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Forum Cinema em Cena

Milos Forman


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Melhor filme?  

26 members have voted

  1. 1. Melhor filme?

    • Hair
      3
    • Amadeus
      14
    • Um Estranho no Ninho
      10
    • Ragtime
      0
    • O Povo Contra Larry Flint
      1
    • Outro
      1


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  • 8 months later...
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 Ví hoje AMADEUS, o unico filme do Forman até então q tive a oportunidade de assistir.

amadeus-poster04.jpg

 

 O filme começa com a internação de Antonio Salieri(F. Murray Abraham ) após este tentar se matar. O velho compositor, gritava e pedia perdão por ter sido o responsavel pela morte de Mozart. No Sanatorio, Salieri se confessa com um padre, e é ai, que através de flashbacks, que ficamos conhecendo a relação que se estabeleceu entre Salieri e o lendario Wolfgang Mozart(Tom Hulce ).

 

 Excelente, é o minimo que posso dizer do filme. A começar pelos dois protagonistas. Abraham transforma Salieri em uma figura interessantissima. Tanto na juventude, quanto em sua fase velha, o misto de admiração e inveja que sente por Mozart é quase palpavel, sendo demonstrado nos mais pequenos gestos.

 Hulce faz bem tambem, seu Mozart é uma figura tresloucada, maliciosa, mas ao mesmo tempo inocente, que contrasta perfeitamente com a figura de Salieri. A risadinha infantil que o ator conferiu ao personagem foi perfeita a proposta do filme.

 

 A fotografia e direção de arte tambem estão de parabens, retratando perfeitamente bem a Viena do Seculo 17, e as pequenas referencias a fatos historicos da epoca são muito bem colocados.

 

 Claro que eu não poderia deixar de falar da trilha sonora, afinal de contas, é um filme sobre um dos maiores musicos que já existiram, embora Mozart não seja exatamente o foco, e sim a inveja que Salieri sentia em relação a ele.

 

 Eu curto musica classica, mas acho q mesmo quem não curte vai gostar, pois ela aje praticamente como um personagem dentro da historia, como na cena em que Salieri le as partituras de Mozart, e só ouvimos a musica enquanto ele lê.

 

 Enfim, um excelente filme, quem nã víu, tem que ver, pois realmente vale a pena.

 

Valeu16
Questão2009-04-25 00:29:40
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  • 3 months later...
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 Ví hoje o musical HAIR

hair-poster01.jpg

 

 Aqui, Forman adapta a peça de teatro de Gerome Ragni e James Rado. A trama acompanha Claude(John Savage) um jovem do interior dos Estados unidos, que é convocado para lutar no Vietnã. Nos dias que antecedem a sua ida para o quartel, ele fica em Nova York, onde conhece um grupo de Hippies liderados por Berger(Treat Williams). Nesses poucos dias, Claude vai descobrir uma nova visão do mundo, descobrir uma grande amizade, e se apaixonar pela bela Sheila(Beverly D Angelo).

 

 HAIR não é o melhor musical q eu já vi. Não tem as melhores musicas, nem os melhores numeros musicais, mas acabou me cativando. principalmente depois da arrebatadora conclusão q Forman atira no expectador nos 45 do 2º tempo.

 

 Com certeza, a principal critica do filme é contra a guerra. O protagonista, Claude, não acredita d fato no q esta fazendo. Ele quer acreditar, mas não acredita. Há varias sequencias em q o roteiro tira sarro do exercito, como na sequencia da seleção dos convocados, em q é denunciado o homossexualismo dentro do exercito, ou perto do final, em q fica bem claro q dentro do exercito, o individuo não importa. Obvio q a mensagem é levemente exagerada, mas não deixa d ser verdade.

 

 Porem, o filme felizmente não se transforma em uma propaganda do movimento Hippie, ao mostrar q ele tambem tem seus problemas, demonstrando isso na relação entre Hud e sua noiva. A devoção q o personagem tem por sua causa, acaba fazend com q ela a contrarie. 

 

 Apesar de Claude ser o protagonista, o personagem q realmente define HAIR é Berger. Treat Willams tem aqui o papel de sua carreira, sem duvida. O lider hippie personifica toda a explosão emocional q era esse movimento. A cena em q ele discursa na festa de gala é excelente, onde ele atira na cara da sociedade todo o egoismo e hipocrisia que havia alí. 

 

 Uma personagem menor, mas q me chamou a atenção foi a meiga Jeannie. O jeito como ela encara sua gravidez, com total alienação pode ser revoltante em um 1º momento, mas como a atriz Annie Golden compõe a personagem, não há como sentir raiva, pois não é má vontade alí, simplesmente inocencia q a personagem ainda mantem.

 

 Enfim, um filme q vale a pena uma conferida. Um belo e leve comentario sobre aquele conturbado tempo, de movimentos psicodelicos e guerras estupidas. Bom, as guerras estupidas ainda estão ai.

 

TOP FOREMAN

1º)AMADEU

2º)HAIR

 

Valeu16

 
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Votei em Um Estranho no Ninho.

O autoritarismo e a opressão esmagando as pessoas. headbreak

Não vi problemas em Amadeus, mas também não me encantei com o filme, ao contrário da maioria daqui. Acho apenas bom.

Gosto também de O Povo Contra Larry Flint.

 

Hair eu quase não consegui ver até o fim. Faz muito tempo que eu assisti e eu não faço idéia de como o filme se sairia hoje.

 

 

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  • 3 weeks later...
  • 3 years later...
  • 6 months later...
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 Visto UM ESTRANHO NO NINHO

 

  estranho_ninho_1975.jpg

 

 

   Na trama, Randle McMurphy (Jack Nicholson) é um malandro que para fugir do regime prisional de trabalhos forçados, alega insanidade para ser enviado para um hospício, onde em tese, teria mordomia e lazer até o fim de sua pena. Mas logo, o caráter anárquico de McMurphy entra em rota de colisão direta oom as rígidas regras do sanatório, personificadas principalmente na figura da Enfermeira Ratched (Louise Fletcher).

 

 Em UM ESTRANHO NO NINHO, Forman consegue criar um microverso extremamente interessante dentro daquele sanatório, habitado por uma gama de personagens interessantíssimos. O cineasta realiza aqui um belíssimo estudo da loucura, mostrando como a ordem (representada pela enfermeira Ratched) e o  caos ( representado por McMurphy) afeta a saúde mental dos pacientes do hospício, para o bem e para o mal.

 

  O filme tem a seu favor o fato de Forman ser nitidamente um grande diretor de atores. E ele soube escolher muito bem o protagonista e a antagonista da história que queria contar, algo vital para o sucesso da obra. Jack Nicholson tem aqui uma das melhores atuações de sua carreira, e o oscar que ganhou por sua atuação parece ter sido muito merecido. Nicholson interpreta McMurphy com uma energia contagiante, injetando vida no lugar morto que era aquele sanatório. O texto do ator é claramente solto, e percebe-se que Forman acertadamente permitiu que o ator improvisasse bastante em suas cenas. Isso não deu só uma naturalidade, mas uma vivacidade fantástica ao protagonista.

 

  Do outro lado da história, temos a enfermeira Ratched de Louis Flatcher. A personagem surge como o oposto total de McMurphy. Enquanto este esta sempre sorrindo, a enfermeira mantém um semblante sempre gélido em seu rosto. Se McMurphy fala alto e esta em constante movimento, a Enfermeira diz o que tem que dizer em voz baixa, e com a maior calma do mundo, mesmo que por dentro esteja morrendo de ódio. A relação de nemesis entre os dois personagens é visível na tela, e por isso funciona tão bem.

 

 Mas nem só de seu protagonista e de sua vilã vive UM ESTRANHO NO NINHO. O filme conta com um elenco de apoio maravilhoso. Muitos que na época estavam em começo de carreira, mas que hoje marcaram seus nomes na história do cinema, de um jeito ou de outro. Christopher Llloyd por exemplo, eternizado como o Doutor Brown da trilogia DE VOLTA PARA O FUTURO tem sua estréia aqui como o rebelde Taber. Outro que também teve sua estreia neste filme, e tem seus momentos de brilho na tela é Brad Dourif. Mais conhecido hoje por seus papéis vilanescos e sua carreira no cinema de horror, Dourif interpreta de forma magistral neste filme o jovem e inseguro Billy Bibbit, que acaba sendo o principal "tabuleiro!" entre as influencias de McMurphy e da enfermeira Ratched.

 

  Não poderia terminar de falar das atuações sem mencionar o trabalho de Will Sampson como o Chefe Brompson, um enorme índio surdo mudo, que tem um papel crescente dentro da trama, e acaba por desenvolver uma relação de confiança e amizade com o protagonista.

 

  Enfim, UM ESTRANHO NO NINHO é mais um filme brilhante do Milos Forman. Ví poucos trabalhos do carta até hoje, mas o que ví, recomendo fortemente.

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