Jump to content
Forum Cinema em Cena

Cozinha do Inferno


Nacka
 Share

Recommended Posts

 

 

 

 

 

 

Como tenho sensibilidade pela questão do preconceito e não vi a discussão que o Renato relatou achei muito interessante a abordagem da questão dos negros e gays pelo Bat.

 

Vejam bem: o Bat é um dos grandes amigos que tenho aqui no fórum, meu comentário aqui será uma brincadeira com ele porque, embora não tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente já batemos muito papo e é uma pessoa agradabilíssima, sei que posso fazê-la sem problemas.

 

Então vamos lá: para mentes maldosas, há algumas armadilhas "sociais" no texto do Bat que

Freud adoraria estudar, haha.  Eu explico.

Conhecendo o Bat, sei que ele não possui preconceito, de coração mesmo. Portanto, deixo a questão toda para a colocação social da resposta. Do fluxo inconsciente de algo que parece inerente a nós por causa do ambiente inóspito em que vivemos.

 

Notem que quando o Bat fala de gays ele cita que tem "alguns" amigos gays (pronome desnecessário), cita onde e porque os conheceu.

Logo depois vem com um texto falando de mulheres negras gostosas e de uma discussão com os amigos sobre o tema.

 

Freud iria se deleitar com isso, pois parece soar (de forma inconsciente, repito) como a afirmação do masculino (até converso com gays, mas sob x circunstâncias e porra, sou homem, viu?) perante a sociedade mesmo com o discurso correto do não preconceito, quando todos sabemos que o Bat não necessita enfatizar isso, mas curiosamente o fez (e também em várias outras perguntas respondidas). É um exemplo inconsciente de como utilizamos afirmativas desnecessárias para que não se dêem duplas interpretações sobre o que dizemos. O Bat não é gay, o bat não é gay, o bat não é gay. 06

 

Ele tornou, para olhos atentos, uma questão social...sexual. E, provavelmente sem perceber. A questão do Renato, em minha opinião, é delicadíssima (já que envolve preconceito e sexualidade juntos) e uma grande armadilha...

 

O que quero dizer com esse post é simples: é possível interpretar TUDO do jeito que queremos, especialmente em um ambiente virtual.

Dito isso,  acredito que a questão é absolutamente

oposta a captada pelo Renato (inclusive acho que ele mesmo usa o

artifício que citarei por vezes).

 

Em primeiro lugar, Bat e Foras

brincaram com a questão por um princípio simples e que creio que o

próprio Renato utilize constantemente: brincamos com o que consideramos

absurdo, o que não tem cabimento para nós. Naturalmente em questões mais

delicadas, a ideia pode soar de mau gosto. O próprio Renato sabe disso

porque sou um exemplo de quem às vezes não compreende suas colocações.

Já até trocamos mps sobre isso , mas minha intenção é sempre de

alertá-lo sobre a possível má compreensão de seus textos, não sei se ele

percebe (já que também convivo com ele há algum tempo e sei que ele não

é preconceituoso ou bairrista na verdade).

 

 A ideia é mostrar para o Renatão que é possível fundamentar até o absurdo (Bat tentando reafirmar sexualidade para um fórum virtual? Fala sério!) e, portanto, não entenda mal os meninos.

 

Eles realmente estavam brincando. Distorções do real ocorrem a todo momento em nossas mentes (do ouvinte) porque palavras não tem vida, não são capazes de demonstrar nossos sentimentos. Fica tranquilo, o cara é nota dez e não tem preconceito não. 03

 

Mr. Scofield2010-02-21 12:45:47

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

haha, apesar de eu não ter entendido quase nada, o que posso dizer sobre essa questão é que, na entrevista, em específico, eu procurei ser o mais claro possível, sabendo que correria o risco de ser repetitivo, redundante ou até auto-afirmativo por várias vezes, mas fiz questão de soar assim pra deixar o menor número de pontas soltas possível. sabemos que no CEC por vezes explicar everything é necessário, assim como temos usuários que meia palavra basta, existem usuários que nem vários posts bastam. e como eu respondi pro forum (não só pro responsável pelo questionamento) achei que seria bacana pôr o máximo de pingos nos "i´s", inclusive utilizando exemplos (que podem soar como jutificativas), pois acho que só falar não basta, ser politicamente correto é fácil, os exemplos servem pra ilustrar uma postura real, concreta.

bat2010-02-21 13:31:00

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Legal esse post do Scofa. Não se prendendo ao exemplo específico, mas a todo o conceito de interpretação de texto (que afinal ganha uma dimensão inédita atualmente, quando a conversação em tempo real através do texto seja talvez a nossa 2ª forma de comunicação). Fiquei sem falar com o meu pai (e ele sem falar comigo), de dezembro de 2005 a fevereiro de 2007, por causa de UM e-mail. Umas 15 ou 20 palavras, e mais de um ano de relacionamento perdido.

 

Sobre a entrevista, aguardando o resto.
Link to comment
Share on other sites

 

Avatar

 

 

 

 

 

 

Stradivarius: Bat, salvo as pessoas que você conhece pessoalmente, ou que tem grande intimidade, você acha possível traçar a personalidade de alguém apenas pelo o que ela comenta no fórum? E dentro disto, qual o nível de tolerância entre usuários ideal pra que um fórum funcione, ahn, de uma forma ideal?<?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Bat: Acho que isso é algo muito difícil de ser feito, justamente pelo que citei em outra resposta, acho que ao Alexei, de que existem pessoas que na internet vestem suas máscaras, assumem personagens, dizem que gostam de um filme que odiaram pra serem aceitos e dizem odiar um filme que é tido como ruim, mesmo que tenha gostado. Só consigo acreditar vendo, já diria o ditado, só coloco minha mão no fogo por quem eu já conheço melhor (e olhe lá). Talvez seja possível você traçar um perfil do usuário, sim, mas não que isso signifique que você tem o perfil da pessoa por trás do usuário, saca?

Quanto a segunda parte, eu acho que a questão é de simples bom senso, acho que tudo tem que ter um limite, o cara não pode ser um total mother fucker porque só vai causar e o oposto também, um poodle não serve pra nada, já que ele praticamente nunca vai ter uma opinião própria pra contribuir numa discussão.

Aqui no CEC a gente tem um problema bem grande no que tange a contundência, eu gosto da contundência, mas tem gente que confunde com falta de educação ou com ser dono da verdade.

É comum vermos afirmações do tipo “essa é minha opinião”, “é o que eu acho”, “é só questão de gosto”, cara, isso deveria estar subentendido, não? As discussões já deveriam partir daí, e não começar a discussão da discussão. Eu, por exemplo, sempre falo por mim, exceto quando faço uma citação devidamente sinalizada. Vou lá e afirmo: Abel Ferrara é bem mais diretor que Ridley Scott, aí vem um e “não, sua opinião” – saca? Mas isso é óbvio, é óbvio que é em minha opinião, oras, não falo por procuração. Volta e meia a gente se stressa à toa por coisas bestas como essa, de ter que desenhar e etc., mas não é sempre que se está disposto. Enfim, acho que ceder e se por no lugar do outro é sempre um exercício que ajuda.

 

 

Avatar

 

 

 

Ltrhpsm: minha relação com o bat também é bastante peculiar. Não foi dos caras com quem mais conversava no começo do C&C e, apesar de fazer parte do cCc e tal, eu tinha um pouco de distanciamento dele, achava-o meio bizarro com seus comentários menores e tal. Contudo, ao passar do tempo, hoje digo, sem dúvidas, que é um dos caras em que mais teria confiança para algo no fórum e quiçá fora dele, sempre gostando de ver seus comentários e participações.

Bat, já perguntei ao Jack_Ryan sobre isso, mas gostaria de saber sob a sua ótica como são os encontros com gente do C&C/cCc fora da Internet - em termos de "aproveitamento", frequência, prazer etc (comente à vontade, pode mandar um simples 'é o que ele disse etc', haha). Nesta onda, quero saber a sua opinião sobre o tema, por experiência própria: até que ponto a Internet colabora nas formações de relações (veja o caso do Tensor e suas namoradas online) e até que ponto pode ser prejudicial (claro que é sabendo usar na medida certa e tal, mas como saber o ponto correto)?

Bat: Primeiramente, acho que os encontros são bem bacanas, afinal de contas, são pessoas que a gente acaba conhecendo justamente por já ter interesses em comum, nesse caso, o cinema, já é meio caminho pra uma amizade mais sólida. Quanto à freqüência, ela é bem menor do que eu gostaria, já que é sempre um prazer pegar um cinema e tomar um trago com essa galera, mas volta e meia a gente procura marcar uns desses. É como eu disse antes, a internet é um meio de comunicação do nosso tempo, assim como a carta antes, depois o telefone e etc aproximou as pessoas, a internet veio dar sua parcela de contribuição nesse sentido, acho que é bacana, mas com cuidado, senão pode-se ficar meio escravo desse meio e acabar por se tornar uma ótima companhia (virtual) sem ter a mesma desenvoltura na esfera real.

Saber o ponto correto creio ser impossível, o bom senso de cada um talvez seja a melhor alternativa, talvez ouvir um pouco recomendações alheias do  tipo “você precisa sair mais”, ou coisas do gênero, se esse tipo de alerta ocorre, provavelmente possua algum fundo de verdade, cabe ao cara examinar e pensar se está, realmente, fazendo algo saudável, pra não acabar como as pessoas do “Wall-E” que sequer sabem o que é ter um toque, ou conversar face to face, isso nunca será substituído por fóruns, messengers, orkuts, etc.

Ltrhpsm: Por que você acredita que aos poucos tenhamos voltado ao C&C? Acredita numa "recuperação", numa volta aos "velhos tempos"? (Mando esta pergunta no começo de janeiro, portanto muito pode ter se alterado). Afinal, tanto já se falou sobre o cCc, sua formação, algumas debandadas e tal, mas pouco sobre o C&C em si: parece-me que teve um momento muito perturbado e crítico, mas tendeu à recuperação. Assim sendo, quais usuários você acha que ainda atrapalham um "progresso" daqui? Finalizando, como você enxerga o passar gradual do tempo no fórum e a sua relação com ele?

Bat: Não adianta, a gente comentava antigamente meio em tom de brincadeira que fatalmente as pessoas retornam à casa, e é verdade, é verdade porque aqui é tudo é bastante cíclico, volta e meia entram e saem pessoas, e a espinha dorsal é praticamente a mesma – o que é bom, porque, de algum modo, mantêm uma certa identidade do fórum.

Acho que nós (os ex cCc) atingimos um ponto de intimidade tão grande que não precisávamos ficar escrevendo uns pros outros num fórum, é aquilo que eu comentei na pergunta do Vicking, de a gente já partir de algo que deveria ser subentendido, sem ter de ficar desenhando o tempo todo o que quer dizer, ao mesmo tempo em que sempre vamos gostar (ou não) de falar de cinema, de ver discussões mais acaloradas, isso é divertido, eu me divirto com isso, com 30 e tantas pessoas falando de um mesmo assunto cada um a sua maneira. O fórum em si antigo morreu por essa falta de necessidade de ficarmos escrevendo textos uns pros outros, mas nunca deixamos de conversar, pra isso usamos o MSN e o Multiplot!.

Na época em que debandamos, eu realmente achei que o fórum tava precisando de uma reciclada, tava virado numa bagunça, mesmo, hoje em dia vejo com bons olhos tudo que aconteceu, parecia algo necessário para ele se tornar o que é hoje, um lugar democrático e bem mais divertido de se participar. Acho que ninguém atrapalha o “progresso”, óbvio que tem pessoas e tópicos aqui que eu não faria questão alguma de manter, mas faz tudo parte de uma grande engrenagem, é isso que falta num fórum mais direcionado como era o cCc, essa diversidade e essas coisas que a gente não gosta, todas elas são necessárias, é como um grande organismo que precisa de todas as suas partes, o cu fede, é sujo, mas é necessária pra expelir a merda, é mais ou menos isso.

Eu acho que passei por muitas fases, desde o princípio em que queria me enturmar desesperadamente fazendo algumas bobagens das quais eu critiquei a pouco, como não admitir que gosta de um filme com medo de ser malhado e etc. É que na minha entrada lembro de algo curioso, eu era O cara que manjava de cinema no meu meio social e tal, aí tu acaba te achando o mago do cinema, até tu entrar num espaço como esse e notar que tu não sabe porra nenhuma e que tem muita gente melhor que tu, aí te resta é aprender com eles, e dar teu pitaco quando tu sabe o que ta fazendo, sem medo de ser você mesmo também, o que é fundamental, penso eu.

Ltrhpsm: o que você acha da situação única que a Internet propiciou de agrupar pessoas com interesses comuns em seus próprios planos e objetivos? Se por um lado tem algo de bom, pois te traz alguém que compartilha a sua visão, será que não nos deixa arrogantes para vermos o outro lado da moeda? Mais: será que essa procura por pessoas 'afins' pela Internet é melhor do que buscar a afinidade nas pessoas do nosso cotidiano? Como você pensa o mundo cinéfilo, com a onda cult ganhando contornos nunca dantes vistos: em linhas gerais é bom que mais jovens interessem-se por "autores desconhecidos", dando valor ao cinema, ou é exageradamente negativo por trazer um tom elitista? Até que ponto críticos ainda são importantes num mundo recheado de blogs e sites especializados? E as sessões de cinema estarão fadadas ao 3-D com a expansão dos downloads, cópias piratas e 'filmes artísticos': acredita que é um caminho sem volta?

Fechando: nesse sentido, qual seria a melhor forma de o cinema ser proposto e veiculado - totalmente voltado às tecnologias recentes (se for esta a opção, qual a melhor maneira de fazer abordagem, que parece bem liberalizada e confusa para que se estipulem regras do dia para a noite); ter "focos de resistência" para curiosos; ou lutar bravamente (e, se for esta a opção, quais os meios capazes de se autosustentar)?

Bat: A princípio eu acho que um grande erro é querer nadar contra a corrente, ta mais do que claro que certos avanços são inevitáveis, não consigo enxergar o download não comercializado como pirataria, simplesmente porque não há lucro, um artista se expressa através de seu trabalho e quer ser visto, ok, a gente vê. Mas ninguém, obviamente, vive de aplausos, não sei o que pode ser feito para que haja um retorno financeiro, não dá pra ser hipócrita, apesar de eu sempre fazer questão de ver filmes no cinema, não é sempre que tenho condições e saco, e as vezes aquele filme que eu queria ver já saiu de cartaz, aí vai demorar 3 meses pra lançar em DVD, mas eu quero assistir hoje, como fica? Pode ser antiético e tudo, mas seria contra minha natureza cinéfila de ver o filme quando eu to com vontade e não quando é dito que pode porque foi lançado. Não faz muito, eu queria muito assistir Simplesmente Feliz no cinema, pois adoro o Leigh, pronto, o filme ficou apenas uma semana em cartaz, ok, deixei passar, foi lançado em DVD, fui a locadora e perguntei pelo filme, o atendente me olhando de forma estranha “cara, nem sei que filme é esse”, o que eu fiz? Bom, todos devem imaginar...

Não vejo com maus olhos a gente procurar pessoas com gostos em comum pra se relacionar, nós precisamos de parâmetros, e temos esse, como podemos ter outros tantos, mas entendo quando um amigo meu que vê filmes o supercine todos os sábados me acha metido por não gostar de Gladiador, a questão é que as pessoas encaram certas coisas de ângulos diversos, não que o meu seja melhor ou pior, certo ou errado, mas é o meu, e é diferente do dele, se a pessoa não for ignorante, provavelmente vá entender, mesmo que discorde.

A arte de forma geral é elitizada, bem ou mal, não é comum pessoas que moram no morro serem fãs de Godard, é questão de educação, de vivência, os meios etc, tudo interfere, e como o filme é uma forma de expressão/comunicação com seu espectador, tem pessoas que não vão “pegar” o que o outro ta dizendo, ou tentando dizer. Não que necessariamente você há de compreender exatamente da forma que foi proposto, mas entender a seu jeito já é algo, o que não serve é o cara sair sem ter vivido uma experiência.

A onda Cult é algo inevitável, assim como os emos e etc, mas eu acho patético, pessoas que na verdade são ocas e que se vendem como sendo substanciais, com fotos de filmes no Orkut, com camisas de filmes, com Nicks de diretores, essas tralhas todas, não que todos que o façam sejam posers, mas em geral, quando você troca uma idéia com um, já sabe que é. Enfim, como toda pessoa oca, só é digna de a gente lamentar.

Não sei se respondi tudo, quando comecei a responder o meio já tinha esquecido do princípio hahaha, mas todo caso, quando for publicada a entrevista, estarei disponível pra destrinchar melhor algum assunto proposto, sopa.

 

 

 

Avatar

 

 

 

Lumiére: Você é conhecido por ser fã do Batman, mas o que exatamente te agrada tanto nele?

Bat: Sou, é? Haha, é estranho, sabe por que? Cara, se eu li 5 Hq´s do Homem Morcego é muito, verdade. Então acho complicada essa alcunha de fã do Batman. O que ocorre é que, eu fui criado vendo os filmes do Burton, o seriado dos anos 60 e a série animada da Warner, então, naturalmente, acabei pegando uma empatia grande com o personagem. Como é algo que vem da infância, é bem mais complicado hoje em dia racionalizar essa apreciação, mas do que posso destacar hoje em dia, que pra meu gosto o que o torna um dos heróis mais interessantes é o fato de eu sempre o vi como um mero detetive, que usa uma fantasia porque precisa se preservar, essa coisa de ele ser humano e estar a mercê de limitações, como dor, cansaço, etc, sempre foi algo que me chamou a atenção, acho que a psicologia dele comparado aos outros é a mais complexa, justamente por ele ser tão comum e perturbado como qualquer um pode ser. Mas nada de mais.

Lumiére: Qual sua experiência mais louca com porres? Já pegou um homem, por exemplo (mesmo que por engano)?

Bat: A mais louca foi uma que contei recentemente na CMJ, estávamos na casa dum casal de amigos (Fernando e Susi) éramos em 7, os dois citados mais eu, a Michele, Robertha, Carini e o Rafael. Combinamos de comprarmos 3 garrafas de tequila importada, mexicana mesmo, deu cerca de 300,00 reais, do qual dividimos entre os 7, compramos limão e sal, pra fazer tudo direitinho, e caralho, começamos a virar os martelinhos um atrás do outro, ficamos loucos demais e rápido demais, enfim, cantamos, dançamos fizemos montinho, rolou uma putaria de beijar na boca todo mundo, exceto os caras (na verdade no meio do rolo o Rafael tentou me beijar, mas eu mandei ele tomar no cu e na mesma hora beijei a Michele), eis que lá pelas três da manhã o Rafael dá a sugestão de sairmos pra comer alguém, aí peguei o carro (detalhe, eu ainda não tava com a CNH) e fomos num bairro vizinho (cerca de 20 minutos da onde estávamos), dando uma volta pelas redondezas, começamos a encontrar cidadãs (aos) nas esquinas, aí o Rafael falou “é traveco” e eu “será? Mas foda-se, vai igual é só uma chupeta”; ele “será?”; “claro, pô, ninguém vai saber”; “beleza”. Aí paramos, o traveco entrou e fez uma chupeta nele, ao término ele disse “tá, Djonata, tua vez”; “nah, eu não to afim, vamos embora”... o traveco se manifestou pedindo pra gente deixar ele mais pra cima, enfim, arranquei (completamente perdido, entrei numas ruas de chão batido, ruas sem saída, cara, um horror hahaha) e o traveco dizendo onde devíamos ir, eis que passo por um casal e paro pra perguntar, eles pedem carona, eu dou, o cara vai atrás (com o Rafael e o traveco) e a mulher dele vem na frente comigo (completamente chapada e falando um monte de putarias)... blackout, a mina me dá 10 mangos e eles descem, o Rafael usa os 10 mangos pra pagar o traveco que largamos logo em seguida.

Voltamos depois de uns 40 minutos, lá na casa do casal de amigos. Velho, tudo, eu disse TUDO vomitado, sofá, cama, um gato morto, o banheiro tava um caos... aí me deitei no sofá com a Carini e fizemos umas putarias ali mesmo.

No dia seguinte contei tudo que aconteceu e até hoje o Rafael fica puto comigo porque contei que ele levou chupeta dum traveco, mas aí que tá a graça. Enfim, eu dirigindo completamente bêbado, com um traveco e sem CNH não é todo dia que acontece. Sobre pegar homens, não cara, procuro me manter bem distante deles, sobretudo quando tem bebida envolvida, a gente nunca sabe, vai que um amigo resolve sair do armário numa hora crítica dessas... Mas não mesmo, falaria na boa também, já que ninguém paga minhas contas. O máximo foi ficar de putaria com a guria vomitada, haha. (merda, que nojo).

Lumiére: Você possui uma mente aberta para filmes, excetuando-se quando eles são “gays”. O que te incomoda em filmes serem “gays”? Aliás, qual a definição de filme gay para você?

Bat: Isso é uma forma de definir um estilo narrativo, é como diferenciar um homossexual de uma beeesha, saca a diferença? Não tem como eu elucidar isso melhor, é mais pela linguagem, afetação e a forma que a temática é tratada.

Não tenho problema algum com filmes com temática gay, desde que o filme não seja gay. Adoro Brokeback Mountain, que é um filme com temática gay, mas não é um filme gay, percebe? Não sei se sou capaz de explicar melhor que isso, é uma coisa mais atrelada à sensibilidade em assistir um filme, mesmo.

 

 

 

Avatar

 

 

Jonny Greenwood: Seu discurso é de que de politicamente correto já basta o cotidiano e que, por isso, um maior desprendimento dentro de um espaço como esse aqui é louvável. Fale um pouco das diferenças do Bat do CeC e do Djonata do dia-a-dia.

Bat: Não tem praticamente nenhuma diferença, eu procuro ser sempre o Djonata/bat, no fórum e fora dele. O cara que vocês conhecem, é o mesmo cara que a minha mãe conhece.

Eu não sabia desse meu discurso... hahaha. A questão é que, eu não acho que a pessoa deva levar tudo que é dito na internet tão a sério, ainda mais quando se sente ofendida, não que não possa, eu realmente ficaria chateado de ser ofendido a valer por alguém que tenho consideração, mas isso seria igual fora da internet, então...

Jonny Greenwood: Você já se referiu várias vezes ao Luizz/Lumière como um cara que "não sabe nada". É provocação, tu achas isso mesmo ou é um misto dos dois?

Bat: Hahaha. Cara, eu sou chato, e o Luizz me lembra eu mesmo quando era mais novo, por isso gosto de implicar com ele, essa é a prova mor de que gosto do cara. Em geral o acho meio sisudo demais, e realmente nossos gostos cinematográficos são praticamente opostos, mas ele é um cara inteligente, sim.

Jonny Greenwood: Vendo suas listagens de filmes por ano, chama a atenção a grande diferença na quantidade de números vistos de 2003 até 2008 (em determinado ano você chegou a ver quase 130 filmes lançados comercialmente no Brasil) em relação a esse ano que passou. Se trata apenas de "falta de pique" ou outros fatores entram na jogada?

Bat: A “falta de pique” se aplica, muitas vezes eu passo por fases em que não tenho a menor vontade de ver filmes, e não consigo me forçar, então fico sem ver mesmo. O ano dos 130 filmes tem uma explicação, foi a época que eu trabalhava numa videolocadora e, éramos obrigados a assistir, no mínimo, um filme por dia. E eu procurava manter a média, por isso o abuso. Mas não faria de novo, tanto que pedi demissão, cansa demais, misturar business e prazer é BEM perigoso. E também, claro, eu gosto de fazer outras coisas além de ver filmes, antes eu só gostava disso, bem dizer.

Jonny Greenwood: O que mudou na maneira como você enxerga o cinema ao longo da década passada?

Bat: Eu achei a década passada excelente, muitos emergentes, caras da nova geração mostrando muito talento, aliados a alguns medalhões, tipo Scorsese e De Palma. Mas não consigo apontar uma diferença fundamental na minha forma de ver cinema na troca de 90 pra 00, mas tenho a sensação que a preocupação em fazer “filmes de arte” foi mais acentuada que em 90, não li nada sobre, não possuo dados, apenas uma sensação, mesmo.

Jonny Greenwood: Qual a semelhança entre sua relação com o cinema e com a música?

Bat: Acho que as semelhanças são apenas no amor que nutro por ambas as artes, sou tão apaixonado por música quanto por cinema, é como eu disse uma vez na CMJ, que ouvir musicas soltas sem ouvir um disco inteiro é o mesmo que ver partes de um filme, eu sei que é exagero, já que músicas tem mais vida própria, mas eu gosto demais do contexto e acabei virando um ouvinte de discos, não de musicas. Assim como no cinema, gosto muito de experimentar bandas novas e estilos novos, sempre procurando enriquecer os meus parâmetros, acho que a bitolação em qualquer dos casos deixa a pessoa meio ignorante.

Jonny Greenwood: Já teve discussão aqui no fórum em que tu achou que foi injustiçado por qualquer que tenha sido o motivo? Se sim, qual?

Bat: Não. Sou partidário do “cada um tem o que merece” haha.

Jonny Greenwood:Por que você não gosta de Pulp Fiction?

Bat: Hahaha, essa já virou um clássico. Mas infelizmente não tenho nenhuma grande justificativa. Eu assisti Pulp Fiction a primeira vez em partes, quando passei um pernoite no motel com minha ex, era madrugada e ela tinha “desmaiado” de sono, aí fiquei assistindo, achei estranho (não era muito familiarizado à época com o cinema do Tarantino), mas me incomodou, fiquei na cabeça que precisaria rever com mais calma. Quando fui “rever”, nada me caiu bem, exceto a dupla Travolta/Jackson, ao contrário da maioria, NESSE caso, os personagens caricaturais não me desceram bem, sei lá eu porque cargas d‘água.

Não gostei das situações criadas, não me conquistou em ponto algum, sempre ficava com a impressão que era um filme cool e afetado procurando adeptos barbudos que usam camisa do Laranja Mecânica na faculdade. Sem querer justificar nem nada, mas poooode ser pelo estranhamento com o Tarantino, depois vi Reservoir Dogs e me apaixonei, e hoje Kill Bill é um dos meus tops de todos os tempos, é um filme perfeito, onde o Tarantino se utilizou de tudo que ensaiou até então, fazendo nada ficar desconexo, mesmo utilizando elementos tão distintos (samurais, animes, western), ele equilibra tudo genialmente e faz um painel extremamente rico de imagens.

Enfim, certa vez comentei com o pessoal que talvez precise rever Pulp Fiction nos tempos de hoje, mais “preparado”, quem sabe, né? Mas como a sensação com ele é incômoda, eu fico adiando a tal revisitada, afinal, só verei, quando tiver vontade, MESMO.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Perucatorta: Qual a origem do nick batgody? Tu já falou que a origem é constrangedora. Nada melhor que uma constrangedora entrevista para externar.

Bat: Bom' date=' como eu disse, é verdade, vão me gozar e tudo o mais, mas como é por uma boa causa (audiência)
eu revelo. Lembram daquele chocolate "tortuguitas"? Pois é, um tempo atrás tinha aqueles comerciais das "tortuguitas" godi ou gody (não sei a grafia correta), e nessa época a minha noiva adorava o chocolate e eu comecei a chamá-la de "gody". certo dia, fomos fazer cadastro no Mercado Livre e tinha que add um nick, pois bem, ela sugeriu "gody" e eu "bat", para não sairmos na porrada, nasceu o batgody. Eu sei, podem rir. <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

[/quote']

 

Bah, mas é só isso.09 Gody era o apelido da namorada? E eu achando que era algo mais grave... Propaganda enganosa aí, bat.0606

 

E a entrevista tá bem boa mesmo, parabéns.05
Link to comment
Share on other sites

 

 

Avatar

 

 

Frank Booth (Cremildo): Você pegaria em armas para defender a nação de eventual ameaça comunista? Caso seja simpatizante dessa vertente política, você tomaria as mesmas medidas para defender seus ideais vermelhos? <?xml:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

Bat: Oi? Hahah. Esse é o Cremildão... olha, eu não sou adepto de nada, mas se o país entrar em guerra, certamente garantirei meus 100 escalpos dos adversários. E Cremildo, eu odeio vermelho, tchê. Haha

Frank Booth (Cremildo): Quais são as memórias mais hilariantes e agradáveis que você cultiva do saudoso programa Chaves? Se não o acha saudoso ou sequer assistia, qual o porquê disso?

Bat: Eu gostava bem quando era moleque, mas sempre preferi o Chapolin, hoje em dia, mantenho apenas a nostalgia, não sei se porque enjoou, ou simplesmente não me apetece mais, não sei. Mas não tenho nenhuma grande memória disso, nessa época eu era mais de assistir Cavaleiros dos Zodíacos.

Frank Booth (Cremildo): Você tem uma imagem de Brad Pitt caracterizado como Aldo Raine <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />em Bastardos Inglórios no avatar.  Em sua opinião, qual a posição dos personagens desse mais recente filme de Quentin Tarantino no panteão de figuras memoráveis criadas até hoje pelo cineasta?

Bat: Acho que um dos maiores talentos do Tarantino é em criar personagens, e em Bastardos Inglórios ele se superou, Hans Landa é, certamente um dos melhores vilões já feitos, os outros todos, em seus devidos segmentos assumem a tela com incrível magnetismo. Eu optei pelo Aldo porque, além de eu considerar o Pitt extremamente talentoso, o Raine é, pra meu gosto, o personagem mais engraçado do filme, cheio de tiques, todo afetadão, hilário. Enfim, nem tem o que comentar sobre uma mente que concebeu Buddy, Mr. Blonde, Hans Landa, Beatrixx Kiddo, etc, esses nomes falam per se.

Frank Booth (Cremildo): Até que ponto você chegaria para defender suas opiniões numa discussão sobre cinema na internet? Seria esse ponto o mesmo de uma troca de ideias na vida prática, do outro lado da tela?

Bat: Antigamente eu iria até gastar os dedos, a tal sensação de auto-afirmação. Hoje em dia, procuro dar minha parcela de contribuição nas discussões, mas sem o objetivo de “vencer”. E sim, eu vejo exatamente como uma conversa de bar ao vivo, uma troca de opiniões. É sempre bacana você ser alertado de algo que não notou outras sinuosidades que te passaram batido. Por isso acho bobo quando alguém escreve sobre um filme, e quando questionado perde as estribeiras, oras, não existe certo e errado nesses casos.

Só não sou adepto do “achar pêlo em ovo”, tem vezes que o cara escreve sobre um filme de uma forma a querer compelir os outros de que sua visão é correta, as vezes parece que nem ta falando do mesmo filme que os outros “reles mortais” assistiram, mas até aí, cada um com seus problemas. Esses dias mesmo, lendo sobre Hurt Locker, gente dizendo que o filme é uma coleção de clichês, tipo, wtf? Eu já cansei de ver filmes com temática de guerra, e a Bigelow fez um filme único. Essa necessidade de expressar porque não gostou pra parecer ter conteúdo, fica forçado e o tiro sai pela culatra.

Frank Booth (Cremildo): Qual seu filme favorito de Steven Spielberg na década de 2000, e por quê?

Bat: Acho que é Minority Report. A começar por ser criativo demais, juntando a isso aquela fotografia azulada e meio depressiva, Spielberg corajoso e virtuoso, é disso que gosto. Sem contar que é um filme energético, não para nunca. Eu geralmente me apego a filmes que me apresentam um fato novo, já é meio caminho pra eu gostar. Por exemplo, eu adoro mais que o senso comum, aquele desenho da Pixar, Monstros S.A, justamente por eu considerá-lo o mais criativo dos caras, aquela dos monstros do armário precisarem assustar pra estocar energia é coisa de gênio demais. Enfim, Minority na cabeça, hehe.

 

 

 

Avatar

 

 

 

Mr. Scofield: Bat, você é um usuário apaixonado pelo cinema. Salta aos olhos a diferença de seus comentários desde que postou aqui pelas primeiras vezes e os de agora, tanto na consideração de aspectos técnicos quanto sensoriais. Por outro lado, "evoluiu" ainda mais naquele padrão descompromissado e muitas vezes divertido de se expor, parece haver uma certa aproximação do Djonata real em relação a antes. Levando em conta que você trabalhou e já até possuiu uma locadora, duas perguntas:

Que sentimentos te impulsionaram a ter uma locadora própria? Quais foram as decepções que teve e as alegrias desse espaço? Houve algum aprendizado com os clientes ou com suas próprias ambições mesmo?

Bat: Os sentimentos foram impulsionados pela possibilidade de aliar prazer + financeiro. Não sei, mas acho que é comum a gente misturar as coisas em um determinado momento da vida, certamente os (ou a maioria) diretores e outros profissionais do cinema começaram tendo a admiração por filmes e, de alguma forma, buscaram se inserir no meio, seja dirigindo, escrevendo, atuando ou tendo uma locadora, por exemplo.

As decepções, alegrias e aprendizados vêm num mesmo pacote, e foram várias. As mais marcantes em termos de decepções foi ter de aprender a lidar com todo o tipo de cinéfilo, daquele que só assiste “filme francês da década” àquele que só que vê lançamentos e filmes de ação, não adianta, na teoria a gente sabe disso, mas na prática, quando a coisa aperta, complica. Não é uma coisa muito agradável ter de falar bem do novo filme do Van Damme ou do Wesley Snipes mesmo tendo achado uma bosta,  como eu não sou um bom mentiroso, foi bem hard.

Outra grande decepção, obviamente, foi constatar que, no fundo, não era isso que eu queria pra mim, além de ser uma rotina chata o retorno é ínfimo, ainda mais hoje em dia, é meio foda ter teus “sonhos” destruídos, mas por outro lado entra o tal do aprendizado, bate a poeira, levanta e vai tentar outra coisa. Alegria maior é conviver com pessoa que gostam da mesma coisa que você, além de ter tantos filmes à disposição e, de vez em quando, uma gostosa ou outra que desfila na loja não faz mal algum, também, hahah.

O aprendizado é esse, de entender que ninguém sabe mais ou menos, mas sim, possuem gostos diferentes, não é por que o cara só vê filmes do Steven Seagal que ele gosta menos de cinema que eu, ele gosta tanto ou mais, só que do jeito dele. Eu tinha um cliente que vinha toda semana e locava cerca de 4 ou 5 filmes todas as vezes... eu nunca fiz isso, ele só pegava filmes de ação desse naipe do Seagal, Van Damme etc, porra, se isso não é amar o cinema, eu não sei o que é. A gente acaba aprendendo a lidar com as diferenças, como eu disse, no início é foda, mas o cara pega o jeito.


Você se enveredaria em fazer um curso de cinema como o Tensão? Por quê?

Bat: Não. Uma porque não tenho talento, e outra porque já entendi que essa é minha válvula de escape, não seria inteligente no meu caso, misturar a válvula de escape com compromisso, dinheiro, etc.

Mas quem gosta e acha que leva jeito, tem mais é que meter a cara (em tudo, não só no cinema, claro).

Mr. Scofield: Questão sempre polêmica no fórum é a acessibilidade aos filmes, enorme hoje pelo advento da internet. Pelo que me lembro você era radicalmente contra os downloads até por trabalhar em locadoras e achar que isso influencia diretamente nos aluguéis e por visão pessoal mesmo, etc. Hoje, do outro lado, como você confronta as duas visões (de cinéfilo e de "vendedor"?)? Como você efetivamente age perante isso? Se você tivesse poderes de adequar a lei ou mudá-la, você o faria? Como de fato proteger as produções tendo em vista que o controle de tais mecanismos é de fato praticamente impossível na totalidade?

Bat: Sim, eu era BEM contra, até porque defendia o meu pão, depois de um tempo fui cedendo aos mecanismos, tem um ponto em que nadar contra a maré ao invés de correto, vira burrice e, sinceramente, acho que a internet e os downloads são uma evolução, e a evolução é algo bom.

Acontece que deve ocorrer uma adaptação. Como? É uma ótima pergunta e certamente eu estaria rico se soubesse a resposta hahaha... Mas acho que o cinema não pode ser algo tão elitista se querem diminuir os rombos com pirataria e etc. Mas sou totalmente contra quem compra filmes piratas, aí sim, é uma forma de enriquecimento ilícito, é ser conivente e partícipe de algo ilegal, e alimentá-lo. Eu, nem ninguém que baixa um filme, ta alimentando nada nem ninguém -  o que também é um erro, já que alguém tem de ser alimentando, pelo menos quem fez o filme, haha.

Enfim, vejo o download de filmes mais como um sinal dos tempos do que como algo realmente incorreto, bem como músicas e etc.

Mr. Scofield: Já tivemos alguns bons debates sobre religião e espiritualidade. Você me conhece e sabe de minha agnosia e me explicou coisas preciosas sobre várias coisas relacionadas ao assunto, especialmente espiritismo e espiritualismo.

Lembro-me que havia uma bela convicção de sua parte no final das contas de que a crença em algo tinha um grande valor (ou os debates não seriam tão longos, hahah). Hoje, depois de tanto tempo, o que o Bat acha desses mesmos assuntos? Você evita a seção do fórum de religião propositadamente ou porque acha que está povoado por correntes "viciantes" e "circulares"? O Bat "porra loca" (se não hoje, de tempos não muito distantes) esbarra em algum sentido com esse comportamento? O que acha de influências de correntes religiosas com relação a comportamento em si (em um âmbito geral)?

Bat: Oh crap! Que memória, hahaha, nem eu mesmo me lembrava bem dessas coisas... Mas enfim, nada mudou, eu acho. Continuo achando que uma crença é algo importante, é como ter sempre um recurso, nem que seja o último em qual se agarrar, e essa coisa de “ver para crer” embasa ainda mais o que penso a respeito, já que, se fosse algo palpável, concreto, não faria sentido ter de “crer”, crer, ao meu ver, tem muito a ver com aquela coisa cega - que traça uma linha bem tênue com a ignorância, mas é diferente, não saberia mostrar com palavras qual parte da linha é a correta – algo que você não vê, não pega mas acredita, sente, ao menos. Que mais? Ah... Sobre o tópico de religião, não entro pelo mesmo motivo que não entro no do Batman, porque tem muito doente, fãzóide, viciados e discussões circulares, como tu disseste.

Eu não tenho saco pra esse tipo de coisa, até porque não tenho a menor vontade de impor um ponto de vista sobre algo/alguém. Não, eu não esbarro em nada com minhas crenças, justamente por isso me sinto tão bem com minhas convicções, exatamente por essa liberdade, sem imposições e auto podação, já respondendo a última parte... Ditar o que é certo ou errado, e, de certa forma, condenar atitudes, querer cercear vidas e vontades, eu acho um abuso, respeito todas as crenças, mas não me impede de achar a grande maioria delas de uma estupidez sem tamanho.

Mr. Scofield: Recentemente houve uma discussão do PT com o Alexei sobre a abordagem das listas no tópico da década de 80. Alguns disseram que o Alex foi um pouco grosseiro em suas colocações (o que pessoalmente discordo) e acabaram por haver belos posts sobre o assunto (sobre diversidade, posturas cult, reflexões sobre a maioria, etc), o que creio que seja objetivamente a ideia do Amílcar quando a propôs.
Sempre vi o fórum como um ambiente de reversão de valores "padrões". Parece ser mais fácil gostar do que ninguém gosta que apreciar o que a crítica gosta (especialmente quando é desconhecido do grande público). Em que medida você concorda com o Alexei ou com o PT? Uma lista como a do Vicking (e outros usuários que gostam de filmes diferenciados) lhe causa alguma curiosidade? Mais importante: como você considera o estereótipo "cult" do Vick quando lê um post dele como esse? É possível identificar o usuário que posta de "poser" quando admite gostar de um filme BOBO só para não ser malhado porque só gosta de CULT? E o inverso? Há uma regra?

Bat: Assim como você, eu acho que o objetivo do Alexei foi legítimo e salutar, o problema foi a forma. Ele disse que foi pra dar uma sacudida, ok, mas alguns termos foram sim, grosseiros, a abordagem nem combina com o Alexei que eu conheço, mas enfim, eu já disse isso lá.

Não sei se entendi bem, mas enfim, eu não vou nem tanto ao céu nem tanto ao inferno, no caso específico, eu acho, como já disse lá, que a lista refletiu o que é mais pop, quem é cinéfilo a pouco tempo, ou que não vê muitos filmes, naturalmente começa pelos medalhões, Brian de Palma é um deles, logo, eu acho natural ele aparecer mais nas listas de um modo geral que o Samuel Fuller, John Huston, Carpenter, entre outros. Mas também, pelo seguinte: Os anos 80 foram mesmo reinados pelo De Palma, um diretor que numa década emplaca Dublê de Corpo, Um Tiro Na Noite, Vestida Para Matar, Scarface e Os Intocáveis, não tem como citar um ou dois apenas, essa lista visava contemplar os melhores mesmo, e não os melhores por diretor, até por isso foi pedido que se evitasse postar um filme por diretor, justamente pro cara se sentir a vontade pra achar esses 5 os melhores filmes da década de 80 se assim o quisesse.

O alerta do Alexei faz sentido no ponto que falei antes, de o pessoal sempre procurar os medalhões, e bom, não são só os mais conhecidos que são os melhores, nesse sentido eu concordo que é válido a busca por novos horizontes. Esse papo de poser é um troço engraçado, eu não considero o Vicking um poser, acho que ele gosta realmente do que diz gostar, agora, no fórum já vimos casos de carinhas que do dia pra noite viram fãs de carteirinhas de alguns diretores ou filmes obscuros, é aquela brincadeira que fazíamos dizendo que o cara ia passar à noite em claro assistindo todos os filmes do Abel Ferrara pra no dia seguinte fazer um top com mais filmes que os outros, sem sequer ter absorvido um deles, eu acho engraçado e digno de pena, apenas, e de falta de um pinto pra botar em funcionamento, naturalmente.

Mas não, não há uma regra, aliás, estabelecer regras quando tratamos de cinema é, praticamente, impossível.

 

 

Avatar

 

 

 

Silva: Bat, uma vez que você é um dos usuários mais antigos por aqui. presenciou inúmeros altos e baixos do fórum. E mesmo assim, não só você, como outros, continuam a postar por aqui mesmo após vários anos. A que se deve essa "fidelidade" ao fórum? O que te move a continuar postando por aqui?

Bat: Verdade, o fórum é bastante cíclico, mas acho que é isso que faz dele tão bacana e, pessoalmente, acho que atualmente, ele vem vivendo uma de suas melhores fases, talvez só inferior ao primórdios de 2005 e aquele período bacana do primeiro programa O Cinéfilo. Acho que a fidelidade vem disso, dessa mistura e também por, inevitavelmente, criarmos laços com alguns usuários, que a gente gosta de conversar e ter impressões. Sem contar que quem já freqüentou outros fóruns, sabe que o CeC é diferente, é como se fosse mais aconchegante, não sei, tem algo aí...hahahaha...


Silva: Você é bem conhecido por aqui por suas posturas um tanto quanto diretas quando se trata de expor a sua opinião. E, muitas das Vezes, isso acabou causando algumas discussões. Uma das últimas discussões diz respeito á possibilidade de se gostar de "filmes ruins", na qual você e outros simplificaram a discussão dizendo que, se o filme diverte, ele é bom. Mas será que essa não é uma visão um tanto quanto reducionista do tema, uma vez que, por exemplo, o riso pode ser provocado pela constatação de uma obra exageradamente ridícula, para ficar num termo mais simples?

Bat: Não acho que riso = diversão, acho que diversão = gostar. E divertir é pra ser entendido num sentido amplo, como parente próximo do entreter, não consigo entender como alguém pode gostar de algo que não o faça bem, mesmo no caso que você citou, o cara pode estar rindo do filme ou com o filme, há de se notar a diferença, que me parece bastante simples. Em linhas gerais, não acho reducionista, acho somente algo tão simples que é até estranho que gere tantas discussões acaloradas. Não consigo conceber o cara quase dormir de tédio que achar o filme bom. Eu me divirto assistindo a No Silêncio da Noite, me faz ficar atento, acompanhar, não piscar, conversar com os personagens, condenar ou aplaudir suas atitudes, é um filme que se comunica comigo, por isso eu o amo, gostar de algo que você considera ruim, pra mim, é contraditório, ou você gosta ou não gosta, se gosta acha bom, se não gosta acha ruim, simples assim.

Silva: Durante esses anos de fórum, uma das acusações feitas não só em relação a você, mas mais precisamente a um grupo de membros do fórum, é o fato de que há uma "panelinha" no fórum, onde ninguém consegue "entrar", e que, sempre que um dos "membros" é "atacado" por uma opinião divergente a dele, todos os "membros" da "panelinha" se unem em prol da sua defesa. Em sua opinião, qual o porquê dessa acusação? É tão difícil assim tentar se "enturmar" entre o pessoal? Você acha que há uma formação de "panelinhas" no fórum?

Bat: Eu acho que isso é bobagem... É como todo e qualquer grupo de amigos, todos temos grupos de amigos, e é natural que quem vem de fora, num primeiro momento sinta-se deslocado. Mas hey se existe a tal panelinha ela não nasceu pronta, nasceu? Lógico que não, se ela foi formada, pessoas foram entrando nela, correto? Logo, não tem essa de que o cara não pode fazer “parte do grupo”, é questão de convergência de opiniões em alguns casos, só isso, e se você tem a visão parecida em alguns aspectos, natural que essas pessoas se atraiam.

Sei lá, eu tenho alguns bons buddys no fórum, se isso é uma panela ou não, também to cagando e andando, pago minhas contas. O que eu acho engraçado nesse tipo de acusação é que, o que os caras pensam, tipo, eles acha que porque o Forasteiro escreveu algo que alguns discordam eu vou lá e concordo só pra embasar a opinião dele? Wtf, é óbvio que se eu me manifesto concordando é porque concordo mesmo, não vou concordar só pra engrossar o coro nem nada assim. Mas também é engraçado porque as acusações só surgem quando o cara ta sendo “atacado”, mas quando a gente ta discordando entre nós onde fica a panela? Sei lá, eu vivo discordando de todos os meus amigos aqui, o Scofa é um exemplo claro disso. Haha. Pra meu gosto isso cheira mais a dor de cotovelo, mesmo, nada mais.

 

 

 

Avatar

 

 

 

Maria Shy: Ainda: Tu acha que há paixões que são por existir unicamente no virtual?

Bat: No virtual há a idealização, você, mesmo vendo fotos e tal, meio que idealiza a pessoa quando se apega, e nós nos apegamos muito, falávamos todos os dias, seja por MSN e/ou telefone, às vezes ficávamos horas conversando no telefone, ela me falava tudo dela, era gostoso ter essa confiança depositada. Enfim, antes de conhecer a pessoa, é tudo no mundo da fantasia, e como toda boa fantasia, é praticamente livre de erros e defeitos. Na vida real não funcionou porque simplesmente não rolou a atração – que é essencial pra cruzar a linha da amizade.

Maria Shy: O que é  precious na sua vida nesse momento, aquilo que tu luta, persegue e mataria por?

Bat: Minhas duas gurias (mãe e irmã).

Maria Shy: Tarantinamente falando, em quem tu usaria faca e brindaria com uma suástica (ou algo que o valha) na testa ? E porquê?

Bat: Como eu já disse, sou um bom rapaz, não costumo carregar ódios e remoê-los a ponto de querer algum tipo de vingança. Mas, pra não fugir muito do espírito da pergunta... sei lá, talvez o Uwe Boll pra parar de fazer filmes tão ruins, ou o FeCamargo pra parar de achar que entende mais de cinema que alguém aqui só por lidar com a máquina.

 

Maria Shy: Tu se considera intolerante com a burrice alheia?

 

Bat: Ah... acho que sou sim, é o tipo de coisa que é ofensiva às vezes, não que eu me considere muito mais inteligente que alguns, mas muitas vezes aqui no CeC tem coisas caindo de maduro, saltando aos olhos e os caras se fazem de abobados pra não dar o braço a torcer ou pra “provar” seu ponto de vista, tem algo mais irritante? A ignorância é mais tolerável que a burrice, penso eu.

 

Maria Shy: Teu tipo de mulher está mais p/ Scarlet ou Eva Mendes?

Bat: A Scarlett é mais perfeitinha, mas a Eva Mendes é mais sexy, faz bem mais o meu tipo.

 

Maria Shy: O quanto levianamente tu já disse “Eu te amo” tipo, com que freqüência tu diz sem senti-lo?

Bat: Nunca contabilizei haha, mas isso já me trouxe problemas. Não sou de falar isso como quem dá bom dia, falei pouquíssimas vezes, e até hoje só pra uma mulher (excetuando consanguineos, course). Mas me trouxe problema porque quando estávamos a pouco mais de 4 meses ela me disparou uma dessas, e desde então se seguiu uma espécie de pressão pra que eu fizesse o mesmo, enfim, esclareci que quando ela ouvisse, deveria dar valor, já que seria espontâneo e verdadeiro, não mera convenção ou contraprestação. Acredito que tenha valido a espera.

Maria Shy: Pelo que tu chorou recentemente?) Ou tu é adepto do “Homem que é homem não chora”? (não vale pelo seu time)

Bat: Recentemente? Vou ficar devendo. Eu choro, como todo mundo, mas, honestamente, não lembro a última vez que isso aconteceu.

Maria Shy: (Quase) todo cinéfilo já se colocou no papel de cineasta alguma vez. Que filme tu achas que melhoraria se fosse filmado do seu jeito?

Bat: Qualquer um desses que tem uma premissa foda e uma execução falha, sei lá, tem um monte desses que termina e fica a sensação de coito interrompido, me vem à mente nesse momento aquele Distrito 9, ou Surrogates, que tem premissas massa, mas não acho que tenham sido bem aproveitados. Pra polemizar mais, apesar de eu adorar ele, muitos filmes do Spielberg eu mudaria várias coisas, principalmente em Guerra dos Mundos, A.I, Schindler e Ryan. Menos Duel, que é perfeito.

Maria Shy: Cinefilamente admitindo, alguma vez após um cinema a dois em que tu discorria sobre o filme, técnica, efusiva, apaixonada e interminavelmente, alguma mina te interrompeu com a frase castradora “agora vamos falar de outra coisa?”

Bat: Não, nunca. Até porque depois de um cinema a dois, eu nem falo do filme, muito menos “técnica, efusiva, apaixonada e interminavelmente”. Hahah.

 

 

 

Avatar

 

 

 

 

 

 

 

 

Kikas: Você disse o seguinte na CMJ:

“um amigo meu terminou com a namorada dele nessa sexta, desde então temos nos falado no MSN e hj ela perguntou se eu ia fazer algo, aí combinamos de ir numa lanchonete daqui a pouco. O que estou fazendo?  mas ele terminou com ela”

Já aconteceu de você terminar um relacionamento com alguém e de repente um amigo seu sai com sua ex? O que você sentiu na hora que soube?

Bat: Pior. Teve uma vez, que terminei um longo relacionamento, e nessa época, eu tinha um amigão, sabe aqueles de fazer tudo junto? O brother mor e tudo o mais, enfim, eu sempre soube que ele tinha uma queda pela guria (porque quando comecei a ficar com ela, ele também tinha investido, mas ela me escolheu etc), mas enfim, uma semana do término e fiquei sabendo, da boca dela, que ele havia procurado ela e convidado ela pra sair, ela que não topou.

Desde então eu e ele praticamente paramos de nos falar, eu realmente fiquei bastante chateado, não exatamente pela atitude, mas pela forma e tempo que ela foi tomada. Em uma semana de término de um relacionamento longo, ele nem bem acabou ainda, existe uma grande possibilidade de ser um arroubo de stress, de tédio, sei lá, fato é que, pode naturalmente haver uma volta. Creio que ele podia ter esperado, depois de um tempo, tudo bem, seria estranho? Seria, mas é algo normal, as pessoas não nos pertencem, natural que sigam suas vidas da forma que acharem mais conveniente. E só pra constar, esse caso que citei na CMJ, tinha a diferença de ela ter sido chutada, ou seja, meu amigo que não queria mais saber dela, e ela sempre foi minha amiga, saímos porque ela precisa conversar, desabafar, etc, mas não rolou nada (ainda).

 

Kikas: “É que tem gente que confunde bizarrice, estupidez, humor involuntário com ruindade....” Essa sua frase foi tirada do tópico “Você Gosta de Filmes” Ruins ? Por quê?”. Tem alguém no fórum que confunde, você teria algum exemplo para citar?

 

Bat: Kikas está me vigiando nos tópicos [dentões] haha. Mas então... lá no tópico citado tem alguns, é só ver lá, agora não lembro de nomes, mas o Luizz, Rike e Calvin são alguns que me ocorrem. No MEU conceito, eles estão confundido as coisas, e já expliquei lá as diferenças que vejo.

 

Kikas: Existe algum usuário do fórum que você não conversa, mas acha interessante o que posta? Quem seria esse usuário?

 

Bat: Hmm... a maioria que eu acho interessante, converso, talvez tenha pouco contato com o Fulgora e o Silentio, que considero dois caras de alto nível e que acho que deveriam ser mais ativos. Aliás, gostaria de agradecer ao Fulgora por uma indicação indireta, quando falei que Curb Your Enthusiasm era a melhor série cômica da atualidade, ele semi concordou, dizendo que It´s Always Sunny in Philadelphia estava no páreo, pois bem, estou entrando na quarta temporada dessa série que é simplesmente fantástica.

               

 

                                     F I M

 

 

 

 

PS: Aos que enviaram perguntas se algo foi esquecido, por favor me mandem mp que eu corrijo.

 

Mais uma vez, grato ao morcegón pelo tempo e disposição em responder todas as perguntas, obrigado.

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Perucatorta: Qual a origem do nick batgody? Tu já falou que a origem é constrangedora. Nada melhor que uma constrangedora entrevista para externar.

Bat: Bom' date=' como eu disse, é verdade, vão me gozar e tudo o mais, mas como é por uma boa causa (audiência) eu revelo. Lembram daquele chocolate "tortuguitas"? Pois é, um tempo atrás tinha aqueles comerciais das "tortuguitas" godi ou gody (não sei a grafia correta), e nessa época a minha noiva adorava o chocolate e eu comecei a chamá-la de "gody". certo dia, fomos fazer cadastro no Mercado Livre e tinha que add um nick, pois bem, ela sugeriu "gody" e eu "bat", para não sairmos na porrada, nasceu o batgody. Eu sei, podem rir.

[/quote']

 

Bah, mas é só isso.09 Gody era o apelido da namorada? E eu achando que era algo mais grave... Propaganda enganosa aí, bat.0606

 

E a entrevista tá bem boa mesmo, parabéns.05

 

só isso? carregar um apelido dum momento tosco-xonado não é suficientemente constrangedor, então não sei o que é. 06

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Kikas: “É que tem gente que confunde bizarrice' date=' estupidez, humor involuntário com ruindade....” Essa sua frase foi tirada do tópico “Você Gosta de Filmes” Ruins ? Por quê?”. Tem alguém no fórum que confunde, você teria algum exemplo para citar?<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Bat: Kikas está me vigiando nos tópicos [dentões'] haha. Mas então... lá no tópico citado tem alguns, é só ver lá, agora não lembro de nomes, mas o Luizz, Rike e Calvin são alguns que me ocorrem. No MEU conceito, eles estão confundido as coisas, e já expliquei lá as diferenças que vejo.

 

 

Eu?? 13
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Kikas: “É que tem gente que confunde bizarrice' date=' estupidez, humor involuntário com ruindade....” Essa sua frase foi tirada do tópico “Você Gosta de Filmes” Ruins ? Por quê?”. Tem alguém no fórum que confunde, você teria algum exemplo para citar?

 

Bat: Kikas está me vigiando nos tópicos [dentões'] haha. Mas então... lá no tópico citado tem alguns, é só ver lá, agora não lembro de nomes, mas o Luizz, Rike e Calvin são alguns que me ocorrem. No MEU conceito, eles estão confundido as coisas, e já expliquei lá as diferenças que vejo.

 

 

Eu?? 13

 

não, tu é o dook. 06

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

A entrevista foi boa, como todos comentaram.

 

Uma coisa que achei bastante interessante foi quando o Bat falou sobre o seu interesse pela música. Além de eu também ser um apaixonado pela música, também tenho essa opinião de que vale muito mais a pena ouvir/comentar um álbum do que músicas isoladas. È exatamente como o Bat comentou: um álbum é como um filme. Mesmo que o álbum não seja conceitual, a escolha das músicas, a ordem delas, toda a "atmosfera" vivida pelos músicos ao elaborar aquele álbum foi captada ali, e, por conta disso, merece ser ouvida em sua "ordem estabelecida". Claro que músicas são muito mais "livres para caminharem sozinhas" (não fosse por isso não existiriam os singles, por exemplo), mas um álbum diz muito mais sobre uma banda/cantor(a) do que uma música escolhida aleatóriamente (e é também por isso que não sou fã de ouvir "Greatest Hits").

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

os greatest hits às vezes são divertidinhos' date=' mas no geral, são meio mortos. acho tosquíssimo um greatest do Pink Floyd, por exemplo, fica sem sentido algum hehe.

[/quote']

 

Não só do Floyd, mas de qualquer banda de rock progressivo, por exemplo.

 

E antes que alguém argumente, os álbuns ao vivo são totalmente diferentes (pelo menos os antigos, que não tinham aqueles famosos overdubs, ou aqueles que são pincelados de 426992498732 shows diferentes) , ali você têm toda a energia do show, além do setlist que foi escolhido pela banda para fazer parte daquele momento.

 

É quase como a elaboração de um álbum, só que com o diferencial do público ali cantando junto.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

A entrevista foi bem interessante. O bat se saiu muito bem, o texto ficou longo mas não ficou chato. Confesso que não ligo para as perguntas que só tratam do lado pessoal, sem conexão nenhuma com o fórum ou com cinema (isso não é só com o bat, é com qualquer entrevistado), mas talvez isso se deva ao fato de que eu sou um robô e não tenho alma ou sentimentos, hehe.

 

E bat, se tu gostou de IASIP, tem alguma chance de tu gostar também de Trailer Park Boys, que é uma série canadense que também gira em torno vagabundagem e putaria genaralizada assim como IASIP, hehe. Só que é uma séria meio obscura e acho que tu teria alguma dificuldade em conseguir legendas em português. De qualquer forma, fica a indicação.

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Bem legal a entrevista. Mas só pra constar' date=' já que o Scofa me citou, eu não acho o Vicking poser. Eu só o acho chato mesmo...06 [/quote']

 

É uma visão bem acurada...06 Mas eu também me acho chato, às vezes quando ressucitam um tópico antigo e eu leio um post velho que eu fiz, me vem um sentimento de asco...07 Mas não tem o que fazer, sou assim mesmo.

 

Ao sr. Zonata, não li a entrevista inteira mas parabéns pela paciência, não sei se encaro essa cachoeira de perguntas...06

Quanto a minha pergunta, eu concordo que é ridículo ficar colocando "minha opinião" em todo post, mas é uma postura muito comum de newbies. O que talvez eu tenha dificuldade de entender é que também é comum a postura de veteranos, fazendo praticamente um corredor polonês verbal quando topam com alguma opinião infeliz (se bem que isso hj em dia é bem raro de acontecer, justamente porque uma hora cansa). Sei lá, não é do meu feitio, mas também não é nada que eu condene.

 

 
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Li. Fofo. Quando eu disse que não sabia o que perguntar ao Bat era verdade mesmo, boa parte da entrevista ficou no que eu já conhecia dele, mas como eu adoro o que conheço, tá tudo certo.

 

 

 

O que eu não sabia é que o Fulgora é responsável indireto por eu assistir It's Always Sunny in Philadelphia. Eternamente grato, hehe, concordo que seria bom se participasse um pouco mais do fórum.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

A entrevista foi bem interessante. O bat se saiu muito bem' date=' o texto ficou longo mas não ficou chato. Confesso que não ligo para as perguntas que só tratam do lado pessoal, sem conexão nenhuma com o fórum ou com cinema (isso não é só com o bat, é com qualquer entrevistado), mas talvez isso se deva ao fato de que eu sou um robô e não tenho alma ou sentimentos, hehe.

 

E bat, se tu gostou de IASIP, tem alguma chance de tu gostar também de Trailer Park Boys, que é uma série canadense que também gira em torno vagabundagem e putaria genaralizada assim como IASIP, hehe. Só que é uma séria meio obscura e acho que tu teria alguma dificuldade em conseguir legendas em português. De qualquer forma, fica a indicação.

 

[/quote']

 

haha, depois da indicação de IASIP, tudo que tu indicar em termos de série, já me desperta curiosidade, haha.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Bem legal a entrevista. Mas só pra constar' date=' já que o Scofa me citou, eu não acho o Vicking poser. Eu só o acho chato mesmo...06 [/quote']

 

É uma visão bem acurada...06 Mas eu também me acho chato, às vezes quando ressucitam um tópico antigo e eu leio um post velho que eu fiz, me vem um sentimento de asco...07 Mas não tem o que fazer, sou assim mesmo.

 

Ao sr. Zonata, não li a entrevista inteira mas parabéns pela paciência, não sei se encaro essa cachoeira de perguntas...06

Quanto a minha pergunta, eu concordo que é ridículo ficar colocando "minha opinião" em todo post, mas é uma postura muito comum de newbies. O que talvez eu tenha dificuldade de entender é que também é comum a postura de veteranos, fazendo praticamente um corredor polonês verbal quando topam com alguma opinião infeliz (se bem que isso hj em dia é bem raro de acontecer, justamente porque uma hora cansa). Sei lá, não é do meu feitio, mas também não é nada que eu condene.

 

 

 

é, sobre o corredor polonês, é bem como tu disseste, praticamente é algo que não existe mais, o que é bom. condenar eu tbm não condeno nenhuma das duas posturas, só acho uma bela perda de tempo.

 

Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

×
×
  • Create New...