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Perdidos no Espaço


Nacka
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Sobre a lista do Alexei: Apesar de ter alguns que ainda não vi (Stalker' date=' Alphaville, Fahrenheit 451 , Rollerball, Solaris), essa foi a lista que eu mais me identifiquei, sem falar que a crítica (de um filme do Spielberg que eu adoro e que é um pouco subestimado), sobreba, para dizer o mínimo...Maravilhosamente escrita, com emoção (quase chegeuei aslágriamas)...Parabéns, Alexei...10[/quote']

Silva, você não viu Farenheit 451? 13 Solaris? 131313 Stalker?????? 131313131313

Corre na locadora, rapaz. 01 Os outros citados ainda não vi. 08
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Sobre a lista do Alexei: Apesar de ter alguns que ainda não vi (Stalker' date=' Alphaville, Fahrenheit 451 , Rollerball, Solaris), essa foi a lista que eu mais me identifiquei, sem falar que a crítica (de um filme do Spielberg que eu adoro e que é um pouco subestimado), sobreba, para dizer o mínimo...Maravilhosamente escrita, com emoção (quase chegeuei aslágriamas)...Parabéns, Alexei...10[/quote']

 

Silva, você não viu Farenheit 451? 13 Solaris? 131313 Stalker?????? 131313131313 Corre na locadora, rapaz. 01 Os outros citados ainda não vi. 08

 
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Cara, por quê você achaque eu ainda não vi???Nas locadoras perto daqui decasa (e também aquelasque são umpouco distantes também), não têm esses filmes..Acho que só conseguirei assisti - los comprando no escuro (coisa que não costumo fazer muito)...
silva2006-11-20 14:19:02
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A lista do Alexei

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A Ficção Científica é um gênero cuja definição de limites é algo, no mínimo, questionável. Alta tecnologia apenas? Ou ciências humanas entram na definição? Lasers, robótica e pirotecnia são essenciais? É possível um filme de Ficção Científica ser ambientado no passado?

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Meus critérios para estabelecer quais filmes têm aptidão para entrar na lista foram dois, sendo o primeiro a preponderância da cientificidade sobre a fantasia – o que tornou filmes que eu gosto muito, como a primeira trilogia de Guerra nas Estrelas e E.T. O Extraterrestre, inelegíveis. Podem me chamar de purista, hehe.

 

O segundo critério, ainda mais importante, é a necessidade de uma concepção de futuro. Os filmes sci-fi primam por uma visão alternativa da realidade, a qual nós poderemos, mediante acordo intersubjetivo, chamar de... futuro! Pode até ser o presente, mas a idéia de como as coisas poderiam ser, dependendo deste ou daquele fator concreto, tem a capacidade de tornar uma ficção cientificamente plausível. E assim nós chegamos aos limites do gênero.

 

Os vinte filmes de Ficção Científica listados abaixo foram divididos em 4 grupos de cinco filmes cada, em ordem aproximada de preferência. Cada grupo é, para mim, levemente superior ao que o antecedeu, até chegar àqueles que considero os cinco grandes filmes de sci-fi e, por fim, ao meu preferido. Boa viagem!

 

 

20. Norman Jewison é um talentoso diretor que vem sendo esquecido pelo grande público. Um dos seus muitos bons filmes é um sc-fi, Rollerball – Os Gladiadores do Futuro (Rollerball, 1975), que eu tive o prazer de ver num desses Supercines da vida. Homem versus corporação, apimentado por doses generosas de violência e uma edição de imagens de primeiríssima linha.

 

19. Elimine os computadores do cotidiano. Substitua-os por máquinas humanas, prodígios da lógica e do pensamento. Adicione um sistema feudal de produção, corporações maquiavélicas e um psicotrópico que aumenta a consciência e expande os sentidos, mas que custa os olhos da cara e é essencial para viagens interplanetárias. Cenografia e figurinos maravilhosos e uma ambientação espetacular no planeta desértico. Junte tudo isso e teremos Duna (Dune, 1984), baseado no mais extraordinário romance de ficção científica já escrito. Tá faltando nada não? Ah sim, David Lynch. O essencial.

 

18. Quem disse que um sci-fi não pode ser elegante? Aqui temos um que é classudo até a medula óssea, Gattaca – Experiência Genética (Gattaca, 1997). Um primor de estética, conduzido com suavidade pelo Andrew Niccol e encharcado de melancolia.

 

17. Quem quer ser real? De verdade? “Eu”, responde o robozinho David de A.I. – Inteligência Artificial (Artificial Intelligence: A.I., 2001). A noção de realidade aqui é algo muito questionável, mas isso nem passa pela cabeça do David (Haley Joel Osment, inesquecível), que só quer o amor de sua mãe. Steven Spielberg mistura Édipo, Pinóquio e o mito de Sísifo, só que distorcido: David não tem montanha a escalar, ele apenas rola a bola sem chegar a lugar algum. Cruel e magnífico ao mesmo tempo.

 

16. Blade Runner, O Caçador de Andróides (Blade Runner, 1982) é do tempo <?:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><?:NAMESPACE PREFIX = ST1 /><?XML:NAMESPACE PREFIX = ST1 />em que o Ridley Scott fazia bons filmes. A filosofia não é lá essas coisas, mas a elegância das imagens, o ritmo modulado do filme e Sean Young são realmente marcantes.

  

15. Esta será, provavelmente, uma das mais polêmicas entre minhas escolhas: Fahrenheit 451 (idem, 1966). Sempre tido como uma obra menor do François Truffaut, é um filme discretamente frankensteiniano: inglês no intelecto, francês em seu coração. A despeito disso, várias coisas casam bem aqui, pois a violência é sub-reptícia, filmada com grande poesia, e a resposta a ela é tão sutil e inteligente quanto seu criador. O filme não envelheceu muito bem, mas a força das interpretações de Oskar Werner e Julie Christie (em papel duplo), aliada a um dos mais belos finais da história do gênero, segura o filme em qualquer top 20, com louvor. E é Truffaut, gente.

 

14. Quer viver na fantasia ou encarar a realidade como ela é? Em Matrix (The Matrix, 1999), os Wachovski Brothers levam a auto-ilusão a um novo patamar. Ao terminar o filme se belisque; quem sabe se o que você está vivendo é real ou não? Pena que eles esqueceram a fórmula de tal genialidade, provavelmente depois de um baita porre.

 

13. Uma das maiores dádivas da boa sci-fi é a mitigação do antropocentrismo. Em Guerra dos Mundos (War of the Worlds, 2005), que devia ser usado em palestras da PETA ("vejam como eles se sentem"), Steven Spielberg transforma a humanidade em menos que gado. Destruição filmada com excelência, sentimento de desespero e uma Dakota Fanning sem precedentes levam esse filme à condição de um dos melhores da década, desde já.

 

12. Claustrofobia high-tech é o pano de fundo de O Enigma de Andrômeda (The Andrômeda Strain, 1971), do saudoso Robert Wise. Dizer que o homem não deve brincar com a mãe natureza é fácil; transformar isso em duas horas de tensão é que são elas. Ecochatos como eu, respirem aliviados: o macaquinho foi ressuscitado.

 

 

11. Morte aos insetos, ou a tudo o que não for como a gente. É o que parece Tropas Estelares (Starship Troopers, 1997), do Paul Verhoeven, aos olhares desavisados. Óbvio que é muito mais que isso: um exame clínico, crítico e cético sobre o militarismo e a propaganda para as massas. E como eles se deixam enganar... Goebbels ficaria orgulhoso.

  

10. Estética noir, efeitos visuais primorosos e, mais uma vez, o homem contra o sistema dão a tônica de Minority Report – A Nova Lei (Minority Report, 2002), um presente do Steven Spielberg que poucos deram o devido valor, com seqüências inesquecíveis – aquelas aranhazinhas, hein? – e o valioso auxílio de Samantha Morton e Lois Smith.

 

9. "Pam pam paaaammm!" Consciência é uma palavra que perdeu o significado para Natacha Von Braun e também para todos os demais residentes de Alphaville (idem, 1965), como concebida pelo Jean-Luc Godard. Não é preciso consciência, passado, futuro, amor ou qualquer outra coisa, pois Alpha 60 proverá tudo o que você necessitar. Com sua voz gutural, ele proporciona a memorável abertura inicial do filme: "Algumas vezes a realidade é complexa demais para a comunicação verbal. Mas a lenda proporciona forma pela qual ela se espalhará pelo mundo". Estupendo.

 

8. Carl Sagan foi um dos grandes pensadores do Século XX. Astrofísico, filósofo, historiador, humanista. Uma das maiores homenagens que ele poderia receber veio sob a forma de uma excepcional tradução de suas idéias sobre o universo, a fé e o papel da humanidade, feita pelo Robert Zemeckis em Contato (Contact, 1997). Denso, cadenciado e reflexivo como o próprio Sagan.

 

7. Em Solaris (Solyaris, 1972), do Andrei Tarkovsky, desenvolve-se uma estranha simbiose entre uma criatura sem identidade, um cientista que perdeu a sua e um planeta que busca desesperadamente por uma, mesmo que, para isso, seja necessário enlouquecer seus vizinhos humanos no processo. Como na maioria das obras de Tarkovsky, o dimensionamento da condição humana é tema onipresente. Um filme longo, lento, estranho e intrigante. E muito bonito.

 

6. Novas formas de se lidar com a delinqüência juvenil são usadas como mote pelo Stanley Kubrick em Laranja Mecânica (A Clockwork Orange, 1971), numa jogada de gênio, para demonstrar o quão relativa a normalidade pode ser. Malcom McDowell inesquecível em um filme audacioso, violento e, por mais esdrúxulo que possa parecer, otimista.

 

5. Outro do Ridley Scott, também do tempo em que ele fazia bons filmes: Alien, O Oitavo Passageiro (Alien, 1979). Temores atávicos da humanidade tomam a forma de uma criatura praticamente indestrutível, que elimina, um a um, os pobres tripulantes de um cargueiro espacial. Mais que um suspense memorável e esteticamente arrojado (H. R. Giger!), temos aqui o homem como o lobo do homem.

 

4. Apuro visual e pessimismo cético combinam-se em Metrópolis (Metropolis, 1927), deo Fritz Lang. Divisão de classes, amor e dicotomia trabalho/capital tornam esse clássico um dos espelhos mais fiéis de seu tempo, uma das funções mais importantes das artes e, como não poderia deixar de ser, do próprio cinema. Obrigatório.

 

3. Andrei Tarkovsky era um sujeito realmente muito angustiado. Em Stalker (idem, 1979), ele transforma todo o seu sofrimento em uma grande poesia de quase três horas de duração. Os enquadramentos primorosos delimitam uma estória simples em sua estrutura, mas de repercussão imediata em qualquer cabeça pensante. Lúgubre, reflexivo e muito bonito. Ei, isso pode ser a síntese do cinema do Tarkovsky! Descobri o fogo, rá!

 

2. A máquina humanizada e o homem robotizado são apenas dois dos muitos elementos que o Stanley Kubrick trabalhou em 2001 – Uma Odisséia no Espaço (2001, 1968). A idéia do nascimento da inteligência a partir de uma intervenção externa – representada por um monolito negro – se transforma no mais genial salto no tempo que o cinema proporcionou. Com Kubrick e Arthur C. Clarke juntos, o resultado não poderia ser menos que essa maravilha.

 

1. Contatos Imediatos de Terceiro Grau (Close Encounters of the Third Kind, 1977). Enfim, chegamos ao ápice.

 

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Steven Spielberg é um diretor de pequenos defeitos e grandes e inúmeras virtudes. Em Contatos ele nos conta a estória de Roy Neary (Richard Dreyfuss, na maior e melhor encarnação do próprio Spielberg em um filme dele mesmo), um eletricista com um olho em sua família e o outro no além. Uma criança presa no corpo de um homem - e isso é uma virtude, como se verá adiante - que recebe um chamado irresistível e incompreensível, arruinando sua vida profissional e familiar ao mesmo tempo em que o governo e a sociedade reconhecem uma verdade inexorável, a de que a humanidade não está sozinha no universo.

 

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Esses seres do espaço exterior não vieram até aqui para nos escravizar ou nos transformar em cobaias. Junto com sua mensagem pacifista – algo até então inédito em termos de sci-fi, e até hoje inigualável em sua magnitude –  Spielberg nos proporciona a chance da iluminação, do alcance da proficiência tecnológica e da elevação espiritual ao mesmo tempo. Para Spielberg, uma coisa depende da outra, e as implicações da manipulação genética desacompanhada de reflexões de ordem moral são um presságio assustador e atual de que esta lição não está sendo adequadamente assimilada.

 

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Tal busca pela transcendência não é tarefa fácil. Em primeiro lugar, deve-se estar disposto a concessões de ordem psicológica e emocional (resultando na desagregação familiar, tão bem retratada por Spielberg em todos os seus filmes, a que chegam os Neary); intelecto não é estritamente necessário, mas sensibilidade, gosto pelo desconhecido e mentalidade aberta, sim (numa das mais belas cenas do filme, o cientista Claude Lacombe – François Truffaut, presenteado com uma das maiores homenagens que Spielberg fez a um colega de profissão, e totalmente merecida – dispara a Roy: “Eu o invejo, Sr. Neary”, deixando implícito que jamais conseguiria obter o grau de comprometimento interno com uma causa desconhecida como Roy alcançou); por fim, uma certa dose de sacrifício físico e humildade, ambas representadas pela escalada da imponente Torre do Diabo, uma seqüência filmada magistralmente.

 

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Spielberg injeta poesia em cada frame possível, proporcionando ao gênero sci-fi novos parâmetros estéticos, até hoje jamais igualados (com a ajuda providencial de dois mestres, Vilmos Zsigmond na fotografia e John Williams em trilha sonora inesquecível). Seus discos voadores não se limitam a voar, eles bailam; se transformam a todo o tempo por meio de novos e belos padrões de luzes e cores e, num dos maiores achados da história do cinema, eles cantam. A linguagem universal da música, ensinada pelos próprios alienígenas a monges hindus numa seqüência de arrepiar, culmina no espetáculo visual e musical testemunhado por nós mesmos (ou seja, Roy, nosso avatar) ao sopé da Montanha do Diabo. A cacofonia – harmônica, por incrível que pareça – de sons terrenos e extraterrenos indica que a humanidade deve desaprender para aprender, para ter alguma chance de transcendência. E nós, espectadores, conseguimos fazer isso, do jeito que só Spielberg poderia nos proporcionar, e nos preparamos para uma nova dimensão não só científica, mas também espiritual e moral.

 

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Ave Spielberg.

 

 

Cinco menções honrosas:

 

Jogos de Guerra (WarGames, 1983), de John Badham.

Akira (idem, 1988), de Katsushiro Otomo

O Planeta dos Macacos (Planet of the Apes, 1968), de Franklin J. Schaffner

THX 1138 (Idem, 1971), de George Lucas

Invasores de Corpos (Invasion of the Body Snatchers, 1978), de Philip Kaufman

 

 

Cinco filmes com potencial e que, quando vistos, podem eventualmente entrar no top 20:

 

Brazil, O Filme (Brazil, 1985), de Terry Gillian

Frankenstein (idem, 1931), de James Whale

Eclipse Mortal (Pitch Black, 2000), de David Twohy

O Homem Duplo (A Scanner Darkly, 2006), de Richard Linklater

Cowboys do Espaço (Space Cowboys, 2000), de Clint Eastwood.

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Vindo de dois usuários que considero tão significativos, eu tinha que me pronunciar. Valeu, Silva e Deadman!

 

Dead, eu tinha feito duas listas, na verdade. Além da que foi publicada, uma anterior eu tinha rascunhado no papel, logo que soube que iria ocorrer o Perdidos no Espaço. Fui só rabiscando os nomes meio a esmo, e saíram uns 30-35 filmes, se não me engano. Alguns deles não sobreviveram ao corte, apesar de serem muito interessantes (Outland - Comando Titânio - é esse o claustrofóbico a que você se referiu? -, Estranhos Prazeres, Missão: Marte - que nos remete imediatamente a 2001 -, O Homem Sem Sombra) e eu já tinha resolvido extrapolar fazendo uma lista de menções honrosas. Talvez estejam presentes nas próximas listas, vamos aguardar.

 

Silva, eu também acho que Contatos ainda não recebeu o devido reconhecimento, mas já foi pior. Em seu lançamento alguns críticos fizeram reservas quanto ao suposto tom messiânico do filme, Pauline Kael inclusa. Para mim eles não poderiam estar mais enganados. Ainda bem que inúmeros deles se retrataram e posteriormente reconheceram a genialidade do filme.

 

Contatos, entre outras coisas, expressa uma teoria que o Carl Sagan já estava desenvolvendo e divulgando ou que iria divulgar muito em breve, acerca da evolução de espécies inteligentes, e que não foi superada até hoje, pelo menos no meu entendimento. Segundo ele, existe um - ou mais de um - ponto crítico na evolução tecnológica, na qual a civilização corre sérios riscos de sucumbir em razão da existência de um impulso de auto-destruição. Se esse momento crucial for superado, aí o crescimento científico será exponencial.

 

Spielberg expande a teoria e indica que a superação desses momentos deve vir a partir da agregação de outros valores, inclusive - e isso eu considero genial - senso de harmonia e estética. Note que ele poderia ter feito discos cinzentos ou naves simplesmente feias, como os cubos dos Borg. Mas não, seus discos são a coisa mais linda do mundo e com isso ele afirma que o senso estético caminha junto, é um outro elemento da evolução (lembra quem são as pessoas que recebem o chamado extraterreno? Artistas, monges, crianças... A chave para a evolução não está apenas no intelecto). Sacada de mestre.

 

Contatos foi feito em plena corrida nuclear, que representava um desses momentos críticos. O filme estava em consonância com seu tempo, em 1977, está hoje - a ameaça é ambiental, mas a situação continua crítica - e provavelmente estará daqui a 30, 50 anos. Talvez não envelheça nunca. Quem sabe, de tanto vê-lo, a gente aprende.
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A inacreditável...

 

Lista do Cavalca

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01. O Dia em Que a Terra Parou (The Day the Earth Stood Still; dir:Robert Wise; 1951)<?XML:NAMESPACE PREFIX = O />

Robert Wise era um diretor a frente de seu tempo. Pois, do jeito que estamos indo, é muito provável que apareça um ET dizendo que nós só fizemos cagada. E ele estaria com toda a razão.

02. 2001 - Uma Odisséia no Espaço (2001 - A Spacey Odissey; dir: Stanley Kubrick; 1968)

A prova de que um filme não precisa ser entendível para ser genial.

03. Planeta dos Macacos (Planet of the Apes; dir: Franklin J. Schaffner; 1968)

Crítica ferrenha ao ser humano. E uma das cenas finais mais cruéis de todos os tempos.

04. THX 1138 (idem, dir: George Lucas; 1971)

Então o George Lucas só fez Star Wars? Sei...

05. Hexalogia Star Wars (Star Wars; dir: George Lucas, Irvin Kershner e Richard Marquand; 1977 até 2005)

Ah, perguntem pro Dook...

06. Alien - O Oitavo Passageiro (Alien; dir: Ridley Scott; 1979)

Tenso até o último pentelho.

07. E.T. - O Extraterrestre (E.T. the Extra-Terrestrial; dir: Steven Spierlberg; 1982)

Spielberg consegue emocionar a criança que existe dentro de cada um de nós.

08. Enigma do Outro Mundo (The Thing; dir: John Carpenter; 1982)

Neve? Brrrrrrrrrrrrrrrr...

09. Trilogia De Volta Para o Futuro (Back to the Future; dir: Robert Zameckis; 1984 até 1990)

Viagens no tempo nunca foram/serão tão divertidas.

10. O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final (Terminator 2: Judgment Day; dir: James Cameron; 1991)

Continuações PODEM SIM ser melhores que o filme original.

11. Parque dos Dinossauros (Jurassic Park; dir: Steven Spielberg; 1994)

Só a cena em que Sam Neil e sua colega vêem os dinos pela primeira vez já coloca Spielberg em um patamar superior.

12. Gattaca - A Experiência Genética (Gattaca; dir: Andrew Niccol; 1997)

Uma das premissas mais brilhantes de todos os tempos.

13. Cidade das Sombras (Dark City; dir: Alex Proyas; 1998)

Obra prima subestimada e desconhecida.

14. Matrix (idem; dir: Andy e Larry Wachowski; 1999)

Os filmes do gênero se dividem entre antes e depois de Matrix.

15. O Gigante de Ferro (The Iron Giant; dir: Brad Bird; 1999)

É como se fosse uma versão anos 90 de ET, só que com um robô. E é tão bom quanto.

16. Donnie Darko (idem; dir: Richard Kelly; 2001)

Ah, perguntem pro Scofield.

17. AI - Inteligência Artificial (Artificial Intelligence: AI; dir: Steven Spielberg; 2001)

Um conto de fadas triste até não poder mais.

18. Equilibrium (idem; dir: Kurt Wimmer; 2002)

Obra prima subestimada e desconhecida 2. E não, não é imitação de Matrix.

19. Battlestar Galactica - A Minissérie (Battlestar Galactica; dir: Michael Rymer; 2003)

Homem X Máquina + elenco afiadíssimo + crítica política.

20. Serenity - A Luta Pelo Amanhã (Serenity; dir: Joss Whedon, 2005)

serenity07.jpg

 

O maior trunfo de Serenity - A Luta Pelo Amanhã foi mostrar todo o potencial que a série tinha, potencial esse que a FOX fez questão de jogar na lata do lixo. Whedon mostra que é capaz de fazer a transição da TV para o cinema - o plano-sequência que abre o filme é tecnicamente impecável - apesar da presença de alguns cacoetes televisivos (excesso de closes). Mais sombrio do que sua fonte, Serenity mostra que seu universo sci-fi western é divertido, mas também trágico.

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Nacka2006-11-22 10:34:13
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Interessante a sua lista, Cavalca!!   <?:namespace prefix = o ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:office" />

 

Agora, cá entre nós, “Equilibrium” tem até uma premissa interessante, mas... “Obra Prima”?!! 09 Na boa, acho que você forçou um pouquinho a barra. Não acho o filme tão vagabundo como muitos alardeiam (me diverti com ele), mas acho que a tal premissa é desenvolvida de modo “amador”. Apesar da “fúria” e da ambigüidade do personagem vivido pelo Christian Bale, as duas únicas coisas que eu REALMENTE achei demais no filme foram:

 

- o conceito da arte marcial e as coreografias das lutas

- a menção do livro “O Insensível” (Foda! 16Não sei por que até hoje ninguém fez um filme baseado nesse livro...)     

 

PS 1: Sou doente para assistir o filme “O Gigante de Ferro”...  04

PS 2: Você podia ter escrito mais sobre "Serenity". Aliás, se eu soubesse que minha crítica pudesse ser curtinha como a sua teria feito e enviado ao Nacka...09 

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1 ) a crítica não podia ser curta pelo que eu saiba. No DVD for me. 0606

 

2) Equilibrium é OP sim pra mim. Todo aquele climão "homem X sistema" a lá 1984 me é irresistível.

 

3) Pra ver O Gigante de Ferro por aqui' date=' só por métodos alternativos...

 

4) Antes que alguém pergunte, eu não esqueci de Blade Runner. 06

 

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PS 2: Você podia ter escrito mais sobre "Serenity". Aliás' date=' se eu soubesse que minha crítica pudesse ser curtinha como a sua teria feito e enviado ao Nacka...09 

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Entendeu agora porque eu achei a lista dele inacreditável? Essa lista do Cavalca tem história, foram semanas de negociação... 06 Se você quiser saber mais sobre Serenity, tem alguns comentários meus sobre o filme AQUI
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Lista interessante, mas fazendo algumas colocações...

A inacreditável...

 

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05. Hexalogia Star Wars (Star Wars; dir: George Lucas, Irvin Kershner e Richard Marquand; 1977 até 2005)

Ah, perguntem pro Dook...

16. Donnie Darko (idem; dir: Richard Kelly; 2001)

Ah, perguntem pro Scofield.

 

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Ótimas justificativas!06

20. Serenity - A Luta Pelo Amanhã (Serenity; dir: Joss Whedon' date=' 2005)

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O maior trunfo de Serenity - A Luta Pelo Amanhã foi mostrar todo o potencial que a série tinha, potencial esse que a FOX fez questão de jogar na lata do lixo. Whedon mostra que é capaz de fazer a transição da TV para o cinema - o plano-sequência que abre o filme é tecnicamente impecável - apesar da presença de alguns cacoetes televisivos (excesso de closes). Mais sombrio do que sua fonte, Serenity mostra que seu universo sci-fi western é divertido, mas também trágico.

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Hummmmm.... Em destaque ele pôs um filme que foi baseado em uma SÉRIE DE TV???? Quem poderia imaginar isso?06
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Detalhe imperceptível, o destaque que ele dá a Serenity, o filme cuja crítica supostamente concorrerá ao dvd duplo...  (sim, Cavalca eu já sei que você não quer o dvd, mas não poderia deixar de citar isso né?) 06

Mas brincadeiras à parte, achei a lista muito boa (algumas heresias aqui e ali) e coerente com as preferências dele...
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PS 2: Você podia ter escrito mais sobre "Serenity". Aliás' date=' se eu soubesse que minha crítica pudesse ser curtinha como a sua teria feito e enviado ao Nacka...09 

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Entendeu agora porque eu achei a lista dele inacreditável? Essa lista do Cavalca tem história, foram semanas de negociação... 06 Se você quiser saber mais sobre Serenity, tem alguns comentários meus sobre o filme AQUI

 

 Ahhh!! Mas, assim não vale! Por que só ele pode ser um Inacreditável? 09 06 Eu e ele poderíamos fazer uma dupla perfeita: "Os Inacreditáveis"!! 0616  

 É que minha "lista" tem dois filmes que, aposto, ninguém vai mencionar aqui. Um deles quiça foi visto por alguém desse fórum...  
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PS 2: Você podia ter escrito mais sobre "Serenity". Aliás' date=' se eu soubesse que minha crítica pudesse ser curtinha como a sua teria feito e enviado ao Nacka...09 

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Entendeu agora porque eu achei a lista dele inacreditável? Essa lista do Cavalca tem história, foram semanas de negociação... 06 Se você quiser saber mais sobre Serenity, tem alguns comentários meus sobre o filme AQUI

 

 Ahhh!! Mas, assim não vale! Por que só ele pode ser um Inacreditável? 09 06 Eu e ele poderíamos fazer uma dupla perfeita: "Os Inacreditáveis"!! 0616  

 É que minha "lista" tem dois filmes que, aposto, ninguém vai mencionar aqui. Um deles quiça foi visto por alguém desse fórum...  

 

Posta sua logo sua lista aí Deadman, ela pode ser publicada no "Fora de Competição" do Perdidos no Espaço (legal essa categoria, né? criei agora...) estou curioso (e acho que os outros também).

 
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Eu não farei comentários por enquanto porque estou com preguiça, mas cá está minha lista (e não, não sei definir bem ficção científica...) 01

 

1) Donnie Darko (alguém tinha dúvidas? 0606)
2) Stalker
3) Solyaris

4) A Clockwork Orange
5) Primer
6) Star Wars V
7) Metropolis
8) Star Wars IV
9) Alien
10) Back to the Future
11) 2001: A Space Odissey
12) Farenheit 451
13) Invasion of the Body Snatchers (1956)
14) Planet of Apes (1968)
15) The Fly
16) Predator
17) Inner Space
18) Terminator 2: Judgement Day
19) The I Inside
20) Flatliners

A propósito, com a entrada de Solyaris (não pude resistir), Highlander sai da lista (21)


 
Mr. Scofield2006-11-22 10:59:03
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Como eu sempre faço, o famoso quote democrático na lista do Cavalca... Scofa se fosse fazer uma crítica da lista qual escolheria? Pergunta besta...

 

 

A inacreditável...

 

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01. O Dia em Que a Terra Parou (The Day the Earth Stood Still; dir:Robert Wise; 1951)<?XML:NAMESPACE PREFIX = O />

Robert Wise era um diretor a frente de seu tempo. Pois, do jeito que estamos indo, é muito provável que apareça um ET dizendo que nós só fizemos cagada. E ele estaria com toda a razão.

02. 2001 - Uma Odisséia no Espaço (2001 - A Spacey Odissey; dir: Stanley Kubrick; 1968)

A prova de que um filme não precisa ser entendível para ser genial.

03. Planeta dos Macacos (Planet of the Apes; dir: Franklin J. Schaffner; 1968)

Crítica ferrenha ao ser humano. E uma das cenas finais mais cruéis de todos os tempos.

04. THX 1138 (idem, dir: George Lucas; 1971)

Então o George Lucas só fez Star Wars? Sei...

05. Hexalogia Star Wars (Star Wars; dir: George Lucas, Irvin Kershner e Richard Marquand; 1977 até 2005)

Ah, perguntem pro Dook...

06. Alien - O Oitavo Passageiro (Alien; dir: Ridley Scott; 1979)

Tenso até o último pentelho.

07. E.T. - O Extraterrestre (E.T. the Extra-Terrestrial; dir: Steven Spierlberg; 1982)

Spielberg consegue emocionar a criança que existe dentro de cada um de nós.

08. Enigma do Outro Mundo (The Thing; dir: John Carpenter; 1982)

Neve? Brrrrrrrrrrrrrrrr...

09. Trilogia De Volta Para o Futuro (Back to the Future; dir: Robert Zameckis; 1984 até 1990)

Viagens no tempo nunca foram/serão tão divertidas.

10. O Exterminador do Futuro 2 - O Julgamento Final (Terminator 2: Judgment Day; dir: James Cameron; 1991)

Continuações PODEM SIM ser melhores que o filme original.

11. Parque dos Dinossauros (Jurassic Park; dir: Steven Spielberg; 1994)

Só a cena em que Sam Neil e sua colega vêem os dinos pela primeira vez já coloca Spielberg em um patamar superior.

12. Gattaca - A Experiência Genética (Gattaca; dir: Andrew Niccol; 1997)

Uma das premissas mais brilhantes de todos os tempos.

13. Cidade das Sombras (Dark City; dir: Alex Proyas; 1998)

Obra prima subestimada e desconhecida.

14. Matrix (idem; dir: Andy e Larry Wachowski; 1999)

Os filmes do gênero se dividem entre antes e depois de Matrix.

15. O Gigante de Ferro (The Iron Giant; dir: Brad Bird; 1999)

É como se fosse uma versão anos 90 de ET, só que com um robô. E é tão bom quanto.

16. Donnie Darko (idem; dir: Richard Kelly; 2001)

Ah, perguntem pro Scofield.

17. AI - Inteligência Artificial (Artificial Intelligence: AI; dir: Steven Spielberg; 2001)

Um conto de fadas triste até não poder mais.

18. Equilibrium (idem; dir: Kurt Wimmer; 2002)

Obra prima subestimada e desconhecida 2. E não, não é imitação de Matrix.

19. Battlestar Galactica - A Minissérie (Battlestar Galactica; dir: Michael Rymer; 2003)

Homem X Máquina + elenco afiadíssimo + crítica política.

20. Serenity - A Luta Pelo Amanhã (Serenity; dir: Joss Whedon, 2005)

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O maior trunfo de Serenity - A Luta Pelo Amanhã foi mostrar todo o potencial que a série tinha, potencial esse que a FOX fez questão de jogar na lata do lixo. Whedon mostra que é capaz de fazer a transição da TV para o cinema - o plano-sequência que abre o filme é tecnicamente impecável - apesar da presença de alguns cacoetes televisivos (excesso de closes). Mais sombrio do que sua fonte, Serenity mostra que seu universo sci-fi western é divertido, mas também trágico.

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Scofa se fosse fazer uma crítica da lista qual escolheria? Pergunta besta...

 

 
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Stalker, porque já tinha um comentário pífio que fiz na época que vi..apesar de possuir umas partes interessantes está muito ruim e teria que fazer muitas adaptações OU talvez fizesse sobre The I Inside, que é um filme mais novo que vejo constantemente pessoas com interpretações diferentes da minha (tipo Evil Dead). 01 Mr. Scofield2006-11-22 11:06:33
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