....
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Sim...pode ser a busca da fé, mas não muda muita coisa. Pois no caso do quarto filme, o ocorrido sobrenatural não encaixa com a explicação dada pelos antigos. Não é o resultado, mas o meio...se é que vc entende.

É como se acrescentassem uma única cena (que não atrapalharia de todo! Claro) em caçadores da Arca perdida, em que o governo dos Estados Unidos descobre que na verdade o que aconteceu foi devido a uma máquina criada por um povo avançado da antiguidade, que misturasse projeções de imagens e descargas elétricas, e etc...Para mim perderia o charme.

ET para mim não é tema sobrenatural. É bem natural, mas só que de outro planeta(se existe ou não, não sei). Não haveria diferença entre alienígena e um suposto povo avançado.

 

 

 

Mas uma outra coisa, que se basear em crenças e culturas é por razões práticas mesmo. Teríamos uma base bem mais sólida para o desenvolvimento do roteiro.

O roteiro do quarto filme fica dando voltas e voltas e se perdendo no caminho: poderes psíquicos que não tem utilidade, a cena da "conversa" do Indy com o crânio é outra ponta sem nó, o vovô maluco que não se encaixa bem na história, e o movimento de escrita que também não fala nada de surpreendente. O próprio objeto é prova disso. Afinal ele é o que?  serve para que? Como funciona? Nos outros três filmes a função dos objetos era bem clara: poder devastador contra o inimigo se fosse aberta a arca, riqueza e prosperidade para quem juntasse as três pedras, e  vida eterna para quem bebesse no cálice.

No quarto filme vemos uma salada que fala de conhecimento, deixa doido quem olha nos olhos, atrai metal (mas depois isso desaparece), espanta formiga, espanta nativos, é parte do esqueleto que estava faltando uma peça para ficar completo, etc...

Além disso ele foi tirado do lugar que lhe era devido, e os ET's queriam o que? Que a peça fosse guardada ou voltasse para o lugar? Por que ele saiu de lá? Como conseguiram o esqueleto e porque guarda-lo se a vontade dos deuses era que devolvessem a peça sobrando? etc...

 

 

Conan o bárbaro2008-11-02 16:42:14

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Sim...pode ser a busca da fé' date=' mas não muda muita coisa. Pois no caso do quarto filme, o ocorrido sobrenatural não encaixa com a explicação dada pelos antigos. Não é o resultado, mas o meio...se é que vc entende.


É como se acrescentassem uma única cena (que não atrapalharia de todo! Claro) em caçadores da Arca perdida, em que o governo dos Estados Unidos descobre que na verdade o que aconteceu foi devido a uma máquina criada por um povo avançado da antiguidade, que misturasse projeções de imagens e descargas elétricas, e etc...Para mim perderia o charme.


ET para mim não é tema sobrenatural. É bem natural, mas só que de outro planeta(se existe ou não, não sei). Não haveria diferença entre alienígena e um suposto povo avançado.

Mas uma outra coisa, que se basear em crenças e culturas é por razões práticas mesmo. Teríamos uma base bem mais sólida para o desenvolvimento do roteiro.


O roteiro do quarto filme fica dando voltas e voltas e se perdendo no caminho: poderes psíquicos que não tem utilidade, a cena da "conversa" do Indy com o crânio é outra ponta sem nó, o vovô maluco que não se encaixa bem na história, e o movimento de escrita que também não fala nada de surpreendente. O próprio objeto é prova disso. Afinal ele é o que?  serve para que? Como funciona? Nos outros três filmes a função dos objetos era bem clara: poder devastador contra o inimigo se fosse aberta a arca, riqueza e prosperidade para quem juntasse as três pedras, e  vida eterna para quem bebesse no cálice.


No quarto filme vemos uma salada que fala de conhecimento, deixa doido quem olha nos olhos, atrai metal (mas depois isso desaparece), espanta formiga, espanta nativos, é parte do esqueleto que estava faltando uma peça para ficar completo, etc...


Além disso ele foi tirado do lugar que lhe era devido, e os ET's queriam o que? Que a peça fosse guardada ou voltasse para o lugar? Por que ele saiu de lá? Como conseguiram o esqueleto e porque guarda-lo se a vontade dos deuses era que devolvessem a peça sobrando? etc...[/quote']

 

Não se encaixa como? Substitua "deuses" por "ETs" que todos os relatos encontrados durante a trama se encaixam perfeitamente. Aliás, pessoalmente, acredito nem ser necessário... porque os a definição dos ETs como deuses pelos Ughas é questão de interpretação.

 

O sobrenatural em Reino não está na condição dos seres, deles serem extraterrestres, e sim das capacidades fora do comum que apresentam. Algo que você mesmo reconhece nos parágrafos seguintes. Eles não eram simples seres orgânicos.

 

Quanto ao roteiro do filme, sim, ele dá idas e voltas, apresenta diversas variantes e tudo o mais. Ponto positivo para mim. Ao menos, não só comigo, mas com diversas pessoas que conversei, fãs e não fãs de Indy, todo o mistério envolvendo a busca e posteriormente a entrega da caveira de cristal os mantiveram presos a trama do filme.

 

Agora, apesar de todas as indas e vindas... no final tudo fica bem claro em relação ao significado da caveira. Orellana roubou essa caveira, bem como muitas das riquezas do Templo. Ela precisava ser devolvida e quem o fizesse receberia como recompensa todo o conhecimento adquirido pelo povo extraterrestre. Tal como aconteceu no filme. O que Irina não esperava é que a carga de conhecimento era tão imensa que a destruiria. Simples assim...
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Admito que a idéia de encontrar crânio de deuses de outra dimensão é

bastante sedutora. Mas só até aí. Quando entra em cena "homenzinhos verdes"

naturaliza a coisa. Torna rotineira, visível e palpável. Não é uma força

transcendente ou o que for (que nos outros filmes é caracterizado pela ausência

da fonte destas forças, só se sente o seu resultado). Tanto é assim, que existe

outro termo mais específico: ficção científica. Que não é a

praia do Indy.

O mesmo ocorreria se Deus, Kali ou Cristo em pessoa surgissem nos outros

filmes.

 

 

A parte do Orellana roubar a caveira está muito clara. Mas antes? Roubar de

onde, no lugar em que estão todas? Porque diabos ela já não estava junto com o

resto, e assim tudo completo, e por consequencia alguem já tinha a sabedoria ou

os et's poderiam partir (e se era a vontade deles)? Se recebiam recompensa por

isso, por que separar...por que os nativos queriam impedir isso, e eles mesmos

não o fizeram?

e se ela comunica com os outros, por que não o fez antes? Tá, falam que é

porque ela lê a mente dos outros. Mas se ela sabe do castigo que pode infligir

por que não pode ser qualquer um, mas esperou "abrir o coração" para o

Jones? Por que deixar os outros malucos se ela precisa deles?

Não sei se você vê, mas a história parte de um pressuposto que não dá a

mínima para a relação entre o antes e durante. A situação inicial deveria ser

igual a final, e por que todas as consequencias só ocorre posteriormente?

 

 

Vão dizer que estou pensando o filme demais. Mas é o que ele propõe com

estas indas, vindas e voltas. Mas que não chega a algum lugar

Conan o bárbaro2008-11-02 19:02:29

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Admito que a idéia de encontrar crânio de deuses de outra dimensão é bastante sedutora. Mas só até aí. Quando entra em cena "homenzinhos verdes" naturaliza a coisa. Torna rotineira' date=' visível e palpável. Não é uma força transcendente ou o que for (que nos outros filmes é caracterizado pela ausência da fonte destas forças, só se sente o seu resultado). Tanto é assim, que existe outro termo mais específico: ficção científica. Que não é a praia do Indy.

 

O mesmo ocorreria se Deus, Kali ou Cristo em pessoa surgissem nos outros filmes.

A parte do Orellana roubar a caveira está muito clara. Mas antes? Roubar de onde, no lugar em que estão todas? Porque diabos ela já não estava junto com o resto, e assim tudo completo, e por consequencia alguem já tinha a sabedoria ou os et's poderiam partir (e se era a vontade deles)? Se recebiam recompensa por isso, por que separar...por que os nativos queriam impedir isso, e eles mesmos não o fizeram?

e se ela comunica com os outros, por que não o fez antes? Tá, falam que é porque ela lê a mente dos outros. Mas se ela sabe do castigo que pode infligir por que não pode ser qualquer um, mas esperou "abrir o coração" para o Jones? Por que deixar os outros malucos se ela precisa deles?

 

Não sei se você vê, mas a história parte de um pressuposto que não dá a mínima para a relação entre o antes e durante. A situação inicial deveria ser igual a final, e por que todas as consequencias só ocorre posteriormente?

 

Vão dizer que estou pensando o filme demais. Mas é o que ele propõe com estas indas, vindas e voltas. Mas que não chega a algum lugar
[/quote']

 

Nesse sentido até não diria que está pensando o filme demais... mas diria que você se perdeu nas indas e voltas do filme... e o caminho era bem fácil...

 

Na questão dos "homenzinhos verdes" não há muito mais o que discutir... estamos dando murros em ponta de faca. Só ressalto que eles são elementos de ficção científica... mas o filme em si não é. Assim como os elementos fantásticos dos outros não resumem o que os respectivos filmes são. São apenas o que são... elementos fantásticos.

 

Voltando a Orellana... ele roubou a caveira do Templo... de onde mais? É só observar as riquezas que carregava no seu "berço", todas oriundas de lá. Orellana era como Mac, procurava a Cidade do Ouro, julgando que ela era feita toda de ouro. Ele desconhecia ou ignorava todas aquelas lendas das caveiras de cristal... pegou toda a fortuna que pode carregar e uma daquelas caveiras. Por quê? Não dá para saber... provavelmente por ter ficado intrigado com aquilo.

 

E quem disse que ela não falou com outras pessoas? E Ox? Ele quase conseguiu entregá-la ao Templo antes de Indy envolver-se na história... tá no filme. Só que o contato com a caveira o enlouqueceu. Pode ter sido exatamente isso que aconteceu com Orellana e seus homens. Mas são apenas suposições...
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Nem é isso...para conseguir as caveiras, elas estava num lugar de culto de onde

foram roubadas. Mas ninguém sabe é porque elas estavam neste lugar de culto

esperando o que? Alguém roubar?

Fica bem claro que a intenção dos et's eram voltar para a sua dimensão (não

é a toa que o disco voador, disfarçado de templo, quando voltou para a sua

dimensão, limpou o seu rastro). E para isso só faltava uma peça final para

limpar o rastro de vez...Mas oras, antes de roubar tudo já estava completo.

Então por que não foram antes?

Só jogam a idéia "quem levar de volta ganha uma recompensa". Isso é muito

claro.  O que não explica é o que o disco voador estava fazendo de bobeira aqui

esperando ser saqueado. Estava lá empoeirando...Tinha mais é que roubar

mesmo...

 

Mas nada mais conveniente de um tema como ET's do que se basear em

artefatos forjados por charlatões. Daí a pouca base narrativa para trabalhar. O

filme teve que inventar tudo.

 

Mais uma vez o que estou falando um tempo. Se o crânio ficasse só como

função oracular, perfeito. De objeto de comunicação com os deuses (que sejam astronautas), beleza. Mas a

aprição explícita dos ET's põe em xeque esta função, pois no final das contas

eles queriam é voltar para casa e limpar os rastros.

Conan o bárbaro2008-11-03 13:15:02

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