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Forum Cinema em Cena

Marvel Civil War


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O Rei da Guerra...

Uma guerra, sem dúvida, é um acontecimento terrível. Vidas são perdidas e poucos podem escapar das conseqüências do conflito. Feridas, emocionais e físicas, atingem praticamente a todos. Em meio ao conflito, linhas são cruzadas em prol da vitória e, com isso, crimes podem ser cometidos. Em Guerra Civil não seria diferente, ainda mais quando na Marvel os crimes possuem um rei.

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Tudo começa com um jovem Wilson Fisk observando alguns garotos jogarem baseball. Graças ao seu físico pouco atlético, as crianças não permitem que jogue. E qual a relevância disso? Fisk, ao observar, aprendia tudo sobre o jogo e, com o tempo, controlava o jogo antes que os garotos se dessem conta. Exatamente o que ele faz no presente, quando apenas observa seus colegas presidiários da Ilha Ryker.

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Na Ryker, Wilson ainda é um rei. De seu "trono" ele observa os Executores castigando um presidiário que usou seu boxe de chuveiro exclusivo. Só que Fisk não trata diretamente com ninguém, utilizando-se do velho conhecido das histórias do Demolidor, o Tucão. Confesso que essa cena me deixou com uma dúvida: o Tucão está desbotando? Porque aquele que me lembro era bem mais negro. Seria a falta de sol da Ryker? Enfim, em sua aparição recente durante a rebelião na Ryker ele estava o mesmo de sempre, mas enfim, deixemos isso de lado.

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Depois que os Executores terminam o trabalho, Fisk começa a almoçar tranquilamente, sempre guardado por Tucão. Mas o auxiliar de Fisk não consegue segurar o Cabeça-de-Martelo, que se aproxima para se gabar de sua saída da prisão e, inclusive, afirma que vai se aproveitar da Guerra Civil para aumentar seu território. Quando os guardas o levam, ele afirma até que vai mandar um cartão postal de seu novo trono, uma clara alusão ao antigo posto de Fisk no submundo.

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Antes que Fisk possa esboçar alguma reação, um guarda avisa Tucão que chegou uma visita ao seu chefe. E o visitante não poderia esperar, sem dúvida, uma vez que trata-se nada mais, nada menos que Anthony Stark. Os dois vão jogar uma partida de xadrez, algo que faziam tempos atrás em um iate clube. Só que essa partida de xadrez é apenas uma desculpa para uma conversa muito mais importante.

Wilson Fisk oferece ajuda para que Stark vença a guerra. Ele relembra o caso de um gângster chamado Lucky Luciano, que colaborou com o governo contra os nazistas. O diálogo dessa cena é muito bom, pois Fisk cita que muitos debatem as razões de Luciano, alguns acreditando que ele era patriota e outros sendo mais céticos sobre isso. Stark questiona se ele seria o governo e Fisk faria o papel de Luciano. Wilson concorda e brinca com o fato de Rogers não poder ser confundido com nazistas. Em seguida, Tony pergunta os motivos dessa ajuda, o Rei diz que, por enquanto, diria que seria patriotismo. Tony Stark responde que então, por enquanto, seria um pouco mais cético. Diálogo brilhante.

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Tony sabe que Fisk irá cobrar um preço em algum futuro próximo, mas fala para o criminoso demonstrar boa vontade e mostrar que é capaz de cumprir sua parte. Stark aperta a mão de Fisk e sai, ligando para Maria Hill em seguida. O milionário está preocupado com esse acordo, mas a então diretora da SHIELD acha que valerá a pena se isso puder encerrar a guerra. Essa cena me deixou com uma dúvida semelhante ao desbotamento de Tucão: onde foi parar o cavanhaque de Tony Stark? Pois, se notarem ele sumiu quando ele está no telefone. Teria ele raspado antes e usado um falso, com medo de Fisk não reconhecê-lo? A resposta para esse mistério, provavelmente, nunca saberemos06.

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Do lado de fora, o Cabeça-de-Martelo está iniciando um exército de vilões. O criminoso tenta se colocar como um 3º lado na Guerra Civil, uma alternativa para os vilões que não confiam em se registrar junto ao governo e, muito menos, não querem o heroímo à moda antiga de Rogers. O primeiro a aderir é o Ardiloso, conhecido como Pete Pote de Pasta em outros tempos, motivado pelo assassinato do Esquivo, que tentou mostrar o erro de tomar território de Wilson Fisk. Ele é morto pelo mais novo aliado do criminoso, o Submundo, um antigo rival dos tempos que o Cabeça-de-Martelo disputava contra o Cabelo de Prata.

Baixa?

Na prisão, a situação de Tucão está complicada. Depois do acordo com Stark, Wilson Fisk está em custódia protegida e com contato bem mais difícil com seu auxiliar. Os outros presos começam a achar que o Rei é um delator, inclusive os Executores, que afirmam trabalhar para o Cabeça-de-Martelo agora. O grupo bate no desbotado Tucão e atacam Wilson Fisk no chuveiro. Nem preciso dizer que o eterno Rei do Crime vence facilmente os antigos capangas.

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Wilson continua seu trabalho, entregando as identidades falsas que os Vingadores Secretos utilizavam, advertindo que eles já devem ter abandonado muitas, mas alguns poderiam ser capturados com isso. Stark fica duplamente satisfeito, com a informação e com o fato de ter vencido mais uma partida de xadrez.

A mulher de Tucão (nem sabia que ele tinha) aparece para visitá-lo e passa informações do que o Cabeça-de-Martelo anda fazendo e o rapaz manda que ela envie um recado para alguém misterioso.

Por fim, Wilson Fisk dá o seu preço. Ele não quer uma redução da pena, mas quer um indulto completo, saindo livre da prisão. Stark afirma que não pode conceder isso. Wilson pede para falar com Hill e, simplesmente, oferece o esconderijo dos Vingadores Secretos. Diante disso, Maria Hill ordena que Tony Stark providencie os procedimentos de soltura.

Em seguida, o Homem de Ferro e um batalhão da SHIELD se aproximam de um prédio. Paralelamente, testemunhamos uma reunião do Cabeça-de-Martelo e seu exército de vilões. O que acontece em seguida é óbvio, o endereço fornecido por Fisk não era o QG dos Vingadores Secretos, mas do gângster rival.

Xeque-mate

Obviamente, os vilões são derrotados e presos e Stark vai cobrar satisfações de Wilson Fisk. Lá encontra apenas Tucão, que entrega um relógio de presente, que faz referência às antigas partidas de xadrez com, inclusive, Fisk dizendo que finalmente venceu uma partida. Stark diz que não era contra Fisk que ele estava jogando.

Nisso vemos o Capitão América e seu aliados. Steve era a pessoa que a esposa de Tucão procurou, ou seja, o supersoldado apoiou Wilson Fisk. Steve sabe que beneficiou o Rei, mas fez isso para tirar o exército do Cabeça-de-Martelo das ruas. Cruzou uma linha e , com isso sacrificando uma parte de sua alma, como frisou Hércules. Curioso que tanto Stark, como Rogers negociaram com Wilson Fisk nessa história. A Guerra forçando decisões difíceis de ambos os lados.

Linhas%20cruzadas

Encerrando, testemunhamos o assassinato do Cabeça-de-Martelo, morto pelo seu aliado, o Submundo. Ele estava desde o começo ao lado de Wilson Fisk, pois sabe que o Rei do Crime sempre retorna. E, falando nele, o final é com ele em seu trono na Ilha Ryker, mostrando que apenas ele merece a alcunha de Rei do Crime.

Uma fantástica história, onde vemos mais um pouco dos bastidores do conflito que abalou o Universo Marvel.
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GANHA-SE A BATALHA, PERDE-SE A GUERRA

 A lei do registro dividiu a comunidade dos super herois. Os lados liderados pelo Capitão america e pelo Homem de ferro estão prestes a ter um confronto decisivo, quando os anti registro invadiram a prisão 42, e causaram uma fuga em massa.

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 A luta já começa violentissima. Stark ordena que todas as saidas sejam trancadas. Antes q isso ocorra, Manto usa seus poderes, e teleporta todos dali, os pró registro seguem os foragidos, e a luta é levada para o meio do Time Square.


 

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 Os anti registro estão em vantagem. O Capitão america leva Bishop a nocaute, e a Mulher aranha vence a Vespa. O reforço dos pró registro logo chega, com as tropas da Shield lideradas por Maria Hill, o clone de Thor, e os herois da Iniciativa, em sua 1ª missão em campo.


 

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 Parecia que a batalha estava virando em favor dos pró registro. O nivel de destruição é muito grande, e os civis fogem em panico. Logo, são os anti registro que recebem reforços. Namor chega em auxilio do Capitão america, liderando um exercito de Atlantes.
 

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 O principe submarino não é o unico a aderir a causa anti registro. P Justiceiro retorna a guerra, O Coisa tambem esta de volta, dizendo q não podia mais ficar de fora. Reed Richard enfrenta o Homem aranha, mas abandona a luta com o aracnideo, quanto percebe q a Mulher invisivel ia ser baleada, sendo ferido no lugar da esposa. Hercules e o clone de Thor se enfrentam. Hercules consegue tomar o martelo do adversario, e com a frase "tu não és Thor" destroi a aberração genetica criada por Richard. Tony Stark ordena aos agentes da Shield q parem de lutar, e q concentrem seus esforços em evacuar o local.

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 Os lideres das duas facções se enfrentam. Usando um aparelho pulso eletromagnetico, Steve desativa a armadura de Stark, restando apenas o combate corpo a corpo. O Capitão é muito mais habilidoso, e surra o Homem de ferro impiedosamente. A raiva do capitão é clara. Mas algo q Rogers não esperava acontece, a população interfere na batalha, jogando uma pedra no escudo do Capitão.


 

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 Steve Roger não consegue entender, afinal de contas, é por eles que ele esta lutando, pelo direito de liberdade do povo, direito que segundo ele é agredido pela lei do registro. Como resposta, pedem para o Caítão olhar em volta, e ver oque o povo estava ganhando com essa guerra. Tudo que há em volta é destruição. O heroi deixa cair seu escudo

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 O Capitão ordena q suas tropas parem de lutar. Ele tira a mascara, e diz estar se entregando. Não o Capitão America, mas Steve Rogers. Diz q acredita na sua causa, mas q não havia sentido em continuar. Rogers só estabelece uma condição, todos os seus aliados devem ganhar a anistia, acordo esse q é aceito. Quem recolhe a mascara do Capitão america do chão é Frank Castle, o Justiceiro.

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 Mulher invisivel, Tocha humana e o Coisa recebem anistia. Reed e Sue tem uma conversa, já q a Guerra civil causou serios danos a seu casamento. Num papo meio cliche, Reed diz q só lembrou o quanto Sue era importante pra ele, quando a viu na mira daquela arma, e naquele momento, nada mais importava. Mais meloso impossivel07. Os dois decidem dar um tempo só pra eles, longe de todo esse negocio de super herois, mas como fica o Quarteto fantastico? Como forma de perdão, e para evitar uma guerra, o Pantera negra e sua rainha, Tempestade substituiram o casal fantastico, enquanto eles juntam os cacos de seu casamento.

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 Tony Stark apresenta a nova formação dos Vingadores em uma coletiva de imprensa. Liderada por ele, o grupo ainda conta com Miss Marvel, Viuva negra, Hank Pym, Vespa e Sentinela.

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 Outras noticias são dadas por Stark. a 1ª é q a iniciativa esta a todo vapor.

 

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A segunda, ele aceitou o cargo oferecido por Maria Hill, e agora é o novo diretor da Shield. Quanto a interferencia de Namor na Guerra civil, ele diz q por enquanto nenhuma providencia sera tomada, mas q as boas relações entre os Estados unidos e Atlantida acabaram. Quanto a prisão do Capitão america, Stark explica q Rogers não sera enviado sumariamente para a prisão 42, e q pelo status do acusado, ele sera julgado.

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 Mas ainda ha aqueles q não aceitaram se submeter o registro, e consequentemente, perderam a anistia. Entre eles, estão Luke Cage, a Mulher aranha, Punho de ferro, Os jovens vingadores e o Homem aranha, agora usando um uniforme negro. Pelo q aconteceu com a sua tia, é um recado q Peter Parker quer passar, ele vai começar a pegar pesado. O Dr Estranho esta de volta a terra, e se junta a esses renegados. Assim surgem os Vingadores secretos.

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OBS PESSOAL: Totalmente anti climatico a desistencia do Capitão america. Entendi q ele percebeu q não tinha mais o apoio da população e tal, mas o jeito q foi escrito... não ficou muito legal.
Questão2008-10-16 23:30:40
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Guerra Civil: No Limite da Verdade


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Depois de se reunirem sob o fogo cruzado do confronto definitivo da Guerra Civil, Ben Urich e Sally Floyd saem de seu refúgio vislumbrando a destruição maciça causada pela batalha e recebendo a notícia da rendição do Capitão América. O mundo em que eles vivem mudaria para sempre a partir daquele momento. Porém, Sally só consegue pensar com ceticismo a respeito de toda a guerra, interpretando-a mais como uma disputa egoísta dos heróis do que uma batalha por aqueles que clamam defender. As inúmeras mortes civis das últimas horas definitivamente pesaram em sua reflexão. Ainda assim, ela e Urich ainda tinham informações bombásticas sobre tudo o que aconteceu nas últimas semanas. O que os dois fariam com o que descobriram sobre o Homem de Ferro?


Na última parte d’O Incrustado, em Guerra Civil Especial 4, a dupla de repórteres se dirige primeiro ao local em que se encontra o lado derrotado da guerra. Antes de começar, Sally diz a Ben que está abandonando o Alternativa por se sentir limitada pela linha editorial do jornal. Em seguida, adentram a prisão do Capitão América, acompanhado de perto por CLOC. Steve parece amargurado, mas inicia a entrevista depois de saber que os repórteres pretendem traçar um paralelo entre o que ambos os lados da guerra pensam a respeito dela e de seu desfecho. Seu discurso não muda quando argumenta seus motivos em ficar do lado contra o registro. Porém, admite que talvez uma negociação fosse possível, ainda que ela tivesse sido dificultada pelas condições em que o registro foi votado, dizendo-se arrependido das coisas terem transcorrido da forma como foram. Até mesmo um pedido de desculpas a Tony Stark ele deixa escapar.


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É nesse momento que Sally intervém, talvez continuando o discurso de seu último encontro com o Capitão. E é aqui que ela faz algumas comparações no mínimo toscas. Afirma que o Capitão América fez tudo isso por orgulho ao constatar que ele não dá a mínima para o que os habitantes dos EUA pensam. Até esse ponto o argumento é válido, mas a repórter usa o myspace, o campeonato de beisebol, a Nascar, o American Idol (!!) como exemplos de como se conectar à população. Se esses são os parâmetros pelos quais ela acredita que o país deve ser interpretado, talvez o problema não seja apenas com os heróis, como ela tenta provar. Talvez sua intenção fosse razoável, mas seus argumentos são sofríveis. E a entrevista termina de forma lamentável, na minha opinião. Sally não parecia estar lá para pegar informações, mas para provar um ponto, reclamar do dinheiro gasto nas batalhas mais do que suas razões e conseqüências. Isso não passa desapercebido por Urich, que pede para conduzir a entrevista com Stark.


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Enquanto Sally e Danny parecem fortalecer seu relacionamento, garantindo a Urich o título de cupido, os dois repórteres se prepararam com as informações obtidas. Atentos a cada mudança que acontecia com relação ao fim da guerra e à Iniciativa que se espalhava pelos 50 estados dos EUA, recolhiam mais depoimentos de ambos os lados. Fundam o linhadefrente.com, endereço onde pretendiam divulgar tudo que produziam, já que ambos estavam desempregados por opção. O site já nascia bem sucedido.


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Enfim, tomados por uma grande ansiedade, vão até Tony Stark confrontá-lo com tudo que descobriram. Antes de começarem, Stark revela as “cem idéias” desenvolvidas pelo centro nervoso dos pró-registro, observando que a 66ª era ser mais aberto à imprensa. Urich não embroma, indo direto ao assunto. Eles começam traçando uma linha do tempo desde Stamford até aquele momento. Falam da rápida aprovação da lei de registro, da rápida caçada àqueles que não aderiram a ela imediatamente, as péssimas condições enfrentadas pelos capturados na prisão 42, do alistamento de ex-criminosos, do incidente internacional causado pelo Duende Verde, que deveria estar sob custódia do Estado e, finalmente, que sabem sobre o traidor nas fileiras pró-registro!


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Tony não tem tempo de negar, já que Urich mostra as informações sobre a mudança nos nanitas inseridos no corpo de Osborn. Quando Stark tenta contra-argumentar que nenhum desses vilões recrutados estariam fora de seu controle é que Urich dá o tiro de misericórdia. Ele concorda com o entrevistado, constatando que o traidor é ele mesmo!


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Urich diz que sabe dos ganhos financeiros que Stark teve com a guerra, mas que também tem conhecimento que tudo foi doado a instituições beneficentes. Sally complementa o pensamento de Ben, falando que a prisão 42 e várias situações geradas durante a guerra foram planejadas por Stark para que, em um futuro próximo, ele persuadisse a maioria dos heróis a se registrarem. O pulo do gato está no atentado de Osborn à delegação atlante. Sua falha na tentativa de assassinato, sua incapacidade de contar porque fez aquilo, até mesmo sua designação para comandar o novo grupo de Thunderbolts, tudo isso está ligado ao fato de que Tony orquestrou uma provável guerra contra Atlântida, visando a união dos heróis contra um inimigo em comum. Nenhuma novidade em termos políticos, diga-se de passagem.

Sally surpreendentemente aplaude a postura de Stark, elogiando todos os sacrifícios feitos por ele para realizar o que claramente acha certo. Ele não consegue falar nada, além de expulsar os dois de sua sala. Mais surpreendente é a escolha de não publicar a história. Contrapondo ao discurso moralista imposto ao Capitão América, soa um pouco “estranho” ter todas essas informações e não divulgá-las. Auto-censura, é o que muitos chamam tal atitude. Muito comum em tempos de guerra no mundo em que vivemos, o que não faz dela menos questionável. Para muitos o trabalho jornalístico pressupõe informar, mas tal situação nos mostra que muitas vezes a imprensa escolhe o que informar.


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O “tapa na cara” que Stark leva dos dois repórteres o enfurece, especialmente por lembrar do que teve de realizar para fazer o que achava certo, tornando-o muito parecido com o Capitão América, afinal. Mas agora que os sacrifícios foram feitos, sob a fumaça da destruição causada, o verdadeiro trabalho se inicia.


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Guerra Civil: O Retorno

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Na Zona Negativa, mais precisamente na prisão 42, os eventos mostrados em Guerra Civil 6 e 7 tomam forma e a prisão está prestes a perder sua integridade com centenas de agentes da SHIELD dentro. Somente seu diretor poderá fazer algo por ela. Mas quem é esse diretor?


Para surpresa geral, o diretor é nada mais nada menos que o Capitão Marvel. Em um retorno totalmente inesperado, vemos Mar-Vell relembrando os últimos dias na Zona Negativa (anos para os que estão no mundo positivo).

Mar-Vell estava flutuando na Zona Negativa, pensando em algo que ele não lembra, quando foi sugado por um Vortex dimensional para o nosso universo. Mais precisamente o edifício Baxter, onde ele inicialmente encontra o Sentinela e, logo após, o Homem de Ferro e Reed Richards.


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Eles explicam a Mar-Vell que ele está perdido no tempo e no espaço, anos em seu futuro, e pedem a ele que fique na Zona Negativa, cuidando da 42. Quando Mar-Vell pergunta porque não pedir isso ao Mar-Vell da atualidade, eles ficam em silêncio, indicando a ele a realidade. Ele estava morto.


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Para aqueles pouco familiarizados com a história de Mar-Vell, ele, um então soldado Kree traidor, se tornou herói na Terra. Em uma luta contra o vilão Nitro (o mesmo que detonou Stamford), foi exposto a um gás dos nervos que cultivou um câncer dentro de si, totalmente mortal.


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Agora, Mar-Vell tem uma segunda chance de voltar à realidade e a agarra com unhas e dentes. Com a proximidade do confronto decisivo da Guerra Civil, recoloca suas pulseiras e arrebenta as vidraças da 42, voando em direção do mundo normal.


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Capitão América: Crepúsculo de uma Lenda


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Todos já sabiam que isso ia acontecer. Anunciada aos quatro ventos quase um ano atrás, a morte do Capitão América era de conhecimento comum, como a promoção da edição de Novos Vingadores 49 fez questão de lembrar. Porém, algumas coisas devem ser consideradas antes de falar sobre essa edição histórica. Em primeiro lugar, a experiência de acompanhá-la com calma e muita atenção é única, mesmo sabendo de seu mais importante desfecho. Além disso, ela é o ápice de uma realização fantástica, a cargo de Ed Brubaker, Steve Epting e Miker Perkins. Essa realização é a própria revista Captain America em seu volume mais recente. Podem conferir. Peguem suas revistas desde Vingadores: A Queda e releiam essas histórias. Tudo que vemos concretizado nessa simbólica edição 25 da revista original vem sendo arquitetado desde o primeiro número. Saborear a narrativa (muito bem casada com os desenhos dos dois artistas citados) é uma experiência de excelência para qualquer fã de quadrinhos. Especialmente no arco antes da Guerra Civil (aqui e aqui), além da primeira, segunda e terceira partes do arco ligado à mega-saga, tudo ia se encaixando para esse momento.


A história começa com o mundo já contaminado pela vitória dos heróis registrados após a rendição do líder da resistência. Vários pôsteres, em geral com a imagem do Homem de Ferro, estão espalhados pelo país. Enquanto isso, em uma manobra inusitada, Steve Rogers, ainda considerado herói e ícone por boa parte da opinião pública, teria um julgamento público e civil em plena cidade de Nova York. Acompanhando essa estranha decisão está Nick Fury, desaparecido há muito, desde os eventos desastrosos de sua Guerra Secreta. Sua desconfiança é tão grande que tem dois aliados agindo sem conhecimento do outro. Um deles é o Soldado Invernal, Bucky Barnes, cuja volta tinha tudo para ser uma jogada de marketing desrespeitosa, mas que acabou sendo magistralmente realizada por Brubaker. A outra é Sharon Carter, a Agente 13, sobre os quais os interesses do Caveira Vermelha eram grandes, como ele mesmo revelara em Londres.


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É através da lembrança dessas duas pessoas, muito mais do que amigos de Steve Rogers, que sabemos um pouco mais sobre a lenda nascida na Segunda Guerra Mundial. A chegada de Rogers ao tribunal é teatral. Utilizando seu uniforme, com exceção da máscara, ele é recebido por pessoas que o apóiam e por aqueles que o consideram um fora da lei. Depois de ser atingido por um tomate, Steve avista um ponto vermelho nas costas de um dos policiais que o escolta em meio a uma tumultuada entrada no tribunal e avista o atirador. Longe dali, Aleksander Lukin (cujo corpo divide com a mente do Caveira Vermelha) se espanta com a capacidade do inimigo em perceber o que está acontecendo. Sob protestos do Doutor Faustus, ele diz que tudo sai como planejado.


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O disparo é feito, e Steve só tem tempo de se jogar na frente para que o policial não seja atingido, sendo alvejado em seu lugar. Mas por que acertar o policial? O resultado é uma confusão generalizada, corre-corre e pouca noção do que de fato ocorre. É nesse momento que uma arma se aproxima do Capitão e o atinge na barriga. O herói aprisionado está gravemente ferido, Sharon não parece acreditar, e só o que preocupa Steve é a segurança dos inocentes em volta.


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Bucky e o Falcão, que também vigiava a cena, chegam ao local onde o atirador estava. Esclarecido que o primeiro parceiro de Steve não tinha nada a ver com aquilo, e que trabalha para Fury, os dois partem atrás do helicóptero que recolheu o atirador. Enquanto isso, o Capitão América é levado para o hospital em estado grave.

Ficamos sabendo que o atirador era um dos aliados do Caveira Vermelha, Ossos Cruzados. Ele acaba capturado pelos dois heróis, morbidamente “observados” por um cartaz pró-registro do Homem de Ferro. Ao longe, a filha do Caveira, Pecado, preocupa-se com o fim de seu amante, mas seu pai ordena que siga com o plano.


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E tudo parece dar certo mesmo para os planos costurados com tanto cuidado pelo vilão, e favorecidos pela distração proporcionada pela Guerra Civil, pois momentos depois a morte de seu maior inimigo é anunciada em rede nacional. Steve Rogers, a lenda chamada Capitão América, estava morto.


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Porém, algo mais está guardado para a trama produzida pelo momento mais genial do roteirista Ed Brubaker. Pecado aborda a abalada Sharon Carter, que vinha sendo tratada pelo Dr. Faustus, infiltrado na SHIELD como um psicólogo, e pronuncia a palavra-chave que este plantou no subconsciente da paciente: Lembre-se. É a partir daí que a Agente 13 percebe que não foi o tiro à distância que matou o homem que ela ama e talvez o maior herói que já conheceu. Foi ela que desferiu os disparos derradeiros. Sem ao menos perceber, de alguma maneira, estava condicionada a agir daquela forma naquele momento. O plano do Caveira Vermelha foi executado com perfeição, com a ironia macabra do disparo fatal vir das mãos da mulher que Steve amava.

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A história é de tirar o fôlego e chocante. Como um fã recente, já que só consegui tomar gosto pela revista a partir dessa sua mais nova fase, não canso de exaltar o trabalho da equipe de criação. Não há o que se tirar, não há o que se pôr. A histórias mantêm o clima de mistério, espionagem e guerra em doses suficientes para se tornar, junto com outras poucas publicações regulares, uma das melhores coisas presentes no mundo das HQs nos últimos dois anos.


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 OBS PESSOAL: Com certeza, essa é a melhor historia já escrita sobre a morte de um heroi de grande escalão. Sem grande sacrificio final para derrotar um grande inimigo, oq temos é a morte crua de Steve Roger, pelas mãos da mulher q ele amava, tudo cuidadosamente arquitetado pelo seu arqui inimigo. A melhor historia da Guerra civil.10
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Confissões Pós-Guerra


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Apesar de uma série de edições posteriores ao encerramento da Guerra Civil, a história dupla intitulada A Confissão, encontrada em Guerra Civil Especial 4, talvez seja aquela que resume de maneira mais contundente as transformações geradas pelo confronto físico e ideológico travado pelos heróis. Por isso, uma resposta franca de Tony Stark, o líder do lado vencedor, ao comandante da resistência, Steve Rogers, acaba se configurando em um dos momentos mais marcantes dos últimos tempos no universo Marvel.


Chegando ao convés do aeroporta-aviões da SHIELD sob forte chuva, o Homem de Ferro já se dirige aos agentes da agencia internacional como seu novo diretor. Ele pede para chegar à presença do Capitão América e dispensa os soldados para ficar a sós. Diz que se sente incomodado pelo fato de saber que aqueles homem não o vêem como viam Nick Fury. Mesmo desaparecido há tempos, é a ele que devem sua lealdade. O “diretor Stark” acredita que terá de convencê-los a gostar dele, ainda que seu discurso de posse tenha sido um desastre. Baseado na história do rei Pirro, que se lamentava pelas grandes perdas da vitória sobre os romanos, tornando seu triunfo lamentável, sua fala se encaixa perfeitamente a esse momento.


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Porém, Tony crê que a maioria entendeu que ele tivesse minimizado todo o trabalho que tiveram. Credita isso à sua inabilidade em se comunicar com soldados, coisa que Steve sabe muito bem há mais de 60 anos. Mas saindo de suas lamentações com relação à SHIELD, Stark diz que estava ali para responder a Steve. Começa falando do Rei Arthur. E não é alguma parábola ou história legendária envolvendo o portador de Excalibur que o motivou, mas o próprio Arthur, a quem ele encontrou depois de voltar no tempo combatendo o Dr. Destino. Em sua opinião, Tony encontrou o maior líder de todos os tempos.

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Ironicamente, a “magia” de sua armadura talvez tenha deixado o rei que nunca foi rei tão abismado quanto o viajante. Infelizmente não puderam conversar muito, pois precisaram se organizar para a batalha contra Destino e sua aliada, a feiticeira Morgana Le Fey. Em meio à imundície da guerra, o Homem de Ferro só conseguiu pensar em uma situação semelhante entre os heróis de seu tempo, quase como uma visão. Apesar dos objetivos distintos, os heróis lutam, e por isso Stark começou a pensar em todo o confronto da Guerra Civil como algo inevitável e iminente. Faz questão de reafirmar seu lado futurista, dizendo que esse tipo de projeção é recorrente em suas reflexões.


A%20Confissão

Um pouco egocêntrico, Tony diz que é assim que cria as coisas para que o futuro por ele previsto ocorra da melhor forma possível. Credita a confecção de sua armadura, os Vingadores e tudo o mais que inventou como herói como algo sempre feito pensando dessa forma. Com ele no comando. Mas nesse momento a situação de Steve lhe parece dolorosa justamente por fugir ao seu controle.


A%20Confissão

Sem saber o que geraria a Guerra Civil, Tony explica que tentou preparar o terreno para sua ocorrência formando os Illuminati, mas nunca teve firmeza no comprometimento de seus pares, pois se fosse inteiramente franco não acreditariam nele. O primeiro sinal da confirmação de suas suspeitas que conseguiu identificar foi a "naturalização" dos heróis pelas pessoas que defendiam. A população não esperava mais que eles a ajudasse, mas passou a dependia disso. A responsabilidade aumentava.

Surpreendentemente ficamos sabendo que as primeiras informações do registro são passadas a Tony por Nick Fury, e foi aí que tudo se clareou. Praticamente todas as posições tomadas no conflito estavam em sua mente de forma óbvia. Diz a Steve que conversou com ele. Que disse que aquilo aconteceria. Que era necessário trabalhar junto aos idealizadores do registro, e que seria colocado na posição de liderança como a única opção. Encarando seu capacete como no primeiro especial dos Illuminati, O Homem de Ferro diz que era algo necessário.


A%20Confissão

Em prantos, Tony se orgulha de não ter bebido uma única vez durante todos esses eventos, grande mérito para um alcoólatra. E balbucia que sabia que ele e Steve se enfrentariam, o que parece ser o que mais lhe causava sofrimento, pois não seriam mais amigos. Mas aceitava isso por crer ser o sacrifício necessário para fazer tudo da melhor forma possível. Era "a coisa certa". Mesmo trabalhando com as piores pessoas do mundo, assumindo uma postura de vilão aos olhos de todos.


A%20Confissão

Porém, Tony não estava disposto a sacrificar uma única coisa. Mas acabou acontecendo mesmo assim. Stark diz a Steve que não admitiria aquilo a ninguém além dele. E sobre o cadáver do Capitão América, a quem ele não pode mais falar nada disso, o Homem de Ferro admite: "Não valeu a pena".

A%20Confissão

Depois dessa chocante revelação, descobrimos que aquela não foi a primeira vez que Steve e Tony "conversaram" depois do final da Guerra Civil. Na segunda parte da história, vemos a chegada do Capitão América ao convés do areoporta-aviões, causando confusão entre os soldados, que ainda veneravam aquele símbolo vivo. Em uma cela provisória, ainda em seu uniforme, Steve conversa com um acuado soldado quatro vezes mais jovem que ele. Demonstrando a diferença de idade, Rogers fala de julgamento por traição e até de enforcamento, sentindo-se culpado mesmo crendo ter feito a coisa correta. Quando ficaríamos sabendo o que o soldado acha do novo diretor, Stark chega ao local.


A%20Confissão

A primeira coisa que Tony diz é que implorou para que Steve acabasse com a guerra. Mas o Capitão está ainda em estado de fúria, e diz que Stark é um homem doente. Fala que seus poderes e armadura estão fora de controle, ao que Tony rebate dizendo que o problema é que Rogers não os compreende, mas este afirma que compreende muito bem. Steve caçoa de Tony, afirmando que o fato dele estar preso não faz de Stark o vencedor, pois este teria perdido todos os princípios pelos quais ambos lutavam para chegar à vitória.


A%20Confissão

Mantendo seu discurso sobre a liberdade, o Capitão América diz com todas as letras que foi o Homem de Ferro que criou essa guerra, e, com ironia, que agora deveria estar se sentindo o grande líder do mundo. É então que vem a pergunta que dá sentido a toda a história que lemos anteriormente. O que fez Stark crer que tinha as responsabilidades que tomou para si? Que deveria fazer as coisas terríveis que fez? Que poderia dizer o que era melhor para todos os outros? E, mais importante, se aquilo tudo valeu a pena? Tony só consegue responder, também de sangue quente, que Steve Rogers é um péssimo perdedor, o que ele reconhece com todo seu orgulho.


A%20Confissão
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WOLVERINE: NEGAÇÃO

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A psiquiatra suíça Elisabeth Kübler-Ross formulou, em 1969, o que ficou conhecido como o Modelo de Kübler-Ross, em seu livro On Death and DyingSobre a Morte. Também conhecido como Os Cinco Estágios do Luto, o modelo aborda justamente a forma como os seres humanos lidariam com a perda de um ente querido por falecimento, passando por cinco etapas diferentes: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação. Foi baseado nessa estrutura que Jeph Loeb, pouco depois de perder o filho, roteirizou cinco historias q servem de epilogo pra morte do Capitão america, e consequentemente da Guerra civil. lançada após a morte do Capitão América. Divida em cinco partes por motivos óbvios, essa história conta como alguns dos principais heróis do Universo Marvel lidaram com a perda de Steve Rogers, seguindo o Modelo de Kübler-Ross em cada um de seus capítulos, desenhados por artistas diferentes. A idéia é até engenhosa, mas infelizmente a qualidade dos roteiros de Loeb nos últimos tempos tem sido duvidosa, e criticada por boa parte dos leitores.


A primeira história, então, fala sobre negação. A recusa em aceitar que aquela pessoa por quem você nutria apreço realmente faleceu. E seu principal protagonista é Wolverine, o mutante cuja convivência com o Capitão América remonta à Segunda Guerra Mundial, além da presença recente na formação dos Vingadores após A Queda. Logan quer ter certeza da morte de Steve e, por isso, pretende invadir o areoporta-aviões da SHIELD, onde o corpo do Capitão se encontra. Para isso pede a ajuda do Soldado Invernal, ex-parceiro do falecido, usando justamente a incerteza que a morte dos dois no passado como argumento para tal missão. Porém, Bucky recusa, quase desejando que o mutante descubra que a morte não passa de uma farsa.


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Logan procura, então, o Demolidor, não sem antes ter certeza de que aquele é de fato Matt Murdock(Nessa cena, Logan parece esquecer q possui o faro aguçado07). De volta à sua identidade heróica, Matt aceita e parte com Wolverine em uma missão que seria impossível sem os encantamentos do Dr. Estranho. Lá dentro ambos vão antes ao encontro de encarcerado Ossos Cruzados, o homem que, sob ordens do Caveira Vermelha, deu o primeiro tiro no Capitão. Logan o provoca, recolhe algumas informações, mas percebe que por algum motivo o assassino não se lembra quem o mandou fazer aquilo. Provavelmente sinal do trabalho do Dr. Faustus.

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Colocando uma arma ao alcance de Ossos Cruzados, Wolverine o provoca até que ele pegue a pistola e atire diversas vezes, sem nenhum efeito relevante. A situação dá a entender que o mutante queria um motivo para matar o vilão, sendo parado apenas pelo Demolidor, que serve como uma trava para ele. O que é estranho, já que Wolverine nunca precisou criar desculpas para matar alguém, especialmente quando age fora de um grupo.


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Sem saber quem deu os tiros fatais no Capitão, Logan diz para Matt ir embora, e vai sem a proteção mágica do Dr. Estranho à sala onde o corpo de Steve se encontra. Obviamente ele é logo detectado, e diretamente abordado pelo Homem de Ferro, que confirma ser aquele o herói octogenário, e que é preciso aceitar sua morte. Nem um pouco paciente com Stark, Logan sai sem temer ser preso por integrar os Vingadores fora-da-lei. Hank Pym, como Jaqueta Amarela, aparece e o ameaça, o que só faz Wolverine desdenhar do cientista. Diz que ambos querem que ele vá embora e tire a última gota de motivação que os heróis que permaneceram contra o registro têm, confirmando o falecimento de Steve Rogers. E é o que acontece, não sem antes deixar uma ameaça ao Homem de Ferro caso tenha alguma ligação com o assassinato do capitão América.


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VINGADORES E VINGADORES SECRETOS: RAIVA

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A abordagem se amplia e se foca nos dois grupos de Vingadores. Enquanto os registrados enfrentam monstros marinhos controlados pelo Tubarão Tigre, os fora-da-lei recebem uma visita ilustre: Ben Grimm, o Coisa do Quarteto Fantástico, que deixou bem claro durante a Guerra Civil que não dava a mínima para alguns heróis que não estivessem registrados. Ben, aliás, é protagonista dos poucos momentos legais da história, com algumas tiradas típicas do personagem. Sem falar com o Dr. Estranho, por este estar ajudando Wolverine e Demolidor na invasão do aeroporta-aviões da SHIELD, ele começa o tradicional jogo de pôquer que promove freqüentemente.


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As duas passagens paralelas têm um ponto em comum, a tensão no ar pela perda recente. Todos parecem predispostos a brigarem entre si e a descontar, no caso dos Poderosos Vingadores, nos inimigos da ocasião. Especialmente Ms. Marvel, que lidera a missão na ausência do Homem de Ferro, cuidando da invasão ao aeroporta-aviões. Do lado não registrado, o mais tenso é o Homem-Aranha. Aliás, chiliquento a ponto de dar tons de novela mexicana à história. O pôquer não rola direito até a hora que ele vai embora. E isso só acontece quando Wolverine volta e afirma com todas a letras que viu o corpo do capitão, fazendo com que Peter dê seu chilique-mor, quando entrando em confronto com o mutante.


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Do lado registrado, no qual apenas Ares parece não dar a mínima para a morte de Steve, o Sentinela chega à ação e parece resolver quase tudo. Porém, ao saber que o Tubarão Tigre fazia tudo aquilo para chamar atenção, Ms. Marvel quase mata o homem se não fosse a intervenção de Namor. Este chega ao local, controla as criaturas e leva o vilão para ser julgado em Atlântida, condenando a violência descabida como forma de descontar as frustrações. Coisa parecida faz o Coisa, ao reclamar da discussão de Luke Cage com o Patriota e a Gaviã Arqueira, que querem sair em patrulha, e principalmente pelo bate-boca entre Wolverine e Homem-Aranha.


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Carol Danvers se sente frustrada e nada vitoriosa, mas a raiva passou. Peter vai embora com Logan em seu encalço, entendendo seu chilique (pelo menos alguém entendeu) e buscando evitar que faça alguma besteira. Os poderosos Vingadores retornam à SHIELD e os Novos Vingadores voltam ao jogo.

 
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GAVIÃO ARQUEIRO: BARGANHA

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Essa história começa com Clint Barton, o Gavião Arqueiro, recentemente retornado ao “mundo dos vivos”. Após o assassinato de Steve, Clint vai até a mansão dos Vingadores e chama atenção até a chegada de Tony Stark, que, trajado como Homem de Ferro, não acredita completamente no que vê. Por isso nocauteia o antigo vingador, certificando-se de sua legitimidade no Aerporta-Aviões da SHIELD.


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Em seguida, Clint cobra de Tony quais providências estão sendo tomadas com relação à morte do Capitão. Stark tenta se esquivar da pergunta, levando Barton ao verdadeiro escudo deixado por Rogers, dizendo que ele não será colocado nem em exposição, nem será enterrado com seu antigo portador. A intenção do diretor da SHIELD é dar continuidade ao legado do Capitão América. Os dois vão para o lado de fora do aroporta-aviões, onde Clint manuseia com extrema perícia o escudo que incapacitou setenta e três agentes da SHIELD (fora quatro mortos) que tentaram o mesmo.

A proposta é clara. Stark quer que o Gavião Arqueiro se torne o novo Capitão América, lembrando-o que era um dos poucos que batiam de frente com Steve. Mas Clint é enfático, dizendo que não há Capitão América sem Steve Rogers. Tony parece deixá-lo pensando na proposta, e o chama para um problema que acabara de surgir.


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Perto dali, a Gaviã Arqueira e o Patriota – que na edição passada saíram em patrulha mesmo contra a vontade de Luke Cage, demonstrando como até agora todas as histórias são quase simultâneas – enfrentam Inferno, um bandido de meia-tijela, que é facilmente capturado. Mas o que chama atenção de Clint, vendo que seu nome está sendo usado por Kate, que demonstra grande habilidade com o arco.

O Homem de Ferro tenta prender os dois, que conseguem escapar com o uso de uma flecha emissora de pulsos eletromagnéticos. Em seguida ambos são abordados por Clint, trajado de Capitão América, causando uma reação negativa dos dois. Especialmente interessado em Kate, Barton ouve dos dois o que precisava para recusar a oferta de Tony. Eli e Kate falam que eles não querem ser cópias dos heróis, mas homenageá-los e honrá-los, esclarecendo inclusive que o nome Gaviã Arqueira foi sugerido pelo próprio Steve.


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O retorno de Tony é barrado por Clint, e os garotos fogem. Recusando a oferta, o Gavião Arqueiro diz que a preocupação de Stark não é manter o nome do Capitão América vivo, mas de alguma forma compensar a perda colocando outro em seu lugar. Rechaçando a lei de registro, Clint parte, sob ameaças de Tony, que afirma que caso ele procure os heróis anti-registro, será caçado como os dois. E o Homem de ferro acaba sozinho com o escudo em suas mãos.


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HOMEM ARANHA: DEPRESSÃO

 

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quarta parte, com arte de David Finch, trata da Depressão. E, convenhamos, é de deprimir o leitor. Que história horrorosa. O Homem-Aranha, não feliz com o chilique dado no segundo capítulo, vai até o cemitério em que está enterrado seu tio Ben e paga mais um vexame. Culpando-se por todos os entes queridos que morreram (incluindo no bolo Steve Rogers), acaba aumentando a cagada agredindo o Rino, que estava no mesmo cemitério visitando o túmulo da mãe, cuja lápide acaba quebrada.

 


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Apanhando do adversário clássico, Peter se lembra de quando foi ajudado pelo Capitão América contra o Hulk, traçando um estranho paralelo com esse confronto.

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De longe, Wolverine acompanhava tudo, e com um argumento esdrúxulo que até o chiliquento Peter desmascara na hora, insiste até convencer o Aranha que a dor da perda de alguém querido nunca some, mas que apenas você se acostuma com ela com o passar do tempo. O Homem-Aranha vai embora, e, ainda bem, a choradeira acaba.
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Questão2008-10-17 15:32:48
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HOMEM DE FERRO: ACEITAÇÃO

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Em um evento digno de um alto chefe de Estado – ou talvez mais solene do que qualquer um que tenha havido – centenas de pessoas comparecem ao enterro do Capitão América, em Washington DC, no memorial construído especialmente para a ocasião. Depois de ter seu caixão carregado pelo Coisa, Pantera Negra, Rick Jones, Ms. Marvel, Falcão e Homem de Ferro, começa a solenidade.

Tony não consegue falar. Balbucia apenas que isso não deveria ter acontecido. Em seu lugar, Sam Wilson, o Falcão(Q foi um dos herois a receber anistia), assume as honras. Em um discurso simples, e obviamente recheado de todo o patriotismo norte-americano que envolve a própria mitologia do Capitão América, Sam consegue demonstrar como todos ali presentes, de alguma forma, tinham uma relação com Steve Rogers. Em geral de dívida por seus atos heróicos ocorridos ao longo dos anos.


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Um a um, todos vão se levantando por diversos motivos. Sam não deixa de lembrar de Namor, ausente da cerimônia por motivos diplomáticos, e do dia em que o Capitão voltou à vida, após se encontrado congelado no Ártico. Episódio esse nunca esquecido por Tony Stark. Wilson paga tributo até mesmo aos heróis que, mantendo a posição de Steve na Guerra Civil, permanecem distantes do funeral por razões de segurança. Os Novos Vingadores, longe dali, lamentam o fato de essa ser a melhor decisão. E de forma quase épica, tudo acaba.


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Porém, um segredo se esconde por trás de tudo que ocorreu em Washington. O funeral foi legítimo, mas o enterro não. Stark, junto de Henry Pym e Janet van Dyne (Jaqueta Amarela e Vespa), remanescentes da primeira equipe dos Vingadores, voltam ao local em que Steve foi encontrado em um bloco de gelo anos atrás. Tentando expressar a falta que Steve faz, Tony faz um pequeno e emocionado discurso, reconhecendo a importância da liderança e amizade que seu falecido amigo representava.

É nesse momento que das águas geladas surge Namor. Ali a pedido de Tony, mas em respeito ao Capitão América, o príncipe Submarino leva o caixão com o verdadeiro corpo de Steve Rogers para o fundo do mar. Garantindo que enquanto comandar os mares, seu descanso não será perturbado, ele e o caixão afundam, ao mesmo tempo em que, finalmente aceitando o ocorrido, Tony observa de forma compenetrada aqueles últimos momentos.


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A Tony Stark o que é de Tony Stark

Como sabemos Thor, o Deus do Trovão, voltou do mundo dos mortos e quer encontrar outros Deuses “presos” em corpos mortais desde a queda de Asgard. Mas ele ficou algum tempo fora deste mundo e muitas coisas aconteceram, muitas mudaram e muitas para pior. O registro é só a ponta do “iceberg” que termina na fabricação de um clone/robô do herói, violando seu corpo, sua dignidade. Agora está na hora de um acerto de contas.

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Em Novos Vingadores 55, o herói resolve que o melhor lugar para começar a procurar os Deuses desaparecidos é Nova Orleans, afinal um lugar que sofreu tantas tormentas e tanta destruição e tem uma história particular com isso, é um bom lugar para se começar. Mas o que Thor primeiro sente é dor. Dor porque ele não estava lá para evitar tal angústia, para domar os ventos e retroceder o mar, e pior, porque nenhum outro herói estava?? Ele estava morto, mas os outros estavam tão preocupados com seus próprios problemas que esqueceram seu motivo principal? Ajudar quem necessita?? E quando se indaga isto é interrompido por um dos moradores que o manda se retirar.

Este homem guarda muita dor em si e diz que o lugar já tem problemas suficientes sem os mascarados e não precisam de mais nenhum deles. Ele está obviamente enfurecido e angustiado, tratando de forma violenta com o herói. Thor apenas observa com pesar quando ele se retira dando o aviso. Mas eis que outro homem angustiado aparece e o saúda, Tony Stark. O recente diretor da SHIELD, o principal defensor do registro, o “policial” dos superpoderosos, o homem que reteve seu DNA e ajudou a fabricar uma réplica do Deus do trovão, o vingador, o velho amigo. Mas Thor não o vê mais como amigo, está impassível a sua frente e apenas escuta, o Homem de Ferro, então, parte para as formalidades.

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Ele explica que as coisas mudaram e que ou se é do governo ou contra ele, além disso, tem algo a falar sobre a Asgard que foi “erguida” literalmente em solo americano, como visto na outra edição. Ele quer uma posição do herói, usa as palavras “voltar a ser mocinho”, “fazer o trabalho” e pergunta o que ele pretende... É então que Thor se manifesta. Diz o quão absurdo é ele ter lutado contra seus amigos, os aprisionados, os colocado do outro lado da lei. Mas que pior ainda, como pôde violar seu corpo, o tornando uma aberração, expondo aquilo ao mundo como se fosse verdadeiro, que amizade seria essa?? E não é só verbalmente que o Deus se manifesta, dando a surra que muitos queriam ver e que Tony bem mereceu.

Stark reage, mas subestima o “amigo”, que diz que não “malhou” como o vingador pergunta, apenas naquele local, naquela situação não precisa se conter. E com um pulso eletromagnético termina a conversa. E começa o monólogo. Que Tony dê ultimatos e ordens a outros, quem for covarde demais para não lutar ou quiser obedecer, e que um homem em um traje de metal não é nada perto de um Deus do trovão. Se é poder por poder, o poder dele é bem maior e se qualquer mortal se atrever atrapalhar sua reconstrução de Asgard, irá se arrepender. E que, por hora, ficará neutro na “guerra de irmãos” porque quer, mas pode reconsiderar se for perturbado.

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É incrível como soluções aparecem nesses momentos. Assim, Stark diz que é possível considerar Asgard fora da jurisdição americana (por ela estar literalmente acima do solo americano), dando a qualquer um que estiver lá imunidade diplomática. Thor acha suficiente e diz que é só por enquanto. Depois ele tratará sobre a violação de seu código genético e do que “outrora foi uma amizade que ele valorizava”. Homem de Ferro apenas concorda e caminhando (com a armadura danificada) vai embora com o rabo entre as pernas.

O Deus do trovão volta ao seu motivo de estar ali e volta a falar com o homem angustiado do início da história. Sua sobrinha pede que não o machuque, ele não é o mesmo depois da enchente, não sabe o que faz. Mas, segundo o herói, todo aquele sofrimento não é apenas daquele homem, e a dor dos deuses não pode ser agüentada por um mortal, o enlouqueceria. E descobre naquela criatura, onde existiam duas almas unidas pela tristeza, o que procurava, um velho amigo: Heimdall, um Deus. E assim a história em que Straczynski traz brilhantemente termina, sai um amigo, entra outro e a saga de Thor para reconstruir sua vida continua...

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 E assim eu termino essa serie de resumos da Guerra civil, pra quem teve paciencia de ler tudo isso06. Os textos foram copiados do site MARVEL 616, e eventualmente, eu alterei algumas coisas.

 

 No geral, a GUERRA CIVIL, foi uma saga cheia de altos e baixos, mas para um mega evento caça niquel, até q abordou temas interessantes. As historias escritas por Ed Brubaker, Bendis e Millar são com certeza as melhores.

Valeu16
Questão2008-10-17 16:47:57
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  • 4 years later...
  • 2 weeks later...
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Terminei. O final é uma bosta. E nada antes dele é particularmente interessante. Aliás, quase nada. A morte do Goliath é o grande evento da Guerra Civil, confere algum drama à bobajada que é o resto. Os personagens mais bem trabalhados são o Quarteto Fantástico - o que me surpreendeu - mas no final até isso se perde um pouco, quando o Reed esquece que estava revendo seu posicionamento (dando a sensação de um momento "opa, já tá na hora de encerrar o arco??"). Tem algumas coisas absurdamente imbecis, que poderiam ser o fim da carreira de alguém (quando a estória para de ser desenvolvida pra que algum personagem simplesmente estabeleça a realidade através de explicações). Isso acontece com a mágica equação do Richards que prevê o futuro para o público (mas não para indivíduos, pq "isso" seria idiota - sim, eu estava sendo sarcástico) e com essencialmente todo o posicionamento da repórter aquela, Sally. O personagem e tudo o que ele representou do meio pro fim são merda saída da cabeça de alguém que não tem qualquer compreensão de narrativa - ou mesmo de arte.

 

No fim das contas, apesar de alguns momentos legais e alguma pancadaria boa de ver, Guerra Civil é um aborto, uma jogada de marketing sem profundidade, sem desdobramentos verdadeiros e sem valor artístico. Negócio é continuar assistindo aos filmes.

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Eu te avisei no Face... hehe

 

Nem a revelação da identidade do Aranha q poderia ter sido foda, foi bem aproveitada, isso ficou meio em segundo plano por causa daquele novo uniforme ridiculo q ele estava usando... só serviu mesmo para ele levar uma surra federal...

 

E ainda tem gente q considera uma das melhores histórias da Marvel... faça-me o favor... 'Guerra Civil,' 'Reino Sombrio' q vem depois, 'Medo por si só' e 'Era Heroíca'... tudo uma bosta com a profundidade de um pires... a única saga realmente boa da Marvel nos últimos anos foi a X-Men vs. Vigadores, o final foi foda e levao a mudança editorial da Marvel... espero q a próxima q vai vir esse ano, "Age of Ultron" seja boa...

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Pelo menos depois que tu falaste, eu comecei a pular as estórias desnecessárias, fui só no Capitão América, Iron Man, Aranha, Quarteto, Civil War e Civil War Frontline (e uma ou duas do Pantera Negra que eu folhei rápido, vi que tinham ligação mesmo com a Guerra Civil e aí voltei e li).

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 Eu já digo que existem historias boas e ruins em qualquer selo. O selo Vertigo e o Max, que são a linha adulta das respectivas DC e Marvel produz sua quantidade de historias rasas também, que "adultos" não gostam.

 

 GUERRA CIVIL era uma historia com um baita potencial, e tem seus bons momentos, mas o final é brochante pra caramba mesmo. É um arco decrescente.

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Verdade quanto a qualidade, mas sempre achei o selo Max com mais quadrinhos de violência adulta (com belíssimas exceções como MoonShadow) enquanto a Vertigo possui mais ficção fantástica adulta. 

 

Quanto aos selos comerciais, sempre vi a produção mensal da Marvel sendo muito superior a correspondente da DC, o que me parece se inverter nas tiragens limitadas. 

 

Metade das minhas expectativas quanto a Civil War foram mais oriundas das propagandas e do boca-boca do que dos quadrinhos propriamente dito.

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  • 2 years later...
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Estou +/- metade da Civil War. O arco tenta fazer viradas e momentos inesperados, e muitas vezes consegue, mas por causa das centenas de personagens e vários "status" que mudam, as vezes em diferentes revistas que agente tem que lembrar, ficou uma coisa bem super-populada, carregada e confusa. Precisa de um fluxograma pra seguir os Thunderbolts, os 198, Young Avengers, The Runaways... Não é incomum aparecer uma página onde não conheço nome ou opinião de nenhum dos envolvidos.

 

Talvez seja um problema da minha aproximação.Notei a mesma confusão nos arcos Age of Apocalypse e Age of Ultron. Eu não acompanho esses personagens nos periódicos, nem costumo pegar títulos periódicos soltos pra ler, eu escolho um arco e leio as revistas inclusas nele, sem olhar o antes ou depois. Talvez eu deva molhar o pé antes dar ponta na piscina...

 

Gostei bastante do Casamento do Black Panther e Wolverine atrás de Nitro foi bastante chuta bundas. Também apreciei o J Jonah Jameson reagiando ao Peter Parker e ao registro no geral.

 

Cable & Deadpool #30 é hilária. Passei até vergonha rindo feito bobo em público quando Deadpool, registrado e trabalhando pro governo, vai atrás de um bando de super-humanos, querendo aprende-los pro ato de registro, depois de apanhar e ser entregue de cueca pras autoridades, descobrimos que esses super-humanos já tinham registrado no dia que o ato passou :P

 

"TALKING LIKE.. SHATNER!!!!"  :D

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