Alfred Hitchcock

[(Õ.ô)]

Pessoal,

 

 

 

Então eu vou rever o filme, mesmo sim, se vcs quiserem não só ver a minha lista (Pág-6) do Tópico do Festival: Clique Aqui, como as demais listas. E novamente parabéns pra vcs que estão renovando esses momentos aqui no fórum.

[-felipe-]

Eu vi Rebecca há um bom tempo já, mas lembro que gostei bastante. Muita boa a forma como os personagens são construídos e como vc vai vendo Fontaine sendo atormentada apenas pela idéia da outra mulher, e tbm como tudo vai se relevando. Muito bom.

 

[Gabriel.]

Apesar de todas as marcas registradas de Hitchcock como o suspense e o flerte com o quase-sobrenatural, o elemento mais importante de Rebecca é o desajuste de Joan de Fontain(ou, Sra. De Winters). Primeiro com o problema envolvendo Laurence Olivier. Ele queria que sua namorada, Vivien Leigh(a Scarlett de E o vento levou) fosse a protagonista de Rebecca. Revoltado com a decisão dos produtores, Olivier foi o primeiro a tratar Joan com arrogância. O gordinho traquinas percebeu isso e estabeleceu que este deveria ser o estado de espírito da personagem. Mandou todos no set tratarem-na da mesma forma.

 

A falta de adaptação da Sra. de Winters é importante por que se torna a nossa própria falta de ajuste naquele mundo cintilante e sombrio. Nos colocamos no lugar dela não por ela ser carismática, mas por compartilharmos o vazio que ela sente.

 

A traquinagem lhe rendeu o primeiro Oscar a uma atriz num filme do Hitchcock e um Oscar de melhor filme que foi recebido pelo produtor David O. Selznick(O Oscar de melhor filme só começou a ser entregue também a diretores anos depois)

[-felipe-]

 

Apesar de todas as marcas registradas de Hitchcock como o suspense e o flerte com o quase-sobrenatural' date=' o elemento mais importante de Rebecca é o desajuste de Joan de Fontain(ou, Sra. De Winters). Primeiro com o problema envolvendo Laurence Olivier. Ele queria que sua namorada, Vivien Leigh(a Scarlett de E o vento levou) fosse a protagonista de Rebecca. Revoltado com a decisão dos produtores, Olivier foi o primeiro a tratar Joan com arrogância. O gordinho traquinas percebeu isso e estabeleceu que este deveria ser o estado de espírito da personagem. Mandou todos no set tratarem-na da mesma forma.[/quote']

Que sacanagem com ela.

 

[Dook]

Gosto muito de Rebecca, mas tenho reservas quanto ao final, naquela investigação policial deslocada que nada agrega ao filme. No mais, Hitch faz de Rebecca (a personagem, não o filme) uma persona tão presente, embora ausente, que a qualquer momento você espera que ela entre pela porta da mansão Manderley... E isso é assustador, fazer vc se arrepiar com uma mulher morta que nunca aparece.

 

4/5

[Questão]

 Verdade DR CALVIN. O filme tem 3 atos muito bem definidos, o 1º, q é bem leve e apresenta os personagens, o 2º(q contem os melhores momentos do filme) e o 3º q o DR citou. De fato, ele é meio deslocado em relação ao resto do filme, mas não chega a comprometer, apesar d não acrecenta tambem.

Valeu

[MAD TIGER]

Quanto a fase Inglesa de Hitchcock, minha opinião é a seguinte:

Se Hitchcock terminasse sua carreira com Jamaica Inn....já lhe valeria um lugar no posto dos melhores diretores do cinema.

Sendo mais específico, os filmes:

 

O Pensionista, A Dama Oculta e O Homem que sabia demais !

 

São pérolas do cinema.

 

OBS: Questão, sua intenção é nobre...mas seja menos persuasivo...rsrsrsr...ninguém é obrigado a saber(e querer comentar) sobre esta fase do mestre do suspense. Só uma dica,ok?

[Questão]

 Fala MAD TIGER, tranquilo?

De fato, só pela fase inglesa, Hitch já poderia ter entrado pra historia do cinema. Mas se fosse pra terminar na fase inglêsa, q terminasse em A DAMA OCULTA, pois JAMAICA INN é bem fraquinho. Essa é a minha opinião, mas alguem pode discordar d mim.

 Quanto a OBS, peço desculpas se incomodei ou ofendi alguem, pois não era essa a intenção.

Valeu

[(Õ.ô)]

 

 

 

Dados técnicos:

 

 

 

Direção: Alfred Hitchcock

 

Roteiro: Charles Bennett, Ian Hay

 

Produção: Michael Balcon, Ivor Montagu

 

Música Original: Jack Beaver, Hubert Bath, Charles Williams

 

Fotografia: Bernard Knowles

 

Edição: Derek N. Twist

 

Direção de Arte: Albert Jullion, Oscar Friedrich Werndorff

 

Efeitos Especiais: Albert Whitlock, Jack Whitehead

 

Efeitos Sonoros: A. Birch, estilo “Mono”.

 

País: Inglaterra.

 

Gênero: Suspense

 

Ano: 1935

 

 

 

Elenco:

 

 

 

Robert Donat: Richard Hannay

 

Madeleine Carroll: Pamela / Sra. Henry Hopkinson

 

Lucie Mannheim: Annabella Smith

 

Godfrey Tearle: Prof. Jordan

 

Peggy Ashcroft: Margaret

 

John Laurie: John

 

Helen Haye: Sra. Louisa Jordan

 

Frank Cellier: Xerife Watson

 

Wylie Watson: Sr. Memory

 

Peggy Simpson: Empregada

 

James Knight: Detetive no London Palladium

 

Miles Malleson: Gerente do Teatro

 

Elizabeth Inglis: Filha do Prof. Jordan

 

John Turnbull: Inspetor da Polícia Escocesa

 

S. J. Warmington: Homem da Scotland Yard

 

 

 

Critica: The 39 Steps

 

 

 

Hitchcock não foi um gênio só por ter inventado o estilo suspense, mas por ter-lo imortalizado também, investia no suspense que atraída às pessoas até o fim do filme, com um roteiro perspicaz.

 

 

 

Um dos filmes que marcam a bem sucedida fase britânica de Hitchcock, o engenheiro que virou mestre do suspense, “Os 39 Degraus” ou “The Thirty-nine Steps” investe em um suspense com entretenimento, sem aquele ar pesado e angustiante. Baseado no livro de John Buchan, não precisa nem ser lido.

 

 

 

Hoje em dia é difícil vc encontrar filmes “originais”, principalmente que reúna humor, casualidade e um toque de aventura tudo em meio a uma inusitada intriga de espionagem, que em meio a uma “pré-guerra fria” era o “cult” da época, e quem melhor para fazer isso do que o mestre? “Os 39 Degraus” nada mais é do que à prova viva de que suspense com humor e casualidade pode ser feito sem se tornar um “Scooby Doo”.

 

 

 

O roteiro, com uma narrativa explicativa, girava em torno do turista canadense (Richard Hannay, interpretado por Robert Donat) que se envolve casualmente em uma trama de espionagem, com morte e uma pitada agradavel de humor. Regido a uma bela trilha sonora de Louis Levy, Hitchock tentava suprir as dificuldade com tratamentos de imagem investindo em belos cenários naturais como o do teatro London Palladium, um dos mais pomposos centros de shows de Londres, até hoje.

 

 

 

O ritmo é extremante veloz, de um encontro com uma bela moça, (Annabella Smith, interpretado por Lucie Mannheim, uma espiã que perseguida pelo próprio país encontra, casualmente em Richard, uma oportunidade de continuar sua fuga), a sua morte, a fuga (do “Pato” Richard que ficou com o pepino) e durante a fuga, uma perseguição, durante uma perseguição, mais um inicio de relação extremante casual com mais uma bela moça (Pamela, interpretada por Madeleine Carroll, a segunda Pata da história), depois a tentativa de convencer a policia, as pessoas, que ele nem conhecia, de sua versão, encontra com um espião, levar um tiro e sobrevive, tudo em um ritmo muito rápido deixando clara a intenção do mestre de valorizar as relações interpessoais motivadas por cenas de aventura e a ação fazendo e ditando o ritmo do filme, transformando o suspense quase um coadjuvante.

 

 

 

Essa sensação de torcida para que para que o “herói” consiga sobreviver e provar sua inocência de qualquer modo agregou no suspense uma forma inteligente de unir “estilos” diferenciados como ação, aventura, humor, que talvez não agrade tal público exclusivo do suspense.

 

 

 

Levo em consideração um momento, o qual é descoberto o corpo de Annabella no apartamento de Richard, o impacto da cena provoca na empregada uma reação de choque e aquele grito, com a câmera focando nela, uma cena que décadas depois veríamos de maneira muito marcante em Psicose, na famosa cena do chuveiro.

 

 

 

Também gostaria de destacar é claro a química entre Robert Donat e Madeleine Carroll, os dois fizeram uma dupla de patos perfeita.

 

 

 

Nota: 9,5/10

 

 

 

Obs: Espero ter colaborado, qualquer erro de português, por favor, não liguem, fiz na correria. (Õ.ô)2008-07-15 14:50:49

[MAD TIGER]

Questão, você não ofendeu não...acho até muito bom este tópico!

É que em alguns momentos você foi um pouco incisivo demais...rsrrs...mas entendo, você é um fã. E fã de Hitchcock merece !

Continua fazendo suas resenhas que eu adoro lê-las.

[Questão]

(Õ,Ô), Excelente a sua critica. Poste mais aqui,brother.

       

Com o fim das filmagens de REBECCA,  Hitchcock foi emprestado a Warner por Selznick. O produtor inclusive passava a perna em Hitch nesse processo. Alugava o diretor por um preço maior do que pagava, ficando com a diferença. Em compensação, o proprio Hitchcock dizia que valia a pena, pois poderia ficar longe das pressões de Selznick.

  Com o roteiro escrito por Charles Bennet, escritor q tinha ficado amigo do diretor quando este adaptou para o cinema a sua peça,CHANTAGEM E CONFISSÃO, Hitch começou as filmagens de CORRESPONDENTE ESTRANGEIRO(Foreign Correspondent/1940)

 

 Na trama, Johnny Jones(Joel McCrea) é um reporter americano que é enviado  para a Inglaterra como correspondente estrangeiro para cobrir os acontecimentos que estão conduzindo a europa para a 2ª guerra mundial.

 Lá , ele conhece o diplomata Stephen Fisher(Herbert Marshall) e tambem se envolve com sua filha, a determinada Carol(Laraine Day)

 Quando em Amsterdã, ele presencia o assassinato do diplomata holandês Van meer(Albert Bassermann) ele logo descobre que as coisas são muito mais do que aparentam, oque vai coloca-lo na mira de nazistas.

 

 CORRESPONDENTE ESTRANGEIRO segue a formula de muitos filmes do Hitch. Um thriller de espionagem com toques de humor e suspense. Não temos nenhuma grande atuação nesse filme, mas tambem nada que comprometa.

  Alguns takes são muito interessantes, e mostram bem a genialidade do diretor. Um exemplo é a cena em que Jones persegue um homem na chuva, a camera filma de cima, mostrando o terreno coberto de guarda chuvas. A cena em que o reporter esta na companhia de um assassino em uma torre, constroi o classico suspense Hitchcockiano, nós sabemos o perigo q o reporter corre, mas ele não. Não sei se só eu me sinto assim, mas o climax no avião acaba ficando meio deslocado em relação ao resto do filme.

  CORRESPONDENTE ESTRANGEIRO tambem pode ser visto claramente como propaganda anti nazista, oque éra bem comum na epoca. O discurso do final mostra bem isso, mas talvez fosse justamente assim q Hitchcock se sentia, pois os Estados unidos éra um dos unicos grandes paises que ainda não havia entrado na guerra.

 O gordinho queria Gary Cooper como protagonista, mas ele recusou o papel. O ator Robert Benchley, q interpreta um dos contatos de Jones, obteve permissão para escrever as proprias falas.

 Albert Bassermann não sabia falar inglês, e falou suas falas foneticamente. Não é a primeira vez q Hitch trabalha assim. O mesmo aconteceu com Peter Lorre em O HOMEM QUE SABIA DEMAIS. CORRESPOMDENTE ESTRANGEIRO foi proibido na Alemanha até 1960.

 

 Na espera das opiniões sobre esse filme.

Valeu

Questão2008-07-20 19:51:35

[Rob Gordon]

Todos filmes fantásticos, mas por uma leve vantagem o melhor é....

Psicose, Um Corpo que Cai, Festim Diabólico, Pacto Sinistro....

não consigo decidir

mas tá...eu votei no Um Corpo que Cai mesmo 

 

 

[Rob Gordon]

 

Questão' date=' você não ofendeu não...acho até muito bom este tópico!

É que em alguns momentos você foi um pouco incisivo demais...rsrrs...mas entendo, você é um fã. E fã de Hitchcock merece !

Continua fazendo suas resenhas que eu adoro lê-las.

[/quote']

 

 

assino embaixo...suas resenhas são excelentes.

 

[Questão]

 Valeu, brother.

 Então, alguem tem algo a comentar sobre CORRESPONDENTE ESTRANGEIRO?

[(Õ.ô)]

Questão,

 

 

 

Faz tempo que vi o filme, me lembro que gostei muito da fotografia, e novamente o mestre abordando temas polêmicos, como a segunda guerra mundial, no olhar de um jornalista que entra no caldeirão, aquele momento para o mestre era como se fosse uma abelha dentro de um pote de mel escrito: "Eu sei, só vc pode"!

 

 

[Questão]

 Excelente observação (Õ,ô), de fato, fazer um filme sobre a 2ª guerra era bem polemico, principalmente naquela epoca, afinal, a guerra estava em pleno andamento.

 Mas achei um caminho natural para o Hitch seguir. Ele já havia feito varios filmes q abordavam a tensão pré guerra( O HOMEM QUE SABIA DEMAIS, SABOTAGEM, A DAMA OCULTA), CORRESPONDENTE ESTRANGEIRO foi só a continuação de algo q já estava em construção na filmografia do diretor.

Valeu

[ltrhpsm]

Eu achei Correspondente Estrageniro apenas razoável e um dos mais fracos do Hitchock. Por sinal, todas as vezes em que ele trabalha com temáticas atuais (para os filmes) e em crise saem resultados muito panfletários e de pouca qualidade (além deste, assim o são Um Barco e Nove Destinos e Cortina Rasgada, que eu me lembre). O filme oscila bastante, mas pende para o fraco, principalmente pelas atuações um tanto quanto amadoras e sem conferir a tensão adequada. Além disso, os romances de Hitchcock geralmente também não me agradam - à exceção do maravilhoso Quando Fala O Coração -; valendo o filme mais por conhecimento de obra e pela fotografia de Rudolph Maté. Curioso que o filme tenha sido indicado a 6 Oscar - creio que mais pela propaganda anti-nazista que por um reconhecimento ao filme ou mesmo a Hitch, que ainda estava um pouco longe da consagração (em qualidade ou quantidade) - incluindo filme, ator coadjuvante e roteiro, mas não a diretor.

[Jack Ryan]

Tb considero Correspondente Estrangeiro como um dos mais fracos do Hitch. Na verdade, não me lembro de quase nada, nem mesmo tenho memórias claras daqueles lampejos de gênio que costumam se fazer presentes até nos menos notáveis trabalhos do Alfred. O que eu me lembro é de uma certa tensão na cena no edifício, e era isso.

 

[Questão]

 Uma questão(SOMENTE PARA QUEM JÁ VÍU O FILME) Esta em forma de spoilers.

Fui só eu q tive essa impressão ou o casal protagonista pode ter morrido no final?

[Jack Ryan]

Honestamente, nem me lembro, hehehe.

 

[Rob Gordon]

Bom, li o spoiler, mas não vi este filme 

tem vários e vários Hitchcocks que ainda necessito assistir.

 

 

[Questão]

 Pessoal, consegui SR E SRA SMITH, vou ver e mais tarde posto oq achei.

Valeu

[Rob Gordon]

 

 Pessoal' date=' consegui SR E SRA SMITH, vou ver e mais tarde posto oq achei.

Valeu

[/quote']

 

Só pra constar, vamos avisar que não é o do Brad Pitt e da Angelina Jolie..

 

brincadeira....mas na época de lançamento do filme do Pitt, teve maluco dizendo que era refilmagem... até onde sei, tem nada a ver...posso estar errado, pois esse filme nunca tive a chance de assistir.

 

[Jack Ryan]

 

 Pessoal' date=' consegui SR E SRA SMITH, vou ver e mais tarde posto oq achei.

Valeu

[/quote']

 

Só pra constar, vamos avisar que não é o do Brad Pitt e da Angelina Jolie..

 

brincadeira....mas na época de lançamento do filme do Pitt, teve maluco dizendo que era refilmagem... até onde sei, tem nada a ver...posso estar errado, pois esse filme nunca tive a chance de assistir.

 

 

Aviso bastante válido, pra não haver acusações de propaganda enganosa.

 

 

 

 

[Rob Gordon]

 

 Pessoal' date=' consegui SR E SRA SMITH, vou ver e mais tarde posto oq achei.

Valeu

[/quote']

 

Só pra constar, vamos avisar que não é o do Brad Pitt e da Angelina Jolie..

 

brincadeira....mas na época de lançamento do filme do Pitt, teve maluco dizendo que era refilmagem... até onde sei, tem nada a ver...posso estar errado, pois esse filme nunca tive a chance de assistir.

 

 

Aviso bastante válido, pra não haver acusações de propaganda enganosa.

 

 

 

 

ou que alguém diga que está no tópico errado...