Jump to content
Forum Cinema em Cena

Bombardeando Um Filmaço!


Administrator
 Share

Recommended Posts

  • Members
É só justificar pq esse filme é chato e maçante coerentemente.

E vc já andou meio caminho.
Pq o roteiro e as atuações são lerdas?

Que cena que é espalhafatosa?


Perdão' date=' eu pensei ter sido bem claro em relação às cenas e ao roteiro, mas vou abranger minha critica, vou desenhar para vc:

O roteiro cheio de cenas não objetivas, querendo ser a quinta sinfonia de beethoven sem que beethoven estivesse participando, a cada cena desencontrada sem objetividade e com bastante “joguinhos dos sete erros” fazendo com que o filme ficasse CHATO e MAÇANTE!

A Sofia gosta de trabalhar com a cultura de outros paises mais nesse caso ela tentou fazer um romance como se aquela situação fosse a primeira e a única que já existiu tanto no cinema quanto na vida real, situações como aquelas eu vejo em novelas da Globo (agora eu to moído, heeheheheheheh....) , ela exagerou em tentar colocar na nossa cabeça que aquele contexto fosse inédito como se estivéssemos nascido ontem, a edição poderia ter trabalhado mais em muitas das cenas que ficaram longas e também fizeram o filme com um roteiro longo ficar lerdo.

Eu queria ver um filme mais dinâmico sem ceninhas maçantes e sem joguinhos ridículos como se fosse inédito na vida real. Ao se trabalhar com situações tristes e melancólicas é necessário que a direção não deixe o filme cair na chatice.

E agora, qual a sua contra-argumentação? 03.gif

Até agora os amantes de Encontros e Desencontros em vez de defender o filme só perguntaram, cadê a defesa do filme? Eu continuo achando o filme lerdo. 06.gif [/quote']

 

Infelizmente, a linha que separa as gargalhadas do choro melancólico, diante de absurdos, é bem tênue, e tenho reações opostas às do Fernando.

 

Por favor, cite exemplos nomeados (inclua suas novelas, se quiser) dos quais Sophia Coppola pode ter tirado inspiração para escrever Lost in Translation. Sim, porque soube inclusive que ela conversa com Glória Perez ao telefone e que Débora Secco só não fez o papel de Chalotte porque o Falcão teve ciúmes do Bill Murray.

 

Se entendi bem, pra você, o filme é (nos termos já omologados pelos Troy) "chato e lento" porque Sophia insistiu em contar uma estória de amor através de imagens, porque as sutilezas contidas nas expressões e nos olhares dos protagonistas substituem, finalmente, as palavras longas e frases feitas que faziam verter mel da tela. Ela pede a você que dê um tempo nas comédias românticas fabricadas em série, pede que pense e analise um relado visual verossímil e profundo a cada frame. Pede que, por raios, sente e observe um espetáculo, um fenômeno se desenvolvendo quase que por mímica, e você, diante de tudo isso, fecha os olhos e dorme?

 

ps: só começaremos uma defesa quando vocês começarem um ataque.
Link to comment
Share on other sites

  • Members
Forasteiro' date=' muito curioso? Leia meu primeiro comentário sobre o filme. Ou melhor, o formulário que eu preenchi. [/quote']

 

A minha resposta àquilo nos trouxe a minha última resposta, não tente fazer disto um círculo, ignorando tudo o que eu disse anteriormente. A propósito, comecei sim a ler de novo o que você escreveu. A primeira frase estava composta por três palavras, adivinhem qual era uma delas...
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Sugiro que leia com mais atenção. O formulário todo, inclusive. "O Filme é chato" foi apenas um resumo do que estaria por vir.

 

Se entendi bem, pra você, o filme é (nos termos já omologados pelos

Troy) "chato e lento" porque Sophia insistiu em contar uma estória de

amor através de imagens, porque as sutilezas contidas nas expressões e

nos olhares dos protagonistas substituem, finalmente, as palavras

longas e frases feitas que faziam verter mel da tela. Ela pede a você

que dê um tempo nas comédias românticas fabricadas em série, pede que

pense e analise um relado visual verossímil e profundo a cada frame.

Pede que, por raios, sente e observe um espetáculo, um fenômeno se

desenvolvendo quase que por mímica, e você, diante de tudo isso, fecha

os olhos e dorme?

 

 Nossa, realmente é lindo. Srta. Capolla fez uma história linda e intelectual, que exige nossa atenção simplismente o tempo todo, para que não possamos perder o momento em que os protagonistas se comem com os olhos. Nada de pegar o copo de suco, nada de pegar um pouco de pipoca na vasilha, temos que assistir a cada quadro do filme! (y)

 Sim, isso tudo é lindo, porém... adivinhe qual é a palavra?

 

PS: Insira uma frase interessante e clichê aqui

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Além do Troy,a Cinéfila03 também cumpriu a promessa de enviar o formulário.

 

Parece que ela reviu um pouco seus conceitos. 

 

 

 

Título do filme: Encontros e Desencontros

 

Quem desdenha: cinefila03

 

Breve resumo do filme: Astro decadente americano de cinema, conhece uma americana em Tóqui quando este grava comerciais em Tóquio.

 

Porque muita gente diz que é um filmaço: È extremamente original e sensivel. Se sustenta por quase duas horas sem apelar para nenhum clichê ou pieguice como várias outras comédias românticas( digo comédia porque estava nessa prateleira aesar de classifica-lo como drama). O fato de não haver uma trilha constante e o silêncio algumas vezes imperar  só torna o longa mais interessante pois qual é a melhor forma de retratar a solidão em um lugar a milhares de quilometros de casa se não dessa forma?È bem subjetivo e reflexivo, como nas diersas vezes em que Charlotte ou  sozinha observa acidade através do vidro da janela do ape ou de um taxi. Na cena final quando o personagem de Bill sussurra algo no ouvido de charlotte, nos tornamos testemunhas da continuidade do relacionamento entre os dois ou de uma simples despedida. São através de  cenas subjetivas como essa que é cultuado pela critica e possui admiradores que o consideram um filmaço.

 

Um motivo para tentar rever seus conceitos sobre esse filme: Como já citei o roteiro original que gravita não só em cima de Bill e Johanson mas também toca na questão dos desgates dos relacionamentos( Bob é casado há vinte e cinco anos e nas conversas por telefone com sua esposa só rende, e ainda, por cima superficialmente quendo falam sobre uma obra feita na casa) e de como a mídia valoriza os filmes superficiais feitos em hollyood.

 

Porque este filme não é um filmaço: Possui um ritmo arrastado por demais, fazendo com que tenha muitos destratores.

 

Breve analise acusativa: Quando o assisti pela primeira vez,não havia entendido o motivo de tanta aclamação. Havia achado tedioso e como todo mundo detestei o ritmo arrastado. Mas quando vi hoje algo mudou.Passei admirar o roteiro que é profundo e  sensacional. O que me incomoda nesse filme agora, não é o ritmo arrastado mas sim o motivo que o torna lento. È o foco desnecessário em cenas do cotidiano que não funciona na tela. E também um humor fora de hora em algumas cenas por Bill Murray ( como na do talk show). Em relaçao aos atores, Murray e Johanson apesar de estarem sublimes, não possuem nenhuma quimica fazendo com que não provoque emoção ou comoção a quem assiste o desenvolver do relacionamento entre os dois. 
Enxak2007-01-16 13:32:43
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Certa vez, acho que em uma entrevista do Pinga-Fogo, o Moviola disse que sentou para escrever uma crítica negativa para O Encouraçado Potemkin. Quando terminou, percebeu que só tinha elogiado o filme. Portanto, o que o ocorreu com o formulário da Cinéfila03 não é inédito, acontece principalmente quando você revê um filme e, conseqüentemente, seus conceitos.

 

Quanto às "falhas" que ela apontou, só peço para que diga quais são as cenas desecessárias. A questão do humor é bem subjetivo, pessoalmente achei extremamente constrangedora e nada engraçada a situação do Bob no talk show, e quanto à química, sinceramente, nunca entendi essa parte. Sei lá o que quer dizer um casal ter química, "combinar" em cena. Como Ben Affleck e Jennifer Lopez? Só sei que eu torci até o fim para que Bob e Charlotte ficassem juntos, se significar alguma coisa.
Link to comment
Share on other sites

  • Members
Certa vez' date=' acho que em uma entrevista do Pinga-Fogo, o Moviola disse que sentou para escrever uma crítica negativa para O Encouraçado Potemkin. Quando terminou, percebeu que só tinha elogiado o filme. Portanto, o que o ocorreu com o formulário da Cinéfila03 não é inédito, acontece principalmente quando você revê um filme e, conseqüentemente, seus conceitos.

 

Quanto às "falhas" que ela apontou, só peço para que diga quais são as cenas desecessárias. A questão do humor é bem subjetivo, pessoalmente achei extremamente constrangedora e nada engraçada a situação do Bob no talk show, e quanto à química, sinceramente, nunca entendi essa parte. Sei lá o que quer dizer um casal ter química, "combinar" em cena. Como Ben Affleck e Jennifer Lopez? Só sei que eu torci até o fim para que Bob e Charlotte ficassem juntos, se significar alguma coisa.
[/quote']

 

È exatamente assim que me senti  Forasteiro, constrangida com as cenas de humor tanto na do talk show quanto em tantas outras. Quanto a quimica, quero dizer isso mesmo, não é um casal que parece ter atração um pelo outro. 

As cenas desnecessarias são aquelas cotidianas. Como exemplo tem aquela   em que Murray nada na piscina e nela há um grupo de mulheres fazendo hidroginastica. Por isso muita gente acha massante.
Link to comment
Share on other sites

  • Members
Sugiro que leia com mais atenção. O formulário todo' date=' inclusive. "O Filme é chato" foi apenas um resumo do que estaria por vir.

Se entendi bem, pra você, o filme é (nos termos já omologados pelos Troy) "chato e lento" porque Sophia insistiu em contar uma estória de amor através de imagens, porque as sutilezas contidas nas expressões e nos olhares dos protagonistas substituem, finalmente, as palavras longas e frases feitas que faziam verter mel da tela. Ela pede a você que dê um tempo nas comédias românticas fabricadas em série, pede que pense e analise um relado visual verossímil e profundo a cada frame. Pede que, por raios, sente e observe um espetáculo, um fenômeno se desenvolvendo quase que por mímica, e você, diante de tudo isso, fecha os olhos e dorme?


 Nossa, realmente é lindo. Srta. Capolla fez uma história linda e intelectual, que exige nossa atenção simplismente o tempo todo, para que não possamos perder o momento em que os protagonistas se comem com os olhos. Nada de pegar o copo de suco, nada de pegar um pouco de pipoca na vasilha, temos que assistir a cada quadro do filme! (y)
 Sim, isso tudo é lindo, porém... adivinhe qual é a palavra?

PS: Insira uma frase interessante e clichê aqui

 

Sabe o que é mais interessante? Quando os detratores são chamados a desenvolver mais seus pontos de vista e eles retrucam com ironiazinhas e chistes jocosos...

 

How cute...
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

Sugiro que leia com mais atenção. O formulário todo' date=' inclusive. "O Filme é chato" foi apenas um resumo do que estaria por vir.

 

Se entendi bem, pra você, o filme é (nos termos já omologados pelos Troy) "chato e lento" porque Sophia insistiu em contar uma estória de amor através de imagens, porque as sutilezas contidas nas expressões e nos olhares dos protagonistas substituem, finalmente, as palavras longas e frases feitas que faziam verter mel da tela. Ela pede a você que dê um tempo nas comédias românticas fabricadas em série, pede que pense e analise um relado visual verossímil e profundo a cada frame. Pede que, por raios, sente e observe um espetáculo, um fenômeno se desenvolvendo quase que por mímica, e você, diante de tudo isso, fecha os olhos e dorme?

 

 Nossa, realmente é lindo. Srta. Capolla fez uma história linda e intelectual, que exige nossa atenção simplismente o tempo todo, para que não possamos perder o momento em que os protagonistas se comem com os olhos. Nada de pegar o copo de suco, nada de pegar um pouco de pipoca na vasilha, temos que assistir a cada quadro do filme! (y)

 Sim, isso tudo é lindo, porém... adivinhe qual é a palavra?

 

PS: Insira uma frase interessante e clichê aqui

 

Sabe o que é mais interessante? Quando os detratores são chamados a desenvolver mais seus pontos de vista e eles retrucam com ironiazinhas e chistes jocosos...

 

How cute...

 

 Eu já desenvolvi meu ponto de vista, mas nem você nem o Forasteiro levaram a sério, portanto não continuarei levando a sério sozinho, ué. Mas com certeza isso que você acabou de dizer é mais interessante que o filme.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members

Acabei de ler toda a discussão sobre Encontros e Desencontros e devo dizer que a achei muito ... Maçante, lenta, entediante. Os que não gostaram do filme utilizam sempre dos mesmos "argumentos", ignorando tudo que a diretora Sofia Copolla e a dupla principal construiu, apenas repetindo que o filme é muito "arrastado" e que esperavam "outra coisa". A única coisa que posso dizer é: "Revejam o filme !!". Desta vez, procurem prestar mais atenção na belíssima relação entre os personagens de Bill Murray e Scarlett Johansson (não é preciso contato físico ou palavras de amor para se construir um romance), prestem atenção nas ótimas interpretações e na trilha sonora comovente e no respeito que Sofia Copolla tem com seus personagens.

Tarântula.

Link to comment
Share on other sites

  • Members

bomba.jpg

Bombardeando Um Filmaço

O bombardeio a Lost In Translation ainda nem cessou completamente,mas já existe outro a caminho,doido pra explodir:

 

Avatar

"Vertigo, talvez o filme mais superestimado que conheço, é um Hitch que simplismente não me desce redondo, o que faz toda a diferença em um noir que supostamente era pra ser envolvente. Não me envolvi, e algum tempo depois de assistir esqueci quase que completamente da trama, sem remorsos". Vicking.

 

 

Avatar"Prefiro esperar pelos argumentos dele antes de humil...ops, contra - argumentá-lo...0506". Silva Corleone.

 

 

 

 

 

 

 

"Um Corpo Que Cai" (Vertigo),de Alfred Hitchcock.

O próximo filme a ser bombardeado (ou que pelo menos sofrerá um leve ataque proveniente de biribinhas de festa junina) neste tópico.

 

Acho que desta vez,teremos um corpo no chão.

 

dead.body-780144.jpg

 

 
Enxak2007-01-17 06:52:19
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Eu gosto de Encontros e Desencontros, mas eu ando achando esse bizarramente superestimado.

O filme tem um defeito parecido com o de Beleza Americana: ele é preconceituoso. Quando aquela atriz chata faz algum comentário tirando sarro de Arigato, ela é "burra e preconceituosa". Quando o Bill Murray fala algo como "Sweet and short - very japanese", ele está sendo um Cara Esperto. O filme julga os personagens de uma forma injusta.

Sem contar que, sei lá, é tipo "tempestade em copo dágua - a missão". A história pega várias coisas sem importância do dia-a-dia (os fax da esposa falando sobre carpete, por exemplo) que são simplesmente isso - coisas sem importância, aborrecimentozinhos - e diz que eles são a Prova de que Há Algo Errado Com A Sociedade.

Eu sei lá, eu gostei do filme, na verdade, eu achei DIVERTIDO, mas o que ele tem a passar não me pegou muito. Em vez de personagens "confusos" com a sociedade ou algo do tipo, parece que o filme quer mostrar que eles são "melhores que a sociedade" toda. Sei lá.
Link to comment
Share on other sites

  • Members

'Melhores que a sociedade toda'? Acho que vc precisa rever o filme. Particularmente nunca vi nada em Lost in Translation que passe essa idéia...

 

E os faxes e ligações da esposa para Bob não são prova de que há algo errado com a sociedade mas tão somente a constatação que o relacionamento dos dois se resume a frivolidades e filhos...
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Não?

O filme inteiro tenta passar a idéia de que o Bob e a Charlotte (são esses os nomes, né?) são melhores que todo mundo. É sério. Eles passam o filme todo tirando sarro do mundo todo numa pose totalmente blasè, do tipo "o mundo é uma bosta mas eu não ligo, oh" e o filme não justifica isso. Eu não tive nenhum motivo pra acreditar que eles fossem melhores do que ninguém lá (a não ser pelo fato deles serem o Bill Murray e a Scarlett, etc) e a noção do filme parecia ser essa.
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Cara, sinceramente, vimos filmes COMPLETAMENTE diferentes... O 'sarro' a que vc se refere não é uma reação de suposta superioridade, mas tão somente de estranhamento, considerando que os japas são outra cultura, completamente diferente da nossa...

 

Pelo seu raciocínio, se eu achar graça de um americano comendo linguiça e ovos no café da manhã, é sinal que estou me colocando numa pose de superioridade? 09
Link to comment
Share on other sites

  • Members

 

 

Um Corpo que Cai é excelente' date=' fiquei curioso para saber quais argumentos que o Vicking vai utilizar para "bombardeá-lo". Entretanto, discordo que este seja o melhor filme de Hitchcock.

 

Tarântula

 

[/quote']

 

Eu o assisti ontem e não achei a oitava maravilha do mundo, mas é ótimo, bem intrigante. Ainda prefiro Festim Diabólico.

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Não?

O filme inteiro tenta passar a idéia de que o Bob e a Charlotte (são esses os nomes' date=' né?) são melhores que todo mundo. É sério. Eles passam o filme todo tirando sarro do mundo todo numa pose totalmente blasè, do tipo "o mundo é uma bosta mas eu não ligo, oh" e o filme não justifica isso. Eu não tive nenhum motivo pra acreditar que eles fossem melhores do que ninguém lá (a não ser pelo fato deles serem o Bill Murray e a Scarlett, etc) e a noção do filme parecia ser essa.
[/quote']

 

É engraçado o lance da interpretação.Um filme pode ser vários,depende do gosto do fregues.

 

Mas digamos que fosse isso,que o filme tivesse como principal meta afirmar o quanto o mundo é uma merda e em como ainda existem pessoas legais (duas).Qual o problema? Estariam representando a nós mesmos,não é isso o que nós achamos do mundo,e de nós mesmos (não falo de modo geral,em algumas situações).Quando Charlotte zomba da escolha do pseudonimo feito pela atriz loirinha-burra (ela usa um pseudonimo de homem no hotel onde estão) vejo como uma materialização de um sentimento esnobe que todos nós,pseudo-blablabla temos,vez ou outra.Personagens mais humanos que aqueles acho que não tem.Se quiser assistir filmes em que os personagens se dão bem com todo mundo e enxergam a beleza nas coisas da vida,vai ver "Super Xuxa Contra o Baixo Astral",oras.06
Link to comment
Share on other sites

  • Members
poxa' date=' ta ai um que ainda nao vi tb, um corpo que cai, ele é do genero noir? me corrigam se eu estiver errada.[/quote']

 

Mais ou menos. Ele apresenta alguns elementos clássicos do noir (a relação do protagonista com os segredos e intrigas, a dama fatal), mas geralmente não é considerado noir pq é colorido, e os noirs tinham uma fotografia específica no p&b.

Além disso, ele foi feito na época em que os noirs estavam escasseando depois de pipocarem bastante.
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Bom,tá tudo muito bom,tá muito bem,mas precisamos infelismente interromper a discussão,acho que já rendeu bastante,right? Encontros e Desencontros é para muitos uma OP,um filme irretocável,um raro momento de inspiração máxima vinda de todos os envolvidos.Para outros é só um filme lento e arrastado (além de pedante).É assim,assim é a vida,assim são as pessoas,assim é o mundo.

 

 

Próximo bombardeio (Esse promete hein...):

 

bomba.jpg

BOMBARDEANDO UM FILMAÇO!

 

Um Corpo Que Cai (Vertigo),De Alfred Hitchcock.

 

O destemido Vicking teve a moral de por sua cabeçinha à premio,bombardeando este que é um dos filmes mais valorizados do gênero suspense,em todos os tempos.Isso sem falar que é do Hitch,o que já indica um certo grau de insanidade neste cidadão.Mas...Vamos ver no que dá.

 

69.jpg

 

 

Por Vicking.

Avatar

 

 

 

 

 

Título do filme: Vertigo - Um Corpo Que Cai


Quem desdenha
: Vicking

Breve resumo do filme: Depois de descobrir que tem acrofobia, o detetive John ("Scottie") é contratado por um velho amigo para investigar sua misteriosa esposa, e acaba envolvendo-se profundamente com ela.

  

Porque muita gente diz que é um filmaço: Quem gosta do filme alega ser um dos melhores do diretor, certamente pela sua reviravolta, e pela direção do Hitch, em especial a que envolve certos efeitos.

Um motivo para tentar rever seus conceitos sobre esse filme: a dedicação do cast e crew, e o fato de ser do Hitchcock, um diretor que sempre merece uma revisada de conceitos.

 

Porque este filme não é um filmaço: e Breve analise acusativa:  (vou juntar as duas em uma, blz?)

 

Na minha opinião, o Hitchcock não era o diretor ideal pra esse filme, e nem James Stewart e Kim Novak eram os atores ideais para o casal principal. O filme de fato é ambicioso, mas a falta de química dos 2 compromete demais...A Novak, na primeira parte, tem cenas sofríveis até, eu fiquei tão desinteressado pela Madeleine que a reviralvolta foi arruinada, e acredito eu era pra ser o triunfo da história. Já o Stewart é um ator que nunca fui muito com a cara, só gostei dele nos filmes do próprio Hitchcock, mas aqui ele atrapalha... sua imagem de homem comum, que normalmente é útil pra nos envolver na trama, aumentou ainda mais a distância entre Scottie e Madeleine. Na segunda parte, é ele que, nas cenas de obsessão, acaba quebrando o tom. O melhor momento dos dois foi a seqüência final, aquela sim teve emoção legítima entre eles, mas fico imaginando como outros atores bem mais expressivos se sairiam, o mesmo com Novak.

 

Não há muito o que falar sobre o resto do elenco, a não ser da personagem Midge, totalmente dispensável, não consigo pensar em um só motivo para a existência dela, que tem um tempo considerável em cena.

 

Quanto a minha afirmação de que o Hitch não era o diretor ideal...pra mim a grande qualidade dele é o seu talento com a imagem, com o cinema puro. Em Vertigo eu consigo sentir que ele tenta algo diferente, mas pra mim não foi bem sucedido, porque este é um thriller com muitas características de noir, e a relação entre as personagens era extremamente importante pra construir uma atmosfera de mistério. A diferença entre mim e quem gostou em grande parte se encontra aqui, tem gente que acha o casal perfeito...mas para mim faltou um toque de Sazon.

As cenas mais gráficas, como o pesadelo do Scottie, perdem o seu efeito diante dessa falha de roteiro...por quê eu vou me importar com o que ele estava sentindo se a sua relação com Madeleine (na primeira parte do filme, lógico)não me convenceu? A música de Bernard Hermann acaba deixando as cenas "românticas" extremamente melodramáticas, só funcionando bem (como de costume) nas de suspense. 

 

Outras coisas que me incomodaram, foram as locações e cenários. O Motel Bates (e sua mansão, nos fundos)de Psicose, o apê de Festim Diabólico, e a vizinhança de Janela Indiscreta, pra mim, são partes indispensáveis dos respectivos filmes...essa preocupação com o ambiente é uma das coisas que mais admiro nos filmes dele. Mas em Vertigo, São Francisco e os demais locais não têm uma identidade que acrescenta para a história, a excessão é aquela pequena igreja e suas escadarias expressionistas. Isso sem falar que grande parte do filme se dá a luz do dia, dando um ar extremamente entediante de "tarde de domingo" pra trama. São pequenos detalhes que acabaram contribuindo para a minha opinião negativa do filme.

 

Apesar disso, consigo pensar em várias cenas que demonstram o talento do diretor, como quando ele focaliza o perfil de Novak, ou o efeito de vertigem utilizando o zoom. A minha grande reclamação, que pra vcs talvez seja apenas uma "biribinha",é toda a primeira parte do filme, que me distanciou emocionalmente e só fui atraído de volta quando já era o fim.

 
Enxak2007-01-18 12:59:48
Link to comment
Share on other sites

  • Members
Um Corpo que Cai é excelente' date=' fiquei curioso para saber quais argumentos que o Vicking vai utilizar para "bombardeá-lo". Entretanto, discordo que este seja o melhor filme de Hitchcock.

 

Tarântula
[/quote']

 

Dos que eu vi considero disparado o melhor e mais pessoal do mestre.
Link to comment
Share on other sites

  • Members
poxa' date=' ta ai um que ainda nao vi tb, um corpo que cai, ele é do genero noir? me corrigam se eu estiver errada.[/quote']

 

Mais ou menos. Ele apresenta alguns elementos clássicos do noir (a relação do protagonista com os segredos e intrigas, a dama fatal), mas geralmente não é considerado noir pq é colorido, e os noirs tinham uma fotografia específica no p&b.

Além disso, ele foi feito na época em que os noirs estavam escasseando depois de pipocarem bastante.

ahh, agora to ligada, valeu.
Link to comment
Share on other sites

  • Members

Não sou nem uma crítica de cinema e nem tenho vocação pra escritora... Mas lendo a resenha do Vicking é que me faz entender que esse tópico de bombardear um filmaço não funciona...09 Afinal, usar como argumento que o casal não tem química é muito subjetivo, não?

 

Desculpe Vicking... Não estou criticando sua crítica, tá? Foi muito boa, apesar que deu a entender que você não acha esse filme uma porcaria...0306

 

Quem quiser reclamar, pode reclamar...02

 

 

Link to comment
Share on other sites

  • Members
Porque muita gente diz que é um filmaço: Quem gosta do filme alega ser um dos melhores do diretor' date=' certamente pela sua reviravolta, e pela direção do Hitch, em especial a que envolve certos efeitos.
[/quote']

 

Começa errado aqui... O twist de Vertigo é somente a cereja do bolo, não representando o pulo de gato do filme...

 

Sinceramente não conheço ninguém que seja fã do filme por causa da reviravolta...

 

Na minha opinião' date=' o Hitchcock não era o diretor ideal pra esse filme, e nem James Stewart e Kim Novak eram os atores ideais para o casal principal. O filme de fato é ambicioso, mas a falta de química dos 2 compromete demais...A Novak, na primeira parte, tem cenas sofríveis até, eu fiquei tão desinteressado pela Madeleine que a reviralvolta foi arruinada, e acredito eu era pra ser o triunfo da história. Já o Stewart é um ator que nunca fui muito com a cara, só gostei dele nos filmes do próprio Hitchcock, mas aqui ele atrapalha... sua imagem de homem comum, que normalmente é útil pra nos envolver na trama, aumentou ainda mais a distância entre Scottie e Madeleine. Na segunda parte, é ele que, nas cenas de obsessão, acaba quebrando o tom. O melhor momento dos dois foi a seqüência final, aquela sim teve emoção legítima entre eles, mas fico imaginando como outros atores bem mais expressivos se sairiam, o mesmo com Novak.
[/quote']

 

Tão subjetivo que fica quase impossível rebater, mas já adianto uma coisa: este é o personagem mais sombrio de Stewart, sempre retratado em seus filmes como o cara comum boa praça, de moral ilibada. Vertigo quebra isso de maneira sutil, porém assustadora.

 

Não há muito o que falar sobre o resto do elenco' date=' a não ser da personagem Midge, totalmente dispensável, não consigo pensar em um só motivo para a existência dela, que tem um tempo considerável em cena.
[/quote']

 

Reveja o filme mais uma vez. E de novo, e de novo, e de novo, até entender a razão da personagem Midge existir.

 

Quanto a minha afirmação de que o Hitch não era o diretor ideal...pra mim a grande qualidade dele é o seu talento com a imagem' date=' com o cinema puro. Em Vertigo eu consigo sentir que ele tenta algo diferente, mas pra mim não foi bem sucedido, porque este é um thriller com muitas características de noir, e a relação entre as personagens era extremamente importante pra construir uma atmosfera de mistério.[/quote']

 

Mas Vertigo É cinema e puro ainda por cima! As tomadas de San Francisco, a sequência na floresta de sequóias (um pesadelo lírico e surreal) e a Missão de Juan Batista reforçam isso...

 

E embora o filme tenha características de cinema noir, ele não é noir pelo que já foi explanado pelo rubysun e por vc mesmo: o filme se passa em boa parte durante o dia.

 

E a atmosfera de mistério, sinceramente, não depende da relação entre os personagens. Vera Miles e John Gavin não têm nenhuma relação nem entre eles, nem com Anthony Perkins... Entretanto, o mistério de Psicose palpita o tempo todo como um coração prestes a ter uma taquicardia e ninguém nunca reclamou da unidimensionalidade do casal central... Agora com Vertigo a coisa muda de figura, necessitando de 'relação de personagens'?

 

Particularmente, fiquei impressionado como Hitch conseguiu me manipular fazendo acreditar, por boa parte do tempo, que eu estava diante de um filme com tons sobrenaturais (o próprio nome conto que serviu de base para o filme dá essa idéia), mesmo esse tema não ser recorrente em sua filmografia. Qual não foi a minha surpresa ao constatar, a partir da segunda parte do filme, que Vertigo não era sobre Madeline, mas sobre Scottie e a sua degeneração emocional que atinge o ápice na sequência que fecha o filme. No final, não pude esconder uma certa raiva pelo que o personagem Scottie se tornou, demonstrando que ele, de fato, NUNCA amou a garota, mas sim a imagem dela, ao passo que ela o amou tanto, que se abreviou enquanto pessoa, enquanto personalidade, para agradá-lo!!!

 

E o filme é superestimado? Que porra de mundo é esse que estamos? Das duas uma: a) ou eu vi coisas demais no filme; B) ou então algumas pessoas fizeram questão de NÃO prestar atenção ao que estavam assistindo. Como o filme tem mais de 40 anos e é pacífica a posição que ele ocupa na história do Cinema, desconsidero a primeira hipótese.

 

A música de Bernard Hermann acaba deixando as cenas "românticas" extremamente melodramáticas' date=' só funcionando bem (como de costume) nas de suspense. [/quote']

 

Meu Deus... Onde está escrito que melodramático, necessariamente, é algo ruim?

 

Em tempo: discordo que a trilha seja melodramática nas cenas citadas.

 

Outras coisas que me incomodaram' date=' foram as locações e cenários. O Motel Bates (e sua mansão, nos fundos)de Psicose, o apê de Festim Diabólico, e a vizinhança de Janela Indiscreta, pra mim, são partes indispensáveis dos respectivos filmes...essa preocupação com o ambiente é uma das coisas que mais admiro nos filmes dele. Mas em Vertigo, São Francisco e os demais locais não têm uma identidade que acrescenta para a história, a excessão é aquela pequena igreja e suas escadarias expressionistas.[/quote']

 

Estou intrigado... Qual a identidade que a vizinhança e o Motel Bates acrescentam a seus respectivos filmes? Qual a relação aí?

 

Isso sem falar que grande parte do filme se dá a luz do dia' date=' dando um ar extremamente entediante de "tarde de domingo" pra trama.[/quote']

 

Pois é... provavelmente, por ter algumas características de noir, vc deve ter enfiado na cabeça que Vertigo é um filme noir... Só poderia ter um ar 'entediante' mesmo...

 

A minha grande reclamação' date=' que pra vcs talvez seja apenas uma "biribinha",é toda a primeira parte do filme, que me distanciou emocionalmente e só fui atraído de volta quando já era o fim.[/quote']

 

Sem querer desmerecer o seu trabalho, mas considero a análise uma biribinha sim e das mais xexelentas por uma razão simples: a velha história do 'espero uma coisa e recebo outra'. É a maldita insistência nossa em apreciar a arte cinematográfica por um funil simplório e limitado de critérios, como se a arte fosse algo contido e impedido de surtos...
Link to comment
Share on other sites

Join the conversation

You can post now and register later. If you have an account, sign in now to post with your account.

Guest
Reply to this topic...

×   Pasted as rich text.   Paste as plain text instead

  Only 75 emoji are allowed.

×   Your link has been automatically embedded.   Display as a link instead

×   Your previous content has been restored.   Clear editor

×   You cannot paste images directly. Upload or insert images from URL.

Loading...
 Share

×
×
  • Create New...