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Pequena Miss Sunshine


-felipe-
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É de coisas simples e inteligentes que o Cinema está precisando. Só achei o final um pouco caído considerando o que foi o filme inteiro. Mas grandes chances pra Oscar sim. Uma indicação de Steve Carell seria a justiça sendo feita.

 

Até q enfim alguém concorda comigo...não entendo pq o Alan Arkin está sendo mais considerado p/ essa vaga do q o Carell, sendo q esse tem o melhor personagem e aparece muito mais no filme.

 

Tá aí um cara q eu não acreditava, tinha tudo pra ser um comediante de sucesso em filmes ruins, como o Jim Carrey, mas já se arriscou num papel dramático em uma comédia...se ele for indicado, torço pra ele.

 

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  • 1 month later...

Fui ver esses dias, achei ótimo... tirando algumas ressalvas, mas num geral o saldo é bem positivo. Também não sei porque o Alan Arkin é o que tá recebendo mais destaque do elenco masculino, prefiri a atuação do Greg Kinnear por exemplo, ou do Carrel como já falaram aí . Enfim, o filme pode não trazer nada de inovador e o roteiro se por um lado é bom também não beira o perfeito, a verdade é que o trabalho genial do elenco foi o grande responsável por esse sucesso todo, merecido.

 

4 ou 4,5/5
Beckin Lohan2007-01-18 23:30:04
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é, nesse meio tempo desde que eu vi o filme caiu bastante no meu conceito.. consigo enxergar qualidades no elenco - que acredito ser responsável por ter cativado tanta gente.

 

mas o roteiro tenta forçar várias coisas, que eu cheguei a percerber na época, como a conversa no pier sobre o concurso de beleza. tenta enfiar a idéia do filme por goela abaixo. já estava bem óbvio, não precisava explicar; além de tornar a coisa artificial demais.

 

além disso, se alguém ainda não viu, procure citar quantas vezes as palavras loser/winner são pronunciadas.

 

mas no geral, o saldo é positivo, o elenco cativa consideravelmente bem.
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Eu não entendo esse "fora de Hollywood". O Greg Kinnear é bem conhecido, Toni Collette também, Alan Arkin também, Steve Carrell também. O filme não tem nenhum tipo de sensibilidade indie ou diferenciação, e até mesmo a mensagem dele é bem hollywoodiana. Sério mesmo.

Anyways, é decente, mas nada demais. 53/100, acho.
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SPOILERS AHEAD.

 

Mas o final do filme é feliz, independentemente do fato dela dançar bem ou mal - a família "compreende" a menina e a apoia e é Cute.

É bem mais feliz do que o final de alguns filmes Hollywoodianos como Gladiador.

(Eu só tou enchendo o saco porque eu acho engraçadas essas definições de filme hollywoodiano/filme independente XD)
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é' date=' nesse meio tempo desde que eu vi o filme caiu bastante no meu conceito.. consigo enxergar qualidades no elenco - que acredito ser responsável por ter cativado tanta gente.

 

mas o roteiro tenta forçar várias coisas, que eu cheguei a percerber na época, como a conversa no pier sobre o concurso de beleza. tenta enfiar a idéia do filme por goela abaixo. já estava bem óbvio, não precisava explicar; além de tornar a coisa artificial demais.

 

além disso, se alguém ainda não viu, procure citar quantas vezes as palavras loser/winner são pronunciadas.

 

mas no geral, o saldo é positivo, o elenco cativa consideravelmente bem.
[/quote']

 

Ah, nada como um dia depois do outro. E o filme vai cair ainda mais em sua cabeça daqui a algumas semanas. Espere, e verá.

 

Acredito que Sunshine reforça valores que parecem universais, mas são apenas americanos - o que dizer dos copos de McDonads e do balde de frango frito, ianques até o talo? - e o faz de maneira medíocre e esquemática, de qualquer forma. Aliás, eu vi uma foto do casal Dayton/Faris e eles pareciam primos da família Hoover. Vai ver, estão homenageando a si próprios, hehe.

 

Edit para a observação do kain aí em cima: não achei a dancinha da menina nada cutie. Ao contrário, é de um mau gosto profundo, mas ao menos não é hipócrita como a das outras crianças. É esse raciocínio, o de "eu posso ser um horror, mas há piores que eu", que deixa o filme tão moralmente perigoso pra mim.
Alexei2007-01-19 11:37:57
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SPOILERS

 

 

Ao contrário dos usuários daqui, ao assistir pela segunda vez, o filme só subiu em meu conceito.

 

Concordo que o filme possui certo regionalismo, mas no final, acaba se subvertendo à globalização. Sobre o comentário do 'frango frito' servido a mesa... Aqui no Brasil não é diferente. Quem nunca se cansou de comer aqueles empanados Sadia? Aliás, não parece, mas procure freqüentar cidades do interior... Concursos dos mais variados temas... Mesmo aqui na minha cidade. Talvez tenha me identificado com o roteiro, já que minha família é tão alterada quanto a do filme. A cena a qual estão tentando chegar no Hotel é simplesmente clássica e passei por uma parecida durante as férias. Você avista o local, pega o viaduto para chegar, e vê o destino se afastando. É simples, mas genial.

 

Sobre o Daltonismo do garoto... Isso só demonstra como ele sofria de carência afetiva e falta de atenção. O Daltonismo, se não acompanhado ou DESCOBERTO não é identificado. E é claro, há vários tipos de daltonismo (Protanopia, Deuteranopia, Tritanopia), desde os mais graves até os mais amenos.

 

Sobre a dança da pequena Olive... Revela a inocência infantil e prova que tanto ela quanto as outras concorrentes não sabiam o que estavam fazendo ali e que só queriam vencer.

 

Winner e looser são citadas freqüentemente para reforçar que tal conceitos são abstratos e devem ser evitados.

 

Abraços,

 
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Bem, eu gostei muito do filme. Afinal detesto comédias, e é bem difícil eu dar risadas no cinema. É um filme leve, divertido, despretencioso, mas nada que mereça ser premiado. O elenco é ótimo, todos estão muito bem, desde a excelente Toni Collete ao canastrão, mas nesse filme ótimo, Greg Kinnear, passando pela adorável garotinha Abigail Breslin. Todos estão bem a vontade.

 

Agora, é meio forçado indicá-lo ao Oscar de Melhor Filme, como prevêem alguns (afinal ganhou o SAG e o PGA).
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Veja só' date=' a abertura do filme com a palestra dos nove passos tem um recado bem óbvio dos diretores sobre a incerteza do que é ser winner ou loser, mas algum tempo depois, o que eles fazem? Rotulam Marcel Proust de loser, a despeito de tudo o que ele fez, segundo um dos próprios personagens. Colocam a conceituação americana de loser em cheque mas depois a confirmam. Não coincidentemente é justamente a cena que você menos gostou. [/quote']

 

Mas isso não é o roteiro, é o personagem falando, é a idéia do personagem a respeito do Proust... Seria roteiro se um outro evento externo direto ou indireto ratificasse a opinião do Frank... Aí passaria de ser apenas a opinião do Frank para ser um ponto de vista dos diretores/roteirista.

 

Cara' date=' humor negro ali é pouco... A coisa toda é sádica porque a gente não ri tanto das situações, mas sim da própria condição da família Hoover, e o filme deixa claro que eles definitivamente não queriam ser assim. O que aflige os Hoover também maltrata muita gente por aí, de forma involuntária. Isso eu achei meio pesado e torna o filme bem indigesto pra mim. Daí a expressão que abriu meu primeiro post: "gostar dele, mais complicado ainda"...[/quote']

 

Não vejo problema com isso, sinceramente...

 
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É' date=' Rubysun, voltei aqui só para informar que, apesar de seus argumentos, o fato é que o filme caiu ainda mais no meu conceito (não por causa dos seus comentários, longe disso). Antes eu o achava razoável, agora não estou gostando mesmo.

 

É que, além de ser um humor cruel e rasteiro, ele agora também está me parecendo uma apologia da mediocridade. "Somos horrorosos, eu sei, mas ria com a gente (e da gente) e venha ser um loser você também".

 

Não acho que o filme quebre os conceitos de winner e loser, apenas afirma que ser loser não é tão ruim, muito pelo contrário. E, ao tentar puxar para cima o que está embaixo, ele não questiona o mecanismo, apenas o reforça. É aí que mora o perigo.
[/quote']

 

Alex, não surta colega... Acho que estamos muito traumatizados com os Babéis e Crashs da vida...
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Por exemplo aquilo de dormir até os 18 anos. Ele diz que mudou de idéia (antigamente gostaria de tê-los evitado)' date=' e que sim, que venham os 18 anos, os problemas de colégio, as dificuldades adolescência, etc. Sob o ponto de vista de que os erros vão lapidar e melhorar a pessoa, é muito legal o pensamento, seria o correto e ideal, obviamente. Mas a minha discordância é a de que não, não venham esses momentos de sofrimento, por mais que eles venham a melhorar a minha pessoa. Eu quero ser uma pessoa feliz, por mais que isso não venha a me tornar melhor em outros sentidos. Chega a ser uma questão bem pessoal de minha parte mesmo, acho.[/quote']

 

Bem vindo ao mundo real Carioca... Eu só aprendi muitas coisas depois de apanhar... É assim que a vida é: a porrada como aprendizado, o prazer e alegria como recompensas de um processo de amadurecimento em determinada área... até o próximo baque, a próxima porrada, o novo aprendizado e daí a nova alegria e o novo prazer e assim por diante...

 

O que vc expressa é como vc gostaria que a vida fosse, o que é bem diferente...
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Edit para a observação do kain aí em cima: não achei a dancinha da menina nada cutie. Ao contrário' date=' é de um mau gosto profundo, mas ao menos não é hipócrita como a das outras crianças. É esse raciocínio, o de "eu posso ser um horror, mas há piores que eu", que deixa o filme tão moralmente perigoso pra mim.
[/quote']

 

A questão é: Olive tinha a noção de que 'era um horror'?

 

Acho que os diretores ali na cena da dança deram uma mensagem clara. Vc tem duas escolhas: a) seja hipócrita mas seja bem quisto pela sociedade; B) seja autêntico ou verdadeiro, mas aguente o rótulo de imoral ou outro adjetivo inadequado.
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Sabe que eu não encaro toda essa conversa aí de cima sobre "perdedores e vencedores" como sendo o sentido principal do filme, né?

 

Realmente, todos os personagens são mal-sucedidos, mas ainda assim, digo que recebi 'Pequena Miss Sunshine' mais fortemente de outra forma:

 

Os personagens tem sérios problemas internos e de comunicação, todos.

 

Desde a mãe ocupada demais com o trabalho e muito pouco íntima dos próprios filhos, passando por:

 

adolescente incompreendido que odeia todos;

pai que defende que todos devem ser campeões e mesmo assim é um perdedor, visto que não consegue ajudar em nada na renda de casa;

Irmão/cunhado suicida gay que está em depressão por razões profissionais e amorosas;

Avó/pai com sérias crises de "meia idade", sexualmente perturbado e viciado...

 

Até chegar na criança que cresce "solta" aos olhos dos pais, sob intensa influência do avô perturbado.

 

(E a história de inicia belamente, apresentando um pouco de cada personagem, com uma linda - e bem humorada - trilha sonora.)

 

A falta de zelo da família ali, o cuidado que cada um tem como outro e com a casa é muito bem observado pelo mesmo jantar comprado fora todos os dias, e os pratos e copos descartáveis.

 

O filme, então, se desenrola com a obrigatoriedade da união destes personagens - que não se relacionam normalmente - em prol de uma causa que nem lhes é íntima. [eles sequer sabiam o que se passava nesses concursos de beleza mirins ou o que a menina iria apresentar lá]

 

Isso realmente causou uma aproximação entre os personagens, muito sutil.

Portanto, o filme me falou sobre família, sobre se relacionar com eles, sobre entender os traumas, defeitos, segredos e potencialidades de cada um e aceitá-los.

 

Inclusive, uma cena muito bonita *spoiler*  foi quando eles passaram a noite no hotel, e o pai sai de moto para revolver o problemas com o "sócio" dele... e é mostrado o que cada personagem faz à noite antes de dormir... o contato deles com suas (de)pendências: a mãe que fuma escondido, o avô que se droga, o gay que olha tristemente a foto do cara que gosta... *fim do spoiler*.

 

Muito bonito esse filme.

E muito engraçado também.

 

Alegra, emociona e toca sem ser melodramático ou forçar choro.

E termina de tal maneira no cume da comédia. Quantos aqui não terminaram de assitir ao filme ainda com a mão na boca e olhos arregalados, rindo e pasmo ao mesmo tempo com o que se sucedeu?

 

De uma excelência rara.

Lindo.

 

 

 

 

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