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Sweeney Todd


texer
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Boa noite pessoal,

 

 

 

Eu gostei do filme, acabei de ver ontem, achei que as musicas foram bem interpretadas pelas cenas, o cenário sombrio e o figurino deixaram o ambiente impecável e o final foi artisticamente bonito, gostei do Depp, ele mostrou todo seu talento e passou com nota nove nesse desafio, cantar é fácil para quem sabe, para quem não sabe é algo fantástico e ele conseguiu passar toda a angustia, o conflito que agregava as musica, as suas expressões foram frias e constantes o deixou ainda mais temível e calculista transparecendo a mensagem de um homem que foi injustiçado e que voltou querendo vingança e seu desejo o cega a tal ponto que ele passa a culpar todos e cego pela vingança ele acaba cometendo o "erro" que o fez perde a fé na sua vida...

 

 

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  • 3 weeks later...
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Vi ontem. Embora Burton seja meu diretor preferido, ainda estava com um pé atrás por ser musical. Gostei, achei muito bom. O que está ótimo para quem sempre fugiu deste gênero. 05 E sim, falar do visual é chover no molhado.

E sim, "I feel you, Johanna" não saiu da minha cabeça até agora. 08

 

 
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  • 2 months later...
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Toda vez que Tim Burton e Johnny Depp se juntam para encarar os jornalistas, pode apostar que a maior parte do tempo eles vão fazer piadinhas, daquele tipo que você fazia com o seu melhor amigo quando tinha uns dez anos. Desta vez, não foi diferente, mesmo se tratando de um um filme em que o personagem principal só pensa em matar, matar, matar...

Ainda que tenha sangue literalmente escorrendo por todo lado, Sweeney Todd tem momentos divertidos. Cortesia de Tim Burton, que considera essencial manter o bom astral. “Quando você está caindo no abismo da depressão, é bom manter um pouco do senso de humor, não é?

Piadas à parte, o filme deu a Johnny Depp a chance de encontrar sua própria voz para fazer o barbeiro de Fleet Street. E foi por aí que começou esta conversa com a dupla dinâmica.

Tim, você andou preocupado por uns tempos enquanto Johnny não mandava notícias. Deu tudo certo no final, mas por acaso você tinha um plano B?

Tim Burton:
Eu não tinha a menor idéia se ele ia conseguir cantar ou não, mas por mais estranho que possa parecer, eu não estava com medo. No fundo, eu tinha uma coisa dentro de mim, meu instinto talvez, dizendo que iria funcionar. E ele excedeu todas as minhas expectativas.

Johnny Depp:
Eu estava com medo.

Johnny, você preferiu não trabalhar com um professor de canto. Como foi a sua preparação para o papel?

Depp: (pausa) É... como o Tim disse, ele não tinha idéia se eu podia cantar ou não. E nem eu. Eu tinha um
feeling
de que poderia cantar por causa do meu
background
musical
[Johnny esteve envolvido em várias bandas antes de definir sua carreira como ator]
. Eu não sabia se conseguiria sustentar uma nota. Por isso pedi a ele um tempo para me preparar e tentar algumas coisas com um amigo que tem um estúdio em casa. Queria gravar algumas coisas e ver se passaria pelo medo inicial de me expor daquele jeito. Aí gravei e mandei para o Tim. Ele disse que estava ok e isso me deu mais segurança para tentar algo mais até chegar ao ponto que queria. Para mim, só de pensar em ficar ali diante de alguém cantando as escalas musicais... (pausa) meu instinto me dizia “isso está errado”, parecia errado... não importa se você não sabe cantar, apenas cante. Foi isso o que eu fiz.

Este é o sexto filme em que vocês trabalham juntos. Também é o filme mais sombrio dessa parceria. Vocês diriam que Sweeney Todd é um divisor de águas?

Burton: Yeah, nossa descida final na escuridão... (risos de Depp)

Mas fala sobre o caráter humano e alguns personagens, bem, são no mínimo condenáveis...

Burton: Mas o filme é um pouco engraçado também, você não acha? Quando você está caindo no abismo da depressão, é bom manter um pouco do senso de humor, não é?
(Depp ri mais alto)
Eu tenho que dizer que este foi um dos personagens que ele fez que eu mais gostei. Nós falamos muito tempo sobre atores de antigos filmes de horror, como Peter Lorre e Lon Chaney, e esta foi a nossa chance de fazer o nosso filme. Nós assistimos
A Volta do Dr. X
(
Return of Dr X
, 1939), o único filme de horror que Humphrey Bogart já fez e foi tão incrível ver Johnny fazer um daqueles personagens... Para mim, o filme não tem nada de sombrio – é divertido e foi incrível fazer
Sweeney Todd
.

Depp: Oh, sim, e muito desafiador. Muita gente fez sua versão de Sweeney. Eu e Tim sentamos para discutir sobre o personagem, como esse cara vai parecer, o que ele pensa? Nós sabiamos que era uma oportunidade muito especial, única mesmo de fazer um filme de horror/musical...

Burton: A Noviça Rebelde Sangrenta
.

Você acha que Sweeney é maluco? É assim que você criou sua versão do personagem?

Depp: Provavelmente é um cara que vai terminar em um lugar muito desagradável. Mas ele faz parte de um processo muito orgânico: ele começa como vítima de uma grande injustiça, vai parar na cadeia e fica obcecado com a idéia de se vingar.

Burton: Também é uma jornada muito emocional. Nós tentamos mostrar as razões dele e acho que Johnny conseguiu fazer isso muito bem. Quando você assiste aos filmes do Peter Lorre, dá para ver todas as coisas que vão na cabeça dele, negativas e positivas. Mas ele fez monstros que traziam um aspecto humano e em que tudo era muito interiorizado e foi essa característica que tentamos alcançar.

Johnny, para fazer o capitão Jack Sparrow, você fez uma espécie de homenagem ao guitarrista Keith Richards (dos Rolling Stones). De onde veio a inspiração para fazer Sweeney Todd?

Depp: Nós falamos muito sobre os reis dos filmes mudos, principalmente do gênero horror, como Lon Chaney Senior, Boris Karloff, e especialmente Peter Lorre em
Mad Love
. Em termos de voz é dificil dizer, talvez Iggy Pop... ele é um cantor com uma voz profunda de grande qualidade.

O musical de Sondheim é muito cinemático. Isso ajudou a criar o visual do filme, Tim?

Burton: Para mim ajudou muito. Se você pegar as trilhas de Bernard Herman e tirar os diálogos do filme, vai ver que cotinua sendo uma grande trilha de filme. Eu pensei nisso e levei em conta o fato que essa é uma história melodramática. Se tirar a música, vai ver que parece um daqueles filmes de horror do qual falamos tanto. Nós tiramos algumas coisas do musical original e colocamos outras de volta porque a própria música conta a história e nós concluímos que era uma maneira legal de fazer isso em vez de apelar para o diálogo. Mantivemos praticamente tudo como um musical e isso deu uma grande força ao filme.

Como você e Helena vivem juntos, em algum momento houve alguma pressão por causa do filme?

Burton: Eu mesmo coloquei pressão em mim, ela não fez isso. Ela é muito profissional, é atriz há muito tempo e foi ótima, em nenhum momento ela questionou a escolha do papel porque sabia que eu mesmo estava me cobrando.

E você sabia que ela tinha uma boa voz, suficiente para cantar...

Burton: Eu a torturei um pouco, ela teve que passar por muito mais fases do que deveria. Mas eu queria estar certo de que ela era perfeita para o papel. Eu a torturei, ela não me torturou...

Tim, quando você assistiu ao musical no West End nos anos 70, você fez alguns esboços dos personagens principais e eles se parecem muito com Johnny e Helena.

Burton: Pois é, mas os meus esboços se parecem com todos os esboços (risos). É fácil olhar as coisas desse lado. O que me chocou é que quando fui checar minhas coisas, eu os vi como um sinal positivo que veio do meu subconsciente e tomei como um sinal muito forte para mim.

Johnny, como foi o seu relacionamento com as navalhas?

Depp: Meu relacionamento? Eu já trabalhei com objetos pontiagudos antes (risos).

Burton: Sobre isso tenho uma coisa a dizer. Johnny não tinha problemas com as navalhas. Mas ele quase entrou em pânico por causa do creme de barbear (risos). Não é verdade? (virando-se para Depp) Essa não foi a coisa mais difícil que você ja teve de fazer, cantar e passar creme no rosto de Alan Rickman?

Depp: Um dos momentos mais desconfortáveis da minha vida. (risos)

Burton: Sério, sério (rindo) ele ficava repetindo “não vou conseguir, não vou conseguir” (risos)

Depp: Coitado do Allan... Ele não estava gritando, mas acho que ele não gostou nada (risos)

Johnny, você não chegou a pensar em se preparar para fazer o barbeiro trabalhando umas duas semanas numa barbearia ou algo assim?

Depp: (curto) Não. Da mesma maneira que não saí por aí cortando a garganta das pessoas (risos geral)

Depois de fazer um personagem de tanto sucesso como o capitão Jack Sparrow e agora Seeney Todd, qual seria o seu grande desafio para o próximo personagem?

Depp: Estou pensando em fazer a história de Zza Zza Gabor (gargalhadas da platéia). Eu vou fazer Zaza e Eva... (risos) Olha, não tenho a menor idéia, só posso dizer que tenho muita sorte que outras pessoas tenham me oferecido personagens tão incríveis, sabe? Espero que outros mais continuem vindo e eu consiga fazer outros trabalhos e tentar outras coisas.

Mas você não tem um sonho que ainda não realizou?

Sonho? (pausa) Eu gostaria de refazer
Titanic
, cena a cena (risos geral)

Vocês sempre dizem e parecem mesmo se divertir no set de filmagem. Para vocês é essencial ter esse sentimento de diversão?

Burton: A gente não vê as coisas dessa maneira, mas quando você cresce sendo uma criança estranha, isso se torna parte da sua psique e da sua cultura. É claro que quando você pisa no set você sabe que vai fazer um mix de musical estranho com filme de horror e sangue e isso te faz rir porque soa absolutamente surreal – e é bom ter esse sentimento de surreal quando se vai fazer algo.

 

Dizer que
Helena Bonham-Carter
é a sra.
Tim Burton
é uma injustiça para essa atriz inglesa que já tinha sido indicada ao Oscar e ao Globo de Ouro. Mas ela aceita com um sorriso o fato de ser a musa do diretor e também mãe de seus dois filhos, Billy-Ray, de quatro anos, e agora da menina que não teve seu nome publicamente divulgado.

Quando concedeu esta entrevista para divulgar
, Helena estava “ligeiramente” grávida, mas o fato de carregar sua barriga de um lado para o outro não alterou em nada o bom humor da atriz e muito menos sua doçura, a ponto de se interessar pelo nascimento da filha de uma jornalista (“
Menino ou menina? Menina? Ah, meus parabéns! E está tudo bem com você? Eu ainda não sei, Tim e eu preferimos deixar para ver na hora
”) e agradecer a outro jornalista que disse ter ido a um barbeiro naquela manhã “em homenagem ao filme” (“
Sério? Ah, que bacana
”).

Antes de conseguir o papel de sra. Lovett, você teve que passar por várias audições, mais do que boa parte dos outros atores. Foi um dos papéis mais difíceis de conseguir na sua carreira?

Foi, sim. Mas eu queria ter certeza que estava sendo escolhida pelas razões certas. Eu sabia que Tim (Burton, o diretor e parceiro de Helena) não iria me escalar pensando no lado emocional, ele nunca faria isso. E seria uma coisa ruim forçar a barra, por isso no final foi bom passar por todos aqueles testes, pois no final eu sabia que merecia aquele papel, sem ter que me justificar.

Mas você já tinha feito audições para outros filmes com ele...

Sim, fiz para o
(Planet of Apes, 2002) e para
(Corpse Bride, 2005)... mas Noiva Cadáver, hum... este aqui é um papel importante.

Foi a primeira vez que você trabalhou com Johnny Depp, tendo Tim Burton como diretor. Como foi a experiência para você?

Eu ainda não tinha filmado com Johnny, ele é ótimo e foi maravilhoso comigo. Ele é muito disciplinado e consciente, provavelmente muito mais do que eu e Tim (risos). E Johnny me ajudou muito porque estando grávida, não é todo dia que você está bem, sabe. Para piorar, eu tive de desistir da cafeína durante esse período, então às vezes precisava de um sinal para ver para que lado estava a câmera...

Tim e Johnny têm uma longa lista de colaborações e também uma relação muito pessoal. Voce diria que eles são como um casal?

Não, eles não são feito um casal, eu e Tim é que nos comportávamos assim no estúdio. Eles são mais como irmãos, dividem as mesmas piadas, sabe essas piadas velhas, principalmente piadas sobre excremento. Eles também falam muito sobre antigos programas da televisão americana, coisas que eles dividiram na infância. Estão na mesma sintonia, entende? E neste filme, por causa do cabelo do Johnny, eles pareciam irmãos.

Para criar o barbeiro Sweeney Todd, Johnny foi buscar inspiração em filmes mudos de terror. De onde veio a sua sra. Lovett?

Tim queria que eu assistisse a
O Que Terá Acontecido a Baby Jane?
(
What Ever Happenned to Baby Jane
, 1962), com atenção especial ao personagem de Bette Davies. E
Mad Love
, mas esse eu já tinha visto – nós assistimos de novo no Natal.

Pelo fato de você e Tim viverem juntos, não havia momentos em que vocês se cansavam de falar do filme?

Nós não conversávamos sobre o filme em casa. Ficou óbvio desde que começamos a trabalhar juntos que não seria possível continuar do mesmo jeito, então foi um dos dez mandamentos que criamos. Regra número um: não falar sobre o trabalho em casa. E valia mesmo se você tivesse uma idéia maravilhosa. “Nem pense em discutir porque não vai ser bem recebida!”. “Wow, que idéia sensacional, vamos falar disso”. Esquece. Não teve nada daquela criatividade, que tal isso e aquilo mais, Tim simplesmente chegava em casa e ficava quieto e eu tomava cuidado para não mencionar nada do filme. Para mim foi complicado porque eu sempre falo das coisas que eu gosto. E ele é o oposto, é muito reservado quando está trabalhando. Então, às vezes ele menciona uma coisa meses depois de ter acontecido, e eu me sinto “meu Deus, você estava guardando isso todo esse tempo?”

Johnny disse que achava que podia cantar, mas queria ter certeza e foi trabalhar com um amigo. Como foi a sua preparação para o filme, você teve aulas de canto durante muitos meses?

Tim ia fazer
Ripley
e de repente o filme caiu, então ele tinha uma janela de tempo que permitia fazer esse projeto. Por causa disso, as coisas aconteceram muito rápido e eu não tive muito tempo para me preparar – foram só três meses no final. Então procurei o professor de canto e perguntei “
será que eu consigo cantar em três meses? Você pode me ensinar? É um papel pequeno, eu vou fazer a sra. Lovett de Sweeney Todd, do Sondheim, não é um dos papéis mais difíceis
”... (risos)

Você sempre foi uma grande fã de musicais?

Eu sempre gostei de musicais, especialmente do Sondheim. Você pode ouvir quantas vezes quiser, mas tem sempre uma nota, uma nuance que não tinha percebido antes. Eu sempre amei Sweeney, gostava das músicas românticas como “Joanna” e “Pretty Women”, as músicas bonitas, sabe? E mesmo trabalhando com essas músicas durante meses e meses, elas se mostram cada vez mais complexas e interessantes, você não se cansa de ouvir.

E como está a sua competência em fazer tortas?

Ahn... melhorou. Eu fiz algumas. Nós tivemos uma professora no set para nos ensinar a fazer tortas, as diferenças entre todos os tipos de massa, folhada, crocante... mas em geral todo mundo diz que eu sou uma boa cozinheira.

 FONTE:OMELETE

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  • 1 month later...
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Por incrível que pareça 2007 foi o ano de bons musicais também

Across The Universe e Sweeney Tood

Entre os dois claro que a funesta opera de Burton é melhor,apesar de nem todos os atores serem bons de canto(Alan Rickman),visualmente o filme é realmente único.Mortes muito boas e músicas bem legais tambem.

 

 

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  • 4 months later...
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A opinião que eu formei quando assisti Sweeney Todd no cinema:

 

Decepcionante, um dos mais fracos de Burton. A primeira metade do filme é apática. Fica melhor a partir da segunda metade, quando a carnificina bizarra lhe dá algum charme e torna a história empolgante. As músicas são fracas, esquecíveis, o que compromete muito a qualidade, já que os atores passam quase todo o filme cantando. O visual soturno funciona bem, a participação de Sacha Baron Cohen é ótima (mostra que ele é mais do que Borat), e eu adoro a cena em que Mrs. Lovett e Sweeney Todd se encontram pela primeira vez, e também aquela em que ela canta o futuro que sonha pra eles. A atuação de Helena Bohan Carter não prejudica, mas também não se destaca. O melhor de tudo é o trabalho impecável de Johnny Depp, deprimido e sombrio. Só vale a pena assistir por causa dele.

 

Nos próximos dias, de preferência amanhã, eu vou dar uma segunda chance ao filme. Quero ver se a minha opinião muda...

 

Lucy in the Sky2008-12-25 20:05:21

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