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Forum Cinema em Cena

Marvel Civil War


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Guerra Civil: Lendo nas Entrelinhas

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A perspectiva mais mundana das apresentadas na série Frente de Batalha, no arco de histórias O Incrustrado, continua em Guerra Civil Especial 2 com diversas reviravoltas, que acompanham a Guerra Civil até as vésperas do confronto definitivo entre as forças pró e contra o registro de super-seres. E a história continua exatamente de onde parou.


Ben Urich, que fora atacado pelo Duende Verde na última edição, leva o caso a JJ Jameson e Robbie Robertson, que, claro, não acreditam. Norman Osborn foi preso pela SHIELD, como teria escapado? Provavelmente foi algum imitador ou algum tipo de alucinação do repórter. Mas Urich sabe o que fala. Relembrando o que ocorrera, quando o Duende, com seus olhos alucinados o ameçava, dizendo o quanto ele era pequeno perto do seu poder. Porém, algo suspeito, o que nos remete à história d’O Infiltrado, faz com que o vilão caia engasgado, travado, babando, mas ainda soltando suas ameaças, enquanto Ben fugia.

Só que os dois continuam sem acreditar. Urich diz que não era alucinação ou um impostor. Levanta suspeitas da relação disso com a Guerra Civil, com algo de podre dentro da própria SHIELD. JJJ se torna mais cético ainda quando recebe a informação de que Osborn nunca saiu da prisão. É então que Ben “pira”. Diz que Jameson está com medo de que alguém leve esse tipo de investigação adiante, como se ficasse com medo de publicar charges que ofenderiam terroristas – em uma referência infeliz, já que, recentemente, uma série de charges com imagens de Maomé foram consideradas ofensivas por boa parte da comunidade islâmica, o que infere que Urich faz a velha analogia de que todo muçulmano é terrorista, mas na verdade não surpreende, sendo o Clarim Diário um jornal para lá de reacionário. A reação de Jameson é calma e serena Urich está no olho da rua.


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Enquanto isso, Sally Floyd é abordada na rua por uma figura “misteriosa”, que usando uma banana fingindo ser uma arma, chama sua atenção para o perigo dela se aproximar dos anti-registro, pois ela vem sendo seguida pelas autoridades. Isso é confirmado quando, no Alternativa, ela fala com seu editor-geral, Neil Crawford, que gosta muito da reportagem feita com os heróis c-list presos recentemente, e se interessa por essa nova fonte. Porém, invadidos por uma força federal ligada à SHIELD, liderada por Eric Marshall, é coagida a revelar sua fonte misteriosa, que suspeitam ser o próprio Capitão América, e percebemos que ela está sob a mira de um atirador da SHIELD. Sally se recusa e acaba, junto com Neil, recebendo voz de prisão.


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Urich, puto da vida, se prepara para ir embora. Não porque essa foi a 23ª vez que Jameson o despediu. Mas porque, dessa vez, a ameaça à sua vida e de sua família foi ignorada pelo chefe. Pior, Robbie não ficou ao seu lado. É o mesmo Robbie que o convence a ficar, pedindo que, se for falar do Duende, que narre os fatos. Que tenha informações seguras sobre o que falar. E que também se concentre no carro chefe do momento: a Guerra Civil.

E é aí que descobrimos que Ben estava presente na grande batalha da quarta edição de Guerra Civil. Em uma cena surreal, ele e um repórter fotográfico comentavam sobre baseball no meio do combate. Ambos presenciam, embasbacados, a chegada do clone do Thor e a execução sumária do Golias. Entrevistando o Homem de Ferro, que assume total responsabilidade depois do ocorrido, Urich instiga o líder dos pró-registro. Pergunta se vender sua alma ao diabo, adotando criminosos como aliados, valia a pena para vencer a Guerra.Quando menciona o nome “Duende Verde”, o repórter toca no ponto e percebe que há alguma sujeira nisso tudo. Tony Stark se vira irritado e vai embora.


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Sally, que não deve em nada em ironia e cinismo jornalístico, quando necessário, dá um baile na sala de interrogatório. Especialmente quando deixa claro como sua prisão foi inconstitucional, e como ela rapidamente sairia dali. Diante dessa postura, e sem revelar quem era seu informante, ela está prestes a receber uma proposta de Reed Richards, que acompanhava tudo por detrás de um vidro espelhado.

O projeto de Urich não para por aí. Ele publica a reportagem e é um sucesso. A redação do Clarim efervesce com a intensificação da Guerra Civil, Tony Stark não comenta nada sobre a revelação de que alguém liberou o Duende Verde de sua cela e Robbie reconhece que o caso com Osborn é quente, e que não esperava muito do conflito causado pelo registro, mas que agora percebe que estão diante de algo que ficará para a história. Isso tudo é falado ao telefone, enquanto Ben cobre a chegada de Speedball ao Capitólio para o que considera um julgamento encenado, e diz que quer sair dali para continuar suas investigações. No que isso acontece, Baldwin leva um tiro, logo depois do atirador passar pelo repórter, que estava logo ao lado da cena. Com o barulho, Robbie pergunta o que houve, ao que Urich só consegue responder: “Robbie, juro por Deus que não fui eu...”

Já Sally Floyd, presa em uma sala de interrogatório, desespera-se ao perceber que está em prantos. Não porque, segundo ela, para implementar uma lei de privação de liberdades civis estão criando uma verdadeira guerra urbana com mortes e prisões sem fundamento constitucional. Mas porque seu alcoolismo não a abandona, e ela sente falta da bebida. De repente, seu antigo desafeto, o deputado Eugene Sykes, entra na sala.


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Ele concorda que ela não deveria estar presa e já fez o necessário para liberá-la. Mas não sem antes fazê-la ouvir o que pensa. Apoiando incondicionalmente o regitro, Sykes diz o quanto ele luta pela liberdade, até mesmo dela poder chamá-lo de babaca, como fez recentemente. Conta sua experiência no Vietnã, onde foi preso e torturado por dois anos, dizendo que ele lutou e lutaria de novo para que isso não acontecesse até mesmo com Sally, seu desafeto – o que nos dá um contraponto interessante, dado o recente histórico de tortura de prisioneiros de guerra por solados dos EUA e a já conhecida prisão de Guantánamo. Enfim, ele diz que ela sabe que ele está certo, que a única discordância dos dois é como a lei é aplicada e não a lei em si. E Sally, com muito ódio, admite para si mesma que aquilo é verdade.


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Enquanto isso, Norman Osborn, livre e na sede de suas empresas em New Jersey, conversa com o homem responsável por sua soltura. A esse homem, que permanece nas sombras para nós, ele pergunta porque está fazendo aquilo tudo. Por quê liberá-lo e trair seus amigos. Aquele homem é um traidor. Este lhe responde que é por raiva, ambição, impaciência, vingança e controle. Quem é esse homem, seguro de que tudo vai funcionar como o planejado, e, como ele mesmo diz, o traidor mais inusitado que os heróis poderiam imaginar?


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Ben chega ao armazém em que os atlante foram atacados em O Infiltrado, graças ao policial Danny Granville. Ele dá a dica, já que a jurisdição daquela cena do crime ainda está em suspenso. Fala sobre a célula atlante, que deveria, em sua opinião, estar ali devido à morte de Namorita, em Stamford, mas foi atingida antes de agir. Danny acaba sendo convencido por Urich a revelar o provável envolvimento de Osborn, como Duende Verde, no ataque. O que só aumenta o mistério de suas ações.

O policial diz ainda que muitos estão sabendo do uso de ex-vilões como soldados, mas que Osborn se desgarrou graças a um traidor de dentro dos registrados, que o libertou dos nanorrobôs alocados em seu organismo. Danny vai além. Sabendo que, em uma guerra, quem mais ganha é o produtor de armas, levanta a possibilidade do ataque aos atlantes e toda a Guerra Civil ser uma forma de Tony Stark enriquecer. O repórter fica tão feliz com as dicas e informações que arranja um encontro entre Graville e Sally(!?!).

Floyd está nas ruas novamente, e vai conversar com um de seus informantes mutantes (que na verdade é um cara, Jerry, que tem a cabeça de outro, Doug, nas costas). Doug diz que um amigo, Stevie, um barbudo maltrapilho, pode ter informações interessantes para ela. Ele diz que ouviu falarem nas docas sobre ela, sobre um encontro no mercado e sobre Nick Fury, o que arregala os olhos da repórter. Seria Fury o homem que quis afastar Sally das investigações, avisando-a que vinha sendo seguida? Ela vai com ele até as docas e, desconfiada, acaba ficando mais embasbacada quando percebe que “Stevie” é Steve Rogers! Sally conseguiu uma exclusiva com o líder da resistência: o Capitão América.


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As aventuras e desventuras de Sally Floyd e Bem Urich se revelam um lado fantástico de abordagem desse mega-evento que é a Guerra Civil. Com certeza, uma grata surpresa, com uma visão mais do que humanizada, de um confronto que coloca, contra si, seres com poderes sobre-humanos
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Novos Vingadores: Salvando o Dia

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Tudo parece tranqüilo nos arredores da torre dos Vingadores. Porém, não muito longe de sua entrada, um homem de aparência “comum” observa com atenção os soldados mata-capas – unidades da SHIELD especialmente criadas para combater seres super-poderosos, uma novidade vinda com a Guerra Civil. O observador, com um palm-top nas mãos, digita um comando e os agentes simplesmente desabam no chão inertes. É sua deixa para entrar livremente no saguão do edifício e usar a senha de Tony Stark para facilmente obter acesso à cobertura. Chegando no principal hall do último andar, onde os Vingadores se reúnem, o mordomo Jarvis o avista. Mas, pouco depois de acionar o alarme, acaba baleado pelo invasor.


O alarme é rapidamente desativado, e Jarvis não parece fatalmente ferido, mas inconsciente. O homem pede desculpas, e diz que o mordomo foi apanhado no fogo cruzado de algo que não é culpa dele. Nesse instante, trajado como Homem de Ferro, Stark o aborda e ameaça, pensando ter acontecido o pior ao seu empregado. O homem, assustado, pronuncia um código de desativação que, assim como aos mata-capas, deixa o vingador inerte no chão. “Senhor Stark. A guerra acabou.”, diz ele em seguida.


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No Aeroporta-aviões da SHIELD, a diretora Maria Hill recebe a notícia de que a polícia de Nova York viu os soldados caídos na frente do prédio de Stark. Ao tentar contata-los, só recebiam a mesma resposta, mecanicamente: “Nada a relatar, está tudo bem aqui”. Mesmo fazendo outras perguntas, a resposta era a mesma. Aproximando o impressionante sistema de vigilância da agência, eles vêem os soldados ainda caídos. Mais uma pergunta, e a mesma resposta. Hill, em um momento no mínimo inusitado, chama os rapazes para irem até o aeroporta-aviões “dar uns pegas” com ela. “Nada a relatar, está tudo bem aqui”, eles respondem. E o sinal de alerta geral é dado.


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Na torre, o homem, chamado Kenny, parece conhecer Stark. Diz que não deixaria que o herói continuasse a fazer o que estava fazendo. E se mostra decepcionado por não ouvir seus conselhos ou mesmo de Rhodes. Kenny, então, é alguém próximo a Tony. Um funcionário, que, como ele mesmo diz, dedicou sua vida ao trabalho nas indústrias Stark. E agora se sentia traído pela postura assumida pelo Homem de Ferro durante a Guerra Civil, usando a tecnologia que ele ajudou a construir e ainda ser demitido. Sem resposta, ele continua, fazendo uma observação muito pertinente. Desde que Stark assumiu a liderança dos pró-registro, ele mal tem saído da armadura. Há muito espaço para o Homem de Ferro e pouco para Tony.

Ele diz que isso é uma forma do próprio Stark dizer a si mesmo que sente vergonha pelo que está fazendo. Porque o homem que tirou Kenny da faculdade tinha sumido. Mas ele não consegue continuar olhando para aquela armadura inerte, e tira a fronte do elmo, revelando que Stark não respondia pela dificuldade em respirar. Tony, então, tenta convencer o ex-empregado a reconsiderar o que está fazendo. Mas ele parece resignado, e saca uma bomba que fará a torre e todos os seus ocupantes desaparecerem.


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Do lado de fora, Hill e um batalhão da SHIELD tenta descobrir como entrar, mas percebem que pouco sabem do prédio para realizar uma invasão em massa que preserve a vida dos ocupantes. A diretora decide entrar e se irrita ao questionarem isso, já que ocupar um alto cargo nunca impediu que Nick Fury fosse preservado ou que se colocasse em perigo em ações desse tipo, e não seria diferente com ela por ser mulher, calando seus subalternos. Em uma seqüência muito bem humorada, Hill se equipa com os melhores dispositivos que a SHIELD pode oferecer.

De volta à cobertura, Kenny diz que essa bobeira de escolher lados acabaria, porque ele acabaria com o lado que considera errado. Tony diz que só estaria criando um mártir, mas seu agressor diz que já tem tudo preparado para que isso não ocorra. Questionado sobre que mal foi feito a ele, Kenny responde agressivamente que seu trabalho foi roubado, usado, criando dispositivos com a promessa de que seriam usados para o que ele considerava o bem, mas agora são ferramentas em uma guerra declarada àquilo que ele mais presa. Tentando reverter a paralisia da armadura, Stark percebe que é inútil. Ele morrerá ali, com Kenny e Jarvis.

Quando Kenny começa a refletir sobre a morte, ela chega mais rápida do que ele imagina, pelas mãos de Maria Hill, que chega sorrateiramente, infligindo um disparo mortal.


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Tony não vacila e diz para ela sair dali. Que o prédio e eles estão condenados. Não aceitando isso, Hill atirar dispositivos de contenção de bombas sobre o mecanismo de Kenny, atirando-se em seguida sobre o corpo inerte do Homem de Ferro, em um reflexo para protegê-lo. Por muito pouco a bomba não funciona. Destruindo apenas parte do hall. Maria Hill salvou o dia.


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Muitas horas depois, após recuperar-se, Tony vislumbra a cidade de sua cobertura, quando Hill se aproxima. Stark a agradece, e ela pergunta se o surpreendeu. Com um olhar de desprezo, provavelmente por toda a relação conturbada que os Vingadores tiveram com a diretora desde que assumiu seu cargo, Tony diz que sim. Hill percebe, ao que ele responde que não a conhece, por isso a desconfiança.

Hill diz que sua desconfiança se dá pelo fato dela ter assumido um cargo em que sessenta e cinco pessoas eram mais qualificadas. Ele se surpreende pelo “pequeno” número. Fazendo uma comparação com o filme Questão de Honra, diz que, para ela, uma agente pouco qualificada para liderança, trabalhando em um posto avançado de Madripor, de repente ser designada para assumir o cargo deixado por Nick Fury, só poderia significar uma coisa: queriam que ela falhasse. Isso talvez explique muito o porquê dela ser tão dura e irredutível em boa parte de suas decisões. Era a recusa em ser bode expiatório de interesses ainda um pouco obscuros dentro da SHIELD. A recusa em falhar. Diz, porém, que esse era o momento de alguém, que ela considera somente menos qualificada que Fury, assuma a agência em seu lugar: Tony Stark!


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Homem de Ferro diretor da SHIELD? Só a conclusão da Guerra Civil nos trará a resposta para tal proposta. E ainda devemos nos perguntar o motivo de alguém querer que a diretora da SHIELD falhasse em seu cargo.
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Homem de Ferro na Guerra Civil: Ação e Reflexão

A Guerra Civil mudou a vida de todos os heróis, e, com certeza, Tony Stark é um deles. As decisões de todos trouxeram conseqüências, mas as de Stark são aquelas que podem assombrar um homem o resto da vida.

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Na última edição, Tony Stark fica devastado com a luta contra diversas de suas armaduras controladas por outra pessoa. Não foi ele quem puxou o gatilho, como lembra seu amigo Sal Kennedy, mas as armaduras são armas, pessoas super-poderosas são armas. Controladas por outros, ou fora de si, colocam a vida de inocentes em risco, e, para Tony, armas tem de ser registradas.

Com o início de Guerra Civil no título do Homem de Ferro, a estória começa com uma gravação de informe publicitário a favor da lei de registro. O texto da propaganda, que descreve os acontecimentos em Stamford e o motivo da lei, é bem emotivo (“Sem treinamento, sem orientações, sem supervisão, boas intenções não fazem sentido. Pessoas morrem... Crianças morrem.”), mas bem coerente (“Todos nós sentimos falta dos dias em que podíamos nos envolver numa crise, derrubar bandidos e desaparecer na noite, mas os trágicos eventos expostos aqui mudaram tudo”), e mostra de uma forma simples e objetiva a visão pró-registro (“Muitos de nós acreditam que não é justo... Todos nós ressentimos ser retratados pelas mesmas tintas que os responsáveis por esta tragédia, mas as próprias pessoas a quem confiamos servir não confiam mais em nós. Agora, buscamos desesperadamente uma oportunidade de recuperar parte dessa confiança. O registro nos dá essa oportunidade.”) e termina dizendo: “O registro é um juramento solene de que jamais haverá outro desastre como o de Stamford”.

Ele tem de refazer a tomada, pois, segundo o diretor encontra-se distraído. Pudera, além de gravar o comercial, ao mesmo tempo comandava sua armadura auxiliando seus companheiros (incluindo Homem-Aranha, graças à falta de sincronia dos títulos) contra Encouraçado, uma ameaça robô. Como era de se esperar no seu próprio título, Tony salva a pátria na briga e termina seu comercial.

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No caminho de volta do estúdio, Stark é interceptado pelo secretário Kooning para uma conversa. Além de agradecer pelo presidente a disposição de Stark na causa pró-registro e dizer que Tony mudou a opinião de muita gente importante sobre ele dando a tacada certa, ele tem uma proposta a fazer. Nessa parte da conversa vemos um Homem de Ferro menos “manipulador” do que a maioria imagina quando diz que não se interessa pelo que os outros acham dele, muito menos as “pessoas importantes que consideram a lei de registro uma pequena parte de um plano maior”. É então que o secretário faz a proposta, a mesma repetida por Maria Hill em Novos Vingadores, para Tony Stark assumir o comando da SHIELD. Proposta totalmente recusada em primeira instância por ele. Kooning não gosta da resposta e lembra quantas vezes ele “tirou o do Tony da reta” e que era a vez de ele fazer o mesmo. Diz ainda que se não fosse por ele, o verdadeiro símbolo do registro não seria Speedball, e sim o Homem de Ferro. Mas Tony sai do carro enquanto o secretário diz que ainda voltariam no assunto.

Tony ainda reflete sobre o ocorrido na casa de seu amigo Sal. Ele reflete que, se aceitasse a proposta, o secretário pensaria que o tem nas mãos. Confidencia, ainda, que se sente como se atraísse interesseiros de todos os lados para apoiar suas causas (absurdas ou não) desde que apoiou o registro, e não gosta disso. Kennedy questiona se ele acha que está no lado certo e Tony parece hesitar. No rumo da conversa, Tony acha que Sal está dizendo que ele está errado e pergunta se é isso mesmo. A resposta do amigo é certeira e atormentadora: “Acho que você não está suficientemente seguro do que está fazendo para tomar as medidas necessárias”.

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Happy (segurança de Tony e amigo pessoal do mesmo que há muito não aparecia) é chamado a pedido de Sal para conversar com Stark, que não está bem depois da conversa na casa do amigo. Mais uma vez vemos um Homem de Ferro queixoso sobre quem o apóia pelas razões erradas ou “moleques musculosos” que acham que tudo vai mudar apenas se desejarmos com vontade, mas agora diz saber-se certo já que para “proteger o papel dos heróis na sociedade, é preciso haver alguma responsabilidade”.

Paralelamente a essa reflexão de Tony, Najeeb (Diretor da Coalizão Mundial Islâmica para a Paz e homem que seria morto na última edição do título quando controlavam o Homem de Ferro) em seu escritório recebe um telefonema de seu capanga. A conversa é um tanto misteriosa e o capanga diz que procurou o segundo dos dez, que o responsável deixou um rastro de morte e que talvez fosse melhor reconsiderar o Espião-Mestre. Najeeb manda continuar as buscas e que mais do que nunca precisam de um aliado como o homem que procuram.

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Happy sai da casa de Sal para encontrar sua esposa (e amiga e secretária de Stark), Pepper, mas não percebe que seu motorista foi “trocado” a força. Ele é atacado por Espião-Mestre que pretende deixá-lo como isca para capturar Tony, mas o segurança não se entrega fácil, principalmente após a ameaça a sua esposa, e os dois terminam inconscientes no chão depois de uma queda. Happy não conseguirá encontrar a esposa para seu aniversário de casamento e talvez nem possa se desculpar.

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Capitão América: Nas Entrelinhas da Guerra

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Uma das séries regulares mais interessantes do momento continua, em Novos Vingadores 47, o arco em três partes ligado à Guerra Civil. Contudo, a revista do Capitão América nesse mês de dezembro não mostra o personagem título em mais do que um flashback em vídeo. Depois de vermos Sharon Carter desistindo de convencer Steve a reavaliar sua posição com relação ao registro de super-seres por motivos estranhos, e que, de alguma forma, o Caveira Vermelha tem relação com isso, o foco se volta para Bucky Barnes, o Soldado Invernal. E ele não está sozinho.


Invadindo sorrateiramente uma estação de monitoramento da SHIELD, Bucky acaba enfrentando Nick Fury. Peraí! Fury? Não, não é o vedadeiro, mas apenas um MVA, que assusta o agora agente do ex-diretor da agência de espionagem, mandante da missão, por sua semelhança com o original. Após desativar o andróide, Bucky conversa com o próprio Fury, agora seu “patrão”, através de um holograma do mesmo. A idéia é “hackear” o MVA, fazendo dele olhos e mãos de Nick dentro da SHIELD. Não que ele já não tivesse acesso ao seu banco de dados. Seu propósito é descobrir o que de suspeito ronda a agência, mistério desde que os Novos Vingadores foram à Terra Selvagem e ao Japão.


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Enquanto a transferência de dados necessária é feita, os dois conversam sobre o que o MVA estaria fazendo em uma sala de monitoramento. Cuidando de várias telas de observação simultaneamente. Fury diz que é exatamente isso que busca descobrir, para, assim, chegar à pessoa que anda manipulando as coisas ali dentro. As telas mostravam a luta concluída em Guerra Civil 4, o que faz com que Bucky reflita sobre o conflito.


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O ex-parceiro do Capitão não entende como aqueles heróis com os quais ele busca se familiarizar podem brigar daquela forma. Assumindo uma posição pró-registro quase como impulso, já que trabalhou para o governo norte-americano e soviético, o Soldado Invernal ouve o contraponto de Fury. Anti-registro, Nick diz que algo ser do governo não faz daquilo certo. Cita sua própria situação clandestina como exemplo. Reforça uma posição parecida com a de Rogers, ao falar que o registro compulsório vai contra tudo pelo que ele e o Capitão sempre lutaram, dando uma alfinetada em Bucky pelos seus serviços à URSS stalinista. Mas o rapaz se sente ainda incomodado, já que uma de suas ações ainda sob controle de terceiros criou uma situação usada como exemplo no discurso pró-registro no dia da aprovação da lei.

Fury diz para ele esquecer o que fez desde que foi resgatado e reformado como agente soviético. Tenta animá-lo, contando que suas ações como assassino-espião impulsionou a própria criação dos MVAs para proteção de “pessoas importantes”, como dublês. Ou seja, de uma forma bizarra, isso os está ajudando agora. Mas Bucky não se anima nem um pouco.

Ele pesquisa o nome de Aleksander Lukin nos computadores e vê que a SHIELD vem monitorando o empresário russo. Pior, ele estaria, naquele momento, na Latvéria. Em outras palavras, Victor Von Doom, o Doutor Destino, e o Caveira Vermelha, juntos! Mesmo sem saber da ligação Lukin-Caveira, o Soldado Invernal se preocupa que toda a Guerra Civil está tirando o foco dos heróis, fazendo com que os vilões mais perigosos do mundo tramem livremente. Fury diz que Lukin é assunto seu. Ele o está monitorando muito melhor que a SHIELD e pede que o Bucky confie em sua palavra. E que escape naquele momento, já que eles não têm muito tempo.


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Após gerar uma distração holográfica com o ex-vingador Demolição, Nick dá o sinal, e o Soldado Invernal simplesmente derruba todo um esquadrão da SHIELD com muita facilidade, demonstrando toda sua capacidade, acumulada com o passar dos anos. Fury, cujos recursos parecem ilimitados, já que consegue impedir que qualquer imagem de seu agente seja gravada, diz que em breve poderão fazer aquilo muito mais rápido e em maior escala. O Soldado Invernal se retira antes da chegada dos reforços, ainda preocupado com uma possível aliança Lukin-Doom, e como isso está passando desapercebido por muitos.


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Na Latvéria, a temida aliança. Travestido de Caveira Vermelha, Lukin pergunta a Destino se as escavações feitas por ele na Alemanha têm sido bem sucedidas. Doom responde que sim, confirmando a crença em uma vida passada como Barão de Ferro e no futuro promissor que o Caveira aparentemente previu para o soberano. Mas o projeto que o nêmesis do Quarteto Fantástico planeja não é a única coisa em questão ali. Em troca da ajuda do nazista, Doom retribui com algo misterioso. Um dispositivo que só poderá ser usado uma única vez, mas que serve aos propósitos obscuros do Caveira Vermelha.


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O arco ainda não terminou, mas não posso deixar de reforçar o trabalho espetacular feito, nas últimas 23 edições, por Ed Brubaker, Mike Perkins (nessa edição) e Steve Epting. Além de conseguir criar um tie-in inteiro com a Guerra Civil somente de pano de fundo, coloca em prática tramas dentro de tramas, que sempre me deixam (creio não estar só) ansioso pela próxima edição, além da narrativa visual perfeita para esse tipo de história. Em janeiro o arco Tambores de Guerra se conclui, mas essa história está longe de acabar.


 

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Quarteto Fantástico: Esquentando a Guerra

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Depois das primeiras, e bizarras, aventuras do Coisa exilado na França, um membro do Quarteto Fantástico até agora pouco acionado durante a Guerra Civil entra em cena (mas nem tanto). Johnny Storm, o Tocha Humana, começa a história na edição 30 de Universo Marvel fazendo o de sempre: dando em cima de alguém. Nesse caso, a caixa de um café no Brooklin. Mas ele não foi lá para isso. Quer dizer, não só para isso. Em uma história que se passa antes dos dois lados da guerra chegarem em um estado crítico, Johhny foi se encontrar com Reed Richards, e tentar entender a posição do cunhado.


Quando Reed dá a resposta que usou até agora, de que o registro é lei e deve ser respeitado, o Tocha o confronta sob outro ponto de vista. Diz que o Quarteto se originou do roubo de uma espaçonave, já combateu tudo quanto é tipo de governo alienígena, já desafiou deuses, e que nem as leis da física o Sr. Fantástico respeita. Mas agora tudo isso seria deixado para trás, colocando amigos contra amigos? Storm questiona se os fins justificam mesmo os meios.

É então que começamos a desvendar a verdadeira motivação de Reed. Ele diz que a escalada de seres superpoderosos gerava cada vez mais medo nas pessoas comuns, e o que viria a seguir seria terrível. Confia nisso com precisão matemática, colocando toda a certeza de suas ações em cálculos e probabilidades em que ele mesmo pensou. Mas, parecendo hesitar sobre os próprios cálculos, Reed pede ajuda de Johnny.


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Ambos vão ao esconderijo do Pensador Louco, responsável, com ajuda do Mestre dos Bonecos, na tentativa de derrotar diversos heróis, duas edições atrás. Pego de surpresa, ele é facilmente imobilizado pelos dois heróis, com Richards demonstrando que facilmente o ligaria ao ataque citado, o Pensador decide ouvi-lo. E Reed quer a ajuda do vilão!


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Chegando no edifício Baxter, vemos o Sr. Fantástico tendo de lidar com seus filhos, algo que com que não estava habituado, e com os estragos causados por Sue. Só então, pôde conversar com o aliado momentâneo.

Em Paris, depois de ajudar a desbaratar mais uma célula da Hydra, e cometer uma bela de uma gafe com seu francês macarrônico, o Coisa ouve de Anaïs que ele não conseguiria ficar longe de seus amigos por muito tempo. Ela despede-se com mais um fraco estereótipo sobre franceses, usado em abundância por Straczynski na edição passada. É então que o Tocha Humana chega com o Fantasticarro.

Johnny se diz surpreso por Ben não ter ido ao enterro do Golias, e levanta suspeitas da participação de Reed no clone do Thor responsável por sua morte. Mas Ben não consegue acreditar que Richards tenha algo a ver com isso, e lembra de como o Golias era um bom parceiro de pôquer. Fazendo uma analogia com o jogo, Storm diz que precisam muito da ajuda do Coisa na Guerra Civil. Deixando uma parte do Fantasticarro ele parte, aguardando a resposta do amigo.


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De volta ao Baxter, Reed leva o Pensador a um local que ninguém antes entrara. Seu “santuário particular”, como ele mesmo diz da sala simples com cálculos escritos do chão até o teto, onde pode pensar sobre tudo. Pede, então, que o vilão confira seus cálculos. Notando a complexidade dos cálculos, do que chama de “dinâmica social”, o Pensador reconhece a superioridade do intelecto de Richards. Percebe que todos os cálculos são para uma coisa só. Reed afirma que fez aquilo inspirado em um romance de Isaac Asimov, tentando projetar matematicamente uma previsão da história que estaria por vir – o que, particularmente, vejo como um absurdo completo, mas minha opinião fica por aqui.

Reed teria previsto uma catástrofe em pouco tempo por causa da existência dos seres superpoderosos. Nada parecia ser capaz de impedir isso até que se criou a lei de registro. É disso, de cálculos que pretensamente previam um futuro apocalíptico para a Terra, por causa dos super-heróis e supervilões, é que Reed tira toda sua crença no registro, crendo no menor dos males, como constata o Pensador.

Porém, mesmo reconhecendo a genialidade dos cálculos, o Pensador zomba da ingenuidade de Reed. Afundado em cálculos, faltaria a ele o que em Stark há de sobra, fazendo com que os dois sejam, de certa forma, complementares: a noção de que para que tal futuro se concretize, sacrifícios pessoais deveriam ser feitos. Reed acreditava que poderia fazer isso tudo sem perder nada. O que é mentira. O pensador o está vendo de fato perder e, nesse momento, diz para a Mulher Invisível se revelar.


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Richards parece surpreso pelo vilão saber da presença dela na sala, ao que ele responde que não foi com cálculos, mas com bom senso que imaginou tal probabilidade. Sue parece ainda mais decepcionada pela mentira de Reed. Não era um tio arruinado pela caça às bruxas, ou mesmo de obedecer à lei. Reed mentiu e usa como justificativa proteger sua esposa e amigos. Ela se enerva com o egoísmo do marido ao pensar que poderia decidir sozinho sobre o que seria bom para ela e seus amigos. Ela sai afirmando que o grupo do Capitão América, pois eles fariam como o Quarteto sempre fez: venceriam o impossível.


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Reed só consegue murmurar: “Não. Não percebe? Vocês não vão”.
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Jovens Fugitivos de Guerra - Parte 3

As regras de todo bom crossover (e os não tão bons também) são: os heróis se encontram, se desentendem e lutam uns contra os outros. Depois dessa etapa, eles percebem que estão do mesmo lado e se unem contra uma ameaça comum. Embora os Fugitivos e os Jovens Vingadores sejam séries inovadoras, não fugiram a regra.

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Começando exatamente de onde parou na última edição, os jovens heróis são atacados por Noh-Varr. Depois de quebrar o pescoço de Xavin, o kree parte para cima dos outros, derrubando Karolina, Billy e Teddy em segundos. O mais interessante dessa parte da história foi mostrá-la de duas formas diferentes. Primeiro, pelo ponto de vista de Noh-Varr, onde tudo não passa de um grande "espaço branco" e depois a luta em si. Muito interessante mesmo.


Dois%20pontos%20de%20vista

Depois de derrubar os heróis, Noh-Varr tem de encarar o Visão. O sintozóide enfia a mão intangível no peito do kree e começa a solidificá-la e, embora cause dor, o jovem considera a dor o seu lar. Isso não é de se estranhar, uma vez que o Cubo é o seu lar ultimamente. Dessa forma, ele supera o Visão, que tem o braço amputado. Noh-Varr vai em direção ao enfraquecido Victor Mancha, mas antes que possa fazer alguma coisa, Cassie Lang o chuta para longe.

Próximo dali, o sinistro diretor do Cubo tem seus próprios planos. Ignorando qualquer contato com a SHIELD, ele conclui que três dos quatro primeiros alvos de Noh-Varr são extraterrestres e, portanto, sem direitos nos EUA. Assim, ele decide ficar com eles.

De volta aos heróis, antes que possam pensar que ganharam um tempo na luta, são atacados novamente por Noh-Varr. A luta é novamente favorável ao guerreiro kree interdimensional. Ele desvia uma flecha de Kate, derrubando Cassie com ela e Chase não consegui utilizar Alfazema, ainda afetada pelo feitiço congelante de Nico, esta por sua vez, não consegue realizar encantos.


Fuga

Mas antes que Noh-Varr possa derrotá-los, um gancho o puxa de volta para o avião do Cubo, partindo em seguida. Só que Noh-Varr leva um presente, o braço do Visão preso em seu peito.

Os Fugitivos e Jovens Vingadores se levantam e, agora com o reforço de Tommy e Molly (que tinham saído para passear), eles decidem agir. Patriota dispensa a ajuda dos adultos (o que rende um olhar admirado de Nico) e Chase diz que a hora de fugir passou e chegou a hora da vingança. Ótimo trocadilho com os nomes das equipes.


Avante!!!

O que os leitores torcem é que não seja tarde demais, pois o diretor está para começar um "joguinho" com seus prisioneiros.

Tarde%20demais?

De qualquer forma, os heróis escolheram um lado na Guerra: o seu próprio lado.
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Fugitivos e os Jovens Vingadores são as piores coisas q tem nessa guerra civil... 07
Verdade SITH, a participação dos Fugitivos e dos Jovens vingadores foi bem fraquinha, mas não achei o pior da serie. Muito pior foi a participação pifia dos X men na Guerra civil. Com certeza os mutantes mereciam um papel melhor em uma saga desse porte.

Valeu16
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Fugitivos e os Jovens Vingadores são as piores coisas q tem nessa guerra civil... 07
Verdade SITH' date=' a participação dos Fugitivos e dos Jovens vingadores foi bem fraquinha, mas não achei o pior da serie. Muito pior foi a participação pifia dos X men na Guerra civil. Com certeza os mutantes mereciam um papel melhor em uma saga desse porte.

Valeu16
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Os X-men até explica um pouco, pq os brilhantes executivos da Marvel resolveram colocar eles na guerra shiar, q foi uma coisa sem pé nem cabeça, apenas para não colocar os mutantes como principais na lei de registro de meta-humanos... mas, vai entender o q esses executivos pensam...

 

 

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X-Men - Guerra Civil - Finale

Adoro usar essa palavra: FINALE! Porque graças a Deus acabou essa enfadonha série mostrando um pouco do papel dos X-Men na Guerra Civil e como isso afetou o universo mutante. E tudo recomeça de onde havia parado, todos contra uma porta!

capa


Dentro de um bunker contendo armamentos de destruição em massa depositados ali por razões de segurança, a maior parte dos 198 mutantes restantes do mundo está prestes a sofrer um genocídio em massa provocado por um general rascista e embriagado pelo poder e um mutante sedento por mais controle sobre aqueles que toca.

Unidos, UNI e X-Men tentam derrubar a porta usando tecnologia e poder mutante. Bishop, comandante de campo da UNI lidera o ataque auxiliado por Ciclope, Fera, Homem de Gelo e Anjo. Ferido por Shatterstar, Micromax está morrendo lentamente sob o olhar de Sabra.

Bishop

Vendo que a porta, criada por Tony Stark quando projetista de armamentos do governo, não cai, Bishop cessa o ataque e resolve chamar Val Cooper na sede da UNI para que ela convença o Gen. Lazer a entregar o código de desativação.

A tática de Val é simples e direta. Pegue um pé de cabra e aplique com a devida força contra o joelho do General até ele começar a gritar de dor e entregar os pontos. Um método clássico de interrogatório civilizado.

Val

Ele cede e pede para que ela vá pegar seu laptop para ele transmitir os códigos. Antes disso ocorrer, Johnny Dee, usando seu poder de controle sobre quem ele toca, mata Lazer e qualquer chance dos 198 escaparem.

Bishop então tenta uma cartada final: Usar Ciclope em potência máxima para que ele o energize e derrube a porta. Enquanto eles fazem isso, o Homem de Ferro e Miss Marvel chegam para ajudar, afinal de contas, só quem construiu pode derrubar essa joça.

Do lado de dentro, os 198 começam a perceber que tem algo grande acontecendo do lado de fora, o que vemos são mutantes e Sentinelas sendo comandados pelo Homem de Ferro para atacar os pontos fracos da porta.

HdF

A porta cede, explodindo e quase matando os 198 dentro do bunker, mas a tempo de evitar a explosão nuclear do bunker. Ciclope, com seus poderes descontrolados, é salvo por Sanguessuga que retira seus poderes. Todos fogem a tempo para ver a grande explosão nuclear que se seguiu.

De volta a sede da UNI, Bishop conversa com Val Cooper sobre o futuro da UNI e dos 198. Os mutantes foram autorizados a deixar as instalações do campo de concentração Xavier, podendo ir e vir o quanto quiserem. Os Sentinelas permanecerão nos campos da mansão X para proteger os mutantes e jovens mutantes que ali estiverem.

Se não fosse a união dos grupos, das facções dessa Guerra Civil, provavelmente a grande maioria dos mutantes do mundo teria morrido ali mesmo. A lição que se tira disso é: "Se você é dono de uma armadura de alguns bilhões de dólares, você poderá chegar no último minuto e salvar uma raça da extinção e ser um herói".

Pose

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DANE-SE A GUERRA

Capa

Marc Spector, o Cavaleiro da lua continua limpando as ruas, pouco se lixando pros pró e anti registro. Tem um breve encontro com o Homem aranha(que recentemente se tornou anti registro)que o segura antes que mate um bandido, Spector está demarcando seu território como ele bem diz.

demarcação


Enquanto tenta consertar seu helicóptero, a Guerra Civil explode e Marc tenta se manter afastado disso tudo.

Paralelamente, em algum lugar, vemos o que parece ser o mais novo inimigo do Cavaleiro da Lua, se livrando de algumas partes orgânicas inúteis, em um diálogo pouco usual para um bandido que quer matar Spector.

De volta a Spector vemos que a Guerra Civil está a sua volta, mas que ele simplesmente não se interessa em adentrar os filões de ninguém, e tem certeza de que ninguém o quer por perto. Indo até Jean Paul, o Francês, seu antigo piloto, pede para que este o ajude a arrumar seu helicóptero, este nega ser seu piloto, mas diz que irá ajudar a consertar o veículo. Mas antes, eles param no Café de Gena, que não está feliz em ver Marc.

consciencia


Marc fala com seu filho, um piloto de helicópteros que sobreviveu ao Iraque. Antes de deixar Marc em casa, Jean Paul o entrega um jornal e fala para ele ir atrás de Jeffrey Wilde, o Meia Noite, antigo parceiro do Cavaleiro da Lua e que hoje é um cyborgue.

Chegando em casa, Marc dá de cara com o Capitão América. A Guerra Civil chegou ao Cavaleiro da Lua.

capitao


De que lado Marc Spector estará?

 Resposta, de nenhum. O diálogo que se segue é um dos melhores a respeito, tanto da Guerra Civil, quanto da mentalidade de Marc e seu modus operandi.

No final das contas, o Capitão foi até ele apenas para passar o esporro da vida de Marc. Todos que lêem a revista sabe que ele perdeu um pouco da noção de mundo há algum tempo. O Capitão veio a ele apenas para dizer que se ele tem alguma dúvida em relação ao registro é por causa de maníacos como Marc  Spector responde simplesmente que não esta nem ai. Diz que enquanto os herois se degladiam, ele esta limpando as ruas, e que Rogers devia se trancar com Stark em um motel para os dois resolverem seus problemas06.

 Assim termina a breve participação do Cavaleiro da lua na Guerra civil, totalmente irrelevante, mas inegavelmente divertida.

 
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Deadpool Agente Pró Registro

Em uma historia que se passa antes da morte do Golias, e consequente deserção de Cable,Deadpool tem mais um dos seus momentos de loucura e sai querendo prender alguns heróis de segunda categoria, o grupo escolhido foram os campeões centrais, ex-vingadores centrais, ex- defensores centrais, etc...

CeD


A briga já começa na primeira página com Deadpool lutando, dentro de um apartamento que seria o QG do grupo dos Campeões Centrais, contra Grande Berta, Senhor Imortal, Porta, Garota Esquilo (ou coisa parecida) e o Chapa (não, ele não é seu amigão).

Ele decapita o Sr. Imortal e é tragado por Grande Berta que basicamente o fagocita. Dentro de Berta, Deadpool se sente muito amado e devolve o amor a ela, que o joga pra fora de si, a tempo de ver ele detonar a si e a eles com algumas granadas de concussão. Logo chega a Garota Esquilo e dá uma coça federal em Deadpool, que é amarrado e entregue as autoridades.

CeD1

Logo, Deadpool é levado em custódia da Comissão de Atividades Super Humanas e dado o que ele mais queria, uma insignia e o poder de caçar Super Seres não Registrados.

Encontrando-se com Cable, Deadpool entá todo empolgado querendo prender alguém famoso como o Sr. Fantástico, que Cable o avisa, já está registrado. A conversa dos dois mostra o quanto Cable está preocupado com as atividades de Deadpool e o que o governo americano planeja fazer para prender quem estiver ilegal.

Ele vai até o Capitão América, informando ele dos planos do governo e oferecendo asílo em Providência para ele e os heróis não registrados. O Capitão entretanto mostra que pretende se manter íntegro em suas determinações e não deixará o país, enquanto isso, Deadpool observa das sombras e já estipula quem será seu próximo alvo, o Demolidor.

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Seguindo ele, Deadpool vai parar em um armazém onde é atacado pelo Demolidor/Punho de Ferro. Deadpool gruda um Ipod nas costas do Demolidor dizendo que seria uma bugiganga feita pra teletransportar o cérebro dele pra outra dimensão o que gerou boas risadas, especialmente quando Deadpool aceita que aquilo era armado. Mas que ele tinha se preocupado por um instante, ele tinha!

A luta prossegue e quando Deadpool percebe que aquele não é o Demolidor de verdade, é acertado por um escudo voador e olhando em volta vê simplesmente Hércules, Golias , Capitão América e os Jovens Vingadores, todos prontos pra dar uma coça  federal nele.
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Jovens Fugitivos de Guerra - Parte 4 e final

Os Jovens Vingadores e os Fugitivos são duas grandes revelações da Marvel nos últimos tempos. A Guerra Civil uniu as duas equipes e as colocaram de frente contra um terrível inimigo. Agora, na última edição desse crossover, saberemos se eles vão fugir ou se vingar.

Jovens%20Vingadores%20e%20Fugitivos

O terrível diretor está em posse de Wiccano, Hulkling, Karolina e do falecido Xavin. O maníaco está se deliciando com as possibilidades oferecidas por suas novas aquisições, inclusive com o fato de poder cortar o corpo de Teddy bastante, já que os órgãos dele saem do caminho como forma de proteção. Billy tenta recitar seus encantamentos, mas um dispositivo instalado em seu ouvido faz com que ouça tudo, menos a própria voz, o que impede seus feitiços.

Ele interrompe sua "diversão" quando é informado de um problema com Noh-Varr. O braço do Visão ainda está preso no peito do kree e está reagindo negativamente com os nanitas em seu sangue. Os cientistas do Cubo querem retirar o objeto, mas o diretor apenas provoca o guerreiro, lembrando-o que a 1ª coisa que este lhe disse era que o Cubo seria a capital do novo Império Kree. Depois disso, ordena que o braço permaneça onde está e retorna à sala cirúrgica, isolando-a da rede para não ser interrompido.

Do lado de fora, as duas jovens equipes planejam a invasão do Cubo. O jovem Visão lembra de algo que o antigo Visão fez: assumir o controle dos computadores de todo o mundo. Mesmo com receio, resolve utilizar isso, uma vez que acredita que o sistema do Cubo possua a mesma arquitetura. Nico invoca o cajado do absoluto e pede ao Visão para ajudá-la a expandir seu vocabulário, afinal, não é fácil ter que utilizar sempre palavras novas em seus feitiços.

Novo%20vocabulário

A palavra utilizada é "prodigium effodio" que, segundo o Visão, significa "monstro escavador" em Latim. O feitiço dá certo e os heróis estão dentro. A luta começa e o Visão acessa o computador central, o que desperta a Unidade de Defesa Móvel 564, nada mais, nada menos que o próprio Noh-Varr.

Enquanto isso, o diretor continua feliz com seus "brinquedinhos", sem saber de nada o que acontece. Mas o momento de triunfo é estragado pelo despertar de Xavin. Isso mesmo, o skrull não estava morto (sinceramente, alguém achou que estava?), despertou, libertou sua amada e agora volta sua ira contra o diretor. O velho ficou muito perto da morte, só não foi assassinado por causa da intervenção de Teddy. Xavin se revolta, diz que Teddy não é o salvador do Império Skrull e solta o diretor, o que deixa Karolina aliviada. Nesse momento, o Visão os encontra e começa a guiá-los para onde o resto da equipe se encontra.

O%20despertar%20de%20Xavin

Falando neles, estão passando maus bocados com Noh-Varr. Molly e Alfazema são derrubadas, assim como o Patriota. E no momento que o kree está para esmagar Molly e Chase, o Visão forma uma armadura simbiótica com fugitivo, fazendo-o reagir. Lembrou-me os velhos tempos de Doug e Warlock. Só que o tiro acaba saindo pela culatra, pois Noh-Varr começa a controlar o Visão, graças à ligação causada pelo braço em seu peito. A derrota do kree ocorre quando Victor Mancha resolve se aproximar e provoca novamente a estranha reação entre os filhos de Ultron.

Simbiose

Com a derrota do kree, o Visão resolve consertá-lo, livrando-o do controle do diretor. Quando o vilão chega, não encontra mais nenhuma das duas jovens equipes, apenas Noh-Varr plenamente restabelecido.

É chegada a hora das despedidas. Graças a simbiose, Chase descobre os sentimentos do Visão por Cassie e o quanto ele é solitário. Xavin agradece Teddy, pois percebe que perderia Karolina se matasse o diretor. Por fim, Patriota faz mais uma tentativa para convencer os Fugitivos a se unirem aos Vingadores Secretos. Nico diz que vai deixar a vingança com os novos amigos, pois irão continuar fugindo.

No épilogo, Maria Hill tenta contato com o diretor, sem sucesso. Onde ele está? Servindo de descanso para os pés de Noh-Varr, que afirma estar na capital do novo Império Kree. Preocupante ao extremo, mas fica para o futuro.

Novo%20imperador%20kree?

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Cable e Deadpool - Escolhendo Lados

A Guerra Civil chegou levemente atrasado para Cable e Deadpool (três meses exatamente), e agora temos que correr atrás do tempo perdido. Deadpool encontra um dos esconderijos do Capitão América e tem ordens de prender todo mundo, só que isso não vai ser exatamente fácil.

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Capitão América, Hércules, Falcão, Golias e Demolidor estão prontos para fazer Deadpool se arrepender piamente de ter escolhido o lado pró registro.

O problema é que Deadpool não quer saber muito de apanhar que nem mulher de malandro e começa à, a seu modo, descer a lenha no povo. Ele consegue derrubar Golias por sobre Hércules, encher o Falcão de dardos tranquilizantes, passar a rapa no Demolidor, mas quando chega a hora do Capitão América, as coisas complicam um pouco, especialmente com as ameaças de morte proferidas por Hércules.

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O Capitão intervem e se pôem entre os dois. Deadpool, na maior cara de pau, dizendo que está sendo manipulado e sabe que lado escolher, o que não irá lhe encher de porrada. Nisso ele saca sua arma de dardos e enche a cara do Hércules de dardos tranquilizantes, coisa meio inútil para um semi deus que só se irrita.

O Capitão permanece bloqueando os tiros de Deadpool até que surge Cable e resolve a situação, derrubando Deadpool com seus próprios dardos.

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Deadpool é amarrado e deixado no QG enquanto o grupo sai para a missão em que o Clor (Clone do Thor) mata o Golias. Reclamando e se debatendo enquanto tenta fugir, Deadpool fica postado em 10 quadrinhos seguidos amarrado e reclamando que quer mijar.

Quando Cable volta, ele desliza ambos até o gabinete do presidente americano, para comfrontá-lo sobre a lei e sobre os atos da Shield.

Um grupo de agentes e soldados invade a sala oval do presidente a fim de derrubar Cable, mas acabam sendo derrotados facilmente. Deadpool retorna do banheiro para ser ordenado pelo presidente que prendesse Cable.

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Os dois lutam em plena Casa Branca enquanto um atônito presidente e seus agentes olham os dois amigos lutando em lados opostos de uma Guerra que para todos os efeitos não é deles. Cable sabe das repercussões do ato de registro de Super Humanos e tenta explicar isso ao presidente, que simplesmente diz que eles não tem escolha, especialmente vendo os atos de Cable hoje.

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Cable teleporta a si e Deadpool para a igreja da unificação, onde a série dos dois começou, 32 edições antes.

Os dois lutam enquanto Deadpool tenta se aproveitar do lapso de tempo em que Cable fica sem seu escudo gravimétrico. Novamente ele é derrubado com seus próprios dardos após o escudo de Cable voltar e já dentro da Igreja, uma discussão entre os dois começa.

Cable tenta de todas as formas explicar seu lado a Deadpool, mas este só sabe de seguir as ordens dadas a ele e quando é dito a ele que estão na França, Deadpool fala que trabalha para o governos dos EUA e que ele pode fazer o que bem entender em qualquer lugar do mundo.

Usando a Infonet, Cable transmite isso para o mundo todo e vemos o presidente americando se explicando dizendo que Deadpool é um agente independente do governo. Ou seja, ele foi demitido.

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Ao final, vemos Cable e Deadpool frente a frente, deixando no ar a pergunta, o que será desta dupla no futuro?

Questão2008-10-15 13:42:32
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Wolverine: ...And Justice for All?

Wolvernie%20#47

Na sede da Controle de Danos Ltda em Long Island, Wolverine pensava em poder finalmente vingar-se de Walter Declun, responsável direto pela explosão em Stamford, estopim de toda a Guerra Civil. Porém, ao chegar lá, acaba surpreendido por seguranças que, utilizando armamentos tecnológicos, estão prestes a arrancar a cabeça do mutante. Mas para quem acabou de se regenerar a partir dos próprios ossos, não creio que o roteirista Marc Guggenheim tenha convencido alguém de que havia algum risco. Em Wolverine 37, os dois seguranças que derrubam Logan, acreditando terem derrotado o renomado X-Men, voltam-se para um colega caído, quando acabam surpreendidos...


pelos dois atlantes remanescentes da missão de captura de Nitro, com a qual Wolverine contribuiu. Como gratidão à sua ajuda, os dois permaneceram como retaguarda de Logan, que, já recuperado, junta-se aos dois no ataque aos seguranças hightech. É nesse momento que o Sentinela, novo garoto de recados do Homem de Ferro e dos heróis pró-registro, intervém no conflito. O mutante tenta convencê-lo, mas o ainda relutante e esquizofrênico herói é muito mais poderoso, e logo tudo se apaga.


Wolverine:%20Guerra%20Civil

Wolverine vai acordar somente em uma cela de contenção no aeroporta-aviões da SHIELD, com um colar que inibe seu fator de cura, e colocado na presença da Diretora Maria Hill. Lá fica sabendo que os atlantes foram liberados por sua imunidade diplomática, mas que ele estaria com problemas por violar a lei de registro. Mas Logan nunca disse ser contra nada, e que só queria se vingar de Declun, por sua responsabilidade no incidente em Stamford. É aí que descobrimos o porquê do empresário estar, até então, intocado. Além de diretor-presidente da Controle de Danos, ele é diretor da bolsa de Nova York e amigo pessoal do presidente dos EUA. Isso que são “costas quentes”.


Wolverine:%20Guerra%20Civil

Depois de saber da proteção de Declun, Wolverine inicia uma discussão a respeito do registro, se mostrando contra a privação de liberdade pela segurança, demonstrando estar em sintonia com as idéias do grupo do Capitão América, apesar de não estar participando ativamente de suas ações. Após algumas rusgas de vizinhos, entre um canadense e uma americana, Logan diz ter sido subestimado. Que apesar do colar inibir seu fator de cura, suas garras não são superpoder. Liberta-se das amarras, descarta Hill e salta pela janela ao “estilo Dinastia M”. Só que o colar ainda inibia o fator de cura, único meio de sobreviver à queda. Alguém duvidou que ele conseguiria se livrar disso antes do impacto? Nem eu.


Wolverine:%20Guerra%20Civil

Em uma reunião na Controle de Danos, Declun parece de moral baixa. Era a oportunidade que Ann-Marie Hoag, presidente da empresa, esperava para tirá-lo da jogada. Quando ele esbraveja que a empresa só não faliu por sua causa, afirma que só seria retirado do cargo se estivesse morto. Eis que surge um esfarrapado (mais do que o normal do desenho do Ramos) Wolverine, dizendo que a idéia não era ruim.

Em uma seqüência até engraçada, com todos correndo desesperadamente para fora da sala e com um diálogo irônico do mutante com Declun, o ex-empregador de Nitro se enche de MGH, o hormônio mutante que forneceu ao vilão, e se atira do prédio com Wolverine. A luta não dura muito. Logan narra em off o como ele acha que se difere de uma pessoa maligna, de um vilão, dizendo que, por mais que ele faça coisas erradas, elas pesam em sua consciência por toda sua vida. Já alguém como Declun, não. Viu no desastre de Stamford uma chance de lucrar, e as centenas de mortes não passaram de números para ele. Um “cão raivoso”, como ele mesmo diz.


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Na cidade destruída, o mutante termina afirmando que acredita ter feito a coisa certa ao atravessar a cabeça de Declun com suas garras, porque daquilo ele não se arrepende. Em um arco um tanto desnecessário, e longo, em alguns momentos, tivemos, porém, coisas importantes. A prisão de Nitro, a morte do principal responsável pela explosão de Stamford e, principalmente, a posição de Wolverine como persona non grata na SHIELD e aos heróis registrados.
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O COMEÇO DO FIM

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 A historia começa com o treinamento da "iniciativa", modelos e atores que estão recebendo treinamento e equipamento do governo. O treinamento é supervisionado por Maria Hill e Hank Pym

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 O treinamento é bem duro. Hank Pym questiona a diretora, perguntando se aquelas pessoas estariam preparadas para as responsabilidades que estão assumindo, no que Hill retruca " você estava preparado"?

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  Do lado anti registro, vemos a Mulher invisivel visitando Atlantida. Ela foi enviada pelo Capitão america para pedir o apoio de Namor. O principe submarino diz que não vai se meter, pois isso é assunto da superficie, e se por ventura, os Estados unidos quiserem levar a lei do registro a Atlantida, ou atacar a cidade de alguma forma, ele esta muito bem preparado(lembram-se dos agentes infiltrados?). Antes de acabar a conversa, Namor provoca" Steve continua sendo um otimo estrategista, porque sera que ele mandou justamente você pra pedir minha ajuda?"06

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  Os vilões conhecidos como escaravelho dourado e Saqueador encontram o grupo do Capitão america, e pedem para se aliar a eles. Antes que alguem possa responder qualquer coisa, o Justiceiro os fuzila sem dó nem piedade.

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          O Capitão america perde a cabeça, e espanca violentamente Castle. Ele fica esperando uma reação, q não vem O SITH até comentou essa cena aqui. O Capitão pergunta porque Frank não revida e ele responde "nunca levataria a mão para o senhor".06 O Capitão america manda o justiceiro ir embora, mas antes, Castle entrega as plantas da prisão da Zona negativa, q ele havia roubado. O Homem aranha fica impressionado com a admiração que o Justiceiro tem pelo Capitão, chegando a comentar q Rogers inspirou Castle de alguma forma, oq deixa Steve  perturbado. 

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    Descobrimos o paradeiro do Dr estranho, desaparecido desde a reunião no Edificio Baxter. Ele esta na Lua, acompanhando os desdobramentos da Guerra juntamente com o Vigia. Strange tem uma conversa estranha com o Vigia, já q só o Dr fala.06 Ele diz q não pode interferir, pois sua presença na guerra poderia piorar ainda mais a situação.

 No lado anti registro, apesar d terem perdido um membro, eles ganham dois novos. Os acontecimentos na Casa branca levam o Pantera negra e Tempestade a deixarem a neutralidade e se unirem ao grupo do Capitão america.


 

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        Usando as informações roubadas pelo Justiceiro, e informações cedidas pela Mulher invisivel e pelo Homem aranha no tempo em que estavam no pró registro, eles invadem o Edificio Baxter. Mas como já havia ficado implicito, Tigresa traiu a equipe, avisando da invasão para os pro registro, q uma vez mais, armaram uma emboscada

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 Mas os anti registro tambem tem um infiltrado. Naquela manhã, Hulkling se infiltrou em uma unidade da Shield, tirou Hank Pym de circulação, e assumiu o seu lugar. Sendo assim, os pró registro são pegos de surpresa, com uma fuga em massa da prisão 42.

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 E assim se inicia o conflito decisivo na Guerra civil. Do lado pró registro temos Homem de ferro, Miss Marvel, Novos Thunderbolts, She Hulk, Dr Sanson, Sentinela e Reed Richard. Do lado anti registro, Capitão america, Homem aranha, Tocha humana, Mulher invisivel,Mulher aranha, Demolidor, Manto, Adaga, Falcão, Hercules e Os jovens vingadores.

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Questão2008-10-15 22:13:25
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Diário de Guerra: Capítulo 2


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 Para se certificar que o Justiceiro vai mesmo andar na linha, o Capitão america decide supervisionar pessoalmente uma missão q foi dada ao Justiceiro. A dupla invade e desarticula unidades da Shield, dificultando assim a caça aos anti registro.

 Na volta, eles encontram o Magma e o Espantalho(dois vilões pés de chinelo do Homem aranha) eles derrotam os dois, mas sofrem uma emboscada da Shield.

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 Eles só não são presos, graças a pericia de Castle com explosivos, q os usa apenas para atordoar, dando a chance q ele e o Capitão precissavam para escapar, isso sem nehum ferido, os agentes ficaram apenas atordoados. Isso leva o Sentinela da liberdade a parabenizar Castle, achando q talvez tenha sido uma boa ideia aceita-lo no grupo.

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O Justiceiro vai até o apartamento de Stu Clarke, o novo Microship. Ele pega o equipamento q precissa e vai embora.


Ao chegar na base dos anti registro, Frank encontra o Capitão conversando com dois bandidos, vilões, que ele prometeu tirar do caminho da sociedade. Uma saraivada de balas e estão os dois mortos no chão.

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 Como Já foi visto anteriormente, o Capitão não gosta nada disso, e surra o Justiceiro, o expulsando do grupo. Mas a curta permanencia do Justiceiro entre os anti registro foi muito util, pois ele conseguiu fornecer ao grupo as plantas da prisão 42.
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Homem-Aranha: Danos Colaterais

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O assassino contratado pelo Rei do Crime continua com Mary Jane e tia May na mira. Já poderia ter matado ambas, mas suas ordens são para alvejá-las apenas se não conseguir atingir o alvo principal: Peter Parker. As histórias do Homem-Aranha diretamente ligadas à Guerra Civil terminam na edição 73, mas suas repercussões para o cabeça de teia só estão começando.


Peter fala ao telefone com MJ e, com voz séria diz que ele e os anti-registro estavam em um momento decisivo, e que precisava dizer que a amava antes de partir para a batalha final que vemos em Guerra Civil 7. Temos a chance de saber um pouco do que o Aranha pensava durante o confronto. Como lamentava o fato de que as idéias de proteger o que considera certo quase sempre acabavam em uma luta sangrenta. Mas também ressalta o quanto o Capitão América era a fonte de inspiração para continuar, especialmente porque ele nunca pararia até no que ele acredita se concretizasse. Seu maior lamento é saber que a maioria das pessoas não entende que a luta é por eles.


Homem-Aranha:%20Guerra%20Civil

Mas no topo da lista de prioridades de Peter está sua família. Sua esposa e tia. Sua sustentação. Se elas entendem, isso dá força para que continue a lutar, até mesmo morrer.

Na prisão, Wilson Fisk se regozija. A batalha entre heróis, independente da forma como termine, é favorável aos vilões. Favorável a ele. O Rei do Crime sorri. Por outro lado, caso o Aranha morra no confronto, sua família seria assassinada como ato de clemência segundo sua lógica distorcida. Se não, ele tem um atirador pronto para executar seu adversário.


Homem-Aranha:%20Guerra%20Civil

A imprensa noticia do seu ponto de vista, mostrando a destruição causada aos civis e aos heróis. Criando um clima de mistério sobre o desfecho da batalha , JM Straczynski nos lembra dos efeitos colaterais que uma guerra pode trazer. Como objetivos escusos podem ser beneficiados como caos e desordem gerados por esse tipo de conflito.

Alguns heróis não são localizados depois da batalha. O Homem-Aranha está entre eles, lançando MJ em um estado de nervosismo óbvio, e May em uma crença cega de que o sobrinho sempre escapa dessas situações. Mary Jane sai do quarto de hotel para respirar um pouco, jurando que faria qualquer coisa para Peter ficar bem. Sua saída agita o atirador, que parece não mais se controlar de tanta vontade em atirar em alguém. Enquanto as notícias do fim da guerra ecoam, o assassino cochila, lembrando da recomendação de manter a frieza, já que o Homem-Aranha teria a capacidade de pressentir o perigo.


Homem-Aranha:%20Guerra%20Civil

May tenta acalmar MJ, mas ela já está tranqüila. O Homem-Aranha chegou, acionando o alarme na porta que o atirador instalara, acordando-o. Peter parece bem, mas pressente algo de errado. Seu sentido de aranha o avisa do perigo enquanto ele e MJ estão na mira, dando tempo apenas de saltar e tirá-la da linha do tiro que atravessa o quarto. Notando que MJ está bem, Peter vê o pior. O disparo não foi totalmente mal sucedido. Tia May foi alvejada.


Homem-Aranha:%20Guerra%20Civil

 
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Miss Marvel - Guerra Civil: Mais um dia em um dos lados.

O dia-a-dia da Guerra Civil continua e, em meio à guerra, é sempre necessário recrutar novos heróis e capturar os desertores e traidores. E esse é o trabalho de Miss Marvel agora!

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Como vimos na última edição, Carol foi designada, junto a Magnum, para a busca da nova heroína da Marvel, Anya Corazón ou Araña, para registrá-la. Nesta edição ela encontra a menina e a leva, junto com seu pai, a um local para treinar heróis registrados. O pai se revolta por achar que estão prendendo sua filha, mas, ao contrário do que muitos pensam, nem todos detestam a idéia de se registrar. Danvers mostra ao pai que sua filha está bem e gostando de conhecer o local de treinamento. Na verdade, esta não é a única revelação feita ao Sr. Corazón, já que ele, como todo bom pai de herói adolescente, não sabia da identidade de heroína de sua filha.

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O pai da Anya reluta em aceitar o fato de que sua filha tem de se registrar e ser treinada como heroína, e prefere que ela não atue como tal. A menina, ao contrário, acha impossível não se deparar com bandidos ou pessoas em apuros e, nesses casos, ficar de braços cruzados. Sendo assim, o melhor a fazer é ser treinada para tal. Em meio à conversa de Danvers e Araña, uma reunião é convocada. Código nove ou, segundo Carol, um “herói não sendo muito heróico”. A menina insiste em participar da reunião e acompanhar o dia de um herói registrado (afinal, assim aprenderia muito mais), mesmo sob protestos do Homem de Ferro, que faz Marvel assumir responsabilidade pela pupila.

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Mas nem tudo são flores na vida dos heróis que trabalham pro governo, e, enquanto uma aranha quer se registrar, outra está em fuga. O “herói não sendo heróico” é Julia Carpenter, ou Aracne, que, como vimos antes, fugiu com Mortalha após ajudar heróis não registrados a escapar. Miss Marvel (com sua nova aprendiz como observadora a tiracolo) e Magnum são designados para a missão de busca, mas o casal perseguido não está disposto a se render tão facilmente e a perseguição fica violenta. Em meio à briga, Coleridge é pego, mas Julia escapa. Por enquanto.
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Sempre solitário. Nunca só. Homem de Ferro.

 Essa historia se passa antes da invasão dos anti registro ao Edificio Baxter.


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A história na edição 48 de Novos Vingadores começa nos mostrando os pró-registro resolvendo problemas, tomando decisões, etc. Mas sob um olhar novo, a pessoa que narra está vigiando Stark a fim de conseguir conversar com ele a sós. O problema é que ele nunca está sozinho. O narrador nos descreve os passos do herói e tece comentários do que vê, o apresentando como “eloqüente, petulante, autodepreciativo quando deve”. A descrição feita é bem perspicaz, e relata bem o homem defensor do registro que conhecemos, como tudo passa por ele, como existem tantas decisões a serem tomadas e ele as escuta, pondera, destila, calcula, resolve. “Obcecado com a vitória sejam quais forem os meios”.

Mas nem só de Guerra Civil é feita a vida do Homem de Ferro. Como vimos antes, seu amigo e segurança Happy Hogan foi nocauteado em uma briga com o Espião-Mestre, que pretendia usá-lo de isca para Tony. O que sabemos agora é que ele está em coma e vivendo através de aparelhos, que podem ser monitorados pelo amigo graças ao efeito do Extremis. Por isso, Pepper pede que Tony termine com o sofrimento do marido. É mais um problema e uma decisão que pesam nos seus ombros, mas ele nega. Não seria certo, seria assassinato e, por mais que ninguém mais soubesse, ele saberia.

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Ainda resta uma dúvida a ser resolvida. Tony marca um encontro apenas com o Capitão para fazer uma pergunta: “Você tem algo a ver com o que aconteceu com Happy Hogan?”. Steve responde que ninguém sob seu comando tinha algo a ver com isso ou ele o entregaria com prazer. Mas a “cavalaria anti-registro” não parece gostar de um encontro dos dois e aparecem para tirar Rogers dali, iniciando uma luta. Num embate contra o Homem-Aranha, Stark revela ter estudado os movimentos do rapaz quando ele usou sua armadura e, agora, é capaz de reproduzir até mesmo seu sentido aranha, ganhando facilmente essa batalha (o que era de se esperar em seu próprio título). Com Parker no chão, ele ainda faz um pequeno discurso de como se decepcionou com o Aranha, e como ambos os lados se decepcionaram. Que só não os mandaria prender ali pois manteria sua palavra de que concordou que aquilo seria só um diálogo.

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O Homem de Ferro volta pra casa com o peso de tudo o que aconteceu. Está finalmente sozinho. Quer dizer, está solitário como sempre, mas nunca só, segundo o narrador. Sua companhia é uma garrafa de Black Label (uísque, para os leigos). O narrador diz que poderia se afastar e deixar que Tony “entornasse” a balança a favor do outro lado da Guerra naquele momento, mas ela se aproxima e o impede. Finalmente Susan Richards tem alguns minutos com o Homem de Ferro. Ela quer fazê-lo entender. Parar com a loucura. Ela o acusa de levar Reed a fazer aquilo tudo, pelo quanto ele o idolatra e quer agradá-lo, e ainda o acusa de acabar com seu casamento (acusação acompanhada de um “bofetão”). Stark revida dizendo que o ego da Mulher Invisível é grande demais para pensar que o marido poderia apenas concordar com ele, e que a culpa do fim do casamento era dela por partir. Sue, então, toca na ferida sobre ter recusado o pedido de Pepper no hospital, frase que dói mais que o tapa provavelmente, e Tony pede que ela saia.

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O dia termina, e na noite cada um encara seus próprios demônios e conseqüências de suas decisões. Tony despeja o uísque pelo ralo e reza... Talvez peça força, alívio ou talvez peça apenas perdão por seus atos. Em um hospital perto dali, uma “falha de equipamento” leva Happy a falecer e a prece por alívio de Pepper ser atendida.

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A dona Aranha subiu pela parede...

O dia-a-dia da Miss Marvel como agente registrada continua, e ela tem que terminar o que começou na edição passada: Caçar Aracne.

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Para isso, começa interrogando Mortalha, que foi capturado previamente. A questão é saber como Julia Carpenter conseguiu seus poderes de volta. Ele conta que ele a ajudou com uma fórmula feita em seus laboratórios, acompanhou sua recuperação e se apaixonou. E, pra variar, questiona se Carol está fazendo a coisa certa. Como pode caçar uma amiga. Ela faz um discurso inflamado (para convencer Maximilian e talvez se convencer também) de como Aracne deixou diversos feridos e infringiu diversas leis em sua fuga, e parte para capturá-la.

A menina Araña ainda acompanha tudo, mas parece cada vez menos empolgada com o que vê. A idéia é tirar os pais de Julia e sua filha, Rachel, de perto do embate. Mas a boa intenção é fracassada quando Carpenter tenta levar a filha embora, pedindo a Danvers para deixá-las sairem do país. Com sua filha presenciando tudo, Julia ataca o grupo. Anya é designada por Carol a cuidar de Rachel, mas obviamente assusta a menina com sua forma de aranha, e ela acaba saindo em direção à batalha. Ambas são capturadas e Julia é separada de sua filha.

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Araña está cada vez mais chocada com tudo que acontece e ser heroína não parece mais tão “bonito”, tão “correto”. Se separar mães e filhas faz parte desse trabalho, ela talvez não queira exercê-lo. Afinal, ela sabe como é perder uma mãe. Ela acha que isso está errado. Carol tenta persuadi-la contra essa idéia: “Foi difícil... mas não errado”. Mas longe da menina, ela também se questiona., Será sempre a pessoa que prendeu uma mãe na frente de sua filha. Talvez seja difícil demais.

É hora de superar e descansar, mais um dia passou. Danvers vai pra casa na esperança de esquecer tudo para encarar a próxima, mas parece que não vai ser uma noite tão tranqüila quanto ela precisava. Uma pessoa a aguarda dizendo que precisam resolver um problema, alguém que já tentou matá-la antes: Vampira. Que problema é esse??

 Essa já é outra historia, sem relação com a Guerra civil.

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Capitão América: Peças se encaixando


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Sharon Carter impediu que Steve Rogers fosse capturado. Por essa razão acabou sendo remanejada dentro da SHIELD, e não suspensa, graças à pressão de Dun Dun Dugan e do psiquiatra Dr. Benjamin, cuja real identidade sabemos muito bem qual é. Em outras palavras, além da amizade do velho agente, há outros interesses por trás da permanência da Agente 13. Uma série de tramas paralelas, e talvez mais importantes, vão se desenhando a partir da Guerra Civil.


Em Novos Vingadores 48, na última parte da história do Capitão América ligada à Guerra Civil, Sharon recebe de Maria Hill uma nova missão dentro da SHIELD: capturar Nick Fury. A Agente 13 volta a seu alojamento em silêncio, tentando esconder a frustração, mas acaba surpreendida. À sua frente está Nick Fury! Mas não o verdadeiro, e sim o MVA modificado pelo Soldado Invernal para ser usado como espião.


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Nick diz para Sharon se acalmar, pois a desconfiança que Hill tem dela é a mesma sobre qualquer um que fosse próximo a Fury antes dele abandonar a SHIELD. Ainda assim, ela teme que se encontrassem-na conversando com aquele MVA, as suspeitas só aumentariam. Fury a acalma e diz que há um problema maior a ser resolvido e envolve o Capitão América.

Enquanto isso, Steve dá um tempo na resistência dos anti-registro e volta a investigar o paradeiro do Caveira Vermelha, que fizera um pronunciamento público pouco antes da Guerra Civil começar. Mas dessa vez encontrá-lo parece mais difícil do que antes. Sua única pista é uma base secreta da IMA, localizada por Nick Fury, que lhe deu a dica. Nesse momento vemos a pressão que Steve coloca sobre os próprios ombros, ao considerar que mesmo em um momento que deveria ser dedicado ao descanso, sua obrigação é ir atrás de alguém como o Caveira.


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Chegando na base o Capitão acaba vendo alguns agentes da Hidra, os quais derrota rapidamente e utiliza as roupas para entrar desapercebido. O ataque da organização fascista, para Steve, só pode ser sinal de que ela aproveitava o caos da Guerra Civil para recuperar terreno perdido no último ano. Estranha, porém, o fato das instalações da IMA estarem vazias. Analisando os computadores do local, o Capitão acaba vendo um vídeo surpreendente, mas que não é mostrado para os leitores. Pouco depois ele é descoberto, e enfrenta uma quantidade muito maior de Homens da Hidra.


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Mesmo habituado, o fanatismo e grande número de membros angariados por uma organização como aquela ainda espantam Steve, o que se justifica quando um deles detona uma bomba no próprio corpo para tentar atingi-lo. Rogers sobrevive, e pragueja que não havia nada ali pelo que morrer. Ainda atordoado, o Capitão América é abordado por uma tropa de assalto de mata-capas da SHIELD. Ainda assim, lembra aos agentes o que ele fez com os últimos que tentaram prendê-lo e se prepara para o confronto.

Mas não é necessário, pois Sharon aparece novamente para ajudá-lo, utilizando um dispositivo desenvolvido por Nick Fury, capaz de deter esses agentes especiais. Ela revela que sua ligação com o ex-diretor e o que ocorreu com o Golias no confronto com os pró-registro a fizeram “mudar de lado” em toda a Guerra Civil. A preocupação de Steve aumenta quando levanta a possibilidade de Stark e Richards, desde que passaram a usar vilões do nível do Duende Verde e do Mercenário em suas fileiras, poderiam estar trabalhando com a Hidra.


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Sharon diz que isso seria impossível, apesar de ultimamente todos os heróis terem feito coisas que ela julgava impensáveis. Steve diz que as coisas em breve melhorariam, mas que agora era momento de se preocupar com o Caveira Vermelha, por causa do que ele acabara de descobrir na base da IMA.

A informação continua um mistério, quando o próprio Caveira conversa com aquele que foi salvo da base da IMA momentos antes dos agentes da Hidra chegarem lá. Arnim Zola, outro adversário clássico das histórias do Capitão América. Sem ele (apesar de um erro na tradução afirmar o contrário) os planos do Caveira Vermelha não poderiam transcorrer da forma devida.


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Soldado Invernal - Mortes de Inverno


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Começamos vendo Bucky e seu amigo Thomas "Toro" Raymond se arrumando para uma festa de Natal no ano de 1944. No mesmo prédio vemos Steve Rogers, ainda trajado como Capitão América, dizendo que não irá a festa enquanto Namor, com toda sua elegância atlante vai a outra festa. Aquele foi o último natal de Bucky e do Capitão por muitos anos.

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Vindo para os dias atuais, vemos Bucky vagando pelas ruas de Nova Iorque, relembrando e pensando em como essa Guerra Civil tirou o espírito natalino do povo. Enquanto se dirigia a um compromisso, ele é chamado por Nick Fury, que tem uma missão para ele. Contrariado ele aceita. A missão é simples, evitar que o Visão, a Gaviã Arqueira e o Patriota estourem uma base da Hidra da qual Nick já tinha conhecimento, fazendo desta um ponto de espionagem perfeita.

Após a briga obrigatória entre heróis que se desconhecem, um soldado da Hidra que vê tudo vai ao telhado e denuncia a presença dos outros antes de ser alvejado com uma flecha da Gaviã pelo Soldado Invernal. Não tendo mais escolha, eles invadem a base e destroem tudo. O Soldado Invernal mata alguns enquanto as convicções dos Jovens Vingadores os impedem de matar.
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Deixando as crianças para trás, Bucky vai até um cemitério onde está enterrado Jack Monroe, ex -parceiro do Capitão, que ele matou enquanto não tinha controle de seus atos. Enquanto está lá, percebe a presença de alguém. Agindo instantaneamente, Bucky se esconde atrás da lápide de Monroe e vê os Jovens Vingadores chegando. Ao conversarem, eles lhe dizem que o banco de dados do Visão o identificou como Bucky. Batendo continência para ele e se dizendo honrados em conhecê-lo, deixando-o envergonhado, a molecada tem algumas perguntas. Nenhuma é respondida plenamente.



 


 




Voltamos a 1944. No baile, Bucky vê Toro babando por uma ruiva que está sendo assediada na pista de dança e o empurra em sua direção. Começam a dançar, quando Bucky vê Steve a seu lado. Os dois conversam um pouco sobre a falta de entretenimento sadio para Steve e logo Bucky o manda pegar um par para poder cercar Toro na pista em direção a um ramo de visco (reza a tradição natalina que se você se encontrar com uma pessoa do sexo oposto debaixo do ramo de visco ou Mistletoe, vocês dois têm de se beijar).

Voltamos por fim à atualidade, enquanto Bucky se encontra com Namor no mesmo cemitério. O príncipe submarino chega levemente desconfiado ao cemitério, mas como a informação veio de Nick Fury, ele não imaginaria que fosse uma piada. Os dois praticamente voltam a como estavam em 1944 e Namor pergunta se Bucky havia visto o túmulo de Toro. Bucky diz que sim, mas quer saber como ocorreu sua morte. Namor, que estava presente no momento de sua morte, a pedido de Bucky diz que contaria sobre como foi que ocorreu, mas que era uma longa história. Bucky então lhe responde que não tem problema, pois não tinha lugar algum para ir mesmo.

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Inverno de Morte (QUE TRADUÇÃO PÉSSIMA PARA WINTER KILLS) é quase uma re-introdução de Bucky ao nosso universo, só que desta vez no papel do Soldado Invernal, deixando seu papel de parceiro do Capitão para o passado, vivendo uma nova vida, pagando por seus pecados enquanto era um contra operativo secreto da ex-União Soviética.
Questão2008-10-16 19:26:42
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O Acusado: Consequências da dor.

A “campanha de mártir” de Speedball continua, mas enquanto ele está sendo preso na ala dos infratores violentos da Balsa a mando de Hill, algo que pode dar um novo rumo à vida de Robbie Baldwin acontece.

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Os prisioneiros executam um plano de fuga planejado anteriormente e conseguem sair de suas celas nocauteando os policiais. Baldwin é usado como escudo humano embora sua cotação não ande muito alta. Tudo estava fora do controle e os prisioneiros levavam a melhor. É quando um deles, Punho de Lâmina, machuca Robbie e tudo muda. Um grande clarão toma conta do lugar e todos os prisioneiros são derrubados, só restando Speedball. Seus novos poderes foram acionados novamente pela dor e ele impediu a fuga. Além disso, tomou uma decisão: quer se registrar.

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Ele tem uma condição: olhar nos olhos do homem que tentou assassiná-lo anteriormente e libertá-lo. Dito e feito. Não com muita cooperação da parte do homem que perdeu a filha, Sarah Stricker, em Stamford. Ele só tem o ódio agora, e é a isso que se apegou. Mas segundo Robbie, o tempo vai curar a dor desse homem, mas a dele só irá piorar, pois a bala do tiro está pressionando sua coluna e a dor o perseguiria por toda a vida. Ele não consegue nem dormir, mas, se dormisse, sonharia com as 612 pessoas que morreram naquele dia.

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Reed Richards tenta intervir na decisão de Robbie, mas isso gera uma discussão em que Baldwin o acusa de só se interessar por ele como cobaia e só se preocupar com si próprio. Reed, ou o “babaca ignorante” segundo Robbie, acha que seus novos poderes ainda são desconhecidos e descontrolados demais para ele se arriscar assim, mas Speedball não se importa. Ele acha que é “destino”. Por toda dor que causou, agora seus poderes são acionados pela mesma. Ele estará pronto para o trabalho de registrado, mas antes tem algo que precisa fazer.

É então que ele queima seu uniforme de Speedball e encontra quem o fornecerá um novo. Um mais condizente com a pessoa em que se tornou. O fornecedor apresenta o novo traje por mais espantado e assustado que esteja. Não é um uniforme convencional, mas ele não quer fazer muitas perguntas. Enquanto Robbie veste, lemos sua última carta à mãe com a explicação da roupa. E, em sua loucura quase lógica, ele descobriu um jeito de pagar pela dor que causou, causando dor em si próprio.

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Sua nova roupa possui garras e espinhos por dentro, mas não são aleatórios. Há um para cada pessoa que sofreu com seu ato impensado. Sessenta pontos correspondem às sessenta crianças e irão doer mais. Um ponto de dor perto do coração é pela filha do Sr. Stricker. O sangue de mais 2 homens inocentes e mais 2 auxiliares de ambulância que morreram de alguma forma por sua causa, ficará em suas mãos. Como ele precisa da dor pra ativar seus poderes, sua autoflagelação é, no fundo, um botão de ativar. Mas todo o simbolismo faz com que Speedball continue seu martírio. Quer dizer, Speedball morreu, Robbie Baldwin morreu. Nasce Suplício!

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Questão2008-10-16 20:12:42
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Guerra Civil: Sob Fogo Cruzado


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A história O Incrustado, mostrando a Guerra Civil através do ponto de vista do jornalismo investigativo, chega a seus momentos derradeiros em Guerra Civil Especial 3, transparecendo um lado ignorado do conflito em sua série principal já concluída no mês passado. Sally Floyd e Ben Urich vasculham a verdade por trás de estranhos acontecimentos relativos à Guerra Civil, inclusive os recentes e inexplicados ataques do Duende Verde, fruto das ações de um traidor cuja identidade os leitores ainda não têm conhecimento.


A história começa de onde terminou na edição anterior, com a revelação de Steve Rogers à surpresa repórter Sally Floyd, de que queria ser ouvido pela imprensa. Aqui me permito ser mais opinativo do que de costume, e digo que o discurso de ambos é relativamente fraco. Como já foi extensamente comentado, a opinião do Capitão América representa principalmente alguém que vê o conceito de liberdade, que é sim relativo, como um valor universal que está sendo deturpado pelo governo do país em que ele vive, sendo subvertido em nome da segurança quando, em sua concepção, haveria outras formas de se protegerem os dois. Ao mesmo tempo em que apresenta esses argumentos com fundamentos razoáveis, ele extrapola ao ler a lei de registro como algo comparável a uma medida de um governo nazista.

Sally, por outro lado, assume uma postura radicalmente oposta, especialmente por ter abandonado o apoio aos anti-registro recentemente. Mas escorrega em alguns pontos, especialmente quando ao tentar refutar o Capitão, acaba repetindo a idéia que ele tem de patriotismo, ou quando reproduz o chavão de que “a história é escrita pelos vencedores”, uma idéia simplista e equivocada, como aponta Rogers. Enfim, terminada a rápida conversa, percebemos que Sally se coloca como alguém pró-registro, incorporando muito do discurso a favor da segurança por ele proporcionada, recusando totalmente os argumentos do Capitão. Criticando-o por falar como se estivesse certo de ter a razão, a repórter acaba agindo da mesma forma, destratando o herói, mais do que discordando de sua posição.


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Logo em seguida, Sally se encontra com o detetive Danny, fonte de informações de Urich, e que janta com a repórter por intermédio desse amigo em comum. Parecendo um tanto desajeitado com a segurança de Sally, Danny acaba se soltando um pouco e dizendo que, caso ela necessitasse de informações sobre o Duende Verde e seu estranho ataque aos Atlantes, ele teria prazer em ajudá-la. Ainda sem jeito, o detetive ensaia o pedido por um segundo encontro, o que é respondido por um beijo de Sally, indicando que talvez esse seja o começo de um relacionamento entre a repórter e o policial.


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Longe dali, na casa de Ben Urich, o repórter do Clarim Diário recebe uma ajuda inusitada para, através da análise de dados confidenciais via-computador, chegar mais perto da confirmação de suas suspeitas de que Tony Stark tinha muito a ganhar com a Guerra Civil. É Peter Parker, o Homem-Aranha, já do lado dos anti-registro, que aproxima Urich de sua história. Depois de uma pequena gafe, Ben ouve de Peter, com surpresa, que existia de fato lucro de Stark com a guerra, e muito mais.


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Na Torre dos Vingadores, Reed Richards investiga a razão dos nanitas de Norman Osborn terem sido manipulados, já que teoricamente só ele e Stark teriam acesso à sua programação, buscando uma forma de apaziguar as relações entre o governo dos EUA e o reino de Atlântida. Tomando as medidas cabíveis, não excluindo nem mesmo a suspeita sobre si mesmo, Reed é chamado pelo Homem de Ferro para uma conversa particular, enquanto é cuidadosamente observado por Henry Pym (que a essa altura não sabemos se já foi substituído pelo Hulkling). Preocupado com a reação de Namor, Reed é interrompido por Tony, que faz a revelação surpreendente: ele sabe quem os traiu. Sempre soube.


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A reação dos Vingadores registrados é péssima, uma vez que Stark, depois de contar a Reed a identidade do traidor, recusa-se a fazer o mesmo para os outros. Nitidamente sentida por esse tratamento, Carol Danvers, a Ms. Marvel, paga um favor e conta tudo o que sabe a Sally, que não consegue entender qual seria o interesse de Stark em uma conspiração com Osborn. Carol deixa uma série de informações que podem ajudar na investigação e parte. Ao conferir tudo, Sally parece muito surpresa, pois acredita ter deduzido todo o mistério.


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Sally liga para Urich, dizendo ter novidades sobre o caso Osborn. Mas o repórter afirma também ter chegado o fundo da questão. Ambos marcam um encontro para trocarem informações, mas antes ele precisa fazer algo. Indo ao Clarim Diário, Urich interrompe uma reunião editorial, agradece a tudo que JJ Jameson fez por ele, mas, reconhecendo a linha editorial do tablóide, pede demissão para poder publicar, em outro local, a história bombástica que acabou de desvendar. Surpreendentemente Jameson aceita o pedido, e é só elogios ao repórter, deixando as portas abertas caso ele queira voltar, para em seguida, após a saída de Urich, chamá-lo de doido.


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Enquanto Stark sente todo o peso do mundo, às vésperas do confronto final com os anti-registro e com os segredos que parece manter, Sally e Urich se encontram em Times Square. Porém, não conseguem conversar, pois momentos depois estoura a batalha entre as duas facções da Guerra Civil em plena rua, como já vimos na edição número 7 da série. Aterrorizados com a violência inconseqüente de heróis e vilãos, os dois escapam por pouco e se refugiam no metrô.

Só lhes resta, então, comparar anotações, informações e conclusões a respeito do que vinham investigando, e acabam percebendo que chegaram às mesmas conclusões. Ambos sabem os verdadeiros motivos por trás de toda a Guerra Civil.


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O que Sally e Urich descobriram? Por que Stark manteve em segredo a existência de um traidor entre o grupo registrado? Quem é esse traidor? E, mais importante, o peso dessa revelação será decisivo para determinar quem vence a guerra?
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