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Michael Mann


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Dustin Hoffman será o protagonista da série de Michael Mann na HBO

Ator viverá ex-presidiário na série sobre corridas de cavalos Luck

02/03/2010

 

dustinhoffman.jpg

Semana passada, Michael Mann recrutou os atores Dennis Farina (Snatch) e John Ortiz (Inimigos Públicos, Miami Vice), seus colaboradores de longa data, para atuar no piloto de Luck, que ele também vai dirigir. Agora sai o nome do protagonista.

Dustin Hoffman assinou com a HBO para estrelar o projeto de série dramática ambientado no no mundo das apostas e das corridas de cavalo. Será o primeiro papel de destaque do ator na televisão.

O protagonista da série é Ace Bernstein (Hoffman), um especialista em transações financeiras, lícitas ou não. Depois de uma temporada na cadeia por violações de segurança, ele é solto e volta a ocupar seu lugar no jóquei e se reune com Gus Economou (Farina), seu chofer e capanga de muitos anos, para armar um complexo golpe. A dupla recruta então Turo Escalante (Ortiz), um bem-sucedido treinador de reputação sórdida.

A série foi cocriada e o piloto escrito por David Milch, que já desenvolveu Deadwood e John from Cincinnati para o canal. Ele conhece a fundo o tema: é dono de mais de 100 cavalos, premiados em várias corridas. Milch produz a série com Mann - seu amigo de longa data, desde a época de Hill Street Blues e Miami Vice -, Carolyn Strauss e Henry Bronchtein (Família Soprano).

As filmagens devem começar em Abril, no Santa Anita Race Track, na Califórnia.

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Mann de volta as séries e com o Hoffman, massa.

 

01. Thief/Miami Vice - op

02. Collateral - op

03. Heat - op

04. Public Enemies - op

05. The Insider - op

06. Ali - 3/4

07. Last of Mohicans - 2/4

bat2010-03-03 15:11:58

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  • 6 months later...
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  1. Fogo Contra Fogo = 10,0
  2. Inimigos Públicos = 9,5
  3. Colateral = 9,0
  4. Profissão: Ladrão = 9,0
  5. O Último dos Moicanos = 8,5
  6. O Informante = 8,0
  7. Ali = 7,0
  8. Miami Vice = 6,5
  9. Caçador de Assassinos = 6,5
Visto O Último dos Moicanos. Peca por ser curto demais, tudo acontecendo de forma muito corrida. Talvez o director's cut corrija esses problemas de "timing". Em compensação, o final é uma das coisas mais bem dirigidas que já vi. Excepcional. 10

 

 

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Qual é a desse Thief ? Não conheço.

 

Mas Manhunter é melhor que Public Enemies hein...

 

 

 

Thief é lindo. pena que não tenho mais paciência pra falar de filmes, porque esse merece. o que posso dizer é que tem uma atuação genial do James Caan (com caráter bem similar ao Sonny do Godfather) junto com uma trilha sensacional e filmado, bom... daquele jeito. só a cena de abertura (arrombamento de um cofre) tu já sente o que vem pela frente. topzão 80´s. as vezes é meu favorito do Mann.

 

 

 

 

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Agora que vi que nunca fiz um top do Mann aqui...imperdoável da minha parte...corrigirei isso agora...

 

1. Colateral

2. Fogo Contra Fogo

3. O Informante

4. Miami Vice

5. Inimigos Públicos

6. The Last Of The Mohicans

7. Thief

8. Dragão Vermelho (Manhunter)

9. Ali

10. A Fortaleza Infernal

11. Os Tiras de Los Angeles

 

Para ser justo com Thief, preciso rever...faz mto tempo que vi, gostei, mas hj em dia ele está "soterrado" pelos outros por causa de minhas fracas lembranças...ainda farei isso.

 

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  • 1 month later...
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MichaelMann.jpg

O

filme de gangster, chamada Big Tuna, é de cerca de idosos mafioso de

Chicago Tony Accardo e seu jovem sucessor de Sam Giancana, enquanto o

épico, Agincourt, é de cerca de um fugitivo, cujo arco habilidades

catapulta-lo em romance e guerra na época de Henrique V. Leia mais sobre

todos os três projetos após o intervalo.

 

O

Financial Times fez uma grande entrevista em profundidade com Mann

sobre a série da HBO programados, ambientado no mundo das corridas de

cavalos Los Angeles, que está agendada para o ar no final de 2011 ou

início de 2012. Na peça, ele falou sobre o Big Tuna, Agincourt e muito mais.

 

Mann, que cresceu em Chicago, teve o seguinte a dizer sobre voltar para casa com Big Tuna:

 

    Aqui

está um homem mais velho que era o chefe incontestável numa altura em

que a equipa de Chicago foi o elemento de crime mais poderosos da

América. Ela se torna uma tragédia clássica de megalomania e arrogância.

 

Agincourt

é baseado em um romance de Bernard Cromwell, em que Mann se interessou

depois de visitar o La Sainte-Chapelle, em Paris. O roteiro está sendo escrito por Michael Hirst (The Tudors, Elizabeth). Aqui está uma descrição da história, de acordo com a Prazo:

 

    [Ela']

se concentra em um homem jovem com uma condenação à morte de sua cabeça

que é salvo quando suas habilidades com o arco chamar a atenção do rei

Henrique V. O arqueiro se transforma em um guerreiro e se apaixona por

uma jovem mulher cuja virtude salvou de um padre libidinoso, e ele se torna o portal à sangrenta Batalha de Agincourt, que ficou famosa por Henrique V de Shakespeare

 

Além

desses projetos, Mann também detém os direitos sobre a história do

fotógrafo de guerra Robert Capa, que abrangeu cinco guerras diferentes e

co-fundador da organização mundial de primeira fotografia freelance,

Magnum Photos.

 

Fora de todos esses três projetos, o que você mais quer ver leme Mann pós-Sorte? E

sim, eu estou bem ciente que eu perdi vários óbvia de um Jim As piadas

Office (Big Tuna), mas os nossos amigos da Lista A bater-me a ele.

 

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  • 7 months later...
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Go Like Hell | Michael Mann pode fazer filme de corrida

le%20mans 

Talvez Gold, Big Tuna, Capa e Azinzourt tenham que esperar. Michael Mann (Inimigos Públicos) arrumou mais um projeto para filmar: Go Like Hell, para a 20th Century Fox.

Segundo a Variety, o filme relembra a rivalidade entre a Ford e a Ferrari em 1966, quando a montadora dos EUA venceu pela primeira vez uma das mais tradicionais corridas da Europa, as 24 Horas de Le Mans, na França.

A base é o livro homônimo de A.J. Baime, que acompanha como os industriais Henry Ford II e Lee Iacocca e o ex-piloto Carroll Shelby reinventaram a empresa ao entrar no ramo do automobilismo com o Ford GT40.

Brad Pitt já foi considerado para protagonizar o filme, mas não há nenhuma decisão tomada ainda em relação ao elenco, nem informações sobre filmagens.

Mann e um dos poucos diretores que torna qualquer genero de filme muito interessante com seu estilo pessoal, qualquer um destes longas que sair vai ser muito bem vindo.
CACO/CAMPOS2011-05-27 09:26:37
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  • 10 months later...
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 Revisto FOGO CONTRA FOGO

 

 fogo_contra_fogo_1995_poster.jpg

 

 

 

 FOGO CONTRA FOGO continua sendo um excelente filme, com as excelentes atuações de De Niro e Pacino, aqui atuando juntos pela primeira vez. A sinopse do filme é bem simples, um jogo de gato e rato entre um policial e um criminoso. Mas na verdade, a perseguição de Vincent á Neil é somente o pano de fundo da historia, pois o real interesse de Mann é a personalidade desses homens, e como o trabalho deles afetam suas relações com aqueles que os cercam.

 

 Os dois protagonistas na verdade são pessoas muito parecidas, duas faces de uma mesma moeda. Eles são muito bom no que fazem, o trabalho os eempolga, e como ambos dizem a certa altura do filme, não conseguiriam e nem querem viver de outro modo que não seja aquele. A verdade é que se Vincent fosse um assaltante, seria exatamente como Neil, e vice versa.

 

 Claro que essa dedicação que a dupla tem com o trabalho arruina suas vidas pessoais. Vincent já se divorciou duas vezes, e o seu casamento com Justine (Diane Vernon) anda inoxeravelmente para o mesmo caminho. Já Neil vive sobre o lema "Nunca assuma um compromisso que não possa largar em menos de 30 segundos". Apesar de inicialmente isso parecer não incomodar o personagem de De Niro, vemos ao decorrer do filme que não é bem por ai. 

 

 Mesmo com dois protagonistas muito fortes, é admiravel a atenção que o roteiro escrito pelo proprio diretor dedica aos coadjuvantes. Todos ganham um tempo de tela em pequenos dramas, seja no nucleo de  Neil, onde acompanhams Chris (Val Kilmer) e suas infelicidades no casamento com a esposa (Ashley Judd), ou no nucleo de Vincent, onde testemunhamos a depressão crescente da enteada do detetive, a jovem Laurie (Natalie Portman).

 

 fogo contra fogo é um item obrigatório pra quem gosta de um drama policial, alem de termos a chance de vermos dois icônicos atores como De Niro e Pacino dividirem uma cena, mesmo que sejam poucas.

 

 TOP MANN

 

 1) COLATERAL

 

 2) FOGO CONTRA FOGO

 

 3) INIMIGOS PUBLICOS  

Questão2012-04-12 17:58:29

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Até agora meu top seria:

 

1 - O Último dos Moicanos

2 - Colateral

3 - Inimigos Públicos

4 - Miami Vice

 

Só você e eu somos um dos poucos aqui que consideram O Último dos Moicanos o melhor filme de Mann. 16

 

Vou mais longe considero um dos melhore filmes do seu gênero. Trilha sonora fantástica, fotografia belíssima, o figurino, as atuações etc. Não tem um elemento no filme que me incomoda acho que tudo funciona como deveria ser. Não melhoraria nada ou tiraria nada para mim ficou ótimo do jeito que está não faria diferente.

 

Relendo o tópico todo percebi uma coisa que achei curiosa. 

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Não querendo ser presunçoso, mas já sendo e que se dane-se. Eu me pergunto será coincidência que aqueles aqui que não gostam do Último dos Moicanos adoram os filmes de Cowboys (particularmente odeio a maioria) os filmes mata índios ou é impressão minha? 17

Plutão Orco2012-04-15 11:18:14
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  • 11 months later...
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 Visto FORTALEZA INFERNAL

 

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  Na trama, um pelotão do exército nazista liderado pelo Capitão Klaus Woermann (Jurgen Prochnov) chega a uma pequena aldeia romena na região dos Carpatos, e instala-se em uma antiga fortaleza, tida como lugar santo pelos nativos. Porem, assim que os alemães se instalam, os soldados começam a ser massacrados por uma misteriosa força que habita o local. Um comitê de investigação liderado pelo Major Kaempffer (Gabriel Byrne) é enviado ao local para investigar as mortes, contando com a ajuda forçada do Doutor Theodore Cuza (Ian McKellen) um judeu especialista em romeno antigo, retirado juntamente com sua filha dos campos de concentração para auxiliar nas investigações. Ao mesmo tempo, um misterioso homem com estranhos poderes (Scott Glenn) dirige-se para o povoado para evitar uma grande tragédia.

 

 Misto de drama de guerra e filme de horror, este A FORTALEZA INFERNAL de Michael Mann esta cheio de boas idéias, mas nem todas são bem executadas, e devo confessar que o filme parece ter envelhecido mal em alguns aspectos. A criatura (uma especie de vampiro de energia) tem um caráter claramente artificial vista nos dias de hoje, e sua falta de expressividade tira grande parte da força dramática do filme.

 

 O personagem de Scott Glenn também surge como uma espécie de deux ex machina no final do filme, e seu relacionamento com Eva (Alberta Watson), a filha do Dr. Cuza, surge extremamente artificial dentro da narrativa, parecendo não contribuir em nada para a obra.

 

 Mas Mann acerta em muitos aspectos. Primeiro, o cineasta não cai no erro de estereotipar a figura dos personagens nazistas, criando contrapontos interessantes entre o Capitão Woermann e o Major Kaempffer. Enquanto o primeiro não concorda de todo com a ideologia nazista, mas a vê como "um mal necessário e passageiro" para que a Alemanha possa sair do buraco em que se meteu após a 1ª Guerra, o Major Kaempffer acredita piamente na superioridade ariana pregada por Hitler, e diferente do primeiro, não se importa em quantos tenham que morrer para que o Reich atinga seu objetivo.

 

 O personagem de Ian McKellen também tem um conflito interessante, já que a princípio, ele é manipulado pela criatura para que esta possa se libertar de sua prisão, prometendo libertar o povo judeu da aflição que esta sofrendo. O Doutor Cuza não acredita que o monstro possa provocar mais mal do que o homem esta provocando, o que leva a um interessante diálogo com o Padre Fonesku (Robert Prosky) que guardava a fortaleza até a chegada dos nazistas.

 

 Apesar de ter suas qualidades, FORTALEZA INFERNAL acaba sendo o trabalho mais fraco do Mann que eu ja ví ate aqui. Percebe-se que o filme almeja mais do que ser um "mero filme de terror" e tem suas pretenções. Mas infelizmente, tais pretenções não são alcançadas.

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  • 11 months later...
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 Visto O INFORMANTE

 

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   Na trama baseada em fatos reais, Jeffrey Wigand (Russel Crowe) é um químico recentemente demitido de uma poderosa indústria tabagista. Ele acaba entrando em contato com Lowell Bergman (Al Pacino) produtor do "60 Minutes", um dos programas jornalísticos mais respeitados da rede CBS. Quando Wigand revela que a companhia para qual trabalhava esta adicionando elementos em seus cigarros que potencializam o vício. Mas para expor a verdade, Jeffrey e Lowell terão grandes desafios pela frente, inclusive pagando custos pessoais para contar a verdade.

 

  Provavelmente por ser baseado em uma historia real, O INFORMANTE tem um tom bem mais documental do que qualquer um dos outros filmes do diretor. Por consequência, isso dá a narrativa um ritmo mais lento, o que torna a película um pouco cansativa, especialmente quando levamos em conta as mais de duas horas e meia de filme ( que pelo menos para mim, soaram desnecessárias).

 

  Mas apesar desta barriga, esta produção de 1999 esta a anos luz de ser ruim. Os dois protagonistas são muito bem desenvolvidos, assim como os universos em que estão inseridos. Na primeira parte do filme, o personagem de Pacino funciona mais como um coadjuvante, uma espécie de consciência para Jeffrey. O químico é muito bem construído pelo excelente Russel Crowe.

 

  O ator neo zeolandes interpreta Jeffrey Wigand como estando constantemente apavorado. Jeffrey teme não conseguir sustentar a sua família, teme as ameaças que passa a receber pelo correio e internet, teme que sua mulher acabe por deixa-lo diante de toda a pressão que vive, teme que Lowell esteja apenas o usando, etc. E Crowe retrata essa constante sensação de pânico de seu personagem com perfeição, o que culmina na simples porem brilhante cena do quarto de hotel, onde um atendente tenta relutantemente lhe passar uma ligação de Lowell.

 

  Já Al Pacino nos entrega mais uma grande atuação na pele de Lowell Bergman. O produtor vivido por Pacino é fiel o bastante a seus princípios para fazer de tudo o que estiver ao seu alcance para preservar o seu informante, e levar a notícia que se propôs a levar o ar. Lowell é simplesmente a alma do "60 Minutes" o homem por trás das cortinas que faz o programa funcionar.  Mas o roteiro escrito a quatro mãos por Michael Mann e Eric Roth não caem na armadilha de transformar Lowell no clichê do repórter idealista. Na verdade, ele até é bastante pragmático, o que cria uma mistura interessante com seu rígido código moral pessoal.

 

 Nenhum dos coadjuvantes chega a ganhar grande espaço, funcionando mais como complementos aos dramas dos protagonistas do que propriamente subtramas (o que é ótimo). Christopher Plummer interpreta o ancora do "60 Minutes", Mike Wallace, com sua competência habitual. Mike é um narcisista claro, o que é sutilmente justificado por ele através de seus anos de carreira. Ainda assim, ele sabe que foi Lowell que lhe conseguiu as suas melhores matérias, o que faz com que o ancora tenha um claro respeito por seu produtor.

 

  Apesar do seu tema, O INFORMANTE é muito mais uma critica a suposta "imprensa livre" do que a indústria tabagista. Tem um ritmo um pouco lento, e podia ser um pouquinho menor, mas vale pela direção segura do Mann e a soberba atuação da dupla principal.

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  • 1 year later...
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 Visto CAÇADOR DE ASSASSINOS

 

 

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   Na trama, Will Graham (William Petersen) é um ex agente do FBI, que é chamado de volta a ação quando um perigoso serial killer começa a matar famílias inteiras. Para ajuda-lo a entender a mente deste novo psicopata, Will procura a ajuda do Doutor Hannibal Lecter (Brian Cox) um brilhante assassino em série, preso pelo próprio Will anos antes. Ao mesmo tempo, o assassino, chamado Francis Dolarhyde (Tom Noonan) se apaixona por uma bela garota cega de nome Reba McClane (Joan Allen) o que pode refrear os impulsos assassinos de Dolarhyde ou libera-los de uma só vez.

 

 Uma boa parte das pessoas acredita que Hannibal Lecter, um dos maiores vilões da história do cinema foi levado as telas pelo clássico de Jonathan Demme O SILENCIO DOS INOCENTES onde Anthony Hopkins foi imortalizado na pele do assassino canibal. Mas foi Michael Mann quem de fato apresentou o universo de Thomas Harris ao cinema com esta produção de 1986 que adapta o romance de Harris "Dragão Vermelho", e que anos depois ganharia um remake desta vez ostentando o título do livro e com Hopkins revivendo o seu papel como Lecter.

 

  Mas vamos falar do filme. Michael Mann, que também assinou o roteiro exibe aqui muitas das características narrativas que permeiam boa parte de sua filmografia, ou seja, duas figuras duais que passam a empatizar com a sua contraparte. As figuras representadas pelo assassino Dolarhyde e seu perseguidor, Will são ecoados em filmes como COLATERAL onde um assassino profissional se torna próximo da figura de um homem comum, respresentado por um taxista, em INIMIGOS PÚBLICOS na figura do gangster e o agente do FBI que o persegue, e principalmente em FOGO CONTRA FOGO, onde o bandido interpretado por Robert De Niro e o policial vivido por Al Pacino nada mais são do que duas faces da mesma moeda. E assim são Will Graham e Francis Dolarhyde

 

 A fotografia escolhida por Mann junto com a direção de arte é um outro ponto que chama a atenção no filme. O diretor usa diferentes e gritantes tonalidades de cor em cenas de algum impacto emocional. As cenas de amor entre Will e a esposa Molly (Kim Greist) ou a cena de sexo entre Dolarhyde e Reba são banhadas por um filtro de cor azulado retratando os momentos de paz vivido pelos personagens (criando assim mais uma afinidade entre eles). Já o covil do Dragão Vermelho, onde Dolarhyde tortura um personagem a certa altura do filme usa filtros verdes, com detalhes roxos e vermelhos no cenário, criando um verdadeiro pesadelo psicodélico. Já a cela de Hannibal Lecter, diferente das instalações cavernosas vista na franquia estrelada por Anthony Hopkins é imaginada por Michael Mann como um quarto claustrofóbico feito de um branco imaculado, inclusive as barras de metal que separam o doutor de seu visitante. 

 

  Na parte das atuações William Peterson interpreta um Will Graham mais perturbado com as suas habilidades do que aquele vivido por Edward Norton em DRAGÃO VERMELHO e mais próximo do protagonista da atual série de TV. Michael Noonan cria um Francis Dolarhyde que surge assustador em sua primeira cena, mas que ao longo do filme vai ganhando certa humanidade, ao ponto de quase sentirmos pena do sujeito, mesmo ele sendo um assassino psicótico. Já Brian Cox surge a vontade em tela no papel de Hannibal Lecter, mas o canibal não parece ser o fodão que os personagens dizem que ele é, o que empobrece um pouco o filme.

 

  Apesar disso, CAÇADOR DE ASSASSINOS é um bom filme. Quase um estudo de personagens, um pequeno treino para o que Mann realizaria mais tarde com FOGO CONTRA FOGO. 

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