Milos Forman

[Administrator]

Amadeus e Um Estranho no Ninho são bons filmes, nada mais. Bastante superestimados até, confesso. Já vi cada um pelo menos três vezes, garanto que nunca me impressionaram. Não têm defeitos consideráveis, mas tampouco me encantaram com suas qualidades a ponto de merecerem um 10. Um 7 lhes cai como uma luva, na minha opinião. Nota boa, positiva. É simples assim, uma coisa tão subjetiva. Não há o que argumentar, neste caso.

Se vocês que participam deste fórum há tanto tempo ainda não aprenderam que pontos de vista divergem, meus pêsames. Precisam aprendar a lidar com isso e não se levarem tão a sério. Conformem-se: nenhum filme é unanimedade. É a mesma ladainha. "Quero argumentos! Ele deu um 7 esnobe pro meu filme favorito! Quero esganar! Argumentos! Argumentos!". Para que argumentos se nem sabem lidar com eles? Se adoram tanto as obras em questão, devem conhecê-las bem, portanto não precisam ficar na defensiva. Parecem animais estupefatos, agressivos e inseguros, diante de uma novidade...

E menos um pontinho de reputação para Enxak, que quer me esganar. Cresça, garoto.


[/quote']

 

Vc quis me chamar de infantil me tirando um ponto na reputação? To pouco me fudendo pra reputação,pode tirar um por dia se quiser...

 

Pontos de vistas divergem,e o fórum é ótimo para que se exercite a argumentação,o porque de Filme A ser inferior a filme B e vice versa.Qual a função deste fórum então? Ver quem ganha mais pontos de reputação,mais estrelinhas? Se vc não tem capacidade para descrever mais objetivamente o porque de filme A ser "bom,nada mais",demonstra que voce não sabe argumentar,e isso,vc queira ou não,é essencial aqui.

 

Continuo achando o filme ótimo,perfeito.Se vc acha ele "apenas bom",sem me mostrar nenhum motivo plausível pra isso eu só posso concluir que vc está errado,e que eu estou certo.

 

PS: Te dei um pontinho a mais,pra vc crescer.Pelo menos na reputação.

[-felipe-]

Alguem aqui já viu Valmont?

 

[Noonan]

Gustavo², você que TAMBÉM está nesse fórum há tempos devia saber que ele sobrevive em função de discussões sobre filmes. E devia saber que discussões são feitas em cima de argumentos.

 

Oras, se "não há o que argumentar", o fórum inteiro é inútil.

[Forasteiro]

Gustavo²' date=' você que TAMBÉM está nesse fórum há tempos devia saber que ele sobrevive em função de discussões sobre filmes. E devia saber que discussões são feitas em cima de argumentos.

 

Oras, se "não há o que argumentar", o fórum inteiro é inútil.

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Parte dele, caro Noonan. Parte dele.

[saulomeri]

Amadeus, sem dúvidas, um dos meus filmes favoritos de todos os tempos e totalmente merecedor de uma nota 10.

[ltrhpsm]

Milos Forman<?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

OK, rubysun, senti seu manifesto quanto à minha pessoa. E agradeço por isso. Então, por que dou a nota 10 para “Um Estranho no Ninho” e “Amadeus”? Prefiro rever “Amadeus” antes, para não falar o habitual; mas quanto a o de Nicholson:

 

Porque Forman faz uma bela crítica quanto à normalidade: até que ponto podemos ser considerados assim? O que nos difere dos “outros”? Para isso, põe o “Estranho” (Nicholson) no “Ninho” (manicômio). Surpreende a relação que ele começa a ter com os pacientes no hospital e modifica sua vida; à medida que vemos que grande parte deles é... normal (?!). Grande parte internou-se por pura vontade. Do outro lado, temos o faxineiro subornado e a enfermeira que faz de tudo para “manter a ordem na casa” – na sua mente, os meios para atingir o objetivo são justificáveis e corretos – friamente.

 

E tudo isto regido pela sua belíssima direção, com um duelo sensacionald e Nicholson e Louise Fletcher, sem em momento algum exagerar, encarando de um ponto de vista sério, real e construtivo. E mais, ele ainda consegue tirar um humor negro de muitas situações, sem perder o fio dramático no qual consiste a trama.

 

Depois, falo de "Amadeus".

ltrhpsm2006-10-29 00:52:40

[ltrhpsm]

Não há o que argumentar, neste caso.

Se vocês que participam deste fórum há tanto tempo ainda não aprenderam que pontos de vista divergem, meus pêsames. Precisam aprendar a lidar com isso e não se levarem tão a sério. Conformem-se: nenhum filme é unanimedade. É a mesma ladainha. "Quero argumentos! Ele deu um 7 esnobe pro meu filme favorito! Quero esganar! Argumentos! Argumentos!". Para que argumentos se nem sabem lidar com eles? Se adoram tanto as obras em questão, devem conhecê-las bem, portanto não precisam ficar na defensiva. Parecem animais estupefatos, agressivos e inseguros, diante de uma novidade...

E menos um pontinho de reputação para Enxak, que quer me esganar. Cresça, garoto.


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Em seguida... (Detalhe nos negritados)

 

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Vc quis me chamar de infantil me tirando um ponto na reputação? To pouco me fudendo pra reputação' date=pode tirar um por dia se quiser...

 

PS: Te dei um pontinho a mais,pra vc crescer.Pelo menos na reputação.

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Ué, já cansaram? Previa o tópico como um futuro candidato ao Pablito de barraco, discussão, etc.; mas parece que a troca de balas cessou...

ltrhpsm2006-10-29 00:56:12

[ltrhpsm]

Subindo:

O Mundo de Andy – Dir.: Milos Forman

Eu gostaria de colocar Milos Forman no topo da “cadeia cinematográfica”. Não é que, mesmo tendo boas expectativas, este diretor tcheco, das obras-primas Um Estranho no Ninho e Amadeus e do musical excelente Hair, surpreendeu-me uma vez mais? Mostrando ser um ator de talento, Jim Carrey também tem grande colaboração para o agrado a um dos mais subestimados filmes de 1999 (e que ano foi aquele, hein?)

O filme é uma espécie de Ed Wood – ainda mais bizarro e cômico – com a mão certa de Forman, ao invés de Burton, ele usa cores vívidas e cria cenários absurdos e deliciosos. A personagem Andy Kaufman é excêntrica, hilariante, seus planos totalmente surreais vão além do imaginário e mais de uma vez, nós também caímos nas “peças” dele. Apesar de não ter uma seriedade que vemos em Amadeus – outra reconstituição perfeita – e ter menos “importância” que Um Estranho no Ninho, Forman leva muito bem e gera gargalhadas espontâneas. Carrey consegue usar o “dom” das caras e bocas muito bem aqui e constrói a personagem acima do esperado – podendo fazer uma grande caricatura ridicularizando, ele dá humanidade, cativa. A trilha sonora – com músicas clássicas conhecidas e outras canções de shows de Andy – caem perfeitamente; variando o filme, ainda que diversos shows, micos e infortúnios (podendo ser repetitivos) sejam exibidos.

Ao final, envolvemo-nos com Andy e torcemos para que ele não falhe – mesmo que saibamos que não vai dar certo (alguém lembrou-se de Brilho Eterno?) – e tenha sucesso. A cena com o “show maior” (no qual temos Papai Noel e outras invencionices de Kaufman) é impagável. Apresentando alguns clichês e sendo exaustivo em determinadas cenas, poderia ter sido melhor. Mas a interação de Forman com seu elenco e suas personagens cria um estereótipo arrebatador, dramaticamente cômico e com uma mensagem simples – e cativante – a busca pela alegria em nossos corações.

Meu top agora:

1) Amadeus (10)
2) Um Estranho no Ninho (10)

 

3) Hair (9,5)

 

4) O Mundo de Andy (9,0)

[JeFFs]

 

Só vi esses dois:

 

Hair - 9.75/10.0

Amadeus - 8.5/10.0

 

8.5 é uma nota altíssima, nem venham reclamar . Já vi duas vezes e em ambas tive a sensação que poderia ser mais curto (talvez reduzir aquelas óperas todas que tem perto do fim); sinto-me um pouco cansado lá pro final, devido a perda de ritmo que o filme sofre durante a enrolada composição do Requiem por Mozart (sim, é a parte que menos gosto do filme). Por isso prefiro disparado o primeiro e o segundo ato. Os aspectos técnicos são irretocáveis, e junto com os personagens, são as duas coisas que mais gosto da obra. Mas um filme perfeito, como vocês dizem, não é.

 

Agora Hair... Ai Hair... Claro que aí já entra um forte fator subjetivo: sou apaixonado por musicais. Então por isso me encantei muitoOo mais por Hair. Não possui o riqueza visual de Amadeus, mas é tão eficaz quanto mesmo sendo "pobre", já que era exatamente o aspecto que caberia melhor ao filme. Sim, se compararmos os dois filmes, vê-se que Amadeus é muito mais denso e profundo, enquanto que Hair, no geral, é uma simples história de um rapaz apaixonado por uma moça rica. Obviamente, ser "raso" (o que nem é, na verdade) não é motivo que o faça menos genial, uma vez que como musical é um exemplo de como um filme desse gênero deve ser dirigido.

JeFFs2006-10-31 23:40:18

[ltrhpsm]

Para fechar:

 

O Povo Contra Larry Flint – Dir.: Milos Forman

 

Pronto, provavelmente, o último do Forman que eu verei em DVD. Goya’s Ghosts e qualquer outro filme que ele venha dirigir já neste final (?) de carreira serão acompanhados no cinema – ao menos se a frescura da censura deixar. A carreira do diretor tcheco é brilhante: das cinco obras lançadas no mercado brasileiro e conhecidas, há duas obras-prima (Amadeus e Um Estranho no Ninho), um musical sem tons pastéis emocionante (Hair) e duas biografias cômicas e esquisitas (este e O Mundo de Andy). Detalhe, dos cinco, nenhum recebeu cotação abaixo de “muito bom”.

 

Em O Povo Contra Larry Flint, há a segunda das três biografias vistas e uma mistura do humor negro e prisão que permeiam Um Estranho no Ninho. Woody Harrelson interpreta brilhantemente Larry Flint, um egocêntrico tarado e maluco, dono de clubes que expõem mulheres. Só que o lucro estava cada vez pior; e a tentativa para alavancar a mesma é lançando no mercado revistas escancaradas com pornografia. A excentricidade com a qual é desenvolvida o seu trabalho vira charme neste show truculento sagazmente exibido e atuado, como Harrelson negro e Courtney Love (sim), uma metamorfose física e psíquica ambulante, movida ao amor por Larry, independentemente das circunstâncias e sempre ficando ao lado do marido.

 

O problema é que a idéia é execrada por religiosos e fanáticos e a população, aterrorizada por uma “contaminação cerebral” de suas crianças. É a virada do povo contra Larry Flint. No fundo, no fundo, assim como n’O Mundo de Andy, Forman transmite sua mensagem antiguerra e a repulsa às manias tendenciosas com as quais coisas esquisitas são tratadas nos Estados Americanos (olha a inspiração do Sam Mendes, ai, gente) – as tais xenofobia e neofobia. Ao mesmo tempo em que Flint é divertido somente e exclusivamente por suas particularidades (façamos um eufemismo, sim), ele também serve de “suicida” contra a burocracia e note os traços que criamos com ele, por mais mesquinhos que sejamos.

 

A estrutura linear e as diversas idéias mirabolantes e casos com juízes prejudicam um pouco, por mais que sejam o ponto de onde se extrai o hilário do trágico. Talvez por não contar com um fascínio técnico que não deixa o espectador cansar nas diversas sinfonias e óperas de Amadeus ou shows de O Mundo de Andy, entretanto eu seria um total fanzóide caso não mencionasse a dispersão que senti nestes momentos (meu momento Pato Inútil). Por sorte nossa, isto não é o bastante para segurar a vontade que impulsiona o segundo melhor longa de 1996 – preciso rever Fargo – na minha opinião (perde apenas para Segredos e Mentiras, mini obra-prima do Mike Leigh) e as saídas que o diretor e o roteiro obtêm são diversas e criativas, como a passagem do tempo tipo um calendário de dentro da casa dos amantes drogados, num estilo de prisão ou a performance de Edward Norton que transforma aqueles discursos de advogados sessão-da-tarde da maneira mais real possível – com a eventual ajuda de Harrelson detonando o juiz, platéia, etc. (lembrança para o “Não” proferido quando Larry é perguntado se jura dizer a verdade, nada mais que a verdade).

 

Cenas recheadas de autenticidade e inesquecíveis, desestruturando a nossa mente; o humor competente, atraindo amantes de besteróis ou masturbadores (vale ressaltar que a Playboy Magazine deu quatro estrelas para o filme); a constante firmeza do Forman atrás das câmeras; as atuações reveladoras e de extrema relevância; e o roteiro que corrige o pecado estrutural com mensagens implícitas e um final arrepiante consagram não só O Povo Contra Larry Flint, como idem (este termo vem em todas as minhas críticas, não sei como adaptá-lo) Milos Forman.

 

TOP:

 

1) Amadeus (10)
2) Um Estranho no Ninho (10)

3) Hair (9,5)

4) O Povo Contra Larry Flint (9,5)

5) O Mundo de Andy (9,0)

 

P.S.: No meu atual ranking, Forman figura como segundo diretor favorito, mas o Scorsa e o Nolan estão chegando....

[Pê]

O Mundo de Andy.

[MERI BRASIL]

Já que o assunto é Milos Forman. Li na net, ou foi em outro tópico, que Goya's Ghost estreou na Espanha sem muito alarde da crítica. Inclusive li uma critica muito negativa do filme.

[Stradivarius]

Valmont foi lançado em DVD por aqui...numa versão ruinzinha, no DVD tem um filme do Peter Weir junto.

[Investigador L]

Eu vi Amadeus e realmente não achei tudo isso que falam por aqui também não. Inclusive fiquei surpreso com esse tópico, já que o pessoal do forum têm Amadeus como um filme acima de qualquer outra coisa e tal.

 

Pra mim o melhor é Hair, depois Estranho no Ninho e aí, sim, Amadeus.

 

 

[MERI BRASIL]

Amadeus - *****

Um Estranho no Ninho - ****

O Povo Contra Larry Flynt - ***1/2

[Jack Ryan]

Meu ranking:

 

1 - Amadeus

2 - Um Estranho no Ninho

3 - O Mundo de Andy

4 - O Povo Contra Larry Flint

[TRON]

Caros Srs.

De todos esses filmes de Millos Forman, não vi ninguém falar de Ragtime, que pra mim não é só do nível de Amadeus, Hair e Um Estranho no Ninho, como também é uma maravilhosa mensagem anti-racista do mesmo gênero que "Tomates Verdes Fritos" e " A Cor Púrpura"! Sei que é bem mais difícil de encontrar do que os anteriores, mas vale muito a pena procurar!

Um abraço a todos

[Administrator]

Vi poucos:

 

1. O Povo Contra Larry Flynt - 4,5/5

2. O Mundo de Andy - 4,25/5

3. Hair - 4/5

[Administrator]

Amadeus

[Stradivarius]

Já faz tempo que poste então vamos lá:

 

1)Amadeus

 

Continua meu top 2 de todos os tempos, e isso porque é praticamente impossível desbancar o número 1. É um filme eterno como Mozart, e pra mim a chamada do trailer é perfeita... "the man, the music, the magic, the madness, the murder, the mistery...".

O Forman cria uma atmosfera sem igual, quando revejo esse filme fico babando nos cenários, naquela cidade onde os cantos escuros estão cheio de podridão, e como o Mozart vai cada vez mais mergulhando nas trevas. E tem toda uma pseudo-fantasia acontecendo na história, a interferência de Deus, e aquele pai demoníaco... que o Salieri é fantástico todo mundo sabe, mas a cada reassistida dou mais valor ao Tom Hulce, simplesmente por ser uma cara tão refrescante para um cinema de alta qualidade. Ele não desaparece diante da atuação titã do Abraham.

 

 

2)Um Estranho no Ninho

 

Vai ser sempre o filme que me fez gostar de cinema, a melhor personificação do Sistema e do rebelde. Quando vejo esse filme, só fico imaginando a vida da Mildred Ratched, com aquela cara de boneca mais assustadora que o Chucky. E o Randle P. McMurphy, como esquecer esse nome? Essas coisas simples me fazem perceber o quanto gosto desse filme.

 

3)O Povo Contra Larry Flynt

 

Ainda preciso rever esse aqui, mas é indecentemente decente. Só não gosto quando o Flynt começa a parecer um louco, mais pro final.

 

4)Hair

 

É divertido, mas confesso que só foi na cena final que consegui ver algo que elevasse o filme do medíocre...

 

5)Sombras de Goya

 

O Forman enferrujado, o que gostei no filme se deve a Natalie Portman e nada mais... devia se chamar "Goya nas Sombras".

 

6)Valmont - Uma História de Seduções

 

Pra mim ele fez esse aqui depois de se apaixonar pelo resultado de Amadeus, mas é totalmente dispensável. Não é o Forman revolucionário e perverso que gostamos tanto.

 

[Rob Gordon]

Amadeus 

FILMAÇO.

 

[Angelo Voorhees]

Prefiro Um Estranho no Ninho a Amadeus, não sou muito ligado em música clássica.

[Rob Gordon]

 

Prefiro Um Estranho no Ninho a Amadeus' date=' não sou muito ligado em música clássica. [/quote']

 

Gosto mto de Um Estranho no Ninho tb, mas Amadeus faz parte da minha vida e eu sou bem ligado a música clássica, especialmente Mozart e Beethoven.

 

[Angelo Voorhees]

Mas deixando claro que também gosto de Amadeus.

[Rob Gordon]

Anotado.