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Jogos Mortais 4


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JOGOS MORTAIS 4 - 4/10 - O diretor Darren Lynn Bousman e o montador Kevin Greutert são os verdadeiros assassinos da série "Jogos Mortais 4". A dupla se encarrega de usar os mais diversos e absurdos cacoetes técnicos de edição e parecem duas "negas malucas dançando o samba do crioulo doido" de tamanho descontrole pra criar sequências bizarras. Na linha dos filmes anteriores de quanto mais "gore" melhor, o filme abusa da escatologia em nível superior e salvo mais uma vez a boa utilização da linha do tempo (há uma trama que acontece no passado, outra que acontece no presente), "Jogos Mortais 4" é um filme tão gratuito quanto o terceiro (nesse ritmo, nos próximos filmes será utilizado um figurante como personagem principal). E se o retorno de um determinado personagem do 2º filme desperta um certo interessante, ele, assim como outro do 3º filme, são descartados sem dó, nem piedade. Uma pena que a série tenha chegado nesse nível ... 09
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povo' date=' so vi apenas o primeiro dessa franquia e achei medio01... vale a pena ver esse quarto?17[/quote']

 

Soto, se vc não viu nem o segundo, nem o terceiro, fica complicado de vc entender o quarto e/ou estabelecer uma linha de raciocínio lógica e tal ... se o filme funciona sozinho ??? Eu acho que não, vão sobrar muito mais perguntas na sua cabeça ...

 

PS: Não estou desmerecendo a sua capacidade como espectador ... 03
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Soto. Boa tarde. Como anda? 05.gif

 

 

 

[povo, so vi apenas o primeiro dessa franquia e achei medio... vale a pena ver esse quarto?]

 

 

 

Não e dica, não veja em certos horarios, como de manhã na hora do "Café da manhã", a tarde, no almoço, e de noite, na janta... 06.gif

 

 

 

T+ e vote emmmmmmm mimmmmmmmmmmmmmmm... Eu vou ficar perigoso se vc não votar em mimmmmmmmmmmm!! 06.gif

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povo' date=' so vi apenas o primeiro dessa franquia e achei medio01... vale a pena ver esse quarto?17[/quote']

 

Se você estiver interessado só em mortes e em pessoas sofrendo acho que não tem nenhum problema. O problema é que a história em sí (oohh e que históóória!) se perde, porque o 4 veio para explicar algumas coisas dos anteriores.
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Não gostei, fiquei puto além de repetirem algumas coisas do III (como a armadilha que quase mata a loiraos três  testes do Raggis, as frases que Raggis e o agente lêem nas paredes) teve umas partes que desmentem na cara lavada duas coisas importantes do III (o final do filme e a morte da Kerry)
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na verdade o II foi de fácil compreensão... por isso o final não surpreendeu

 

o jogo com as mortes na verdade era um flashback que mostra Amanda mantendo Daniel vivo para os outros não o matarem e para atrair o Eric (que seria ultil para o jogo do Rigg no 4)

 

Já o teste do Eric foi muito simples (assim como o do Rigg do 4):

 

Ele só tinha que ficar 90 minutos conversando com Jigsaw, porém Eric falhou no teste dele (Eric agrediu Jigsaw e foi até a casa sem saber que os jogos que aconteceram lá dentro já tinham terminado)

cinéfilo2007-11-08 14:07:10

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Vi na 2ªfeira (promoção no cine à R$ 6,00)

 

 

 

Jogos Mortais IV (Saw IV, Dir.: Darren "Alguma Coisa", 2007) 1/5

 

 

 

SPOILERS – SPOILERS – SPOILERS (Da série toda e Se7en - Os Setes Crimes Capitais também)

 

 

 

Para baixo o poço é sempre mais fundo... A série que começou “mais ou menos”, parte após parte acaba se afundando mais. Estou com medo dos próximos episódios.

 

 

 

Jogos Mortais começou seguindo a linha de Se7en: Fotografia obscura, uma investigação policial, um serial killer que não simplesmente mata, mas que segue uma filosofia (quer ensinar algo para o mundo ou para as outras pessoas), e que não consegue ser pego, por mais que os policiais se esforcem etc, etc e etc. A única mudança foi o foco (e que o Se7en foi comandando por um David Fincher no auge da criatividade...). Enquanto Se7en, o foco eram os policiais e a investigação dos crimes, a série Saw resolveu colocar os holofotes nas vítimas e no serial killer, mas infelizmente essa mudança de foco não acrescentou nada. Até que tenta, mas no fim Saw é só o rascunho de Se7en. Mais nada. Infelizmente.

 

 

 

Daí surge as continuações... O principal problema do 1º filme acaba se ampliando nas continuações. No Saw original, na busca de um “final surpresa”, os roteiristas acabam passando por cima da tal “filosofia” do Jigsaw. O cara que morria de câncer e inventou essas armadilhas mortais para que as pessoas que sobrevivessem a elas ganhassem “um sentindo na vida”. Mas se era isso, para quê ele ficou escondido aquele tempo todo naquele banheiro observando aqueles dois? Se ele queria que os dois “aprendessem a dar valor na vida”, então que os deixasse lá, abandonados à própria sorte, e fosse cuidar de outra coisa. Mas não. Ele se disfarçou de morto (poderia ter se disfarçado de vaso, de banheira, de pia, mas ele preferiu uma de morto que é mais prática...) e ficou lá, provando que ele na verdade é só mais um serial killer que gosta de ver os outros se dando mal. Só. A filosofia dele não serve de grande coisa. É só blábláblá. Ao contrário do assassino de Se7en que vai com sua “filosofia” até o final (ele mesmo se pune por ter cometido um pecado, igual as das pessoas que ele vitimou).

 

 

 

Nas continuações esse “defeito” do original, ganha proporções bíblicas. Na Parte 2, Jigsaw ajuda uma pupila a se vingar de um policial. Ou seja, a filosofia dele definitivamente foi para o espaço aqui. E a Parte 3, nem consigo comentar aquilo lá. Enfim... Mas vamos para Parte 4. Esse filme seria interessante e até que “arrumaria” a série se: A) não tivesse outra pessoa envolvida nos crimes, e B) se tudo tivesse acabado ali. Jigsaw e aquele povo todo tivesse ido para o saco e ponto. Tudo poderia ser mesmo uma armadilha final do Jigsaw, e o povo se salvaria se obedecessem às regras, mas como não, todo mundo morreria. Até poderia ter outro serial killer, um que poderia ter agido paralelamente ao Jigsaw, sem que este e a Amanda soubessem, mas que morresse no fim do filme também. Todo mundo se fodendo. Seria poético. Uma premissa interessante, se bem trabalhada e daria um motivo de existência dessa série. Mas claro que isso não aconteceu. Os produtores querem mais filmes, então surge esse outro cara só para garantir outras continuações, mais nada. Um cara que ajudou o Jigsaw esse tempo todo (mais uma bola fora para série: o Jigsaw não é tão foderoso assim, para fazer tudo aquilo teve que ter mais gente envolvida, ao contrário do que se pensa no 1º filme). Mais um serial killer metido a fodão, só que ao contrário do Jigsaw, que supostamente age seguindo uma filosofia, o novo assassino parece que não liga muito para isso e só quer ver o povo indo para o saco. Periga acontecer com Saw, o mesmo que aconteceu com Sexta-feira 13: Na Parte 5 tentaram um novo vilão, mas como não deu certo, na Parte 6 tiveram que trazer o antigo a qualquer custo (Já imagino um “Jogos Mortais 6 – Jigsaw Vive” ).

 

 

 

Enfim, essa Parte 4 é como qualquer outro filme da série: Poderia ter rendido, mas os filmes sendo feito à varejo com tem sido feito (um por ano), acabam por morrer nas suas pretensões. Ele é como os slasher movies de antigamente, só sobram as cenas de mortes. Se isso te agrada, pode ir, mas se procura algo mais, não creio que vá achar.

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povo' date=' so vi apenas o primeiro dessa franquia e achei medio01... vale a pena ver esse quarto?17[/quote']

 

 

 

Antes de tudo, um conselho: Tem que assistir a série na ordem. Se viu só o primeiro filme, então deve assistir o 2º e o 3º antes de se aventurar ver o 4º filme, senão vai ficar boiando na história.

 

 

 

Agora como a Veras disse, a série só decaiu. O 1º é legal (e só), mas o resto só foi piorando tudo. Esse 4º é o fundo do poço, mas acho que o 5º filme que sai ano que vem, deverá ser ainda pior...06.gif

 

 

 

JG1>>>>JG2>>>>>>>>>>>>>JG3>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>JG4

 

 

 

P.S.: Pra mim, Jogos Mortais é junto com Velozes e Furiosos, as Série-Estorvo (tradução: "faz sucesso sabe-se lá o porque") dessa década. 07.gif

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detalhe Jalicante

 

o jogo da Amanda é o mesmo do Jigsaw (valorização da vida), mas o modo é diferente: Jigsaw construia armadilhas pra deixar a pessoa escolher (como a própria Amanda no primeiro filme que decidiu cortar a barriga do colega de cela dela pra não morrer), já a Amanda construia armadilhas incapazes de fazer a vítima sobreviver (mesmo que a pessoa lute pra sobreviver) como a armadilha da corrente do Troy e a do anjo da Kerry (com ajuda do Hoffman)

 

cinéfilo2007-11-08 14:25:36

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Verdade' date=' no 2º o Eric só precisava ficar conversando com Jigsaw...

Como não fez isso...

Se ferrou nos 3 filmes... 03
[/quote']

 

Por isso o 4 ficou no mesmo nível do II

 

o teste do Rigg foi parecido com o do Eric no II: Rigg tinha apenas que ficar esperando Eric se salvar nos 90 minutos (mesmo que Rigg chegasse até a frente da porta do teste final ele tinha que ficar parado)

 

 

cinéfilo2007-11-08 14:32:23

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Vi na 2ªfeira (promoção no cine à R$ 6' date='00)

 

 

 

Jogos Mortais IV (Saw IV, Dir.: Darren "Alguma Coisa", 2007) 1/5

 

 

 

SPOILERS – SPOILERS – SPOILERS (Da série toda e Se7en - Os Setes Crimes Capitais também)

 

 

 

Para baixo o poço é sempre mais fundo... A série que começou “mais ou menos”, parte após parte acaba se afundando mais. Estou com medo dos próximos episódios.

 

 

 

Jogos Mortais começou seguindo a linha de Se7en: Fotografia obscura, uma investigação policial, um serial killer que não simplesmente mata, mas que segue uma filosofia (quer ensinar algo para o mundo ou para as outras pessoas), e que não consegue ser pego, por mais que os policiais se esforcem etc, etc e etc. A única mudança foi o foco (e que o Se7en foi comandando por um David Fincher no auge da criatividade...). Enquanto Se7en, o foco eram os policiais e a investigação dos crimes, a série Saw resolveu colocar os holofotes nas vítimas e no serial killer, mas infelizmente essa mudança de foco não acrescentou nada. Até que tenta, mas no fim Saw é só o rascunho de Se7en. Mais nada. Infelizmente.

 

 

 

Daí surge as continuações... O principal problema do 1º filme acaba se ampliando nas continuações. No Saw original, na busca de um “final surpresa”, os roteiristas acabam passando por cima da tal “filosofia” do Jigsaw. O cara que morria de câncer e inventou essas armadilhas mortais para que as pessoas que sobrevivessem a elas ganhassem “um sentindo na vida”. Mas se era isso, para quê ele ficou escondido aquele tempo todo naquele banheiro observando aqueles dois? Se ele queria que os dois “aprendessem a dar valor na vida”, então que os deixasse lá, abandonados à própria sorte, e fosse cuidar de outra coisa. Mas não. Ele se disfarçou de morto (poderia ter se disfarçado de vaso, de banheira, de pia, mas ele preferiu uma de morto que é mais prática...) e ficou lá, provando que ele na verdade é só mais um serial killer que gosta de ver os outros se dando mal. Só. A filosofia dele não serve de grande coisa. É só blábláblá. Ao contrário do assassino de Se7en que vai com sua “filosofia” até o final (ele mesmo se pune por ter cometido um pecado, igual as das pessoas que ele vitimou).

 

 

 

Nas continuações esse “defeito” do original, ganha proporções bíblicas. Na Parte 2, Jigsaw ajuda uma pupila a se vingar de um policial. Ou seja, a filosofia dele definitivamente foi para o espaço aqui. E a Parte 3, nem consigo comentar aquilo lá. Enfim... Mas vamos para Parte 4. Esse filme seria interessante e até que “arrumaria” a série se: A) não tivesse outra pessoa envolvida nos crimes, e B) se tudo tivesse acabado ali. Jigsaw e aquele povo todo tivesse ido para o saco e ponto. Tudo poderia ser mesmo uma armadilha final do Jigsaw, e o povo se salvaria se obedecessem às regras, mas como não, todo mundo morreria. Até poderia ter outro serial killer, um que poderia ter agido paralelamente ao Jigsaw, sem que este e a Amanda soubessem, mas que morresse no fim do filme também. Todo mundo se fodendo. Seria poético. Uma premissa interessante, se bem trabalhada e daria um motivo de existência dessa série. Mas claro que isso não aconteceu. Os produtores querem mais filmes, então surge esse outro cara só para garantir outras continuações, mais nada. Um cara que ajudou o Jigsaw esse tempo todo (mais uma bola fora para série: o Jigsaw não é tão foderoso assim, para fazer tudo aquilo teve que ter mais gente envolvida, ao contrário do que se pensa no 1º filme). Mais um serial killer metido a fodão, só que ao contrário do Jigsaw, que supostamente age seguindo uma filosofia, o novo assassino parece que não liga muito para isso e só quer ver o povo indo para o saco. Periga acontecer com Saw, o mesmo que aconteceu com Sexta-feira 13: Na Parte 5 tentaram um novo vilão, mas como não deu certo, na Parte 6 tiveram que trazer o antigo a qualquer custo (Já imagino um “Jogos Mortais 6 – Jigsaw Vive” ).

 

 

 

Enfim, essa Parte 4 é como qualquer outro filme da série: Poderia ter rendido, mas os filmes sendo feito à varejo com tem sido feito (um por ano), acabam por morrer nas suas pretensões. Ele é como os slasher movies de antigamente, só sobram as cenas de mortes. Se isso te agrada, pode ir, mas se procura algo mais, não creio que vá achar.

[/quote']

 

mas no III o Jigsaw diz na cara da Amanda que ele não é serial killer como ela e também revela que não suporta serial killers, pois eles agem contra a filosofia dele (que é deixar a pessoa escolher e aprender a valorizar melhor a vida). Tanto que o 4 comprova isso: Ele era um cara boa pinta, mas começou a seguir a filosofia do primeiro filme após uma sequência de frustrações

cinéfilo2007-11-08 15:09:46

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Eu gostei bastante do primeiro, a ponto de rever. Sim, tem algo de Seven, mas tem algo de próprio também, que confere valor ao filme. E acho que deveriam ter parado por aí, no primeiro, porque do segundo em diante a decadência é constrangedora, a ponto de dar vergonha.

E mais vergonha ainda é ver meu querido Scott Patterson (o Luke de Gilmore Girls) se passar pra isso.
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E aqui meus questionamentos enchendo o saco do Jail (que sabe que sou fãzóide de Saw e nem se incomoda mais 06).

 

Postada por Jailcante

 

Jogos Mortais IV (Saw IV, Dir.: Darren "Alguma Coisa", 2007) 1/5

 

 

 

SPOILERS – SPOILERS – SPOILERS (Da série toda e Se7en - Os Setes Crimes Capitais também)

 

 

 

Para baixo o poço é sempre mais fundo... A série que começou “mais

ou menos”, parte após parte acaba se afundando mais. Estou com medo dos

próximos episódios.

 

 

 

Jogos Mortais começou seguindo a linha de Se7en: Fotografia

obscura, uma investigação policial, um serial killer que não

simplesmente mata, mas que segue uma filosofia (quer ensinar algo para

o mundo ou para as outras pessoas), e que não consegue ser pego, por

mais que os policiais se esforcem etc, etc e etc. A única mudança foi o

foco (e que o Se7en foi comandando por um David Fincher no auge da

criatividade...). Enquanto Se7en, o foco eram os policiais e a

investigação dos crimes, a série Saw resolveu colocar os holofotes nas

vítimas e no serial killer, mas infelizmente essa mudança de foco não

acrescentou nada. Até que tenta, mas no fim Saw é só o rascunho de

Se7en. Mais nada. Infelizmente.

 

De

novo a comparação para mim descabida entre Se7en e Saw. Nada a ver um

filme com o outro. Nenhum dos fatores que cita serve para delimitar as

diretrizes que constituem filmes que seguem linhagens completamente

diferentes. Se7en é um filme policial predominante em essência e por

isso utiliza recursos de filmes policiais. A criação de suspense em

relação ao assassino, as armadilhas propostas pelo roteiro, a

utilização dos personagens de Morgan Freeman e Brad Pitt e sua incursão

na trama são totalmente diferentes dos processos de degradação

psicológica e destruição de personalidades "fúteis" expondo a

verdadeira natureza das pessoas imprimida em Saw de forma assustadora

(utilizando a trajetória de um assassino serial para mostrar isso) e

utilizando recursos de um filme de horror para envolver o espectador em

uma espiral de tensão, medo e...horror.

Vejamos os fatores que você aponta em comum:

A

existência nos dois filmes de Serial Killers - em primeiro lugar muitos

têm uma filosofia...isso não é comum somente aos dois filmes, é

documentado em vários casos REAIS...Além de tudo se somente a

existência de serial killers fosse suficiente para compará-los de tal

forma e afirmar que um deles se inspira no outro poderíamos até incluir

Zodiac e inúmeros filmes nas comparações e empobrecer as linguagens

utilizadas, perdendo a noção de que o assunto pode ser desenvolvido de

forma totalmente diferente. E se notarmos que Serial Killers matam

pessoas, fogem da polícia e normalmente querem ser descobertos e não

são, muitas vezes pela sua inteligência, teremos um denominador comum

que é ridículo comparar pois são inerentes ao assassino serial e não à

comparação dos filmes. Daqui a pouco estaremos discutindo que quase

TODOS os filmes que discutem o amor são iguais porque envolvem duas

pessoas que se apaixonam.

Essa "ÚNICA mudança no foco" que você fala

representa EXATAMENTE a riqueza que a arte pode proporcionar. Os

diferentes focos nos oferecem estórias de seguimento completamente

diferentes, com personagens completamente diferentes, com objetivos

completamente diferentes e com características relacionadas a

utilização de recursos completamente diferentes. Um filme de serial

killer pode ser um drama, um filme slasher, um filme de terror

psicológico, um filme policial, um filme de ação e até uma comédia

dependendo disso.

 

 

Postada por Jailcante

 

Daí

surge as continuações... O principal problema do 1º filme acaba se

ampliando nas continuações. No Saw original, na busca de um “final

surpresa”, os roteiristas acabam passando por cima da tal “filosofia”

do Jigsaw. O cara que morria de câncer e inventou essas armadilhas

mortais para que as pessoas que sobrevivessem a elas ganhassem “um

sentindo na vida”. Mas se era isso, para quê ele ficou escondido aquele

tempo todo naquele banheiro observando aqueles dois? Se ele queria que

os dois “aprendessem a dar valor na vida”, então que os deixasse lá,

abandonados à própria sorte, e fosse cuidar de outra coisa. Mas não.

Ele se disfarçou de morto (poderia ter se disfarçado de vaso, de

banheira, de pia, mas ele preferiu uma de morto que é mais prática...)

e ficou lá, provando que ele na verdade é só mais um serial killer que

gosta de ver os outros se dando mal. Só. A filosofia dele não serve de

grande coisa. É só blábláblá. Ao contrário do assassino de Se7en que

vai com sua “filosofia” até o final (ele mesmo se pune por ter cometido

um pecado, igual as das pessoas que ele vitimou).

Infelizmente

aqui tenho que dizer que sua interpretação pode não ser a única que

existe (e obviamente minha interpretação não é mais certa que a sua

também) e o problema que vê não ser um problema real do filme. Sua

simplificação de um personagem complexo como Jigsaw já demonstra

claramente porque chegou a uma conclusão fácil e limitada de seu

personagem. Ninguém passou por cima da filosofia do personagem, você é

que passou por cima da construção da personalidade de Jigsaw e da

psicologia de certos assassinos seriais em prol de uma definição

simples de seus planos.

Vamos desconsiderar as continuações e nos

dedicarmos à primeira parte do fime de Wan e Whannell: Jigsaw é um

personagem misterioso, a qual sabemos que construiu seu instinto

doentio de matar diante de algumas situações as quais via as pessoas

não valorizarem as coisas que a vida lhe proporcionavam. Note que ele

tanto não suportava isso que passou a MATAR as pessoas por isso. Para

chegar a tal nível doentio é muito óbvio que ele passa a detestar ou

nutrir determinado tipo de ódio pelas situações em que presenciava isso

acontecer. Mais tarde pelas pessoas que tinham tudo na mão e não sabiam

"lidar" com isso, desejando sempre mais e não valorizando o que tinham.

Jigsaw construía em seus crimes, portanto, um cenário de TRANSFORMAÇÃO.

Um cenário onde a vida subitamente impunha à vítima um instinto de

sobrevivência que a obrigava a definir rumos novos para sua vida. Rumos

onde várias características priorizadas pela sociedade e bons costumes

eram destruídas, aniquiladas e faziam subitamente a pessoa enxergar os

privilégios que tinham, sem máscaras sociais que vedam esse

"conhecimento" para aliená-las..enfim, em essência todo mundo é igual a

todo mundo, todos somos humanos. Os que têm mais devem valorizar o que

têm a mais que o outro porque no fundo, somos todos iguais. Dito isso,

assistir à mudança se torna algo totalmente TENTADOR à Jigsaw, era a

concretização objetiva de sua proposta. A morte é uma possibilidade,

mas NADA poderia proporcionar tanto prazer quanto VER o processo de

degradação que leva as pessoas em um ato desesperado a ceder à

transformação IMPOSTA POR ELE. Um doentio processo de instituição de

SEU poder sobre os outros (fazer o outro temer, ferramenta que move

alguns assassinos - afinal, quem deu a "salvação" foi ele),

concretização de seus desejos e o pior: VER seu poder instituído pela

mão DELES mesmos. Não há aqui o prazer de pegar uma faca e enterrá-la

na pessoa - algo sem propósito, mas vê-la "enterrá-la" em si mesma

porque não foi capaz de submeter-se à transformação proposta. É como

estar presente em um tribunal onde ele fosse o juiz. Faz todo sentido

ele querer estar presente. E como cadáver, ele estava o tempo todo

exposto (o que tem tudo a ver com a psicologia de um assassino serial,

normalmente eles têm ânsia por ser encontrados, eles gostam de jogos,

do risco, etc). Enfim, tudo é questão de ponto de vista, aqui tudo

parece fazer sentido. Espero que esteja aberto à novas interpretações.

Assim estaremos dispostos a enriquecer nossas percepções acerca da

arte. 01

Se7en

tem outra filosofia que não vou discutir aqui, mas você parece ter

entendido bem como funciona e porque tudo faz sentido (ou leia as

discussões que tivemos no Cineclube e verá que aponto supostas falhas no roteiro do ótimo filme de Fincher).

 

 

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mas no III o Jigsaw diz na cara da Amanda que ele não é serial killer como ela e também revela que não suporta serial killers' date=' pois eles agem contra a filosofia dele (que é deixar a pessoa escolher e aprender a valorizar melhor a vida). Tanto que o 4 comprova isso: Ele era um cara boa pinta, mas começou a seguir a filosofia do primeiro filme após uma sequência de frustrações

[/quote']

 

 

O que o Jigsaw fala que faz e o que ele realmente faz, não condiz muito (minha opinião).

Como disse, a tal filosofia do Jigsaw foi para o saco logo no fim do 1º filme. O fato dele ter ficado escondido no banheiro, pra mim demonstrou que ele: 1) Queria ver o sofrimento daqueles dois, e ficar observando como eles se dão mal; e 2) Se acha o fodão porque achou que não seria descoberto, sendo que aquele disfarce poderia facilmente ser descoberto por qualquer um dos dois ali.

 

Se ele só queria que eles "aprendessem o valor da vida", pra que ficou escondido ali? Não tinha função nenhuma ele ficar no banheiro observando os dois.

 

E isso já o não difere de outros serial killers, mas aí vem as continuações e pioram tudo porque ele envolve a Amanda nos jogos e ajuda ela a se vingar no 2º filme ("se vingar" de acordo com a filosofia dele isso não seria permitido), e nesse 4º filme a gente outro cara envolvido. Ou seja, tá quase virando uma seita de Jigsaws. Sem falar que se no 1º filme, a gente acha que ele fazia tudo porque estava quase morrendo de câncer, mas nesse 4º filme a gente vê que ele começou tudo por causa de uma vingança (ele foi atrás do cara que matou o filho dele).

 

Enfim... Pra mim, Jigsaw não difere muito do Freddy Krugger por exemplo. Ambos Sádicos. Ambos gostam de ver os outros se ferrando. A diferença básica é que um usa os sonhos para ferrar os outros; e outro usa essa armadilhas mortais.
Jailcante2007-11-08 18:02:08
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Postada por Jailcante

Daí surge as continuações... O principal problema do 1º filme acaba se ampliando nas continuações. No Saw original' date=' na busca de um “final surpresa”, os roteiristas acabam passando por cima da tal “filosofia” do Jigsaw. O cara que morria de câncer e inventou essas armadilhas mortais para que as pessoas que sobrevivessem a elas ganhassem “um sentindo na vida”. Mas se era isso, para quê ele ficou escondido aquele tempo todo naquele banheiro observando aqueles dois? Se ele queria que os dois “aprendessem a dar valor na vida”, então que os deixasse lá, abandonados à própria sorte, e fosse cuidar de outra coisa. Mas não. Ele se disfarçou de morto (poderia ter se disfarçado de vaso, de banheira, de pia, mas ele preferiu uma de morto que é mais prática...) e ficou lá, provando que ele na verdade é só mais um serial killer que gosta de ver os outros se dando mal. Só. A filosofia dele não serve de grande coisa. É só blábláblá. Ao contrário do assassino de Se7en que vai com sua “filosofia” até o final (ele mesmo se pune por ter cometido um pecado, igual as das pessoas que ele vitimou).

Infelizmente aqui tenho que dizer que sua interpretação pode não ser a única que existe (e obviamente minha interpretação não é mais certa que a sua também) e o problema que vê não ser um problema real do filme. Sua simplificação de um personagem complexo como Jigsaw já demonstra claramente porque chegou a uma conclusão fácil e limitada de seu personagem. Ninguém passou por cima da filosofia do personagem, você é que passou por cima da construção da personalidade de Jigsaw e da psicologia de certos assassinos seriais em prol de uma definição simples de seus planos.
Vamos desconsiderar as continuações e nos dedicarmos à primeira parte do fime de Wan e Whannell: Jigsaw é um personagem misterioso, a qual sabemos que construiu seu instinto doentio de matar diante de algumas situações as quais via as pessoas não valorizarem as coisas que a vida lhe proporcionavam. Note que ele tanto não suportava isso que passou a MATAR as pessoas por isso. Para chegar a tal nível doentio é muito óbvio que ele passa a detestar ou nutrir determinado tipo de ódio pelas situações em que presenciava isso acontecer. Mais tarde pelas pessoas que tinham tudo na mão e não sabiam "lidar" com isso, desejando sempre mais e não valorizando o que tinham. Jigsaw construía em seus crimes, portanto, um cenário de TRANSFORMAÇÃO. Um cenário onde a vida subitamente impunha à vítima um instinto de sobrevivência que a obrigava a definir rumos novos para sua vida. Rumos onde várias características priorizadas pela sociedade e bons costumes eram destruídas, aniquiladas e faziam subitamente a pessoa enxergar os privilégios que tinham, sem máscaras sociais que vedam esse "conhecimento" para aliená-las..enfim, em essência todo mundo é igual a todo mundo, todos somos humanos. Os que têm mais devem valorizar o que têm a mais que o outro porque no fundo, somos todos iguais. Dito isso, assistir à mudança se torna algo totalmente TENTADOR à Jigsaw, era a concretização objetiva de sua proposta. A morte é uma possibilidade, mas NADA poderia proporcionar tanto prazer quanto VER o processo de degradação que leva as pessoas em um ato desesperado a ceder à transformação IMPOSTA POR ELE. Um doentio processo de instituição de SEU poder sobre os outros (fazer o outro temer, ferramenta que move alguns assassinos - afinal, quem deu a "salvação" foi ele), concretização de seus desejos e o pior: VER seu poder instituído pela mão DELES mesmos. Não há aqui o prazer de pegar uma faca e enterrá-la na pessoa - algo sem propósito, mas vê-la "enterrá-la" em si mesma porque não foi capaz de submeter-se à transformação proposta. É como estar presente em um tribunal onde ele fosse o juiz. Faz todo sentido ele querer estar presente. E como cadáver, ele estava o tempo todo exposto (o que tem tudo a ver com a psicologia de um assassino serial, normalmente eles têm ânsia por ser encontrados, eles gostam de jogos, do risco, etc). Enfim, tudo é questão de ponto de vista, aqui tudo parece fazer sentido. Espero que esteja aberto à novas interpretações. Assim estaremos dispostos a enriquecer nossas percepções acerca da arte. 01
Se7en tem outra filosofia que não vou discutir aqui, mas você parece ter entendido bem como funciona e porque tudo faz sentido (ou leia as discussões que tivemos no Cineclube e verá que aponto supostas falhas no roteiro do ótimo filme de Fincher).

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Scorfa, não sou tão estudioso assim em relação a serial killers..., mas o ponto eu considero é o seguinte: A mente do serial killer se divide em dois: O seu lado "Deus" e o lado "Homem" (humano, enfim). Pelo menos foi assim que o Fincher trabalhou o serial killer dele no Se7en. O John Doe, na sua essência se via como um Deus. Esse era o seu lado que manda, o que tinha controle de tudo. Um ser acima dos outros e cuja matança deveria trazer uma claridade para a sociedade podre que ele via em volta. E assim ele ia agindo, não por um prazer de matar, mas porque aquilo traria algo bom para os demais (ele pensava e agia assim). O problema que ele encontrou foi o lado homem dele, o lado mortal, o lado humano. O lado humano dele talvez não concordava com aquela matança. Ele acatava mas não aceitava. Isso foi provado quando ele se viu querendo sair daquele situação. A inveja que ele sentiu do policial nada mais foi que uma conflito de identidade. O lado humano da mente dele contra o lado Deus, e assim ele acabou armando uma armadilha para si mesmo. Mas mesmo assim ele continuou com a filosofia dele até o fim, porque só assim ele até colocaria em prova qual dos lados dele estava certo.

 

Já o Jigsaw não vejo um trabalho do roteiro em cima dele. Ele mata as pessoas em cima de uma filosofia (uma até que acho curiosa) mas ele faz por fazer, por se sentir poderoso, e ele faz só por isso. A tal "filosofia" não serve para muita coisa e perde a razão, quando não há um conflito interno e sem conflito, ele não difere de qualquer outro serial killer que já vimos antes, ou seja, é mais um no meio da mutidão. Já citei o Freddy Krugger, por exemplo, não acho o Jigsaw tão diferente que o cara queimada.

 

E isso que você citou do serial killer que "não enfia a faca no cara, mas faz o cara enfiar a faca em si mesmo", até que é interessante, mas no Se7en já tinha isso, e ao meu ver, trabalhado de maneira bem melhor. My opinion.
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eu acho q muitas vezes vcs esquecem q vivem num mundo completamente capitalista pq para dizer q pq os caras continuam lançando continuações desse filme? pomba, essa série é uma mina de dinheiro, só ver o qt saw IV arrecadou até agora, e vcs esperam q os produtores digam: ah, já cansamos de ganhar dinheiro em cima dele, e agora vamos parar pq a série está indo pro buraco? are you kidding me? vcs acham q esses executivos estão ligando pra saber se a qualidade real do produto é boa ou não? q se dane, eles só querem mesmo é o dinheiro dos "trouxas" q continuam indo assistí-lo no cinema ou na locadora, simples assim. "trouxas" incluindo a mim, pq assisti os 2 primeiros no cinema! 06 ... portanto esse é o mundo q vivemos e no cinema isso não é nada diferente, muito pelo contrário, dinheiro sempre vem a frente da arte ou pelo menos em 99,9% das vezes

 

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e sobre saw IV, realmente é uma M. 06, incrivel como sempre é o mais do mesmo, é claro q o q mais chama a atenção na série, nunca foi o roteiro em si (a não ser de repente no primeiro), mas sim a estética da coisa, na edição rápida, muitos efeitos de computação e mortes ultra-violentas (o q já ganhou ares de gratuidade desde a segunda parte até essa agora), esse é o segredo! é com essa linguagem voltada p/ os jovens é q se concentra a chave do sucesso ... financeiro, claro, portanto é isso, q venha as partes V, VI, VII, VIII ... ou até q vcs parem de gastar dinheiro com isso, assim como eu 03

 

nota 3
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 1) Queria ver o sofrimento daqueles dois' date=' e ficar observando como eles se dão mal;

 

Se ele só queria que eles "aprendessem o valor da vida", pra que ficou escondido ali? Não tinha função nenhuma ele ficar no banheiro observando os dois.

 

 
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Só uma dúvida que me ocorreu agora, ele estava mesmo observando? Na minha lembrança ele tinha de alguma forma se drogado para permanecer como morto, e estava inconsciente, ou não?
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 1) Queria ver o sofrimento daqueles dois' date=' e ficar observando como eles se dão mal;

 

Se ele só queria que eles "aprendessem o valor da vida", pra que ficou escondido ali? Não tinha função nenhuma ele ficar no banheiro observando os dois.

 

 
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Jigsaw estava apenas inconsiente pra não chamar a atenção (Gordon e Adam tinham que acreditar que um homem tinha se suicidado naquele banheiro) Na verdade quem ficava observando o jogo e dando os choques nos dois (Adam e Gordon) era o Zepp (que estava na casa do Dr Gordon)

 
cinéfilo2007-11-09 18:56:49
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