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Austrália


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Austrália foi indicada na categoria Figurino no Oscar, e só. Estava esperando por Direção de Arte e também Fotografia. ¬¬

 

OSCAR 2009

Melhor figurino:

- “Austrália” - Catherine Martin

- “O curioso caso de Benjamin Button”

- “A duquesa”

- “Milk – A voz da liberdade”

- “Revolutionary road”

 

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Eu nem sei do que se trata direito' date=' não acompanhei nada do projeto. Mas gosto da Kidman e do Baz, ainda amo Moulin Rouge! e sim, irei ver este filme hoje à noite. Perdoem minha ignorância, mas é um musical? Porque li um comentário sobre a Kidman cantando... [/quote']

 

 

Tem uma cena em que a Nic canta 'Somewhere Over The Rainbow', mas não é um musical. É um épico romântico tipo 'E O Vento Levou'.
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O Omelete tb criticou esta comparação com E o vento levou...

 

Austrália

Épico de Baz Luhrman com Nicole Kidman e Hugh Jackman se perde na sua grandeza

22/01/2009

Baz Luhrmann é um cineasta superlativo. Sempre foi. A diferença é que agora ele lida com orçamentos igualmente exagerados. Acompanhe quanto custou cada um dos filmes de sua "trilogia da cortina vermelha" em números estimados em milhões de dólares: Strictly Ballroom (1992) - cerca de 2,25; Romeu & Julieta (1996) - 14,5; Moulin Rouge (2001) - 52,5! Percebeu a curva?

E agora vem o problema: depois dessa primeira trilogia, ele queria já logo engatar a segunda, dessa vez com épicos. O primeiro filme seria uma história sobre Alexandre, o Grande, estrelada por Leonardo DiCaprio, que só não foi para frente porque Oliver Stone foi mais rápido com seu Alexandre. "Retroceder nunca. Render-se jamais", deve ter pensado o australiano. Com 130 milhões de dólares na mão, lá foi ele criar Austrália (Australia, 2008).

O filme é metade romance, metade western... e metade filme de guerra! Percebeu o erro matemático!? Baz Luhrmann aparentemente não. Parece até que ele não quis perder a chance de novo e montou sua tal nova trilogia condensada em apenas um longa. Aliás, o substantivo pode ser usado aqui também como um adjetivo, já que as 2h45min beiram o infinito. Quando você acha que está quase acabando, a Segunda Guerra bate no porto de Darwin, iniciando todo um novo arco a ser desenvolvido.

E não precisava ser assim. O que acometeu o australiano foi uma enorme falta de foco. Ao tentar contar tantas histórias de uma só vez, ele acabou montando seu quebra-cabeça apenas com as peças que ele achou mais bonitas, esquecendo do quadro maior, que acabou ficando cheio de buracos.

A história começa quando a lady inglesa Sarah Ashley (Nicole Kidman) decide juntar suas malas e partir para a Austrália, onde ela tem certeza que seu marido a trai com as mulheres locais. Ao chegar em Darwin, quem a levará à fazenda da família é o capataz conhecido como, er..., Capataz (Hugh Jackman carismático como sempre). O marido? Está morto. Mas se nem a Lady Ashley ligou para isso, quem sou eu? Sigamos com a história.

Antes de perceberem que foram feitos um para o outro, o Capataz e a "Sra. Patroa" vão ter as suas briguinhas e ela vai ter que se apaixonar pela terra a ponto de querer adotar o menino mestiço de aborígene que mora por lá (o bom Brandon Walters). A prova de fogo para o relacionamento seguir em frente é levar o gado da fazenda até a cidade, escapando dos empregados de King Carney (Bryan Brown), o barão do gado, que vão fazer de tudo para ela desistir e vender sua fazenda abaixo do preço de mercado.

Boa parte da história é contada sob o ponto de vista do menino mestiço, neto do Rei George (David Gulpilil), um pajé local. Mas é quando a Guerra chega a Darwin que ele ganha importância - ou quase isso. Fazendo valer a lei australiana que vigorou até 1971, o menino é separado de Lady Ashley e levado a um abrigo da igreja católica para receber educação de "gente branca". A essa altura, seus olhos já devem ter se acostumado à atuação caricata de Nicole Kidman, mas sua paciência deve estar prestes a estourar com insistência do cineasta em comparar seu épico a O Mágico de Oz (Austrália é também chamada de "Oz") e de fazer o menino dizer que vai cantar para chamá-la. Depois da Encantadora de Baleias, os australianos agora mostram ao mundo o encantador de malas.

Fechando o raciocínio: desde que conseguiu dinheiro para fazer a sua versão de Romeu & Julieta com DiCaprio e Claire Danes, Luhrman se perdeu na própria ambição. Aquele papo de "menos é mais" não lhe foi apresentado ainda. E é esse o grande, ou melhor, enorme problema de Austrália: o diretor perdeu a mão (e principalmente a cabeça) na sua grandiloquência. Se no seu início muitos tratavam o projeto como o ... E O Vento Levou do novo século. Agora, depois de assisti-lo, podemos classificá-lo como o Pearl Harbor de Baz Luhrmann. Entenda isso como quiser.

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Eu nem gosto do Luhrmann, mas esperava bem mais de Australia. Mesmo com as críticas mornas eu ainda tinha esperanças de ver um filme mais consistente, infelizmente não foi o caso. Nem visualmente Australia é tão rico quanto parecia nos trailers, exageraram no CGI em muitos momentos. Gostei mais das atuações: a Kidman está bem, o garoto Brandon Walters é uma revelação mesmo e, pra minha surpresa, achei que o Jackman foi a melhor coisa no filme todo. Mas no fim das contas, o sentimento que fica é de decepção. Decepção e uma vontade imensa de ver 'O Mágico de Oz'. 3/5

BrnoSoares2009-01-23 18:50:19
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Eu esperava mais do filme, também, mas ele está longe de ser ruim, e enfim, um desastre. O que senti ao vê-lo, em várias cenas, foi uma mistura de pressa do Baz, sim, e uma falta de ligação entre vários momentos. Apesar de tudo, pretendo revê-lo, acho que vale. A primeira metade, sem dúvidas, é a melhor, até o baile; depois acho que o filme se arrasta, sim, e não entendi a coisa da Guerra, não funcionou muito bem, apesar das belas imagens. Kidman está bem, mas o filme parece filmado em momentos diferentes, pois até fisicamente ela muda, muito, algumas vezes belíssima, outras um pouco estranha, verdade. Brandon e sua narração funcionam, muito bem, e Jackman está ótimo. Temos o "vilão", não muito convincente, e outros pontos forçados na trama, mas ainda assim o ingresso é válido, e o filme, no fim, cumpre o que promete, e se resume a uma série de clichês, descarados, que soam verdadeiros por não serem pretensiosos; o filme foi feito sob a premissa de reviver todos os épicos possíveis, e o faz - nada é original mesmo, e nunca se propôs o oposto, "Austrália" é isto, um clichezão. E por ser tão sincero simpatizei com toda a coisa, realmente não vejo pretensão ali, a não ser a técnica, que funciona sim - o CGI, em algums momentos, como a ótima e excelente cena da boiada, e do precipício.

O tom de fantasia e fábula tornam as investidas forçadas do roteiro em momentos mais aceitáveis, e suaves. A exuberante fotografia é um achado e toma proporções monumentais no cinema, como a trilha, figurino, direção de arte; tudo impecável. O CGI soa falso e grita mais na segunda parte do filme. Talvez se as filmagens não tivessem sido interrompidas por uma tempestade incomum no deserto, e as coisas tivessem seguido mais naturalmente, sem interrupções, as coisas funcionassem melhor. Sem dúvidas cheio de erros, mas tem saldo positivo, de longe não é a bomba que desesperadamente alguns querem que seja. Orgulho da Kidman, perfeita no timing cômico, não decepciona, e mesmo esticada e botoxada, mostra serviço. A química entre o casal é fraca, mas por causa do próprio roteiro, e apesar de ter quase 3 horas, achei repentino o interesse amoroso entre os dois, ficou estranho. A cena em que ela canta "Somewhere Over the Rainbow" é ótima, e toda as menções honrosas ao "Mágico de Oz" aparecem de forma verdadeira e sincera. Gostei, mas também daria 3/5.
pantalaimon2009-01-24 15:23:37
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Baz and Hugh?

Author: Sasha Stone

26 Jan

Thanks to reader Peter for the heads up — looks like a collaboration is in the works. No word yet on whether it’s really going down:

It looks like the Academy Awards will provide a reunion for Tony-winning actor Hugh Jackman (
The Boy From Oz
) and Oscar-nominated director Baz Luhrmann (”Moulin Rouge”).

Fox News reports that Jackman has asked Luhrmann (and Luhrmann’s wife Catherine Martin), who directed Jackman in the recent film “Australia,” to stage his opening number for the upcoming Oscar telecast. As previously reported, Jackman will be the host of the 81st Academy Awards.

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Acabei de comprar os ingressos e em breve postarei uma opinião. Tinha mais esperenças antes de ler esta comparação a Cold Mountain. Minghella? Brr, como diz o Carioca. De qualquer modo, a sessão promete não ser tão cheia - e irritante, por conseguinte - quanto a de Benjamin Button, que ainda teve aquele bando de indicações e premiações. De qualquer modo, por esperar uma catástrofe, posso ser surpreendido.ltrhpsm2009-01-26 17:53:30

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Contrariando minhas próprias expectativas, acabei adorando Austrália! Gostei até bem mais que o pessoal daqui, que esperava algo. Mais do que “um filme que tem uma mensagem bonita”, Lurhmann acabou fazendo uma homenagem ao Cinema antigo, a diretores como Leone, Fleming, Hawks, DeMille, e Lean. Assim, os primeiros 30 minutos pegam emprestado de comédias escranchadas, ao passo que os próximos 60, são puro western spaguetti. Já os 75 minutos restantes conseguem misturar brilhantemente romances épicos e filmes de guerra de larga escala. Porém, em toda essa salada, há sempre o tom de fábula, que leva o filme a chegar a citar o clássico de Victor Fleming (e a forma com que Lurhmann encaixa “Over the rainbow” no filme é excelente). Por isso, é completamente compreensível a obviedade de certas cenas, como os olhares no baile, já que no passado, cenas assim eram freqüentes.<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Não bastasse isso, Austrália é um desbunde visual. Em todos os seus 170 minutos, não existe um único segundo que não seja absurdamente lindo e elegante, com seus movimentos de câmera arrojados e a fotografia estupenda (como assim não foi indicada ao Oscar?!), que além de se adequar a cada estilo que o diretor passa a adotar, ainda consegue composições inacreditáveis. E longe de utilizar o CGI por comodidade, ele completa toda essa experiência visual ao engrandecê-la ainda mais e ressalta a homenagem supracitada (como em Capitão Sky e o Mundo do Amanhã). Menção também a trilha sonora, que também se adeqüa com perfeição a proposta de Lurhmann e é lindíssima.

 

Pontos negativos de Austrália: a parte da guerra acaba sendo, sim, um pouco cansativa (mas só nessa parte, já que o western é empolgante e o romance belo), 20 minutos poderiam ter sido tirados; as partes com aquele mágico-sei-lá-das-quantas são bem fracas e a narração também é ruim (e o menino é terrível). A atuação da Nicole Kidman é uma de suas piores, completamente estereotipada, caricata – ao contrário do Hugh Jackman, que está muito bem. E o pior de tudo: os vilões horrorosos criados, que poderiam ter sumido quando o filme passa a se tornar um drama de guerra (aquela parte final, em que tentam matar Nullah é a pior de todo o filme).

 

Mas apesar disso, Austrália consegue recriar com brilhantismo a aura de filmes antigos, dando a real e gostosa sensação de você estar assistindo a um clássico das décadas 30-40-50. A vontade que fica não é só a de (re)ver O Mágico de Oz, como também ...E o Vento Levou, Era Uma Vez no Oeste, todos os filmes de Lean e, lógico, Moulin Rouge! e Romeu + Julieta.

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Conferi hj, e achei um "E o vento levou" genérico. Um pouco apressado no início e no final, a melhor parte mesmo foi depois q a kidman chega na fazenda até antes do início da guerra, e o personagem do vilão tb achei mal desenvolvido. mas como ponto forte destaco a fotagrafia e aquela lembrança do cinema dos anos 40 e 50, do surgimento do technicolor. 3 de 5.

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Sabe que não achei tão ruim assim não? Fui ver esperando uma bomba e vi um filme meia-boca, com bons momentos.

 

Se tivesse 1 hora a menos, esquecendo aquela parte da invasão japonesa e se concentrando no romance do casal e na história do garoto mestiço, poderia ser um filme acima da média, já que conta uma bela fotografia e com um ritmo agradável.

 

Mas o Baz se perdeu na sua sede de grandeza. :/

 

 

 

shaun2009-01-28 08:37:55

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Acho que fui um dos únicos aqui que não se importou com as horas, o tempo voou, o filme flui muito bem, apesar dos 3 finais no melhor estilo O Retorno do Rei.

 

Pra mim é indiscutível as referências aos grandes épicos do passado, não por cenas específicas, mas pelo clima gostoso com que facilmente nos interessamos, do romance épico que dividiu águas. No entanto, referências por si só não levam a lugar algum, e é aí que Austrália encontra sua melhor virtude, um diretor megalomaníaco disposto a colocar sua marca em qualquer história, o que no cinema se traduz em autoralidade. Este é um filme do Baz Luhrmann, é possível perceber isso sem que os créditos sejam mostrados.

 

O filme é tudo o que Entre Dois Amores não conseguiu ser.

 

As cenas over the top (aquele banho do Jackman no ínicio foi hílario), as atuações beirando a caricatura (Kidman não coloca mil camadas em sua personagem, mas ao mesmo tempo cria uma Sarah Ashley diferente de tudo que já vimos, e que acaba funcionando na proposta), tudo condiz com o corpo da obra inteira do diretor. Quem me incomodou mesmo foi o moleque de olhos bizarramente grandes, e as cenas ultra-melosas no final.

 

E por último a trilha sonora é decepcinante, se eu fosse o responsável encheria o filme com belos arranjos de didgeridoos, e no entanto só os escutei brevemente em 2 cenas. 

 

 
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Bom, é o meu caso. Eu adorei Moulin Rouge (http://www.cinemaemcena.com.br/forum/forum_posts.asp?TID=12222&PN=70) e não gostei de Austrália. Tentei gostar até o último minuto, mas infelizmente não consegui.

O estilo caricato de Luhrmann foi muito melhor executado em MR, que tinha uma proposta kitsch-operística condizente e bem realizada. Sem falar que Nicole estava bem e seu romance com Ewan McGregor era muito mais carismático e até crível (lógico que tudo dentro de uma ótica fantasiosa e sem vergonha de ser). Em Austrália, a sua atuação chega a ser absurda de tão ruim e seu romance com Hugh Jackman não é convincente.  

Se ele não tivesse tentado falar de temas sérios (coisa que não domina), teria sido menos ruim. É quase abominável pegar dois temas sérios e quase inéditos na telona como as questões das gerações roubadas e a posição estratégica no país nos bombardeios entre Japão e EUA na Segunda Guerra Mundial e dar um tratamento tão porco.

OK, OK, bem legal o amor do Luhrmann pelas artes, ao mundo do espetáculo, cultura pop (a cena da Nicole cantando " Somewhere Over The Rainbow " para o menino é a melhor, de longe) mas até isso era melhor resolvido em Moulin Rouge.  

Megalômano, ele sempre foi. Antes ele, ao menos, tinha controle cênico das maluquices que executava.

P.S. : Nicole estava linda na cena do baile, mas sinto falta da época em que ela tinha boas atuações.   

 
Fernando2009-02-06 10:21:53
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